Eleição nos EUA nubla cenário nos mercados | RESUMO DOS MERCADOS

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  • Опубликовано: 13 окт 2024
  • O resumo da semana nos mercados foi o seguinte: dólar subiu, os juros futuros subiram e a bolsa caiu nos mercados brasileiros. O que aconteceu? A semana começou bastante tensa por causa do atentado contra o ex-presidente americano Donald Trump, que aconteceu em um comício na Pensilvânia no sábado, dia 13 de julho. Na segunda-feira, dia 15, os mercados abriram agitados. O evento teve impacto direto nos ativos já nas primeiras horas de negócios.Para os agentes que atuam nos mercados, as chances de uma vitória de Trump na eleição presidencial de novembro nos Estados Unidos aumentaram. E isso se refletiu no mercado de apostas e, também, naquilo que começou a ficar conhecido como “Trump trade”. O termo diz respeito ao que está se levando em conta agora nas operações de compra e venda de um possível governo Trump. E entre as propostas de Trump estão a imposição de tarifas a importações feitas pelos EUA e a redução de impostos para as empresas. A percepção no mercado é de que os efeitos dessas duas propostas devem ser positivos para a bolsa americana, mas podem ser bastante inflacionários. Por isso, os juros de longo prazo subiram nos Estados Unidos. Os mercados seguiram na defensiva ao longo da semana diante da possiblidade de o presidente Joe Biden desistir de concorrer à reeleição presidencial. Boa parte da imprensa americana tem apontado para a chance de o presidente Joe Biden desistir de concorrer à reeleição. O site de apostas PredictIt mostra 60% de chance de a vice-presidente Kamala Harris ser a candidata democrata na eleição de novembro, contra 20% de possibilidade de Biden continuar na corrida eleitoral. A semana ainda contou com a fala do presidente do Fed. O presidente do banco central americano, Jerome Powell, adotou um tom mais suave para falar sobre inflação. E, ao longo da semana, outros dirigentes do banco central também passaram a indicar com mais clareza que o Fed deve reduzir os juros a partir de setembro. Se, nos EUA, as eleições e os juros dominaram a semana, no Brasil quem voltou à pauta foi a questão fiscal. A ansiedade dos mercados era grande para a apresentação pelo governo do valor total de bloqueios e de contingenciamento das despesas para este ano para tentar cumprir a meta de déficit zero. E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu a resposta parcial na quinta-feira à noite, dia 18. Anunciou um congelamento de R$ 15 bilhões neste ano, em um primeiro passo que foi visto como positivo, mas ainda insuficiente para alcançar a meta de resultado primário prevista para o ano. Assim, os juros futuros até tiveram algum alívio após o anúncio, mas continuaram em níveis bem estressados. Quanto ao dólar, a moeda voltou a se fortalecer em todo o mundo. No Brasil, a moeda americana se aproximou de R$ 5,60 novamente. Já o Ibovespa também terminou a semana em queda, após ter sofrido, também, um processo de realização de lucros após ter subido por 11 sessões consecutivas até o início da semana. Para a próxima semana, os mercados seguirão atentos aos desdobramentos da eleição americana, especialmente sobre o futuro do atual presidente Joe Biden. Em relação ao Brasil, os olhos se voltam aos números do IPCA-15 de julho, que sai no dia 25, quinta-feira. Também terá a divulgação do PIB dos EUA do segundo trimestre.

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