Yeda Castro - Povos, Línguas e Culturas Africanas no Brasil
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- Опубликовано: 18 сен 2024
- Yeda Castro - Antropóloga
Etnolingüista, Doutora (Ph.D) em Línguas Africanas pela Universidade Nacional do Zaire, República Democrática do Congo, Consultora Técnica em Línguas Africanas do Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz em São Paulo, Membro da Academia de Letras da Bahia e consultora técnica na Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) na Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Pertence ao GT de Literatura Oral e Popular da ANPOLL, ao Comitê Científico Brasileiro do Projeto Rota do Escravo da UNESCO e ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do IPHAN em Línguas e Culturas Africanas.
Nós Transatlânticos
nostransatlanticos.com
Hoje comemoramos e celebramos a sua vida. Vida longa e muita saúde a essa mulher maravilhosa e divertida que é Yeda Pessoa de Castro!
Um entrevista rica de informações. Muitos vivas a Yeda Pessoa de Castro.
Nossa.. da vontade de ficar ouvindo horas e horas..
Professora Yeda, que maravilha!
Eu também ficaria horas ouvindo essas histórias e pesquisas.
Querida... Gratíssimo pelo vídro.
Vídeo
Que mulher incrível. Que assunto interessante
Sensacional!
Pena só ter 17 min....
sensacional 👏👏👏👏
Muita riqueza! Fantástico!
11:50 - Noooossa! 😱 Uma explicação bem interessante para o mistério de não existir um crioulo brasileiro. 👏👏👏👏 Muito bom esse vídeo, do início ao fim.
Eduardo Pereira é bobagem.
Eduardo Pereira não existe um motivo específico, uma vez que é surpreendente que não tenham sobrevivido, já que a importação de escravos seguiu até tempos relativamente recentes. O fato é que houve uma adesão à língua portuguesa , ainda que crioulizada. Não é crioulo e nem segue todas as regras gerais das línguas da península ibérica, sobretudo na simplificação.
Eduardo Pereira porém o principal motivo de não haver crioulos nada tem a ver com isso.
Se você me traduzir qualquer uma destas frases (sem usar o Google) eu dou um premio a você:
1-
Dyaki ê keka Ie ê ka ta na kaxi sê.
Mene ka ta na kaxi gaani ixila.
A sa kunfya na mye fa.
2-
Sun na bila lembla ngê ku sa mosu fa.
N fuji fala pa fala na lêlê mu.
Ngê ku ka viza ngê sa migu dê... soku manda non ska fada Pôvô, ya Sun Govenadô bili stlivisu di tudu kasta; sun manda sama tudu mina di sun ku kôlê, pa bi tlaba, nganha djêlu, sosegadu, sê lusga, sê pankada!
3-
Wan namin zuga wan budu ba zina
Pó:to ‘xajdzi pé’mũ ĝãándzi ¿Kê xwa bo saxákumi?
4-
Ê thaa kanua pê matu
Ê mata ôngê rê
Vou poupar o seu trabalho de procurar:
1-Crioulo de príncipe.
2-Crioulo de São Tomé (forro)
3-Crioulo de Ano Bom.
4-Crioulo angolar (de São Tomé também mas de escravos fugitivos).
Agora você deve estar se perguntando por que eu coloquei esses crioulos. Simples: eles eram escravos dos mesmos grupos que foram para o Brasil e mais do que isso: estiveram em contato com o mesmo português arcaico. Qual a semelhança com a fala brasileira?
boa tarde então professora podemos dizer que a o portugues falado no Brasil é mais Bantu.
na fala sim, na escrita não. parecem ser dois sistemas com duas lógicas diferentes.
O
As línguas africanas e português arcaico não eram parecidas de jeito nenhum. Isso é um absurdo, na realidade foneticamente existia uma semelhança, mas tão somente isso.
Essa teoria da Guiné-Bissau e de Cabo Verde é uma completa ignorância da doutora. Foneticamente os grupos linguísticos da Guiné-Bissau, Nigéria e Angola não mudavam tanto assim.
E estiveram em contato com o mesmo português arcaico. O Brasil teve falares crioulos, mas:
1-A língua de comunicação era o português. Os falares crioulos gradativamente foram desaparecendo.
2-Guiné-Bissau manteve o crioulo por pouquíssima colonização portuguesa. Era um território secundário. Em Angola, Moçambique e Brasil a presença portuguesa foi mais forte e num território maior. Isso naturalmente inviabiliza falares crioulos.
O português era mais pronunciado mas não era tão fonético quanto as pessoas acreditam. Boa parte disso vem das línguas africanas, o mesmo se aplica aos crioulos africanos, que suavizaram a pronúncia europeia.
De outra forma como se explica que os falares da Guiné-Bissau e de Cabo Verde sejam estruturalmente parecidos com o iorubá?
Aí sim ESTRuTUrALMENTE e não foneticamente como ela erroneamente cita como estrutural.