Eu iniciei a transição a 6/7 meses. Cheguei a fazer um mês de uso de hormônios, mas tive que parar por causa de ansiedade; passei mto mal com o hormônio q eu tava tomando. Já cheguei a considerar desistir da transição por causa dessa leitura social de n ser passável. Ver as risadas e os comentários me chamando de traveco me assustaram muito. A terapia tem me ajudado a aceitar mais o meu corpo e minha identidade sem querer "ser cis" kkk. Tenho refletido sobre o que eu quero com os hormônios e se é realmente por mim que eu voltaria a tomar. Em parte é pelos peitos que quero mto kkk, mas parte é por essa sede pela passabilidade, o que eu n vejo com uma coisa real; meu corpo sempre será um corpo trans. Por enquanto, sigo aprendendo a lidar com os constrangimentos diários e me fortalecendo com apoio da nossa comunidade.
Sou uma pessoa transmasculina não binária, e hoje em dia - depois de cerca de três anos me hormonizando - alcancei uma posição bem peculiar, que é conseguir me portar de uma maneira bem "feminina" ou bem "masculina", dependendo da minha roupa, da minha aparência ou do meu humor no dia. E é muito interessante notar esse aspecto visual do gênero e das expressões de gênero, e como as pessoas me tratam diferente até se eu frequento EXATAMENTE o mesmo lugar em momentos diferentes. Não sei mais se isso me irrita, acho que descreveria só como algo engraçado e divertido, ao menos quando eu tenho controle da situação ou tenho a minha segurança garantida, ou quando tenho outras pessoas me acompanhando etc. Pensar em Gênero™ como um conjunto de expectativas (geralmente) associadas a um determinado sexo e como algo dividido em - estética; - expressões corporais/idiomáticas/corporais; e - características físicas tem me ajudado demais a não levar a sério toda a patacoada cis que eu tenho de lidar, mas quando essa patacoada cis é reproduzida por pessoas trans eu me afeto de uma forma muito mais profunda, concordo com o que o Jonas falou no vídeo e acredito que a coisa mais útil que podemos fazer é acolher todas as pessoas, trans ou não, mas especialmente trans, porque muitos dos problemas que enfrentamos - como a disforia corporal, por exemplo- nem são conceitos exatamente exclusivos de pessoas trans. Sou muito a favor da violência antifascista quando convém, mas exercer o diálogo e discutir os nossos pontos comum também são muito bons pra nossa causa, e digo isso como alguém que conviveu bastante com conservadores, reacionários e afins. Depois desse vídeo, só desejo que a gente odeie os nossos inimigos em comum quando necessário, mas que a gente também não seja babaca com quem bem de boa fé. É isso.
@@pseudonimogenerico7474 Sem problemas, se até eu demorei pra entender é natural que seja esquisito kkkkkkk mas é tipo isso que você falou mesmo. Nasci e me designaram mulher, iniciei minha transição de gênero ainda na adolescência. Eu não conhecia outro nome, então na época fazia sentido me dizer homem trans. E comecei a me hormonizar, retifiquei meu nome e gênero oficialmente pra identificadores tipicamente masculinos... E tava ótimo, eu sempre SOUBE que queria mudar meu corpo - mais especificamente tirar os seios e tornar a minha voz mais grave e estável. Eis que na prática, socializando e experimentando com roupas, expressões e linguagens descubro que: - Não me incomodo com pronomes que não sejam "ele/dele" - Não me importo se me "confundem" com mulher por causa do jeito que me leem dependendo de como eu tô ou qual é o ambiente - Não quero ser homem. Só que às vezes "pareço" um por causa das minhas características sexuais secundárias E o que eu sentia era uma grande indiferença com essas expectativas. Minha voz engrossou um pouco, meu corpo tem um formato diferente, tenho mais pelos, mas também não "me visto", "penso como" ou "ajo como" homem. Simplesmente não me esforço pra "ser homem", sabe? Uso muitas aspas porque são coisas subjetivas e a única coisa que realmente define o que é ser homem é autoidentificação, só que no meu caso, meu objetivo é só mudar meu corpo, ponto. Gosto de ter uma aparência andrógina, às vezes feminina, às vezes masculina socialmente falando. Isso é, como a Jup do Bairro diz, um campo aberto da minha personalidade. E agora que sou adulto, o termo "não binário" me ajuda a me aceitar muito melhor e interagir com pessoas que vivem as mesmas coisas que eu. Acho que é isso kkkkkk tentei falar do jeito mais detalhado possível mas vou adorar responder qualquer dúvida que tenha ficado. Não que eu possa falar por alguém além de mim, mas enfim.
@@pseudonimogenerico7474 polêmicas kkkkkkkk mas acho que isso que eu falei no meu primeiro comentário já resume bem: é o conjunto de características e expectativas geralmente (mas nem sempre) associadas ao sexo atribuído a alguém no nascimento, dividido naqueles tópicos que eu falei E por causa disso, acredito que gênero é algo praticamente ilimitado porque depende principalmente da personalidade de cada pessoa. E quando eu falo isso eu também tô incluindo xenogêneros, que são esses gêneros extremamente específicos que usam metáforas e elementos da natureza (como estrelas, plantas, cores) pra explicar o gênero de alguém O limite? Bem, talvez seja quando deixa de ser sobre esses tópicos que eu listei. Ainda existe uma diferença entre identidade de gênero e apenas identidade. Por exemplo, ser cinéfilo, chocólatra, gamer ou ter um filho faz parte da identidade de muitas pessoas, faz parte dos gostos pessoais delas e até da forma com que falam, se vestem e se expressam pro resto da vida. Mas essas coisas não são gêneros, são apenas fatores da personalidade e identidade cultural de alguém. Existem muitos tipos diferentes de papéis sociais. Nem tudo é gênero, mas tudo é identidade _(Edit: na minha cabeça fez sentido, mas se for pra resumir melhor ainda eu diria que gêneros humanos são mutáveis, coletivos e individuais, que classificar o gênero de alguém como válido ou não quase sempre é perda de tempo e que eu espero que a gente continue evoluindo pra entender que a própria Biologia se define a partir das suas exceções)_
@@pseudonimogenerico7474 Não ofendeu não, inclusive AMO falar sobre isso, sou biólogo e pesquisador em formação então você tá no lugar certo kkkkk Tô ligado nisso da licantropia e em todos esses papos de psicologia e medicina, concordo e não tenho nem o que acrescentar nesse sentido. Tipo, conservadores e reacionários (não é o seu caso) amam apontar essas coisas, COMO SE A GENTE JÁ NÃO SOUBESSE que a nossa saúde obviamente é diferente da de uma pessoa cis, ou que o nosso corpo é biologicamente de uma tal forma e que não depende da nossa vontade pra mudar. Adoram tirar pessoas trans e não binárias adolescentes de doidas, mas nem se dão o trabalho de entender tudo antes. Acho que a questão aqui é que xenogêneros são resultado de uma oooutra ideologia e forma de pensar, um outro ramo, outro rolê, e o primeiro passo é cortar laços com a transsexualidade convencional, senão nem vai fazer sentido mesmo. Essas pessoas não acreditam literalmente que são estrelas ou lobos porque se identificam como "gênero-estrela" ou "gênero-lobo", muitas vezes nem se expressam dessa forma pra além das próprias bolhas sociais (e não julgo, afinal nem eu me sinto segura pra me expor o tempo todo), apenas usam esses conceitos de neolinguagem (e aqui entram até pronomes neutros como "elu", "ile" e afins, tudo que não é norma culta também) pra se expressar, seja com metáforas ou com microrrótulos extremamente específicos; o próprio conceito de gênero aqui é algo bem mais fluido e desligado da medicina e da Biologia. Essas pessoas não são burras, elas SABEM o que tá rolando. É comum haver pessoas autistas e neurodivergentes que também são xenogênero, e também existe toda uma outra questão envolvendo fursonas e os "otherkin", mas isso são apenas formas de expressar a personalidade com uma linguagem alternativa, não significa que elas deixem de ter essa consciência básica de que são, de fato, seres humanos com cromossomos tal, corpos tal e que são lidos de tal ou tal forma na sociedade. Obviamente que não aconselho começar a entender esse assunto lendo os assuntos nas bolhas sociais do Twitter porque nada vai fazer sentido e nem eu entendo todos os termos específicos em detalhes, mas penso que o lance dos xenogêneros é entender essa comunidade como algo à parte. Na verdade, eu pessoalmente nem entro tento nessas discussões porque não afetam em basicamente nada as nossas pautas usuais, e eu acho um gasto desnecessário de tempo e energia ficar entrando nessas especificidades terminológicas que não prejudicam nem trazem nenhum benefício pra causa trans. (edit) P.S.: Não sei se tá dando pra entender o que eu tô dizendo mas, em resumo, acho que xenogêneros são inofensivos na melhor das hipóteses, e confusos ou até irritantes na pior delas, mas eu quero abolir gênero como um todo então tudo me irrita mesmo. Quem se irrita DEMAIS com xenogêneros tá se irritando à toa porque nem é tudo isso, geralmente são só adolescentes com praticamente zero mobilização política real experimentando com as próprias identidades, vão crescer e formular melhor quando tiverem terminado de experimentar. Conheço umas poucas pessoas xenogênero adultas e sérias, e tipo, nem é tudo isso que falam, sabe? É só um detalhe legal que você descobre sobre elas e acabou. Mas que bom que a gente tá conseguindo pelo menos iniciar uma discussão assim sem se xingar em três segundos, fico feliz de verdade.
@@pseudonimogenerico7474 Interessante tudo isso que você disse, parece mesmo um psicólogo digitando (foi um elogio, que fique claro), e amei o final sobre fã-clubes diferentes kkkkkkk Bem, no fim das contas a gente só fala tanto desse assunto exótico porque é "irritante" e porque são principalmente adolescentes. E porque veio dos EUA, e porque a ideologia nem sempre se traduz apropriadamente ao português e à América Latina. Porque é a internet, porque tudo é rápido demais e porque é difícil ter profundidade num tema como esse, cheio de nuances e com um vocabulário próprio. E muitos outros porquês. Só discordo da parte sobre gênero PRECISAR ter uma utilidade prática. Bem, o meu gênero tem uma utilidade prática pra mim e pras pessoas do meu convívio, eu sou em geral uma pessoa bem prática e gostaria que mais pessoas no mundo fossem assim. Mas "gênero" não é um termo prático, pelo menos não mais agora que temos novos estudos e conhecimentos sobre o assunto. "Gênero" é polissêmico, significa coisas diferentes em contextos diferentes. Por exemplo, ali em cima você digitou "gênero biológico", ao passo que eu respondi "me designaram mulher" pra evitar a mescla no assunto, porque até a determinação do gênero (e sexo também) de um bebê não é 100% biológica, NEM O SEXO é binário (bimodal seria o termo mais "correto"). Claro que tudo isso tem um aspecto prático mas, como em tudo na Biologia, existem exceções. Pessoas trans, não binárias e xenogênero são algumas delas. Matar e excluir uma parcela considerável da população humana é mesmo "prático"? Prático pra quem, né? Pra ideologia não binária como um todo, gênero não precisa ter utilidade prática - embora eu acredite muito fortemente no conceito de Utilidade Social na minha vida pessoal, mas aí é a minha visão sobre o que Eu™ acho ideal. No caso específico de xenogêneros, PIOROU, porque é o puro suco da subjetividade, das metáforas e da negação daquilo que é convencional (homem/mulher/não binárie). Se você iniciar uma conversa com alguém xenogênero sem saber ironia, metáfora ou estiver em sintonia com o conceito exato do que ela julga ser gênero, NADA de bom vai sair dessa conversa. Adolescentes SÃO irritantes. Confusos. Burros, até. Vão mudar de ideia mesmo, porque é natural e esperado. Nossa espécie é teimosa, nossa cultura influencia muito o nosso temperamento, se somos justiceiros sociais ou se tendemos à apatia e ao "centro" do espectro político. Nossa biologia também influencia, óbvio. Minha única questão aqui é que me entristece perceber que a implicância das pessoas com não bináries e xenogêneros é absurdamente desproporcional pra pessoas tão inexperientes - e ingênuas - como elas, que são uma parcela MINÚSCULA de uma comunidade específica de uma subcultura mais específica ainda. Que é irritante e confuso a gente já sabe, que as pessoas precisam de atenção, saúde, conhecimento e terapia a gente também já sabe Em resumo, o que eu quis dizer é... e daí? Esse assunto só é tão polêmico porque reacionários precisam de um espantalho pra atacar, e pessoas com personalidade em formação e sem estudo e organização política são alvos fáceis. E enquanto isso ninguém fala sobre os problemas de verdade que são microagressões, violência médica, evasão escolar, dificuldade em conseguir documentos básicos pra atestar a humanidade (binária ou não) de alguém, leis mais atualizadas, reparação histórica e legal pra ter o básico, acesso a terapia de maneira afirmativa... a lista continua, e não é prejudicada por causa de umas pessoas que estão discutindo sobre o que as plantas influenciam no que elas pensam sobre o próprio gênero, embora muita gente tente aumentar tudo por desconhecimento ou maldade. Enfim, a essa altura não sei nem se discordei do que você disse, só tô achando interessante prolongar mais ainda esse assunto, mesmo que por comentários de um vídeo no RUclips
Por mais que eu ache tudo isso, acho que ainda sofro um pouco de síndrome do impostor quando me aproximo muito da comunidade trans porque minha experiência difere muito do "padrão". Experimentei com hormonização uma época, mas me sinto melhor não usando. Recorri apenas a depilação a laser e mudança de guarda-roupa. Não tenho passabilidade e nunca tive disforia relevante, mas tô bem resolvida na minha identidade de gênero. Mas ainda me sinto bem menos válida do que quem segue a narrativa padrão.
Eu queria ter uma voz mais "feminina", de resto eu aceito que não vai ter como mudar ( Eu inico a T.H no dia 04 de Maio ) o resto das coisas, como os pêlos faciais e outras coisas mais pessoais. Mas eu procuro sempre estar dizendo pra mim mesma que eu não posso ficar me comparando com as outras pessoas, seja Trans ou Cis. A sorte é que as minhas roupas são um tanto quanto neutras.
Nossa, eu tinha muito disso no começo da minha transição também, antes de me hormonizar e tudo mais. Meu sonho da vida era ser cispassável e fazer todos os procedimentos estéticos possíveis, mas no meu caso o tempo me fez perceber que eu acho muito mais legal ter passabilidade TRANS, se é que faz sentido KKKKKKKKKK Aliás, muita sorte e saúde pro seu comecinho de hormonização, imagino como deve estar a sua felicidade agora, ai ai
Muito feliz pelo seu início da hormonização! Não sei o quão importante isso é pra ti, e no futuro talvez até deixe de ser, mas caso haja o interesse e oportunidade ($$$), muitas pessoas recorrem à fonoaudiólogos ou outros profissionais que lidam com a voz para mudá-la. Existem cirurgias também.
@@JonasMaria Eu vou aceitando aos poucos, talvez com o início da T.H eu passe a não ver mais problema, entende? Fora que tenho medo de cirurgia, kkkkkkkkkkkk.
Jonas, seria interessante conteúdo sobre a saúde mental da comunidade trans, jovens e suas experiências na trangeneridade. As pessoas estão se descobrindo e indentificando mais cedo, porém, o mundo continua preconceituoso. Ao meu ver os jovens estão tendo pouca atenção, visto que são mais vulneráveis psicologicamente e sentem mais o peso do preconceito.
achei bem interessante a parte em que você pontua como a transgeneridade vai alem da identidade e tambem se formula atraves das nossas relaçoes interpessoais porque hoje eu sinto que minha transiçao começou sem eu nem perceber. quando eu entendi que eu nao era uma pessoa cis as pessoas ao meu redor ja tinham notado isso a muito tempo e eu ja sofria as consequencias de ter me movido pra esse espaço. o poder que a estética tem dentro das tecnologias de genero é absurdo.
Jô, teria como você fazer uma listinha de livros/leituras fundamentais sobre transexualidade - gênero? Entendo que já tens destaques em story e até grupo de leitura, mas fazer uma listinha deixaria muito mais organizado e acessível. Se você puder, claro. Por favorzinho. 🥺
Adorei o vídeo! Inclusive vou passar para diversos conhecidos e amigues. Tem gentr nb precisando ouvir muito sobre não deslegitimizar as vivências alheias por não sofrerem a ou b. Gostei das referências. Já quero outro vídeo desenvolvendo mais o tema. Ficou mto bom!
Oi Jonas! O que me incomoda na passabilidade, é a influência no discurso de nos comparar com pessoas Cis, não sendo justo com a diversidade Trans. Pois cada pessoa é diferente, e ninguém deveria ser comparado.
Confesso que sei pouco sobre esse tema, mas adorei o fato de você citar autoras com um novo olhar sobre a transexualidade. Seu canal foi uma das melhores recomendações que o RUclips poderia ter feito. Abraço! :)
Eu gosto muito de entender o social. Contribuí muito pra estratégia pra sobreviver aqui nesse país e nesse mundo. Me conhecendo, conhecendo a sociedade e amando pessoas trans o mundo um dia vai ficar suportável. VAMOS FICAR VIVOS.
Conteúdo incrível! Senti uma pegada Ritinha, é o tipo de vídeo que amo PARAR para assistir durante o almoço (estou almoçando agora rs)! Amei as reflexões que trouxe, pois é um cara trans falando e refletindo sobre a vivência trans! É de um empoderamento maravilhoso, obrigado por isso Jonas!
Cara eu simplesmente AMO seus vídeos e sempre assisto mais de uma vez pra pegar todas as referências e também pq a mente vai A MILHÃO com os apontamentos que você faz! Obrigado mesmo!
Jonas você sempre assertivo em sua fala e comunicação, é uma discussão que venho enfrentando, pois sou um homem trans branco, com alto nível de passabilidade. Obrigado por trazer e demonstrar o caminho de um debate recente.
Muito bom o video, e achei muito consistente as reflexões, fiquei em duvida um pouco pois em relação as violências, porque realmente concordo com não coloca-las em classificação de melhor e pior, porem acredito sim que existam violências evidemente mais agressivas
Jonas, eu vivo do ofício da escrita e tenho muita vontade de escrever histórias com protagonistas trans, mas eu não sou trans, e mesmo ouvindo pessoas como você e tendo empatia sobre, não sei até que ponto posso escrever acerca de uma experiência que não é a minha sem cometer nenhum erro como generalizar uma certa imagem de pessoas trans, por exemplo. O que você acha? Pode me dar uma luz? Te admiro muito e amo seu trabalho aqui no RUclips!
Se você pretende publicar essa história, te aconselho a procurar um leitor sensível que seja trans. Leitores sensíveis são os profissionais que fazem a leitura e orientam sobre como está a construção desse personagem, se está estereotipado, se tem falas que não fazem sentido, se há problemáticas e afins. Escreva sua história sem medo, cometa os erros, posteriormente corrija com o auxílio desse profissional!
Acho muito legal toda essa teoria pra inglês ver.Muita confusão e resignificação, como termo travesti e transexual . Enfim, de consenso nada. E outra, muitas meninas Trans com maior passabilidade, muitas vezes buscam passar por Cis, por sobrevivência. Acho utópico quando as pessoas vendem a Transexualidade como algo que não vai ter nenhum efeito colateral pra pessoa.
Estamos lutando para ver o curso de noivos adequado para todos. Olha... O homem que é uma lésbica vegana e está casando com um homem másculo é um momento curioso. Estamos todos morrendo.
Acredito que gênero não é algo que foi imposto a nós e sim a forma de nós comportar que foi. gênero é literalmente algo biológico é imutável a descrição desse fato, agora é claro que pode sim mudar o seu gênero é inegável mas dizer que gênero é uma construção social é tolice simplesmente pq se a pessoa não se identifica com o seu gênero de nascimento que é uma construção social porque ela iria se identificar com gênero oposto sendo uma outra construção social nesse caso gênero seria apenas uma ilusão criada pela sociedade e todos nós sabemos que isso não é um fato
Eu iniciei a transição a 6/7 meses. Cheguei a fazer um mês de uso de hormônios, mas tive que parar por causa de ansiedade; passei mto mal com o hormônio q eu tava tomando.
Já cheguei a considerar desistir da transição por causa dessa leitura social de n ser passável. Ver as risadas e os comentários me chamando de traveco me assustaram muito. A terapia tem me ajudado a aceitar mais o meu corpo e minha identidade sem querer "ser cis" kkk. Tenho refletido sobre o que eu quero com os hormônios e se é realmente por mim que eu voltaria a tomar. Em parte é pelos peitos que quero mto kkk, mas parte é por essa sede pela passabilidade, o que eu n vejo com uma coisa real; meu corpo sempre será um corpo trans.
Por enquanto, sigo aprendendo a lidar com os constrangimentos diários e me fortalecendo com apoio da nossa comunidade.
Sou uma pessoa transmasculina não binária, e hoje em dia - depois de cerca de três anos me hormonizando - alcancei uma posição bem peculiar, que é conseguir me portar de uma maneira bem "feminina" ou bem "masculina", dependendo da minha roupa, da minha aparência ou do meu humor no dia. E é muito interessante notar esse aspecto visual do gênero e das expressões de gênero, e como as pessoas me tratam diferente até se eu frequento EXATAMENTE o mesmo lugar em momentos diferentes. Não sei mais se isso me irrita, acho que descreveria só como algo engraçado e divertido, ao menos quando eu tenho controle da situação ou tenho a minha segurança garantida, ou quando tenho outras pessoas me acompanhando etc.
Pensar em Gênero™ como um conjunto de expectativas (geralmente) associadas a um determinado sexo e como algo dividido em
- estética;
- expressões corporais/idiomáticas/corporais; e
- características físicas
tem me ajudado demais a não levar a sério toda a patacoada cis que eu tenho de lidar, mas quando essa patacoada cis é reproduzida por pessoas trans eu me afeto de uma forma muito mais profunda, concordo com o que o Jonas falou no vídeo e acredito que a coisa mais útil que podemos fazer é acolher todas as pessoas, trans ou não, mas especialmente trans, porque muitos dos problemas que enfrentamos - como a disforia corporal, por exemplo- nem são conceitos exatamente exclusivos de pessoas trans.
Sou muito a favor da violência antifascista quando convém, mas exercer o diálogo e discutir os nossos pontos comum também são muito bons pra nossa causa, e digo isso como alguém que conviveu bastante com conservadores, reacionários e afins. Depois desse vídeo, só desejo que a gente odeie os nossos inimigos em comum quando necessário, mas que a gente também não seja babaca com quem bem de boa fé. É isso.
@@pseudonimogenerico7474 Sem problemas, se até eu demorei pra entender é natural que seja esquisito kkkkkkk mas é tipo isso que você falou mesmo. Nasci e me designaram mulher, iniciei minha transição de gênero ainda na adolescência. Eu não conhecia outro nome, então na época fazia sentido me dizer homem trans. E comecei a me hormonizar, retifiquei meu nome e gênero oficialmente pra identificadores tipicamente masculinos...
E tava ótimo, eu sempre SOUBE que queria mudar meu corpo - mais especificamente tirar os seios e tornar a minha voz mais grave e estável. Eis que na prática, socializando e experimentando com roupas, expressões e linguagens descubro que:
- Não me incomodo com pronomes que não sejam "ele/dele"
- Não me importo se me "confundem" com mulher por causa do jeito que me leem dependendo de como eu tô ou qual é o ambiente
- Não quero ser homem. Só que às vezes "pareço" um por causa das minhas características sexuais secundárias
E o que eu sentia era uma grande indiferença com essas expectativas. Minha voz engrossou um pouco, meu corpo tem um formato diferente, tenho mais pelos, mas também não "me visto", "penso como" ou "ajo como" homem. Simplesmente não me esforço pra "ser homem", sabe? Uso muitas aspas porque são coisas subjetivas e a única coisa que realmente define o que é ser homem é autoidentificação, só que no meu caso, meu objetivo é só mudar meu corpo, ponto.
Gosto de ter uma aparência andrógina, às vezes feminina, às vezes masculina socialmente falando. Isso é, como a Jup do Bairro diz, um campo aberto da minha personalidade. E agora que sou adulto, o termo "não binário" me ajuda a me aceitar muito melhor e interagir com pessoas que vivem as mesmas coisas que eu.
Acho que é isso kkkkkk tentei falar do jeito mais detalhado possível mas vou adorar responder qualquer dúvida que tenha ficado. Não que eu possa falar por alguém além de mim, mas enfim.
@@pseudonimogenerico7474 (mds isso ficou longo demais desculpa qualquer coisa)
@@pseudonimogenerico7474 polêmicas kkkkkkkk mas acho que isso que eu falei no meu primeiro comentário já resume bem: é o conjunto de características e expectativas geralmente (mas nem sempre) associadas ao sexo atribuído a alguém no nascimento, dividido naqueles tópicos que eu falei
E por causa disso, acredito que gênero é algo praticamente ilimitado porque depende principalmente da personalidade de cada pessoa. E quando eu falo isso eu também tô incluindo xenogêneros, que são esses gêneros extremamente específicos que usam metáforas e elementos da natureza (como estrelas, plantas, cores) pra explicar o gênero de alguém
O limite? Bem, talvez seja quando deixa de ser sobre esses tópicos que eu listei. Ainda existe uma diferença entre identidade de gênero e apenas identidade. Por exemplo, ser cinéfilo, chocólatra, gamer ou ter um filho faz parte da identidade de muitas pessoas, faz parte dos gostos pessoais delas e até da forma com que falam, se vestem e se expressam pro resto da vida. Mas essas coisas não são gêneros, são apenas fatores da personalidade e identidade cultural de alguém. Existem muitos tipos diferentes de papéis sociais. Nem tudo é gênero, mas tudo é identidade
_(Edit: na minha cabeça fez sentido, mas se for pra resumir melhor ainda eu diria que gêneros humanos são mutáveis, coletivos e individuais, que classificar o gênero de alguém como válido ou não quase sempre é perda de tempo e que eu espero que a gente continue evoluindo pra entender que a própria Biologia se define a partir das suas exceções)_
@@pseudonimogenerico7474 Não ofendeu não, inclusive AMO falar sobre isso, sou biólogo e pesquisador em formação então você tá no lugar certo kkkkk
Tô ligado nisso da licantropia e em todos esses papos de psicologia e medicina, concordo e não tenho nem o que acrescentar nesse sentido. Tipo, conservadores e reacionários (não é o seu caso) amam apontar essas coisas, COMO SE A GENTE JÁ NÃO SOUBESSE que a nossa saúde obviamente é diferente da de uma pessoa cis, ou que o nosso corpo é biologicamente de uma tal forma e que não depende da nossa vontade pra mudar. Adoram tirar pessoas trans e não binárias adolescentes de doidas, mas nem se dão o trabalho de entender tudo antes.
Acho que a questão aqui é que xenogêneros são resultado de uma oooutra ideologia e forma de pensar, um outro ramo, outro rolê, e o primeiro passo é cortar laços com a transsexualidade convencional, senão nem vai fazer sentido mesmo. Essas pessoas não acreditam literalmente que são estrelas ou lobos porque se identificam como "gênero-estrela" ou "gênero-lobo", muitas vezes nem se expressam dessa forma pra além das próprias bolhas sociais (e não julgo, afinal nem eu me sinto segura pra me expor o tempo todo), apenas usam esses conceitos de neolinguagem (e aqui entram até pronomes neutros como "elu", "ile" e afins, tudo que não é norma culta também) pra se expressar, seja com metáforas ou com microrrótulos extremamente específicos; o próprio conceito de gênero aqui é algo bem mais fluido e desligado da medicina e da Biologia.
Essas pessoas não são burras, elas SABEM o que tá rolando. É comum haver pessoas autistas e neurodivergentes que também são xenogênero, e também existe toda uma outra questão envolvendo fursonas e os "otherkin", mas isso são apenas formas de expressar a personalidade com uma linguagem alternativa, não significa que elas deixem de ter essa consciência básica de que são, de fato, seres humanos com cromossomos tal, corpos tal e que são lidos de tal ou tal forma na sociedade. Obviamente que não aconselho começar a entender esse assunto lendo os assuntos nas bolhas sociais do Twitter porque nada vai fazer sentido e nem eu entendo todos os termos específicos em detalhes, mas penso que o lance dos xenogêneros é entender essa comunidade como algo à parte. Na verdade, eu pessoalmente nem entro tento nessas discussões porque não afetam em basicamente nada as nossas pautas usuais, e eu acho um gasto desnecessário de tempo e energia ficar entrando nessas especificidades terminológicas que não prejudicam nem trazem nenhum benefício pra causa trans.
(edit) P.S.: Não sei se tá dando pra entender o que eu tô dizendo mas, em resumo, acho que xenogêneros são inofensivos na melhor das hipóteses, e confusos ou até irritantes na pior delas, mas eu quero abolir gênero como um todo então tudo me irrita mesmo. Quem se irrita DEMAIS com xenogêneros tá se irritando à toa porque nem é tudo isso, geralmente são só adolescentes com praticamente zero mobilização política real experimentando com as próprias identidades, vão crescer e formular melhor quando tiverem terminado de experimentar. Conheço umas poucas pessoas xenogênero adultas e sérias, e tipo, nem é tudo isso que falam, sabe? É só um detalhe legal que você descobre sobre elas e acabou. Mas que bom que a gente tá conseguindo pelo menos iniciar uma discussão assim sem se xingar em três segundos, fico feliz de verdade.
@@pseudonimogenerico7474 Interessante tudo isso que você disse, parece mesmo um psicólogo digitando (foi um elogio, que fique claro), e amei o final sobre fã-clubes diferentes kkkkkkk
Bem, no fim das contas a gente só fala tanto desse assunto exótico porque é "irritante" e porque são principalmente adolescentes. E porque veio dos EUA, e porque a ideologia nem sempre se traduz apropriadamente ao português e à América Latina. Porque é a internet, porque tudo é rápido demais e porque é difícil ter profundidade num tema como esse, cheio de nuances e com um vocabulário próprio. E muitos outros porquês.
Só discordo da parte sobre gênero PRECISAR ter uma utilidade prática. Bem, o meu gênero tem uma utilidade prática pra mim e pras pessoas do meu convívio, eu sou em geral uma pessoa bem prática e gostaria que mais pessoas no mundo fossem assim. Mas "gênero" não é um termo prático, pelo menos não mais agora que temos novos estudos e conhecimentos sobre o assunto. "Gênero" é polissêmico, significa coisas diferentes em contextos diferentes. Por exemplo, ali em cima você digitou "gênero biológico", ao passo que eu respondi "me designaram mulher" pra evitar a mescla no assunto, porque até a determinação do gênero (e sexo também) de um bebê não é 100% biológica, NEM O SEXO é binário (bimodal seria o termo mais "correto"). Claro que tudo isso tem um aspecto prático mas, como em tudo na Biologia, existem exceções. Pessoas trans, não binárias e xenogênero são algumas delas. Matar e excluir uma parcela considerável da população humana é mesmo "prático"? Prático pra quem, né?
Pra ideologia não binária como um todo, gênero não precisa ter utilidade prática - embora eu acredite muito fortemente no conceito de Utilidade Social na minha vida pessoal, mas aí é a minha visão sobre o que Eu™ acho ideal. No caso específico de xenogêneros, PIOROU, porque é o puro suco da subjetividade, das metáforas e da negação daquilo que é convencional (homem/mulher/não binárie). Se você iniciar uma conversa com alguém xenogênero sem saber ironia, metáfora ou estiver em sintonia com o conceito exato do que ela julga ser gênero, NADA de bom vai sair dessa conversa.
Adolescentes SÃO irritantes. Confusos. Burros, até. Vão mudar de ideia mesmo, porque é natural e esperado. Nossa espécie é teimosa, nossa cultura influencia muito o nosso temperamento, se somos justiceiros sociais ou se tendemos à apatia e ao "centro" do espectro político. Nossa biologia também influencia, óbvio. Minha única questão aqui é que me entristece perceber que a implicância das pessoas com não bináries e xenogêneros é absurdamente desproporcional pra pessoas tão inexperientes - e ingênuas - como elas, que são uma parcela MINÚSCULA de uma comunidade específica de uma subcultura mais específica ainda. Que é irritante e confuso a gente já sabe, que as pessoas precisam de atenção, saúde, conhecimento e terapia a gente também já sabe
Em resumo, o que eu quis dizer é... e daí? Esse assunto só é tão polêmico porque reacionários precisam de um espantalho pra atacar, e pessoas com personalidade em formação e sem estudo e organização política são alvos fáceis. E enquanto isso ninguém fala sobre os problemas de verdade que são microagressões, violência médica, evasão escolar, dificuldade em conseguir documentos básicos pra atestar a humanidade (binária ou não) de alguém, leis mais atualizadas, reparação histórica e legal pra ter o básico, acesso a terapia de maneira afirmativa... a lista continua, e não é prejudicada por causa de umas pessoas que estão discutindo sobre o que as plantas influenciam no que elas pensam sobre o próprio gênero, embora muita gente tente aumentar tudo por desconhecimento ou maldade.
Enfim, a essa altura não sei nem se discordei do que você disse, só tô achando interessante prolongar mais ainda esse assunto, mesmo que por comentários de um vídeo no RUclips
Por mais que eu ache tudo isso, acho que ainda sofro um pouco de síndrome do impostor quando me aproximo muito da comunidade trans porque minha experiência difere muito do "padrão". Experimentei com hormonização uma época, mas me sinto melhor não usando. Recorri apenas a depilação a laser e mudança de guarda-roupa. Não tenho passabilidade e nunca tive disforia relevante, mas tô bem resolvida na minha identidade de gênero. Mas ainda me sinto bem menos válida do que quem segue a narrativa padrão.
Eu queria ter uma voz mais "feminina", de resto eu aceito que não vai ter como mudar ( Eu inico a T.H no dia 04 de Maio ) o resto das coisas, como os pêlos faciais e outras coisas mais pessoais.
Mas eu procuro sempre estar dizendo pra mim mesma que eu não posso ficar me comparando com as outras pessoas, seja Trans ou Cis.
A sorte é que as minhas roupas são um tanto quanto neutras.
Nossa, eu tinha muito disso no começo da minha transição também, antes de me hormonizar e tudo mais. Meu sonho da vida era ser cispassável e fazer todos os procedimentos estéticos possíveis, mas no meu caso o tempo me fez perceber que eu acho muito mais legal ter passabilidade TRANS, se é que faz sentido KKKKKKKKKK
Aliás, muita sorte e saúde pro seu comecinho de hormonização, imagino como deve estar a sua felicidade agora, ai ai
Muito feliz pelo seu início da hormonização!
Não sei o quão importante isso é pra ti, e no futuro talvez até deixe de ser, mas caso haja o interesse e oportunidade ($$$), muitas pessoas recorrem à fonoaudiólogos ou outros profissionais que lidam com a voz para mudá-la. Existem cirurgias também.
@@JonasMaria Eu vou aceitando aos poucos, talvez com o início da T.H eu passe a não ver mais problema, entende? Fora que tenho medo de cirurgia, kkkkkkkkkkkk.
@@venusbcarmesim27 é sabido, algumas coisas são só uma questão de tempo de fato!
Jonas, seria interessante conteúdo sobre a saúde mental da comunidade trans, jovens e suas experiências na trangeneridade. As pessoas estão se descobrindo e indentificando mais cedo, porém, o mundo continua preconceituoso. Ao meu ver os jovens estão tendo pouca atenção, visto que são mais vulneráveis psicologicamente e sentem mais o peso do preconceito.
achei bem interessante a parte em que você pontua como a transgeneridade vai alem da identidade e tambem se formula atraves das nossas relaçoes interpessoais porque hoje eu sinto que minha transiçao começou sem eu nem perceber. quando eu entendi que eu nao era uma pessoa cis as pessoas ao meu redor ja tinham notado isso a muito tempo e eu ja sofria as consequencias de ter me movido pra esse espaço. o poder que a estética tem dentro das tecnologias de genero é absurdo.
Jô, teria como você fazer uma listinha de livros/leituras fundamentais sobre transexualidade - gênero? Entendo que já tens destaques em story e até grupo de leitura, mas fazer uma listinha deixaria muito mais organizado e acessível. Se você puder, claro. Por favorzinho. 🥺
Adorei o vídeo! Inclusive vou passar para diversos conhecidos e amigues. Tem gentr nb precisando ouvir muito sobre não deslegitimizar as vivências alheias por não sofrerem a ou b.
Gostei das referências. Já quero outro vídeo desenvolvendo mais o tema. Ficou mto bom!
Mais um video excelente! Bom demais ver discussões de gênero que consideram as dinâmicas sociais, seu conteúdo enriquece muito a conversa, Jonas!
Muito obrigado, querido, feliz que tenha assistido e apreciado
Eu me sinto muito acolhida por você, Jonas. Cada video seu é como um abraço apertado.
Como faz quando é comparado sempre com sua aparecia anterior? Tipo: "vc era mais bonita feminina", "seu cabelo era mais bonito grande"
Oi Jonas! O que me incomoda na passabilidade, é a influência no discurso de nos comparar com pessoas Cis, não sendo justo com a diversidade Trans. Pois cada pessoa é diferente, e ninguém deveria ser comparado.
Confesso que sei pouco sobre esse tema, mas adorei o fato de você citar autoras com um novo olhar sobre a transexualidade. Seu canal foi uma das melhores recomendações que o RUclips poderia ter feito. Abraço! :)
Sempre te acho muito coerente e esclarecedor. Você faz um trabalho incrível ♥️🫰🏽 Obrigade por isso
Eu gosto muito de entender o social. Contribuí muito pra estratégia pra sobreviver aqui nesse país e nesse mundo. Me conhecendo, conhecendo a sociedade e amando pessoas trans o mundo um dia vai ficar suportável. VAMOS FICAR VIVOS.
Conteúdo incrível! Senti uma pegada Ritinha, é o tipo de vídeo que amo PARAR para assistir durante o almoço (estou almoçando agora rs)! Amei as reflexões que trouxe, pois é um cara trans falando e refletindo sobre a vivência trans! É de um empoderamento maravilhoso, obrigado por isso Jonas!
Eba video novo 🥰
1:28 É cada palavra babaca e bosta (pra ñ falar outra coisa) que eu fico até enjoada
KKKKKKKK são muitas inclusive
Queria ser mais andrógene
Vivemos em um mundo de aparências, onde se não e o que querem ver ja era. Isso e algo muito triste.
adoro te ouvir falar, tanto que adoraria que seus vídeos fossem mais longos hahaha obrigada pelo conteúdo, jonas!
Cara eu simplesmente AMO seus vídeos e sempre assisto mais de uma vez pra pegar todas as referências e também pq a mente vai A MILHÃO com os apontamentos que você faz! Obrigado mesmo!
Jonas você sempre assertivo em sua fala e comunicação, é uma discussão que venho enfrentando, pois sou um homem trans branco, com alto nível de passabilidade. Obrigado por trazer e demonstrar o caminho de um debate recente.
Excelente teu vídeo, Jonas!!!! Amei entender melhor!!!! Não dá para falar de transexualidade sem falar na sociedade em que todes estão inserides.
Amei o vídeo! Obrigade jonas
Muito bom o video, e achei muito consistente as reflexões, fiquei em duvida um pouco pois em relação as violências, porque realmente concordo com não coloca-las em classificação de melhor e pior, porem acredito sim que existam violências evidemente mais agressivas
Excelente, estou amando conhecer mais de perto as vivencias e dilemas Trans e Queer pela sua perspectiva, Parabéns!
Gostei muito, beijinhos de Portugal.
Vídeo maravilhoso! Ótimo conteúdo!
Muito bom 👏🏽👏🏽 Feliz de achar conteúdo como o seu com referências, didática e sensibilidade 💜
medito obgd pelo vídeo, Jonas💜
Vídeo super fluído e com informações excelentes. Parabéns pelo trabalho!!!!
Jonas, eu vivo do ofício da escrita e tenho muita vontade de escrever histórias com protagonistas trans, mas eu não sou trans, e mesmo ouvindo pessoas como você e tendo empatia sobre, não sei até que ponto posso escrever acerca de uma experiência que não é a minha sem cometer nenhum erro como generalizar uma certa imagem de pessoas trans, por exemplo. O que você acha? Pode me dar uma luz?
Te admiro muito e amo seu trabalho aqui no RUclips!
Se você pretende publicar essa história, te aconselho a procurar um leitor sensível que seja trans. Leitores sensíveis são os profissionais que fazem a leitura e orientam sobre como está a construção desse personagem, se está estereotipado, se tem falas que não fazem sentido, se há problemáticas e afins. Escreva sua história sem medo, cometa os erros, posteriormente corrija com o auxílio desse profissional!
@@JonasMaria Ahh Muito obrigada por me responder!!💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜 Vou fazer como você disse 💜
Jonas, faz videos maiores! Ia ser muito bom
Eu amei o vídeo, gostei muito da forma cuidadosa, mas direta com q vc trouxe sua visão, e adorei a sugestão da Susan Stryker
amei o vídeo, Jonas
Excelente vídeo amigo, muito feliz em ver essa discussão se espalhando e se ampliando através de ti e sua excelente didática ❤
Ótima discussão. Pode fazer mais vídeos assim!
Sempre muito bom te escutar, jonas
Nossa, muito bom o vídeo Jonas!
MUITO BOM ESSE VÍDEO. UMA AULA. ❤❤❤
Simplesmente necessário
Que show esse video pqp
Também não gosto de ser lida como mulher cis. Tenho orgulho de ser trans e ponto. Infelizmente como você falou, isso é mais perigoso ⚠️
Concordo plenamente com tudo que foi dito
eu vendo os textos super complexos passando na tela que eu nn entendo nada: vo esperar ele falar "ou seja"
@jonasmaria seu APOIA-SE não está abrindo. Confere o link se tem algo errado, precisei pesquisar por seu nome. Bjo anjo ❣️
Amei ❤️💕
aulas
Acho muito legal toda essa teoria pra inglês ver.Muita confusão e resignificação, como termo travesti e transexual . Enfim, de consenso nada. E outra, muitas meninas Trans com maior passabilidade, muitas vezes buscam passar por Cis, por sobrevivência. Acho utópico quando as pessoas vendem a Transexualidade como algo que não vai ter nenhum efeito colateral pra pessoa.
Estamos lutando para ver o curso de noivos adequado para todos.
Olha... O homem que é uma lésbica vegana e está casando com um homem másculo é um momento curioso. Estamos todos morrendo.
Eita nos ñ entendemos muito
Mas,
o FENÔMENO transsexual
Engajamento.
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾💚
Acredito que gênero não é algo que foi imposto a nós e sim a forma de nós comportar que foi. gênero é literalmente algo biológico é imutável a descrição desse fato, agora é claro que pode sim mudar o seu gênero é inegável mas dizer que gênero é uma construção social é tolice simplesmente pq se a pessoa não se identifica com o seu gênero de nascimento que é uma construção social porque ela iria se identificar com gênero oposto sendo uma outra construção social nesse caso gênero seria apenas uma ilusão criada pela sociedade e todos nós sabemos que isso não é um fato
Kkk q visão distorcida a sua mds
#MAMILOSFEMININOSNÃOSÃOORGAOSSEXUAIS #CALÇINHABOAÉSEM