Fui entrevistado por uma moça do ibope quando as pesquisas estavam iniciando esse ano. Foi para a intenção de voto para o governo de SP. Foi um dia de sábado e ela me chamou em casa. Pensei que nunca seria entrevistado na minha vida.
Como alguém que já fez pesquisa de campo, acho que a maioria das pessoas que diz "que pesquisa foi essa? Onde que foi? Eu nunca fui entrevistado", são as mesmas que quando você pergunta na rua se querem ser entrevistadas dizem não ter tempo. Aliás, como pode ser óbvio, 4 cenários pode acontecer: o pesquisador pode ser parcial, quem faz a análise pode ser parcial, ambos podem ser parciais e ambos podem ser imparciais, como se trata de política há uma grande chance de existir parcialidade por alguma das partes. Aliás, quando você vai entrevistar, pode acontecer de você pegar um bonde que defende um mesmo candidato e como o pequisador tem que bater uma cota ele tem que aceitar entrevistar quem se disponibiliza, ou mesmo um candidato, certa vez achei um vereador por coincidência que ele mesmo pediu para ser entrevistado
Fale mais sobre a história desse vereador Rsrsrs, ele disse que votaria nele mesmo?, Algum político já te ofereceu Dinheiro para modificar a pesquisa?, Aliás tem como saber Qual pessoa vai Realizar a pesquisa se ela não falar?
Acho válido você citar isso. Acho que em alguns países há uma limitação nessas pesquisas... mas tô puxando de memória, posso estar enganado! 😉 De qualquer forma, é algo a ser discutido para as próximas eleições: se e quando as pesquisas são úteis, e qual o grau de influência no eleitor...
Assim, falado dessa maneira, com graça e inteligência, fica fácil entender, ainda para os mais alheios às questões matemáticas que envolvem o mundo estatístico. Parabéns pela explicação e obrigado por compartilhar.
*_Velocidade 7.0, aumentou 2 minutos no tamanho do vídeo, comparando ainda é um clip...e não um filme mas conseguiu um indice de 95%, porém dificil de medir a margem de erro...proximo a 0%, objetivo alcançado...parabens!_*
Ótima explicação, Camila. Um outro motivo que influencia muito nessa discrepância entre o previsto e o observado é a própria pesquisa. As eleições seriam um sistema caótico de segundo nível, o que significa que as previsões sobre o resultado do sistema influenciam diretamente no resultado do sistema. Um abraço!
Assisti esse vídeo sorrindo! Haha Essa moça é muito carismática, da gosto de ver. PS. Depois que peguei a disciplina Estatística na faculdade, pude compreender bem esse assunto. Meu pai já foi entrevistado uma vez, então uma hora acontece rsrs
Uma amostra de sangue é uma amostra de um líquido homogêneo (ou bem próximo disso), já uma população tem tantas variáveis que não dá para entrevistar uma amostragem respeitando cada uma delas, por isso também há variações. Uma pessoa pode ter sido criado por mãe e sem pai, outra por uma avó, outro num orfanato, outro ter muitos irmãos, outro ter iniciado no mercado de trabalho cedo, outro estudado em colégio público ou privado etc. Tudo isso vai causar distorções porque a amostra não tem como contemplar todas as variáveis e nem como ter a noção de como uma variável pode alterar a opinião de alguém
Parabéns pela explicação Camila. Clara, direto ao ponto e lógico dada por você que é inteligente e linda como sempre =). Continue com o otimo trabalho ;)
Pra mim, o maior erro das pesquisas é o tamanho diminuto das amostras; o aumento da amostra acarreta o aumento do resultado, tornando-o mais significativo! Amostragem com 2 ou 3 mil pessoas deve tornar a margem de certeza menor.
A comparação com o hemograma é muito parecida com a comparação com o bolo. Você não precisa comer o bolo todo para saber seu gosto. Entretanto, o sangue no hemograma e a fatia do bolo passam por processos de homogeneização (a massa do bolo é batida no liquidificador para que isso ocorra) que não costumam ocorrer com os grupos populacionais. É óbvio que a seleção dos entrevistados, dos locais de entrevista etc interferem no resultado.
A probabilidade de você ser entrevistado por algum instituto de pesquisa é de 0,00136054421768708%. Em números absolutos, né? Porque relativamente as chances de quem mora nas capitais é maior. Porque os institutos fazem rodízio de cidades dos interiores, mas sempre mantém as capitais nas pesquisa.
As pesquisas em eleição deveriam ser proibidas: influenciam na decisão do eleitor...se elas são um retrato do momento e podem variar tanto, elas servem para que mesmo?
As pesquisas são encomendadas por empresas. Por exemplo, a Globo encomenda pesquisas do Datafolha e do Ibope. Obviamente que a razão disso é porque muita gente está interessada em saber como está o cenário eleitoral, logo elas pagam por esse serviço para obter lucro/audiência.
Jamil Entendo perfeitamente. Mas, infelizmente, na grande maioria dos partidos quem paga a campanha sou eu, você e todos os contribuintes. Então continuo achando que não é de tanta serventia assim, as pesquisas eleitorais.
Pra nós eleitores e contribuintes, creio que não há serventia construtiva. Mas no caso da "legalização" dessas pesquisas, funcionaria como uma redução de danos. Empresas e instituições diversas podem fazer pesquisa eleitoral como bem entenderem, o fato do TSE estabelecer diretrizes pra isso, compreendo como uma forma de amenizar as manipulações e usos indevidos dessas informações. É o bom e velho: "tá ruim com, pior sem".
Existe regra eleitoral que impede jornalis ou candidatos usarem como parâmetro resultados de institutos com metodologias diferentes. Tipo, Marçal tinha 20% no datafolha e subiu para 31% na pesquisa veritá?
Será que seria uma pesquisa eficiente se fosse feita online? Assim como tem no RUclips uma pesquisa de opinião, as pessoas votam e já aparece em forma de estatística.
Enfim, além das limitações metodológicas e de abrangência das tais pesquisas (sim, porque seria como fotografar um mero detalhe, num determinado espaço territorial e temporal, abstraindo o restante do Universo, e distorcendo (alargando aquela imagem fotográfica) as informações, como se essas representassem o tal Universo inteiro), tanto na coleta, como no tratamento dos dados, e na elaboração das informações com os tais dados, a mim, me parece que pesquisas de opiniões não só não servem para o que se propagam que serviriam, como ainda exarcebam a sua utilidade. Sem citar/mencionar as discussões da galera da matemática, que nutre uma certa discórdia com os da ala da Estatística, e sobretudo da Probabilidade! Mas, por fim, se eu entendo que essas tais pesquisas servem para alguma coisa de concreto, além de alimentar especulações várias, é a possibilidade de talvez influenciar os tais indecisos, porque fora disso, os já convencidos, dificilmente mudarão suas posturas assumidas! Ah! E sobre as tais especulações, está uma modalidade que é conhecida como: _"Quem contrata e paga o instituto, para aferir o objeto de medição, pode escolher o(s) resultado(s) da(s) tal(is) medição(ões)"._ E isso pra ficar em apenas uma delas.
Eleições 2018, eleições da revolta. Discursos ki atacam determinado grupo,radicalismo, preconceito,TD em defesa da família. Pra mim a defesa da família começa com emprego, educação, segurança, saneamento básico...enfim etc.
O que parece é somos todos esclerezados e resolvemos movimentos na última hora , não acredite nisso. Boa parte pode até se comportar assim mas a maioria não com certeza. É preciso mudança radical nessa metodologia
Há um erro bem maior que não é considerado em nenhuma pesquisa, e principalmente nos dias mais próximos as eleições onde a variação na intensão de voto é muito grande. Se em dois dias há uma migração de 10% a 15% da intensão de voto, algo muito comum quando a percentagem de indecisos é grande, há uma variação desde o início da tomada de opiniões e e o fim. Para se evitar isto a amostra deveria ser maior e compartimentada no tempo, ou seja, no primeiro dia se faria por exemplo 1500 entrevistas e no segundo mais 1500, com algum trabalho matemático se poderia determinar a tendência e a intensão de voto no início e no fim da amostragem. O problema é que a fórmula que é colocada para determinar o número de amostras e outras fórmulas estão CERTAMENTE ERRADAS. Explico melhor, todas estas fórmulas são feitas para coisas que não mudam com o tempo, séries ESTACIONÁRIAS, e intensão de voto certamente é uma série NÃO ESTACIONÁRIA. Quando se trabalha em aquisição de dados para estudos de Turbulência um parâmetro que é utilizado é o inverso da frequência, ou seja, o período das oscilações, e quando se quer o valor realmente instantâneo (A FOTO, QUE ELA INSISTENTEMENTE CITA) deve-se através de uma teorema de amostragem definir o período máximo para a aquisição de um dado. Em resumo, há metodologias corretas para a obtenção de dados que variam com o tempo, mas parece que a preguiça dos estatísticos é grande.
As pesquisas funcionam assim: os institutos manipulam o máximo que podem, de acordo com o interesse do financiador (ainda que de forma indireta) e depois que o estrago já está feito, um dia antes da eleição, eles apresentam uma pesquisa um pouco mais imparcial pra não correr o risco de perder a "credibilidade".
Alphonse Alset é mesmo? Você fez alguma pesquisa sobre isso? Conversou com algum estatístico? Conversou com o IBGE? Conversou com algum matemático que demonstrasse a falsiabilidade das pesquisas? Pesquisou quais os padrões internacionais pra pesquisas de opinião? Pois bem, a moça aí no vídeo (e a equipe jornalística que trabalha com ela) representando um dos órgãos de imprensa mais importantes e qualificados do mundo, como é a BBC, fez tudo isso. Não é uma opinião dela, é a conclusão e a explicação da pesquisa que ela fez. Talvez você queira citar as fontes, os pesquisadores, matemáticos e instituições confiáveis que você pesquisou pra sustentar a veracidade da sua própria conclusão 😉
Felipe Berlim os números não precisam ser inventados pra que a pesquisa seja manipulada. O instituto fez uma pesquisa uma pesquisa onde o resultado não atendeu seu interesse? É só fazer outra. No meio desse procedimento todo explicado no vídeo existem milhões de falhas a serem exploradas, desde o entrevistador lá na ponta que mira em pessoas que ele sabe serem mais propensas a dar a resposta que ele espera, até o revisor que analisa os dados antes de publicar. E sim, já tive um colega que trabalhou num grande jornal e me confirmou. Abraços.
Alphonse Alset, a questão é que isso é achismo. Se a gente quer emitir uma conclusão fundamentada, pesquisa, conversa com profissionais, checa os fatos. Exatamente como foi feito no vídeo.
Felipe Berlim aham, agora vamos fazer uma pesquisa com todos os entrevistadores e instituições perguntando se eles são imparciais. Pelo amor de Deus, né. Não seja tão inocente.
Alphonse Alset a reportagem demonstra qual o método utilizado e quais os parâmetros internacionais pra esse tipo de pesquisa. E além de tudo isso é registrado no TSE. Fora a comparação com a média histórica. É esse o papel da imprensa, apurar. Agora, sem apurar, comparar, pesquisar, investigar, pode-se dizer qualquer coisa. Mas você tem razão. Melhor ficar no sofá casa e acreditar só no próprio achismo.
Espere ai... Vc tem que revisar essa sua estatítica... Porque quando vc pergunta vc já foi entrevistado pelo IBOPE ou pelo DataFolha, vc não está perguntando NESSA ELEIÇÃO, mas em TODAS AS ELEIÇÕES ANTERIORES (e ainda levando em conta as variáveis listadas abaixo)! Eu sei que numericamente não mudará muito o resultado, mas da forma como vc apresentou a estatística ficou subentendido que seus cálculos só levaram em conta essa eleição! Não sou bom em estatítica (minha área é humanas)... Mas sou bom em lógica! Tomemos então uma média entre a idade de votação de 16 anos (idade mínima) e o limite em que ela é obrigatória, 70 anos. Ou seja um indivíduo com cerca de 43 anos (o mediano entre os extremos dos eleitores); a cada 2 anos ele participa do processo eletivo, ou seja, ele participará do processo mais ou menos 21 vezes. Agora precisamos registrar que cada eleição tem a possibilidade de ocorrer o 2o. turno, e que são realizadas diversas pesquisas ao longo do período eleitoral por essas duas entidades de pesquisa... Vê ai a conta como fica agora! ;-)
Eduardo, fazendo um cálculo bem grosseiro: considerando a probabilidade que a Camila colocou aí no vídeo de alguém ser entrevistado (0,0013605%, que tá relacionado a pesquisas nacionais) e considerando que os institutos de pesquisa grandes têm publicado semanalmente pesquisas eleitorais desde o registro das chapas (15/08/2018), dá 11 pesquisas por instituto nessas últimas semanas, resultando em 0,0149566%. Multiplicamos por 4 pra expressar as pesquisas dos principais institutos (Ibope, Datafolha, Paraná Pesquisas e Vox Populi) e dá 0,059862%. Considerando que tem eleições presidenciais a cada 4 anos, e cada cidadão é obrigado a votar entre os 18 e os 70 anos, isso dá 13 eleições presidenciais (0,778206%). Essa é a probabilidade de uma pessoa ser entrevistada pra pesquisa de voto pra presidente. Existem no meio-tempo entre as eleições presidenciais algumas pesquisas de voto, não sei quantas, aí é necessário contar mesmo, mas a frequência maior de pesquisa é realmente no período eleitoral. Também a gente tá numa eleição presidencial Outra coisa que a gente precisa avaliar é onde e como são feitas as pesquisas: geralmente pras eleições presidenciais as pesquisas são feitas nas capitais dos estados, e não no interior. Isso influencia a probabilidade de alguém do interior ser entrevistado, por exemplo. Pras pesquisas de voto para governador e para prefeito, as pesquisas acabam se concentrando nas cidades grandes também. Também pra manter o índice de confiança e a margem de erro, os números de entrevistados são menores que os 2000 típicos da pesquisa de voto pra presidente. Enfim, tem muitos fatores pequenos pra acrescentar nessa conta.
As pesquisas de intenção de voto são uma bobagem e só serve pra manipular a cabeça de quem não tem virtude, as pessoas deveriam simplesmente ignorar elas, votar em quem quiserem e deixar de ser "Maria-vai-com-as-outras".
O que dizer sobre a quantidade de erros esse ano? Eles erraram muito em várias pesquisas diferentes, em números acima da média. Algo deu MUITO errado nas pesquisas esse ano. Erraram pra presidente, erraram para a Dilma onde nem para o segundo turno foi, sei lá muito estranho.
Olha foi uma revisão de aula que eu tive na faculdade , com uma qualidade e carisma , muito mais muito superior a do meu professor carrancudo que me cobrava exatidão de 9 casas decimais nos cálculos ! Ses
Jornalista TOP... conteúdo de altíssimo nível e que não subestima a capacidade intelectual dos seus telespectadores. Parabéns pela iniciativa
Esse aspecto de não subestimar a capacidade é mesmo um ponto central do nosso conteúdo. Muito legal seu reconhecimento e da galera que curtiu!
Fui entrevistado por uma moça do ibope quando as pesquisas estavam iniciando esse ano. Foi para a intenção de voto para o governo de SP. Foi um dia de sábado e ela me chamou em casa. Pensei que nunca seria entrevistado na minha vida.
Como alguém que já fez pesquisa de campo, acho que a maioria das pessoas que diz "que pesquisa foi essa? Onde que foi? Eu nunca fui entrevistado", são as mesmas que quando você pergunta na rua se querem ser entrevistadas dizem não ter tempo. Aliás, como pode ser óbvio, 4 cenários pode acontecer: o pesquisador pode ser parcial, quem faz a análise pode ser parcial, ambos podem ser parciais e ambos podem ser imparciais, como se trata de política há uma grande chance de existir parcialidade por alguma das partes. Aliás, quando você vai entrevistar, pode acontecer de você pegar um bonde que defende um mesmo candidato e como o pequisador tem que bater uma cota ele tem que aceitar entrevistar quem se disponibiliza, ou mesmo um candidato, certa vez achei um vereador por coincidência que ele mesmo pediu para ser entrevistado
Muito interessante seu relato. 🤔
Fale mais sobre a história desse vereador Rsrsrs, ele disse que votaria nele mesmo?, Algum político já te ofereceu Dinheiro para modificar a pesquisa?, Aliás tem como saber Qual pessoa vai Realizar a pesquisa se ela não falar?
As pesquisam acabam influenciando, mesmo que não seja intencional.
Sim, principalmente pros q votam em quem tá na frente
@@Itoholanda exatamente.
Acho válido você citar isso. Acho que em alguns países há uma limitação nessas pesquisas... mas tô puxando de memória, posso estar enganado! 😉 De qualquer forma, é algo a ser discutido para as próximas eleições: se e quando as pesquisas são úteis, e qual o grau de influência no eleitor...
Os votos esvaziados da Marina provam isso.
Em alguns casos não, na última eleição o datafolha errou feio em alguns estados, Minas e gerais e Rio de janeiro são exemplos.
Depois do vídeo da Argentina, assisto todos os vídeos com você
Tb, ótima apresentadora!! Carismática, engraçada e passa a informação de uma forma tão simples que parece que tá numa conversa pessoal
Nossa, eu tbm!
Que coincidência hehe. Mas ela é bem carismática e explica de uma maneira que se entende fácil
Eu também cara kkkkl, achei interessante o modo deles explicar e acabei gostando do canal
Inteligente e carismática. Adoro seus vídeos!
Ótima e maravilhosa informação!
Obrigada!
Confesso Camila admiro suas informações e bela!
Nossa
Bateu uma esperança 😌
hahaha
Adorei a forma como vocês estão fazendo jornalismo, educando.
Camila nasceu pra fazer isso. Muito boa !!!!!
Camila, você é um hinooo ❤❤❤
Jornalista de alto nível, parabéns!
Assim, falado dessa maneira, com graça e inteligência, fica fácil entender, ainda para os mais alheios às questões matemáticas que envolvem o mundo estatístico. Parabéns pela explicação e obrigado por compartilhar.
Ficou bastante claro! Conquistou mais um inscrito com sua ótima explanação e com esse seu carisma tão cativante como foi no final do vídeo.
BBC parabéns, vocês são incríveis... E se todo mundo (aqui no Brasil) entendesse sobre as limitações das pesquisas, elas seriam levadas mais a sério.
Top!!!! Bom trabalho e ótima apresentadora....... parabéns!
*_Velocidade 7.0, aumentou 2 minutos no tamanho do vídeo, comparando ainda é um clip...e não um filme mas conseguiu um indice de 95%, porém dificil de medir a margem de erro...proximo a 0%, objetivo alcançado...parabens!_*
Cara, to adorando te ver no video. Alem de explicar de uma forma didática eh dona de uma espontaneidade cativante. Uma gracinha
Parabéns à jornalista. Ótima série de vídeos com ela.
Ótima explicação, Camila. Um outro motivo que influencia muito nessa discrepância entre o previsto e o observado é a própria pesquisa. As eleições seriam um sistema caótico de segundo nível, o que significa que as previsões sobre o resultado do sistema influenciam diretamente no resultado do sistema. Um abraço!
Quase tirou toda minha dúvida. Se não fosse tão complicado entender, dava pra eu aprender. Mt bom o vídeo, vou compartilhar com minha irmã.
Melhor site de Jornalismo!
Eu nunca acreditei esse tipo de voto .agora assistindo seus vídeos ai não acredito mesmo
A notícia ficou muito bem clara sim, Camila. Bom trabalho!!
BBC e Camila, parabéns por mais um trabalho jornalístico sério
Assisti esse vídeo sorrindo! Haha
Essa moça é muito carismática, da gosto de ver.
PS. Depois que peguei a disciplina Estatística na faculdade, pude compreender bem esse assunto. Meu pai já foi entrevistado uma vez, então uma hora acontece rsrs
Excelente vídeo. Fica a questão do quanto as próprias pesquisas afetam o desenrolar das eleições...
Camilla VC e otima no que VC faz parabéns.
Show de explicação. Parabéns!
Parabéns Camila pela reportagem. Aliás assisto todos seus vídeos e adoro, principalmente o final que você fica bem descontraída e engraçada. Um abraço
Boas informações boa apresentadora..
Uma amostra de sangue é uma amostra de um líquido homogêneo (ou bem próximo disso), já uma população tem tantas variáveis que não dá para entrevistar uma amostragem respeitando cada uma delas, por isso também há variações. Uma pessoa pode ter sido criado por mãe e sem pai, outra por uma avó, outro num orfanato, outro ter muitos irmãos, outro ter iniciado no mercado de trabalho cedo, outro estudado em colégio público ou privado etc. Tudo isso vai causar distorções porque a amostra não tem como contemplar todas as variáveis e nem como ter a noção de como uma variável pode alterar a opinião de alguém
Comecei a acompanhar o canal no vídeo sobre a situação da Argentina. Gostei muito do conteúdo e da forma como é apresentado.
Adoro você moça. Continue o bom trabalho.
Os vídeos estão ficando ótimos!
Ótimo trabalho! Torço muito pelo crescimento do canal. Parabéns.
"Estudo estatistica nas horas vagas" lmpossivel não dar like logo que começa!
Sim mano, muito carismática
Quem é bem informado informa bem..... otimo video
Melhor repórter.
Parabéns show de bola
Parabéns pela explicação Camila. Clara, direto ao ponto e lógico dada por você que é inteligente e linda como sempre =). Continue com o otimo trabalho ;)
Ótimo trabalho!
Ah, tá...e são todas confiáveis!
Muito bom seu video. Bem esclarecedor. Gostei e compartilhei!!
essa repórter é muito boa!!
Obrigado Camila, vai essas informações vão me ajudar na hora de fazer pesquisas de mercado! :)
Bom trabalho Camila....
Vergonha não, o voto é secreto, então ninguém é obrigado a dizer em quem vai votar em uma pesquisa.
Muito simpática!
Sou seu fã, Camila
O problema é a confiança de quem realiza a pesquisa, exemplo, pesquisa "Vox CUT".
Muito bem explicado
Camila, você é maravilhosa!
Ótimo vídeo!
Seus vídeos são ótimos !!
Pra mim, o maior erro das pesquisas é o tamanho diminuto das amostras; o aumento da amostra acarreta o aumento do resultado, tornando-o mais significativo! Amostragem com 2 ou 3 mil pessoas deve tornar a margem de certeza menor.
A comparação com o hemograma é muito parecida com a comparação com o bolo. Você não precisa comer o bolo todo para saber seu gosto.
Entretanto, o sangue no hemograma e a fatia do bolo passam por processos de homogeneização (a massa do bolo é batida no liquidificador para que isso ocorra) que não costumam ocorrer com os grupos populacionais.
É óbvio que a seleção dos entrevistados, dos locais de entrevista etc interferem no resultado.
Eu gosto da Camila Veras Mota >>>> BBC vcs são féras!
Mas eu sugiro.... o que que eu sugiro?.... hhahaha
Muito bom!
Superlike pra você!
"Foi no Google lá vê que vai vota" senti seu julgamento daqui do outro lado da tela kkkkkk
Entrevistadores do Ibope existe mesmo, tenho um amigo que trabalha como entrevistador.
A probabilidade de você ser entrevistado por algum instituto de pesquisa é de 0,00136054421768708%.
Em números absolutos, né? Porque relativamente as chances de quem mora nas capitais é maior.
Porque os institutos fazem rodízio de cidades dos interiores, mas sempre mantém as capitais nas pesquisa.
Oi Moça! Camila, obrigado pelo vídeo!
Camila lindona.
❤
É de ficar apaixonado
Agora eu sei por que nunca fui entrevistado.
As pesquisas em eleição deveriam ser proibidas: influenciam na decisão do eleitor...se elas são um retrato do momento e podem variar tanto, elas servem para que mesmo?
Minha dúvida é: qual a utilidade de uma pesquisa de intenção de voto?? Me parece que mais atrapalha que ajuda...
As pesquisas são encomendadas por empresas. Por exemplo, a Globo encomenda pesquisas do Datafolha e do Ibope. Obviamente que a razão disso é porque muita gente está interessada em saber como está o cenário eleitoral, logo elas pagam por esse serviço para obter lucro/audiência.
Dylan Guedes entendi. Bom, mas pela qualidade dos debates, até eles eu já estou questionando qual a função de existir...
Pro político, funciona como um feedback da campanha.
Jamil Entendo perfeitamente. Mas, infelizmente, na grande maioria dos partidos quem paga a campanha sou eu, você e todos os contribuintes. Então continuo achando que não é de tanta serventia assim, as pesquisas eleitorais.
Pra nós eleitores e contribuintes, creio que não há serventia construtiva. Mas no caso da "legalização" dessas pesquisas, funcionaria como uma redução de danos.
Empresas e instituições diversas podem fazer pesquisa eleitoral como bem entenderem, o fato do TSE estabelecer diretrizes pra isso, compreendo como uma forma de amenizar as manipulações e usos indevidos dessas informações. É o bom e velho: "tá ruim com, pior sem".
Existe regra eleitoral que impede jornalis ou candidatos usarem como parâmetro resultados de institutos com metodologias diferentes. Tipo, Marçal tinha 20% no datafolha e subiu para 31% na pesquisa veritá?
Al final... às pessoas são, o não são consultadas?
Será que seria uma pesquisa eficiente se fosse feita online? Assim como tem no RUclips uma pesquisa de opinião, as pessoas votam e já aparece em forma de estatística.
Adoro essa mulierrrr
Sugestão aceita.
Enfim, além das limitações metodológicas e de abrangência das tais pesquisas (sim, porque seria como fotografar um mero detalhe, num determinado espaço territorial e temporal, abstraindo o restante do Universo, e distorcendo (alargando aquela imagem fotográfica) as informações, como se essas representassem o tal Universo inteiro), tanto na coleta, como no tratamento dos dados, e na elaboração das informações com os tais dados, a mim, me parece que pesquisas de opiniões não só não servem para o que se propagam que serviriam, como ainda exarcebam a sua utilidade.
Sem citar/mencionar as discussões da galera da matemática, que nutre uma certa discórdia com os da ala da Estatística, e sobretudo da Probabilidade!
Mas, por fim, se eu entendo que essas tais pesquisas servem para alguma coisa de concreto, além de alimentar especulações várias, é a possibilidade de talvez influenciar os tais indecisos, porque fora disso, os já convencidos, dificilmente mudarão suas posturas assumidas!
Ah! E sobre as tais especulações, está uma modalidade que é conhecida como: _"Quem contrata e paga o instituto, para aferir o objeto de medição, pode escolher o(s) resultado(s) da(s) tal(is) medição(ões)"._
E isso pra ficar em apenas uma delas.
Apaixonado por essa jornalista. Quero ser amigo de tomar litrão no bar com ela ❤️
Seus vídeos de opinião são sempre precisos e excelentes. Fora que seu charme é apaixonante...
Este vídeo ela desacelerou rs mas continua bonita do mesmo jeito
Só me inscrevi por causa dela!
Esses dias tava no trabalho e o Ibope ligou pra um colega kkkk
Só venho no canal pra ver ela kkk
Ela é linda e maravilhosa
Não disse no sentido de aparência mas nos tópicos que ela fala
Sim kklk
Eleições 2018, eleições da revolta. Discursos ki atacam determinado grupo,radicalismo, preconceito,TD em defesa da família. Pra mim a defesa da família começa com emprego, educação, segurança, saneamento básico...enfim etc.
O que parece é somos todos esclerezados e resolvemos movimentos na última hora , não acredite nisso. Boa parte pode até se comportar assim mas a maioria não com certeza. É preciso mudança radical nessa metodologia
Kkkkkkkkkk fiz o intendi com ela kkkkkk
concordo com comentários abaixo, tvz devesse ser reavaliado a publicação de pesquisas eleitorais
Quando a Globo encomenda uma pesquisa que Lula já sabe o resultado é sinal de 100% de confiança kkkkkkkkkk
Qual suas redes sociais Camila? Um abraço
Lembrei do meu professor de probabilidade e estatística 😖😖
Respondam - me, por favor?
Para que servem as pesquisas?
Por que contratam( ciente do custo da mesma)?
Penso que as pesquisas servem para manipular a populaçao
Há um erro bem maior que não é considerado em nenhuma pesquisa, e principalmente nos dias mais próximos as eleições onde a variação na intensão de voto é muito grande. Se em dois dias há uma migração de 10% a 15% da intensão de voto, algo muito comum quando a percentagem de indecisos é grande, há uma variação desde o início da tomada de opiniões e e o fim.
Para se evitar isto a amostra deveria ser maior e compartimentada no tempo, ou seja, no primeiro dia se faria por exemplo 1500 entrevistas e no segundo mais 1500, com algum trabalho matemático se poderia determinar a tendência e a intensão de voto no início e no fim da amostragem.
O problema é que a fórmula que é colocada para determinar o número de amostras e outras fórmulas estão CERTAMENTE ERRADAS. Explico melhor, todas estas fórmulas são feitas para coisas que não mudam com o tempo, séries ESTACIONÁRIAS, e intensão de voto certamente é uma série NÃO ESTACIONÁRIA.
Quando se trabalha em aquisição de dados para estudos de Turbulência um parâmetro que é utilizado é o inverso da frequência, ou seja, o período das oscilações, e quando se quer o valor realmente instantâneo (A FOTO, QUE ELA INSISTENTEMENTE CITA) deve-se através de uma teorema de amostragem definir o período máximo para a aquisição de um dado.
Em resumo, há metodologias corretas para a obtenção de dados que variam com o tempo, mas parece que a preguiça dos estatísticos é grande.
As pesquisas funcionam assim: os institutos manipulam o máximo que podem, de acordo com o interesse do financiador (ainda que de forma indireta) e depois que o estrago já está feito, um dia antes da eleição, eles apresentam uma pesquisa um pouco mais imparcial pra não correr o risco de perder a "credibilidade".
Alphonse Alset é mesmo? Você fez alguma pesquisa sobre isso? Conversou com algum estatístico? Conversou com o IBGE? Conversou com algum matemático que demonstrasse a falsiabilidade das pesquisas? Pesquisou quais os padrões internacionais pra pesquisas de opinião? Pois bem, a moça aí no vídeo (e a equipe jornalística que trabalha com ela) representando um dos órgãos de imprensa mais importantes e qualificados do mundo, como é a BBC, fez tudo isso. Não é uma opinião dela, é a conclusão e a explicação da pesquisa que ela fez. Talvez você queira citar as fontes, os pesquisadores, matemáticos e instituições confiáveis que você pesquisou pra sustentar a veracidade da sua própria conclusão 😉
Felipe Berlim os números não precisam ser inventados pra que a pesquisa seja manipulada. O instituto fez uma pesquisa uma pesquisa onde o resultado não atendeu seu interesse? É só fazer outra. No meio desse procedimento todo explicado no vídeo existem milhões de falhas a serem exploradas, desde o entrevistador lá na ponta que mira em pessoas que ele sabe serem mais propensas a dar a resposta que ele espera, até o revisor que analisa os dados antes de publicar. E sim, já tive um colega que trabalhou num grande jornal e me confirmou. Abraços.
Alphonse Alset, a questão é que isso é achismo. Se a gente quer emitir uma conclusão fundamentada, pesquisa, conversa com profissionais, checa os fatos. Exatamente como foi feito no vídeo.
Felipe Berlim aham, agora vamos fazer uma pesquisa com todos os entrevistadores e instituições perguntando se eles são imparciais. Pelo amor de Deus, né. Não seja tão inocente.
Alphonse Alset a reportagem demonstra qual o método utilizado e quais os parâmetros internacionais pra esse tipo de pesquisa. E além de tudo isso é registrado no TSE. Fora a comparação com a média histórica. É esse o papel da imprensa, apurar. Agora, sem apurar, comparar, pesquisar, investigar, pode-se dizer qualquer coisa. Mas você tem razão. Melhor ficar no sofá casa e acreditar só no próprio achismo.
Espere ai... Vc tem que revisar essa sua estatítica... Porque quando vc pergunta vc já foi entrevistado pelo IBOPE ou pelo DataFolha, vc não está perguntando NESSA ELEIÇÃO, mas em TODAS AS ELEIÇÕES ANTERIORES (e ainda levando em conta as variáveis listadas abaixo)! Eu sei que numericamente não mudará muito o resultado, mas da forma como vc apresentou a estatística ficou subentendido que seus cálculos só levaram em conta essa eleição!
Não sou bom em estatítica (minha área é humanas)... Mas sou bom em lógica!
Tomemos então uma média entre a idade de votação de 16 anos (idade mínima) e o limite em que ela é obrigatória, 70 anos. Ou seja um indivíduo com cerca de 43 anos (o mediano entre os extremos dos eleitores); a cada 2 anos ele participa do processo eletivo, ou seja, ele participará do processo mais ou menos 21 vezes. Agora precisamos registrar que cada eleição tem a possibilidade de ocorrer o 2o. turno, e que são realizadas diversas pesquisas ao longo do período eleitoral por essas duas entidades de pesquisa... Vê ai a conta como fica agora! ;-)
Achei interessante
Porém todo dia morre gente, então isso também entraria na fórmula
Eduardo, fazendo um cálculo bem grosseiro: considerando a probabilidade que a Camila colocou aí no vídeo de alguém ser entrevistado (0,0013605%, que tá relacionado a pesquisas nacionais) e considerando que os institutos de pesquisa grandes têm publicado semanalmente pesquisas eleitorais desde o registro das chapas (15/08/2018), dá 11 pesquisas por instituto nessas últimas semanas, resultando em 0,0149566%. Multiplicamos por 4 pra expressar as pesquisas dos principais institutos (Ibope, Datafolha, Paraná Pesquisas e Vox Populi) e dá 0,059862%. Considerando que tem eleições presidenciais a cada 4 anos, e cada cidadão é obrigado a votar entre os 18 e os 70 anos, isso dá 13 eleições presidenciais (0,778206%). Essa é a probabilidade de uma pessoa ser entrevistada pra pesquisa de voto pra presidente.
Existem no meio-tempo entre as eleições presidenciais algumas pesquisas de voto, não sei quantas, aí é necessário contar mesmo, mas a frequência maior de pesquisa é realmente no período eleitoral. Também a gente tá numa eleição presidencial Outra coisa que a gente precisa avaliar é onde e como são feitas as pesquisas: geralmente pras eleições presidenciais as pesquisas são feitas nas capitais dos estados, e não no interior. Isso influencia a probabilidade de alguém do interior ser entrevistado, por exemplo.
Pras pesquisas de voto para governador e para prefeito, as pesquisas acabam se concentrando nas cidades grandes também. Também pra manter o índice de confiança e a margem de erro, os números de entrevistados são menores que os 2000 típicos da pesquisa de voto pra presidente.
Enfim, tem muitos fatores pequenos pra acrescentar nessa conta.
...mas o voto não deveria ser secreto?!
aaaaaaaaaaaaaaaaaah, te amo
Novo prodígio da comunicação brasileira.
Tipo Vinicius Jr. uma grande promessa e joga num excelente time de fora do país...
Parabéns pela matéria jornalística.
As pesquisas de intenção de voto são uma bobagem e só serve pra manipular a cabeça de quem não tem virtude, as pessoas deveriam simplesmente ignorar elas, votar em quem quiserem e deixar de ser "Maria-vai-com-as-outras".
O que dizer sobre a quantidade de erros esse ano? Eles erraram muito em várias pesquisas diferentes, em números acima da média. Algo deu MUITO errado nas pesquisas esse ano. Erraram pra presidente, erraram para a Dilma onde nem para o segundo turno foi, sei lá muito estranho.
Olha foi uma revisão de aula que eu tive na faculdade , com uma qualidade e carisma , muito mais muito superior a do meu professor carrancudo que me cobrava exatidão de 9 casas decimais nos cálculos ! Ses
eu já fui
Eu fui que esqueceu que tinha que votar pra governador kkkkk