Na minha época escreviamos nos braços e nas pernas com uma cana bem afiada e o nosso lanche era o próprio sangue que pingava das feridas. Depois, ao chegarmos a casa, os nossos pais mandavam-nos para as minas fazer um turno de trabalho de 16 horas. Comíamos carvão. Depois os nossos pais matavam-nos, dançavam sobre as nossas campas, e essa educação nunca nos fez mal nenhum!
Na minha época fazia 50 km todos os dias para ir à escola, atravessando rios e montes, a pé, descalço e em cuecas, estivesse sol, chuva ou neve. Quando chegava à escola, que caía aos pedaços, levava logo uma série de reguadas para me pôr fino e ficávamos todos ao molho na sala. Se quisesse fazer as necessidades, fazia nas mãos e bebia ou comia, dependendo do que fosse. Era o nosso lanche. Escrever, escrevia com as unhas numas folhas de umas árvores que arranjava pelo caminho. Quando chegava a casa já de noite, comia umas espinhas de bacalhau e logo a seguir os meus pais mandavam-me para uma mina de volfrâmio para mandar para os nazis. Era lá onde ia dormindo aos poucos e só saía de lá quando chegasse a hora de ir para a escola no dia seguinte e, se me recusasse a algo, levava com um chicote. E essa educação nunca me fez mal nenhum!
Na minha época escreviamos nos braços e nas pernas com uma cana bem afiada e o nosso lanche era o próprio sangue que pingava das feridas. Depois, ao chegarmos a casa, os nossos pais mandavam-nos para as minas fazer um turno de trabalho de 16 horas. Comíamos carvão. Depois os nossos pais matavam-nos, dançavam sobre as nossas campas, e essa educação nunca nos fez mal nenhum!
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Na minha época fazia 50 km todos os dias para ir à escola, atravessando rios e montes, a pé, descalço e em cuecas, estivesse sol, chuva ou neve. Quando chegava à escola, que caía aos pedaços, levava logo uma série de reguadas para me pôr fino e ficávamos todos ao molho na sala. Se quisesse fazer as necessidades, fazia nas mãos e bebia ou comia, dependendo do que fosse. Era o nosso lanche. Escrever, escrevia com as unhas numas folhas de umas árvores que arranjava pelo caminho. Quando chegava a casa já de noite, comia umas espinhas de bacalhau e logo a seguir os meus pais mandavam-me para uma mina de volfrâmio para mandar para os nazis. Era lá onde ia dormindo aos poucos e só saía de lá quando chegasse a hora de ir para a escola no dia seguinte e, se me recusasse a algo, levava com um chicote. E essa educação nunca me fez mal nenhum!