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Caro Daniel, você afirma que não existe um Criador . Segundo você, o universo se formou de modo casual e aleatório. Forçosamente, temos de aceitar que o universo veio da inexistência ou do popular (nada). Mas o nada não é algo absolutamente de alguma forma possível. Portanto, é impossível alguma ruptura ou conexão para o nada ser possível. Então, Há algo . Sugiro que leia o livro filosofia concreta do pensador Mário Ferreira dos Santos. Leia e raciocine . Romanos 1:19,20
Uma das coisas mais presentes no budismo que é a impermanência não foi falado até meia hora do video. É a 1a coisa que a gnt aprende em vipassana, que é a meditação que Buda praticou e por meio da qual ele se iluminou. Tudo é mente, e nao devemos nem nos apegar a sensações boas nem ter aversão à sensações ruins, pois tudo é impermanente e muda do tempo todo! ❤
Vipassana é um produto posterior da tradição budista Theravada, mas já com muitas adições e mudanças. Não é a meditação como era praticada no budismo primitivo (que provavelmente poderia ter sido praticada pelo Buda). É importante falar isso. Essa propaganda do Vipassana de que "o Buda se iluminou praticando Vipassana" é apenas isso: propaganda. Recomendo ler o livro do Analayo Bhikkhu sobre isso: Early Buddhist Meditation Studies. Muitas práticas que o Vipassana inclui vêm de um período já entre o século 1 e 4 D.C. que está totalmente ausente da prática nos primeiros círculos budistas. A meditação evoluiu muito. E com evolução quero dizer que se transformou no tempo, se adaptando a novos contextos de prática. Isso não quer dizer que é melhor que antes.
a impermanência é presente em qualquer vertente do budismo. Mas a diferença do budismo Theravada é que eles não acreditam na existência de nenhuma espécie de eu. Quando confrontados com a pergunta "Por que você está se dedicando a praticar o budismo se não há "você" de qualquer tipo?" eles geralmente mudam de assunto ou evitam responder.
Que legal essa entrevista, sou budista há 10 anos e pratico a vertente Mahayana me divido entre duas tradições maravilhosas a da escola Nyingma (linhagem tibetana) e do budismo chinês (chan e terra pura). Antes de chegar ao budismo eu cresci no cristianismo e participei ativamente da CCB - Congregação Cristã no Brasil, mas depois de me assumir gay eu precisei me afastar dessa religião e acabei indo para o candomblé por um tempo, cheguei a me iniciar no candomblé, mas foi no budismo que eu de fato me encontrei religiosamente, me sinto completo no budismo e com os ensinamentos, práticas e filosofia budista, que eu tento seguir sempre que posso, mas sem ser extremista com nada, sou bastante feliz com o Buddha o Dharma e a Sangha
O não ser extremista é a chave para a fluidez do pensamento, penso. Alguns não se apegam à religião, mas se aprisionam em determinados pensamentos "filosóficos", ideológicos (anarcocapitalismo, por exemplo) e o fundamentalismo os caracteriza de toda forma...🙄
@@Maytreia39 com certeza, o extremismo religioso, o fanatismo e fundamentalismo só gera o caos e perturba a pessoa, seja ela de qualquer religião ou ideologia. Eu prefiro ser livre e ter a liberdade de ser livre, minha religião é a minha bússola é o meu norte de onde eu quero chegar, os ensinamentos e o Buddha eu encaro como fontes de inspiração pra minha vida como um modelo mesmo, agora eu me localizo na posição de praticante leigo, respeito meus votos, mas vivo uma vida normal sem fazer da religião a minha única personalidade, não consigo ser xiita e tô longe de ser radical. A Congregação Cristã me causou sérios danos por conta do fundamentalismo que eu vivia à época e desde então eu me recuso a ser extremista religioso
Eu sai de uma depressão profunda, com a ajuda de meus cachorros e com ajuda da espiritualidade. Mas precisei decidir sair. É preciso decidir mentalmente. E agir. Usei chás, atividade física, dança, até capinar. E indistinto por meses, consegui sair. E hoje me mantenho fora a base de louvores e muita fé. Me converti a Deus, ao Criador. Mas sozinha. Até porque não gosto da manipulação das religiões. Usar óleo essencial puro de alecrim umas 3 vezes ao dia faz milagre. Eu inalo.
@@Ghost-ww6qu Cada pessoa lida com esta doença de modo diferente. O que funciona para você pode não funcionar para ele. Além do quê, para uma paciente que se recuperou da doença, você não se recorda de como era cruel quando alguém te falava coisas com a conotação "tenha força de vontade"? Para alguém que teve depressão achei seu comentário nada empático.
Olá, eu sou irmã de uma pessoa maravilhosa que foi vítima da depressão e queria te pedir pra encontrar forças, caso esteja muito difícil para você encontrar forças em si mesmo, espero que saiba que existe pelo menos uma pessoa na terra que precisa muito desesperadamente que você aguente pelo menos mais um dia: um irmão, amigo, parceiro, mãe, etc... Espero que você tenha uma boa recuperação e que seu amanhã seja pelo menos um pouquinho melhor que o hoje.
@@fellippobruno é só sua opinião. Baseada nas suas negações internas. Enxergo no outro o que nego em mim. Você acha que eu sou nada empática? Bah. É só sua opinião, baseada nas suas próprias sombras. E olha, quem sabe olhe no espelho e verás a origem do que projetou em mim. Muita luz e cura das tuas sombras no teu caminho. De coração.
@@Ghost-ww6qu Reconheço que a sua jornada foi difícil e fico feliz que você tenha encontrado um caminho que funcionou para você. Sei que cada pessoa lida com a depressão de forma diferente, e o que funciona para um pode não funcionar para outro. Sei também que sua intenção é ajudar, mas às vezes, quando estamos em um momento difícil, é complicado ouvir certos tipos de conselhos. Talvez seja útil dar uma olhada em alguns recursos sobre como oferecer apoio a quem está passando por isso, para garantir que a intenção de ajudar seja bem recebida. Agradeço por compartilhar sua experiência e desejo que sua jornada continue sendo de luz e cura.
Luiz Rodrigues foi a única pessoa que em minutos conseguiu me fazer entender, como um todo, o Budismo.Nada de novo pra mim praticamente mas um panorama muito bem explanado.
O ser humano sempre na busca do pertencimento...uns nadam de braçada nas religiões, outros precavidos molham só o pé, outros se jogam sôfregos, nadam, nadam e nada... ...voltam para a areia confusos, zonzos, sem ter a certeza se todo essa procura, esse mal estar é provocado pelo sol ou pelas incertezas da vida...❤
Só quem experiência o vazio interior e faz as pazes com ele, encontra o pertencimento no Todo... As buscas param de ser uma necessidade e se tornam uma opção, um ato consciente. Muitos estão ávidos em preencher algo que não deve ser preenchido, querem "preencher" o seu ser com coisas que não são, não percebendo que são indefinidos pela própria natureza... Querem ser um "copo cheio", mas um copo cheio não pode ser usado como copo se não forem esvaziados.
Sobre o assunto devo me manifestar da seguinte maneira. Fui sócio-fundador da Sociedade Budista do Brasil que se inaugurou em 1967. Lá entrei em 1971 permanecendo até 2007. Lá em 1967 o Budismo Theravadha teve o excepcional bom karma de sermos orientados por uma das maiores personalidades místicas do mundo, o Monge Anurudha que formou grandes professores de meditação e explicou o Theravadha em seu nível mais alto possível. Sobre este extraordinário homem fiz um documentário em forma de aula que se encontra no Canal Nero Willians sob o título Anuruda o Grande Monge onde relato a experiência que sofremos na década de 60 e 70 naquele templo em Santa Tereza na Floresta da Tijuca. O relato é mais do que verdadeiro daquilo que pode ou pôde ser feito durante anos com um grande Mestre. Lá também morou aquele que considero o maior mestre Zen japonês o Monge Tokuda. Anurudha é Tokuda eram grandes amigos. Quero dizer que o Budismo Theravadha é extremamente profundo, mas in felizmente no Brasil encontra-se perdido por um péssimo orientador que só é aceitavel por quem não conhece o passado longínquo da Sociedade Budista do Brasi. Meu filme foi uma homenagem solitária que fiz sobre o fundador do Budismo Theravadha no Brasil, o Grande Monge Anurudha em seu Centenário sobre o qual a mesquinha sociedade atual foi por sentimentos que prefiro não revelar, incapaz de mencionar mostrando aquilo que ela se tornou. Convido o apresentador do programa a conhecer a grandeza do que la se passou nas décadas de 60 e 70 e certamente entenderá que para seguir coisas profundas é necessario de professores ou mestres, senão.. . Devo ainda declarar que nas inúmeras vezes que viajei pela Europa quando falai que havia sido discípulo deste Monge muitas pessoas respondiam com lágrimas de saudade isto é mais do que meros e pequenos grandes diplomas burocráticos . Em meu filme relato a experiências místicas deste Monge do Sri Lanka nos Himalaias na década de 50.
Vou assistir seu documentário! Estou interessada em vê-lo. Não podemos simplesmente ignorar algo tão profundo por conta de uma única opinião de alguém. ❤
Anurudha era apenas um grande professor! No meu documentário você entenderá que no Budismo você é lâmpada de si mesmo. Apenas nos dias de hoje superficiais em tudo e muito difícil en encontrar um grande professor.
@@Sandra-hn5ylO Budismo é uma religião sem Deus mas respeita todos os deuses. A verdadeira prática budista é como viajar pelo Kosmos quanto mais se penetra mais profundo ele se torna. ❤
@@budasidarta7053 concordo com você... Encontro no Budismo a compreensão do Todo. Sempre estudei as religiões orientais. Nunca aderi a nenhuma, mas, no ano passado resolvi me converter aí budismo e percebi que sempre fui, mesmo sem saber. Ele é universal
Também sou ex budista. Passei por muitas "religiões", desde wicca até budismo. Até começar a valorizar a ciência na pandemia, e foi ai que me concretizei ateia.
@@fabiomagalhaesjunior775 Iniciei pela Nyingma, fui para drukpa hj me encontro no shin budismo e acho que me encontrei, gosto muito Namo Amida Butsu Quanto a essas pessoas que se dizem budistas nos comentários eu duvido muito que tenham lido sequer um sutra, que tenham participado de alguma sangha pq as coisas que falam soam leigas ao extremo.
@@Seventh540 Exatamente, essas pessoas geralmente são sommelier de religiões e tradições, difícil encontrar alguém que se aprofunde nos ensinamentos e práticas
Quero parabenizar o Luiz por tudo que falou. Eu nunca me considerei budista, mas estudo a vários anos o budismo e tive algumas experiências com budismo da Soto Zen, a que eu mais me identifiquei. Eu ainda continuo lendo sobre o budismo, inclusive foi graças a esse contato que me identifiquei como ateu. Não acredito nas questões mitológicas como renascimento/reencarnação e outras coisas. Mas recomendo a todos conhecer os textos budistas.
Acabei de fazer um curso de Pali e antes fiz um retiro Vipassana. A parte religiosa não me interessa. Seguir doutrina, guru... não é pra mim. Mas a prática da meditação está me ajudando a lidar com a depressão.
Eu também fui budista por mais de vinte anos, até compreender que o budismo como doutrina também deve ser abandonado para que possamos alcançar uma clara compreensão sobre todos os fenômenos. Tanto que o próprio Buda ensinou o desapego para com o próprio Dharma, pois mesmo esse é considerado um tipo de impureza sutil que nos impede de ver como as coisas realmente são; sofrimento, doença, velhice e morte. Se alguém procura o Budismo para se sentir parte de uma comunidade, se sentir bem, emocionalmente conectado com as pessoas, então essa não é a religião ideal para este tipo de indivíduo mais emocional. O Budismo utiliza de uma vertente do Yoga onde o intelecto é a parte predominante, onde usa-se o intelecto para dissecar a realidade, desobstruindo a visão de toda a carga subjetiva, o que pode ser um processo muito doloroso para algumas pessoas. Daí temos diferentes vertentes do Budismo, e o problema do Theravada é que acabou se tornando muito dogmático. Os monges dessa tradição estão majoritariamente concentrados na Tailandia e outras regiões do sudeste asiático, e interesses políticos fizeram com que os monges transformassem a tradição em uma espécie de negócio. As famílias desses países pobres mandam seus filhos para os mosteiros, pois tais mosteiros são os únicos lugares onde as crianças podem se alimentar e se educar relativamente bem. Se você se aprofundar o suficiente no Budismo, vai perceber que os fenômenos místicos ou sobrenaturais são na verdade muito naturais, tanto que o foco não está no misticismo. O foco principal do Budismo é a realização das Quatro Nobres Verdades que naturalmente o levam ao Nirvana, ou Liberação do sofrimento advindo do apego. Os sutras do Theravada preservam os ensinamentos originais do Buda e são fontes de grande sabedoria. O Buda criou todos os preceitos que se tornariam o Budismo, e depois de sua morte os monges mais avançados e considerados iluminados compilaram os ensinamentos mais importantes para que a tradição fosse preservada. Então o Buda não só desenvolveu os preceitos, mas estruturou toda a comunidade de monges que depois organizaram o Dharma. O Buda estudou com muitos professores de sua época, eruditos Hindus, e insatisfeito com o Hinduísmo e práticas meditativas decidiu explorar mais profundamente esses temas. Desse modo ele contribuiu com um tipo de meditação analítica chamada Vipassana. Shamata, ou a meditação de apaziguamento mental, ou concentração era o foco do Hinduísmo, e o Buda ensinou, através da análise e compreensão direta, Vipassana, que deve ser praticado em conjunto com Shamata para que possamos alcançar a iluminação, ou libertação com base no entendimento das Quatro Nobres Verdades. No Budismo não existe a noção de "eu", ou melhor, a noção de "eu" é desconstruída. Neste sentido, o Buda ensina sobre a transmigração do Karma, e não o renascimento ou reencarnação. A transmigração do Karma nada mais é do que a perpetuação das causas e condições de todos os agregados, inclusive os que forma um ser humano ou a personalidade humana. Então, quando você morre, as condições que você gerou acabam servindo de fundamento para manifestações futuras, em diferentes reinos, através de diferentes formas, de acordo com seu mérito. O Nirvana é justamente a libertação da ignorância que gera o sofrimento, também é considerado um tipo de estado onde existem condições para que se possa manifestar. Tanto é que, muitas tradições, especialmente na vertente do Mahayana, mencionam sobre o Nirvana da não-permanência, onde o Ser Iluminado alcança o Nirvana, mas não se mantém nesse estado, se aproximando do Samsara e dos seres sofrentes para agir como uma espécie de ponte entre o Samsara e a Libertação. É importante não confundir os prazeres sutis advindos da meditação ou Jhana (concentração) com iluminação. Essas experiências também são consideradas ilusórias, embora o Buda comente que não existe problema ter esse tipo de experiência, desde que se entenda que elas são impermanentes também. O Nirvana não é sentir alegria, plenitude ou felicidade, mas sim se libertar de toda a ignorância, o que consequentemente gera um tipo de prazer sublime, mas que não é o foco. Os Jhanas ou Concentrações Refinadas também conhecidas como Samadhi, são portas para os poderes supranaturais, ou poderes místicos, os Siddhis no Hinduísmo. Embora este não seja o foco, quando alguém alcança o Quarto Jhana, naturalmente começa a manifestar habilidades poderosas que podem até serem consideradas milagrosas. É muito difícil um monge Theravada reconhecer que algum praticante alcançou Jhana, por ser considerado um nível avançado na prática de meditação e compreensão do Dharma. Os Devas, principalmente dos planos de Jhana são considerados deuses criadores, similares ao Deus das religiões Abraâmicas. Esses planos de existência são muito refinados, cada qual com o tipo de concentração que se atinge. Novamente, são estados muito avançados que denotam certa maestria em Shamata, ou a meditação de concentração e unicidade da mente. Os Seres Iluminados estão além de humanos e deuses. Os planos mais elevados da existência, ou as ditas "abobadas puras" são lugares onde os seres realizados se concentram. Nesses lugares são formadas "Terras Puras", onde o Dharma é ensinado e muitos Devas são preparados para a Iluminação. Acabam sendo centros universitários do Dharma que formam professores que podem se tornar mestres do Dharma nos planos inferiores.
Bom comentário. Ainda acho que o sistema moral e a psicologia do budismo é muito ascético, mesmo no Mahayana, e nenhum dos dois descreve a realidade desses assuntos. Avançamos muito depois dos períodos de elaboração prinicipal dessas religiões. Não há boa evidência de que as pessoas possam ser iluminadas/despertas. Sempre que vejo casos de pessoas descritas assim, ouço o que dizem e parece que têm preconceitos e ignorância como qualquer pessoa. Algumas até estão envolvidas em atividades políticas questionáveis ou casoa de abuso.
@@luizr.5599 Sim, pois o foco do Buda estava em libertar a consciência da condição humana, uma vez que a existência no reinos do desejo só leva ao sofrimento, mesmo que acreditemos levar alguma vantagem. O Buda comparava isso a leprosos que usavam pedras quentes para cautrizar as feridas, sentindo alívio no ato. O Budismo como religião é composto por pessoas, leigas ou monges, que não necessariamente representam os ensinamentos do Buda, embora devessem. Não podemos limitar o Budismo ao nível de consciência de seus praticantes. Isso seria como comparar a igreja a Jesus, ou as atrocidades da igreja a Jesus. O Dharma é sempre o mesmo, assim como a natureza dos fenômenos. Todos os seres Iluminados pregam a mesma coisa; desapego material, renúncia, abnegação e a busca pela natureza que transcende as aparências, ou o sagrado. Portanto, o que importa é o quanto queremos nos libertar de nós mesmos, nossos vícios e ilusões.
@@luizr.5599 Oi, Luiz. Este ano tive oportunidade de conversar algumas vezes com o Ajahn Suchart, que é considerado um arahant da tradição que vc praticava. Foi uma experiência bem gratificante e interessante não ter notado da parte dele nenhuma expectativa ou irritação. Ao mesmo tempo, eu podia notar os vieses e limitações de entendimento em relação a algumas questões que eu trazia a ele, por exemplo a questão da desconfiança e até perseguição aos apoiadores das bikkhunis na Tailandia (imagino que vc conheça a história). Certo dia perguntei a ele exatamente o que vc falou no seu comentário. Perguntei se arahants têm ignorância. Ele disse que sim, que arahants necessariamente sabem sobre as três marcas da existência (dukkha, anicca, anatta) e sobre as quatro verdades dos seres nobres. Então não é bem como vc disse, que não há evidência de que pessoas possam ser iluminadas. O ponto central é entender o que isso significa. No caso de um savaka, significa estar livros dos kilesas, e portanto livre de sofrimento mental. Isso não significa, como o próprio arahant disse, que eles não possam ter conceitos equivocados, etc. Agora, a iluminação de um sammasambuddha significa atingir onisciência. Aí talvez eu concorde com vc, que não temos evidência para tratar esta questão de forma objetiva. Quem é que poderia alegar ser iluminado neste sentido? Seria muito fácil testar a hipótese e checar se o que a pessoa está falando é verdadeiro. Mas nunca vi ninguém alegar que é um sammasambuddha então nao tenho condições de testar....rsrssrs.
@@luizr.5599 Sobre o ascetismo, eu concordo em partes. Se vc tá falando do Theravada, aí óbvio que sim. Existe uma noção de um ponto de partida impuro e um ponto de chegada puro. As emoções são abandonadas ao longo do caminho e várias práticas ascéticas são usadas como suporte. No Mahayana estas práticas ascéticas também podem ser suporte, mas não necessariamente. No tantra (que é parte do Mahayana), a distinção entre ponto de partida e ponto de chegada quase não existe. A questão não é mais eliminar algo impuro que está presente, mas reconhecer a pureza do que está presente (do que é natural e espontâneo em nós). A atitude em relação às emoções e ao corpo é totalmente diferente dependendo do tipo de método budista a que vc está se referindo.
Nasci em família cristã, estudei um.tanto de espiritismo mas foi o budismo que me ajudou em muito a me libertar das religiões. Sou ateu há mais de 30 anos.
O problema não é se jesus existiu ou não, o problema é que os religiosos ou não que dizem que ama jesus que adora jesus que só Jesus salva fazem tudo ao contrário do que jesus recomendou.
Acredito que a filosofia ainda continua sendo o melhor caminho para buscar a felicidade humana. Essa ideia da moderação, por exemplo, apareceu já em várias escolas filosóficas. Parabéns pela entrevista!
Amei!! Passei por várias religiões e hoje me contento em tentar ser um ser humano melhor pra mim e os outros. Acho que estou melhor do que quando tentava ser religiosa.
Salve, Luiz! Seu relato foi muito interessante e me vi representado, pois também fui budista por um tempo considerável (7 anos) e abandonei recentemente, também durante a pandemia. A diferença é que participei de mais de uma vertente, embora tenha frequentado por mais tempo um grupo Vajrayana aqui de minha cidade. Mas as experiências que me levaram à "desconversão" foram parecidas com as suas. Desde o começo vi que havia um modelo de negócio por trás da instituição, contudo tentava relevar para poder continuar praticando com a comunidade, até descobrir durante uma conversa com uma colega de sangha as somas de dinheiro que o Lama arrecadava nos retiros, era algo na casa das centenas de milhar e achei muito estranho. Por que diabos um lama precisava de tanta grana? Enfim, outro fator que me desmotivou foi quando comecei a meditar muito, tive experiências anômaladas incríveis, muito prazerosas, porém passei a me sentir mal quando não conseguia "cumprir" aquela meta de meditações diárias. Passei a ter crises de ansiedade e pânico constantes, quase todas envolvendo a meditação e a sensação de que eu não era um bom praticante já que as experiências boas foram diminuindo e dando lugar a cada vez mais ansiedade. Inclusive descobri certa vez na literatura gringa sobre meditação que há um termo para isso na própria tradição budista, algo que chamam de "doença do meditador", quando a meditação causa experiências ansiogênicas e mal-estar. Com o tempo o budismo foi perdendo espaço e comecei a sentir que minha vida estava piorando de qualidade quanto mais eu me aprofundava na prática. Na pandemia tive muito tempo para refletir sobre e acabei desistindo. Como você, tive recaídas, voltei algumas vezes para o budismo, mas não conseguia mais sentir aquela conexão, até que, por fim, a vontade de pertencer à tradição morreu de uma vez por todas. Desde que abandonei o budismo a ansiedade diminuiu muito, hoje quase não sinto mais e minha qualidade de vida foi retomada. Contudo, nem tudofoi ruim. O budismo contribuiu muito no meu processo de amadurecimento durante a fase adulta e me ajudou a desenvolver uma maior percepção das minhas emoções, pensamentos e ações. Desenvolvi um certo apreço por uma conduta mais ética e boa parte da minha visão de mundo hoje tem traços budistas que me ajudam a ser uma pessoa minimamente melhor. No mais, grande abraço para você e para o Gontijo!
Me alegra saber que hoje está feliz fora da religião. A vida é melhor quando seguimos nossa própria maneira de pensar, mas as influências boas do que nos interpelou podem trazer aprendizados maneiros.
DANIEL EU ACOMPANHO VC QUASE SEMPRE EU VOU FAZER 83 ANOS E POSSO DIZER QUE VC É UMA PESSOA EXELENTE BONDOSO E DE BOA ÍNDOLE PODE TER CERTEZA QUE DEUS QUER SALVAR VC VC TEVE UM VISLUME DO GRANDE CRIADOR CRIADOR...... PARABÉNS PARA VC
O budismo requer muito estudo. Ele faz você questionar sempre. Isso é bom. Eu estudo há 25 anos e não me atrevo a dizer que sei tudo. Tive oportunidade de fazer práticas de meditação no Nepal. Em retiro no monasterio Kopan.
A questão ruim da religião é que mestres antigos como Jesus e Buda disseram coisas sobre paz, compaixão, auto conhecimento, amor, paciência.... Os seguidores desmiolados que vêm depois que deturpam tudo e inventam ritos, bobagens, preconceitos e acrescentam pitadas de ódio
Pitadas de ódio? Toneladas... As religiões abraâmicas ainda conseguem o feito absurdo de serem misóginas, machistas, racistas e homofóbicas no mesmo pacote.
Já começou errado porque nunca nem leu algum evangelho. Se tem uma a coisa que Jesus (persanagem da narrativa) prega é a guerra, a "doutrina" é pura cedição política e revolução. Se isso é histórico ou não é outros 500 (provavelmente é) mas esse jesus mahatma Gandhi só passou a existir na cabeça de ricos esotéricos do século XIX.
@@edvermelho10 exatamente! Jesus nem era cristão! E sua vida e discurso foram sequestrados por aqueles que o perseguiram, condenaram e mataram. Roma inventou a religião para se perpetuar no poder. Eu duvido que Jesus se sentiria a vontade no vaticano, com toda opulência, luxo e pompa...
@@juliopratico9892exatamente! As pessoas não conhecem as religiões e ficam repetindo bobagens! Por exemplo essa ideia de que buda não criou religião é falsa! Se vc ler os sutras o buda instaurou uma ordem de monges, dando-lhe uma serie de preceitos! Esse video postado hj foi extremamente desonesto, pois é feito uma confusão entre prática leiga e pratica monástica. Outro ponto é associar o insight da meditação a fome! Isso é piada! Olhe mestres zen! Tem um monte que é gordinho kkkk
Oiee, concordo contigo. Conheça meu canal no YT clicando sobre a letra C de cor lilás e se gostar inscreva-se nele e divulgue o canal para seus amigos e familiares.
🙏Que todos encontrem a Verdade Suprema do Dharma ☸️ 🙏Que todos liberem-se do Sofrimento e Insatisfatoriedade 🪷 🙏Que todos superem o Apego e a delusão do Ego 🧘 🙏Que todos Despertem e atinjam Nibbāna ✨️
Frequentei o budismo por um bom tempo realmente budismo é muita sabedoria hoje não frequento nenhuma igreja meus filhos cresceu fora de igrejas mais graças a Deus são todas pessoas do bem
Percebo por alguns comentários que vários seguidores estão usando essas aulas para travar um primeiro contato mais profundo com algumas religiões. Entretanto, se o intuito é explicar a religião/filosofia para os seguidores do canal, sugiro escolher um seguidor ativo desta religião Geralmente os dissidentes tem razões pessoais para desgostar da sua fé original e portanto podem passar uma visão enviesada ou incompleta. Talvez fosse melhor um modelo em que um membro da “religião” explique seus fundamentos e, após, o dissidente explique seus problemas e os motivos que levaram a abandoná-la. Percebe-se nesse caso que o Luiz tem algumas falhas em conceitos fundamentais como Anatta, Khamma ou Nibbana e, principalmente, sobre a cosmologia budista. Outros pontos no vídeo que merecem atenção: Sobre as calosotomias, existe dupla percepção, porém a idéia de dupla consciência foi ultrapassada (vide: doi:10.1093/brain/aww358) Sobre o intervalo de tempo entre eventos e textos. A respeito do Budismo o ponto fundamental não é a vida de S. Gautama e sim a doutrina construída sabidamente depois de sua morte (Abbhidarma). Sobre os escritos sobre Jesus, as cartas de Paulo foram escritas cerca de 20 anos após a crucificação. Os evangelhos foram escritos entre 40-60 anos após a crucificação, porém os evangelhos sinópticos foram baseados numa fonte única (Fonte Q), escritas/ditadas provavelmente por testemunhas oculares na primeira década após a crucificação.
O Abidhamma é bem diferente do que foi o budismo primitivo, com muitas adições e novas interpretações. Não é o único tipo de Abhidharma publicado, existindo vários. Qual é o correto? Debates inúteis saíram disso. Todos são exegese de tradições específicas. A pluralidade de concepções contraditórias entre si mostra que esses ensinamentos não têm uma base segura.
Imagine-se no pico de uma montanha olhando para o mundo em todas as direções, sem obstruções. É a isso que chamamos de experiência da natureza da mente. Imagine que certo dia olhamos para a nossa mão, e reparamos que ela está fechada, formando um punho. Está segurando algo tão vital que não conseguimos largar. O punho está tão fechado que a mão chega a doer. A dor na mão viaja até o braço e a tensão se espalha pelo corpo. E isso segue por anos a fio. Às vezes, tentamos tomar uma aspirina, assistir à televisão ou saltar de paraquedas. A vida segue, e um dia esquecemos que não era tão importante manter a mão fechada, então, a mão se abre e não há nada ali! Imagine a surpresa... O Buda ensinou que a causa raiz de nosso sofrimento é a ignorância, é o que dá surgimento a essa tendência de agarrar. A questão que deveríamos nos colocar é: “A que estou me agarrando?” Deveríamos olhar bem fundo esse processo, para ver se realmente há algo ali. De acordo com Buda, estamos nos agarrando a um mito. É só um pensamento que repete “eu” tantas vezes que cria um eu ilusório, tal como um holograma que tomamos por sólido e real. A cada pensamento, a cada emoção, esse “eu” aparece como o pensador e também como aquele que vivencia, e ainda assim é apenas outra fabricação da mente. É um hábito muito antigo, tão arraigado que esse próprio agarrar se torna também ele próprio parte da nossa identidade. Esse “eu” passa a defender a todo custo os próprios interesses, porque imediatamente percebe um “outro”. E, no instante em que temos o pensamento de “eu” e “outro”, o drama de “nós” e “eles” se desenvolve. Tudo acontece em um piscar de olhos: agarramos o lado do “eu” e decidimos se o “outro” está a nosso favor, contra nós ou se não faz diferença. Dessa forma, o nascimento das nossas emoções e dos nossos julgamentos neuróticos é resultado de nosso agarramento ao “eu” e ao “meu”. No fim, não estamos livres nem mesmo frente aos nossos próprios julgamentos. Admiramos algumas de nossas qualidades e logo nos inflamos todos, desdenhamos outras qualidades e logo criticamos a nós mesmos, e assim ignoramos boa parte da dor que realmente sentimos, totalmente engajados nessa luta interna para sermos felizes com quem somos. Por que persistimos nisso, quando nos sentiríamos tão melhor e mais relaxados se simplesmente soltássemos a verdadeira natureza da nossa mente que está sempre presente, mas, por não enxergá-la, acabamos nos apegando ao que conseguimos ver e tentando fazer dela algo que não é. Complicações desse tipo parecem ser o único jeito que o ego tem para se manter, isto é, criando um labirinto ou uma sala de espelhos para nos confundir. Nossa mente neurótica se torna tão revoltada e enredada que fica difícil para nós rastrearmos o que ela está fazendo. Investimos nesse grande esforço apenas para nos convencer de que encontramos algo sólido dentro da natureza insubstancial de nossa mente: uma entidade separada e permanente - algo que podemos chamar de “eu”. Ainda assim, ao fazer isso, estamos indo na contramão da verdadeira natureza das coisas. Estamos tentando congelar a experiência, criar algo sólido, tangível e estável com algo que não tem essa natureza. É como pedir ao espaço que ele se torne terra ou para a água que se torne fogo. Pensamos que abandonar esse pensamento de um “eu” é uma loucura, pensamos que a nossa vida depende desse pensamento. Mas na verdade, a nossa liberdade depende de nós o abandonarmos... -Dzongchen Ponlop-
Na verdade esse senhor nunca foi budista. Foi um admirador. Uma vez budista sempre budista. Quando envelhecer ele vai querer voltar pois enquanto for vivo viverá com o coração apertado no peito. Não somos nós que escolhemos ser budista são nossos carmas passados que nos fazem ser budistas não tenha medo de falhar pois é a única maneira de progredirmos 🙏❤️🙏 meus respeitos.
Sua voz lúcida foi uma das poucas nesta entrevista. Já fiz um enorme comentário, mas percebi que as pessoas não sabem o que é o Budismo pensando que sabem. Contudo devo lhe afirmar que é difícil se não temos um verdadeiro mestre. Em meu comentário nesta entrevista recomendei que vissem meu documentário no Canal Nero Willians entitulado Anurudha o Grande Monge e creio que poderá lhe ser útil.
@@budasidarta7053eu também pensei a mesma coisa, ele não é budista nem nunca foi, ele procura resposta e ou uma espiritualidade que seja agradável. Eu também procuro resposta ja estudei varias religiões mas nunca me intitulei de budista ou cristã... Ou outros. Gosto dos ensinamentos de Cristo e Buda, mas não sigo religião nenhuma principalmente liderada por homens/mulheres
No Alto Alentejo trabalhei duro na reconstrução de uma azenha d´água destinada à moradia dum casal alternativo. (Ela alemã, ele português. O progenitor só se comunicava em alemão com o seu primogénito de dois anos, por considerar que a sua língua materna era muito inferior...) Todos os dias tinha que escutar deles o quão superiores eram a mim - espiritual e moralmente - pela sua fé budistas, “exsudando compaixão” -, enquanto eu não passava dum ateu “sem base moral”(sic). Mas quando, na sua obra, a minha mão ficou esmagada (rebentado tendões e ossos) sob uma pedra enorme que um cretino inconsequente empurrou para cima de mim, o budista em causa mostrou-me relutante em me levar ao hospital mais próximo, pelo incómodo que isso lhe causava. Depois de eu muito instar, anuiu fazê-lo - passadas várias horas em que arrostei dores extremas, praticamente ignorado num canto. Quando chegámos ao hospital, enquanto eu segurava a mão ferida lutando para não desmaiar, o “ rei da compaixão” recusou-se a pagar a taxa do serviço de urgências e nem sequer me ajudou a preencher o respectivo formulário. (Fi-lo sozinho, com a mão esquerda, não sendo canhoto.) Os abusos cruéis não ficaram por aí... Provavelmente a sua atitude deplorável tenha um embasamento na doutrina budista (e também comum nos espiritas) que tende a culpabilizar as vítimas por forma a justificar o monstruoso egoísmo dos privilegiados. Ou seja, se eu me feri, a culpa foi minha por ter feito merda noutra vida... Será por isso que o Dalai Lama tem, não apenas fechado os olhos, mas protegido notórios predadores sexuais - incluindo de crianças - nalguns centros budistas sob a sua alçada?...
Prf Daniel, me chamo adriano, sou do rio de janeiro; confessor sei que muitas postagens minhas, em sua maioria foi lhe criticando e os agnósticos... ERREI!. eu estava seguindo a DOUTRINA ESPÍRITA, MAS... infelizmente, é uma doutrina para os MAGNATAS! frequentava desde de 2014, fiz palestras, fazia parte do corpo de médiuns e etc...porém, JÁ NÃO MAIS ME SINTO NADA MAIS! estou cansado!!! nessa doutrina que para todos somente pregam" A CARIDADE" ,MAS NÃO É ISSO QUE REALMENTE ACONTECE! hj, me vejo e posso me considerar um " ESPIRITUALISTA UNIVERSAL". até acredito em jesus, mas na trindade não! ainda estou em um conflito interno ENORME SABE? . peço ajuda amigo, e perdão tmb.😔😔😔😔😔😔😔
Seria bom explicar como chegou a ter essa opinião e que decepções teve. O espiritismo depende de estudar a doutrina, aceita la e pratica la. Não depende de idas a centros nem da interação com praticantes, que tem falhas como todo mundo .
@@yin_xing gratidão amigão!!! pois é... a cabeça á mil por hora! e sabbe o que é pior? é aquela sensação de vazio de se NIGUÉM, que quando vc fazia parte te procurava, hj... só os magnatas se entendem! isso me revolta amigo. mas... vou seguir em frente.
@@AhmedGamil-s3z Eu entendo que o amigo estava queimando com as causas mundanas ao ponto que o Budismo não foi suficiente para acalmar sua mente, e querendo declarar lados políticos (eu também faço isso). Por isso concordo que a Monja Coen não deveria ter se posicionado. Assim como outro monge falou quando pediram para ele se posicionar, "é tudo causa e efeito", cada um verá de uma maneira. Isso acho postura de um monge.
também gosto muito das aulas do Ajahn Mudito e achei ele uma pessoa muito agradável pessoalmente tb. Mas não concordo que o Theravada seja o budismo mais voltado para sabedoria e não tanto para a fé... rsrsrs. Estes dois elementos perpassam as várias tradições budistas. A fé nas três jóias é fundamental no Theravada. Um dos sinais do primeiro fruto no caminho, sottapanna, é justamente uma fé sem nenhuma dúvida. Se vc procurar os textos de pramana do Dharmakirti, vai ver um exemplo de abordagem Mahayana centrado no entendimento.
Tava refletindo aqui sobre o livro, "Aprendendo a aprender" quando se fala que temos 2 cérebros. Um que foca e julga, o tal da dualidade budista que é Maia e Sansara. E o Tao que é o lado do cérebro contemplativo e que aceita e é "passivo" como o amigo falou. Onde é o lado que prospera a paz. É bom que hajam críticas de pessoas que viveram bastante o Budismo para entendermos melhor como nós somos.
Há muito tempo venho seguindo - com total agrado - o canal do Professor Daniel Gontijo. Considero, pessoalmente, este um dos melhores e mais eloquentes testemunhos (Luiz Rodrigues) sobre ex experiência religiosa. Parabéns pela serenidade e cultura de ambos. Fiquei elevado e, bem instruído sobre a matéria. Obrigado! (de um seguidor português, em Portugal).
Fui ateu por 7-8 anos e hj sou budista há 5 anos. Hoje acredito sim em renascimento e que o Buda entendeu por completo o funcionamento da mente humana e da realidade. Desejo felicidade a quem estiver lendo ❤
@@claudiomoraes7514 Com certeza! O Buddha encoraja o abandono de toda ação q causa sofrimento à outrem. Ser vegetariano ou vegano é altamente recomendado, e é uma regra monástica para monges budistas
Daniel, sobre a sua questão: "se não era eu na vida passada, então porque colho as consequências". Tem um sutta que o Buda explica isso, é Kassapa Sutta do Samyutta Nikaya , ele é bem curto e creio que você encontrará com facilidade. Agora , a questão de não ser justo, bem, o mundo não é justo. Buda não controla o mundo, ele descobriu as leis que governam o mundo e as ensinou, ele não as criou, nem pode nos ajudar.
As vidas são da alma, não suas. Em cada encarnação ela assume nova personalidade, corpos e experiências, e os seres que vemos são papéis desempenhados por ela, que é sempre a mesma. Tal como um ator interpreta diversos papéis, mas é sempre o mesmo.
O Budismo tem como base a Lei de causa e efeito, e ao compreender isso, busca -se a evolução, sabendo tb que cada existência é reflexo da anterior, onde há a possibilidade de espiar o karma e mudar, ao mudar os pensamentos, palavras e ações. Esse é o Budismo propagado pela Soka Gakkai, conhecido como O Verdadeiro Budismo de Nitiren Daishonin, um Buda que nasceu no Japão.
Achei muito sensata a entrevista. Atualmente frequento um grupo de meditação theravada e me considero ateu. Realmente não há imposição de nada. Às vezes paro de frequentar por uns meses e não há cobrança alguma de nada. O que gosto mesmo é da meditação. As instruções são muito boas e foi um divisor de águas em minha vida eu começar a frequentar. No meu caso, eu praticamente ignoro os conceitos de carma e renascimento. Já vi sim algumas posições bem conservadoras no budismo asiático e entendo ser algo bem cultural de lá. Tento não me impor nenhuma amarra mental e só pegar o que considero bom do budismo.
O próprio Buda estimula a dúvida quanto aos seus próprios ensinamentos e enfatiza sempre a busca individual. Para além de escutar mestres e professores, devemos voltar a fonte original: nosso próprio discernimento. Foi isso que o Buda falou.
O EU não é uma ilusão. Anatta, não significa que "não exista o Self", anatta é a caracteristica do fenomenico, significa que os fenomenos (a mente, as sensaçoes) não são o Eu
@@luizr.5599 é uma ilusão. O que vc tá chamando de provisório é melhor chamado de convencional. É uma convenção linguística e social, mas não há nada que corresponda a isso e exista verdadeiramente na nossa esfera psicofísica. O problema é que nós levamos a sério a convenção e achamos que esse eu existe em algum lugar. Essa sensação e esse eu são ilusões e enganos nossos
O Budismo me salvou... Mas se tivesse conhecido o Budismo no Brasil eu nao teria abraçado essa filosofia. Budismo é uma religião humanista - religa o ser humano a eles mesmos.
Excelente a entrevista eu acho que 5 anos para ter uma opinião formada de uma filosofia tão antiga e complexa é pouco mas o entrevistado foi bem sincero e respeitoso para transmitir seu ponto de vista. Como todos os dogmas e religiões tem sempre seus problemas, o Budismo não seria a exceção, obrigado
Que convidado incrível. Aprendi muito! Críticas muito bem colocadas que diziam sobre a experiência pessoal, sem perder o respeito pela religião. Esse quadro é um dos meus favoritos do canal.
Não assisti à entrevista ainda, mas quero deixar registrado que o Budismo me libertou ❤. Me libertou de uma grande prisão! São 09 anos de estudos e de prática e ainda não ouso dizer que compreendi algo em sua totalidade. Louvado seja o Boddhisatva que nos alertou para as dores da nascença: morte, velhice, doença e nascimento! Nunca segui nenhum rito ou guru budista. O próprio Sakyamuni nunca teve a intenção de criar templos ou ser venerado! Com respeito ao entrevistado, ele disse que se "desiludiu" com o Budismo. Certamente foi uma boa coisa. Quem sabe sem essa visão eivada de ilusão ele possa chegar à compreensão absoluta! Não acreditem nos ritos. Desconfiem de tudo e de todos. Confiem apenas na observação dos fenômenos. O ser humano é muito carente. Precisa de gurus. O verdadeiro discúpulo é aquele que apenas tem um vislumbre da natureza fenomênica do mundo e depois trilha seu caminho sozinho!
A carência costuma vir da infância. Nossos pais são humanos e não conseguem suprir todas as nossas necessidades. Escutei um astrólogo falando isso e fez todo sentido. É da criança interior. Eu também me achei. Passei por muitos lugares. Mas foi no isolamento que consegui reconectar ❤
Precioso relato, com destaque para a parte em que se explica que no budismo não há reencarnação, mas herança cármica! Na minha cidade, perguntei a 3 budistas sobre o assunto, e eles todos disseram que realmente a alma volta em outro corpo! Parece que certos budistas não estudam sua doutrina...
Tem várias "escolas" de budismo camarada. Você só encontrou uma que lhe convém, e vai de acordo com as suas (nossas) frágeis verdades. Não precisa desmerecer outros praticantes e outra, no budismo tibetano (vajrayana) existe prática de meditação com deidades. E ai? É mais ou menos budismo pra você?
E a alma ficaria onde e como essa herança ocorreria? Qualquer obra budista ensina a reencarnação, e essa doutrina serve para libertar o praticante da roda de samsara. Se alguém nega isso não responde pelo budismo e sim expõe suas ideias apenas.
Em 16: 20 fala claramente que o ser passa pelos reinos. Só não acha que é uma alma. Agora se ela não existe quem passa por eles? Não pode haver karma sem estar ligado a alguém. O espiritismo explica muito melhor
@@stefanogatti7108 budismo nega o conceito de alma e reencarnação, preferindo o termo 'renascimento'. Existem diversas vertentes filosóficas budistas que vão teorizar sobre como o karma e o fluxo de consciência vai além de uma única vida e como que é possível esse fluxo persistir, mas não o Eu. As principais escolas são a Vaibeshika, Sautantrika, Yogacara e Madhyamika. Todas negam o conceito de uma alma que reencarna em outro corpo. Mas todas tentam explicar o porque de as ações agora contribuem para a criação de uma nova existência futura de 'tonalidade' semelhante, de acordo com causas e condições.
Dizem que essa sensação de paz absoluta e felicidade que vc sentiu seria o que se chama de kensho. É um lampejo do Nirvana e essas experiências são relativamente comuns. No Nirvana seria isso o tempo todo. E não tem nada de "místico".
Algumas vertentes budistas acreditam que esses "deuses" podem ser entendidos como estados mentais, e que passamos por "infernos" e estados "divinos" a depender do estado mental
Me parece bem arcano, místico, abracadabra dizer que se pode superar a condição humana através de práticas contemplativas. Mesmo na Índia antiga havia pensadores céticos que não acreditavam nisso.
Não existe filosofia, doutrina... perfeita. Em canto nenhum nesse planeta. Como seres pensantes, sensíveis e racionais, podemos tirar de cada livro sagrado, aquilo que nos serve. As coisas são mais complexas do que agente imagina. Verdade é invenção humana. Fruto da necessidade de dominação que o ser humano tem. O conhecimento tem utilidade temporária. Por ser infinito é provisório ou a base do que virá no futuro. Em todas as religiões existe conhecimento importante misturado com besteira. É o joio e o trigo. É o que sempre teremos que fazer, tirar de cada doutrina o que nos serve. NUNCA TENHA UMA SÓ RELIGIÃO. É preciso ter todas. Aprender sempre. Ler tudo. Quanto maior a compreensão de Deus e do todo complexo, menor o sofrimento. Sigamos em frente com foco no crescimento individual rumo a felicidade.
Eu também tive uma experiência parecida com a sua, Daniel Gontijo. Eu estava flutuando no espaço e a sensação eu nem acho palavras no vocabulário pra explicar. A única coisa que eu consigo explicar mais ou menos foi a percepção da ausência do tempo como nós entendemos. Só explicando que eu estava deitada na minha cama e não estava meditando, isso aconteceu do nada e eu não tinha usado nenhuma droga lícita ou ilícita.
Mt do que vc falou ai ,entra em discordâncias com outras linhas do budismo, inclusive a ortodoxa, mas não é meu dever levatar questionamentos nem apontar, boa live.
Traga tb pessoas com experiências positivas das religiões. Contra ponto é importante! Sua cruzada contra as crenças não está tendo equilíbrio de espaço para os que creem em Deus ou em algo que maior que puro acaso!
@@brunocarvalho2233 ele mostra um viés negativo das religiões, contadas por uma única pessoa, dando a ideia que todos tiveram a mesma experiência. Debatinho é importante, pois um contra ponto pode destruir toda ideia mal concebida ou mal entendida
@@danilocampos6063sim, é exatamente isso; dar espaço para que as pessoas contem suas experiências pessoais negativas, que geralmente não encontram espaço para fazê-lo.
A intenção é essa e o canal é do cara.ele faz o que quiser. Quem quiser conhecer "o outro lado" que procure as informações. Aí você vai nos canais das religiões e também sugere debate, pode ser?
Essa conversa é bem desonesta! por que nitidamente esse rapaz não sabe do que está falando. Porque não encontram contato com a sociedade budista Brasileira ou casa de dharam (tradição citada ao longo de todo o video que nem o apresentador nem o entrevistado tiveram coragem de falar) e abordem os temas citados no video! fica a dica!
Adorei o testemunho do Luiz Mas, ele deveria conhecer mais a fundo o Zen Budismo. É uma escola bem racional, pode ser dizer que é a maior vertente budista ateia
Todas são ateias. O Soto Zen foi o que tive mais contato fora do Theravada. Não tive quase contato com o Rinzai, mas sei que você está falando de Soto - este outro quase não tem visibilidade no ocidente. Infelizmente, ainda os budistas Soto Zen falam muito em coisas místicas e iluminação para meu gosto. Pregam que seus textos super tardios remontam ao Buda em pessoa de forma irracional. O culto que têm à forma e ao ritualismo me afasta.
ateia não, pq ela não nao busca negar deus, mas tmb nao fala que ele existe ou o explica, ate pq buda nunca disse nada sobre, ela simplesmente acha que essa discussão é inutil em nos ajudar a acabar com o sofrimento
A vida é tão breve única, ja temos tontas coisa para superar....criar...facilitar... vai a humanidade cria mais coisas totalmente dispensáveis para atormentar separar dividor empobrecer encurtar ainda a mais a vida o tempo.😢😢😢😢
Lembrei que o Sam harris aprendeu Dzogchen, sem ser budista! Provavelmente, ele recebeu ensinamentos muito superficiais sobre Dzogchen, porque duvido que um mestre daria ensinamentos profundos de Dzogchen a alguém que não tivesse voto de refúgio (ser budista). Tô falando isso, porque ele falou sobre a meditação Dzogchen sem ter o conhecimento para tal (pelo menos, conhecimento adequado). No fundo, o meu ponto é que budismo é algo bem complexo! É uma crítica construtiva, apenas!🙏
Com total respeito ao entrevistado, mas 5 anos é muito pouco pra entender toda a complexidade do budismo e das suas escolas filosóficas. Por exemplo, no Theravada existem o Sautrantika e o Vaibhashika! Dentro da tradição Mahayana, existem a escola filosófica Yogachara (mente apenas) e Madhyamika (caminho do meio), que podem ser divididas em Svatantrika Madhyamika e Prasangika Madhyamika. Especialmente a forma que se discute a vacuidade de “Eu”e “Outro” coloca qualquer filosofia ocidental no chinelo, na minha opinião. No Tantra budista, existem uma infinidade de métodos e meditações muiiiito elevadas, como Dzogchen, Mahamudra, Landre e Kalachakra. Assim…. Tô no budismo há 20 anos è uma tradição muito complexa, que muitas pessoas não sabem descrever o pensamento metafísico. Na minha opinião, não dá pra explicar o que é o budismo, se você não entrar na noção de Shunyata (vacuidade). Sinceramente, 5 anos é muito pouco pra sentir o real sabor do Dharma!🙏
De tudo que já pesquisei sobre religião, os ensinamentos budista são fascinante!. Já li muito textos budistas, a escola zen é a que mais me identifiquei 👏 vacuidade tudo está interconectado, e sem um eu individual!, isso é fascinante
Sautantrika e Vaibashika são categorizações que os tibetanos aplicaram ao budismo sravakayana que eles conheciam, que essencialmente era o da escola Sarvastivada, hoje extinta. Essa categorização nunca existiu no budismo Theravada, que estava à parte das disputas com o Mahayana ao norte, concentrando-se no sul da Índia e posteriormente sudeste asiático.
Eu entendo seu ponto de vista, mas acredito que foram 5 anos muito intensos. Houve muitas coisas que não foi possível relatar, inclusive quase me tornei monge. Uma hora e tanto de entrevista é pouco para que você julgue. Além disso, não sabe como foi a minha experiência. Não é como se deixasse de estudar e me interessar pelo assunto só por não estar participando. Já estava em contato com o tema antes disso e sigo assim. Por último, temos apenas uma vida. Não dá pra perder 20 anos envolvido em algo que talvez não seja a nossa apenas para entendê-lo a contento. Estou mais feliz longe de ideais ascéticos. Sem mais.
Cara, primeiramente parabéns pelo papo. Ficou excelente. Gostaria muito que vc entrevistasse o Enki Mingrone. Ele não e um "ex-xyz" mas é um yogue que costuma desmistificar muitas coisas misticóides que os espiritualistas propagam por aí.
Ontem assisti um filme filosófico e a mensagem foi que nada é só bom ou só mau. Para chegar a luz é preciso encarar o mal. No final mostra que a luz (iluminação) é a verdade de cada um. O mal foi representado como uma caverna cheia de prisioneiros que o bem libertou, e um lago com monstros que foram acalmados com o bem tocando uma música suave de flauta..
Excelente participação. Abordou um ponto sensível que ocorre em todas as religiões, sem exceção: os abusos, especialmente os abusos sexuais. O budismo também não está isento dessa realidade. Para quem tem curiosidade, vejam o caso do lama belga Robert Spatz da ordem OKC e os inúmeros casos de abuso em diferentes países da Europa.
Daniel, você sempre vai perguntaa sobre as relações heterossexuais em diversos religiões ou seitas. Mas, não pergunta ao entrevistas sobre como essas seitas ou religiões veem os LGBT. Eu como gay, fiquei curioso para saber o que essa vertente budista interpreta a homossexualidade.
Eu não sou do Theravada, mas sou Zen budista, não há nenhuma questão referente a sexualidade no budismo, nem sei se o Theravada realiza casamentos. O Zen budismo realiza casamentos, incluindo de homossexuais normalmente
Tipo é não é uma coisa vista como impropria ou do tipo, ninguém vai perguntar sua sexualidade. Imagino que se tem essa dúvida que em religiões como cristianismo e islamismo vem como pecado, defendem a castidade para essas pessoas. No budismo não há essa questão
@@edupp14 sim, agradeço sua informação mas acho que o Daniel deveria perguntar também sobre homossexualidade quando toca no assunto sexo. Daniel é hétero mas tem um grande público LGBT que quer saber como é visto lá fora. Obrigado, amigo!
@@luizr.5599na Ásia e no mundo todo. Estava vendo um documentário sobre trans na Tailândia e quando foi entrevistar um monge, ele disse que era uma consequência de algo na vida passada.
Com todo respeito, qualquer um que venha me dizer o que acontece ou deixa de acontecer apos a morte de alguém, pra mim ja cai em descredito. Pelo simples fato de que em cada canto do mundo se inventa uma história, e essa historia se propaga conforme o poder de liderança e autonomia de quem as criou (muitas vzes a pena de morte) sobre a sociedade que o cerca, torna tudo uma grande mentira . Se nao é possível existir varias verdades, logo cada um se identifica ao que lhe convém.
Mas ai você teria que se aprofundar mais pra entender o contexto oriental completo sobre essas tradições naquela época, não é como se tudo fosse teoria escrita em algum lugar e isso foi levado como verdade, tem toda uma parte prática, ai entra o yoga, meditação, pranayamas... Várias pessoas nessa época faziam essas práticas espirituais, e suas vidas eram dedicadas somente a isso, ai entra os milhares de relatos e textos antigos sobre essas práticas, pessoas compartilhando as mesmas experiências mesmo que de religiões diferentes, o que eu quero dizer é que é bem mais complexo do alguém falando que tem a verdade, o próprio buda falou pra não acreditarem nele, mas sim praticar e ver por si mesmo, e quantas pessoas realmente deram a vida pra isso? Muito poucas, mas o relatos delas estão ai, tenzin palmo é um exemplo recente de uma mulher que ficou em um retiro de 12 anos dentro de uma caverna, com o objetivo de entender a natureza da mente através da introspeção, do meu ponto de vista esse tipo de relato tem muito valor.
@@gustasan2233 exato. importante esse ponto sobre não acreditar no Buda. Dá uma lida no Kesamutti Sutta,Marcilio. Ele é exatamente sobre esta questão que vc está colocando. A população e Kesaputta estava confusa porque os professores que visitavam o local ensinavam coisas completamente diferentes e por isso eles se sentiam confusos. O Buda explica que eles não deveriam confiar na palavra de ninguém ou em tradições e escrituras, mas no que eles sabem por experiência própria. E é com base nisso que ele fundamenta as práticas do budismo.
Parabéns pela elevada qualidade deste video. O Luiz Rodrigues mostrou ter conhecimento com objetividade, além de ter facilidade na arte de comunicação. Agregou valor. Grazie mille.
A meditação acabou comigo por um tempo! Minha memória voltou e pude ver toda minha infância, depois tive transtorno de personalidade.... Enfim, foi um choque. Realmente a meditação não é para todos....
Daniel, faz cortes das partes interessantes dos seus vídeos, quase duas horas é difícil pra mim assistir, amo seus vídeos, não tenho tempo pra assistir vídeos longos.
BSGi é bem fora da curva do budismo. Hoje totalmente culto à personalidade de Ikeda. Fui Gakkain por 33 anos, convertida aos 18. Hoje, nada de organizações religiosas. Minha religião hoje é ser boa, honesta e amorosa.
Muitos, mas muitossss budistas não consideram a Soka Gakai como uma tradição budista! Uma das coisas estranhas, é ser uma organização demasiadamente proselitista. Não sei se eles estudam algo além do Sutra do Lótus! Mas, quero deixar claro que cada um escolhe o seu caminho! Só disse a percepção da maioria das tradições budistas sobre a Soka Gakai!
Os canais dele e voltado pra ciência e filosofia, há outros canais aos montes no YT de varios ex alguma coisa, então por que ele faria com ex ateus? Procura outro canal, cara.
Kkk mesma falácia dos crentes "ele nunca foi cristão". Pelo menos os católicos reconhecem seus hereges, que eles foram realmente católicos mas "se perderam", já vcs usam essa falácia de Seita de lavagem cerebral "ele nunca foi". Usem outra, essa já é velha 😂
Ele foi aqueles emocionados achando que budismo é místico é mágica. Ele praticou o budismo próprio dele , sem orientação. Por aí tem muito autodidata que fuça tudo na internet e só perde tempo mesmo. De fato, ele nunca foi budista mesmo.
A interpretação do entrevistado é radicalizada e simplista sobre os ensinamentos budistas, penso. Muita informação e pouca contemplação e reflexão...Mas é a sua opinião e viva a pluralidade de ideias! Que seja feliz em seu caminho!
@@brunocarvalho2233 Não têm que ser complexos. Eles são complexos e não é apenas com leitura literal e pouca reflexão que os compreendemos. Portanto, não se trata de conhecimento acadêmico, mas de conhecimento oral de milhares de anos e que demanda contemplação e prática (experimentá-los e questioná-los durante a vida...) . Podem, é claro, ser criticados, mas o que o entrevistado faz, ao meu ver, é somente decorá-los e rechaçá-los por literalidade...
Parabéns Luiz vc é bem lúcido e inteligente. Tbm me aventurei a estudar varias religioes antes de virar ateia em definitivo. No final nossa mente é quem nos comanda
Você vê, nem todo mundo leva a ferro e a fogo como eu. Cheguei a ser fundamentalista quase. Mas eu não sei fazer nada pela metade sem ver a coisa em sua totalidade. Existem psicologias bem melhores que não tem ideias místicas estranhas que tem na chamada "psicologia budista".
É filho caráter e pré disposição pra ouvir e seguir a risca não é pra qualquer 1. Sofro muito mais nessa parte vendo como tudo hoje em dia se baseia em podridão se esgueirar tentando encontrar um meio é um desafio pra poucos.
Bom dia Daniel um ótimo dia para todos nós,muitas informações quantas pessoas ser deixa ser manipuladas por charlatões e essas pessoas sofrem por não puder muitas vezes não cortar o cabelo desendo que é pecado as pessoas não ser diverte com medo as relações fazem muito as pessoas.
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- Paranormalidade: por que vemos o que não existe? (Richard Wiseman): amzn.to/32EaAUL
- O livro dos milagres: o que de fato sabemos sobre os fenômenos espantosos da religião (Carlos Orsi): amzn.to/3IDqOzY
- No armário do Vaticano: poder, hipocrisia e homossexualidade (Frédéric Martel): amzn.to/3XruoWq
Caro Daniel, você afirma que não existe um Criador . Segundo você, o universo se formou de modo casual e aleatório. Forçosamente, temos de aceitar que o universo veio da inexistência ou do popular (nada).
Mas o nada não é algo absolutamente de alguma forma possível.
Portanto, é impossível alguma ruptura ou conexão para o nada ser possível.
Então, Há algo .
Sugiro que leia o livro filosofia concreta do pensador Mário Ferreira dos Santos.
Leia e raciocine . Romanos 1:19,20
Uma das coisas mais presentes no budismo que é a impermanência não foi falado até meia hora do video. É a 1a coisa que a gnt aprende em vipassana, que é a meditação que Buda praticou e por meio da qual ele se iluminou. Tudo é mente, e nao devemos nem nos apegar a sensações boas nem ter aversão à sensações ruins, pois tudo é impermanente e muda do tempo todo! ❤
Vipassana é um produto posterior da tradição budista Theravada, mas já com muitas adições e mudanças. Não é a meditação como era praticada no budismo primitivo (que provavelmente poderia ter sido praticada pelo Buda). É importante falar isso. Essa propaganda do Vipassana de que "o Buda se iluminou praticando Vipassana" é apenas isso: propaganda. Recomendo ler o livro do Analayo Bhikkhu sobre isso: Early Buddhist Meditation Studies. Muitas práticas que o Vipassana inclui vêm de um período já entre o século 1 e 4 D.C. que está totalmente ausente da prática nos primeiros círculos budistas. A meditação evoluiu muito. E com evolução quero dizer que se transformou no tempo, se adaptando a novos contextos de prática. Isso não quer dizer que é melhor que antes.
Anicca❤
@@rosanasaldanha3055 Todas as vezes que ler essa palavra vou ouvir a voz do Goenka! 🩵
a impermanência é presente em qualquer vertente do budismo. Mas a diferença do budismo Theravada é que eles não acreditam na existência de nenhuma espécie de eu. Quando confrontados com a pergunta "Por que você está se dedicando a praticar o budismo se não há "você" de qualquer tipo?" eles geralmente mudam de assunto ou evitam responder.
Que legal essa entrevista, sou budista há 10 anos e pratico a vertente Mahayana me divido entre duas tradições maravilhosas a da escola Nyingma (linhagem tibetana) e do budismo chinês (chan e terra pura). Antes de chegar ao budismo eu cresci no cristianismo e participei ativamente da CCB - Congregação Cristã no Brasil, mas depois de me assumir gay eu precisei me afastar dessa religião e acabei indo para o candomblé por um tempo, cheguei a me iniciar no candomblé, mas foi no budismo que eu de fato me encontrei religiosamente, me sinto completo no budismo e com os ensinamentos, práticas e filosofia budista, que eu tento seguir sempre que posso, mas sem ser extremista com nada, sou bastante feliz com o Buddha o Dharma e a Sangha
O não ser extremista é a chave para a fluidez do pensamento, penso. Alguns não se apegam à religião, mas se aprisionam em determinados pensamentos "filosóficos", ideológicos (anarcocapitalismo, por exemplo) e o fundamentalismo os caracteriza de toda forma...🙄
@@Maytreia39 com certeza, o extremismo religioso, o fanatismo e fundamentalismo só gera o caos e perturba a pessoa, seja ela de qualquer religião ou ideologia. Eu prefiro ser livre e ter a liberdade de ser livre, minha religião é a minha bússola é o meu norte de onde eu quero chegar, os ensinamentos e o Buddha eu encaro como fontes de inspiração pra minha vida como um modelo mesmo, agora eu me localizo na posição de praticante leigo, respeito meus votos, mas vivo uma vida normal sem fazer da religião a minha única personalidade, não consigo ser xiita e tô longe de ser radical. A Congregação Cristã me causou sérios danos por conta do fundamentalismo que eu vivia à época e desde então eu me recuso a ser extremista religioso
Caramba! Parece que você está contando a minha história. KKKKKK
Maneiro. Isso é o que importa
Eu tbm fui da ccb e tbm sai .
Fiquei muito emocionado com o depoimento do Luís. 😢 Pra quem luta contra a depressão, como eu, foi um entrevista muito tocante.
Eu sai de uma depressão profunda, com a ajuda de meus cachorros e com ajuda da espiritualidade. Mas precisei decidir sair. É preciso decidir mentalmente. E agir. Usei chás, atividade física, dança, até capinar. E indistinto por meses, consegui sair. E hoje me mantenho fora a base de louvores e muita fé. Me converti a Deus, ao Criador. Mas sozinha. Até porque não gosto da manipulação das religiões. Usar óleo essencial puro de alecrim umas 3 vezes ao dia faz milagre. Eu inalo.
@@Ghost-ww6qu Cada pessoa lida com esta doença de modo diferente. O que funciona para você pode não funcionar para ele. Além do quê, para uma paciente que se recuperou da doença, você não se recorda de como era cruel quando alguém te falava coisas com a conotação "tenha força de vontade"? Para alguém que teve depressão achei seu comentário nada empático.
Olá, eu sou irmã de uma pessoa maravilhosa que foi vítima da depressão e queria te pedir pra encontrar forças, caso esteja muito difícil para você encontrar forças em si mesmo, espero que saiba que existe pelo menos uma pessoa na terra que precisa muito desesperadamente que você aguente pelo menos mais um dia: um irmão, amigo, parceiro, mãe, etc... Espero que você tenha uma boa recuperação e que seu amanhã seja pelo menos um pouquinho melhor que o hoje.
@@fellippobruno é só sua opinião. Baseada nas suas negações internas. Enxergo no outro o que nego em mim. Você acha que eu sou nada empática? Bah. É só sua opinião, baseada nas suas próprias sombras. E olha, quem sabe olhe no espelho e verás a origem do que projetou em mim.
Muita luz e cura das tuas sombras no teu caminho. De coração.
@@Ghost-ww6qu Reconheço que a sua jornada foi difícil e fico feliz que você tenha encontrado um caminho que funcionou para você. Sei que cada pessoa lida com a depressão de forma diferente, e o que funciona para um pode não funcionar para outro. Sei também que sua intenção é ajudar, mas às vezes, quando estamos em um momento difícil, é complicado ouvir certos tipos de conselhos. Talvez seja útil dar uma olhada em alguns recursos sobre como oferecer apoio a quem está passando por isso, para garantir que a intenção de ajudar seja bem recebida. Agradeço por compartilhar sua experiência e desejo que sua jornada continue sendo de luz e cura.
Luiz Rodrigues foi a única pessoa que em minutos conseguiu me fazer entender, como um todo, o Budismo.Nada de novo pra mim praticamente mas um panorama muito bem explanado.
Tb achei. Já estudei muito sobre o budismo e pra mim ele realmente resumiu bem, trazendo tb ideias novas que eu não conhecia. Fino!
O ser humano sempre na busca do pertencimento...uns nadam de braçada nas religiões, outros precavidos molham só o pé, outros se jogam sôfregos, nadam, nadam e nada...
...voltam para a areia confusos, zonzos, sem ter a certeza se todo essa procura, esse mal estar é provocado pelo sol ou pelas incertezas da vida...❤
Só quem experiência o vazio interior e faz as pazes com ele, encontra o pertencimento no Todo...
As buscas param de ser uma necessidade e se tornam uma opção, um ato consciente.
Muitos estão ávidos em preencher algo que não deve ser preenchido, querem "preencher" o seu ser com coisas que não são, não percebendo que são indefinidos pela própria natureza... Querem ser um "copo cheio", mas um copo cheio não pode ser usado como copo se não forem esvaziados.
Sobre o assunto devo me manifestar da seguinte maneira. Fui sócio-fundador da Sociedade Budista do Brasil que se inaugurou em 1967. Lá entrei em 1971 permanecendo até 2007. Lá em 1967 o Budismo Theravadha teve o excepcional bom karma de sermos orientados por uma das maiores personalidades místicas do mundo, o Monge Anurudha que formou grandes professores de meditação e explicou o Theravadha em seu nível mais alto possível. Sobre este extraordinário homem fiz um documentário em forma de aula que se encontra no Canal Nero Willians sob o título Anuruda o Grande Monge onde relato a experiência que sofremos na década de 60 e 70 naquele templo em Santa Tereza na Floresta da Tijuca. O relato é mais do que verdadeiro daquilo que pode ou pôde ser feito durante anos com um grande Mestre. Lá também morou aquele que considero o maior mestre Zen japonês o Monge Tokuda. Anurudha é Tokuda eram grandes amigos. Quero dizer que o Budismo Theravadha é extremamente profundo, mas in felizmente no Brasil encontra-se perdido por um péssimo orientador que só é aceitavel por quem não conhece o passado longínquo da Sociedade Budista do Brasi. Meu filme foi uma homenagem solitária que fiz sobre o fundador do Budismo Theravadha no Brasil, o Grande Monge Anurudha em seu Centenário sobre o qual a mesquinha sociedade atual foi por sentimentos que prefiro não revelar, incapaz de mencionar mostrando aquilo que ela se tornou. Convido o apresentador do programa a conhecer a grandeza do que la se passou nas décadas de 60 e 70 e certamente entenderá que para seguir coisas profundas é necessario de professores ou mestres, senão.. . Devo ainda declarar que nas inúmeras vezes que viajei pela Europa quando falai que havia sido discípulo deste Monge muitas pessoas respondiam com lágrimas de saudade isto é mais do que meros e pequenos grandes diplomas burocráticos . Em meu filme relato a experiências místicas deste Monge do Sri Lanka nos Himalaias na década de 50.
Vou assistir seu documentário! Estou interessada em vê-lo. Não podemos simplesmente ignorar algo tão profundo por conta de uma única opinião de alguém. ❤
Que orientador? Existe uma espécie de líder no Brasil? Seria o presidente dessa sociedade que você citou?
Anurudha era apenas um grande professor! No meu documentário você entenderá que no Budismo você é lâmpada de si mesmo. Apenas nos dias de hoje superficiais em tudo e muito difícil en encontrar um grande professor.
@@Sandra-hn5ylO Budismo é uma religião sem Deus mas respeita todos os deuses. A verdadeira prática budista é como viajar pelo Kosmos quanto mais se penetra mais profundo ele se torna. ❤
@@budasidarta7053 concordo com você... Encontro no Budismo a compreensão do Todo. Sempre estudei as religiões orientais. Nunca aderi a nenhuma, mas, no ano passado resolvi me converter aí budismo e percebi que sempre fui, mesmo sem saber. Ele é universal
Também sou ex budista. Passei por muitas "religiões", desde wicca até budismo. Até começar a valorizar a ciência na pandemia, e foi ai que me concretizei ateia.
Gostaria de saber sua tradição.
Sou budista, da escola Nyingma!🙏
@@fabiomagalhaesjunior775 Iniciei pela Nyingma, fui para drukpa hj me encontro no shin budismo e acho que me encontrei, gosto muito Namo Amida Butsu
Quanto a essas pessoas que se dizem budistas nos comentários eu duvido muito que tenham lido sequer um sutra, que tenham participado de alguma sangha pq as coisas que falam soam leigas ao extremo.
@@Seventh540concordo com você!🙏
Espero ir pra terra pura de Buda Amitabha.🙏🙏🙏
@@Seventh540 Exatamente, essas pessoas geralmente são sommelier de religiões e tradições, difícil encontrar alguém que se aprofunde nos ensinamentos e práticas
Tipico convertido. É como um estrangeiro que se mudou para outro país buscando uma vida melhor e se frustra.
Eu me descobri no grupo dos ateus, sou indoutrinável. Meu pais me deram a oportunidade de fazer as escolhas religiosas na idade adulta.
Quero parabenizar o Luiz por tudo que falou. Eu nunca me considerei budista, mas estudo a vários anos o budismo e tive algumas experiências com budismo da Soto Zen, a que eu mais me identifiquei. Eu ainda continuo lendo sobre o budismo, inclusive foi graças a esse contato que me identifiquei como ateu. Não acredito nas questões mitológicas como renascimento/reencarnação e outras coisas. Mas recomendo a todos conhecer os textos budistas.
É muito maneiro, algo que mudou o mundo. Tem razão em recomendar isso. Obrigado.
Tirando a parte mística, o budismo se torna uma ótima filosofia humanista.
Acabei de fazer um curso de Pali e antes fiz um retiro Vipassana. A parte religiosa não me interessa. Seguir doutrina, guru... não é pra mim. Mas a prática da meditação está me ajudando a lidar com a depressão.
Existem meditações laicas melhores que Vipassana. É cheio de misticismo. Espero que siga meditando, da maneira que preferir, claro.
Eu também fui budista por mais de vinte anos, até compreender que o budismo como doutrina também deve ser abandonado para que possamos alcançar uma clara compreensão sobre todos os fenômenos. Tanto que o próprio Buda ensinou o desapego para com o próprio Dharma, pois mesmo esse é considerado um tipo de impureza sutil que nos impede de ver como as coisas realmente são; sofrimento, doença, velhice e morte.
Se alguém procura o Budismo para se sentir parte de uma comunidade, se sentir bem, emocionalmente conectado com as pessoas, então essa não é a religião ideal para este tipo de indivíduo mais emocional. O Budismo utiliza de uma vertente do Yoga onde o intelecto é a parte predominante, onde usa-se o intelecto para dissecar a realidade, desobstruindo a visão de toda a carga subjetiva, o que pode ser um processo muito doloroso para algumas pessoas.
Daí temos diferentes vertentes do Budismo, e o problema do Theravada é que acabou se tornando muito dogmático. Os monges dessa tradição estão majoritariamente concentrados na Tailandia e outras regiões do sudeste asiático, e interesses políticos fizeram com que os monges transformassem a tradição em uma espécie de negócio. As famílias desses países pobres mandam seus filhos para os mosteiros, pois tais mosteiros são os únicos lugares onde as crianças podem se alimentar e se educar relativamente bem.
Se você se aprofundar o suficiente no Budismo, vai perceber que os fenômenos místicos ou sobrenaturais são na verdade muito naturais, tanto que o foco não está no misticismo. O foco principal do Budismo é a realização das Quatro Nobres Verdades que naturalmente o levam ao Nirvana, ou Liberação do sofrimento advindo do apego. Os sutras do Theravada preservam os ensinamentos originais do Buda e são fontes de grande sabedoria.
O Buda criou todos os preceitos que se tornariam o Budismo, e depois de sua morte os monges mais avançados e considerados iluminados compilaram os ensinamentos mais importantes para que a tradição fosse preservada. Então o Buda não só desenvolveu os preceitos, mas estruturou toda a comunidade de monges que depois organizaram o Dharma. O Buda estudou com muitos professores de sua época, eruditos Hindus, e insatisfeito com o Hinduísmo e práticas meditativas decidiu explorar mais profundamente esses temas.
Desse modo ele contribuiu com um tipo de meditação analítica chamada Vipassana. Shamata, ou a meditação de apaziguamento mental, ou concentração era o foco do Hinduísmo, e o Buda ensinou, através da análise e compreensão direta, Vipassana, que deve ser praticado em conjunto com Shamata para que possamos alcançar a iluminação, ou libertação com base no entendimento das Quatro Nobres Verdades.
No Budismo não existe a noção de "eu", ou melhor, a noção de "eu" é desconstruída. Neste sentido, o Buda ensina sobre a transmigração do Karma, e não o renascimento ou reencarnação. A transmigração do Karma nada mais é do que a perpetuação das causas e condições de todos os agregados, inclusive os que forma um ser humano ou a personalidade humana. Então, quando você morre, as condições que você gerou acabam servindo de fundamento para manifestações futuras, em diferentes reinos, através de diferentes formas, de acordo com seu mérito.
O Nirvana é justamente a libertação da ignorância que gera o sofrimento, também é considerado um tipo de estado onde existem condições para que se possa manifestar. Tanto é que, muitas tradições, especialmente na vertente do Mahayana, mencionam sobre o Nirvana da não-permanência, onde o Ser Iluminado alcança o Nirvana, mas não se mantém nesse estado, se aproximando do Samsara e dos seres sofrentes para agir como uma espécie de ponte entre o Samsara e a Libertação.
É importante não confundir os prazeres sutis advindos da meditação ou Jhana (concentração) com iluminação. Essas experiências também são consideradas ilusórias, embora o Buda comente que não existe problema ter esse tipo de experiência, desde que se entenda que elas são impermanentes também. O Nirvana não é sentir alegria, plenitude ou felicidade, mas sim se libertar de toda a ignorância, o que consequentemente gera um tipo de prazer sublime, mas que não é o foco.
Os Jhanas ou Concentrações Refinadas também conhecidas como Samadhi, são portas para os poderes supranaturais, ou poderes místicos, os Siddhis no Hinduísmo. Embora este não seja o foco, quando alguém alcança o Quarto Jhana, naturalmente começa a manifestar habilidades poderosas que podem até serem consideradas milagrosas. É muito difícil um monge Theravada reconhecer que algum praticante alcançou Jhana, por ser considerado um nível avançado na prática de meditação e compreensão do Dharma.
Os Devas, principalmente dos planos de Jhana são considerados deuses criadores, similares ao Deus das religiões Abraâmicas. Esses planos de existência são muito refinados, cada qual com o tipo de concentração que se atinge. Novamente, são estados muito avançados que denotam certa maestria em Shamata, ou a meditação de concentração e unicidade da mente. Os Seres Iluminados estão além de humanos e deuses.
Os planos mais elevados da existência, ou as ditas "abobadas puras" são lugares onde os seres realizados se concentram. Nesses lugares são formadas "Terras Puras", onde o Dharma é ensinado e muitos Devas são preparados para a Iluminação. Acabam sendo centros universitários do Dharma que formam professores que podem se tornar mestres do Dharma nos planos inferiores.
Bom comentário. Ainda acho que o sistema moral e a psicologia do budismo é muito ascético, mesmo no Mahayana, e nenhum dos dois descreve a realidade desses assuntos. Avançamos muito depois dos períodos de elaboração prinicipal dessas religiões. Não há boa evidência de que as pessoas possam ser iluminadas/despertas. Sempre que vejo casos de pessoas descritas assim, ouço o que dizem e parece que têm preconceitos e ignorância como qualquer pessoa. Algumas até estão envolvidas em atividades políticas questionáveis ou casoa de abuso.
@@luizr.5599
Sim, pois o foco do Buda estava em libertar a consciência da condição humana, uma vez que a existência no reinos do desejo só leva ao sofrimento, mesmo que acreditemos levar alguma vantagem. O Buda comparava isso a leprosos que usavam pedras quentes para cautrizar as feridas, sentindo alívio no ato.
O Budismo como religião é composto por pessoas, leigas ou monges, que não necessariamente representam os ensinamentos do Buda, embora devessem. Não podemos limitar o Budismo ao nível de consciência de seus praticantes. Isso seria como comparar a igreja a Jesus, ou as atrocidades da igreja a Jesus.
O Dharma é sempre o mesmo, assim como a natureza dos fenômenos. Todos os seres Iluminados pregam a mesma coisa; desapego material, renúncia, abnegação e a busca pela natureza que transcende as aparências, ou o sagrado.
Portanto, o que importa é o quanto queremos nos libertar de nós mesmos, nossos vícios e ilusões.
@@luizr.5599 Oi, Luiz. Este ano tive oportunidade de conversar algumas vezes com o Ajahn Suchart, que é considerado um arahant da tradição que vc praticava. Foi uma experiência bem gratificante e interessante não ter notado da parte dele nenhuma expectativa ou irritação. Ao mesmo tempo, eu podia notar os vieses e limitações de entendimento em relação a algumas questões que eu trazia a ele, por exemplo a questão da desconfiança e até perseguição aos apoiadores das bikkhunis na Tailandia (imagino que vc conheça a história). Certo dia perguntei a ele exatamente o que vc falou no seu comentário. Perguntei se arahants têm ignorância. Ele disse que sim, que arahants necessariamente sabem sobre as três marcas da existência (dukkha, anicca, anatta) e sobre as quatro verdades dos seres nobres.
Então não é bem como vc disse, que não há evidência de que pessoas possam ser iluminadas. O ponto central é entender o que isso significa. No caso de um savaka, significa estar livros dos kilesas, e portanto livre de sofrimento mental. Isso não significa, como o próprio arahant disse, que eles não possam ter conceitos equivocados, etc.
Agora, a iluminação de um sammasambuddha significa atingir onisciência. Aí talvez eu concorde com vc, que não temos evidência para tratar esta questão de forma objetiva. Quem é que poderia alegar ser iluminado neste sentido? Seria muito fácil testar a hipótese e checar se o que a pessoa está falando é verdadeiro. Mas nunca vi ninguém alegar que é um sammasambuddha então nao tenho condições de testar....rsrssrs.
@@luizr.5599 Sobre o ascetismo, eu concordo em partes. Se vc tá falando do Theravada, aí óbvio que sim. Existe uma noção de um ponto de partida impuro e um ponto de chegada puro. As emoções são abandonadas ao longo do caminho e várias práticas ascéticas são usadas como suporte. No Mahayana estas práticas ascéticas também podem ser suporte, mas não necessariamente. No tantra (que é parte do Mahayana), a distinção entre ponto de partida e ponto de chegada quase não existe. A questão não é mais eliminar algo impuro que está presente, mas reconhecer a pureza do que está presente (do que é natural e espontâneo em nós). A atitude em relação às emoções e ao corpo é totalmente diferente dependendo do tipo de método budista a que vc está se referindo.
Religião é isso, cada uma com sua "verdade" devidamente inventada por alguém num passado longínquo.
Perfeito
Perfeito 2.0
E atualizando pelos religiosos contemporâneos para atrair novos integrantes e conforme a sociedade vai "cancelando" aquelas práticas arcaicas
O bom é não seguir nenhuma, rsss...
😨😕
Nasci em família cristã, estudei um.tanto de espiritismo mas foi o budismo que me ajudou em muito a me libertar das religiões. Sou ateu há mais de 30 anos.
Já leu um livro chamado ""despertar " ??
O autor é ateu, mas já foi cristão e budista.ele aborda sobre os benefícios da meditação, de forma laica.
@@RodrigoSouza-ck9sr Comecei a ler esta semana apesar de ter o livro há uns 5 anos...
Tb. O budismo foi um grande aliado a me tornar ateu e sem religião. Pq o budismo é uma religião ateia
@@rodrigograca9084 É uma religião não-teísta. "Religião ateia" é uma terminologia imprecisa.
@@RodrigoSouza-ck9srsou cristão e quero saber mais sobre meditação laica.
O problema não é se jesus existiu ou não, o problema é que os religiosos ou não que dizem que ama jesus que adora jesus que só Jesus salva fazem tudo ao contrário do que jesus recomendou.
É porque tem religiosos que fazem tudo errado e pensam que está fazendo o certo, são todos alienados.
@@Samvazorri1979 Sai fora.
Comentário excelente. @Samvazorri1979
Acredito que a filosofia ainda continua sendo o melhor caminho para buscar a felicidade humana. Essa ideia da moderação, por exemplo, apareceu já em várias escolas filosóficas. Parabéns pela entrevista!
As pessoas se joga na religião na esperança que seus problemas vão ser resolvidos....
Amei!! Passei por várias religiões e hoje me contento em tentar ser um ser humano melhor pra mim e os outros.
Acho que estou melhor do que quando tentava ser religiosa.
O que você buscava nas várias religiões que frequentava?
Daniel... Se puder faça uma playlist "testemunho cético"... Vai facilitar para pessoas q como eu, curtem MTOOO esse quadro 😊
Já temos! 😉
Eu também gosto muito. Essas entrevistas sempre assisto , não necessariamente no horário da live.
@@DanielGontijo obaaa!
Salve, Luiz! Seu relato foi muito interessante e me vi representado, pois também fui budista por um tempo considerável (7 anos) e abandonei recentemente, também durante a pandemia. A diferença é que participei de mais de uma vertente, embora tenha frequentado por mais tempo um grupo Vajrayana aqui de minha cidade. Mas as experiências que me levaram à "desconversão" foram parecidas com as suas. Desde o começo vi que havia um modelo de negócio por trás da instituição, contudo tentava relevar para poder continuar praticando com a comunidade, até descobrir durante uma conversa com uma colega de sangha as somas de dinheiro que o Lama arrecadava nos retiros, era algo na casa das centenas de milhar e achei muito estranho. Por que diabos um lama precisava de tanta grana? Enfim, outro fator que me desmotivou foi quando comecei a meditar muito, tive experiências anômaladas incríveis, muito prazerosas, porém passei a me sentir mal quando não conseguia "cumprir" aquela meta de meditações diárias. Passei a ter crises de ansiedade e pânico constantes, quase todas envolvendo a meditação e a sensação de que eu não era um bom praticante já que as experiências boas foram diminuindo e dando lugar a cada vez mais ansiedade. Inclusive descobri certa vez na literatura gringa sobre meditação que há um termo para isso na própria tradição budista, algo que chamam de "doença do meditador", quando a meditação causa experiências ansiogênicas e mal-estar. Com o tempo o budismo foi perdendo espaço e comecei a sentir que minha vida estava piorando de qualidade quanto mais eu me aprofundava na prática. Na pandemia tive muito tempo para refletir sobre e acabei desistindo. Como você, tive recaídas, voltei algumas vezes para o budismo, mas não conseguia mais sentir aquela conexão, até que, por fim, a vontade de pertencer à tradição morreu de uma vez por todas. Desde que abandonei o budismo a ansiedade diminuiu muito, hoje quase não sinto mais e minha qualidade de vida foi retomada. Contudo, nem tudofoi ruim. O budismo contribuiu muito no meu processo de amadurecimento durante a fase adulta e me ajudou a desenvolver uma maior percepção das minhas emoções, pensamentos e ações. Desenvolvi um certo apreço por uma conduta mais ética e boa parte da minha visão de mundo hoje tem traços budistas que me ajudam a ser uma pessoa minimamente melhor. No mais, grande abraço para você e para o Gontijo!
Me alegra saber que hoje está feliz fora da religião. A vida é melhor quando seguimos nossa própria maneira de pensar, mas as influências boas do que nos interpelou podem trazer aprendizados maneiros.
DANIEL EU ACOMPANHO VC QUASE SEMPRE EU VOU FAZER 83 ANOS E POSSO DIZER QUE VC É UMA PESSOA EXELENTE BONDOSO E DE BOA ÍNDOLE PODE TER CERTEZA QUE DEUS QUER SALVAR VC VC TEVE UM VISLUME DO GRANDE CRIADOR CRIADOR...... PARABÉNS PARA VC
O budismo requer muito estudo. Ele faz você questionar sempre. Isso é bom. Eu estudo há 25 anos e não me atrevo a dizer que sei tudo. Tive oportunidade de fazer práticas de meditação no Nepal. Em retiro no monasterio Kopan.
Se um negócio leva a vida inteira para entender "a contento" senão sua opinião não vale nada... é bobagem.
A questão ruim da religião é que mestres antigos como Jesus e Buda disseram coisas sobre paz, compaixão, auto conhecimento, amor, paciência.... Os seguidores desmiolados que vêm depois que deturpam tudo e inventam ritos, bobagens, preconceitos e acrescentam pitadas de ódio
Pitadas de ódio? Toneladas... As religiões abraâmicas ainda conseguem o feito absurdo de serem misóginas, machistas, racistas e homofóbicas no mesmo pacote.
Filosofia de boteco! Generalização e reducionismo barato! Pare de repetir jargões e estude para melhorar essa opinião aí...
Já começou errado porque nunca nem leu algum evangelho. Se tem uma a coisa que Jesus (persanagem da narrativa) prega é a guerra, a "doutrina" é pura cedição política e revolução. Se isso é histórico ou não é outros 500 (provavelmente é) mas esse jesus mahatma Gandhi só passou a existir na cabeça de ricos esotéricos do século XIX.
@@edvermelho10 exatamente! Jesus nem era cristão! E sua vida e discurso foram sequestrados por aqueles que o perseguiram, condenaram e mataram. Roma inventou a religião para se perpetuar no poder. Eu duvido que Jesus se sentiria a vontade no vaticano, com toda opulência, luxo e pompa...
@@juliopratico9892exatamente! As pessoas não conhecem as religiões e ficam repetindo bobagens! Por exemplo essa ideia de que buda não criou religião é falsa! Se vc ler os sutras o buda instaurou uma ordem de monges, dando-lhe uma serie de preceitos! Esse video postado hj foi extremamente desonesto, pois é feito uma confusão entre prática leiga e pratica monástica. Outro ponto é associar o insight da meditação a fome! Isso é piada! Olhe mestres zen! Tem um monte que é gordinho kkkk
Muitíssimo interessante essa conversa. Conhecer o budismo com alguém que desistiu dele é uma deliciosa contradição pra mim. Rs.😅
Oiee, concordo contigo. Conheça meu canal no YT clicando sobre a letra C de cor lilás e se gostar inscreva-se nele e divulgue o canal para seus amigos e familiares.
Acho cômico os lideres religiosos pregando o desapego, mas eles mesmos amam dinheiro.😅
🙏Que todos encontrem a Verdade Suprema do Dharma ☸️
🙏Que todos liberem-se do Sofrimento e Insatisfatoriedade 🪷
🙏Que todos superem o Apego e a delusão do Ego 🧘
🙏Que todos Despertem e atinjam Nibbāna ✨️
Excelente entrevista, gostei muito do Luiz Rodrigues. Ser a gente mesma/o, livre, não tem preço. Abraços aos dois.
A monja Coen ficou polêmica ao fazer campanha da AmBev,pra beber com moderação e quando convém ela muda as regras .
Frequentei o budismo por um bom tempo realmente budismo é muita sabedoria hoje não frequento nenhuma igreja meus filhos cresceu fora de igrejas mais graças a Deus são todas pessoas do bem
Como ateu e seguidor de Theravada, achei muito bom,
Percebo por alguns comentários que vários seguidores estão usando essas aulas para travar um primeiro contato mais profundo com algumas religiões. Entretanto, se o intuito é explicar a religião/filosofia para os seguidores do canal, sugiro escolher um seguidor ativo desta religião
Geralmente os dissidentes tem razões pessoais para desgostar da sua fé original e portanto podem passar uma visão enviesada ou incompleta. Talvez fosse melhor um modelo em que um membro da “religião” explique seus fundamentos e, após, o dissidente explique seus problemas e os motivos que levaram a abandoná-la. Percebe-se nesse caso que o Luiz tem algumas falhas em conceitos fundamentais como Anatta, Khamma ou Nibbana e, principalmente, sobre a cosmologia budista.
Outros pontos no vídeo que merecem atenção:
Sobre as calosotomias, existe dupla percepção, porém a idéia de dupla consciência foi ultrapassada (vide: doi:10.1093/brain/aww358)
Sobre o intervalo de tempo entre eventos e textos. A respeito do Budismo o ponto fundamental não é a vida de S. Gautama e sim a doutrina construída sabidamente depois de sua morte (Abbhidarma).
Sobre os escritos sobre Jesus, as cartas de Paulo foram escritas cerca de 20 anos após a crucificação. Os evangelhos foram escritos entre 40-60 anos após a crucificação, porém os evangelhos sinópticos foram baseados numa fonte única (Fonte Q), escritas/ditadas provavelmente por testemunhas oculares na primeira década após a crucificação.
Mas aí não é responsabilidade do Daniel se os seguidores são burros. O canal não é e nunca foi sobre aulinha de religião, por favor né camarada.
O Abidhamma é bem diferente do que foi o budismo primitivo, com muitas adições e novas interpretações. Não é o único tipo de Abhidharma publicado, existindo vários. Qual é o correto? Debates inúteis saíram disso. Todos são exegese de tradições específicas. A pluralidade de concepções contraditórias entre si mostra que esses ensinamentos não têm uma base segura.
Imagine-se no pico de uma montanha olhando para o mundo em todas as direções, sem obstruções.
É a isso que chamamos de experiência da natureza da mente.
Imagine que certo dia olhamos para a nossa mão, e reparamos que ela está fechada, formando um punho. Está segurando algo tão vital que não conseguimos largar. O punho está tão fechado que a mão chega a doer. A dor na mão viaja até o braço e a tensão se espalha pelo corpo. E isso segue por anos a fio. Às vezes, tentamos tomar uma aspirina, assistir à televisão ou saltar de paraquedas. A vida segue, e um dia esquecemos que não era tão importante manter a mão fechada, então, a mão se abre e não há nada ali! Imagine a surpresa...
O Buda ensinou que a causa raiz de nosso sofrimento é a ignorância, é o que dá surgimento a essa tendência de agarrar. A questão que deveríamos nos colocar é: “A que estou me agarrando?” Deveríamos olhar bem fundo esse processo, para ver se realmente há algo ali. De acordo com Buda, estamos nos agarrando a um mito. É só um pensamento que repete “eu” tantas vezes que cria um eu ilusório, tal como um holograma que tomamos por sólido e real. A cada pensamento, a cada emoção, esse “eu” aparece como o pensador e também como aquele que vivencia, e ainda assim é apenas outra fabricação da mente. É um hábito muito antigo, tão arraigado que esse próprio agarrar se torna também ele próprio parte da nossa identidade.
Esse “eu” passa a defender a todo custo os próprios interesses, porque imediatamente percebe um “outro”. E, no instante em que temos o pensamento de “eu” e “outro”, o drama de “nós” e “eles” se desenvolve. Tudo acontece em um piscar de olhos: agarramos o lado do “eu” e decidimos se o “outro” está a nosso favor, contra nós ou se não faz diferença. Dessa forma, o nascimento das nossas emoções e dos nossos julgamentos neuróticos é resultado de nosso agarramento ao “eu” e ao “meu”. No fim, não estamos livres nem mesmo frente aos nossos próprios julgamentos.
Admiramos algumas de nossas qualidades e logo nos inflamos todos, desdenhamos outras qualidades e logo criticamos a nós mesmos, e assim ignoramos boa parte da dor que realmente sentimos, totalmente engajados nessa luta interna para sermos felizes com quem somos. Por que persistimos nisso, quando nos sentiríamos tão melhor e mais relaxados se simplesmente soltássemos a verdadeira natureza da nossa mente que está sempre presente, mas, por não enxergá-la, acabamos nos apegando ao que conseguimos ver e tentando fazer dela algo que não é. Complicações desse tipo parecem ser o único jeito que o ego tem para se manter, isto é, criando um labirinto ou uma sala de espelhos para nos confundir. Nossa mente neurótica se torna tão revoltada e enredada que fica difícil para nós rastrearmos o que ela está fazendo.
Investimos nesse grande esforço apenas para nos convencer de que encontramos algo sólido dentro da natureza insubstancial de nossa mente: uma entidade separada e permanente - algo que podemos chamar de “eu”. Ainda assim, ao fazer isso, estamos indo na contramão da verdadeira natureza das coisas. Estamos tentando congelar a experiência, criar algo sólido, tangível e estável com algo que não tem essa natureza. É como pedir ao espaço que ele se torne terra ou para a água que se torne fogo.
Pensamos que abandonar esse pensamento de um “eu” é uma loucura, pensamos que a nossa vida depende desse pensamento. Mas na verdade, a nossa liberdade depende de nós o abandonarmos...
-Dzongchen Ponlop-
Na verdade esse senhor nunca foi budista. Foi um admirador. Uma vez budista sempre budista. Quando envelhecer ele vai querer voltar pois enquanto for vivo viverá com o coração apertado no peito. Não somos nós que escolhemos ser budista são nossos carmas passados que nos fazem ser budistas não tenha medo de falhar pois é a única maneira de progredirmos 🙏❤️🙏 meus respeitos.
Sua voz lúcida foi uma das poucas nesta entrevista. Já fiz um enorme comentário, mas percebi que as pessoas não sabem o que é o Budismo pensando que sabem. Contudo devo lhe afirmar que é difícil se não temos um verdadeiro mestre. Em meu comentário nesta entrevista recomendei que vissem meu documentário no Canal Nero Willians entitulado Anurudha o Grande Monge e creio que poderá lhe ser útil.
@@budasidarta7053eu também pensei a mesma coisa, ele não é budista nem nunca foi, ele procura resposta e ou uma espiritualidade que seja agradável. Eu também procuro resposta ja estudei varias religiões mas nunca me intitulei de budista ou cristã... Ou outros. Gosto dos ensinamentos de Cristo e Buda, mas não sigo religião nenhuma principalmente liderada por homens/mulheres
No Alto Alentejo trabalhei duro na reconstrução de uma azenha d´água destinada à moradia dum casal alternativo. (Ela alemã, ele português. O progenitor só se comunicava em alemão com o seu primogénito de dois anos, por considerar que a sua língua materna era muito inferior...) Todos os dias tinha que escutar deles o quão superiores eram a mim - espiritual e moralmente - pela sua fé budistas, “exsudando compaixão” -, enquanto eu não passava dum ateu “sem base moral”(sic). Mas quando, na sua obra, a minha mão ficou esmagada (rebentado tendões e ossos) sob uma pedra enorme que um cretino inconsequente empurrou para cima de mim, o budista em causa mostrou-me relutante em me levar ao hospital mais próximo, pelo incómodo que isso lhe causava. Depois de eu muito instar, anuiu fazê-lo - passadas várias horas em que arrostei dores extremas, praticamente ignorado num canto. Quando chegámos ao hospital, enquanto eu segurava a mão ferida lutando para não desmaiar, o “ rei da compaixão” recusou-se a pagar a taxa do serviço de urgências e nem sequer me ajudou a preencher o respectivo formulário. (Fi-lo sozinho, com a mão esquerda, não sendo canhoto.) Os abusos cruéis não ficaram por aí...
Provavelmente a sua atitude deplorável tenha um embasamento na doutrina budista (e também comum nos espiritas) que tende a culpabilizar as vítimas por forma a justificar o monstruoso egoísmo dos privilegiados. Ou seja, se eu me feri, a culpa foi minha por ter feito merda noutra vida... Será por isso que o Dalai Lama tem, não apenas fechado os olhos, mas protegido notórios predadores sexuais - incluindo de crianças - nalguns centros budistas sob a sua alçada?...
caramba, que aula! Valeu demais Luiz! Muita paz e amor na sua vida mano!
Prf Daniel, me chamo adriano, sou do rio de janeiro; confessor sei que muitas postagens minhas, em sua maioria foi lhe criticando e os agnósticos... ERREI!. eu estava seguindo a DOUTRINA ESPÍRITA, MAS... infelizmente, é uma doutrina para os MAGNATAS! frequentava desde de 2014, fiz palestras, fazia parte do corpo de médiuns e etc...porém, JÁ NÃO MAIS ME SINTO NADA MAIS! estou cansado!!! nessa doutrina que para todos somente pregam" A CARIDADE" ,MAS NÃO É ISSO QUE REALMENTE ACONTECE! hj, me vejo e posso me considerar um " ESPIRITUALISTA UNIVERSAL". até acredito em jesus, mas na trindade não! ainda estou em um conflito interno ENORME SABE? . peço ajuda amigo, e perdão tmb.😔😔😔😔😔😔😔
Passei por isso amigo, recomendo que estudo sobre o vedanta, é uma linha muito interessante que me trouxe completude sem delírios.
Seria bom explicar como chegou a ter essa opinião e que decepções teve. O espiritismo depende de estudar a doutrina, aceita la e pratica la. Não depende de idas a centros nem da interação com praticantes, que tem falhas como todo mundo .
Que bacana se abrir assim. Não se preocupe, mesmo que você nunca chegue a uma conclusão, este caminho por si só é a sua conclusão. Boa sorte amigo
@@yin_xing gratidão amigão!!! pois é... a cabeça á mil por hora! e sabbe o que é pior? é aquela sensação de vazio de se NIGUÉM, que quando vc fazia parte te procurava, hj... só os magnatas se entendem! isso me revolta amigo. mas... vou seguir em frente.
Sou ex espírita. Eu sei o q vc está sentindo. Te recomendo apenas se permitir sentir sem julgamentos. A resposta virá.
ainda assim o Theravada é o mais voltado a sabedoria e não tanto a fé, e com aulas excelentes do mestre Ajanh Mudito aqui no RUclips.
Exato, por isso gostava deste.
Então tu não conhece o Zen
@@AhmedGamil-s3z Eu entendo que o amigo estava queimando com as causas mundanas ao ponto que o Budismo não foi suficiente para acalmar sua mente, e querendo declarar lados políticos (eu também faço isso). Por isso concordo que a Monja Coen não deveria ter se posicionado. Assim como outro monge falou quando pediram para ele se posicionar, "é tudo causa e efeito", cada um verá de uma maneira. Isso acho postura de um monge.
também gosto muito das aulas do Ajahn Mudito e achei ele uma pessoa muito agradável pessoalmente tb. Mas não concordo que o Theravada seja o budismo mais voltado para sabedoria e não tanto para a fé... rsrsrs. Estes dois elementos perpassam as várias tradições budistas. A fé nas três jóias é fundamental no Theravada. Um dos sinais do primeiro fruto no caminho, sottapanna, é justamente uma fé sem nenhuma dúvida. Se vc procurar os textos de pramana do Dharmakirti, vai ver um exemplo de abordagem Mahayana centrado no entendimento.
Tava refletindo aqui sobre o livro, "Aprendendo a aprender" quando se fala que temos 2 cérebros. Um que foca e julga, o tal da dualidade budista que é Maia e Sansara. E o Tao que é o lado do cérebro contemplativo e que aceita e é "passivo" como o amigo falou. Onde é o lado que prospera a paz.
É bom que hajam críticas de pessoas que viveram bastante o Budismo para entendermos melhor como nós somos.
Há muito tempo venho seguindo - com total agrado - o canal do Professor Daniel Gontijo. Considero, pessoalmente, este um dos melhores e mais eloquentes testemunhos (Luiz Rodrigues) sobre ex experiência religiosa. Parabéns pela serenidade e cultura de ambos. Fiquei elevado e, bem instruído sobre a matéria. Obrigado!
(de um seguidor português, em Portugal).
Valeu, jovem
Fui ateu por 7-8 anos e hj sou budista há 5 anos. Hoje acredito sim em renascimento e que o Buda entendeu por completo o funcionamento da mente humana e da realidade. Desejo felicidade a quem estiver lendo ❤
Você poderia me dizer se a algo sobre veganismo no Budismo
@@claudiomoraes7514 Com certeza! O Buddha encoraja o abandono de toda ação q causa sofrimento à outrem. Ser vegetariano ou vegano é altamente recomendado, e é uma regra monástica para monges budistas
@@claudiomoraes7514 Obs: eu já era vegano antes de ser budista ☸️
Daniel, sobre a sua questão: "se não era eu na vida passada, então porque colho as consequências". Tem um sutta que o Buda explica isso, é Kassapa Sutta do Samyutta Nikaya , ele é bem curto e creio que você encontrará com facilidade. Agora , a questão de não ser justo, bem, o mundo não é justo. Buda não controla o mundo, ele descobriu as leis que governam o mundo e as ensinou, ele não as criou, nem pode nos ajudar.
As vidas são da alma, não suas. Em cada encarnação ela assume nova personalidade, corpos e experiências, e os seres que vemos são papéis desempenhados por ela, que é sempre a mesma. Tal como um ator interpreta diversos papéis, mas é sempre o mesmo.
@@stefanogatti7108 no budismo não é assim não…
O Budismo tem como base a Lei de causa e efeito, e ao compreender isso, busca -se a evolução, sabendo tb que cada existência é reflexo da anterior, onde há a possibilidade de espiar o karma e mudar, ao mudar os pensamentos, palavras e ações. Esse é o Budismo propagado pela Soka Gakkai, conhecido como O Verdadeiro Budismo de Nitiren Daishonin, um Buda que nasceu no Japão.
Achei muito sensata a entrevista. Atualmente frequento um grupo de meditação theravada e me considero ateu.
Realmente não há imposição de nada. Às vezes paro de frequentar por uns meses e não há cobrança alguma de nada.
O que gosto mesmo é da meditação. As instruções são muito boas e foi um divisor de águas em minha vida eu começar a frequentar. No meu caso, eu praticamente ignoro os conceitos de carma e renascimento.
Já vi sim algumas posições bem conservadoras no budismo asiático e entendo ser algo bem cultural de lá.
Tento não me impor nenhuma amarra mental e só pegar o que considero bom do budismo.
Tenho uma posição parecida. Costumo dizer que sigo o budismo em seus aspectos filosóficos, mas não me interesso pela religião.
O próprio Buda estimula a dúvida quanto aos seus próprios ensinamentos e enfatiza sempre a busca individual.
Para além de escutar mestres e professores, devemos voltar a fonte original: nosso próprio discernimento. Foi isso que o Buda falou.
O que seria um budismo mais conservador?
O que seria um budismo mais conservador?
@@andrade3288interessante
Adorei ❤. Esse entrevistado é muito sabido.
dormir só de 4 a 6 horas por dia ? 80% da população brasileira ja esta no caminho kkkk
O EU não é uma ilusão.
Anatta, não significa que "não exista o Self", anatta é a caracteristica do fenomenico, significa que os fenomenos (a mente, as sensaçoes) não são o Eu
O eu é sim uma ilusão. Não há nada nos 5 skandhas que corresponda ao rotulo que chamamos de “eu”. Tampouco fora deles
O Eu não é uma ilusão, ele é provisório.
@@rafaelcunha8000 o eu é impermanente ,contudo existe a essência .
@@luizr.5599 é uma ilusão. O que vc tá chamando de provisório é melhor chamado de convencional. É uma convenção linguística e social, mas não há nada que corresponda a isso e exista verdadeiramente na nossa esfera psicofísica. O problema é que nós levamos a sério a convenção e achamos que esse eu existe em algum lugar. Essa sensação e esse eu são ilusões e enganos nossos
@@FranciscoAngelino-ge9qb como algo impermanente pode possuir essência?
O Budismo me salvou... Mas se tivesse conhecido o Budismo no Brasil eu nao teria abraçado essa filosofia.
Budismo é uma religião humanista - religa o ser humano a eles mesmos.
Excelente a entrevista eu acho que 5 anos para ter uma opinião formada de uma filosofia tão antiga e complexa é pouco mas o entrevistado foi bem sincero e respeitoso para transmitir seu ponto de vista. Como todos os dogmas e religiões tem sempre seus problemas, o Budismo não seria a exceção, obrigado
Ótimo depoimento. Luiz uma pessoa esclarecida, consciente e lúcido. Agradeço.
Obrigado
Que convidado incrível. Aprendi muito! Críticas muito bem colocadas que diziam sobre a experiência pessoal, sem perder o respeito pela religião. Esse quadro é um dos meus favoritos do canal.
Não assisti à entrevista ainda, mas quero deixar registrado que o Budismo me libertou ❤. Me libertou de uma grande prisão! São 09 anos de estudos e de prática e ainda não ouso dizer que compreendi algo em sua totalidade. Louvado seja o Boddhisatva que nos alertou para as dores da nascença: morte, velhice, doença e nascimento! Nunca segui nenhum rito ou guru budista. O próprio Sakyamuni nunca teve a intenção de criar templos ou ser venerado!
Com respeito ao entrevistado, ele disse que se "desiludiu" com o Budismo. Certamente foi uma boa coisa. Quem sabe sem essa visão eivada de ilusão ele possa chegar à compreensão absoluta!
Não acreditem nos ritos. Desconfiem de tudo e de todos. Confiem apenas na observação dos fenômenos.
O ser humano é muito carente. Precisa de gurus. O verdadeiro discúpulo é aquele que apenas tem um vislumbre da natureza fenomênica do mundo e depois trilha seu caminho sozinho!
A carência costuma vir da infância. Nossos pais são humanos e não conseguem suprir todas as nossas necessidades. Escutei um astrólogo falando isso e fez todo sentido. É da criança interior. Eu também me achei. Passei por muitos lugares. Mas foi no isolamento que consegui reconectar ❤
Precioso relato, com destaque para a parte em que se explica que no budismo não há reencarnação, mas herança cármica! Na minha cidade, perguntei a 3 budistas sobre o assunto, e eles todos disseram que realmente a alma volta em outro corpo! Parece que certos budistas não estudam sua doutrina...
Tem várias "escolas" de budismo camarada. Você só encontrou uma que lhe convém, e vai de acordo com as suas (nossas) frágeis verdades. Não precisa desmerecer outros praticantes e outra, no budismo tibetano (vajrayana) existe prática de meditação com deidades. E ai? É mais ou menos budismo pra você?
Já li que o Budismo tem outras vertentes.
E a alma ficaria onde e como essa herança ocorreria? Qualquer obra budista ensina a reencarnação, e essa doutrina serve para libertar o praticante da roda de samsara. Se alguém nega isso não responde pelo budismo e sim expõe suas ideias apenas.
Em 16: 20 fala claramente que o ser passa pelos reinos. Só não acha que é uma alma. Agora se ela não existe quem passa por eles? Não pode haver karma sem estar ligado a alguém. O espiritismo explica muito melhor
@@stefanogatti7108 budismo nega o conceito de alma e reencarnação, preferindo o termo 'renascimento'. Existem diversas vertentes filosóficas budistas que vão teorizar sobre como o karma e o fluxo de consciência vai além de uma única vida e como que é possível esse fluxo persistir, mas não o Eu. As principais escolas são a Vaibeshika, Sautantrika, Yogacara e Madhyamika. Todas negam o conceito de uma alma que reencarna em outro corpo. Mas todas tentam explicar o porque de as ações agora contribuem para a criação de uma nova existência futura de 'tonalidade' semelhante, de acordo com causas e condições.
Dizem que essa sensação de paz absoluta e felicidade que vc sentiu seria o que se chama de kensho. É um lampejo do Nirvana e essas experiências são relativamente comuns. No Nirvana seria isso o tempo todo. E não tem nada de "místico".
Algumas vertentes budistas acreditam que esses "deuses" podem ser entendidos como estados mentais, e que passamos por "infernos" e estados "divinos" a depender do estado mental
E porque aqui no ocidente colocam a palavra mística?
@@yin_xing Pq não entendem o sobre o que falam
@@aureliofelix3335 ummmmm
Me parece bem arcano, místico, abracadabra dizer que se pode superar a condição humana através de práticas contemplativas. Mesmo na Índia antiga havia pensadores céticos que não acreditavam nisso.
Não existe filosofia, doutrina... perfeita. Em canto nenhum nesse planeta.
Como seres pensantes, sensíveis e racionais, podemos tirar de cada livro sagrado, aquilo que nos serve. As coisas são mais complexas do que agente imagina.
Verdade é invenção humana. Fruto da necessidade de dominação que o ser humano tem.
O conhecimento tem utilidade temporária. Por ser infinito é provisório ou a base do que virá no futuro.
Em todas as religiões existe conhecimento importante misturado com besteira. É o joio e o trigo. É o que sempre teremos que fazer, tirar de cada doutrina o que nos serve. NUNCA TENHA UMA SÓ RELIGIÃO. É preciso ter todas. Aprender sempre. Ler tudo. Quanto maior a compreensão de Deus e do todo complexo, menor o sofrimento.
Sigamos em frente com foco no crescimento individual rumo a felicidade.
Eu também tive uma experiência parecida com a sua, Daniel Gontijo. Eu estava flutuando no espaço e a sensação eu nem acho palavras no vocabulário pra explicar. A única coisa que eu consigo explicar mais ou menos foi a percepção da ausência do tempo como nós entendemos. Só explicando que eu estava deitada na minha cama e não estava meditando, isso aconteceu do nada e eu não tinha usado nenhuma droga lícita ou ilícita.
Explica mais 😮
Daniel descreveu uma experiência de projeção da consciência com a meditação, incrível...
Mt do que vc falou ai ,entra em discordâncias com outras linhas do budismo, inclusive a ortodoxa, mas não é meu dever levatar questionamentos nem apontar, boa live.
Ortodoxa? Não existe isso. Cada budismo parece reinvindicar uma ortodoxia sobre os demais.
Traga tb pessoas com experiências positivas das religiões. Contra ponto é importante! Sua cruzada contra as crenças não está tendo equilíbrio de espaço para os que creem em Deus ou em algo que maior que puro acaso!
ue, e desde quando ele se propôs a isso? kkkk voces viajam demais, achando que os estudos do profesor é assembleinha de debate...
@@brunocarvalho2233 ele mostra um viés negativo das religiões, contadas por uma única pessoa, dando a ideia que todos tiveram a mesma experiência. Debatinho é importante, pois um contra ponto pode destruir toda ideia mal concebida ou mal entendida
@@danilocampos6063sim, é exatamente isso; dar espaço para que as pessoas contem suas experiências pessoais negativas, que geralmente não encontram espaço para fazê-lo.
A intenção é essa e o canal é do cara.ele faz o que quiser. Quem quiser conhecer "o outro lado" que procure as informações. Aí você vai nos canais das religiões e também sugere debate, pode ser?
Daniel fumante? Achei que ursinhos carinhosos lançavam apenas corações em forma de arco-íris, mas jamais pensei que soltavam fumaça. 😮
Essa conversa é bem desonesta! por que nitidamente esse rapaz não sabe do que está falando. Porque não encontram contato com a sociedade budista Brasileira ou casa de dharam (tradição citada ao longo de todo o video que nem o apresentador nem o entrevistado tiveram coragem de falar) e abordem os temas citados no video! fica a dica!
Você é o papa do budismo?
@@Matheusl-fz6fe nessa religião não esse papa.
Adorei o testemunho do Luiz
Mas, ele deveria conhecer mais a fundo o Zen Budismo. É uma escola bem racional, pode ser dizer que é a maior vertente budista ateia
Todas são ateias. O Soto Zen foi o que tive mais contato fora do Theravada. Não tive quase contato com o Rinzai, mas sei que você está falando de Soto - este outro quase não tem visibilidade no ocidente. Infelizmente, ainda os budistas Soto Zen falam muito em coisas místicas e iluminação para meu gosto. Pregam que seus textos super tardios remontam ao Buda em pessoa de forma irracional. O culto que têm à forma e ao ritualismo me afasta.
ateia não, pq ela não nao busca negar deus, mas tmb nao fala que ele existe ou o explica, ate pq buda nunca disse nada sobre, ela simplesmente acha que essa discussão é inutil em nos ajudar a acabar com o sofrimento
A vida é tão breve única, ja temos tontas coisa para superar....criar...facilitar... vai a humanidade cria mais coisas totalmente dispensáveis para atormentar separar dividor empobrecer encurtar ainda a mais a vida o tempo.😢😢😢😢
Lembrei que o Sam harris aprendeu Dzogchen, sem ser budista!
Provavelmente, ele recebeu ensinamentos muito superficiais sobre Dzogchen, porque duvido que um mestre daria ensinamentos profundos de Dzogchen a alguém que não tivesse voto de refúgio (ser budista).
Tô falando isso, porque ele falou sobre a meditação Dzogchen sem ter o conhecimento para tal (pelo menos, conhecimento adequado).
No fundo, o meu ponto é que budismo é algo bem complexo!
É uma crítica construtiva, apenas!🙏
Ele recebeu algumas coisas de tulku urgyen. Inclusive ele sonhou com dilgo khyentse sem conhece-lo.
@@rafaelcunha8000Bom, aí a coisa muda de figura!😅😅😅
Olá, Luiz. Conversamos muitas vezes. Que legal que está seguindo seu caminho.
Grande mestre
Com total respeito ao entrevistado, mas 5 anos é muito pouco pra entender toda a complexidade do budismo e das suas escolas filosóficas. Por exemplo, no Theravada existem o Sautrantika e o Vaibhashika!
Dentro da tradição Mahayana, existem a escola filosófica Yogachara (mente apenas) e Madhyamika (caminho do meio), que podem ser divididas em Svatantrika Madhyamika e Prasangika Madhyamika. Especialmente a forma que se discute a vacuidade de “Eu”e “Outro” coloca qualquer filosofia ocidental no chinelo, na minha opinião.
No Tantra budista, existem uma infinidade de métodos e meditações muiiiito elevadas, como Dzogchen, Mahamudra, Landre e Kalachakra.
Assim…. Tô no budismo há 20 anos è uma tradição muito complexa, que muitas pessoas não sabem descrever o pensamento metafísico.
Na minha opinião, não dá pra explicar o que é o budismo, se você não entrar na noção de Shunyata (vacuidade).
Sinceramente, 5 anos é muito pouco pra sentir o real sabor do Dharma!🙏
De tudo que já pesquisei sobre religião, os ensinamentos budista são fascinante!. Já li muito textos budistas, a escola zen é a que mais me identifiquei 👏 vacuidade tudo está interconectado, e sem um eu individual!, isso é fascinante
Sautantrika e Vaibashika são categorizações que os tibetanos aplicaram ao budismo sravakayana que eles conheciam, que essencialmente era o da escola Sarvastivada, hoje extinta.
Essa categorização nunca existiu no budismo Theravada, que estava à parte das disputas com o Mahayana ao norte, concentrando-se no sul da Índia e posteriormente sudeste asiático.
@@Alphacentaurizero
Sim Falei sobre a perspectiva do Vajrayana
O que eu quis dizer é que o budismo é complexo de mais pra se aprender em 5 anos.
Eu entendo seu ponto de vista, mas acredito que foram 5 anos muito intensos. Houve muitas coisas que não foi possível relatar, inclusive quase me tornei monge. Uma hora e tanto de entrevista é pouco para que você julgue. Além disso, não sabe como foi a minha experiência. Não é como se deixasse de estudar e me interessar pelo assunto só por não estar participando. Já estava em contato com o tema antes disso e sigo assim. Por último, temos apenas uma vida. Não dá pra perder 20 anos envolvido em algo que talvez não seja a nossa apenas para entendê-lo a contento. Estou mais feliz longe de ideais ascéticos. Sem mais.
@@luizr.5599 O importante é que você esteja feliz e bem, seja com ou sem religião!🙂🙏
Cara, primeiramente parabéns pelo papo. Ficou excelente. Gostaria muito que vc entrevistasse o Enki Mingrone. Ele não e um "ex-xyz" mas é um yogue que costuma desmistificar muitas coisas misticóides que os espiritualistas propagam por aí.
Ontem assisti um filme filosófico e a mensagem foi que nada é só bom ou só mau. Para chegar a luz é preciso encarar o mal. No final mostra que a luz (iluminação) é a verdade de cada um. O mal foi representado como uma caverna cheia de prisioneiros que o bem libertou, e um lago com monstros que foram acalmados com o bem tocando uma música suave de flauta..
Trabalho bom e útil. São lourenço mg ✍️
Todo budista vira ex budista no final, faz parte do processo.
todo budista que não sabe oq é budismo e acredita em coisas magicas
Procuro captar coisas boas em cada religião
Excelente participação. Abordou um ponto sensível que ocorre em todas as religiões, sem exceção: os abusos, especialmente os abusos sexuais. O budismo também não está isento dessa realidade. Para quem tem curiosidade, vejam o caso do lama belga Robert Spatz da ordem OKC e os inúmeros casos de abuso em diferentes países da Europa.
Daniel, você sempre vai perguntaa sobre as relações heterossexuais em diversos religiões ou seitas. Mas, não pergunta ao entrevistas sobre como essas seitas ou religiões veem os LGBT. Eu como gay, fiquei curioso para saber o que essa vertente budista interpreta a homossexualidade.
Eu não sou do Theravada, mas sou Zen budista, não há nenhuma questão referente a sexualidade no budismo, nem sei se o Theravada realiza casamentos.
O Zen budismo realiza casamentos, incluindo de homossexuais normalmente
Tipo é não é uma coisa vista como impropria ou do tipo, ninguém vai perguntar sua sexualidade. Imagino que se tem essa dúvida que em religiões como cristianismo e islamismo vem como pecado, defendem a castidade para essas pessoas. No budismo não há essa questão
@@edupp14 sim, agradeço sua informação mas acho que o Daniel deveria perguntar também sobre homossexualidade quando toca no assunto sexo. Daniel é hétero mas tem um grande público LGBT que quer saber como é visto lá fora. Obrigado, amigo!
Infelizmente, na Ásia existe um preconceito contra pessoas LGBTQIAPN+, mas o budismo ocidental é bem mais tolerante normalmente.
@@luizr.5599na Ásia e no mundo todo. Estava vendo um documentário sobre trans na Tailândia e quando foi entrevistar um monge, ele disse que era uma consequência de algo na vida passada.
Com todo respeito, qualquer um que venha me dizer o que acontece ou deixa de acontecer apos a morte de alguém, pra mim ja cai em descredito. Pelo simples fato de que em cada canto do mundo se inventa uma história, e essa historia se propaga conforme o poder de liderança e autonomia de quem as criou (muitas vzes a pena de morte) sobre a sociedade que o cerca, torna tudo uma grande mentira . Se nao é possível existir varias verdades, logo cada um se identifica ao que lhe convém.
Mas ai você teria que se aprofundar mais pra entender o contexto oriental completo sobre essas tradições naquela época, não é como se tudo fosse teoria escrita em algum lugar e isso foi levado como verdade, tem toda uma parte prática, ai entra o yoga, meditação, pranayamas... Várias pessoas nessa época faziam essas práticas espirituais, e suas vidas eram dedicadas somente a isso, ai entra os milhares de relatos e textos antigos sobre essas práticas, pessoas compartilhando as mesmas experiências mesmo que de religiões diferentes, o que eu quero dizer é que é bem mais complexo do alguém falando que tem a verdade, o próprio buda falou pra não acreditarem nele, mas sim praticar e ver por si mesmo, e quantas pessoas realmente deram a vida pra isso? Muito poucas, mas o relatos delas estão ai, tenzin palmo é um exemplo recente de uma mulher que ficou em um retiro de 12 anos dentro de uma caverna, com o objetivo de entender a natureza da mente através da introspeção, do meu ponto de vista esse tipo de relato tem muito valor.
Boa resposta de @gustasan2233
@@gustasan2233 exato. importante esse ponto sobre não acreditar no Buda. Dá uma lida no Kesamutti Sutta,Marcilio. Ele é exatamente sobre esta questão que vc está colocando. A população e Kesaputta estava confusa porque os professores que visitavam o local ensinavam coisas completamente diferentes e por isso eles se sentiam confusos. O Buda explica que eles não deveriam confiar na palavra de ninguém ou em tradições e escrituras, mas no que eles sabem por experiência própria. E é com base nisso que ele fundamenta as práticas do budismo.
Até hoje não me conformo com tanta discussão sobre religião.
Quando você entender o espírito de religiosidade entenderá as religiões.
Parabéns pela elevada qualidade deste video. O Luiz Rodrigues mostrou ter conhecimento com objetividade, além de ter facilidade na arte de comunicação. Agregou valor.
Grazie mille.
A cada vídeo que vejo sobre religiões, tenho a certeza que não sigo mais nenhuma! Sucesso pra você Luiz.
A meditação acabou comigo por um tempo! Minha memória voltou e pude ver toda minha infância, depois tive transtorno de personalidade....
Enfim, foi um choque.
Realmente a meditação não é para todos....
Daniel, obrigada por mais essa entrevista!
fui "iluminado" por esse conteúdo. obrigado Daniel e Luiz!
Daniel, faz cortes das partes interessantes dos seus vídeos, quase duas horas é difícil pra mim assistir, amo seus vídeos, não tenho tempo pra assistir vídeos longos.
pinga o pix
É como um estrangeiro que se mudou para outro país buscando uma vida melhor e se frustra.
13:00 Ou seja, muita coisa que tem escrito sobre o que Buda falou pode ser pura invencionice de quem veio depois dele
Depois dele venho budas posteriores ,e nada se anulou a história
@@FranciscoAngelino-ge9qb budas posteriores kkk, vc é mt inocente, que prova vc tem que esses "budas" eram iluminados?
Tentei ser budista. Soka Gakai do Brasil.
Mas me decepcionei.
Era muito influenciada pela cultura japonesa.
Machista, conservadora.
BSGi é bem fora da curva do budismo. Hoje totalmente culto à personalidade de Ikeda. Fui Gakkain por 33 anos, convertida aos 18. Hoje, nada de organizações religiosas. Minha religião hoje é ser boa, honesta e amorosa.
@@KekaKeleka O que é Gakkain???
Muitos, mas muitossss budistas não consideram a Soka Gakai como uma tradição budista!
Uma das coisas estranhas, é ser uma organização demasiadamente proselitista.
Não sei se eles estudam algo além do Sutra do Lótus!
Mas, quero deixar claro que cada um escolhe o seu caminho!
Só disse a percepção da maioria das tradições budistas sobre a Soka Gakai!
@@fabiomagalhaesjunior775 Proselitista todas religiões são.
Isso ai ta mais pra uma seita
Olá, Daniel Gontijo, eu gostaria de ver mais bate-papo com ex-adventista
Professor para ser imparcial tem que convidar para lives ex-ateus que se converteram ao catolicismo ou protestantismo.
ué, e desde quando ele se propôs a ser imparcial???
@@brunocarvalho2233 Que eu lembro não, mas seria bom ouvir o outro lado apenas uma sugestão.
Os canais dele e voltado pra ciência e filosofia, há outros canais aos montes no YT de varios ex alguma coisa, então por que ele faria com ex ateus? Procura outro canal, cara.
@@itsmedrico1735 Tem razão.
Esse cara não foi budista nada, né, gente! É só um perdido pulando de uma coisa para a outra.
É só um newager, falou muita desinformação sobre o budismo.
Kkk mesma falácia dos crentes "ele nunca foi cristão". Pelo menos os católicos reconhecem seus hereges, que eles foram realmente católicos mas "se perderam", já vcs usam essa falácia de Seita de lavagem cerebral "ele nunca foi". Usem outra, essa já é velha 😂
Ele foi aqueles emocionados achando que budismo é místico é mágica. Ele praticou o budismo próprio dele , sem orientação. Por aí tem muito autodidata que fuça tudo na internet e só perde tempo mesmo. De fato, ele nunca foi budista mesmo.
Infelizmente pude conviver com ele e posso dizer que budismo é o menor problema ali.
@@erikagbj Como assim, fale mais sobre
De tudo vai ficando algum aprendizado vida segue
Muito interessante! Obrigada Daniel! Obrigada Luiz por dividir todas essas informações
Excelente entrevista! É ótimo ver todas as facetas de uma situação.
A interpretação do entrevistado é radicalizada e simplista sobre os ensinamentos budistas, penso. Muita informação e pouca contemplação e reflexão...Mas é a sua opinião e viva a pluralidade de ideias! Que seja feliz em seu caminho!
e os ensinamentos de Buda tem que ser complexos? tem que fazer faculdade?
@@brunocarvalho2233 Não têm que ser complexos. Eles são complexos e não é apenas com leitura literal e pouca reflexão que os compreendemos. Portanto, não se trata de conhecimento acadêmico, mas de conhecimento oral de milhares de anos e que demanda contemplação e prática (experimentá-los e questioná-los durante a vida...) . Podem, é claro, ser criticados, mas o que o entrevistado faz, ao meu ver, é somente decorá-los e rechaçá-los por literalidade...
Não vi nada de ruim 🤷🏼♀️
Excelente depoimento do jovem! Tudo é na moderação. Foco na nossa condição humana...Amei.
Parabéns Luiz vc é bem lúcido e inteligente. Tbm me aventurei a estudar varias religioes antes de virar ateia em definitivo. No final nossa mente é quem nos comanda
Obrigado. Estamos juntos.
Sou budista Theravada e vejo o budismo como pscologia pura somente isto.
Você vê, nem todo mundo leva a ferro e a fogo como eu. Cheguei a ser fundamentalista quase. Mas eu não sei fazer nada pela metade sem ver a coisa em sua totalidade. Existem psicologias bem melhores que não tem ideias místicas estranhas que tem na chamada "psicologia budista".
26:56 mds kkkkkkk não te imagino nunca em uma rave, tô passada
Excelente entrevista. Ja fui budista, quando tinha meus 20 anos. Aqui em Olinda/PE tem um templo budista, que acho que seja chinês.
Pra mim as mudanças fazem parte da vida, os altos e baixos nós fazem desenvolver.
Gostei do que foi dito.
Leia o livro Universo em Desencanto que vc vai ter muitas respostas do que vc até hoje não teve.
Vale a pena.
É filho caráter e pré disposição pra ouvir e seguir a risca não é pra qualquer 1.
Sofro muito mais nessa parte vendo como tudo hoje em dia se baseia em podridão se esgueirar tentando encontrar um meio é um desafio pra poucos.
Incrível essa entrevista. Essa busca sincera do Luis Rodrigues me trouxe respostas incríveis. Não sou atéia.
Bom dia Daniel um ótimo dia para todos nós,muitas informações quantas pessoas ser deixa ser manipuladas por charlatões e essas pessoas sofrem por não puder muitas vezes não cortar o cabelo desendo que é pecado as pessoas não ser diverte com medo as relações fazem muito as pessoas.