DIAGNÓSTICOS PSIQUIÁTRICOS ATRAPALHAM OU AJUDAM?
HTML-код
- Опубликовано: 19 окт 2023
- Será que diagnósticos psiquiátricos atrapalham mais do que ajudam? Hoje vou compartilhar algumas reflexões sobre isso com você enquanto dou uma caminhada pela Ermida Dom Bosco, aqui em Brasília.
► COMPRE O MEU LIVRO "SER HUMANO: MANUAL DO USUÁRIO" - amzn.to/3F7oQXs
► NOSSA LOJINHA NA AMAZON: www.amazon.com.br/shop/minuto...
► LISTA DOS APOIADORES💖: bit.ly/3bxoLlT
► SEJA UM APOIADOR: bit.ly/3Juxn9I
► CADASTRE-SE NA NOSSA LISTA DE E-MAILS: eepurl.com/h7WDrD
► INSTAGRAM, FACEBOOK E TIKTOK: @minutospsiquicos / TWITTER: @minutopsiquico
CRÉDITOS
André Rabelo (@oandrerabelo)
#psicologia #psiquiatria
![Dr. Jan Leonardi: Borderline - O que é, Diagnóstico e Tratamento [Ep. 058]](/img/1.gif)
Eu fiquei anos indo em uma psicóloga que dizia que eu não precisava diagnóstico, que bastava tratar o que me incomodava em mim. Passei muito tempo tentando me mudar, sem sucesso. Anos depois, descobri que sou autista, e que não preciso mudar muitas das minhas características autísticas, mas aceitar a neurodiversidade.
Gostaria de acrescentar outro ponto. O estigma acontece independentemente do diagnóstico. Sempre fui rotulada de "sistemática", "perfeccionista", "grossa", "autoritária", "chata" e "inflexível". Passei muito tempo achando que eu tinha culpa por ser assim. A verdade é que o diagnóstico é um meio de aprender a lidar com os estigmas também. Se for pra ser rotulada, prefiro ser rotulada de autista, e ter orgulho de ser autista, do que ser rotulada de adjetivos ruins. @minutospsiquicos
@@user-tb6lb8or4fTer orgulho é exagero. Equivale a ter orgulho de ter 2 braços. O correto é ter aceitação.
@@oceano830 O movimento do orgulho autista é uma maneira de valorizar a neurodiversidade e de desconstruir a ideia de que o autismo é negativo. É valorizar a diversidade, tal como o orgulho gay. Caso te interesse, pesquise mais sobre isso. O orgulho autista é comemorado em 18 de junho.
@@oceano830 exagero nada. Tem mta gnt que tem orgulho de ser uma pessoa ruim e fala isso para Deus e o mundo, pq um autista não pode ter orgulho de ser quem é?
@@oceano830Não são equivalentes. Ter 2 braços não faz ninguém sofrer algum julgamento por fugir do que é "normal". Ser autista sim. Então é um orgulho de não ter medo de mostrar quem você é numa sociedade que estigmatiza isso.
Não sei se você é autista, mas toma cuidado ao dizer se é aceitação ou orgulho se você não sabe como nos sentimos. É bom ser humilde.
As únicas pessoas que sabem o meu diagnóstico psiquiátrico são a minha psiquiatra e a psicóloga.
Tirando elas, ninguém tem nada a ver com a minha vida pessoal e evito oferecer "munição" a ser jogada contra mim, já que a psicofobia é muito real.
Já eu nem ligo que saibam. Se falam alguma besteira, eu dou uma resposta pior, jogo as coisa na cara e até mesmo movo denúncia. Não tenho culpa da burrice alheia de achar que existe só duas minorias representativas e dar migalha de respeito para ambas
As pessoas falam que estigmatiza pq não querem receber um diagnóstico. Na hora de chamar os outros de psicopata gratuitamente, ngm pensa duas vezes. O diagnóstico psiquiátrico é importante até para a escolha da abordagem psicoterapeutica que vai se adequar melhor para o tratamento, psicólogo que acha que rotula está dando um tiro no próprio pé
Uma grande ajuda dos laudos é exatamente encaminhar para os melhores tratamentos.
Minha sobrinha tem 3 anos e 11 meses e desde 1 ano de idade, eu dizia para minha irmã investigar, porque eu via que era autista. Só com 2 anos 3 meses que minha irmã aceitou. Ano passado ela entrou para uma escolinha falando só 20 palavras e hoje fala, canta, sabe até fazer certas piadas com situações. É linda e inteligente, tudo vai do estímulo e quanto mais cedo descobrir, mais cedo pode tratar e amenizar.
Detalhe, a escola oferece 6 especialidades e tratamentos, é paga pelo seguro saúde, no particular seria impossível pagar, graças ao laudo, está tudo certo.
Estou cursando uma pós graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, e na aula deste fim de semana discutimos exatamente esse tema. Nosso professor é psiquiatra e psicanalista e nos mostrou a importância de ver o outro além do diagnóstico e olha-lo como singular, vendo além do biológico, analisando toda sua história. Quando feito da forma correta, ajuda muito no prognóstico.
Só pra dizer que não to comentando tanto nos vídeos mas continuo aqui, acompanhando tudo. Sempre vou amar esse canal.
❤❤❤❤❤❤
Me lembrei das suas saudosas aulas, professor André! Obrigado por compartilhar o seu conhecimento!
Obrigado, meu querido! Como é bom ter ex alunos aqui ainda acompanhando o canal, fico muito grato Robson ❤
Por favor faça um vídeo sobre modelos alternativos ao dsm
Pra mim um diagnóstico ajuda muito até o próprio paciente a entender oq ele está passando
Eu busquei um diagnóstico justamente pq eu queria saber se não tava apenas aumentando demais problemas simples ou se não estava ficando "louco"
Receber diagnóstico de autismo foi um tanto libertador. Você entende que não tem nada de errado com você. Ajuda a se aceitar. Eu passei a me preocupar menos em eaconder certos tiques.
A uns meses atrás, te mandei uma dm no Instagram falando justamente sobre a psicofobia do borderline no meio dos "influencers", reconheço que sem o diagnóstico, eu estaria completamente perdida, mas ser colocada em uma caixa de agressiva, louca, pra não usar palavras piores, me afetou muito e ainda afeta de certa forma. Esse vídeo deveria atingir todos, é acolhedor, é empático e totalmente necessário. Obrigada, André 🧡
Obrigado querida! Acho que esse tema específico do transtorno borderline merece um vídeo a parte, já vou colocar como um dos futuros a gravar! Bem lembrado, obrigado pelo comentário e feedback ❤
Concordo plenamente que um diagnóstico bem feito por profissional que tenha segurança em diagnosticar faz a diferença na vida de uma pessoa e de sua família.
Não sei a minha atenção ficava focada no vídeo ou nas árvores 😅❤
Acho muito importante o diagnóstico psicológico e psiquiátrico, pois ajuda tanto o paciente e a família, apesar de ter tanta rotulação e estigmas
Esse canal é um dos melhores, quando comecei a fazer terapia em grupo no CEAPS, a psicóloga usava os vídeos do canal nas sessões. Parabéns pro Rabelo pela iniciativa e desejo muito sucesso ao canal
Obrigadooooo ❤
Já ouviu falar de psicólogos que não usam diagnósticos? Poderia falar sobre? O que acha? Acha um problema ou é bom que exista essa alternativa?
Eu vejo muita gente da psicanálise criticando o pessoal da psicologia baseada em evidências, e concordo em partes, mas me incomoda em outros aspectos.
É bem comum psicólogos não adotarem o dsm como referência e acho que isso não é necessariamente um problema não. Ninguém da psicologia é obrigado a usar o dsm e de fato o dsm possui muitas falhas, isso é inegável. A depender da abordagem, nem faria muito sentido adotá-lo mesmo.
Caramba acabei de perceber q vcs tão com 1milhao, parabéns!!!!! Acompanho esse canal a anos, orgulho 🥺🥲🥲🥲🤧
Siiim, mais de 1,6 milhões 😍. Valeu por nos acompanhar há tanto tempo!
Muito importante sua fala. Tem muita relevância sim. Principalmente para professores , nós temos muitos casos de diagnósticos que realmente é para se questionar.
Oi André! Seu conteúdo é muito bom e melhora a compreensão do que estamos vivendo individualmente e coletivamente. Gratidão!
Muito obrigado pelo seu feedback ❤
não sou da área e não estudo psicologia, apenas me interesso e consumo algumas coisas desde que recebi o meu diagnóstico e procurei me informar, então não fazia ideia que existiam fetiches que na minha bolha, são completamente normais, quando vc citou sobre a sexualidade humana, e fiquei curioso para saber sobre isso, apreciaria um vídeo apontando esses erros no "manual" dos psicólogos
to amando esse novo formato de vídeo, te acompanho a uns bons anos. bjos!!
Ebaaa, obrigadooooooo ❤
Minutos, você poderia falar um pouco sobre Experiência Somática (ou terapia Somática)? Não sei se já tem vídeo sobre isso no canal. Se já tem, peço desculpas pela minha preguiça de procurar haha
Um dos melhores canais dessa rede. Parabéns pelo trabalho!
Obrigadooooo ❤
Obrigadooooo ❤
todas suas ideias de vídeo eu apoio que traga pra gente, gosto muito da forma que você aborda os assuntos. inclusive, esses vídeos ao ar livre me trazem um relaxamento independente do assunto, acho muito bom ☺️ amei as capivarinhas
Obrigado pelo seu feedback, as capivaras acrescentaram um valor muito grande ao vídeo ❤
Diagnóstico discutido seriamente, com responsabilidade, mesmo se criticando por alguma discordância teórica ou de aplicação e entendimento, em criticas pontuais porque o DSM não é perfeito, é sim válido e agrega valor, qualidade no processo terapêutico. Mas de boa, o maior problema do diagnóstico está na irresponsabilidade de quem diagnóstica e de quem critica o diagnóstico, ambos de forma generalizada. Muitos criticam o diagnóstico fazendo associação a medicalização e a patologização, já li artigo sobre o transtorno complexo do luto permanente, falando sobre patologização do luto, como se o transtorno se baseasse no tempo em que a pessoa está enlutada, o que seria o critério A, ignorando todas as outras características somatórias do transtorno, critério B, tendo de ter 1 de 4 elementos (sintomas) presentes somado ao critério C tendo de ter 6 de 12 elementos presentes considerando também o critério D e o critério E, desconsiderando que em toda extensão do DSM o luto considerado comum é critério de exclusão de muitos dos transtornos que o DSM trabalha, e ainda estava num artigo sobre luto dizendo que o DSM5 apontava tratamento com medicamento para o EDM (que pressuponho ser o Transtorno Depressivo Maior, já que nem isso o artigo se deu ao luxo de especificar), só que o DSM não faz indicação de tratamento, até onde eu já consegui ler e de boa, as criticas generalistas vem dos artigos que li, de profissionais que se intitulam psicanalistas (não acredito que os psicanalistas sérios façam criticas genéricas e desconsiderem também um histórico complicado entre psicanálise e o desenvolvimento do DSM em suas versão, não vou me aprofundar), e não que o transtorno do luto complexo permanente não tenha problemas em seus critérios e seus elementos que o constituem e assim formam o transtorno, mas cadê a análise pontual sobre cada critérios em seus possíveis erros e equívoco? E quanto a patologização e medicalização, que não se pode negar, essa vem do diagnostico numa pretensão de enriquecer as industrias farmacêuticas como muitos teorizam ou da precarização do trabalho daqueles que se utilizam do diagnóstico, somos uma população de 280 milhões, temos 450 mil psicólogos, 13 mil psiquiatras, 7 mil neurologistas, será que tendo a sociedade a psiquiatria como referência na saúde mental, e a psicologia como serviço elitizado, a patologização e a medicalização não são consequências de um sintoma de demanda e precarização na oferta quanto ao tratamento do adoecimento mental da população, sendo que enquanto as industrias farmacêuticas estão enviando seus representes para os psiquiatras, uma parte da psicologia está se opondo ao trabalho do psiquiatra em vez de procurar trabalhar junto com esses e com os neurologistas a fim de diminuir o prolongamento da medicação que deveria sim ser temporária? Quem trabalha no SUS com saúde mental sabe do que estou falando. Parabéns pelo vídeo André!
Aprendi a pouco tempo que é melhor me identificar como neuro-divergente do que como autista
Muito bom
Boa sua colocação, e gostei das ideias de vídeo, obrigada!
Poxa q massa vc mora em Brasília tbm... fiquei mais ainda seu fã agora!!
❤
Video sensacional
vc é tão sensato e inteligente
é muito bom te ouvir
Amo seu canal, sucesso ❤
🧡🧡🧡
Lugar lindo demais!
explica a melancolia?
Saudades da minha Brasília 🤧🤧🤧🧡🧡🧡
um diagnóstico feito de forma adequada também ajuda a garantir direitos que podem depender de laudos que comprovem a necessidade da pessoa a receber determinados benefícios
o que eu lembro é por exemplo o passe livre, e também a prioridade de atendimento
pode ajudar muito
tenho um amigo que lutou pra conseguir o diagnóstico de TEA. Conseguiu e agora tá tendo acesso a esses direitos que estão aumentando a qualidade de vida dele
Video excelente 😊
Olá Prof André! Pq os psicólogos não fazem uma anamnese antes de começarem qualquer terapia com seus pacientes? Ou mesmo pedem? Ou quando se vai ao psiquiatra, há uma facilidade de diagnóstico rápido q também não ajuda.
Mas ultimamente tenho visto alguns psicólogos especializados somente em emitir relatórios psicológicos. É um processo bem mais demorado do que de um psiquiatra e mais assertivos por fazerem uma anamnese profundo. Conheci só uma psiquiatra que seguia esse procedimento antes de emitir qualquer laudo ou começar qualquer tratamento.
Não seria algo a ser pensado pelo conselho de psicologia? Iniciar um tratamento somente após um diagnóstico? Assim como na medicina nenhum médico começa um tratamento sem antes ter um diagnóstico do paciente. Ou que pelo menos, deveria né? Rs
Gente, queria saber se um neuroterapeuta pode dar um pré diagnóstico pra um paciente. Pergunto isso pq, toda vez que eu saía da sessão com psicóloga, a profissional falava na possibilidade de ter TDAH com TAB. Outro dia era TDAH com comorbidade (depressão, ansiedade). Outro momento era TAB com TDAH de comorbidade. Depois virou Autismo com bipolaridade.
Olha, pra quem, como eu, estava numa depressão severa, ter que lidar com um diagnóstico diferente a cada sessão era um sofrimento a mais e eu resolvi parar com a terapia. Foram 7 meses nisso e ela falava que não dava pra fechar o diagnóstico sem o exame neuropsicológico que ela mesmo oferecia. Um paciente com depressão severa não tem nem condições psicológicas pra fazer esse exame se ele não estiver em seu estado "normal". Me corrijam se eu tiver errada. Acho que precisaria estabilizar a paciente pra depois aplicar esse exame.
Toda vez eu saía de lá e tinha que fazer um novo processo de autoaceitação e comunicar os familiares. Imaginem meus pais como não ficaram ao saber que sua filha era possivelmente incapaz... Eu comecei a ficar irritada com toda essa situação e até essa irritação passou a virar um sintoma do transtorno X,Y,Z.
Não sei se essa explosão de informações sobre saúde da mente impacta na avaliação de um profissional e faz eles colocarem seus paciente numa caixinha.
Queria uma opinião de vcs.
Pois é! O nome da coisa não serve para nada. Aliás, o que seria um _neuroterapeuta_ ? Que disciplinas um neurologista estudou na universidade que o habilitou a fazer _(psico?)neuroterapia_?_ Terapia é sinônimo de tratamento...qualquer tratamento...terapeuta capilar, etc. Portanto, um neurologista que trata do órgão do corpo humano denominado *cérebro* , trata O cérebro. Então, o que seria um _neuroterapeuta_ ? O cardiologista trata do coração, mas acho que ninguém vai ao cardiologista para se queixar de dores emocionais do amor que fazem seu coração ficar triste! Imagine o _diagnóstico_ : Síndrome coração partido ou do amor não correspondido! Me poupem!
Mesmo caso que eu. Passei pelos mesmos diagnósticos de TDAH e TAB antes de chegar no autismo. Os psiquiatras menos experientes confundem os meltdows e shutdowns do autismo com mania e depressão. 80% dos autistas têm TDAH. Possivelmente, é TEA + TDAH. Pra fazer o diagnóstico diferencial de TAB, é bom dar o venvanse. Se funcionar, é TDAH. Se der virada maníaca, é TAB. Nesse caso, é preferível testar isso quando a pessoa estiver de férias no emprego/faculdade, e precisa estar acompanhada 100% do tempo por familiares. O psiquiatra também tem que se mostrar disponível para emergências, porque precisa suspender o remédio em caso de virada maníaca.
O diagnóstico diferencial é extremamente importante, porque: 1) características autísticas não devem ser mudadas, mas valorizadas no espectro da neurodiversidade. O meio deve ser adaptado, e não a pessoa; 2) é necessário ministrar os medicamentos adequados. Os remédios para TAB têm mecanismos de funcionamento totalmente diferentes dos de TDAH, e os de TDAH podem, inclusive, induzir viradas maníacas, se a pessoa tiver TAB; 3) com o diagnóstico correto, é possível buscar o tratamento mais adequado.
Olha, pela sua descrição, é possível que o profissional tenha se atrapalhado com o processo. Não faz sentido ficar oscilando a conclusão diagnóstica desse jeito a cada sessão sem conduzir uma avaliação apropriada, isso pode gerar vários problemas para o paciente. Eu lamento que você tenha passado por isso, mas garanto que não é o padrão na profissão agir dessa forma.
@@minutospsiquicos Eu faço parte de 2 Coletivos Autistas. Infelizmente, quase todo mundo recebeu diagnóstico de TAB antes do de autismo. É extremamente comum (o que é um absurdo).
Uma vez eu vi gente falando que psicofobia é um termo errado sla o que mais, mas ngm se preocupa em criar outro e nem justifica o pq de haver necessidade de mudança. Já não basta o assunto ter tabu, as pessoas ainda querem criar caso para descrever uma coisa. E se esses alecrins não pensam no tal novo termo, é exigir muito pensarem em um sinal para esse termo em LIBRAS
Mas não faz sentido que essas pessoas criem um sinal em libras se elas não falam libras. Quem desenvolve novos gestos são os que realmente falam.
👏👏👏👏👏👏
😊
"o problema é o preconceito e discriminação com quem foge da norma" se uma pessoa foge da norma e é diagnosticada com algum transtorno por isso, isso por si só não é um preconceito? O que define alguém ser autista, esquizofrênico, com transtorno depressivo ou de ansiedade? Não são essas as pessoas que simplesmente fogem da norma?
Boaaaaa
🧡
Poderia usar o CID-11 em vez do DSM-5?
O Cid se baseia em grande parte no dsm no quesito transtornos mentais. O Cid é uma referência importante e pode ser usado tb
O canal cresceu tanto
❤
Nao sei se ja comentou sobre isso, mas tenho perdebido muitos canais/videos sobre TDAH e autismo por pessoas que se declaram ter esses transtornos mas romantizado, fazendo piadas e ate achando "legal"
Ainda não toquei nesse assunto, mas com ctz é um assunto bastante atual e relevante, vou cogitá-lo como tema. Valeu pela ideia!
@@minutospsiquicospfv❤
Esse "achando legal" pode ser uma questão de orgulho. De orgulho de ser autista, por exemplo. Orgulho de ser quem você é e saber que não há nada de errado com você.
Tem que lembrar também que cada um lida com seus problemas de um jeito. Alguns podem sofrer com TDAH e acabam fazendo piada para ser algo mais leve.
Primeiroooo🎉
💓
Diagnóstico: First
As pessoas descreverem termos por preconceito, medo é bem diferente de um saber médico nomear, criar manuais, e coopturar para a indústria farmacêutica. A psiquiatria moderna, junto ao neoliberalismo com o apoio de algumas psicologias 'neuropsicologicas ' aparece como um projeto político de reserva de mercado$ através do sofrimento humano. A produção social da ' loucura' passa sim pelo saber autoritário médico e pela cooperação acrítica, ( com roupagem critica) para manutenção dessa engrenagem. Mais de 600 novos diagnósticos criados nos últimos dez anos, mas tá ' ok' trabalhar junto a psiquiatria.
Isso que você falou sobre mais de 600 diagnósticos criados nos últimos 10 anos não procede. Como apontado no artigo cujo link deixarei no final desse comentário, o dsm I, que é de 1952, previa 106 categorias diagnósticas, e o dsm V, que é de 2013, descreve pouco mais de 300 categorias diagnósticas (ou seja, nem existem mais de 600 categorias): www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/download/68981/45171/286411&ved=2ahUKEwjJkLOsyoWCAxU0C9QKHXFTB58QFnoECBcQAQ&usg=AOvVaw0yT1YYpXKYH7PxxZ9tdiLr
E outro comentário, sinceramente acho prepotente essa tendência de algumas pessoas na psicologia quererem ditar o que significa ser realmente "crítico" e o que não é crítico o suficiente. Se a pessoa pensa exatamente como vc ou de acordo com uma certa ideologia política, aí beleza, ela é crítica e tá tudo certo, mas se pensa diferente, aí é só roupagem crítica ou algo do tipo, sem apontar exatamente qual é a falha no raciocínio da pessoa. Acho que não é por aí que se produz um debate frutífero sobre o assunto.
Dito isso, com certeza existe interesse por parte de muitos psiquiatras e da indústria farmacêutica em lucrar com a venda de medicamentos, mesmo que isso gere prejuízos pra algumas pessoas. Esse é um problema de fato, mas constatar isso e ignorar todo o outro lado da questão também não faz sentido pra mim, pois os diagnósticos servem de base não só para a prescrição de tratamentos medicamentosos, mas de qualquer outra intervenção não medicamentosa também.
Acho triste esse pensamento, porque sabemos dos problemas do neoliberalismo, mas medicações da indústria farmacêutica na maioria das vezes funcionam. Eu tinha ataques de pânico todo dia. Se não fosse pela medicação, eu não teria conseguido nem ir para a escola direito, correndo o risco de repetir de ano e perder um ano da minha vida.
E esse discurso muitas vezes é usado para que as pessoas usem meios alternativos, sem comprovação da eficácia, ou até alimentando uma indústria que também lucra, que também tem burgueses por trás, mas que é mais barata por não precisar usar ingredientes caros que funcionam. É só substituir por algum barato.
*_Espectro_* é bom ,pq cabe qualquer coisa. Certamente deve ter algum linguista na mesa redonda onde *decidem* o que é ou não um _transtorno_ . Da mesma maneira em que que disse que as pessoas encontrariam uma forma de classificar o comportamento, estas novas nomenclaturas com o tempo também se tornam rótulos populares. Em breve vai se dizer _parece autista_ qd forem se referir a pessoas _complicadas_ . E novamente vão sentar à mesinha redondinha, cada vez menor, para escolher um nome nome mais bonitinho. E em algum momento se isso continuar, vão declarar que TODOS são autistas (espectro, rs) e portanto será tudo _normal_ . NO entanto, sempre haverão umas soluções em cápsulas na farmácia mais próxima!
Olha , o que vc chama de solução em cápsulas , auxilia e traz alívio não só a mim que tenho transtorno neuropsiquiatrico, sou bipolar tipo 1, como a outras condições graves como esquizofrenia, por exemplo. A medicação nos garante alívio do sofrimento, diminuição da intensidade e episódios , e protege nosso cérebro de neurodegeneracao causado pelas crises . Por isso , procure se informar melhor .
Pelos seus outros comentários percebo sua ignorância a respeito da nomenclatura . Existem transtornos neurológicos , da mesma forma que existem transtornos que afetam o corpo físico . Não Invalide a condição mental de uma pessoa , e nem a necessidade de medicação . Seu comentário fomenta visões estereotipadas e preconceituosas. Vc sequer sabe do que eu, e outras pessoas com alguma condição neuropsiquiatrica tivemos e temos que lutar . Não me Invalide , ou a outro , vc não tem esse direito .
_Corpo físico_ ? @@danilomarkos gostaria de informações sobre os outros.
Parece que meu comentário foi apagado mesmo sendo relevante. Tem assuntos que o dono do canal exclui porque cede as pressões sociais ao invés de ter uma mente aberta.
Não viaja cara, não deletei comentário de ninguém não kkkkk
O próprio RUclips tem um filtro automático pra comentários, talvez ele tenha detectado o seu e tirado, mas quando é assim eu nem fico sabendo
@@minutospsiquicos Estou repostando uma parte. "Certamente uma sociedade pode estabelecer regras sobre a conduta sexual e proibir o s* ... e adultos e invocar sanções para os agressores. Mas essa é a competência da lei e do sistema penal. O DSM não deve fornecer à psiquiatria jurisdição sobre um ato, assim como não deve fornecer à lei jurisdição sobre um pensamento."
Title: Is p* a mental disorder?
Author(s): Richard Green
Affiliation: Imperial College School of Medicine, London, England; Institute of Criminology, University of Cambridge, England
Citation: Green, R., �Is p* a mental disorder?�, Archives of Sexual Behavior, vol. 31, no. 6, 2002, pp. 467-471.
Estou repostando uma parte. "Certamente uma sociedade pode estabelecer regras sobre a conduta sexual e proibir o s* ... e adultos e invocar sanções para os agressores. Mas essa é a competência da lei e do sistema penal. O DSM não deve fornecer à psiquiatria jurisdição sobre um ato, assim como não deve fornecer à lei jurisdição sobre um pensamento."
Title: Is p* a mental disorder?
Author(s): Richard Green
Affiliation: Imperial College School of Medicine, London, England; Institute of Criminology, University of Cambridge, England
Citation: Green, R., �Is p* a mental disorder?�, Archives of Sexual Behavior, vol. 31, no. 6, 2002, pp. 467-471.
Com certeza o filtro automático do RUclips sinalizou seu comentário pelos termos explícitos que usou