Jamal, para complementar seu estudo, em 96, fiquei responsável pela melhoria das notas de um concurso interno que a Brahma tinha, para avaliar seus produtos no mercado. Dividi o processo em partes, e ao chegar na avaliação da brassagem, me deparei com a falta de métodos e instrumentos que tínhamos à disposição para medir oxidação e injúrias nessa etapa, ateh que me lembrei do ITT (indicator time test) que avaliava o pontencial de oxi-redução da cerveja pronta para envase, e com sucesso a utilizei na brassagem, avaliando toda produção como velocidades de trasfegas, equipamentos, tempos de fervura, etc. Impressionante as conclusões que chegamos, e foi tao legal o experimento, que passou a fazer parte do catálogo de processos da empresa, na etapa de resfriamento de mosto, abrangendo e garantindo toda etapa de brassagem…
Concordo com o que já foi falado por vários outros cervejeiros, a respeito do teste sem O2 forçado e sem usar a técnica do LoDO. Será o tira-teima. Agora você está apertado, Jamal! Mas valeu muito a experiência. Saúde!
De qualquer forma a oxidação por incorporação de oxigênio ainda é ruim. Se não é perceptível no sensorial do produto fresco reflete muito no Shelflife. Tanto que ele testou após o Lagering. Então eu opto por caminhos alternativos para evitar a oxidação. Cada equipamento e tipo de processo traz diferentes níveis de incorporação. Acho que agora é nossa vez de testar de acordo com nossa realidade. Mas como disse antes, existem caminho alternativos para evitar a incorporação exacerbada.
Olá Jamal. Sugiro mais dois experimentos. Um fazendo uma brassagem normal, para comparar o quanto a LODO vale a pena. Outro fazendo uma brassagem normal, mas usando o metabissulfito de potássio na mosturação. Parabéns pelo canal.
Valeu o experimento. Provavelmente, como comentado, pelo menos para mim, uma possível oxigenação na fase quente, eu não perceberia devido a minha experiência. Porém, valeu pelo resultado e para nos alertar a cuidar cada vez mais com esse quesito na hora da produção.
Eu acreditava pq muita coisa mudou para melhor depois que larguei alguns processos que geravam essa mítica oxidação. Agora posso acreditar com provas. Valeu!
Nossa mestre! A partir de agora vou cuidar mais de alguns pontos que consigo facilmente implementar na produção. Até para as lagers tchecas podemos minimizar um pouco usando o metabissulfito, e tomando algumas precauções, mesmo que decocção não favoreça. Valeu mesmo
Achei ótima a série. Parabéns!!!! Eu fiquei curioso quanto ao modo regular de fazer. Se haveria diferença perceptível. Todavia, uma coisa me deixou na dúvida: o uso de Antioxidantes, como o Prodooze Fresh, no final da fermentação poderia trazer uma melhora considerável? Se aproximando do que seria a técnica LoDo, mas sem necessitar de tanto trabalho? Valeu Jammal. Show de bola em tudo 😀
Excelente, Jamal. Mas creio que uma nova experiência comparando com o processo “normal” fique mais evidente o quanto o oxigênio vai reagir com o passar do tempo. Falo como caseiro , não como expert.👏
Algumas produções maiores utilizam transportador helicoidal de malte e a incorporação é exagerada. Óbvio que existem caminhos alternativos que não sejam a técnica em discussão. Mas desde a Malteação da Cevada até Fermentação do mosto há caminhos envolvendo enzimas e reações de oxidação: Lipase, Lipoxigenases (1 e 2), 9Hodroperóxido e por fim o T2N que na fervura se une a aminoácidos e se esconde em uma base de Schiff. Com a mudança de pH ma fermentação e armazenamento da Cerveja o T2N se torna perceptível por dissociação da base. Isso é só uma das oxidações que eu citei. E ela acontece em todas as fases. Imagine o resto que eu nem citei. O processo é projetado de acordo com seu equipamento. Ele não generalizou o método. Vai de acordo com seu nível de incorporação de oxigênio. Não dá pra dizer que não serve pra todos.
Teste válido. Mas em um processo "normal" nunca será oxigenado assim, então acho que seria mais válido fazer um processo comum, sem se preocupar muito com oxigenação, mas não forçar oxigênio também.
No caso de uma Caseira deve ficar tipo 40 pra caseira 48 pra LODO (se em teoria as 2 ficassem perfeitas ) Ja tomei uma cerveja com um brilho desses, tinha feito uma receita de Helles e a Alpendorf fez uma pro carnaval, o lupulo dela era extremamente fresco dava essa refrescancia e "BRILHO" e a minha era muito boa ate tomar a deles kkkk
Eu acho q não fui muito bom em explicar a proposta do experimento. Como tem esse questionamento não resolvido se existe algum efeito de oxidação no lado quente ou não eu quis testar os dois extermos. Se não houvesse diferença nos dois extremos, ou se fosse muito pouco significativo, indicaria q realmente não faz sentido falar em oxidação no lado quente.
Salve Jamal. Eu acho sinceramente que seria mais interessante ter feito a 2ª, não exagerando na oxigenação, mas dá maneira que muitos caseiros fazem, que é um certo descuido na parte quente, eu digo, sem exagero. Daí seria, na minha opinião, até uma exaltação indiscutível da 1ª. Por que fiz essa observação: para realmente ver a eficiência dos cuidados em evitar oxigenação a qualquer custo, comparando com processos muito empregado pelos caseiros, que teimam em insistir que não existe oxidação parte quente. Achei que o extremo foge da prática....Abraço
Jamal, para complementar seu estudo, em 96, fiquei responsável pela melhoria das notas de um concurso interno que a Brahma tinha, para avaliar seus produtos no mercado. Dividi o processo em partes, e ao chegar na avaliação da brassagem, me deparei com a falta de métodos e instrumentos que tínhamos à disposição para medir oxidação e injúrias nessa etapa, ateh que me lembrei do ITT (indicator time test) que avaliava o pontencial de oxi-redução da cerveja pronta para envase, e com sucesso a utilizei na brassagem, avaliando toda produção como velocidades de trasfegas, equipamentos, tempos de fervura, etc. Impressionante as conclusões que chegamos, e foi tao legal o experimento, que passou a fazer parte do catálogo de processos da empresa, na etapa de resfriamento de mosto, abrangendo e garantindo toda etapa de brassagem…
Concordo com o que já foi falado por vários outros cervejeiros, a respeito do teste sem O2 forçado e sem usar a técnica do LoDO. Será o tira-teima.
Agora você está apertado, Jamal!
Mas valeu muito a experiência.
Saúde!
Otimo video. O ideal seria o teste "normal" vs LODO. Na minha opinião essa diferença vai ser pequena a ponto de nao ser vantajoso aplicar a tecnica
De qualquer forma a oxidação por incorporação de oxigênio ainda é ruim. Se não é perceptível no sensorial do produto fresco reflete muito no Shelflife. Tanto que ele testou após o Lagering. Então eu opto por caminhos alternativos para evitar a oxidação. Cada equipamento e tipo de processo traz diferentes níveis de incorporação. Acho que agora é nossa vez de testar de acordo com nossa realidade. Mas como disse antes, existem caminho alternativos para evitar a incorporação exacerbada.
Que legal Jamal, parabéns pelo vídeo.
Agora tinha que repetir com a técnica LoDO e outra sem oxigenação forçada.
Mas muito bom o conteúdo.
Acho q fazer a mesma cerveja com processo normal caseiro e uma com LoDo! Aí validaria o tempo de oxidação de cada uma e se vale a pena mesmo fazer!
Olá Jamal.
Sugiro mais dois experimentos.
Um fazendo uma brassagem normal, para comparar o quanto a LODO vale a pena.
Outro fazendo uma brassagem normal, mas usando o metabissulfito de potássio na mosturação.
Parabéns pelo canal.
Como sempre, cada aula um aprendizado! Obrigado! Grande abraço!
Aula sensacional! Parabéns!
Valeu o experimento. Provavelmente, como comentado, pelo menos para mim, uma possível oxigenação na fase quente, eu não perceberia devido a minha experiência. Porém, valeu pelo resultado e para nos alertar a cuidar cada vez mais com esse quesito na hora da produção.
Eu acreditava pq muita coisa mudou para melhor depois que larguei alguns processos que geravam essa mítica oxidação. Agora posso acreditar com provas. Valeu!
Nossa mestre! A partir de agora vou cuidar mais de alguns pontos que consigo facilmente implementar na produção. Até para as lagers tchecas podemos minimizar um pouco usando o metabissulfito, e tomando algumas precauções, mesmo que decocção não favoreça. Valeu mesmo
Achei ótima a série. Parabéns!!!! Eu fiquei curioso quanto ao modo regular de fazer. Se haveria diferença perceptível. Todavia, uma coisa me deixou na dúvida: o uso de Antioxidantes, como o Prodooze Fresh, no final da fermentação poderia trazer uma melhora considerável? Se aproximando do que seria a técnica LoDo, mas sem necessitar de tanto trabalho? Valeu Jammal. Show de bola em tudo 😀
Obrigado pelo experimento!
Agora falta uma brassagem normal sem oxigenação forçada e sem LoDo, para tirar a duvida compensa mesmo todo o esforço da técnica loDO ?
3 kg do melhor malte em nome da ciência....yessssss....viva a ciência 🎉🎉🎉🎉🎉. Excepcional. Good beer needs good Science!!!!
Excelente, Jamal. Mas creio que uma nova experiência comparando com o processo “normal” fique mais evidente o quanto o oxigênio vai reagir com o passar do tempo. Falo como caseiro , não como expert.👏
Ótimo, mas fazer uma para comparar com uma feita normal sem força o oxigênio. Grato
Eu não acreditava , agora 😮
que demais! Agora valeria fazer um blind triangle test. Quem sabe fazer uma parceria com o Brulosophy?
poderia fazer com uma queda exagerada na recirculação, seria mais plausível, mas ótimo vídeo
Penso o mesmo! Até pq ninguém vai oxigenar da maneira que ele oxigenou, principalmente na fervura. Mas valeu a experiência.
Algumas produções maiores utilizam transportador helicoidal de malte e a incorporação é exagerada. Óbvio que existem caminhos alternativos que não sejam a técnica em discussão. Mas desde a Malteação da Cevada até Fermentação do mosto há caminhos envolvendo enzimas e reações de oxidação: Lipase, Lipoxigenases (1 e 2), 9Hodroperóxido e por fim o T2N que na fervura se une a aminoácidos e se esconde em uma base de Schiff. Com a mudança de pH ma fermentação e armazenamento da Cerveja o T2N se torna perceptível por dissociação da base. Isso é só uma das oxidações que eu citei. E ela acontece em todas as fases. Imagine o resto que eu nem citei. O processo é projetado de acordo com seu equipamento. Ele não generalizou o método. Vai de acordo com seu nível de incorporação de oxigênio. Não dá pra dizer que não serve pra todos.
Vídeo top!
Teste válido. Mas em um processo "normal" nunca será oxigenado assim, então acho que seria mais válido fazer um processo comum, sem se preocupar muito com oxigenação, mas não forçar oxigênio também.
No caso de uma Caseira deve ficar tipo 40 pra caseira 48 pra LODO (se em teoria as 2 ficassem perfeitas )
Ja tomei uma cerveja com um brilho desses, tinha feito uma receita de Helles e a Alpendorf fez uma pro carnaval, o lupulo dela era extremamente fresco dava essa refrescancia e "BRILHO" e a minha era muito boa ate tomar a deles kkkk
Vc usou metabisofito nesse processo?
Manda uns 10 litros de cada pra mim fazer uma avaliação
Mas eu não oxigenação forçada, minha oxigenação vem de não ter panela single vessel
Aquele momento que você se sente validado por usar garrafa pet pra fazer starter
Toda experiência é válida mas só vejo sentido se uma fosse pelo lodo e a outra fosse pelo método comum.
LODO vs forma de fazer cerveja que nunca ninguém irá fazer. A quantidade de viés de confirmação é absurda. Tá beirando um culto à seita LoDO.
Eu acho q não fui muito bom em explicar a proposta do experimento. Como tem esse questionamento não resolvido se existe algum efeito de oxidação no lado quente ou não eu quis testar os dois extermos. Se não houvesse diferença nos dois extremos, ou se fosse muito pouco significativo, indicaria q realmente não faz sentido falar em oxidação no lado quente.
Salve Jamal. Eu acho sinceramente que seria mais interessante ter feito a 2ª, não exagerando na oxigenação, mas dá maneira que muitos caseiros fazem, que é um certo descuido na parte quente, eu digo, sem exagero. Daí seria, na minha opinião, até uma exaltação indiscutível da 1ª. Por que fiz essa observação: para realmente ver a eficiência dos cuidados em evitar oxigenação a qualquer custo, comparando com processos muito empregado pelos caseiros, que teimam em insistir que não existe oxidação parte quente. Achei que o extremo foge da prática....Abraço