Ou seja; há uma gramática da língua culta, mas em todas as formas de expressão de uma língua há regras gramaticais internalizadas de forma intuitiva desde a primeira infância, e que expressam uma cultura e um modo particular de olhar e de viver o mundo. Excelente entrevista! Grande estudiosa!
Inteligentíssima. Plena no âmbito de sua explanação ao tema proposto, que diga-se de passagem, delineou precisamente muito bem. Um dos seniores em linguística!
O que fascina nas línguas é o fato de funcionarem e evoluírem com o dinamismo de uma estrutura viva! Mas o ensino convencional, muitas vezes, faz o assunto parecer enfadonho.
Exatamente o que eu penso da gramática. Ela é uma regra de comunicação, não a maneira correta de comunicação. É preciso ser livre na comunicação, mas é preciso saber também que existe uma regra para certas situações. De certa maneira podemos admitir que existem tantas línguas quanto falantes, e a comunicação pública não poderá ser a de nenhum desses falantes, mas aquela convencionada. É uma pena que a maioria das pessoas não entendem isto, e insistem no gramatiquês, mesmo contradizendo a si próprias, em situações que de fato moldam a sua cultura.
Professora, existe alguma versão com as respostas das traduções de seu livro " Curso de Grego"? Tenho estudado por ele e posso dizer que tenho avançado bastante, mas sempre com algum receio de estar traduzindo errado.
Poderiam somente ter colocado alguma questionadora que soubesse fazer as perguntas. Ainda bem que essa grande gênia está por si só trazendo para nós ideias maravilhosas, porque se dependesse da apresentadora... Sinceramente!
O Funcionalismo é uma perspectiva teórica linguística que vai de encontro com as antigas que prezavam somente o que é interno à língua, e a gramática da Neves é uso, mas imbrica o que é interno também, como ela bem diz no vídeo. Sem descartar a atuação dada do sistema linguístico em si, o funcionalismo traz à tona o mais corriqueiro e evidente caso: o uso linguístico, de fato. E isso não prejudica o andamento das pesquisas, é só uma orientação. Lopes pode se alinhar ao gerativismo, ou ao estruturalismo....
Um conselho que o velho Olavo de Carvalho deu e que eu segui à risca com ótimos resultados. "Você deve se apossar da linguagem como ferramenta, como algo que pertence a você e não como objeto de estudo simplesmente. Eu só comecei a estudar gramática depois dos 30 anos e antes disso escrevia perfeitamente. Leia os grandes escritores e os imite." Você nota que nem mesmo os professores sabem usar a língua como ferramenta. Não sabem escrever. Quando tentam ensinar redação aos alunos mais parecem robozinhos do que seres humanos.
Ou seja; há uma gramática da língua culta, mas em todas as formas de expressão de uma língua há regras gramaticais internalizadas de forma intuitiva desde a primeira infância, e que expressam uma cultura e um modo particular de olhar e de viver o mundo. Excelente entrevista! Grande estudiosa!
Inteligentíssima. Plena no âmbito de sua explanação ao tema proposto, que diga-se de passagem, delineou precisamente muito bem. Um dos seniores em linguística!
Hoje eu tive o privilégio de conhecer e abraçar essa guerreira, volte sempre em São Luís.
helena nunes , quando que foi isso???????????? 😱 não fiquei sabendo.
Que linda essa professora. Não a conhecia!
É a Palmirinha pô
Grande linguista da Funcionalismo... Drª. Neves explanando muito bem suas ideias!
Interessante
Essa mulher é maravilhosa!! ❤
O que fascina nas línguas é o fato de funcionarem e evoluírem com o dinamismo de uma estrutura viva! Mas o ensino convencional, muitas vezes, faz o assunto parecer enfadonho.
Exatamente o que eu penso da gramática. Ela é uma regra de comunicação, não a maneira correta de comunicação. É preciso ser livre na comunicação, mas é preciso saber também que existe uma regra para certas situações. De certa maneira podemos admitir que existem tantas línguas quanto falantes, e a comunicação pública não poderá ser a de nenhum desses falantes, mas aquela convencionada. É uma pena que a maioria das pessoas não entendem isto, e insistem no gramatiquês, mesmo contradizendo a si próprias, em situações que de fato moldam a sua cultura.
Excelente entrevista!
Professora, existe alguma versão com as respostas das traduções de seu livro " Curso de Grego"? Tenho estudado por ele e posso dizer que tenho avançado bastante, mas sempre com algum receio de estar traduzindo errado.
Blz
Poderiam somente ter colocado alguma questionadora que soubesse fazer as perguntas. Ainda bem que essa grande gênia está por si só trazendo para nós ideias maravilhosas, porque se dependesse da apresentadora... Sinceramente!
" A Mackenzie não é uma boa Universidade, lá só tem a Moura Neves , mas a gramática dela não é muito boa porque é só de uso". Depoimento de Lopes.
O Funcionalismo é uma perspectiva teórica linguística que vai de encontro com as antigas que prezavam somente o que é interno à língua, e a gramática da Neves é uso, mas imbrica o que é interno também, como ela bem diz no vídeo. Sem descartar a atuação dada do sistema linguístico em si, o funcionalismo traz à tona o mais corriqueiro e evidente caso: o uso linguístico, de fato. E isso não prejudica o andamento das pesquisas, é só uma orientação. Lopes pode se alinhar ao gerativismo, ou ao estruturalismo....
Um conselho que o velho Olavo de Carvalho deu e que eu segui à risca com ótimos resultados. "Você deve se apossar da linguagem como ferramenta, como algo que pertence a você e não como objeto de estudo simplesmente. Eu só comecei a estudar gramática depois dos 30 anos e antes disso escrevia perfeitamente. Leia os grandes escritores e os imite."
Você nota que nem mesmo os professores sabem usar a língua como ferramenta. Não sabem escrever. Quando tentam ensinar redação aos alunos mais parecem robozinhos do que seres humanos.