Em 1959, Joaquim Pedro de Andrade filmou dois curtas, um sobre Manuel Bandeira (no Rio) e outro sobre Gilberto Freyre (no Recife), chamam-se "O poeta do castelo" e "O mestre de Apipucos", respectivamente, ambos lançados em 1959. Concebidos para ser um único curta, criando contrastes entre as personalidades dos dois intelectuais (que eram primos e ambos também primos de João Cabral de Melo Neto), acabou sendo separado pelo cineasta porque Freyre odiou o contraste, que mostrava uma vida quase espartana de Bandeira no Rio, dentro de um apartamentico, declamando um de seus poemas enquanto fazia o próprio café, que ele mesmo havia comprado, num daqueles prédios com muitos apartamentos por andar, o que, por outro lado, sublinhava a opulência que cercava o tal mestre de Apipucos, passeando no imenso jardim da sua casa (hoje casa-museu em homenagem a ele, em Apipucos), lendo numa poltrona enorme, num escritório-biblioteca impressionante, tomando um "café da manhã frugal" servido por Manuel (um homem negro com uniforme de serviçal), que ele diz estar "há muitos anos com a nossa família". Freyre escreveu um artigo para a revista O Cruzeiro, em março de 60, entitulado "Esnobe da riqueza?" (www.contracampo.com.br/85/artfreyre.htm), no qual pontua a sua reclamação. Quando Clovis Moura aponta que a sociologia de Freyre é uma memória idílica de um filho de senhor de engenho, não é uma referência a um passado distante, porque Gilberto Freyre viveu como herdeiro da Casa Grande e olhava o mundo a partir deste ponto de vista.
"Em geral são os brancos que têm falado indevidamente em nosso nome e reforçado [...] o mito da 'democracia racial'. Este mito luso-tropical-brasileiro é um mito morto cujos efeitos retardados continuam atingindo negativamente a população negra". Abdias do Nascimento. Sitiado em Lagos. 1981, p. 75.
E é importante ressaltar: Gilberto Freyre é a síntese mais bem acabada de uma tradição que começa desde Von Martius, passa por Varnhagen, Oliveira Viana e demais intelectuais da Primeira República. Surge inclusive como epígono dessa linhagem intelectual na década de 30, na época de ascenção de Getúlio Vargas e a necessidade de construir as bases sólidas (industriais) de uma Nação. Ou seja, é um esforço intergeracional. Mal posso cair de cara nas obras de Clóvis. Grato pela recomendação, Jones!
Rapaz, eu tava lendo e pensando que comentário bom. Aí fui ver a foto e era vc Thales kkkk Sempre muito eloquente, camarada. Rodolfo aqui, que estudou contigo História. Clóvis de Moura é muito bom, é um crime ele não ser mais conhecido.
Concordo em gênero, número e grau com Clovis. Sou de Alagoas mas estou fazendo doutorado na UFRPE e desde o primeiro dia fiauei embasbacado com a falta de respeito que a cidade de Recife tem com seu povo negro. O cúmulo para mim foi ver um motel com o nome "Senzala".
Irmãos vamos trabalhar por um Brasil do povo. #chaparenatofreitasejonesmanoel para a presidência de 2026! Dois líderes da verdadeira esquerda. Chega dessa esquerda entreguista e traidora da classe trabalhadora! "Se o povo acordar e se unir, eles não dormirão mais.✊🏿✊🏾✊🏽✊🏻🔥🔥🔥
Faça mais vídeos de Clóvis Moura camarada, eu procurei muito no youtube e achei uns 10 video e a maioria bem ruim. Eu gostaria de aprender mais sobre ele, até estou com alguns nomes de livros, mas sinceramente, sendo um estudande de Sistemas da Informação que trabalho 8-9 horas por dia e depois tem que ir pra faculdade fazer código, sobre pouco tempo para ler kkkk
Muito bom como sempre. Intelectualmente pode ser uma tarefa dura de ser feita, agora, se fosse Jones vs Freyre no braço, ai seria muito fácil. Jones come muita batata pra ficar monstão
Caraca mermão! Parece que esse vídeo caiu do céu. Eu acabei de terminar a leitura do Casa Grande & Senzala. Vou correr pra ler a crítica do Clóvis Moura.
Parabéns pelo vídeo! Genial como sempre na exposição! Já encomendei o livro. Dúvida: no livro de Clovis Moura há menção a Arthur Ramos? Por trás de Gilberto Freyre, tem Arthur Ramos - uma das figuras mais nocivas na interpretação da cultura africana no Brasil. Se GF tem o peso que tem como disseminador do “colonialismo esclarecido” no Brasil e no mundo é também porque sua erudição foi montada pela “escola” Nina Rodrigues. Aliás tanto o termo democracia racial quanto a ideia de “escola” NR são invenções de Arthur Ramos que levou vendeu essa ideia de democracia racial na UNESCO. Ele morreu cedo, e suas ideias foram continuadas por GF. Sem falar que a obra de GF caiu como uma luva para os intelectuais da nova história na França, sendo muito elogiada…
Muito bom. Ao ler trechos de Casagrande surpreendi-me exatamente pelos motivos que cita, que não correspondiam à realidade de muitas outras situações, ou que pareciam refletir alguma coisa muito baaaaaaaaaaaaaista de um ângulo muito único, como amas secas e crianças, etc. E$ todo o resto deixado de lado, e parei de ler, nem quis mais.
Sim, “Motel Senzala”, pertinho do Horto de Dois Irmãos e da UFRPE. Aliás, sempre importante a gente lembrar e dizer que, durante muito tempo (e põe muito nisso!), a miscigenação no Brasil não aconteceu a partir de um consenso entre as partes. Violência sexual “até dizer chega”.
Perfeito. Só recentemente assimilei que minha pele parda é fruto dos sucessivos 3s.tup.ros q as mulheres de meus antepassados sofreram. A beleza negra da minha pele foi amarelando nesse processo hediondo.
Importantíssimo.Acho que além do Negro Do bom escravo ao mau cidadão? e o Rebelião das Senzalas,acrescentaria o Raízes do protesto negro,compondo uma trilogia.
Jones essa glorificação do passado escravagista eu vejo em São Paulo, tem uma pequena rede de supermercados chamada NEGREIROS e o logotipo do mercado é a porra de um navio português
Massa!!! Jones como sempre mandou a real. Desconstruiu este mito do Casagrande & Senzala. Como se houvesse coexistência entre estes 2 campos de luta. É pau mesmo na classe dominante burguesa e escravista que ainda canta livre e solta por este país.
Uma vez um professor meu na Universidade disse que Gilberto Freyre operava uma escrita da saudade, saudade de um pasado em que o Nordeste era protagonista, saudade das hierarquias, etc,. Nunca mais esqueci essas palavras...sim, Gilberto Freyre era um canalha conservador!!!
Eu acabei de ler Casa Grande & Senzala e realmente se fala bastante da relação de alguns escravos próximos da Casa Grande. Mas não se fala a situação da maioria dos escravos, salvo quando se menciona as condições dos navios negreiros.
@@saitamaallmigthy8442ou seja, vc quer dizer q Freyre OMITE o horror q foi a Escravidão por 388 anos, ao romantizar o olhar para os escravizados mais próximos da casa grande q da senzalas, q por tanto sofriam muuuuuito menos que os da senzala? Seria isso? Em tempo: um livro indispensável é “Tornar-se Negro - as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social” (1983), da psiquiatra e psicóloga, Neusa Santos Souza, que traz uma abordagem importantíssima sobre as consequências psíquicas da escravidão sobre a sanidade dos escravizados. Consequências essas que ainda reverberam na sociedade de hj… 💥
Bom, certamente ele NÃO se debruça sobre o Horror histórico que foi a escravidão no Brasil. Isso por si, já diz muito sobre o posicionamento de Freyre.
Não acho Gilberto Freyre difícil de bater. Ele não traz dados da realidade, parece conversa de bar. Não tem dados, cheio de achismos sem prova. Não sei como alguém leva sério. Gilberto Freyre é muito fraco.
Em 1959, Joaquim Pedro de Andrade filmou dois curtas, um sobre Manuel Bandeira (no Rio) e outro sobre Gilberto Freyre (no Recife), chamam-se "O poeta do castelo" e "O mestre de Apipucos", respectivamente, ambos lançados em 1959. Concebidos para ser um único curta, criando contrastes entre as personalidades dos dois intelectuais (que eram primos e ambos também primos de João Cabral de Melo Neto), acabou sendo separado pelo cineasta porque Freyre odiou o contraste, que mostrava uma vida quase espartana de Bandeira no Rio, dentro de um apartamentico, declamando um de seus poemas enquanto fazia o próprio café, que ele mesmo havia comprado, num daqueles prédios com muitos apartamentos por andar, o que, por outro lado, sublinhava a opulência que cercava o tal mestre de Apipucos, passeando no imenso jardim da sua casa (hoje casa-museu em homenagem a ele, em Apipucos), lendo numa poltrona enorme, num escritório-biblioteca impressionante, tomando um "café da manhã frugal" servido por Manuel (um homem negro com uniforme de serviçal), que ele diz estar "há muitos anos com a nossa família". Freyre escreveu um artigo para a revista O Cruzeiro, em março de 60, entitulado "Esnobe da riqueza?" (www.contracampo.com.br/85/artfreyre.htm), no qual pontua a sua reclamação. Quando Clovis Moura aponta que a sociologia de Freyre é uma memória idílica de um filho de senhor de engenho, não é uma referência a um passado distante, porque Gilberto Freyre viveu como herdeiro da Casa Grande e olhava o mundo a partir deste ponto de vista.
Esse vídeo tinha que ser exposto em todo departamento do curso de História das Universidades
"Em geral são os brancos que têm falado indevidamente em nosso nome e reforçado [...] o mito da 'democracia racial'. Este mito luso-tropical-brasileiro é um mito morto cujos efeitos retardados continuam atingindo negativamente a população negra". Abdias do Nascimento. Sitiado em Lagos. 1981, p. 75.
Camarada Jones, vídeo importantíssimo para nosso povo, tão ignorante acerca da história monstruosa da escravidão que erigiu esse país. Parabéns!
E é importante ressaltar: Gilberto Freyre é a síntese mais bem acabada de uma tradição que começa desde Von Martius, passa por Varnhagen, Oliveira Viana e demais intelectuais da Primeira República. Surge inclusive como epígono dessa linhagem intelectual na década de 30, na época de ascenção de Getúlio Vargas e a necessidade de construir as bases sólidas (industriais) de uma Nação. Ou seja, é um esforço intergeracional.
Mal posso cair de cara nas obras de Clóvis. Grato pela recomendação, Jones!
Rapaz, eu tava lendo e pensando que comentário bom. Aí fui ver a foto e era vc Thales kkkk Sempre muito eloquente, camarada. Rodolfo aqui, que estudou contigo História. Clóvis de Moura é muito bom, é um crime ele não ser mais conhecido.
Concordo em gênero, número e grau com Clovis.
Sou de Alagoas mas estou fazendo doutorado na UFRPE e desde o primeiro dia fiauei embasbacado com a falta de respeito que a cidade de Recife tem com seu povo negro.
O cúmulo para mim foi ver um motel com o nome "Senzala".
Saravá camarada Jones! 🤘🏽
Eu fico indignado do Brasil não possuir um museu nacional para contar a história da escravidão.
@@donramonn12 existem museus municipais que abordam, não existe um museu nacional apenas dedicado a escravidão.
Na verdade, o Brasil é um museu a céu aberto da escravidão.
Irmãos vamos trabalhar por um Brasil do povo. #chaparenatofreitasejonesmanoel para a presidência de 2026! Dois líderes da verdadeira esquerda. Chega dessa esquerda entreguista e traidora da classe trabalhadora! "Se o povo acordar e se unir, eles não dormirão mais.✊🏿✊🏾✊🏽✊🏻🔥🔥🔥
Faça mais vídeos de Clóvis Moura camarada, eu procurei muito no youtube e achei uns 10 video e a maioria bem ruim. Eu gostaria de aprender mais sobre ele, até estou com alguns nomes de livros, mas sinceramente, sendo um estudande de Sistemas da Informação que trabalho 8-9 horas por dia e depois tem que ir pra faculdade fazer código, sobre pouco tempo para ler kkkk
Está visão é predominante na cultura de Portugal.
Mais um video muito importante.
Muito bom como sempre. Intelectualmente pode ser uma tarefa dura de ser feita, agora, se fosse Jones vs Freyre no braço, ai seria muito fácil. Jones come muita batata pra ficar monstão
Um dos vídeos mais importantes do canal nos últimos tempos!!
Muito bom o vídeo, certamente estava com essa visao embaçada de Gilberto freite....
Clóvis Moura é muito necessario
Vídeo excelente, obrigada! Salve Clóvis Moura 🤎✊
Jones, vc é essencial à conscientização, obrigada!!!❤✊️
Fala mais sobre Caio Prado Junior e as críticas que a Lelia González direciona a ele.
bom demais
O controle da memória pelas classes dominantes serve para apagar o passado da luta dos trabalhadores e da escravidão
lelia gonzalez escreveu muito bem sobre o mito da democracia racial também! vale a pena a leitura
Tô no começo da faculdade de história, e tem assunto sobre Gilberto Freyre
Mas essa crítica de Clóvis Moura eu não vi ainda
Clóvis Moura dificilmente é evocado na academia
Por que será? 😅
Caraca mermão! Parece que esse vídeo caiu do céu.
Eu acabei de terminar a leitura do Casa Grande & Senzala. Vou correr pra ler a crítica do Clóvis Moura.
E mais recentemente, o mito da ditabranda!
Parabéns pelo vídeo! Genial como sempre na exposição!
Já encomendei o livro. Dúvida: no livro de Clovis Moura há menção a Arthur Ramos?
Por trás de Gilberto Freyre, tem Arthur Ramos - uma das figuras mais nocivas na interpretação da cultura africana no Brasil.
Se GF tem o peso que tem como disseminador do “colonialismo esclarecido” no Brasil e no mundo é também porque sua erudição foi montada pela “escola” Nina Rodrigues. Aliás tanto o termo democracia racial quanto a ideia de “escola” NR são invenções de Arthur Ramos que levou vendeu essa ideia de democracia racial na UNESCO. Ele morreu cedo, e suas ideias foram continuadas por GF.
Sem falar que a obra de GF caiu como uma luva para os intelectuais da nova história na França, sendo muito elogiada…
Excelente, camarada! Obrigado por mais um excelente video!
Muito bom. Ao ler trechos de Casagrande surpreendi-me exatamente pelos motivos que cita, que não correspondiam à realidade de muitas outras situações, ou que pareciam refletir alguma coisa muito baaaaaaaaaaaaaista de um ângulo muito único, como amas secas e crianças, etc. E$ todo o resto deixado de lado, e parei de ler, nem quis mais.
Excelente camarada
Excelente camarada Jones
Voto para o Jones voltar a usar aquele laço rosa com Black Power ✊🚩!!!
"Aeroporto Internacional Gilberto Freyre".
Sim, “Motel Senzala”, pertinho do Horto de Dois Irmãos e da UFRPE.
Aliás, sempre importante a gente lembrar e dizer que, durante muito tempo (e põe muito nisso!), a miscigenação no Brasil não aconteceu a partir de um consenso entre as partes. Violência sexual “até dizer chega”.
Perfeito. Só recentemente assimilei que minha pele parda é fruto dos sucessivos 3s.tup.ros q as mulheres de meus antepassados sofreram. A beleza negra da minha pele foi amarelando nesse processo hediondo.
👏👏👏👏💐💐💐💐Maravilhoso!
Vou devorar essa playlist focada no brasil, expandir o conhecimento sobre o brasil
Jones, bom dia. Guerreiro Ramos também desmonta Gilberto Freyre em Negro Sou.
Importantíssimo.Acho que além do Negro Do bom escravo ao mau cidadão? e o Rebelião das Senzalas,acrescentaria o Raízes do protesto negro,compondo uma trilogia.
Esse é o camarada Jones Manuel
Quando viu o título e a imagem já vem salivando alguém de chs não tem como ignorar uma contribuição dessa
Q. Treta!!!😮😮😮
excelente
Bom demais
🌱
❤🔥
Jones essa glorificação do passado escravagista eu vejo em São Paulo, tem uma pequena rede de supermercados chamada NEGREIROS e o logotipo do mercado é a porra de um navio português
Legaliza 🌞🌿✨
Análise sensacional ❤
mto bom
Quero ser o primeiro a comentar... rs... !!! Vamô ver quem ganha esta briga de titãs!! Mas eu aposto no Clóvis Moura, rs...
Massa!!! Jones como sempre mandou a real. Desconstruiu este mito do Casagrande & Senzala. Como se houvesse coexistência entre estes 2 campos de luta. É pau mesmo na classe dominante burguesa e escravista que ainda canta livre e solta por este país.
Indicação de leitura
O negro: de bom escravo a mau cidadão? - Clóvis Moura
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
💪🏻💪🏻💪🏻💪🏻👏👏👏👏👏👏👏
👏👏👏
Caralho eu comecei a ler esse livro a pouco tempo e já estou terminando, na hora certa saiu um vídeo sobre ele kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Engajamento
😎
Uma vez um professor meu na Universidade disse que Gilberto Freyre operava uma escrita da saudade, saudade de um pasado em que o Nordeste era protagonista, saudade das hierarquias, etc,. Nunca mais esqueci essas palavras...sim, Gilberto Freyre era um canalha conservador!!!
😮
MAs em casa grande e Senzala Gilberto Freyre fala que não houve violência na escravidão ? Que existia o bom senhor? .
Eu acabei de ler Casa Grande & Senzala e realmente se fala bastante da relação de alguns escravos próximos da Casa Grande. Mas não se fala a situação da maioria dos escravos, salvo quando se menciona as condições dos navios negreiros.
@@saitamaallmigthy8442ou seja, vc quer dizer q Freyre OMITE o horror q foi a Escravidão por 388 anos, ao romantizar o olhar para os escravizados mais próximos da casa grande q da senzalas, q por tanto sofriam muuuuuito menos que os da senzala? Seria isso?
Em tempo: um livro indispensável é “Tornar-se Negro - as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social” (1983), da psiquiatra e psicóloga, Neusa Santos Souza, que traz uma abordagem importantíssima sobre as consequências psíquicas da escravidão sobre a sanidade dos escravizados. Consequências essas que ainda reverberam na sociedade de hj… 💥
Bom, certamente ele NÃO se debruça sobre o Horror histórico que foi a escravidão no Brasil. Isso por si, já diz muito sobre o posicionamento de Freyre.
Fala sim dos desmandos que os escravos sofriam dos seus senhores.Basta ler o livro pra constatar isso.
👍
Jones, que você acha de Homo Modernus, de Denise Ferreira da Silva? Ela tem um artigo sobre esse assunto, chama-se À brasileira.
Gosto muito desse artigo! Escrito a partir do ponto de vista de uma mulher negra.
Cááába PRE SEN ÇA
Excelente rinha de intelectuais!
Não acho Gilberto Freyre difícil de bater. Ele não traz dados da realidade, parece conversa de bar. Não tem dados, cheio de achismos sem prova. Não sei como alguém leva sério. Gilberto Freyre é muito fraco.
Mas a mestiçagem existe. Você que fala tanta nas periferias do Recife, onde se vê racismo dentro das comunidades?
A formação das comunidades já é um processo que se dá devido ao racismo
@@ego3162 mas não foi isso que eu disse.
“…racismo dentro das comunidades”? Um exemplo é o genocídio contra negros e mestiços (incluindo crianças e adolescentes) pela polícia! 🤷🏾
nunca foi algo benefico ao nosso povo.
@@MARCOSMLV1991 o quê?