A Vida dos Pobres no Século XIX em Minas Gerais Durante o Império
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- Опубликовано: 8 сен 2024
- No século XIX, durante o período imperial, Minas Gerais passou por uma transição econômica e social significativa. A economia ainda dependia principalmente da agricultura, com foco na produção de café e açúcar, e a mineração ainda tinha um papel relevante, embora menos próspero do que no século anterior. No entanto, a vida dos pobres, que constituíam a maioria da população, era extremamente desafiadora e marcada por condições de vida precárias.
A maioria dos pobres vivia em pequenas propriedades rurais ou nas periferias de vilas e cidades. Suas moradias, feitas de taipa ou madeira, careciam de saneamento básico, e doenças eram comuns, frequentemente levando a mortes prematuras devido à falta de serviços médicos. Eles trabalhavam principalmente na agricultura, em lavouras de subsistência ou como meeiros nas grandes fazendas de café e açúcar, enfrentando trabalho extenuante e baixos salários. Na mineração, as condições eram igualmente difíceis, com longas jornadas em ambientes perigosos.
A sociedade mineira era profundamente hierárquica e desigual, com os pobres ocupando os níveis mais baixos. A escravidão existiu até 1888, e mesmo após sua abolição, os ex-escravos enfrentaram grandes dificuldades para se integrar como cidadãos livres. A discriminação racial e social era intensa, limitando as oportunidades para os pobres.
O acesso à educação era extremamente limitado, com muitas crianças pobres não frequentando a escola para ajudar no sustento familiar, perpetuando o ciclo de pobreza. A assistência social era quase inexistente, sendo as instituições religiosas as principais fontes de apoio, oferecendo ajuda insuficiente para atender a todas as necessidades.
Apesar das dificuldades, a população pobre de Minas Gerais mostrava uma resiliência notável. Redes de solidariedade comunitária eram fortes, e tradições culturais e religiosas desempenhavam um papel central na vida cotidiana, com festas religiosas servindo como momentos importantes de união e esperança.
A vida dos pobres em Minas Gerais no século XIX era marcada por lutas constantes contra a pobreza, a discriminação e a falta de oportunidades. No entanto, através da solidariedade e de uma rica vida cultural e religiosa, eles encontravam formas de resistir e sobreviver, oferecendo uma visão importante das realidades sociais da época e da capacidade humana de perseverar diante das adversidades.
Links importantes:
Raízes Mineiras do Século XIX
www.raizesmine...
Arquivo Nacional
sian.an.gov.br...
HEMEROTECA DIGITAL BRASILEIRA
memoria.bn.br/h...
Arquivo Público Mineiro
www.siaapm.cult...
Fui criada assim em goias , era normal , as famílias tinham muitos filhos , por isso era mais fácil viver na fazenda , pois podia plantar , criar galinhas e outros , colhidos algodão e fazíamos as nossas próprias roupas de camas , não tinha dinheiro , comia o que colhia , quando ficava doente tratava-se com chá caseiro , se não ficasse curado morria , e era normal as pessoas morrerem cem casa , quando era criança que morria muitas vezes enterrava lá mesmo na fazenda , porque não tinha estrada para levar para a cidade , principalmente em tempo de chuva
Era normal as pessoas morrerem em casa
Olá! Muito obrigado por compartilhar sua experiência conosco. Seu relato nos ajuda a entender melhor a realidade de muitas famílias no Brasil do século XIX. É incrível como as pessoas se adaptavam às circunstâncias, utilizando recursos disponíveis na fazenda e criando uma vida autossuficiente. A simplicidade, a autossuficiência e a força da comunidade eram aspectos fundamentais para muitas famílias naquela época. Agradeço por enriquecer nossa discussão com seu testemunho. Espero que continue acompanhando o canal e compartilhando suas histórias! 🌻
@@NelciJesus-wr7qx Obrigado por compartilhar mais um aspecto da sua experiência. É realmente impressionante como a vida era diferente naquela época. A mortalidade em casa, especialmente sem acesso imediato a cuidados médicos, era uma realidade comum para muitas famílias. Essas histórias são importantes para entendermos a resiliência e as dificuldades enfrentadas no passado. Agradeço por enriquecer nossa discussão com seu testemunho e espero que continue compartilhando suas valiosas experiências conosco! 🌟
Verdade .Vivi esta época também. Na década de 1960 eu vi crianças morrerem de sarampo e tosse coqueluche.
Os pobres eram as fábricas de escravos para os fazendeiros sugerem
A ganância justifica a pobreza,e segue firme até hoje,mudou o modos operante.
Que a benção da realização e da prosperidade esteja presente na vida de todos que apreciarem este post. Que cada curtida seja um passo mais próximo da felicidade e da plenitude. Que a luz divina guie cada um em sua jornada. 🙏✨#marcha
Boa tarde! Nada pode justificar a miséria e pobreza em um dos Estados mais rico do Brasil!
Era assim em todo o Brasil alcancei uma parte dessa vida
Obrigado, pela história com grande teor de ilustrações
@ClaudionorGalo-bv2rs "Nós que agradecemos por assistir e pelo seu comentário! Fico muito feliz que tenha gostado das ilustrações e da história 😊. Fique à vontade para explorar mais vídeos no canal e, se tiver algum tema específico que gostaria de ver, é só nos avisar! Abraço!"
Naci.ano.58
Minha família muito pobre eramos 10.irmaos.era.uma.vida.sofrida.
Tem gente que aaaaaamaaaa ser pobre, vão todos pru céu. Pobreza é proposital, afinal de contas, onde ter tanto escravo legalmente. Essas pessoas, verdadeiros heróis. Orgulho deles. Mas não é para ser assim. Nunca foi para ser assim.
Numintendimadaduquecefalo.
Essa situação de escassez durou até poucos anos atrás. Na minha infância e adolescência nos anos 60 e 70 a maioria das pessoas ainda morava no meio rural e vivia do que plantava. Pesca e caça complementava a alimentação das pessoas. As pessoas abastadas tinha grandes áreas de terras e podiam viver melhor. Tinham casas grandes longe uma das outras.As pessoas pobres tinha tinha pequenas áreas de terras e viviam em casas pequenas muito juntas umas das outras e produziam pouco também. Aqui no interior da Bahia a situação ficava pior quando vinha a seca pois não tinha como plantar e não tinha programas de convivencia com a estiagem como existe hoje em dia. O ciclo da pobreza em nosso país vem desde o tempo da monarquia
@JoseCarlos-gg1it
Olá! Muito obrigado pelo seu comentário e por compartilhar um pouco da sua experiência e vivência. Realmente, a história da pobreza e das dificuldades enfrentadas pelos menos favorecidos em nosso país vem de longas datas. É triste pensar que tantas gerações sofreram com a escassez e as adversidades, especialmente no meio rural. As realidades que você descreve dos anos 60 e 70, com famílias vivendo da agricultura de subsistência, da pesca e da caça, mostram como essas dificuldades persistiram por tanto tempo, mesmo após o fim do Império.
Aqui em Minas Gerais, a situação não era muito diferente. As pessoas que possuíam grandes áreas de terra tinham mais recursos e viviam melhor, enquanto as famílias com poucas terras enfrentavam enormes desafios, especialmente em tempos de seca, como você mencionou no interior da Bahia. Hoje em dia, ainda temos muitos desafios, mas fico aliviado em saber que programas de convivência com a estiagem têm ajudado a minimizar o sofrimento das pessoas no semiárido.
O ciclo da pobreza que você menciona é um triste legado que precisamos continuar enfrentando e superando. Espero que, ao relembrarmos essas histórias, possamos refletir sobre a importância de construir um futuro mais justo e igualitário para todos. Abraço!
@@raizesmineirasdoseculoxix obrigado. Parabéns pelo vídeo. Uma ótima aula de estudos sociais
Não gosto de ver Essa história Por que eu nasci em Minas Gerais em 1954 e passei Por toda essa situação caótica de miséria de fome aonde as Crianças acordava de manhã não tinha nada para comer e para beber éramos desnutrido e vítima do coronelismo explorava nossos pais trabalhando em Troca de comida Saímos para o meio do mato tentando achar fruta e broto de planta para comer Para diminuir a fome que Nós passámos.
@joseheliobalbino4581, "Eu sinto muito por tudo o que você passou. A sua história é muito tocante e nos faz lembrar o quanto é importante contar essas histórias, para que não sejam esquecidas e para que possamos refletir sobre como as coisas eram duras para tantas famílias. O coronelismo e a exploração marcaram gerações e, infelizmente, muitos ainda sofreram essas dificuldades mesmo décadas depois. Espero que, ao contar essas histórias, possamos trazer mais luz a essas realidades e criar mais empatia. Obrigado por compartilhar sua experiência aqui. Te desejo muita força e um abraço."
Vejo aí muito relaxamento, gente sem nenhuma higiene.
Mas ainda existe muita pobreza em MG bem como em todos estados do Brasil.
Ainda existe alguns locais em mg pessoas na pobreza, não como antigamente. Mesmo no século 2o .Em 1960 várias famílias. Igrejas pro Paraná e mt na luta pela sobrevivência.
Migraram
A Vida dos Escravos!!... Q Maldade dos gringos satânicos!...Selvagens!....liberdade, liberdade sempre/ lutas/.🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🙋♂️.
Pobre em tempo algum teve a mínima chance, deste que foi inventafo sempre foi para servir aos seus donos.
@sebastiaojose5379, "Entendo o seu ponto de vista. A história tem, de fato, mostrado que os mais pobres sempre enfrentaram grandes dificuldades, muitas vezes servindo aos interesses dos mais poderosos. Infelizmente, as condições de exploração e desigualdade se repetem em várias épocas. Acredito que conhecer essas histórias pode nos ajudar a compreender melhor como essas estruturas foram construídas e o que precisamos mudar para que as futuras gerações tenham mais oportunidades e justiça. Obrigado pelo seu comentário e por refletir sobre esse tema tão importante!"
Não percam nosso mais novo vídeo 😮😊:
Qual cidade??
Eu sou Neto de escrava merefouto muito
Porwue não falam que lugar é esse?
Trata-se de uma imagem ilustrativa, para que seja possível ter uma ideia do ambiente da época, por esse motivo não é citado o nome da cidade.