É muito ruim as pessoas dizerem que vc não tem nada, que, por ser funcional, não tem tantos problemas assim. Todos que possuem essa condição sofrem com suas próprias questões.
@@glauciatorrespaulafreitas2972 Eu sou asperger e meu filho é autista suporte 2. Eu quis dizer que mesmo quem tem autismo leve e leva uma vida com certa "normalidade" tem questões complexas que são negligenciadas pelas pessoas próximas, como se vc tivesse que entender tudo e todos só porque consegue estudar e trabalhar.
Oi , minha filha tem 15 anos , ela é asperger e ela não gosta de ser chamada de autista , ela vê uma diferença enorme entre asperger e autista , ela diz : eu sou aspi, que é o diminutivo de asperger .🙂
Sou Neuropsicopedagoga, trabalho em sala de AEE em escola pública estadual, e o que sinto e vejo além da falta de preparo dos profissionais, é a demora para se conseguir um laudo emitido pelo SUS , para que o aluno consiga uma vaga em sala de AEE... Temos muitos alunos no ensino médio que são TEA e não possuem laudos, e assim seguem somente em sala regular sem conseguir avanços no aprendizado. Amo os meus garotos, e faço atendimento mesmo que não estejam na sala de AEE. Conversamos nos intervalos, eles me visitam em suas aulas vagas... É sobre ser Humano e não apenas profissional. Ainda temos um longo caminho a seguir. Adoro seus vídeos e aprendo sempre com eles. Gratidão 😘
Mas será que precisaria depender de um laudo médico para as escolas poderem dar suporte individualizado para os alunos com dificuldade? Ainda mais com a falta de recursos e profissionais no SUS. Será que não poderia regulamentar o psicopedagogo no ambiente escolar decidir essa individualização do suporte?
Pois é.....o meu é autista nível 1 com altas habilidades, só escuto : - Ele é muito inteligente ! Mas ele tem muitas características que são complicadas de lidar no dia a dia.
Lamentável realmente. Sou pós-graduado em neuropsicopedagogia, e pós-graduando em Educação Especial e Inclusiva, no meu entender não existe deficiência intelectual, todos possuímos a mesma quantidade de inteligência, a única diferença é a maneira com a qual estas são distribuídas no cérebro de cada indivíduo.
É terrível a sensação de não pertencimento. Ser sempre aquela promessa não cumprida. Mas com o tempo a gente aprende a lidar com as frustrações e vira o jogo
@@mariociencia12 não se exponha àquilo que te frustra! Há muita coisa para se fazer além de ter uma vida social, Viagens, música, livro, idiomas, video game! Viva no seu mundo!
@@mariociencia12 Desculpe ter de discordar do comentário do colega acima, mas acredito que essa solução resolve as coisas só no curto prazo. Eu até entendo que evitar situações que causam frustrações tragam algum alívio imediato. Mas é um erro pensar que autistas são antissociais. Somos seres sociais como qualquer outra pessoa, e precisamos desse contato social, mesmo que não seja no mesmo nível de um neurotípico. Mas resumindo... Procurar ajuda psicológica é a melhor opção. Pra quem tem diagnóstico de Asperger, o raciocínio funciona bem, muitas vezes acima da média, então o mais indicado é a linha da psicologia chamada TCC, ou terapia cognitivo comportamental. Procure um profissional bem qualificado que use essa abordagem. Se o primeiro profissional não for muito atencioso, vá em outros até achar alguém que esteja decidido a te ajudar. Cara...a diferença nessa questão de lidar com a frustração depois da TCC é gigante! E olha que eu era cético pra caramba quanto a isso... Mas pode confiar que é sucesso... Só cuidado pra não cair pro lado de autodenominados "terapeutas" que trabalham com psicanálise, análise corporal, constelação familiar.... Corra léguas dessas coisas! Kkkk
Mesmo quem não está no espectro autista tem que lidar com frustrações. Promessas não cumpridas são comuns a todas as pessoas. Às vezes temos que avaliar se vale a pena perseguir certos sonhos ou Ideais de vida. É uma decisão difícil de ser tomada e que podemos ser cobrados e ou julgados por amigos e familiares. Mas o pior julgamento é o nosso mesmo.
Hoje em dia, tudo que se diz é censurado por alguém. Essa preocupação exagerada com a semântica faz com que nos desviemos do que realmente importa. Isso acontece em relação a tudo. Melhor não falar. Ficar mudo.
Essa Dra. foi a primeira pesquisadora fazer uma contagem real dos neurônios de um cérebro humano, derrubando o mito dos 100mi de neurônios
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Na minha opinião a necessidade maior é na efetivação de ações com evidência científica, pois há bastante picaretagem p ser combatida. Há muita desigualdade e falta de acesso as terapias de qualidade. Não dá para perder tempo com terminologias, embora tb sejam pertinentes de serem analisadas,mas existem questões mais urgentes.
Eu prefiro esconder o diagnóstico. Se como Asperger já era difícil, agora como Autista nível 1 de suporte parece ter ficado ainda pior, devido a desinformação e ao preconceito. Apesar dos pesares, acho que Asperger delimita melhor a questão diagnóstica.
Olha, pra mim tanto faz Asperger ou autista. O que mais gostei nesse texto, entretanto, nem foi essa discussão, mas a expressão metafórica que ela usou: "canhotos mentais". Adorei! Ainda não passei por avaliação pra saber se sou mesmo autista ou não. O fato é que sou neurodivergente (TDAH e AH/SD) e, mesmo sendo destra, sempre me identifiquei com os canhotos. Agora tudo fez sentido: sou uma canhota mental!
Eu tenho um filho que foi diagnosticado com Asperger aos 17 anos (hoje ele tem 21), além do TDAH, cujo diagnóstico vem desde os 7 anos e um filho com autismo com 10 anos, cujo diagnóstico veio aos 3 anos. São dois mundos totalmente diferentes, entre capacidades cognitivas, comunicação, esteriotipias, manias, angústias, (in) capacidades de compreensão, demostrações de carinho, sociabilização... Colocar Asperger como uma das muitas facetas do Autismo é muito difícil de entender, pois só quem convive com os dois mundos sabe o quão distantes e próximos ambos estão, muitas vezes convergindo, outras vezes tão distantes, mas nunca são iguais...
O final do texto dela realmente é muito bom! Acho que o que todos precisamos é uma divulgação mais intensa do que é ser autista. O que eu acho importante é que existem muitas pessoas diagnosticadas com asperger que são conhecidas, como a propria professora, e se elas se identificarem no TEA trarão mais representatividade. O estigma do nome “autismo” inclusive dificulta para pessoas como eu que nunca pensaram ter a síndrome por ser altamente funcional e ter um nivel grande de masking.
Eu acredito que qualquer palavra ou expressão pode ser usada pejorativamente. Então a melhor coisa a se fazer é sempre demonstrar respeito, independente de qual expressão você decidir usar.
Prefiro Asperger. Quando usa a palavra "autista", parece que a pessoa espera que você fique olhando para o nada, sem responder, e se balançando. Quando não faz isso, elas desacreditam do seu diagnóstico. Acho o Asperger mais fácil de explicar, e também, diferencia dos níveis mais severos, que merecem mais atenção, ao meu ponto de vista.
@@rebecamenezes161 A questão é que exste uma linha tênue entre os dois diagnósticos, justamente por serem intensidades diferentes da mesma coisa. Além disso, cada pessoa autista tem sua própria apresentação das características, e pode ocorrer de umas características serem mais "leves" e de outras não, na mesma pessoa. A pessoa pode nem sequer ter atraso de fala, não significa necessarimente que n vai ter dificuldades sensoriais ou de socialização significativas, por exemplo
Por favor, poderia fazer um vídeo sobre o Autista Leve adulto e as relações no trabalho? Tive diagnóstico após os 40, mas os "sintomas" sempre estiveram presentes. Não sei como me abster de algumas tarefas e funções que são insuportáveis no trabalho, apesar de ter o laudo, e a minha chefia e alguns colegas saberem da minha condição. Os contratos de trabalho não me deixam, por exemplo, faltar em uma data em que a escola vai estar lotada de pessoas e barulhos. Enfim, se puder falar sobre as relações trabalhistas no Autismo. Agradeço muito Gosto do seu trabalho. Obrigada
Pois é...eu tbm queria jogar basquete. No entanto não me permitiram rebaixar a altura da cesta, para que eu tivesse chance de fazer carreira,. Sonhava em ser uma Hortência, apesar de eu ter 1.59. Também tentei o Voleibol e passei pela mesma situação!Isso me impediu e frustrou minha realização. Obviamente isso é um absurdo, concorda?
Se adaptar às relações trabalhistas chega a ser pior do que se adaptar durante a vida estudantil. Na escola o mais difícil era quando tinha bullying, na vida trabalhista a gente não pode nem se isolar em paz.
Uma escola realmente inclusiva nem teria tais eventos... pensando que vários de seus alunos e profissionais sofrem com estes eventos. Ou teria de modo facultativo. Ou de modo mais adaptado... fracionando a quantidade de pessoas e reduzindo ao máximo a barulheira. Te entendo. Sofri anos como profe. Este ano estou sem poder trabalhar pois preciso levar meus dois filhos às suas terapias.... que por serem do sus não são na quantidade adequada, e os dias e horários são totalmente aleatórios e mudam com frequência. Não faço a menor ideia sobre daqui a 2 semanas que dia ou horário serão. Não consigo me planejar nem organizar. Só sei os desta semana e alguns da próxima. É um caos.
@@ficadeboa15 Vc é adolescente? Quando eu era adolescente também tinha mania de perder tempo com esportes. Isso me gerou um arrependimento enorme. Quanta perda de tempo. Maldito hiperfoco.
Graduei em Psico em 2021. Meu TCC foi uma pesquisa bibliográfica sobre a inclusão do sujeito com TEA na escola regular de ensino brasileira. Concluí que, infelizmente, esse indivíduo fica excluído dentro da inclusão. Simplesmente ganhou um espaço físico na sala de aula, onde a maioria é neurotípico e nada além disso. Raríssimos são os profissionais que se consideram aptos a trabalhar com esse público.
Sou Psicopedagoga Clínica e Institucional, Neurocientista e Especialista em Educação Especial Inclusiva! Sou mãe de 2 filhos com TDAH e Autismo leve. E, amo demais suas vidas extraordinárias diante de tanta exclusão, que lutamos juntos! Claro, que no início foi difícil, diante de assumirmos esse desafio diante de pessoas ditas “normais”! O que não existe! Pois somos únicos! Cada um com sua característica física, biológica e psicossocial diferentes! E é isso que se torna INCLUSÃO! Todas as necessidades das particularidades que meus filhos buscam, são vitórias deles e de todos que contribuem pra Vida Digna em todos os aspectos e sentidos! Todos vocês são vencedores! Cada segundo de nossas vidas é uma batalha vencida! A Vida vale a pena ser vivida e testemunhada! Os termos que são referências aos que apresentam algum Transtorno ou Deficiência, deveria acabar! Somente a referência como pessoa, a chamar pelo nome e o respeito às diferenças, é o que basta! É o que importa! A Ética nos diferencia de sermos Humanos num contexto diverso, mas, o que destrói essa ponte é a falta de Empatia e Respeito! Ainda temos que lutar muito! Mas, digo e repito: A VIDA VALE A PENA SER VIVIDA! Ânimo e Coragem a todos nós! Deus abençoe a todos nós! E, sigamos! Convido a quem desejar ouvir um Podcast entre eu e meu filho, num bate papo descontraído e que também me emocionou pelo belo testemunho dele, diante de suas superações! podcasters.spotify.com/pod/show/psicocast43/message
Na prática do diagnóstico está fazendo muita falta a possibilidade da nomenclatura asperger (ou aspi..). A especificidade é relevante e deveria ser revista na minha opinião.
Obrigada por este vídeo. Sem ele eu não ficaria sabendo sobre esse texto da professora Suzana Houzel, q simplesmente lavou minha alma de "canhota mental"...em especial o último parágrafo. De novo: obrigada!💓
Sensacional! Muita reflexão importante. "Comportamento Verbal" está aí para mostrar a complexidade de como uma pessoa pode se identificar melhor com um termo ou outro com base na sua experiência de vida. Quem sabe um dia esses três grandes nomes se encontrem em uma live: Dra Suzana Herculano, Dr Lucelmo Lacerda e Dr Paulo Liberalesso.👀
Boa noite muito bom esse conteudo, concordo com você Prof. Lucelmo a nomeclatura pouco importa. NÃO me incomoda em nada se perguntarem se meu filho é autista ou tem TEA, Criança especial. É justamente o que digo e até canto, que ele e meu caçula mais do que especial. Nos divrtmos bastante e é isso que importa. Fabricia Campinas SP.
Pra mim, que descobri que sou, tenho, recentemente, tanto faz o termo. Tb tenho TAB. O sofrimento, a ansiedade, pra determinadas coisas, é muito grande... mesmo com terapia 😢😢😢
Eu tive o diagnóstico oficial de autismo há mais ou menos 1 ano. No relatório da neuropsicóloga veio como autista leve mas ela explicou que isso equivale ao Asperger mas que essa nomenclatura já não se usa mais. E depois descobri recentemente que já falam em níveis então eu seria o nível 1. Mas desde que comecei a acompanhar o seu canal tenho pensado que faz mais sentido usar Asperger ou Aspie justamente porque se falo que sou autista as pessoas já tem todo um estereótipo na cabeça que eu não vou me encaixar e aí minhas necessidades não são levadas a sério. Gosto muito do conteúdo do seu canal e gostaria de pedir, se possível, um vídeo sobre transtorno bipolar e autismo. Meu primeiro diagnóstico foi TAB em 2018 e agora com o diagnóstico de autismo por ser autismo "leve" os psiquiatras não levam isso em consideração e só olham pros sintomas de TAB. Essa semana comentei com a psiquiatra sobre me sentir sobrecarregada a nível cognitivo e sensorial e ela me pediu pra explicar o que seria sobrecarga cognitiva...
O problema muito grande que enfrento é que no SUS não dão laudo para adulto e a psicóloga do CREAPS fala que a terapia serve para eu aceitar quem eu sou. Até agora eu entendi quem eu sou mas no dia a dia os problemas continuam. Pouco me importa se me chamam de autista, asperger, com autismo e etc.
Troca de psicóloga. Nós não "_somos_" nada, no sentido de nos conformamos com o que somos... Podemos transformar nossos ambientes/vida. Uma boa psicóloga deveria te ajudar exatamente a lidar com os *seus problemas* no *seu dia a dia* .
Muito bom! Estes dias recebi um feedback da professora da pós por ter usado na atividade o termo asperger. Mas acho que é preciso utilizar termos que definam bem os indivíduos em suas respectivas singularidades, não se pode colocar todos em um pacote único, isto poderia gerar subjetividades em demasia. Mas na comunicação direta cabe a empatia, saber de cada um com qual terminologia se sente mais a vontade.
O problema é que o monstro estudou isso lá na década de 40 e foi capaz de compreender algo que os cretinos brasileiros que se dizem médicos não descobririam sozinhos nem no ano 5500.
Eu concordo com vc, vamos a luta na conquista do que é essencial, esses discursos rasos de nomenclaturas é uma cortina de fumaça . As pautas de efetivas inclusão não ocorrem fica a banho Maria. Que vídeo excelente!🌹
Tem razão Tenho gêmeas bivitelinas autistas, mas são muito diferentes, uma com certeza mais leve é Asperg nível 2, a mais grave 3 é passiva na dela quieta; c/esteriotipias. A Asperg com 4 distúrbios de sono sem esteriotipia. A 3 tem apenas esteriotipia de rotação cervical até pegar no sono. Depois não. É muito importante as diferenças....
Eu trabalho com ABA aqui nos EUA. Estou prestes a terminat o mestrado em ABA e prestar a prova do board pra BCBA. Eu sinto que aqui esta coisa de termo politicamente correto é muito complicado. Mas eu concordo com você. Acho que mais importante do como as pessoas são chamadas é como elas devem ser tratadas. Parabéns pelo seu trabalho.
Dois grandes mestres: Lucelmo e Suzana... q privilegio ter esse canal! Obg por divulgar. Sempre bom me atualizar no seu canal. Parabéns pelo excellent trabalho e conteúdos!
Tenho 33 anos. Tenho suspeita de ser Asperger. Vou à neurologista quarta-feira. Confesso que meu coração está machucado. Hoje entendo o porquê do bullying em família, na escola, no trabalho, na rua...É tanta dor.🥺🥺🥺🥺
Lucelmo , assisto seus vídeos, agradeço por tuas informações e conhecimentos! Sou Neuropsicopedagoga , acredito que o respeito é imprescindível, independente da expressão que se utilizar. Nos meus atendimentos me refiro sempre pelo " nome ou apelido da pessoa". Na Anamnese estão as informações relatadas e escritas pelo responsável, então acredito que esta é uma forma de relacionar/ atender/ trabalhar sem rotular. Estas nomenclaturas as vezes geram muitas discussões, então prefiro dialogar com os responsáveis e percepeber primeiramente , como ele " chama ou define ...." ! Gratidão!
Nossa @proflu! Que comentário maduro, lúcido e humano! Parabéns! Gostaria muito que o DSM 5 (orgão que decidiu incorporar os aspergers no diagnóstico autista) devolvesse o tapete vermelho dos aspergers e deixassem os autistas com suas dignidades em paz. O que percebo é que, com a mudança, muitos "aspergers" (não todos, não vou generalizar) se sentiram feridos em suas honras a ponto de transfomarem essa frustração em preconceito contra os autistas. Isso é notório e é uma decadência humana. Esse é o problema, e não o nome em si. Concordo que se quiser ser chamado de ásperger que assim seja. Isso não vai machucar ninguém. Agora, usar isso para menosprezar os autistas é de um absurdo e covardia imensa. E na verdade eu tenho pena desses "aspergers". Se acham "iluminados", parecem ter orgulho da condição, como se fosse bacana, fosse algo que os tornam superiores. Não duvido que alguns até achem que os típicos os invejam. É...de perto ninguém é mesmo normal. Enfim, tudo certo que queiram se manter afastados em nome e espaço dos autistas. Chamo de aspergers, se assim se sentem bem. O que eu discuto é a infantilidade e covardida de alguns autistas-aspergers meterem o preconceito contra os autistas no meio dessa confusão de identidade que é um problema só deles.
Muito obrigada por este conteúdo, Lucelmo! Eu sou autista de suporte grau 1, ainda que as vezes me chamem de Asperger. Eu me sinto extremamente mal quando me classificam enquanto Asperger, afinal, além de me remeter ao cientista nazista e as criançada e famílias inteiras dizimadas por conta dele, me dá a impressão de que querem me diferenciar e “desmerecer” o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista.
Todos temos...a vida não é fácil... Queria saber a porcentagem da população brasileira sem diagnóstico de um distúrbio psíquico/ neurológico/ emocional. Alguém já tentou fazer esse levantamento? Com entrevistas , etc. Neurodivergentes versus não divergentes. Quanto é o placar ?
Faço psicologia e vejo muito essa discussão entre professores e sobre o entendimento sobre os dois termos. Os alunos ficam intrigados até mesmo com essas novas formas que estão vindo de chamar alguém de PCD. Acho bem complexo essas discussões no meio acadêmico que vivo.
Eu prefiro Aspie, Asperger, ou Autista (nessa ordem). O termo _pessoa com_ (coloque aqui o que seja) me incomoda bastante, me dá a impressão de que querem “aliviar” a realidade. (Esqueci no momento o termo exato pra isso.)
Depois de assistir o vídeo e refletir muito, eu prefiro dizer que sou neurodivergente. Tenho TEA nível 1 e TDAH (e mais algumas comormidades, mas faço os tratamentos)
Eu me vejo como tendo "perfil de Asperger", já que pra mim não é doença, é um modo de ser, já nascemos assim. Tem muitas dificuldades que eu melhorei com muito estudo e treino (como por exemplo falar com pessoas), mas tem outras que não tem jeito (como falar ao telefone com desconhecidos - e a maioria dos conhecidos tb -, mesmo tendo trabalhado 2 anos em um call center de vendas). Então pra mim é uma questão de ver onde posso melhorar, e onde devo contornar a situação... Edit: estou estudando Reiki e aplicando em mim mesma, na minha família e na nossa casa, e isso tem melhorado a ansiedade de forma surpreendente! Recomendo muito, tem inclusive cursos online como da Cassyah Faria, que não precisa interagir com outras pessoas se não quiser
Gostei muito do debate que ela trouxe. Sempre válido lembrar o quanto os rótulos são importantes para a discussão teórica, para a criação de políticas públicas, mas o que diz a respeito à nossa existência e individualidade cabe a cada pessoa escolher o que é melhor pra si.
Eu gosto de usar o termo Asperger e do termo autista também. Quando eu uso Asperger nem penso nem lembro do nazista e nem acho que é isso que deveria importar, mas isso me dá um sentimento de pertencimento a um tipo de tribo, aos dos autistas de nível 1, para eu me conhecer mais, conhecer pessoas da mesma tribo, então eu curto os dois termos. E já chamaram minha atenção por usar Asperger. Eu falei que eu podia ser Asperger. E falaram que esse termo tava em desuso, era politicamente incorretamente, que o correto era autista de nível 1, sinceramente eu tenho um pouco de preguiça de ficar falando o nível toda hora, é bem chato. kkkkkk
Meu diagnóstico foi de Asperger mas eu nunca entendi a diferença. Sou altamente funcional mas tenho estereotipias, ecolalias, rigidez de pensamento. Não entendo metáforas e piadas, andava na ponta dos pés e até pouco tempo atrás mal olhava nos olhos (às vezes ainda falho nisso). Tive diagnóstico inconclusivo aos 7 anos e quase fiquei fora da escola. Por sorte, tive pais que exigiram de mim o mesmo que de meus irmãos e fui estudar fora (faculdades, assim mesmo, no plural), aí foi a vida que exigiu. O diagnóstico mesmo só veio aos 36 mas a criança que eu fui, era, diante do que hoje sei, autista de nível 2 de suporte. Por isso não sei a diferença. Todos os dias desenvolvo novas adaptações e sou muito resiliente. Me considero autista, como disse, não entendo o que difere um autista de nível 1 de suporte de um aspie. Tenho fala funcional e altas habilidades mas minhas dificuldades nunca se limitaram só ao aspecto de socialização. Alguém pode me ensinar a diferença entre TEA e Asperger?
E quando a discriminação vem da própria comunidade médica? Fui diagnosticada a cerca de um mês e fui em busca de um neuro, pois alem do laudo, quero investigar outras questões que foram a motivação da minha busca que culminou neste diagnóstico. Quando entrei na sala eu vi que não daria certo. Um senhor de idade que de largada ja disse que o autismo esta dentro da esquizofrenia e perguntou se eu era esquizofrênica. Tentei explicar que estava estudando e haviam 3 níveis de autismo, ele me cortou dizendo que só de olhar e falar comigo dava pra ver que não sou autista. Onde que um autista seria graduado em faculdade? Falei que autistas nível 1, o meu caso, levavam uma vida "normal" com família, filhos, trabalho... Perguntou se eu tinha filhos e eu disse que não. Perguntou porque e respondi que nao queria colocar filho no mundo como está. Ele disse que não sou eu que decido. Falei que sim, pois sou ue que gero. Ele disse que é um dever divino da mulher e perguntou se eu acreditava em deus. Quando eu disse que não, ele simplesmente olhou pra mim e disse que estava explicado. Que era puro egoísmo meu. Que mulher nao nasceu para ser executiva, nasceu parar gerar filhos e cuidar da casa e da família. Eu levantei, peguei o laudo da mesa dele e saí porta a fora. Passei na Unimed denunciei e solicitei meu reembolso. Fiquei em choque e até agora incrédula com o que aconteceu
Eu particularmente me denomino Asperger apenas por ter a impressão que as pessoas ainda estranham bastante o uso do termo " autista" em pessoas funcionais. Entendo que esse nome representa algo não muito interessante , mas acabo utilizando como forma de gerar menos estranheza as pessoas que não possuem muitos conhecimentos na area
Realmente o termo autista causa reações muito mais negativas nas pessoas. E gera também o questionamento sobre o diagnóstico. Tenho 34 anos, professora formada, 1 filho de 12 anos, 1 filha de 10 anos, 1 ex marido. Acostumada a dar aula para qualquer idade, fazer palestras sobre meus hiperfocos. Ninguém vê que aqui meu pai, minha mãe e eu nos revezamos na casa, cozinha e comida. Que eu depois de passar no estágio probatório do concurso pedi exoneração porque os colegas professores que faltavam alteravam o horário de todos os outros. Inclusive o meu. E isso estava acabando comigo. Não vê que por não sentir o mínimo interesse por fofocas acabei não percebendo as panelinhas, nem as oscilações de poder entre os grupos e por tratar todos exatamente da mesma forma educada e meio distante... perdi meu emprego na rede particular. Não vê que eu treino todas conversas antes de realmente ter elas com as pessoas. Não vê que eu preciso conferir no ifood o menu do local, ver se tem algo que eu consiga comer, pedir e me adaptar com o sabor em casa... para evitar vomitar ou não conseguir comer em público. Não vê que eu fujo de passeios com minha melhor amiga porque ela ama lugares barulhentos. Não vê que eu me visto dentro dos meus limites e não por tendências ou mensagens subliminares. Não vê que deixo meu ex marido completamente maluco com minhas interpretações e necessidades dele explicar melhor. Não vê que eu consigo passar muitas horas dentro de livros só respirando. Literalmente. Não vê que eu não estou conseguindo fazer uma pós-graduação na minha área de hiperfoco porque tudo é superficial demais, raso demais, ou muitas vezes absurdamente não científico. E eu não consigo fingir interesse nem para ter apenas o canudo. Não vê que eu amo estudar e aprender, mas que precisa ser algo científico, algo coerente, algo que não contradiga aquilo que eu já sei. Não vê tanta coisa. Mas julgar é a ocupação preferida da maior parte das pessoas. E nem ligam de estarem completamente errados sobre suas "descobertas" nada científicas.
@@amandaferrareli2632o povo não percebe nada além do próprio umbigo. E digo outra! Você é uma guerreira, e sei como é difícil ser asperger no meio de uma sociedade exigente, é fod@! E eles desconhecem e não respeitam seus limites, a menos que você diga. Gostaria de saber qual é a sua área de hiperfoco? Tenho o meu também rsrs. Tamo junto!
Concordo com você sobre poder se usar uma ou outra forma de falar e também acho que quem preferir continuar se dizendo Asperger tem esse direito, isso não vai mudar nada a condição da pessoa, não me importo que digam que meu filho é autista, com autismo, etc., o importante é que seja tratado com respeito.
Год назад+1
Tenho 2 sobrinhos com Autismo e meu filho com Asperger. Vejo as diferenças e ainda acho que na nomenclatura existe uma diferença e no comportamento também. É bem visível. Acredito que lá na frente possam usar um outro nome para os Asperger.
Eu fiz alguns testes como o QA quociente autista e um outro de nome raads ou algo assim. O de 0-50 deu 32 e outro deu 146. Mas o que noto é que a pontuação fica alta pela parte social, que é onde tenho mais problema. Asperger pode se confundir com Ansiedade social e vice versa ?
Estamos perdendo mais tempo em terminologia e tratamento dos termos, do que no tratamento da educação e serviços de suporte. Toda vez que participo de um círculo de conversa, o foco do forum acaba mudando pras terminologias e pouco se avança na parte prática da coisa.
Fica mais fácil realmente a identificação com Asperger. Mas não me importo em ser Asperger, autista ou pessoa com autismo. O que me preocupo é se nossos direitos estão sendo respeitados. Parabéns Lucelmo, pelo nível altíssimo em seus vídeos.
Sabe, eu descobri recentemente que sou Autista e concordo no sentido que não vai mudar a condição de quem vc é por uma nomenclatura, o que muda realmente é o que vc pode fazer com ela no termo de educação e políticas públicas gerais para que se possa viver melhor com a condição que se tem. Autismos não são doenças, mas se vc tiver uma interferência mínima que seja já pode mudar muita coisa na vida e crises severas podem ser evitadas. Na real eu tento entender a discussão da comunidade na qual faço parte tão recentemente, mas discutir é até válido entre nós, pq descobri recentemente que pessoas tem opiniões diferentes, mas não muda nada em sermos atípicos.
Sabemos que o autismo é um transtorno do espectro autista que afeta pessoas em diferentes níveis, e é essencial fornecer o suporte adequado para lidar com as dificuldades específicas de cada indivíduo. Existem estudos que destacam diferenças neurológicas entre subtipos como "asperger" e "autista suporte 1" (como mencionado em vídeo do próprio professor Lucelmo). No entanto, a autodenominação como autista, levando em conta a semântica, reflete a realidade e a experiência pessoal de cada um. É fundamental reconhecer as particularidades de cada pessoa autista e promover a compreensão e inclusão, respeitando suas necessidades individuais. A educação, conscientização e programas de suporte adaptados desempenham um papel fundamental no pleno desenvolvimento e na autonomia das pessoas autistas. Uma sociedade inclusiva valoriza a diversidade e proporciona igualdade de oportunidades para todos, independentemente de estarem ou não no espectro autista, ou de sua autodenominação. Agradeço pelo conteúdo.
Tem algum vídeo no qual você comenta sobre porque não gosta do livro Neurotribes? Pra mim foi uma excelente porta de entrada pra entender melhor sobre o assunto. Gostaria de entender seu ponto de vista como pesquisador.
8:50 talvez a pontuação mais importante do video. O cara fazia a distinção entre os "níveis de autismo" justamente dentro de (e para contribuir com) um contexto higienista e eugenista. Basicamente "vamos diferenciar quem ainda 'passa' como normal". Se isso não é higienista/eugenista eu não sei mais o q é. Td bem cada um/a usar o termo que se sente mais confortável em usar, mas a justificativa tem q ser cuidadosa... sem ignorar a história. Acho muito mais importante tirar o peso e o preconceito sobre o termo autista do q contribuir com uma certa "hierarquia" nas classificações...
Imagina se chega alguem ignorante e fala: ele não parece autista, é só mimado. Eu ouço: vc nao parece autista, ta falando normal até namora. Se me descrevo como autista sempre ouços essas frases, mas se é asperger não ouço muito.
aahh, isso explica muita coisa. Esse vídeo é ótimo para ilustrar o "porque eu não consigo falar do assunto para ninguém" e "porque achar coisas na internet de qualidade sobre o assunto é tão difícil" kkkk ou você "recebe pancada" ou você "recebe pancada", em compensação se sempre vai estar errada a resposta, também sempre vai estar certa... aí assim fica difícil já que não tem em lugar nem um escrito sobre esse "quadro geral" isso também explica porque eu tenho a impressão que a gente não tem uma unificação de definição de forma acessível da questão para quem não é de alguma área próxima ou se interessa pouco pelo assunto. Pessoalmente imagino que com a globalização, a unificação de termos se torne uma bagunça (e acho que já é). É tanto muito rápido para se estabelecer quanto muito lenta em termos de "organização unificada", é como se o nosso mundo estivesse ansioso, mesmo que haja uma razão para isso, fica meio difícil de "fazer a carroça andar com o boi atrás dela". aahhh... iria ser legal se a gente pudesse de alguma forma se reinventar em unissom. tenho a impressão que esse "quadro" é simbólico para um processo global que vivenciamos no hoje; o resultado de uma série de processos e experiências vividas pela humanidade e comunidade científica que se estendem até o hoje (em relação ao tema) e que também, nós seres humanos somos bem "idiotas" lol acho que isso também ilustra a importância da humildade no saber científico (:
Depois que recebi o diagnóstico, apenas contei a minha familia que tinha sindrome de Asperger (autismo). No meu caso que sou concursado, estou terminando o doutorado, e tenho rendimento muito acima da média, imagino que causaria muita estranhesa falar que sou autista. Eu tenho toda a problemática de socialização, comunicação e comportamento... as pessoas me vêem como um inteligente esquisitão. Por isso, penso que se algum dia tiver que falar sobre isso com alguém irei usar Asperger.
Eu particularmente não vejo diferença quando alguém fala que eu sou autista ou que eu tenho autismo. É como dizerem que eu sou loiro ou que eu tenho o cabelo loiro. Acho muito mais importante quando a pessoa faz questão de entender o que o autismo significa, e de te tratar como uma pessoa, do que esse pequeno detalhe de palavras. Mas acho que, se alguém prefere que falem de um jeito ou de outro, devemos ter o cuidado de respeitar a pessoa ao falar com ela, pois cada um tem suas preferências.
Eu sempre falo que ser neurotípico é só questão de contingência. São carentes de olho no olho, expressões faciais, códigos sociais, não se guiam pela lógica, ética ou objetividade, dizem uma coisa, já com camadas ocultas de intencionalidade... Conclusão: ser neuro-TÍPICO não é ser neuro-SAUDÁVEL. (Sou autista diagnosticado recentemente).
É muito ruim as pessoas dizerem que vc não tem nada, que, por ser funcional, não tem tantos problemas assim. Todos que possuem essa condição sofrem com suas próprias questões.
Asperger tem aproveitamento, quisera eu lidar c asperger 🙄 o meu é autista mesmo
@@glauciatorrespaulafreitas2972 Eu sou asperger e meu filho é autista suporte 2. Eu quis dizer que mesmo quem tem autismo leve e leva uma vida com certa "normalidade" tem questões complexas que são negligenciadas pelas pessoas próximas, como se vc tivesse que entender tudo e todos só porque consegue estudar e trabalhar.
@@glauciatorrespaulafreitas2972 gostaria de um filho suicida? Muitas asperger são suicidas. Cada caso é um caso não dá pra comparar.
@@rubialodi1885a ocorrência de suicídio já é alta entre autistas, independente de ser asperger ou não.
Oi , minha filha tem 15 anos , ela é asperger e ela não gosta de ser chamada de autista , ela vê uma diferença enorme entre asperger e autista , ela diz : eu sou aspi, que é o diminutivo de asperger .🙂
Amei. Usem a terminologia que quiser. Já sofremos muito dos de fora. Tb acho uma discussão que só afasta mais os neurodivergentes.
Sou Neuropsicopedagoga, trabalho em sala de AEE em escola pública estadual, e o que sinto e vejo além da falta de preparo dos profissionais, é a demora para se conseguir um laudo emitido pelo SUS , para que o aluno consiga uma vaga em sala de AEE...
Temos muitos alunos no ensino médio que são TEA e não possuem laudos, e assim seguem somente em sala regular sem conseguir avanços no aprendizado.
Amo os meus garotos, e faço atendimento mesmo que não estejam na sala de AEE.
Conversamos nos intervalos, eles me visitam em suas aulas vagas...
É sobre ser Humano e não apenas profissional.
Ainda temos um longo caminho a seguir.
Adoro seus vídeos e aprendo sempre com eles.
Gratidão 😘
Meu filho passou sua vida escolar inteira sem laudo, sem avaliação, sem auxílio. Terminar o E. Médio foi um milagre. 😢
Força, o trabalho é grande!😊
Deus te ilumine e abençoe sempre ❤
Mas será que precisaria depender de um laudo médico para as escolas poderem dar suporte individualizado para os alunos com dificuldade? Ainda mais com a falta de recursos e profissionais no SUS. Será que não poderia regulamentar o psicopedagogo no ambiente escolar decidir essa individualização do suporte?
Estou aprendendo co vc Lucelmo...obrigada 😮
Eu , como mãe, quando ouço de uma professora: "não mas seu filho é tão inteligente, não pode ser autista" a gente percebe o nosso nível de ignorância
Pois é.....o meu é autista nível 1 com altas habilidades, só escuto : - Ele é muito inteligente ! Mas ele tem muitas características que são complicadas de lidar no dia a dia.
Lamentável realmente. Sou pós-graduado em neuropsicopedagogia, e pós-graduando em Educação Especial e Inclusiva, no meu entender não existe deficiência intelectual, todos possuímos a mesma quantidade de inteligência, a única diferença é a maneira com a qual estas são distribuídas no cérebro de cada indivíduo.
@@Oseiasprofessor Não existe deficiência intelectual?!
Vc está negando a realidade!
É terrível a sensação de não pertencimento. Ser sempre aquela promessa não cumprida. Mas com o tempo a gente aprende a lidar com as frustrações e vira o jogo
Sei muito bem cm é isso! Eu sou a segunda! 😅
E como é que se aprende a lidar com as frustracoes?
@@mariociencia12 não se exponha àquilo que te frustra! Há muita coisa para se fazer além de ter uma vida social, Viagens, música, livro, idiomas, video game! Viva no seu mundo!
@@mariociencia12 Desculpe ter de discordar do comentário do colega acima, mas acredito que essa solução resolve as coisas só no curto prazo. Eu até entendo que evitar situações que causam frustrações tragam algum alívio imediato. Mas é um erro pensar que autistas são antissociais. Somos seres sociais como qualquer outra pessoa, e precisamos desse contato social, mesmo que não seja no mesmo nível de um neurotípico.
Mas resumindo... Procurar ajuda psicológica é a melhor opção. Pra quem tem diagnóstico de Asperger, o raciocínio funciona bem, muitas vezes acima da média, então o mais indicado é a linha da psicologia chamada TCC, ou terapia cognitivo comportamental. Procure um profissional bem qualificado que use essa abordagem. Se o primeiro profissional não for muito atencioso, vá em outros até achar alguém que esteja decidido a te ajudar. Cara...a diferença nessa questão de lidar com a frustração depois da TCC é gigante! E olha que eu era cético pra caramba quanto a isso... Mas pode confiar que é sucesso...
Só cuidado pra não cair pro lado de autodenominados "terapeutas" que trabalham com psicanálise, análise corporal, constelação familiar.... Corra léguas dessas coisas! Kkkk
Mesmo quem não está no espectro autista tem que lidar com frustrações. Promessas não cumpridas são comuns a todas as pessoas. Às vezes temos que avaliar se vale a pena perseguir certos sonhos ou Ideais de vida. É uma decisão difícil de ser tomada e que podemos ser cobrados e ou julgados por amigos e familiares. Mas o pior julgamento é o nosso mesmo.
Hoje em dia, tudo que se diz é censurado por alguém. Essa preocupação exagerada com a semântica faz com que nos desviemos do que realmente importa. Isso acontece em relação a tudo. Melhor não falar. Ficar mudo.
Essa Dra. foi a primeira pesquisadora fazer uma contagem real dos neurônios de um cérebro humano, derrubando o mito dos 100mi de neurônios
Na minha opinião a necessidade maior é na efetivação de ações com evidência científica, pois há bastante picaretagem p ser combatida. Há muita desigualdade e falta de acesso as terapias de qualidade. Não dá para perder tempo com terminologias, embora tb sejam pertinentes de serem analisadas,mas existem questões mais urgentes.
Perfeito
Eu prefiro esconder o diagnóstico. Se como Asperger já era difícil, agora como Autista nível 1 de suporte parece ter ficado ainda pior, devido a desinformação e ao preconceito. Apesar dos pesares, acho que Asperger delimita melhor a questão diagnóstica.
Concordo, prefiro usar o termo SA, mesmo sabendo da problemática.
Olha, pra mim tanto faz Asperger ou autista. O que mais gostei nesse texto, entretanto, nem foi essa discussão, mas a expressão metafórica que ela usou: "canhotos mentais". Adorei! Ainda não passei por avaliação pra saber se sou mesmo autista ou não. O fato é que sou neurodivergente (TDAH e AH/SD) e, mesmo sendo destra, sempre me identifiquei com os canhotos. Agora tudo fez sentido: sou uma canhota mental!
Concordo. Mais importante e ajudar a melhorar o acesso ao atendimento. A maioria das pessoas não consegue.
Eu tenho um filho que foi diagnosticado com Asperger aos 17 anos (hoje ele tem 21), além do TDAH, cujo diagnóstico vem desde os 7 anos e um filho com autismo com 10 anos, cujo diagnóstico veio aos 3 anos.
São dois mundos totalmente diferentes, entre capacidades cognitivas, comunicação, esteriotipias, manias, angústias, (in) capacidades de compreensão, demostrações de carinho, sociabilização...
Colocar Asperger como uma das muitas facetas do Autismo é muito difícil de entender, pois só quem convive com os dois mundos sabe o quão distantes e próximos ambos estão, muitas vezes convergindo, outras vezes tão distantes, mas nunca são iguais...
O final do texto dela realmente é muito bom!
Acho que o que todos precisamos é uma divulgação mais intensa do que é ser autista.
O que eu acho importante é que existem muitas pessoas diagnosticadas com asperger que são conhecidas, como a propria professora, e se elas se identificarem no TEA trarão mais representatividade.
O estigma do nome “autismo” inclusive dificulta para pessoas como eu que nunca pensaram ter a síndrome por ser altamente funcional e ter um nivel grande de masking.
Eu acredito que qualquer palavra ou expressão pode ser usada pejorativamente. Então a melhor coisa a se fazer é sempre demonstrar respeito, independente de qual expressão você decidir usar.
Prefiro Asperger. Quando usa a palavra "autista", parece que a pessoa espera que você fique olhando para o nada, sem responder, e se balançando. Quando não faz isso, elas desacreditam do seu diagnóstico. Acho o Asperger mais fácil de explicar, e também, diferencia dos níveis mais severos, que merecem mais atenção, ao meu ponto de vista.
Hans Asperger, cooperou de forma terrível com o regime Nazista, estando envolvido com o envio de dezenas de crianças para a morte.
Exatamente oq vivo. Até mesmo pra curiculos, já fui dispensada de selecao por adicionar que sou autista.
É isso! Daqui pra frente irei me declarar aspie, autista nível 1 é muito ruim, fica parecendo que é uma gripe leve e não uma pneumonia.
Asperger é um medico nazista que descobriu o transtorno. O nome foi mudado justamente por ser um medico nazista.
@@rebecamenezes161 A questão é que exste uma linha tênue entre os dois diagnósticos, justamente por serem intensidades diferentes da mesma coisa. Além disso, cada pessoa autista tem sua própria apresentação das características, e pode ocorrer de umas características serem mais "leves" e de outras não, na mesma pessoa. A pessoa pode nem sequer ter atraso de fala, não significa necessarimente que n vai ter dificuldades sensoriais ou de socialização significativas, por exemplo
O Dr Tony Attwood também defende a nomenclatura "Asperger". E tem ótimos trabalhos sobre as "aspie girls".
Por favor, poderia fazer um vídeo sobre o Autista Leve adulto e as relações no trabalho? Tive diagnóstico após os 40, mas os "sintomas" sempre estiveram presentes. Não sei como me abster de algumas tarefas e funções que são insuportáveis no trabalho, apesar de ter o laudo, e a minha chefia e alguns colegas saberem da minha condição. Os contratos de trabalho não me deixam, por exemplo, faltar em uma data em que a escola vai estar lotada de pessoas e barulhos. Enfim, se puder falar sobre as relações trabalhistas no Autismo. Agradeço muito
Gosto do seu trabalho. Obrigada
Excelente tema de vídeo!
Pois é...eu tbm queria jogar basquete. No entanto não me permitiram rebaixar a altura da cesta, para que eu tivesse chance de fazer carreira,. Sonhava em ser uma Hortência, apesar de eu ter 1.59. Também tentei o Voleibol e passei pela mesma situação!Isso me impediu e frustrou minha realização. Obviamente isso é um absurdo, concorda?
Se adaptar às relações trabalhistas chega a ser pior do que se adaptar durante a vida estudantil. Na escola o mais difícil era quando tinha bullying, na vida trabalhista a gente não pode nem se isolar em paz.
Uma escola realmente inclusiva nem teria tais eventos... pensando que vários de seus alunos e profissionais sofrem com estes eventos.
Ou teria de modo facultativo.
Ou de modo mais adaptado... fracionando a quantidade de pessoas e reduzindo ao máximo a barulheira.
Te entendo. Sofri anos como profe.
Este ano estou sem poder trabalhar pois preciso levar meus dois filhos às suas terapias.... que por serem do sus não são na quantidade adequada, e os dias e horários são totalmente aleatórios e mudam com frequência. Não faço a menor ideia sobre daqui a 2 semanas que dia ou horário serão. Não consigo me planejar nem organizar. Só sei os desta semana e alguns da próxima. É um caos.
@@ficadeboa15 Vc é adolescente? Quando eu era adolescente também tinha mania de perder tempo com esportes. Isso me gerou um arrependimento enorme. Quanta perda de tempo. Maldito hiperfoco.
Graduei em Psico em 2021.
Meu TCC foi uma pesquisa bibliográfica sobre a inclusão do sujeito com TEA na escola regular de ensino brasileira. Concluí que, infelizmente, esse indivíduo fica excluído dentro da inclusão. Simplesmente ganhou um espaço físico na sala de aula, onde a maioria é neurotípico e nada além disso. Raríssimos são os profissionais que se consideram aptos a trabalhar com esse público.
Sou Psicopedagoga Clínica e Institucional, Neurocientista e Especialista em Educação Especial Inclusiva!
Sou mãe de 2 filhos com TDAH e Autismo leve. E, amo demais suas vidas extraordinárias diante de tanta exclusão, que lutamos juntos! Claro, que no início foi difícil, diante de assumirmos esse desafio diante de pessoas ditas “normais”! O que não existe!
Pois somos únicos! Cada um com sua característica física, biológica e psicossocial diferentes! E é isso que se torna INCLUSÃO! Todas as necessidades das particularidades que meus filhos buscam, são vitórias deles e de todos que contribuem pra Vida Digna em todos os aspectos e sentidos! Todos vocês são vencedores! Cada segundo de nossas vidas é uma batalha vencida! A Vida vale a pena ser vivida e testemunhada! Os termos que são referências aos que apresentam algum Transtorno ou Deficiência, deveria acabar! Somente a referência como pessoa, a chamar pelo nome e o respeito às diferenças, é o que basta! É o que importa! A Ética nos diferencia de sermos Humanos num contexto diverso, mas, o que destrói essa ponte é a falta de Empatia e Respeito! Ainda temos que lutar muito! Mas, digo e repito: A VIDA VALE A PENA SER VIVIDA! Ânimo e Coragem a todos nós! Deus abençoe a todos nós! E, sigamos!
Convido a quem desejar ouvir um Podcast entre eu e meu filho, num bate papo descontraído e que também me emocionou pelo belo testemunho dele, diante de suas superações!
podcasters.spotify.com/pod/show/psicocast43/message
Na prática do diagnóstico está fazendo muita falta a possibilidade da nomenclatura asperger (ou aspi..). A especificidade é relevante e deveria ser revista na minha opinião.
Obrigada por este vídeo. Sem ele eu não ficaria sabendo sobre esse texto da professora Suzana Houzel, q simplesmente lavou minha alma de "canhota mental"...em especial o último parágrafo. De novo: obrigada!💓
Sensacional! Muita reflexão importante. "Comportamento Verbal" está aí para mostrar a complexidade de como uma pessoa pode se identificar melhor com um termo ou outro com base na sua experiência de vida. Quem sabe um dia esses três grandes nomes se encontrem em uma live: Dra Suzana Herculano, Dr Lucelmo Lacerda e Dr Paulo Liberalesso.👀
Seria sensacional!
Que legal, um estudo feito por quem sente!! Quem é!
Parabéns por esse vídeo Lucelmo. Creio que foi o seu vídeo mais maduro e sensato que eu vi até hj! 👏🏻👏🏻👏🏻
O que mais gostei foi do "canhoto mental", simples e disse muita coisa.
Excelente leitura👍🏻💯💙
Boa noite muito bom esse conteudo, concordo com você Prof. Lucelmo a nomeclatura pouco importa. NÃO me incomoda em nada se perguntarem se meu filho é autista ou tem TEA, Criança especial. É justamente o que digo e até canto, que ele e meu caçula mais do que especial. Nos divrtmos bastante e é isso que importa. Fabricia Campinas SP.
Pra mim, que descobri que sou, tenho, recentemente, tanto faz o termo. Tb tenho TAB. O sofrimento, a ansiedade, pra determinadas coisas, é muito grande... mesmo com terapia 😢😢😢
Existem tantos problemas para as pessoas do espectro e o povo se preocupando com pouca coisa.
Concordo.
Vaidade, tudo é vaidade
Hoje em dia o negócio é lacrar.
Era isso que eu iria comentar 😂😂😂😂😂
Eu tive o diagnóstico oficial de autismo há mais ou menos 1 ano. No relatório da neuropsicóloga veio como autista leve mas ela explicou que isso equivale ao Asperger mas que essa nomenclatura já não se usa mais. E depois descobri recentemente que já falam em níveis então eu seria o nível 1. Mas desde que comecei a acompanhar o seu canal tenho pensado que faz mais sentido usar Asperger ou Aspie justamente porque se falo que sou autista as pessoas já tem todo um estereótipo na cabeça que eu não vou me encaixar e aí minhas necessidades não são levadas a sério. Gosto muito do conteúdo do seu canal e gostaria de pedir, se possível, um vídeo sobre transtorno bipolar e autismo. Meu primeiro diagnóstico foi TAB em 2018 e agora com o diagnóstico de autismo por ser autismo "leve" os psiquiatras não levam isso em consideração e só olham pros sintomas de TAB. Essa semana comentei com a psiquiatra sobre me sentir sobrecarregada a nível cognitivo e sensorial e ela me pediu pra explicar o que seria sobrecarga cognitiva...
O problema muito grande que enfrento é que no SUS não dão laudo para adulto e a psicóloga do CREAPS fala que a terapia serve para eu aceitar quem eu sou. Até agora eu entendi quem eu sou mas no dia a dia os problemas continuam. Pouco me importa se me chamam de autista, asperger, com autismo e etc.
Troca de psicóloga. Nós não "_somos_" nada, no sentido de nos conformamos com o que somos... Podemos transformar nossos ambientes/vida. Uma boa psicóloga deveria te ajudar exatamente a lidar com os *seus problemas* no *seu dia a dia* .
Não só isso, serve para alterar ou ajustar comportamentos e emoções disfuncionais.
Que vídeo necessário !!!!
Muito bom! Estes dias recebi um feedback da professora da pós por ter usado na atividade o termo asperger. Mas acho que é preciso utilizar termos que definam bem os indivíduos em suas respectivas singularidades, não se pode colocar todos em um pacote único, isto poderia gerar subjetividades em demasia. Mas na comunicação direta cabe a empatia, saber de cada um com qual terminologia se sente mais a vontade.
O final foi o melhor...
Luta eterna de entendimento. E qd decretam q não somos TEA para nós mesmos.
é horrível sim a gente estar ligada a um monstro.... mas necessita sim de uma palavra que tbm nos sinta mais representados.
O problema é que o monstro estudou isso lá na década de 40 e foi capaz de compreender algo que os cretinos brasileiros que se dizem médicos não descobririam sozinhos nem no ano 5500.
Lucelmo sempre coerente.
Vídeo excelente! O que mais importa no fim não é o nome que se dá, mas as ações em prol de uma vida melhor e mais feliz.
Vamos tratar do que é importante? Vamos! Prefiro que as diferenças e necessidades sejam respeitadas de direito e de fato.
Exatamente isso, ainda existem médicos que também ousam questionar um diagnóstico de Autista suporte 1. 😢
Na visão dos capacitistas = vc é um infeliz fodido = pode ser autista; vc se deu bem na vida = Então não é autista.
Eu concordo com vc, vamos a luta na conquista do que é essencial, esses discursos rasos de nomenclaturas é uma cortina de fumaça . As pautas de efetivas inclusão não ocorrem fica a banho Maria. Que vídeo excelente!🌹
Tem razão Tenho gêmeas bivitelinas autistas, mas são muito diferentes, uma com certeza mais leve é Asperg nível 2, a mais grave 3 é passiva na dela quieta; c/esteriotipias. A Asperg com 4 distúrbios de sono sem esteriotipia. A 3 tem apenas esteriotipia de rotação cervical até pegar no sono. Depois não. É muito importante as diferenças....
Concordo! Temos que ver e resolver na prática.
Ótima explicação!!! As dificuldades são muito maiores que as palavras e terminologias a serem usadas....
Eu trabalho com ABA aqui nos EUA. Estou prestes a terminat o mestrado em ABA e prestar a prova do board pra BCBA. Eu sinto que aqui esta coisa de termo politicamente correto é muito complicado. Mas eu concordo com você. Acho que mais importante do como as pessoas são chamadas é como elas devem ser tratadas. Parabéns pelo seu trabalho.
Dois grandes mestres: Lucelmo e Suzana... q privilegio ter esse canal! Obg por divulgar. Sempre bom me atualizar no seu canal. Parabéns pelo excellent trabalho e conteúdos!
Tenho 33 anos. Tenho suspeita de ser Asperger. Vou à neurologista quarta-feira. Confesso que meu coração está machucado. Hoje entendo o porquê do bullying em família, na escola, no trabalho, na rua...É tanta dor.🥺🥺🥺🥺
❤ tô descobrindo aos quase 40... triste... força ❤
Lucelmo , assisto seus vídeos, agradeço por tuas informações e conhecimentos! Sou Neuropsicopedagoga , acredito que o respeito é imprescindível, independente da expressão que se utilizar. Nos meus atendimentos me refiro sempre pelo " nome ou apelido da pessoa". Na Anamnese estão as informações relatadas e escritas pelo responsável, então acredito que esta é uma forma de relacionar/ atender/ trabalhar sem rotular. Estas nomenclaturas as vezes geram muitas discussões, então prefiro dialogar com os responsáveis e percepeber primeiramente , como ele " chama ou define ...." ! Gratidão!
Nossa @proflu! Que comentário maduro, lúcido e humano! Parabéns! Gostaria muito que o DSM 5 (orgão que decidiu incorporar os aspergers no diagnóstico autista) devolvesse o tapete vermelho dos aspergers e deixassem os autistas com suas dignidades em paz. O que percebo é que, com a mudança, muitos "aspergers" (não todos, não vou generalizar) se sentiram feridos em suas honras a ponto de transfomarem essa frustração em preconceito contra os autistas. Isso é notório e é uma decadência humana. Esse é o problema, e não o nome em si. Concordo que se quiser ser chamado de ásperger que assim seja. Isso não vai machucar ninguém. Agora, usar isso para menosprezar os autistas é de um absurdo e covardia imensa. E na verdade eu tenho pena desses "aspergers". Se acham "iluminados", parecem ter orgulho da condição, como se fosse bacana, fosse algo que os tornam superiores. Não duvido que alguns até achem que os típicos os invejam. É...de perto ninguém é mesmo normal. Enfim, tudo certo que queiram se manter afastados em nome e espaço dos autistas. Chamo de aspergers, se assim se sentem bem. O que eu discuto é a infantilidade e covardida de alguns autistas-aspergers meterem o preconceito contra os autistas no meio dessa confusão de identidade que é um problema só deles.
Estou descontente com o SUS e não consigo pagar tantos especialistas.
Muito obrigada por este conteúdo, Lucelmo!
Eu sou autista de suporte grau 1, ainda que as vezes me chamem de Asperger.
Eu me sinto extremamente mal quando me classificam enquanto Asperger, afinal, além de me remeter ao cientista nazista e as criançada e famílias inteiras dizimadas por conta dele, me dá a impressão de que querem me diferenciar e “desmerecer” o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista.
Acho a Suzana Herculano fera. Muito inteligente.
É muito ruim as pessoas dizerem que você não tem nada por ser funcional etc.
Complicado 😢
Todos temos...a vida não é fácil...
Queria saber a porcentagem da população brasileira sem diagnóstico de um distúrbio psíquico/ neurológico/ emocional.
Alguém já tentou fazer esse levantamento? Com entrevistas , etc.
Neurodivergentes versus não divergentes. Quanto é o placar ?
Faço psicologia e vejo muito essa discussão entre professores e sobre o entendimento sobre os dois termos. Os alunos ficam intrigados até mesmo com essas novas formas que estão vindo de chamar alguém de PCD. Acho bem complexo essas discussões no meio acadêmico que vivo.
Gosto de Asperger também
Esse vídeo lava a alma 😌
Concordo com você Lucelmo
Prefiro pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo mesmo. Com TEA. Esse pra mim é o melhor termo até agora.
Sou seu fã cara... adoro ouvir seus vídeos
Eu prefiro Aspie, Asperger, ou Autista (nessa ordem).
O termo _pessoa com_ (coloque aqui o que seja) me incomoda bastante, me dá a impressão de que querem “aliviar” a realidade. (Esqueci no momento o termo exato pra isso.)
Moro em Sergipe e estou um ano ou mas.na fila do sus esperando um psicólogo. Fono ,pesquiatra e outros..muito difícil tratar e ...
Estava esperando por este texto faz tempo! Finalmente!
Depois de assistir o vídeo e refletir muito, eu prefiro dizer que sou neurodivergente. Tenho TEA nível 1 e TDAH (e mais algumas comormidades, mas faço os tratamentos)
Muito esclarecedor, Obrigada.
Eu me vejo como tendo "perfil de Asperger", já que pra mim não é doença, é um modo de ser, já nascemos assim. Tem muitas dificuldades que eu melhorei com muito estudo e treino (como por exemplo falar com pessoas), mas tem outras que não tem jeito (como falar ao telefone com desconhecidos - e a maioria dos conhecidos tb -, mesmo tendo trabalhado 2 anos em um call center de vendas). Então pra mim é uma questão de ver onde posso melhorar, e onde devo contornar a situação... Edit: estou estudando Reiki e aplicando em mim mesma, na minha família e na nossa casa, e isso tem melhorado a ansiedade de forma surpreendente! Recomendo muito, tem inclusive cursos online como da Cassyah Faria, que não precisa interagir com outras pessoas se não quiser
Vídeo interessante
Professor, eu sou o Chicao50. Gosto muito do seu canal!
Gostei muito do debate que ela trouxe. Sempre válido lembrar o quanto os rótulos são importantes para a discussão teórica, para a criação de políticas públicas, mas o que diz a respeito à nossa existência e individualidade cabe a cada pessoa escolher o que é melhor pra si.
Eu gosto de usar o termo Asperger e do termo autista também. Quando eu uso Asperger nem penso nem lembro do nazista e nem acho que é isso que deveria importar, mas isso me dá um sentimento de pertencimento a um tipo de tribo, aos dos autistas de nível 1, para eu me conhecer mais, conhecer pessoas da mesma tribo, então eu curto os dois termos. E já chamaram minha atenção por usar Asperger. Eu falei que eu podia ser Asperger. E falaram que esse termo tava em desuso, era politicamente incorretamente, que o correto era autista de nível 1, sinceramente eu tenho um pouco de preguiça de ficar falando o nível toda hora, é bem chato. kkkkkk
Essa gente me dá preguiça.
Tb tenho preguiça disso de nível, me remete a competição, sei là...
Meu diagnóstico foi de Asperger mas eu nunca entendi a diferença. Sou altamente funcional mas tenho estereotipias, ecolalias, rigidez de pensamento. Não entendo metáforas e piadas, andava na ponta dos pés e até pouco tempo atrás mal olhava nos olhos (às vezes ainda falho nisso). Tive diagnóstico inconclusivo aos 7 anos e quase fiquei fora da escola. Por sorte, tive pais que exigiram de mim o mesmo que de meus irmãos e fui estudar fora (faculdades, assim mesmo, no plural), aí foi a vida que exigiu. O diagnóstico mesmo só veio aos 36 mas a criança que eu fui, era, diante do que hoje sei, autista de nível 2 de suporte. Por isso não sei a diferença. Todos os dias desenvolvo novas adaptações e sou muito resiliente. Me considero autista, como disse, não entendo o que difere um autista de nível 1 de suporte de um aspie. Tenho fala funcional e altas habilidades mas minhas dificuldades nunca se limitaram só ao aspecto de socialização. Alguém pode me ensinar a diferença entre TEA e Asperger?
Eu tb queria saber.
Concordo plenamente Lucelmo!
E quando a discriminação vem da própria comunidade médica? Fui diagnosticada a cerca de um mês e fui em busca de um neuro, pois alem do laudo, quero investigar outras questões que foram a motivação da minha busca que culminou neste diagnóstico. Quando entrei na sala eu vi que não daria certo. Um senhor de idade que de largada ja disse que o autismo esta dentro da esquizofrenia e perguntou se eu era esquizofrênica. Tentei explicar que estava estudando e haviam 3 níveis de autismo, ele me cortou dizendo que só de olhar e falar comigo dava pra ver que não sou autista. Onde que um autista seria graduado em faculdade? Falei que autistas nível 1, o meu caso, levavam uma vida "normal" com família, filhos, trabalho... Perguntou se eu tinha filhos e eu disse que não. Perguntou porque e respondi que nao queria colocar filho no mundo como está. Ele disse que não sou eu que decido. Falei que sim, pois sou ue que gero. Ele disse que é um dever divino da mulher e perguntou se eu acreditava em deus. Quando eu disse que não, ele simplesmente olhou pra mim e disse que estava explicado. Que era puro egoísmo meu. Que mulher nao nasceu para ser executiva, nasceu parar gerar filhos e cuidar da casa e da família. Eu levantei, peguei o laudo da mesa dele e saí porta a fora. Passei na Unimed denunciei e solicitei meu reembolso. Fiquei em choque e até agora incrédula com o que aconteceu
Eu particularmente me denomino Asperger apenas por ter a impressão que as pessoas ainda estranham bastante o uso do termo " autista" em pessoas funcionais. Entendo que esse nome representa algo não muito interessante , mas acabo utilizando como forma de gerar menos estranheza as pessoas que não possuem muitos conhecimentos na area
Realmente o termo autista causa reações muito mais negativas nas pessoas. E gera também o questionamento sobre o diagnóstico. Tenho 34 anos, professora formada, 1 filho de 12 anos, 1 filha de 10 anos, 1 ex marido. Acostumada a dar aula para qualquer idade, fazer palestras sobre meus hiperfocos.
Ninguém vê que aqui meu pai, minha mãe e eu nos revezamos na casa, cozinha e comida.
Que eu depois de passar no estágio probatório do concurso pedi exoneração porque os colegas professores que faltavam alteravam o horário de todos os outros. Inclusive o meu. E isso estava acabando comigo.
Não vê que por não sentir o mínimo interesse por fofocas acabei não percebendo as panelinhas, nem as oscilações de poder entre os grupos e por tratar todos exatamente da mesma forma educada e meio distante... perdi meu emprego na rede particular.
Não vê que eu treino todas conversas antes de realmente ter elas com as pessoas.
Não vê que eu preciso conferir no ifood o menu do local, ver se tem algo que eu consiga comer, pedir e me adaptar com o sabor em casa... para evitar vomitar ou não conseguir comer em público.
Não vê que eu fujo de passeios com minha melhor amiga porque ela ama lugares barulhentos.
Não vê que eu me visto dentro dos meus limites e não por tendências ou mensagens subliminares.
Não vê que deixo meu ex marido completamente maluco com minhas interpretações e necessidades dele explicar melhor.
Não vê que eu consigo passar muitas horas dentro de livros só respirando. Literalmente.
Não vê que eu não estou conseguindo fazer uma pós-graduação na minha área de hiperfoco porque tudo é superficial demais, raso demais, ou muitas vezes absurdamente não científico. E eu não consigo fingir interesse nem para ter apenas o canudo.
Não vê que eu amo estudar e aprender, mas que precisa ser algo científico, algo coerente, algo que não contradiga aquilo que eu já sei.
Não vê tanta coisa.
Mas julgar é a ocupação preferida da maior parte das pessoas.
E nem ligam de estarem completamente errados sobre suas "descobertas" nada científicas.
@@amandaferrareli2632 sou como vc
@@amandaferrareli2632o povo não percebe nada além do próprio umbigo. E digo outra! Você é uma guerreira, e sei como é difícil ser asperger no meio de uma sociedade exigente, é fod@! E eles desconhecem e não respeitam seus limites, a menos que você diga. Gostaria de saber qual é a sua área de hiperfoco? Tenho o meu também rsrs. Tamo junto!
Acho que quanto mais se esconder atrás DD outra nomenclatura por medo do comportamento da sociedade, mais contribuirá para o preconceito existir
Eu tb prefiro Asperger.
Obrigado Professor!
👍🤗
Concordo com você sobre poder se usar uma ou outra forma de falar e também acho que quem preferir continuar se dizendo Asperger tem esse direito, isso não vai mudar nada a condição da pessoa, não me importo que digam que meu filho é autista, com autismo, etc., o importante é que seja tratado com respeito.
Tenho 2 sobrinhos com Autismo e meu filho com Asperger. Vejo as diferenças e ainda acho que na nomenclatura existe uma diferença e no comportamento também. É bem visível. Acredito que lá na frente possam usar um outro nome para os Asperger.
Eu fiz alguns testes como o QA quociente autista e um outro de nome raads ou algo assim. O de 0-50 deu 32 e outro deu 146. Mas o que noto é que a pontuação fica alta pela parte social, que é onde tenho mais problema. Asperger pode se confundir com Ansiedade social e vice versa ?
genial
Caguei como que é chamado, o importante é saber do que se trata e não faltar com respeito
Estamos perdendo mais tempo em terminologia e tratamento dos termos, do que no tratamento da educação e serviços de suporte. Toda vez que participo de um círculo de conversa, o foco do forum acaba mudando pras terminologias e pouco se avança na parte prática da coisa.
Fica mais fácil realmente a identificação com Asperger. Mas não me importo em ser Asperger, autista ou pessoa com autismo. O que me preocupo é se nossos direitos estão sendo respeitados. Parabéns Lucelmo, pelo nível altíssimo em seus vídeos.
Sabe, eu descobri recentemente que sou Autista e concordo no sentido que não vai mudar a condição de quem vc é por uma nomenclatura, o que muda realmente é o que vc pode fazer com ela no termo de educação e políticas públicas gerais para que se possa viver melhor com a condição que se tem. Autismos não são doenças, mas se vc tiver uma interferência mínima que seja já pode mudar muita coisa na vida e crises severas podem ser evitadas. Na real eu tento entender a discussão da comunidade na qual faço parte tão recentemente, mas discutir é até válido entre nós, pq descobri recentemente que pessoas tem opiniões diferentes, mas não muda nada em sermos atípicos.
Concordo!
Também tive o diagnóstico recentemente e concordo com você.
Sabemos que o autismo é um transtorno do espectro autista que afeta pessoas em diferentes níveis, e é essencial fornecer o suporte adequado para lidar com as dificuldades específicas de cada indivíduo.
Existem estudos que destacam diferenças neurológicas entre subtipos como "asperger" e "autista suporte 1" (como mencionado em vídeo do próprio professor Lucelmo). No entanto, a autodenominação como autista, levando em conta a semântica, reflete a realidade e a experiência pessoal de cada um.
É fundamental reconhecer as particularidades de cada pessoa autista e promover a compreensão e inclusão, respeitando suas necessidades individuais.
A educação, conscientização e programas de suporte adaptados desempenham um papel fundamental no pleno desenvolvimento e na autonomia das pessoas autistas.
Uma sociedade inclusiva valoriza a diversidade e proporciona igualdade de oportunidades para todos, independentemente de estarem ou não no espectro autista, ou de sua autodenominação.
Agradeço pelo conteúdo.
Tem algum vídeo no qual você comenta sobre porque não gosta do livro Neurotribes? Pra mim foi uma excelente porta de entrada pra entender melhor sobre o assunto. Gostaria de entender seu ponto de vista como pesquisador.
Não explorei ainda, em algum momento falarei disso.
8:50 talvez a pontuação mais importante do video. O cara fazia a distinção entre os "níveis de autismo" justamente dentro de (e para contribuir com) um contexto higienista e eugenista. Basicamente "vamos diferenciar quem ainda 'passa' como normal". Se isso não é higienista/eugenista eu não sei mais o q é.
Td bem cada um/a usar o termo que se sente mais confortável em usar, mas a justificativa tem q ser cuidadosa... sem ignorar a história.
Acho muito mais importante tirar o peso e o preconceito sobre o termo autista do q contribuir com uma certa "hierarquia" nas classificações...
Eu prefiro que as pessoas parem de encher o saco por causo do nome. 😂😂😂 porque tenho filho autista severo e tenho mais o que fazer.
Imagina se chega alguem ignorante e fala: ele não parece autista, é só mimado. Eu ouço: vc nao parece autista, ta falando normal até namora. Se me descrevo como autista sempre ouços essas frases, mas se é asperger não ouço muito.
@@mayaramb5871 infelizmente, esse tipo de coisa vai ocorrer por que as pessoas têm muita dificuldade em reconhecer e compreender diferenças.
Tem sido árduo conseguir acompanhamento do meu filho pelo SUS... ainda mais porque é Asperger, e muita gente entende que é menos preciso que o TEA .
aahh, isso explica muita coisa. Esse vídeo é ótimo para ilustrar o "porque eu não consigo falar do assunto para ninguém" e "porque achar coisas na internet de qualidade sobre o assunto é tão difícil" kkkk
ou você "recebe pancada" ou você "recebe pancada", em compensação se sempre vai estar errada a resposta, também sempre vai estar certa...
aí assim fica difícil já que não tem em lugar nem um escrito sobre esse "quadro geral"
isso também explica porque eu tenho a impressão que a gente não tem uma unificação de definição de forma acessível da questão para quem não é de alguma área próxima ou se interessa pouco pelo assunto.
Pessoalmente imagino que com a globalização, a unificação de termos se torne uma bagunça (e acho que já é).
É tanto muito rápido para se estabelecer quanto muito lenta em termos de "organização unificada", é como se o nosso mundo estivesse ansioso, mesmo que haja uma razão para isso, fica meio difícil de "fazer a carroça andar com o boi atrás dela".
aahhh... iria ser legal se a gente pudesse de alguma forma se reinventar em unissom.
tenho a impressão que esse "quadro" é simbólico para um processo global que vivenciamos no hoje; o resultado de uma série de processos e experiências vividas pela humanidade e comunidade científica que se estendem até o hoje (em relação ao tema)
e que também, nós seres humanos somos bem "idiotas" lol
acho que isso também ilustra a importância da humildade no saber científico (:
Mas nem precisa ter uma resposta certa desde que seja respeitada a escolha de cada um
@@anab.5421 :) ♥
Excelente vídeo! Gostaria de um video seu comentando sobre o Neurotribes. Estava pensando em ler esse livro.
Concordo com você, Lucelmo, apenas o termo "leve" pode ser substituído porque de leve não tem nada, né?
Concordo
Concordo
Depois que recebi o diagnóstico, apenas contei a minha familia que tinha sindrome de Asperger (autismo).
No meu caso que sou concursado, estou terminando o doutorado, e tenho rendimento muito acima da média, imagino que causaria muita estranhesa falar que sou autista.
Eu tenho toda a problemática de socialização, comunicação e comportamento... as pessoas me vêem como um inteligente esquisitão. Por isso, penso que se algum dia tiver que falar sobre isso com alguém irei usar Asperger.
Não vejo nenhum problema disso, funciona de maneira apropriada para a compreensão!
Podíamos usar o nome da psiquiatra Grunya Sukhareva e esquecer de vez Hans e Leo.
Eu particularmente não vejo diferença quando alguém fala que eu sou autista ou que eu tenho autismo. É como dizerem que eu sou loiro ou que eu tenho o cabelo loiro. Acho muito mais importante quando a pessoa faz questão de entender o que o autismo significa, e de te tratar como uma pessoa, do que esse pequeno detalhe de palavras. Mas acho que, se alguém prefere que falem de um jeito ou de outro, devemos ter o cuidado de respeitar a pessoa ao falar com ela, pois cada um tem suas preferências.
Denominações e símbolos são os menores problemas da comunidade TEA
Eu sempre falo que ser neurotípico é só questão de contingência. São carentes de olho no olho, expressões faciais, códigos sociais, não se guiam pela lógica, ética ou objetividade, dizem uma coisa, já com camadas ocultas de intencionalidade...
Conclusão: ser neuro-TÍPICO não é ser neuro-SAUDÁVEL.
(Sou autista diagnosticado recentemente).
Definição perfeita dos neurotipicos. Gostei
Nunca um autista é igual ao outro 👍🏻💯
Concordo com termo asperger.
Eles não tem problema Eles são os problema