Noite Cheia de Estrelas (Wagner Tiso & Zé Renato)
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- Опубликовано: 16 сен 2024
- Dirigente de um Brasil em que a esperança era um horizonte, Juscelino Kubitschek, cujo centenário foi comemorado em 12 de setembro de 2002, transmitia a imagem de um homem feliz e realizador. Identificado com a modernização, seu mandato foi marcado pelo Programa de Metas, pelo impulso da industrialização e do crescimento econômico, pela construção de Brasília. Para a população urbana, ele foi o 'Presidente Bossa-Nova', próximo das artes e de uma efervescência cultural que se expressou com especial felicidade na música popular.
Foi pensando nesta conjunção de um momento político muito particular com seu entorno musical que o Grupo Takano lançou o projeto de um CD com músicas ligadas à trajetória de Juscelino, desde seus anos de formação em Minas Gerais até a eclosão da Bossa-Nova durante seu mandato. "Juscelino era um grande sonhador, o que o levou, por exemplo, a criar Brasília. E a música também era muito importante para ele, que adorava dançar", diz o cantor Zé Renato, que pesquisou e selecionou com o compositor, instrumentista e arranjador mineiro Wagner Tiso as 13 serestas, sambas, valsas, músicas regionais e do período inicial da Bossa-Nova que integram o repertório do CD.
Dos anos 20 foram escolhidas Tristeza do Jeca (de Angelino de Oliveira/1922), com participação de Milton Nascimento, e a valsa Malandrinha (Freire Júnior/1927). Entre as serestas e valsas das décadas de 30 e 40, estão Noite Cheia de Estrelas (Cândido das Neves/ 1932), Neuza (Klecius Caldas/1938), Súplica (Otávio G. Mendes e José Marcílio/1940) e É a ti Flor do Céu (M. Ferreira e T. Pereira), além do samba Rosa morena, de Dorival Caymmi (1942). Dos anos 50, Quando tu Passas por mim (com música de Vinicius de Moraes e letra de Antonio Maria/1953) marca um período onde o samba-canção e a música de fossa antecipavam a revolução musical da Bossa-Nova, preconizada por Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, autores de O Grande Amor (1960) e Lamento do morro (1956). E há ainda os sambas Pois É (Ataulfo Alves/1955), e Fechei a porta (Sebastião Mota/Ferreira dos Santos), sucesso do carnaval de 1960, na voz de Jamelão. Em Céu de Brasília (1979), os conterrâneos das Minas Gerais, Toninho Horta e Fernando Brant, homenageiam a capital da República idealizada por Juscelino. Fechando o disco, a vinheta Peixe vivo lembra a música favorita de JK.
Tenho 82 anos e toda vez que ouço essa musica meu peito dói de tanta saudades.Mas tem que ser na voz do ZÉ RENATO, POIS ELA TB AQUECE O MEU CORAÇÃO ❤.
Amo.essa música .é lindíssima.!
Musica lindíssima eu.amo.essa música muito.linda ❤
Deus como amo essa musica e Divina
Que paixão.essa.musica.é .
Que voz linda Zé Renato Tem.
Linda!!!!
O Brasil da delicadeza. E saber o quanto eram suaves aquelas noites de seresta, de luar, de romance e quietude e não sentir uma saudade boa. É quase impossível...
Voz perfeita, afinadíssima . Gosto de ouvi - lo .
Que música linda é Divina !
Uma interpretação ímpar, em que se nota a alma de quem canta e toca a alma de quem ouve! Me fez chorar copiosamente, lembrando do meu saudoso Pai, há quase trinta anos, com meus filhos no colo e ao seus pés, cantando esta melodia para nós todos sob a luz do luar. Doces e saudosas lembranças!
Estou c/ 60 e cresci ouvindo meu pai (grande cover de Vicente Celestino) a cantar essa música constantemente em casa. Também choro de saudades do meu velho ao ouvir essa música linda e melancólica!
❤
Obra prima.
Sou apaixonada pela voz de Renato !
Sou apaixonada pela voz.de.Ze Renato !
Difícil afirmar qual desses artista melhor interpretou essa música; porque cada interpretação é única, que foram gravadas em épocas diferentes. Pena que esses artistas de primeira grandeza, que foram os primeiros a gravar essa música não viveram o suficiente para ouvir la noutras vozes depois deles. Com certeza se sentiriam orgulhosos.....
Voz de água
Eu tbém me lembro do meu pai, ele tinha a letra escrita em um caderno, nos ensinou a música que líamos.
Primorosa delicadeza
(Composição de Cândido das Neves, apelidado de "Índio", compositor, cantor e instrumentista, nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 24/07/1899 e falecido precocemente aos 35 anos, em 04/11/1934. Filho do popular cantor e palhaço Eduardo das Neves, começou a se interessar pelo violão desde os cinco anos de idade. Gravada inicialmente em 1932 pelo fenomenal Vicente Celestino, tornou-se rapidamente estrondoso sucesso nacional, na época em que somente o rádio permitia a ampla difusão musical. Seguiram-se regravações de todos os grandes intérpretes nacionais, como Silvio Caldas, Nelson Gonçalves, Lindomar Castilho, Jessé e muitos outros. Entre as mais recentes regravações, as magistrais interpretações de Zé Renato (arranjos e acompanhamento de Wagner Tiso) e de Martinho da Vila, este com um acompanhamento extraordinário. Entre os virtuoses, Raul de Barros no trombone).
(Texto / colaboração de Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP)
Juarez, respeito muitíssimo seu conhecimento musical e pelo time de artistas consagrados e músicos classe A, citados por vc, que gravaram essa maravilha de música, uma as dez mais do século XX, no Brasil.
Mas, vc esqueceu de citar a gravação do Evaldo Braga. Penso que foi um bom registro. A primeira vez que ouvi essa música foi na voz do Evaldo. Até hoje, talvez por isso, seja pra mim o melhor registro.
@@evaldojorgem Eu tbm ,eu ouvi pela primeira vez com Osvaldo Braga;depois Paulo Sęrgio.Joâo Bosco toca e canta muito bem-acůstico!
Que interpretação primorosa!
Letra extremamente poética e execução exemplar
Que lindo, meu Deus