HIV: Pessoas que receberam transplantes foram infectadas com HIV.

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  • Опубликовано: 9 фев 2025
  • No Brasil, um caso inédito de infecção por HIV após transplantes está gerando grande preocupação. Seis pessoas foram infectadas com o vírus após receberem órgãos de doadores que, sem saber, estavam contaminados. Acontece que esse episódio não tem relação com a "janela imunológica", como muitos especularam, mas sim com um erro grave de um laboratório responsável pelos testes de triagem. A causa do problema foi uma falha na realização dos exames de sangue que identificam HIV nos doadores.
    Segundo a investigação, o laboratório contratado pelo Ministério da Saúde não possuía os kits necessários para realizar os testes, nem apresentou comprovantes de que os comprou. A falta de responsabilidade e o desejo de economizar por parte do laboratório resultaram em uma falha gravíssima, que comprometeu a saúde de pessoas que já estavam em situação delicada, à espera de transplantes. Fiquei perplexa ao relatar esse erro, destacando que a falha do laboratório não pode ser justificada de maneira alguma.
    Importante destacar que no Brasil, qualquer pessoa com HIV não pode ser considerada para doação de órgãos. Os protocolos de transplante no país são muito rigorosos e visam justamente evitar situações como essa, com exames detalhados para garantir a segurança dos receptores. A infecção de seis pessoas após transplantes é, portanto, uma exceção sem precedentes, causada exclusivamente pela negligência no processo de triagem, e não por falhas nos protocolos ou na tecnologia de diagnóstico.
    O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes e reforço a importância de combater a desinformação sobre o caso. Que fique claro que a infecção nesses casos não tem nada a ver com a janela imunológica e que o sistema de testes no Brasil sempre foi confiável, com um histórico sólido de segurança nas práticas de transplante. Portanto, é essencial que a população não se deixe levar por fake news, e que se compreenda a gravidade do ocorrido, que foi um erro isolado e não um reflexo de falhas nos processos de doação e transplante de órgãos no país.
    Dra Márcia Cristina Silva de Lima Dantas Médica Infectologista
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