Eduardo Pereira não existe um motivo específico, uma vez que é surpreendente que não tenham sobrevivido, já que a importação de escravos seguiu até tempos relativamente recentes. O fato é que houve uma adesão à língua portuguesa , ainda que crioulizada. Não é crioulo e nem segue todas as regras gerais das línguas da península ibérica, sobretudo na simplificação.
Eduardo Pereira porém o principal motivo de não haver crioulos nada tem a ver com isso. Se você me traduzir qualquer uma destas frases (sem usar o Google) eu dou um premio a você: 1- Dyaki ê keka Ie ê ka ta na kaxi sê. Mene ka ta na kaxi gaani ixila. A sa kunfya na mye fa. 2- Sun na bila lembla ngê ku sa mosu fa. N fuji fala pa fala na lêlê mu. Ngê ku ka viza ngê sa migu dê... soku manda non ska fada Pôvô, ya Sun Govenadô bili stlivisu di tudu kasta; sun manda sama tudu mina di sun ku kôlê, pa bi tlaba, nganha djêlu, sosegadu, sê lusga, sê pankada! 3- Wan namin zuga wan budu ba zina Pó:to ‘xajdzi pé’mũ ĝãándzi ¿Kê xwa bo saxákumi? 4- Ê thaa kanua pê matu Ê mata ôngê rê
Vou poupar o seu trabalho de procurar: 1-Crioulo de príncipe. 2-Crioulo de São Tomé (forro) 3-Crioulo de Ano Bom. 4-Crioulo angolar (de São Tomé também mas de escravos fugitivos).
Agora você deve estar se perguntando por que eu coloquei esses crioulos. Simples: eles eram escravos dos mesmos grupos que foram para o Brasil e mais do que isso: estiveram em contato com o mesmo português arcaico. Qual a semelhança com a fala brasileira?
As línguas africanas e português arcaico não eram parecidas de jeito nenhum. Isso é um absurdo, na realidade foneticamente existia uma semelhança, mas tão somente isso.
Essa teoria da Guiné-Bissau e de Cabo Verde é uma completa ignorância da doutora. Foneticamente os grupos linguísticos da Guiné-Bissau, Nigéria e Angola não mudavam tanto assim.
E estiveram em contato com o mesmo português arcaico. O Brasil teve falares crioulos, mas: 1-A língua de comunicação era o português. Os falares crioulos gradativamente foram desaparecendo. 2-Guiné-Bissau manteve o crioulo por pouquíssima colonização portuguesa. Era um território secundário. Em Angola, Moçambique e Brasil a presença portuguesa foi mais forte e num território maior. Isso naturalmente inviabiliza falares crioulos.
O português era mais pronunciado mas não era tão fonético quanto as pessoas acreditam. Boa parte disso vem das línguas africanas, o mesmo se aplica aos crioulos africanos, que suavizaram a pronúncia europeia.
Hoje comemoramos e celebramos a sua vida. Vida longa e muita saúde a essa mulher maravilhosa e divertida que é Yeda Pessoa de Castro!
Que entrevista sensacional!
Nossa.. da vontade de ficar ouvindo horas e horas..
Professora Yeda, que maravilha!
Eu também ficaria horas ouvindo essas histórias e pesquisas.
Querida... Gratíssimo pelo vídro.
Vídeo
Que mulher incrível. Que assunto interessante
sensacional 👏👏👏👏
Muita riqueza! Fantástico!
Sensacional!
Pena só ter 17 min....
Um entrevista rica de informações. Muitos vivas a Yeda Pessoa de Castro.
11:50 - Noooossa! 😱 Uma explicação bem interessante para o mistério de não existir um crioulo brasileiro. 👏👏👏👏 Muito bom esse vídeo, do início ao fim.
Eduardo Pereira é bobagem.
Eduardo Pereira não existe um motivo específico, uma vez que é surpreendente que não tenham sobrevivido, já que a importação de escravos seguiu até tempos relativamente recentes. O fato é que houve uma adesão à língua portuguesa , ainda que crioulizada. Não é crioulo e nem segue todas as regras gerais das línguas da península ibérica, sobretudo na simplificação.
Eduardo Pereira porém o principal motivo de não haver crioulos nada tem a ver com isso.
Se você me traduzir qualquer uma destas frases (sem usar o Google) eu dou um premio a você:
1-
Dyaki ê keka Ie ê ka ta na kaxi sê.
Mene ka ta na kaxi gaani ixila.
A sa kunfya na mye fa.
2-
Sun na bila lembla ngê ku sa mosu fa.
N fuji fala pa fala na lêlê mu.
Ngê ku ka viza ngê sa migu dê... soku manda non ska fada Pôvô, ya Sun Govenadô bili stlivisu di tudu kasta; sun manda sama tudu mina di sun ku kôlê, pa bi tlaba, nganha djêlu, sosegadu, sê lusga, sê pankada!
3-
Wan namin zuga wan budu ba zina
Pó:to ‘xajdzi pé’mũ ĝãándzi ¿Kê xwa bo saxákumi?
4-
Ê thaa kanua pê matu
Ê mata ôngê rê
Vou poupar o seu trabalho de procurar:
1-Crioulo de príncipe.
2-Crioulo de São Tomé (forro)
3-Crioulo de Ano Bom.
4-Crioulo angolar (de São Tomé também mas de escravos fugitivos).
Agora você deve estar se perguntando por que eu coloquei esses crioulos. Simples: eles eram escravos dos mesmos grupos que foram para o Brasil e mais do que isso: estiveram em contato com o mesmo português arcaico. Qual a semelhança com a fala brasileira?
boa tarde então professora podemos dizer que a o portugues falado no Brasil é mais Bantu.
na fala sim, na escrita não. parecem ser dois sistemas com duas lógicas diferentes.
O
As línguas africanas e português arcaico não eram parecidas de jeito nenhum. Isso é um absurdo, na realidade foneticamente existia uma semelhança, mas tão somente isso.
Essa teoria da Guiné-Bissau e de Cabo Verde é uma completa ignorância da doutora. Foneticamente os grupos linguísticos da Guiné-Bissau, Nigéria e Angola não mudavam tanto assim.
E estiveram em contato com o mesmo português arcaico. O Brasil teve falares crioulos, mas:
1-A língua de comunicação era o português. Os falares crioulos gradativamente foram desaparecendo.
2-Guiné-Bissau manteve o crioulo por pouquíssima colonização portuguesa. Era um território secundário. Em Angola, Moçambique e Brasil a presença portuguesa foi mais forte e num território maior. Isso naturalmente inviabiliza falares crioulos.
O português era mais pronunciado mas não era tão fonético quanto as pessoas acreditam. Boa parte disso vem das línguas africanas, o mesmo se aplica aos crioulos africanos, que suavizaram a pronúncia europeia.
De outra forma como se explica que os falares da Guiné-Bissau e de Cabo Verde sejam estruturalmente parecidos com o iorubá?
Aí sim ESTRuTUrALMENTE e não foneticamente como ela erroneamente cita como estrutural.