QUEM FOI ENÉAS CARNEIRO

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  • Опубликовано: 11 сен 2024
  • QUEM FOI ENÉAS CARNEIRO.
    Enéas Ferreira Carneiro, nascido em Rio Branco em 5 de novembro de 1938 e falecido no Rio de Janeiro em 6 de maio de 2007, foi uma figura notável no Brasil, destacando-se tanto como cardiologista quanto como político.
    Reconhecido como o principal representante do conservadorismo nacionalista no país, ele é lembrado por fundar o extinto Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA).
    Enéas ingressou no partido desde sua criação em 1989 até 2006, quando o PRONA se fundiu com o Partido Liberal, formando o Partido da República, atualmente conhecido como Partido Liberal, ao qual ele permaneceu filiado até sua morte em 2007.
    Em sua juventude, Enéas foi inicialmente atraído pelos escritos de Friedrich Engels e pelo socialismo científico. Ele chegou a idealizar o modelo emergente da União Soviética durante a Guerra Fria, mas sua visão mudou ao perceber que a centralização estatal na economia sufoca a competição e pode estagnar o desenvolvimento social após atender às necessidades básicas, como moradia.
    Enéas se destacou na política brasileira ao se candidatar três vezes à Presidência da República (1989, 1994 e 1998) e uma vez à prefeitura de São Paulo (2000). Sua notoriedade alcançou um ápice em 2002, quando foi eleito deputado federal por São Paulo com uma votação histórica de mais de 1,57 milhões de votos, a segunda maior já registrada no país.
    Ele se tornou conhecido nacionalmente por seu slogan marcante "Meu nome é Enéas!", repetido ao fim de seus discursos no horário eleitoral gratuito.
    Enéas Carneiro era identificado por suas convicções nacionalistas e conservadoras, defendendo a presença estatal na economia e um sistema econômico que combinava elementos protecionistas e intervencionistas, diferenciando-se tanto do neoliberalismo quanto do socialismo.
    Embora alguns o classificassem como pertencente à extrema-direita, ele próprio rejeitava rótulos convencionais de esquerda e direita, preferindo se definir simplesmente como nacionalista.
    Seus pontos de vista políticos suscitaram comparações com o Movimento Integralista, devido a algumas semelhanças nas opiniões de seus eleitores com aquelas de partidos integralistas extintos.
    Além de sua atuação na Câmara dos Deputados, Enéas foi influente nas eleições municipais de 2004, contribuindo para a eleição de vereadores em grandes capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, além de prefeitos em diversas cidades menores.
    No início de 2006, Enéas enfrentou sérios problemas de saúde, incluindo pneumonia e leucemia mieloide aguda. Ele decidiu raspar sua característica barba antes de iniciar o tratamento de quimioterapia.
    Devido a esses problemas de saúde, Enéas anunciou em junho de 2006 que desistiria de concorrer à Presidência da República e se candidataria novamente à Câmara dos Deputados. Durante sua campanha, adaptou seu famoso bordão para "Com barba ou sem barba, meu nome é Enéas".
    Ele foi reeleito com uma das maiores votações do estado de São Paulo, recebendo 386.905 votos, cerca de 1,90% dos votos válidos no estado.
    Após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2006, o PRONA, partido de Enéas, se fundiu com o PL, resultando na criação de um novo partido político, o Partido da República.
    Em 6 de maio de 2007, aos 68 anos de idade, Enéas Carneiro faleceu em sua residência devido à leucemia mieloide aguda. Ele havia optado por interromper o tratamento quimioterápico e deixado o Hospital Samaritano, onde estava sendo tratado, por acreditar que não teria mais eficácia.
    Seu velório ocorreu na manhã do dia 7 de maio no Memorial do Carmo, localizado no Cemitério de São Francisco Xavier, seguido pela cremação no crematório da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro na tarde do mesmo dia. Seguindo seu último desejo, sua família dispersou suas cinzas na Baía de Guanabara.
    Na Câmara dos Deputados, Enéas foi substituído por sua suplente Luciana de Almeida Costa, que recebeu apenas 3.980 votos nas eleições de 2006.
    Enéas foi homenageado em uma marcha contra o aborto em Brasília, em 8 de maio de 2007, evento organizado pelo Partido da República, do qual ele era um dos organizadores.
    Atualmente, há um projeto de lei em andamento para reconhecê-lo como herói da pátria e incluir seu nome no "Livro de Aço" do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.
    Além disso, um projeto de lei para nomeá-lo patrono da eletrocardiografia foi aprovado na Câmara dos Deputados, mas acabou sendo arquivado no Senado.
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