Em Shopping Centers por exemplo, só permitem certos tipos de cabos para a instalação elétrica da loja e exige-se responsável técnico para qualquer obra feita em alguma loja dentro do Shopping pois caso se descumpra qualquer exigência a seguradora não se responsabiliza caso venha ocorrer algum sinistro.
As empresas que fazem essas normas são as CLASSIFICADORAS navais. Só a título de informação. Acho que a primeira delas foi a Lloyd's. A história deles é ligeiramente engraçada, inclusive. Outros exemplos de "normas" vindo do mercado são as normas ASME (American Society of Mechanical Engineer) para projeto e fabricação de caldeiras, vasos de pressão, etc.
Em uma anarcocapitalista existiria vários ladrões competindo pra ver quem te rouba melhor, não um monopólio de roubo estatal, portanto quem fornece o melhor assalto dominaria o mercado
Em um sistema de roubo existiriam varios anarcocapitalistas competindo entre sí pra ver quem refuta mais , não um monopólio de anarcocapitalistas que refutam com a ajuda do estado, portanto quem fornece a melhor refutação dominará o mercado
Cara! Tava pensando nesse assunto hoje! São dois pontos em que tenho pensado muito ultimamente, as regulações técnicas (normas) em um sistema de livre mercado absoluto e a legislação ambiental. Eu ainda tenho um problema sério em imaginar industrias muito impactantes em um sistema totalmente sem regulamentação. Não que o estado seja o caminho para resolver o problema (se fosse a solução não teríamos desastres como o de Mariana e o do Golfo do México) mas fico imaginando como industrias como mineração, pesca e exploração de petróleo, por exemplo, abririam mão de um lucro maior simplesmente ignorando a preservação ambiental.
Raphael um outro bom exemplo disso é o padrão MIDI para instrumentos musicais, q foi criado pelas maiores empresas de sintetizadores dos anos 80 (Yamaha,casio,etc)
Olá Rafael Parabéns pelo seu canal Gosto muito dos seus vídeos, Segue uma dica. A indústria automobilística é um ótimo exemplo de como ela evoluiu e tem evoluído sem precisar de normas do Estado em algumas partes do mundo e em outras partes do mundo como a normatização do Estado Acaba atrapalhando o desenvolvimento.
Normas e padrões são questões de um patamar da realidade diferente das regras e Leis. A maior parte das normas e padrões são provenientes das regras de funcionamento do Mundo natural (que vulgarmente designamos por Natureza). Num caso que não foi referenciado no vídeo, as unidades de medida (métricas), por exemplo, foram padronizadas na França pela Academia Nacional de Ciências (a pedido do governo francês é certo), mas cujo resultado envolveu as mais variadas áreas da ciência. Ainda assim, existem ainda hoje diferentes sistemas de medida. Não é necessário um Estado para definir padrões quando a sua natureza é de benefício mutualista. Contudo isso choca com a natureza humana no que toca às questões concorrenciais. Não vejo como os Humanos seriam capazes de seguir normas, regras, leis, etc. numa sociedade baseada num sistema anarcocapitalista. Fica tudo muito bonito quando se conta a história tomando os Homens como seres sempre corretos, respeitadores, não conflituosos. Acho que sabemos todos que o Homem não é nada disso pela sua própria natureza. Não é pelo facto de existir um Estado que o Homem rouba, engana, corrompe, influencia, etc.
Existem órgãos reguladores como ISO, ANSI, DIN, ABNT entre outros que poderiam ser privados para substituir não somente regulação, mas conceder certificados de qualidade (como a ISO faz) para determinar padrões e garantir ao consumidor o produto ou serviço contratado. Ex. uma ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária) privada ao qual o trabalho seria fiscalizar a qualidade sanitária de um estabelecimento que contratar seu serviço e em troca conceder uma certificação provando que o local é limpo. Com um sistema de livre mercado onde diversas empresas prestassem esse tipo de serviço seria possível escolher o restaurante para comer de acordo com a certificação que você considerar a empresa mais criteriosa e com certificado de melhor qualidade
Raphael, na área da elétrica por exemplo, no fim do século 19 foi fundada uma empresa chamada underwrites laboratories, e eles criaram a norma UL de segurança de equipamentos elétricos. Depois de ter dado certo, o governo transformou em Lei que todo equipamento elétrico vendido nos EUA deve ter selo UL. Foi mais um caso do governo tornar Lei algo que estava dando certo.
Estou cursando um curso técnico em eletrotécnica e até onde eu estudei muuuitas coisas da área receberam regulações em outros países apenas depois de já ser adotados pela indústria (o Brasil é uma exceção, pois aqui o governos sempre criou regulamentação antes ou no começo das tecnologias) um exemplo disso são as simbologias, a maioria das normas brasileiras de simbologia já eram usadas antes de ser obrigatórias, ou são usadas mundialmente, um exemplo disso é na eletrônica, basta abrir seu celular chinês, sua TV americana ou seu computador BR e verá que mesmo sendo de países diferentes os desenhos são os mesmo, isso é um padrão usado na indústria mundial, o estado apenas oficializou isso no território brasileiro. Além das simbologias também dou como exemplo a segurança, pois como dito pelo Rafael é muito mais inteligente seguir um padrão nessa área, pois os equipamentos de segurança todos seguem um padrão internacional que também não foi estabelecido pelo estado. Outro exemplo que foge um pouco da área mas também adquiri conhecimento por isso são as CLPs que são como esquemas elétricos que são programados em um PC, pois esses foram criados nos EUA com sua própria linguagem de programação que rapidamente se tornaram padrão na indústria, nisso não existe até hoje nenhuma regulação estatal e ainda assim são iguais.
Pessoal esqueçe que padronização existe em qualquer empresa, padronização de procedimentos, processos, até de como responder e-mail e atender telefone, por que é um conceito de gestão de qualidade, otimiza os processos, reduz custos, aumenta qualidade do produto/serviço, inclusive o PRÓPRIO ESTADO exige certificados e padrões usados por agências NÃO GOVERNAMENTAIS, como por exemplo ISO 9001, há licitações públicas que você não concorre se não tiver certificação ISO. Padronização, gestão de qualidade, controle, tudo isso são conceitos e ferramentas desenvolvidas pela administração cientifica FORA DO ESTADO, por empresas e corporações.
Exemplos na industria de normas não estatais: UL, IEC, ASME, AWS, API, SAE... muitos mais relevantes que normas estatais em sua áreas e estas são só algumas das que pude trabalhar.
Na construção civil cada cidade pode colocar as suas próprias normas (faz sentido em partes, mas qualquer profissional razoável entenderia as necessidades do local). Existem bizarrices extremas que mudam de cidade para cidade em uma mesma região. Exemplo: onde moro existe uma regra inútil para portões, mas não contavam que os lotes das CDHUs por serem reduzidos em tamanho e com a construção muito mal locada, só comportavam o portão que a prefeitura rejeitava. Tentaram multar, deu muita briga, acabaram tendo que aceitar. Em cidades vizinhas as normas mudam, ou simplesmente pedem a norma estadual. E em condomínios as regras são muito piores, o que não faz o menor sentido.
De fato 99.9% das coisas é bem simples enxergar q o mercado conseguiria sim se arrumar sozinho. Eu já fui confrontado com algumas coisas q são difíceis de contra argumentar, como por exemplo as emissões de rádio frequência. Atualmente o estado controla a potência de emissão de uma antena de rádio ou TV, para limitar seu alcance a uma determinada área, além de licensiar as frequências para ninguém interromper o sinal de ninguém. Sem um órgão regulador com poder coercitivo poderia haver algum tipo de monopólio de frequências, pois quanto mais dinheiro investido maior o alcance, boicotando o concorrente. Uma empresa poderia ocupar um espaço grande do espectro com seus canais, impedindo os concorrentes menores. Isso é algo a se pensar
Mateus Medeiros eu tenho um conhecido que trabalhou com um caso curioso. Duas empresas forneciam internet via rádio numa mesma cidade e o sinal era uma m.... Contrataram uma consultoria e viram que as antenas eram inadequadas. No começo não era problema, mas a cada X tempo uma empresa aumentava a potência do sinal, o que gerava ruído, vazava pra freqüência da outra empresa e esta aumentava o sinal. No final, não havia mais sinal: era tudo ruído. Resultado: trocaram as antenas, melhoraram o direcionamento, diminuiram a potência e dividiram melhor a freqüência, com mais espaço entre as duas empresas.
Eu tenho quase certeza que o caminho seguido pelo mercado seria esse mesmo, se não haveriam constantes perdas para ambas as empresas. E tem um fato: o sinal de pertubações eletromagnéticas varia com o inverso do quadrado da distância, então o benefício marginal de se ter uma antena muito potente cai rapidamente com a mesma frequência, vai chegar um ponto que simplesmente vai ser economicamente inviável pagar pelo custo energético extra e vai haver uma limitação natural. Além disso, os equipamentos do porte de TV, rádio e internet são fabricados por poucas empresas e estas provavelmente colocariam padrões técnicos e limitações de potência, e, caso fosse necessário, apenas vender para empresas licenciadas e que cumprissem com as normas, ao custo de empresas sérias se negassem a comprar das que descumprissem o acordo. Algo parecido já acontece a muito tempo com as regiões dos DVDs, onde é proibido mudar a região de um player de mesa mais do que X vezes. Além de que, provavelmente existiriam normas nas cidades estado privadas. Na pior das hipóteses, empresas e organizações de justiça poderiam simplesmente fazer um ataque à antena invasora por ferir um "PNA eletromagnético". Tudo parece uma teoria muito complexa mas com certeza o mercado se organizaria, afinal hoje já existem jammers e nem por isso a utilização criminosa é grande.
Na área elétrica ja existe regulação não estatal. Em industrias, os quadros seguem várias normas que não são impostas por lei. Em Curitiba temos o caso da NTC ( Normas Técnica da Copel) que apesar de ser uma estatal, ela atua como privada ( Se ela fosse privatizada, nada afetaria as NTCs. A Selesc tbm ( De Santa Catarina) segue várias especificações próprias,
Tenho um outro bom exemplo. RFCs, que padronizam os formatos de comunicação entre dispositivos na internet. Muitos exemplos na tecnologia, MP3, PMBOK, *duino, etc
Fala sobre como seria a questão médica, como saberíamos que tal médico não é um charlatão ou incompetente sem a regulação estatal, em suma, como iríamos saber que médico está apto para o exercício da profissão. Me pintou essa dúvida esses dias e eu estou pensando sobre isso.
DÚVIDA QUE NÃO ME DEIXA DORMIR: TEMOS UM EXEMPLO CLARO DE QUE EM UMA COISA O ESTADO É NECESSÁRIO, REGULAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, SE OLHARMOS PARA LUGARES ONDE AS REGULAMENTAÇÕES NÃO SÃO RESPEITADAS NOS DEPARAMOS COM FAVELAS, SE OLHARMOS PARA ONDE ESSAS SÃO RESPEITADAS NOS DEPARAMOS COM BAIRROS MAIS DESENVOLVIDOS. PORQUE FUNDAMENTALMENTE AS CONSTRUTORAS NÃO SEGUIRIAM LIMITES COMO, NUMERO MÁXIMO DE ANDARES OU PERMEABILIDADE DO SOLO? PORQUE É ECONOMICAMENTE VIÁVEL, VOCÊ TEM MAIS METROS QUADRADOS PRA VENDER, LOGO MAIS DINHEIRO, LOGO ESTIMULO PARA CONSTRUIR DESSA FORMA. O QUE GERA UMA CIDADE INSALUBRE, INEFICIENTE, DESORGANIZADA E ETC.... POR FAVOR RESPONDAM ESSA PERGUNTA PRA EU DORMIR BEM!!!!
No setor da TI isso é bastante claro, institutos/organizações como IEEE, ISO, ISACA. Todas do setor privado, desenvolveram normas, padrões, guias de boas práticas que são usados por toda comunidade e agregam bastante valor às empresas. Também como exemplo temos os protocolos de segurança, comunicação,etc, que são utilizados na web.
Rafael o setor de ti tem muito disso, existem diversas boas práticas em desenvolvimento de software por exemplo, e mais uma coisa que descobri recentemente é a identificação de produtos, isso é feito pela GS1 e as empresas adotam esses padrões por eles serem bons e não por causa de uma arma apontada na cabeça deles
Achei muito interessante esse assunto.. Um fato interessante, sabia que em cabeamento de Rede, metálico ou fibra ótica tem uma norma técnica (EIA/TIA) criada por uma associação da industria e telecomunicação, o Brasil, pegou essa norma em 2000 criou uma alteração toda traduzida, NINGUÉM ligou, em 2007 eles atualizaram deixando igual a internacional.. Muito interessante.. Outro fato interessante, sempre ouço muitas pessoas falando que se as regulamentações não fossem obrigatórias e criadas pelo governo seria bagunça, mas olha que legal, não temos regulamentações do governo sobre Fonte de computador, uma empresa criou uma certificação chamada 80Plus, muito conhecida mundialmente e respeitada até pouco tempo atrás, quando algumas pessoas começaram a testar fontes, sendo dentro do Brasil (TecLab), quanto fora do Brasil e descobriram que essa empresa tinha muitas falhas nas certificações... Com isso a empresa está cada dia mais perdendo a sua reputação, e nessa o próprio mercado começou a se mexer, com isso nasceu a Cybenetics, que tem como ideia atuar onde a 80Plus falhou... Um ótimo exemplo que sem o estado tudo pode acontecer... Basta ter a necessidade que sempre se nasce alguém disposto a resolve-la...
e como funcionaria a entrada de novas empresas dentro da "panelinha" de empresas já pré estabelecidas e que fazem normas q só elas podem cumprir(mesmo q essas normas não façam nenhum sentido)? Já vivenciei várias situações onde empresas determinam um conjunto de regras para "chutar" empresas menores ou novas, as impedindo de chegarem nos patamares dela, criando um verdadeiro oligopólio.....
Se não houvesse Estado, como seria a regulamentação das normas de trânsito? Tipo, como uma empresa privada iria impor normas como limite de velocidade e como essa empresa teria o direito de construir uma via em uma certa região? Como se daria a concorrência num caso desses? Visto que não há como muitas empresas construirem vias e mais vias para competirem por motivos óbvios. Ou no q diz respeito ao estado físico do carro, o qual deve atender a determinadas exigências.
Esse padrão USB e micro-usb é um argumento que tb já usei no dia-a-dia com outras pessoas, pois não há uma lei obrigando ele, o próprio mercado percebeu que era um formato mais inteligente, antigamente tinha entrada para carregador e entrada de cabo para pc, cada empresa com modelo próprio, até surgir uma forma que era possível tanto carregadores e transferências de dados acontecerem pela mesma porta e reduzir custos, ora, o padrão surge naturalmente com o incentivo econômico.
Melhor exemplo de algo q tem uma capacidade mundial e rápida de definir padrões é o mercado de TI... Se alguém do interior da África que ninguém nunca ouviu falar criar um padrão de transferência de dados q seja melhor do q os existentes, as pessoas e empresas não vão perder tempo em adotar isso.
Alô, Rafael, gosto muito do seu canal, acho que muita gente deveria começar a se informar um pouco mais sobre esse tipo de temática - e não ngego que foi mesmo por aqui que consegui começar a formar uma opnião sobre política e economia. Um tema que me pegou de surpresa ultimamente - e que me parece bastante interessante como propósta, embora ainda não saiba grande coisa sobre isso - é o CRIPTOANARQUISMO. Não sei se já tem algum vídeo publicado sobre isso, ou se entra no teu campo de conhecimento e tal, mas seria intressante ouvir algo deste tipo por aqui. Obrigada e continue com esse trabalho fantástico, abraços.
Regulamentações existem para que seja possível dentro das normas as coisas funcionem e ñ surjam regulações de paridade de menor escala aumentando a burocracia!!
Olá Rafael tudo bom? Eu tenho uma dúvida sobre anarcocapitalismo, sabemos que sim as pessoas predeterminadamente vão sempre se ajuntar em grupos, e de alguma forma esses grupos vão formar uma política de convívio em sociedade. Com um anarcocapitalismo onde não temos uma liderança á frente dando um rumo para as pessoas, seria possível ter um convívio justo em sociedade se cada um fazer oque for "mais adequado" á situação? Exemplificando, vamos supor que existam um conjunto de empresas que fabriquem pó de suco, daí o preço de fabricação desse pó de suco é de 10 centavos, e o preço inicial de comércio é de 50 centavos, mas aí esse conjunto de empresas composta por pessoas que são tendentes á ganância por natureza decidem que querem lucrar mais, daí então elas se juntam e decidem que o preço de venda deles não pode ser menor do que 1 real, vamos supor que nessa sociedade pó de suco seja algo extremamente necessário pois as frutas estão a beira de extinção e seu preço muito elevado. Vendo que ninguém pode fazer nada, eles decidem aumentar ainda mais, dessa vez para 2 reais. Aí surge um concorrente, mas esse cartel de empresas já estão organizadas para barrar qualquer ameaça para o lucro deles, então oque eles fazem é, ou fazer com que ele dance conforme a dança, comprar a empresa dele, ou fazer ele fechar a força. Daí então surge os cartéis que controlam a economia em determinado setor e não abrem espaço para a concorrência mesmo havendo um livre mercado, ficando como hoje onde a coca cola é dona de quase todas as marcas de refrigerante e a Pepsi de grande parte dos salgadinhos e produtos ensacados. Ao meu ver esse é um grande risco do anarcocapitalismo, e talvez fosse mais eficiente haver sim um estado, porem um estado 100% democrático, onde a população toda tem participação, com transparência e dando espaço para todas as vozes, focando em um bem comum. (Só quero lembrar que nunca disse que sou contra o anarcocapitalismo, só estou fazendo minha parte como ser pensante e questionando e contrapondo argumentações, ficaria grato se pudesse um debate saudável para que haja uma troca de conhecimentos 😀)
A ABNT na verdade cria normas com a indústria. Meu professor de Ciência dos Materiais explicou como funciona: a ABNT chama pessoas da indústria e dizem "precisamos criar uma norma para tal coisa". Essas pessoas, que já são do setor, começam então a discutir o assunto e, eventualmente, chegam num consenso. Agora, qual a parte da ABNT nessa relação além de apenas juntá-los? Alguns poucos emails entre indústrias já poderiam fazer essa parte.
Toda a industria tecnologia cria suas próprias normas e as substitui conforme as novas tecnologias vão ficando mais baratas e são melhores do que as anteriores.
Linux é um bom exemplo disso pessoas baixam o código fonte modifica realiza melhorias e adiciona recursos tornando uma plataforma muito versátil e o melhor de tudo é que funciona e muito bem.
e quanto a justiça? tenho curiosidade de entender! um cara podia se negar a ser julgado por qualquer uma ou por uma específica, entraves assim como seriam resolvidos?
Hoje em dia o setor privado iria, aptamente, escolher a melhor métrica de avaliação e, a usará em prol, em princípio do coletivo e, muito breve depois, a favor de si mesmas.
Raphael, você precisa fazer videos falando tudo sobre anarcocapitalismo com uma linguagem mais fácil, para os chamados afegãos médios. Muitos jovens saem do Ensino Médio buscando uma abordagem politica e com uma linguagem mais técnica fica dificil de entender. Fale sobre a Christiania no próximo video, por favor...
Quer um exemplo muito bom ? Desenvolvimento de software, todo desenvolvimento de software segue padrões de projeto, de arquitetura e de interface com o usuário, não existe nenhuma lei pra isso e "todos" seguem essas regras.
Mas isso aí é olhando pelo lado 'bonzinho'. Pensa em frameworks, cada um é de um jeito, não tem um padrão. Ou em hardware algumas empresas que criam conectores (cof cof apple FireWire) pra tentar forçar as pessoas a usarem apenas os produtos delas. Tem coisa que sim, surge padrão espontaneamente, tem coisa que não :/
Alem disso, no geral, padroes nao surgem instantaneamente. Eh necessario tempo para testes e melhorias serem feitos e descobrirem o que eh mais eficiente. Depois de alguns anos o que se tem eh que padroes sao criados, os que sao ruins caem e os que sao bons se popularizam. Eh natural que esse processo nao seja imediato. E na verdade tem sempre o problema de se um padrao for definido por lei e este se tornar ruim ou velho, nao ser possivel trocar tao rapido, tambem nao eh possivel testar coisas novas o que no geral atrapalha o mercado. Aaaalem disso tudo, qnd se tem um padrao definido por politicos basta um lobby ou um jumento pra que o padrao seja alterado, o padrao novo nao precisa nem ser melhor do que o anterior. Temos varios exemplos de babaquices com alteracoes de padroes no brasil pra dar dinheiro pra x ou y. Nao eh novidade que ate os padroes brasileiros tem corrupcoes no meio.
Uma coisa que até hoje não vi explicarem de forma satisfatória é como ficariam as leis e a justiça com a ausência do estado. Quem definiria as leis e quem julgaria?
Deisimar Júnior A lei, basicamente, é só a lei de propriedade privada, clara e objetiva, pode ser concluída de forma dedutiva usando e lógica (jusracionalismo, recomendo o canal do Alexandre Porto). Por isso, julgamentos seriam muito mais simples, pois se baseariam na lei de propriedade e nos contratos voluntários feitos entres as partes, em vez do que temos hoje: a constituição, código penal etc., que são um amontoado de contradições e inutilidades. Dito isso, os julgamentos seriam feitos por tribunais privados. E não, estes não têm nenhum incentivo pra vender sentenças, porque, assim como bancos ou qualquer empresa no livre mercado, eles dependem de confiabilidade para funcionar, e todos os tribunais têm incentivo para encontrar irregularidades em tribunais concorrentes, essa é a vantagem de se ter um sistema descentralizado de qualquer coisa: regulação não precisa ser imposta, assim como funciona com criptomoedas.
Giovani M , essa explicação parece focar apenas nas relações comerciais. Como seria para as relações pessoais? Como seriam resolvidos violências de um modo em geral; agressão, estupro, racismo, difamação , assassinato, sequestro... em nada disso existe um contrato pré estabelecido entre as partes.
+MRBlack Takitos , não me leve a mal. Mas isso não parece fazer sentido. Estão eu escolho que leis quero seguir? contrato o juiz que avaliará minha causa? Isso parece tão utópico quanto acreditar que todos trabalhariam com a mesma dedicação e o resultado de todo o trabalho seria repartido de forma igualitária pra todos, comunismo.
O problema do todo os sistemas é com certeza o ser humano. Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau e outros pensadores deixaram a receita, o homem ávido por ganancia e poder faz o estado virar essa zona, e se hoje o ser humano não fizer uma auto analise de suas próprias atitudes assim será em qualquer sistema.
A única coisa que dei falta de você mencionar nesse vídeo é o fato de que a gigantesca maioria das normas técnicas já são feitas por instituições privadas. A ABNT, a principal organização que faz normas técnicas no Brasil, é uma instituição privada. Idem para IEEE (que faz praticamente todos os padrões na área elétrica e eletrônica seguidos no mundo todo), ISO, entre outras. Falando especificamente da minha engenharia (civil), onde o processo de projeto é extremamente complexo e em muitos casos não dá pra simplesmente criar uma equação que resolva o problema sempre, muitas coisas necessitam de modelagem complexa, e que as vezes são resolvidos usando coeficientes que são específicos para um material, forma ou ambiente, enfim; usando tabelas ou gráficos. Nesse caso, a normatização é algo natural e que surge exatamente da necessidade de um consenso cientifico de como resolver um problema, e vários métodos são apresentados pela comunidade e o que as normas fazem é trazer esses métodos e balizar quando e como usa-los, dando segurança tanto para o profissional que tá aplicando aquilo, quanto para o investidor também de saber que aquilo que vai ser construído realmente suporta aquilo para o qual foi projetado. Ninguém vai ser louco afinal de investir milhões ou bilhões em algo se não tiver extrema certeza na capacidade técnica do pessoal envolvido e nas técnicas utilizadas.
Me pergunto como seriam por exemplo as leis de trânsito. Multas, normas e etc.. Quem multaria um indivíduo que andasse acima da velocidade máxima permitida ou quem dirigisse bêbado.
a questão em si é se vão seguir esses padrões, os mais emblemáticos não são os de infraestrutura, mas os que correlacionam o meio ambiente e a vida, na china onde não tinha essa preocupação tá virando problema social hoje
E se uma pessoa começasse a compra terrenos, casas e avenidas. Como impediria que esse território comprado legalmente virasse um país ou um estado? Seria um país privado?
Concordo, porém seria ideal deixar claro que você se referiu ao fuso horário arbitrário, deixando de lado o fuso horário baseado na curvatura da Terra (porque esse último é real e necessário).
(Faço essa pergunta para aqueles que defendem que o estado seja abolido da noite pro dia, afinal sei que tem gente que defende uma mudança gradual) Supondo que da noite pro dia consiga se alcançar a sociedade ancap, como funcionaria a privatização das "terras públicas", já que elas não teriam um "dono", e o dinheiro que estava na mão do estado seria devolvido a população.
Curto muito esses videos com explicações sobre como algo se desenvolveria no livre mercado. Querendo ou não quem ainda não se aprofundou enche a cabeça de duvidas desse tipo
A apple na verdade faz isso exatamente pra ser a diferentona dsaudhsua, eles querem manter a marca como produto de luxo e conseguem encarecendo e limitando os locais de compra dos componentes.
A Apple é um mal necessário. Ela se fode quando erra, mas beneficia a todos quando acerta. Alguns acertos: abandonar o flash player, parar com o uso de disquetes, abandonar mouse e teclado P2, usar wireless 802.11 n, usar porta HDMI, etc...
Sem contar o padrão de conexão de fones também, uns tempos atrás vcs devem lembrar, vários fabricantes estavam com seus próprios padrões de fones via USB, depois mudaram e voltaram com o padrão p2
ruclips.net/video/aeWOc-cjfY0/видео.html esse vídeo (em inglês) mostra a maneira que a Disney de Orlando fez para "driblar" (ou tentar diminuir ao máximo) o poder do estado. Comprou terras na Flórida nos anos 60 (secretamente para evitar especulação), tornou a área uma zona especial para ganhar autonomia e futuramente desenvolveu sua própria polícia, própria corte, próprias autoridades para emitir licenças de venda de bebidas, próprio transporte público, entre outros.
O esquema não é ganhar dinheiro com adaptador de tomadas, e sim cartelizar a indústria para que apenas os fabricantes que conseguem homologação possam vender tomadas e plugues. E pasmem: o padrão brasileiro foi desenvolvido na europa com o intuito de se tornar um padrão internacional. O projeto existe há decadas e está encalhado e até hoje existe um monte de padrões diferentes. Pior é ver retardado elogiando o padrão britânico, com um plugue grande e caro e instalações elétricas obsoletas há decadas.
"Salvar vida de crianças" é desculpa esfarrapada para forçar um padrão na população. Não é expressiva a quantidade de acidentes elétricos decorrentes de mau manuseio da tomada de forma que o novo padrão evitaria, nem entre crianças. A grande maioria dos acidentes elétricos ocorrem por tentativas amadoras de manuseio da rede ou por causa de instalação elétrica mau feita. E ainda por cima a mudança forçada de padrões introduz mais possibilidades de acidentes ao induzir o uso descuidado de adaptadores. Lembra daquelas tampas de tomada, pois é não se vê mais, sabe porque? Porque a preocupação de que crianças poderiam tomar choque ao manusear uma tomada era infundada, assim como normas de proibir uso de celular em postos de gasolina para evitar incêndios, ou de países que proíbem o uso de chuveiro elétrico alegando ao risco de choque elétrico.
www.inmetro.gov.br/qualidade/pluguestomadas/base-normativa.asp _"Com a Lei 9933/1999, coube ao Inmetro, como Secretaria Executiva do Conmetro, estabelecer e aplicar a regulamentação de plugues e tomadas, (...) tornando obrigatório que os plugues e tomadas fabricados e comercializados no País atendessem aos requisitos da ABNT NBR 14136, a partir de 1º de janeiro de 2006."_ Como é que isso é deturpar a palavra forçado? Ta aí a lei, o padrão só foi adotado por causa do governo que obrigou através do inmetro. Sabe uma coisa que evita que muita gente use adaptadores? Usar uma tomada que aceite padrões diferentes, tipo, igual como era antes da norma, que havia sido adotado *sem a interferência do estado.* Aí vem falar "imagina se cada casa tivesse um padrão aleatório", o próprio vídeo diz o porque que esse argumento é idiota. Se está me acusando de usar estatísticas furadas, me mostre então qual é a estatística que prova que o novo padrão reduz acidentes.
Isso já ocorre com a informática, onde não existe regulação nenhuma, mas os padrões surgem do consenso do mercado.
Obrigado pela porcaria da tomada de três pinos, governo.
Eu tenho uma duvida se o brasil nao tivesse estado como o brasil seria dividido
@@samuelcarvalho6903 nao seria dividido, nao existira tais delimitações
@@alissonmatarazzo9038 é mas sem o Estado quem iria me roubar?
Eu preciso de alguém me roubando cara eu sou BR raiz
Em Shopping Centers por exemplo, só permitem certos tipos de cabos para a instalação elétrica da loja e exige-se responsável técnico para qualquer obra feita em alguma loja dentro do Shopping pois caso se descumpra qualquer exigência a seguradora não se responsabiliza caso venha ocorrer algum sinistro.
As empresas que fazem essas normas são as CLASSIFICADORAS navais. Só a título de informação. Acho que a primeira delas foi a Lloyd's. A história deles é ligeiramente engraçada, inclusive. Outros exemplos de "normas" vindo do mercado são as normas ASME (American Society of Mechanical Engineer) para projeto e fabricação de caldeiras, vasos de pressão, etc.
Sem estado quem iria me roubar heim?
*Anarcocapitalismo resfrutado*
Sem o Estado eu vou finalmente poder abrir meu negócio de "Pay per roubo" e você poderá me contratar com 10% de desconto nos 5 primeiros assaltos
Em uma anarcocapitalista existiria vários ladrões competindo pra ver quem te rouba melhor, não um monopólio de roubo estatal, portanto quem fornece o melhor assalto dominaria o mercado
Kkkkk kkkkk kkkkkkkkkkkkkk ainda ia ter bandido de sobra
no ancapistão nós podemos matar quem quiser ? e aquelas pessoas q ñ querem o ancapistão devemos elemina-las ?
Em um sistema de roubo existiriam varios anarcocapitalistas competindo entre sí pra ver quem refuta mais , não um monopólio de anarcocapitalistas que refutam com a ajuda do estado, portanto quem fornece a melhor refutação dominará o mercado
Cara! Tava pensando nesse assunto hoje! São dois pontos em que tenho pensado muito ultimamente, as regulações técnicas (normas) em um sistema de livre mercado absoluto e a legislação ambiental. Eu ainda tenho um problema sério em imaginar industrias muito impactantes em um sistema totalmente sem regulamentação. Não que o estado seja o caminho para resolver o problema (se fosse a solução não teríamos desastres como o de Mariana e o do Golfo do México) mas fico imaginando como industrias como mineração, pesca e exploração de petróleo, por exemplo, abririam mão de um lucro maior simplesmente ignorando a preservação ambiental.
Raphael um outro bom exemplo disso é o padrão MIDI para instrumentos musicais, q foi criado pelas maiores empresas de sintetizadores dos anos 80 (Yamaha,casio,etc)
Olá Rafael Parabéns pelo seu canal Gosto muito dos seus vídeos, Segue uma dica.
A indústria automobilística é um ótimo exemplo de como ela evoluiu e tem evoluído sem precisar de normas do Estado em algumas partes do mundo e em outras partes do mundo como a normatização do Estado Acaba atrapalhando o desenvolvimento.
Normas e padrões são questões de um patamar da realidade diferente das regras e Leis.
A maior parte das normas e padrões são provenientes das regras de funcionamento do Mundo natural (que vulgarmente designamos por Natureza). Num caso que não foi referenciado no vídeo, as unidades de medida (métricas), por exemplo, foram padronizadas na França pela Academia Nacional de Ciências (a pedido do governo francês é certo), mas cujo resultado envolveu as mais variadas áreas da ciência. Ainda assim, existem ainda hoje diferentes sistemas de medida. Não é necessário um Estado para definir padrões quando a sua natureza é de benefício mutualista. Contudo isso choca com a natureza humana no que toca às questões concorrenciais. Não vejo como os Humanos seriam capazes de seguir normas, regras, leis, etc. numa sociedade baseada num sistema anarcocapitalista. Fica tudo muito bonito quando se conta a história tomando os Homens como seres sempre corretos, respeitadores, não conflituosos. Acho que sabemos todos que o Homem não é nada disso pela sua própria natureza. Não é pelo facto de existir um Estado que o Homem rouba, engana, corrompe, influencia, etc.
Existem órgãos reguladores como ISO, ANSI, DIN, ABNT entre outros que poderiam ser privados para substituir não somente regulação, mas conceder certificados de qualidade (como a ISO faz) para determinar padrões e garantir ao consumidor o produto ou serviço contratado.
Ex. uma ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária) privada ao qual o trabalho seria fiscalizar a qualidade sanitária de um estabelecimento que contratar seu serviço e em troca conceder uma certificação provando que o local é limpo.
Com um sistema de livre mercado onde diversas empresas prestassem esse tipo de serviço seria possível escolher o restaurante para comer de acordo com a certificação que você considerar a empresa mais criteriosa e com certificado de melhor qualidade
Raphael, na área da elétrica por exemplo, no fim do século 19 foi fundada uma empresa chamada underwrites laboratories, e eles criaram a norma UL de segurança de equipamentos elétricos. Depois de ter dado certo, o governo transformou em Lei que todo equipamento elétrico vendido nos EUA deve ter selo UL. Foi mais um caso do governo tornar Lei algo que estava dando certo.
6:30 Vrubel?
Estou cursando um curso técnico em eletrotécnica e até onde eu estudei muuuitas coisas da área receberam regulações em outros países apenas depois de já ser adotados pela indústria (o Brasil é uma exceção, pois aqui o governos sempre criou regulamentação antes ou no começo das tecnologias) um exemplo disso são as simbologias, a maioria das normas brasileiras de simbologia já eram usadas antes de ser obrigatórias, ou são usadas mundialmente, um exemplo disso é na eletrônica, basta abrir seu celular chinês, sua TV americana ou seu computador BR e verá que mesmo sendo de países diferentes os desenhos são os mesmo, isso é um padrão usado na indústria mundial, o estado apenas oficializou isso no território brasileiro.
Além das simbologias também dou como exemplo a segurança, pois como dito pelo Rafael é muito mais inteligente seguir um padrão nessa área, pois os equipamentos de segurança todos seguem um padrão internacional que também não foi estabelecido pelo estado.
Outro exemplo que foge um pouco da área mas também adquiri conhecimento por isso são as CLPs que são como esquemas elétricos que são programados em um PC, pois esses foram criados nos EUA com sua própria linguagem de programação que rapidamente se tornaram padrão na indústria, nisso não existe até hoje nenhuma regulação estatal e ainda assim são iguais.
Pessoal esqueçe que padronização existe em qualquer empresa, padronização de procedimentos, processos, até de como responder e-mail e atender telefone, por que é um conceito de gestão de qualidade, otimiza os processos, reduz custos, aumenta qualidade do produto/serviço, inclusive o PRÓPRIO ESTADO exige certificados e padrões usados por agências NÃO GOVERNAMENTAIS, como por exemplo ISO 9001, há licitações públicas que você não concorre se não tiver certificação ISO. Padronização, gestão de qualidade, controle, tudo isso são conceitos e ferramentas desenvolvidas pela administração cientifica FORA DO ESTADO, por empresas e corporações.
Exemplos na industria de normas não estatais: UL, IEC, ASME, AWS, API, SAE... muitos mais relevantes que normas estatais em sua áreas e estas são só algumas das que pude trabalhar.
Na construção civil cada cidade pode colocar as suas próprias normas (faz sentido em partes, mas qualquer profissional razoável entenderia as necessidades do local). Existem bizarrices extremas que mudam de cidade para cidade em uma mesma região. Exemplo: onde moro existe uma regra inútil para portões, mas não contavam que os lotes das CDHUs por serem reduzidos em tamanho e com a construção muito mal locada, só comportavam o portão que a prefeitura rejeitava. Tentaram multar, deu muita briga, acabaram tendo que aceitar. Em cidades vizinhas as normas mudam, ou simplesmente pedem a norma estadual. E em condomínios as regras são muito piores, o que não faz o menor sentido.
De fato 99.9% das coisas é bem simples enxergar q o mercado conseguiria sim se arrumar sozinho. Eu já fui confrontado com algumas coisas q são difíceis de contra argumentar, como por exemplo as emissões de rádio frequência. Atualmente o estado controla a potência de emissão de uma antena de rádio ou TV, para limitar seu alcance a uma determinada área, além de licensiar as frequências para ninguém interromper o sinal de ninguém. Sem um órgão regulador com poder coercitivo poderia haver algum tipo de monopólio de frequências, pois quanto mais dinheiro investido maior o alcance, boicotando o concorrente. Uma empresa poderia ocupar um espaço grande do espectro com seus canais, impedindo os concorrentes menores. Isso é algo a se pensar
Mateus Medeiros eu tenho um conhecido que trabalhou com um caso curioso. Duas empresas forneciam internet via rádio numa mesma cidade e o sinal era uma m....
Contrataram uma consultoria e viram que as antenas eram inadequadas. No começo não era problema, mas a cada X tempo uma empresa aumentava a potência do sinal, o que gerava ruído, vazava pra freqüência da outra empresa e esta aumentava o sinal. No final, não havia mais sinal: era tudo ruído.
Resultado: trocaram as antenas, melhoraram o direcionamento, diminuiram a potência e dividiram melhor a freqüência, com mais espaço entre as duas empresas.
Eu tenho quase certeza que o caminho seguido pelo mercado seria esse mesmo, se não haveriam constantes perdas para ambas as empresas. E tem um fato: o sinal de pertubações eletromagnéticas varia com o inverso do quadrado da distância, então o benefício marginal de se ter uma antena muito potente cai rapidamente com a mesma frequência, vai chegar um ponto que simplesmente vai ser economicamente inviável pagar pelo custo energético extra e vai haver uma limitação natural. Além disso, os equipamentos do porte de TV, rádio e internet são fabricados por poucas empresas e estas provavelmente colocariam padrões técnicos e limitações de potência, e, caso fosse necessário, apenas vender para empresas licenciadas e que cumprissem com as normas, ao custo de empresas sérias se negassem a comprar das que descumprissem o acordo. Algo parecido já acontece a muito tempo com as regiões dos DVDs, onde é proibido mudar a região de um player de mesa mais do que X vezes. Além de que, provavelmente existiriam normas nas cidades estado privadas. Na pior das hipóteses, empresas e organizações de justiça poderiam simplesmente fazer um ataque à antena invasora por ferir um "PNA eletromagnético".
Tudo parece uma teoria muito complexa mas com certeza o mercado se organizaria, afinal hoje já existem jammers e nem por isso a utilização criminosa é grande.
eu pensei tudo isso depois, confesso q na hora não foi fácil contraargumentar. São coisas complexas
Na área elétrica ja existe regulação não estatal. Em industrias, os quadros seguem várias normas que não são impostas por lei. Em Curitiba temos o caso da NTC ( Normas Técnica da Copel) que apesar de ser uma estatal, ela atua como privada ( Se ela fosse privatizada, nada afetaria as NTCs. A Selesc tbm ( De Santa Catarina) segue várias especificações próprias,
Raphael fala sobre a DME (Declaração de operações liquidadas com moeda em espécie).
O USBKILLER também é parte da evolução em relação a segurança do USB.
Muito bom, sempre me perguntava quem dita as regras, e se não tivesse o estada quem iria ditar isso!
Kkkk, rí muito no 8:20 kkk
E tomada brasileira de três pontos....VIVA O BRASIL !!!
Tenho um outro bom exemplo. RFCs, que padronizam os formatos de comunicação entre dispositivos na internet. Muitos exemplos na tecnologia, MP3, PMBOK, *duino, etc
Fala sobre como seria a questão médica, como saberíamos que tal médico não é um charlatão ou incompetente sem a regulação estatal, em suma, como iríamos saber que médico está apto para o exercício da profissão. Me pintou essa dúvida esses dias e eu estou pensando sobre isso.
Certificadora privada reconhecida.
Saquei, saquei Mrblack, eu tinha essa dúvida, mas acho que sua explicação foi muito boa, valeu.
2:48
DÚVIDA QUE NÃO ME DEIXA DORMIR: TEMOS UM EXEMPLO CLARO DE QUE EM UMA COISA O ESTADO É NECESSÁRIO, REGULAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, SE OLHARMOS PARA LUGARES ONDE AS REGULAMENTAÇÕES NÃO SÃO RESPEITADAS NOS DEPARAMOS COM FAVELAS, SE OLHARMOS PARA ONDE ESSAS SÃO RESPEITADAS NOS DEPARAMOS COM BAIRROS MAIS DESENVOLVIDOS. PORQUE FUNDAMENTALMENTE AS CONSTRUTORAS NÃO SEGUIRIAM LIMITES COMO, NUMERO MÁXIMO DE ANDARES OU PERMEABILIDADE DO SOLO? PORQUE É ECONOMICAMENTE VIÁVEL, VOCÊ TEM MAIS METROS QUADRADOS PRA VENDER, LOGO MAIS DINHEIRO, LOGO ESTIMULO PARA CONSTRUIR DESSA FORMA. O QUE GERA UMA CIDADE INSALUBRE, INEFICIENTE, DESORGANIZADA E ETC.... POR FAVOR RESPONDAM ESSA PERGUNTA PRA EU DORMIR BEM!!!!
As próprias empresas setoriais poderiam fazer comições de regulação. Analisar o que é melhor pra todos e utilizar essas normas.
No setor da TI isso é bastante claro, institutos/organizações como IEEE, ISO, ISACA. Todas do setor privado, desenvolveram normas, padrões, guias de boas práticas que são usados por toda comunidade e agregam bastante valor às empresas. Também como exemplo temos os protocolos de segurança, comunicação,etc, que são utilizados na web.
Muito bom, isso que eu tava pensando
Rafael o setor de ti tem muito disso, existem diversas boas práticas em desenvolvimento de software por exemplo, e mais uma coisa que descobri recentemente é a identificação de produtos, isso é feito pela GS1 e as empresas adotam esses padrões por eles serem bons e não por causa de uma arma apontada na cabeça deles
Achei muito interessante esse assunto..
Um fato interessante, sabia que em cabeamento de Rede, metálico ou fibra ótica tem uma norma técnica (EIA/TIA) criada por uma associação da industria e telecomunicação, o Brasil, pegou essa norma em 2000 criou uma alteração toda traduzida, NINGUÉM ligou, em 2007 eles atualizaram deixando igual a internacional.. Muito interessante..
Outro fato interessante, sempre ouço muitas pessoas falando que se as regulamentações não fossem obrigatórias e criadas pelo governo seria bagunça, mas olha que legal, não temos regulamentações do governo sobre Fonte de computador, uma empresa criou uma certificação chamada 80Plus, muito conhecida mundialmente e respeitada até pouco tempo atrás, quando algumas pessoas começaram a testar fontes, sendo dentro do Brasil (TecLab), quanto fora do Brasil e descobriram que essa empresa tinha muitas falhas nas certificações... Com isso a empresa está cada dia mais perdendo a sua reputação, e nessa o próprio mercado começou a se mexer, com isso nasceu a Cybenetics, que tem como ideia atuar onde a 80Plus falhou...
Um ótimo exemplo que sem o estado tudo pode acontecer... Basta ter a necessidade que sempre se nasce alguém disposto a resolve-la...
Exemplo: criptomoedas. Não é um exemplo perfeito para ilustrar, mas é perfeito do ponto de vista que governos não podem meter o bedelho.
e como funcionaria a entrada de novas empresas dentro da "panelinha" de empresas já pré estabelecidas e que fazem normas q só elas podem cumprir(mesmo q essas normas não façam nenhum sentido)? Já vivenciei várias situações onde empresas determinam um conjunto de regras para "chutar" empresas menores ou novas, as impedindo de chegarem nos patamares dela, criando um verdadeiro oligopólio.....
Como o Raphaël falou no vídeo, você não é obrigado a seguir normas privadas, em especial se elas mais atrapalham que ajudam.
Faz um vídeo falando e explicando a mania das tulipas
Reduzir tamanho do Estado aos poucos até o povo acostumar com o máximo de liberdade e o mínimo de burocracia e impostos .
Se não houvesse Estado, como seria a regulamentação das normas de trânsito? Tipo, como uma empresa privada iria impor normas como limite de velocidade e como essa empresa teria o direito de construir uma via em uma certa região? Como se daria a concorrência num caso desses? Visto que não há como muitas empresas construirem vias e mais vias para competirem por motivos óbvios. Ou no q diz respeito ao estado físico do carro, o qual deve atender a determinadas exigências.
Esse padrão USB e micro-usb é um argumento que tb já usei no dia-a-dia com outras pessoas, pois não há uma lei obrigando ele, o próprio mercado percebeu que era um formato mais inteligente, antigamente tinha entrada para carregador e entrada de cabo para pc, cada empresa com modelo próprio, até surgir uma forma que era possível tanto carregadores e transferências de dados acontecerem pela mesma porta e reduzir custos, ora, o padrão surge naturalmente com o incentivo econômico.
Melhor exemplo de algo q tem uma capacidade mundial e rápida de definir padrões é o mercado de TI... Se alguém do interior da África que ninguém nunca ouviu falar criar um padrão de transferência de dados q seja melhor do q os existentes, as pessoas e empresas não vão perder tempo em adotar isso.
Alô, Rafael, gosto muito do seu canal, acho que muita gente deveria começar a se informar um pouco mais sobre esse tipo de temática - e não ngego que foi mesmo por aqui que consegui começar a formar uma opnião sobre política e economia.
Um tema que me pegou de surpresa ultimamente - e que me parece bastante interessante como propósta, embora ainda não saiba grande coisa sobre isso - é o CRIPTOANARQUISMO. Não sei se já tem algum vídeo publicado sobre isso, ou se entra no teu campo de conhecimento e tal, mas seria intressante ouvir algo deste tipo por aqui.
Obrigada e continue com esse trabalho fantástico,
abraços.
Regulamentações existem para que seja possível dentro das normas as coisas funcionem e ñ surjam regulações de paridade de menor escala aumentando a burocracia!!
Outro exemplo é a IEEE, a IEC e a ISO.
O formato das tomadas não é regularizado pelo governo?
Olha o consórcio Khonos, em que várias concorrentes se juntam para criar especificações como o OpenGL
faz um video desse sobre trânsito
Olá Rafael tudo bom? Eu tenho uma dúvida sobre anarcocapitalismo, sabemos que sim as pessoas predeterminadamente vão sempre se ajuntar em grupos, e de alguma forma esses grupos vão formar uma política de convívio em sociedade. Com um anarcocapitalismo onde não temos uma liderança á frente dando um rumo para as pessoas, seria possível ter um convívio justo em sociedade se cada um fazer oque for "mais adequado" á situação? Exemplificando, vamos supor que existam um conjunto de empresas que fabriquem pó de suco, daí o preço de fabricação desse pó de suco é de 10 centavos, e o preço inicial de comércio é de 50 centavos, mas aí esse conjunto de empresas composta por pessoas que são tendentes á ganância por natureza decidem que querem lucrar mais, daí então elas se juntam e decidem que o preço de venda deles não pode ser menor do que 1 real, vamos supor que nessa sociedade pó de suco seja algo extremamente necessário pois as frutas estão a beira de extinção e seu preço muito elevado. Vendo que ninguém pode fazer nada, eles decidem aumentar ainda mais, dessa vez para 2 reais. Aí surge um concorrente, mas esse cartel de empresas já estão organizadas para barrar qualquer ameaça para o lucro deles, então oque eles fazem é, ou fazer com que ele dance conforme a dança, comprar a empresa dele, ou fazer ele fechar a força. Daí então surge os cartéis que controlam a economia em determinado setor e não abrem espaço para a concorrência mesmo havendo um livre mercado, ficando como hoje onde a coca cola é dona de quase todas as marcas de refrigerante e a Pepsi de grande parte dos salgadinhos e produtos ensacados. Ao meu ver esse é um grande risco do anarcocapitalismo, e talvez fosse mais eficiente haver sim um estado, porem um estado 100% democrático, onde a população toda tem participação, com transparência e dando espaço para todas as vozes, focando em um bem comum. (Só quero lembrar que nunca disse que sou contra o anarcocapitalismo, só estou fazendo minha parte como ser pensante e questionando e contrapondo argumentações, ficaria grato se pudesse um debate saudável para que haja uma troca de conhecimentos 😀)
Quem iria impedir grupos armados de tomarem conta de uma cidade, cobrar taxas e fazer suas próprias leis ????????
A ABNT na verdade cria normas com a indústria. Meu professor de Ciência dos Materiais explicou como funciona: a ABNT chama pessoas da indústria e dizem "precisamos criar uma norma para tal coisa". Essas pessoas, que já são do setor, começam então a discutir o assunto e, eventualmente, chegam num consenso. Agora, qual a parte da ABNT nessa relação além de apenas juntá-los? Alguns poucos emails entre indústrias já poderiam fazer essa parte.
Toda a industria tecnologia cria suas próprias normas e as substitui conforme as novas tecnologias vão ficando mais baratas e são melhores do que as anteriores.
Linux é um bom exemplo disso pessoas baixam o código fonte modifica realiza melhorias e adiciona recursos tornando uma plataforma muito versátil e o melhor de tudo é que funciona e muito bem.
LINUX é tudo✨
e quanto a justiça? tenho curiosidade de entender! um cara podia se negar a ser julgado por qualquer uma ou por uma específica, entraves assim como seriam resolvidos?
Hoje em dia o setor privado iria, aptamente, escolher a melhor métrica de avaliação e, a usará em prol, em princípio do coletivo e, muito breve depois, a favor de si mesmas.
Raphael, você precisa fazer videos falando tudo sobre anarcocapitalismo com uma linguagem mais fácil, para os chamados afegãos médios. Muitos jovens saem do Ensino Médio buscando uma abordagem politica e com uma linguagem mais técnica fica dificil de entender.
Fale sobre a Christiania no próximo video, por favor...
Mas porque não se tem norma para tamanho de calças por exemplo?
Tem vários tipos de formas.
Tem como explicar isso em vídeo?
Quer um exemplo muito bom ? Desenvolvimento de software, todo desenvolvimento de software segue padrões de projeto, de arquitetura e de interface com o usuário, não existe nenhuma lei pra isso e "todos" seguem essas regras.
Exatamente isso que eu pensei. Totalmente natural e um padrao excelente que o mundo todo conhece e usa.
Mas isso aí é olhando pelo lado 'bonzinho'.
Pensa em frameworks, cada um é de um jeito, não tem um padrão. Ou em hardware algumas empresas que criam conectores (cof cof apple FireWire) pra tentar forçar as pessoas a usarem apenas os produtos delas.
Tem coisa que sim, surge padrão espontaneamente, tem coisa que não :/
Mas a apple faz isso intencionalmente, eh bem obvio que ela nao vai acompanhar ou promover padroes.
Alem disso, no geral, padroes nao surgem instantaneamente. Eh necessario tempo para testes e melhorias serem feitos e descobrirem o que eh mais eficiente. Depois de alguns anos o que se tem eh que padroes sao criados, os que sao ruins caem e os que sao bons se popularizam. Eh natural que esse processo nao seja imediato.
E na verdade tem sempre o problema de se um padrao for definido por lei e este se tornar ruim ou velho, nao ser possivel trocar tao rapido, tambem nao eh possivel testar coisas novas o que no geral atrapalha o mercado.
Aaaalem disso tudo, qnd se tem um padrao definido por politicos basta um lobby ou um jumento pra que o padrao seja alterado, o padrao novo nao precisa nem ser melhor do que o anterior. Temos varios exemplos de babaquices com alteracoes de padroes no brasil pra dar dinheiro pra x ou y. Nao eh novidade que ate os padroes brasileiros tem corrupcoes no meio.
Eu não duvido nada que um dia o estado possa criar uma lei de padrão de hardware e software para empresas
Uma coisa que até hoje não vi explicarem de forma satisfatória é como ficariam as leis e a justiça com a ausência do estado.
Quem definiria as leis e quem julgaria?
Deisimar Júnior A lei, basicamente, é só a lei de propriedade privada, clara e objetiva, pode ser concluída de forma dedutiva usando e lógica (jusracionalismo, recomendo o canal do Alexandre Porto). Por isso, julgamentos seriam muito mais simples, pois se baseariam na lei de propriedade e nos contratos voluntários feitos entres as partes, em vez do que temos hoje: a constituição, código penal etc., que são um amontoado de contradições e inutilidades.
Dito isso, os julgamentos seriam feitos por tribunais privados. E não, estes não têm nenhum incentivo pra vender sentenças, porque, assim como bancos ou qualquer empresa no livre mercado, eles dependem de confiabilidade para funcionar, e todos os tribunais têm incentivo para encontrar irregularidades em tribunais concorrentes, essa é a vantagem de se ter um sistema descentralizado de qualquer coisa: regulação não precisa ser imposta, assim como funciona com criptomoedas.
Giovani M , essa explicação parece focar apenas nas relações comerciais. Como seria para as relações pessoais? Como seriam resolvidos violências de um modo em geral; agressão, estupro, racismo, difamação , assassinato, sequestro... em nada disso existe um contrato pré estabelecido entre as partes.
+MRBlack Takitos , não me leve a mal. Mas isso não parece fazer sentido. Estão eu escolho que leis quero seguir? contrato o juiz que avaliará minha causa?
Isso parece tão utópico quanto acreditar que todos trabalhariam com a mesma dedicação e o resultado de todo o trabalho seria repartido de forma igualitária pra todos, comunismo.
O problema do todo os sistemas é com certeza o ser humano. Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau e outros pensadores deixaram a receita, o homem ávido por ganancia e poder faz o estado virar essa zona, e se hoje o ser humano não fizer uma auto analise de suas próprias atitudes assim será em qualquer sistema.
A única coisa que dei falta de você mencionar nesse vídeo é o fato de que a gigantesca maioria das normas técnicas já são feitas por instituições privadas. A ABNT, a principal organização que faz normas técnicas no Brasil, é uma instituição privada. Idem para IEEE (que faz praticamente todos os padrões na área elétrica e eletrônica seguidos no mundo todo), ISO, entre outras. Falando especificamente da minha engenharia (civil), onde o processo de projeto é extremamente complexo e em muitos casos não dá pra simplesmente criar uma equação que resolva o problema sempre, muitas coisas necessitam de modelagem complexa, e que as vezes são resolvidos usando coeficientes que são específicos para um material, forma ou ambiente, enfim; usando tabelas ou gráficos. Nesse caso, a normatização é algo natural e que surge exatamente da necessidade de um consenso cientifico de como resolver um problema, e vários métodos são apresentados pela comunidade e o que as normas fazem é trazer esses métodos e balizar quando e como usa-los, dando segurança tanto para o profissional que tá aplicando aquilo, quanto para o investidor também de saber que aquilo que vai ser construído realmente suporta aquilo para o qual foi projetado. Ninguém vai ser louco afinal de investir milhões ou bilhões em algo se não tiver extrema certeza na capacidade técnica do pessoal envolvido e nas técnicas utilizadas.
Até mesmo as normas ambientais feitas pela ISO são privadas e utilizado por todos
Rafael,como ficaria a aferição das balanças?
Como seria no caso da malha rodoviária?
Me pergunto como seriam por exemplo as leis de trânsito. Multas, normas e etc.. Quem multaria um indivíduo que andasse acima da velocidade máxima permitida ou quem dirigisse bêbado.
Segue de exemplo as normas ISO
Toda a área de software nunca precisou de padrões estatais. E o mais importante: funciona muito bem.
a questão em si é se vão seguir esses padrões, os mais emblemáticos não são os de infraestrutura, mas os que correlacionam o meio ambiente e a vida, na china onde não tinha essa preocupação tá virando problema social hoje
E se uma pessoa começasse a compra terrenos, casas e avenidas. Como impediria que esse território comprado legalmente virasse um país ou um estado? Seria um país privado?
Outro exemplo pro setor automobilístico de desenvolvimentos de tecnologia privados: Formula 1
ninguém gosta de ser controlado
06:56 é a definição do design da Apple
Concordo, porém seria ideal deixar claro que você se referiu ao fuso horário arbitrário, deixando de lado o fuso horário baseado na curvatura da Terra (porque esse último é real e necessário).
E com relação a normas trabalhistas e ambientais?
Quando se tem empresas com interesses vai na boa, mas enquanto as normas de trânsito que no geral não tem fins lucrativos, como ficariam?
Tem um exemplo atual muito bom.: corretoras de bitcoin, com os padrões de compra e venda iguais aos das bolsas de valores.
O padrão de tomadas do Brasil eh um exemplo de imposição de um "USB diferente"
E questão do monopólio sem o Estado, como seria?
Mas como seria a concorrência nos setores de energia, água?
Se até as tomadas ja inventaram trezentas mil, pq fios e outras coisas elétricas não fariam?
(Faço essa pergunta para aqueles que defendem que o estado seja abolido da noite pro dia, afinal sei que tem gente que defende uma mudança gradual) Supondo que da noite pro dia consiga se alcançar a sociedade ancap, como funcionaria a privatização das "terras públicas", já que elas não teriam um "dono", e o dinheiro que estava na mão do estado seria devolvido a população.
Até a e estrutura de componentes de PC seguem padrões sem ser impostos pelo Estado, barramentos, formatos e até posição no gabinete
Você poderia falar da Somalia.
Curto muito esses videos com explicações sobre como algo se desenvolveria no livre mercado. Querendo ou não quem ainda não se aprofundou enche a cabeça de duvidas desse tipo
Cade as fontes pra leitura?
Tirando a diferentona da Apple, a adoção do padrão de plug micro usb pra celular é um bom exemplo q as coisas se organizam sem o dedo podre do estado.
A apple na verdade faz isso exatamente pra ser a diferentona dsaudhsua, eles querem manter a marca como produto de luxo e conseguem encarecendo e limitando os locais de compra dos componentes.
A Apple é um mal necessário. Ela se fode quando erra, mas beneficia a todos quando acerta.
Alguns acertos: abandonar o flash player, parar com o uso de disquetes, abandonar mouse e teclado P2, usar wireless 802.11 n, usar porta HDMI, etc...
A Apple faz isso visando o lucro. Assim você só compra carregadores e fones de ouvido dela
Sem contar o padrão de conexão de fones também, uns tempos atrás vcs devem lembrar, vários fabricantes estavam com seus próprios padrões de fones via USB, depois mudaram e voltaram com o padrão p2
E a maldita tomada de 3 pinos...fruto de regulação estatal 😂
Fala sobre o fechamento de vagas após a reforma trabalhista estar em vigor
Eu tenho uma duvida se o brasil nao tivesse estado como o brasil seria dividido
O próprio celular, o smartphone foi rapidamente adotado pelo mercado após a criação do primeiro iPhone.
ruclips.net/video/aeWOc-cjfY0/видео.html esse vídeo (em inglês) mostra a maneira que a Disney de Orlando fez para "driblar" (ou tentar diminuir ao máximo) o poder do estado. Comprou terras na Flórida nos anos 60 (secretamente para evitar especulação), tornou a área uma zona especial para ganhar autonomia e futuramente desenvolveu sua própria polícia, própria corte, próprias autoridades para emitir licenças de venda de bebidas, próprio transporte público, entre outros.
Protocolos de comunicação entre computadores seguem a lógica
Rafa e nas partes das empresas, como seria evitado a criação de carteis ?
um outro otimo exemplo seria a indústria aérea
No ancapistão teriam vários padrões concorrendo pra ver quem padroniza mais sem padronizar
Disco CD, disco DVD, plug USB, carregadores com plug Micro-USB, cartão Micro-SD pra celulares, e a lista segue
Imagine o cabo HDMI ou USB feito no padrão do Estado, tipo no padrão de tomadas.
Quem fez esse loby pelas tomadas ganharam um grande grana viu...
O padrão de tomadas foi criado pelo estado: Todo mundo até agora precisa comprar o bendito adaptador pra encaixar nas malditas tomadas.
O esquema não é ganhar dinheiro com adaptador de tomadas, e sim cartelizar a indústria para que apenas os fabricantes que conseguem homologação possam vender tomadas e plugues.
E pasmem: o padrão brasileiro foi desenvolvido na europa com o intuito de se tornar um padrão internacional. O projeto existe há decadas e está encalhado e até hoje existe um monte de padrões diferentes.
Pior é ver retardado elogiando o padrão britânico, com um plugue grande e caro e instalações elétricas obsoletas há decadas.
"Salvar vida de crianças" é desculpa esfarrapada para forçar um padrão na população. Não é expressiva a quantidade de acidentes elétricos decorrentes de mau manuseio da tomada de forma que o novo padrão evitaria, nem entre crianças. A grande maioria dos acidentes elétricos ocorrem por tentativas amadoras de manuseio da rede ou por causa de instalação elétrica mau feita.
E ainda por cima a mudança forçada de padrões introduz mais possibilidades de acidentes ao induzir o uso descuidado de adaptadores.
Lembra daquelas tampas de tomada, pois é não se vê mais, sabe porque? Porque a preocupação de que crianças poderiam tomar choque ao manusear uma tomada era infundada, assim como normas de proibir uso de celular em postos de gasolina para evitar incêndios, ou de países que proíbem o uso de chuveiro elétrico alegando ao risco de choque elétrico.
www.inmetro.gov.br/qualidade/pluguestomadas/base-normativa.asp
_"Com a Lei 9933/1999, coube ao Inmetro, como Secretaria Executiva do Conmetro, estabelecer e aplicar a regulamentação de plugues e tomadas, (...) tornando obrigatório que os plugues e tomadas fabricados e comercializados no País atendessem aos requisitos da ABNT NBR 14136, a partir de 1º de janeiro de 2006."_
Como é que isso é deturpar a palavra forçado? Ta aí a lei, o padrão só foi adotado por causa do governo que obrigou através do inmetro.
Sabe uma coisa que evita que muita gente use adaptadores? Usar uma tomada que aceite padrões diferentes, tipo, igual como era antes da norma, que havia sido adotado *sem a interferência do estado.*
Aí vem falar "imagina se cada casa tivesse um padrão aleatório", o próprio vídeo diz o porque que esse argumento é idiota.
Se está me acusando de usar estatísticas furadas, me mostre então qual é a estatística que prova que o novo padrão reduz acidentes.
Finalmente Rafael!!! Um vídeo que eu tanto esperei! Kkkkkkkk, já até pedi uma vez!
Sem o estado quem institucionalizaria a extorsão?
O Raphael fez engenheira mecânica, já fez psicologia e era mágico agora RUclipsr Sera que essa é minha futura profissão RUclipsr?
Tem que trocar o tema da bandeira pra "Ordem ou Progresso". Fará mais sentido.
Que lunático alguem achar que governo "impôs" fuso horário. Socorro!
Sem o estado, quem iria coletar impostos para bancar o estado?
a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) seria um bom exemplo disso?
Fala do abaixo assinado contra o Gilmar Mendes, pra ajudar a sociedade a se livrar desse rábula