Um breve esclarecimento: 1) O meu ponto com este vídeo é um e um apenas: esta medida pretende eliminar a necessidade da existência de uma "entrada" para os jovens e a meu ver não funciona pelos 2 motivos enunciados. 2) Não é imprescindível que a transação ocorra em 2 momentos, mas convém interpretar as coisas no contexto em que se inserem. Jovens que não têm dinheiro para comprar casa vão recorrer a crédito. Como parte do processo de concessão de crédito, é necessária a indicação de um imóvel para que seja feita a sua avaliação, que tem um custo a rondar os ~200-300€. Para evitar que este custo seja assumido em vão, ou que o imóvel que se quer seja vendido a outra pessoa qualquer, é comum que existam estes 2 passos, como é lógico. 3) Ocorrendo a transação em 2 momentos, poder-se-á dizer que não é obrigatório o pagamento de um sinal no momento da assinatura do CPCV. Sim, não é obrigatório - está inteiramente dependente do que as partes acordarem. Na vida real, se há quem esteja a vender e concorde assinar um CPCV sem o pagamento de um sinal para que não corra o risco de tirar o imóvel do mercado em vão, não conheço nem nunca vi. Não havendo quem assine um CPCV sem um sinal e pretendendo a medida eliminar a necessidade da existência de uma "entrada" para os jovens... não funciona. 4) O vídeo não tem cor política, é-me completamente irrelevante ser uma medida da AD ou do PS - não voto em nenhum deles e não fui pago para fazer propaganda a ninguém. 5) O objetivo não é mandar nada abaixo. Acho muito positivo pensar em soluções para a crise da habitação. Quero acima de tudo, fomentar o diálogo e o pensamento crítico.
Votas IL, sim senhor :D estou a brincar! Obrigado pelo bom trabalho. Uma questão rápida, numa altura a meio do vídeo dizes minuto 9:14 "que querem comprar a sua primeira ou próxima casa" lembrei-me que estou com esta dúvida há algum tempo pode ser que saibas esclarecer, a isenção do IMT é apenas para a primeira casa dos "jovens" ou para a Habitação Própria Permanente? Eu tenho 33 e vou trocar de casa nos próximos tempos mas não sei se esta isenção me irá abranger ou não. De resto concordo com quase tudo no vídeo, penso que a isenção de IMT faz todo o sentido mas não vai resolver o problema dos preços altos no país. Isso só com as politicas do lado da oferta.
Poucos sao os que conseguem fazer valer o CPCV. A maioria dos casos nem assinaturas autenticadas possuem, sendo complicado a execuçao do mesmo em tribunal. O argumento da utilidade desse pedaço de papel, menos util que o papel higiénico, é para garantir que algumas imobiliárias comam a comissão mesmo antes da venda. Como dizia o meu arquitecto: quer vender? apareça no dia da escritura e nada mais.
Vou colocar aqui a minha experiência como emigrante e ter comprado imóvel no país que resido é os Países Baixos e talvez o governo pudesse estudar como outros países trabalham no que toca habitação para melhorar as condições dos portugueses. 1.Aqui nós tivemos 100% de crédito habitação 2.Assumimos os custos de comprador (Que devem ser praticamente os mesmos custos que existe em Portugal) 3.Aqui quando decidimos avançar para a compra assinamos um contrato que é como se fosse o CPCV com o compromisso que se da nossa parte e da parte do vendedor houvesse uma desistência teríamos que pagar um valor x se fosse ao contrário eles teria que dar y. (Portanto aqui é eliminado o sinal) 4.Os custos de comprador foram pagos 2 dias antes da escritura, e o dinheiro do proprietário em relação á venda penso não cair em erro mas foi efetuado no dia da escritura. Aqui o que vejo que poderia facilitar de certo modo era retirar o sinal, o banco efetuar o pagamento dos 100% no ato da escritura, o novo proprietário recebe a chave e o antigo o dinheiro. Não sei se faz sentido mas foi a minha experiência.
Olá João. Até há 6 anos atrás, os "100% financiamento" era algo normal e existia. Ainda fiz alguns 😊 O método usado no cpcv era cheque caução à guarda da agência, em vez de sinal. Mesmo 🎉sendo um cheque sem cobertura porque efetivamente os clientes não tinham esse valor nas suas contas, era uma garantia como não iriam desistir do negócio. Relativamente à LTV tens bancos a 90%, pelo que basta a avaliação vir pelo valor do imóvel. Também não problema. Não vejo nenhuma das tuas preocupações, um problema. Aja boa vontade e dar oportunidade a quem não as tenha. 😊
Olá Neuza! Até há 6 anos atrás nenhum dos pontos que referi eram questão. Não percebo como é que tanto o cheque como o limite ao LTV 5% superior em poucos bancos invalidam o que disse.
@@JoaoZoio Entendo que existindo condições financeiras para a prestação mensal, entendo que alguns proprietários estariam dispostos a esperar pelo pagamento a 100% no ato da escritura.
Nenhum banco irá aceitar alguém que ganha 8 mil anuais que ordenado mínimo ter casa porque a renda de hoje seria de 600 euros falta pagar banco os cartões, seguros ,condomínio eu tenho 2 casas sei muito bem disso
depois há ainda outros fatores tipo de falta de construção disponível. se a oferta disparar com o numero de casas (muitas delas parecem bunkers ou destroços de guerra), vai tudo disparar de preço e depois também não se consegue comprar mas desta vez pelo preço. Junta lhe o fator burocrático para quem quer construir, reconstruir e renovar, que leva a anos de espera agora, imagina com financiamento a 100% o overload que vai ser para a capacidade disponível. isto é uma medida para mandar areia para os olhos, não é uma real solução.
Dou graças a ter tido a coragem de comprar casa em 2016. Foi financiado a 100% sem problemas nem confusões. Obviamente paguei as burocracias ( eficiência energética, escritura, avaliação, afins... ), e comprei a casa por 1/3 , 1/4 em alguns casos, do preço atual. Resumindo o processo da compra da casa, desde o dia da entrega da primeira documentação à escritura, durou 1 semana.
O que seria de nós jovens sem um João Zoio para trazer clareza nestes temas que, por si só, já são bastantes complexos. Obrigado por este serviço público que tu fazes gratuitamente.
Super conteúdo, parabéns pelo canal. Neste video acho que foste dar uma grande volta ao assunto. O objectivo seria dar carta verde aos bancos para emprestarem os 100% (à moda antiga) que o estado assegura os 10% em caso de incumprimento. Coloca-se só a questão do cpcv, que ainda que muito corrente, não é obrigatório para ninguém e o sinal não tem de ser significativo. Para clientes leais e estáveis, que já pagam rendas astronomicas mensalmente, com um "certificado de garantia do estado" os bancos não demorariam assim tanto tempo a desbloquear empréstimos.. é o meu ponto de vista..
Boas João! Excelente "embate" ao problema criado pela solução e mesmo sendo carinhoso e dizer que as casas têm de ser avaliadas em mais 15% do valor de compra mesmo assim o valor nao chegava, teria de ser mesmo 17,65% (aproximadamente).
Vídeo espetacular! Super claro, ainda não tinha encontrado em nenhum lado a explicarem esses potenciais entraves. Parece que vai ser muito complexo e difícil contornar isso.
Obrigada João por mais um excelente video. Bastante esclarecedor! Antes de ver o teu video, já achava estas medidas eram uma "armadilha", e ainda mais para alguns jovens que não sabem bem como gerir o dinheiro. No minuto 9:47, não querias dizer 2008?? Porque comprei a minha casa em 2011, após a crise de 2008, e já tive bastantes restrições, 80% financiamento, spread altíssimo, porque nessa altura os bancos não queriam muito financiar a habitação (palavras do próprio banco). Antes de 2008, sim, existiam familias que com o crédito, compravam a casa, o carro e mobilavam.. 😂
Olá Mónica, Obrigado pelo teu comentário e pelo apoio ao canal! Fico contente que tenhas achado o vídeo esclarecedor. Relativamente ao minuto 9:47, eu refiro-me mesmo a 2018, quando o Banco de Portugal introduziu esta recomendação (www.bportugal.pt/page/limites-ao-racio-ltv-ao-dsti-e-maturidade) com o intuito de promover práticas de concessão de crédito mais prudentes e garantir a resiliência do sistema financeiro. Agora, claro que a crise financeira de 2008 que cá se fez sentir no setor através de uma estagnação de preços entre 2008 e 2010, uma acentuada queda em 2011 e nova estagnação até 2016 também teve um impacto significativo no mercado imobiliário e no crédito habitação, levando à postura mais cautelosa por parte dos bancos que referes. O mercado oscila consoante a fase em que se encontra, sendo que o pré 2008 e 2016 e 2017 apesar de refletirem diferentes pontos do ciclo, partilham algumas semelhanças. Um abraço, João
Ora vai a minha experiência... Comprei casa em 2006, em construção. O banco emprestou logo o dinheiro da entrada... um ano depois fiz a escritura e o banco pagou os restantes 90% e ainda todos os custos da escritura. Passado mais um ano todos sabem o que aconteceu... crise de 2008. A prestação triplicou e tive que entregar a casa ao banco. Mesmo sem dever nada, dei a casa e ainda mais 15000 da desvalorização do imovel. Lição: se não tenho dinheiro para entrada será que é viável comprar? O melhor é comecar cedo a fazer poupanças e investimentos e adiar 10 anitos a compra da casa...
Há muitas formas de comprar casa, poderá ser em construção e há um delsy entre o CPCCV e a escritura, em vários imóveis vendidos por mim baixei o sinal inicial e tentei incentivar uma "prestação" mensal de reforço de sinal, no caso de habitação já concluída o processo é muito rápido e isenta CPCV, no máximo exije o cheque caução. De qualquer forma são boas medidas se adaptadas ao caso particular de cada um. A isenção de IMT e selo deveria ser alargada a todas as aquisições de primeira habilitação. É um tema que tem que ser analisado de forma mais abrangente.. Bom video mas nem tudo é mão, entre fazer menos bem ou nada é sempre melhor arriscar !!
Olá João, antes demais parabéns pelo video. Mais uma vez informação com qualidade! Contudo um pequeno reparo, não devemos comparar o sinal como sendo um valor de entrada, uma vez que este é uma figura jurídica. Nomeadamente a função do sinal nos termos do art.442° do Código Civil, é para punir a parte que incumprir com um contrato de promessa, no caso funciona este como uma cláusula que pune a parte que entrar em incumprimento em diversos cenários, podendo restar consequências como restituição do mesmo em dobro, retenção pelo promitente vendedor, tal como espelha o art.442°. Em suma, um pequeno reparo para ajudar a ficar aquilo que já é muito rigoroso, isto é o trabalho que gratuitamente nos prestas. Abraço amigo, obrigado mais uma vez!!
Há um outro motivo pelo qual o crédito a 100% não vai funcionar: já temos neste momento um desiquilibrio entre procura e oferta, e esta medida aumenta potencialmente ainda mais a procura. Não quero com isto que não seja uma medida positiva. Mas se não se criarem igualmente facilidades para gerar mais oferta, é uma medida que pode ser contraproducente.
Olá João! Antes de mais muitos parabéns pelo excelente trabalho! Estou com uma dúvida, que eventualmente poderá ser a dúvida de mais pessoas, e à qual ninguém me sabe responder com total certeza em relação à medida relativa à isenção de IMT e imposto de selo na compra de 1ª habitação: Eu e a minha namorada vamos agora comprar casa, o crédito, como tal, é pedido para ambos. No entanto, no meu caso, já não se trata de 1ª habitação visto já ter adquirido um imóvel no passado. Sendo que o crédito é para ambos, a habitação para ambos, mas só no caso dela se trata da primeira habitação, vamos perder a vantagem destas isenções, correto? Obrigado desde já! um abraço
João, de facto mal a medida saiu cá para fora deparei-me logo com essa questão. Efetivamente os 10% não são para o banco mas sim para o promitente vendedor na data da outorga do CPCV. Os jovens terão de ter na mesma os 10% para a entrada.
Esta medida é claramente uma resposta ao preço das rendas e não do imóveis. E dirige-se para os jovens que têm rendimentos suficientes para pagar a prestação, mas que têm taxas de poupança menores porque têm de pagar uma renda-
O que não funciona é o financiamento a 90% em que as pessoas abdicam das almofadas financeiras que podiam ajudar durante um qualquer problema durante a vida para dar uma entrada 🙄
Olá Luísa! Concordo contigo. Aquilo que estou a dizer é que esta "solução" não vai funcionar para o objetivo a que se propõe - eliminar a necessidade de haver dinheiro em mão para a compra de casa
Pensamento obtuso lol… é preferível 100% de dívida a 40 anos e a taxa variável 😂😂… não me diga que tem a esperança que os juros voltem a ser negativos ?? Alguma vez foi verificar a média da Euribor desde que existe ?? Ou dá muito trabalho ? E o prazo no máximo ?? Falta de literacia financeira é o problema , na minha terra quem não tem dinheiro não tem vícios . Amortizar não paga juros e diminui valor ou numero da prestação , bem como seguro de vida , ou seja um crédito de 30 anos , facilmente pago em Metade do tempo com menos de metade dos juros 😉
@@jorgetavares4065 a maioria não consegue comprar a pronto um imóvel … mas pode conseguir num espaço de tempo obter metade do valor do imóvel , nesses casos o risco e custo do negócio diminui drasticamente … se incluirmos a amortização rapidamente se conclui o mesmo. O problema do preço e da oferta dos imóveis no mercado advém também da pouca literacia financeira , pois existe acumulação de capital em Imóveis , esperando a sua valorização , se juntarmos fatores como burocracias para licenças , preços de materiais e turismo o problema fica gigante !
Crias dois problemas que não existem: no 1o, sabes bem que não precisas de 2 contratos para comprar casa, o cpcv n é obrigatório, para além de que nada obriga que o sinal seja sempre no mínimo 10%. No 2o, os bancos avaliam geralmente os imóveis por cima, e tb sabes que isso é prática no sector
A primeira, está correta, não precisas obrigatoriamente do CPCV. Quanto à segunda, não é nada verdade. Os bancos não avaliam casas, contratam empresas certificadas para o fazer e na maioria dos casos, avaliam abaixo do valor contratado de venda do imóvel. Isto porque o mercado está inflacionado.
Normalmente os vendedores querem 10% de entrada como segurança em como não perdem dinheiro enquanto têm o imóvel fora do mercado enquanto o comprador reúne as condições para concretizar a compra na totalidade. Se cair por terra algum já ficou no bolso como compensação pelo mercado não ter estado temporariamente à venda.
O cpcv não é obrigatório mas convém tê-lo como meio de segurança no negócio . Geralmente quando os negócios são feitos sem intermediação existe fuga aos impostos , típico dos tugas ! O problema do valor de sinal ao proprietário é verdadeiro ( quem não tem dinheiro não tem vícios ) , os tais 10% dependem Muito de quantas pessoas verdadeiramente estão interessadas no negócio . Já nem vou falar nas condições contratuais com os bancos ( spread’s , taxas variáveis / fixas , cartões de crédito etc ) , a maioria não sabe o que assina , não percebe nenhuma variante do negócio , os bancos agradecem .
Realmente não faz sentido entretanto ajudei uma família porque tinha sido fiadora o banco não sacou os órgãos da família porque não podiam .. os vacos são os mais trafulhas e xulos e roubam a luz do dia e ninguém faz nada ... entretanto excelente vídeo e agradeço a informação disponível para download.. cumprimentos
João, corrigi-me se estiver enganado, mas acho que nada obriga a que o "sinal" seja 10% do valor do imóvel. Podemos assinar um CPCV e dar de sinal o que quiseremos, 500€, 5000€, 50000€. basicamente é o que for acordado entre ambas as partes, assim como as clausulas constantes no CPCV. Para mim este sinal, devia de ser feito de outra forma, porque estar a dar assim do "nada" 10% ou o valor que seja a uma pessoa sem saber a 100% que o negocio se vai realizar é um risco grande, já ouvi casos em que o negocio não se concretizou e o vendedor não queria devolver o sinal tendo que o caso ir para tribunal.
Olá Ricardo! Nada obriga a que o sinal seja de 10% do valor do imóvel. Aliás, nem sequer que exista um CPCV antes da Escritura. É exatamente como dizes, tudo depende do que for acordado entre as partes. Aquilo que digo neste vídeo é que quando quem está a comprar precisa de recorrer a crédito habitação, é prática comum fazer-se a transação em 2 passos (CPCV e Escritura). Quando se faz a transação em 2 passos, é prática comum haver um sinal envolvido para comprometer as partes. Por encadeamento lógico: a) Se é preciso entrar com um sinal (que acontece antes de ser concedido o crédito) quer dizer que é preciso dinheiro. b) A medida pretende eliminar a "entrada" - necessidade de dinheiro. Logo, a medida não funciona - e é unicamente esse o meu ponto
@@JoaoZoio Claro que a medida funciona. Tal como disseste, é só uma pratica comum, não quer dizer que é sempre assim ou que tenha que ser para sempre assim. Colocando agora o estado esta nova variável em jogo essa pratica comum (que eu acho completamente absurda) vai se calhar deixar de ser tão uma "pratica comum".
Entendo o teu ponto @joaozoio mas, o primeiro ponto que levantas-te foi irrelevante. Se a escritura for feita para um valor modico, digamos 1000 euros, mas pode ser feito ate a custo zero se ouver garantia de credito de 100% da parte do comprador. Se a medida avancar o construtor ou dono do imovel a vender sera feito sobre essa permissa logo assim como antes ate diria que o risco seria de o banco entrar NOVAMENTE em creditos a 100% de valores que foram manipulados e acabam por financiar valores ridiculos que vao servir para mais do que credito habitacao .
Mais um excelente vídeo. Não abordaste a medida da isenção de impostos. Achas que também terá algum impacto no mercado? Ou essa medida é mesmo benéfica a pessoas com
Boas! Diria que no curto prazo pode sim vir a ser uma grande ajuda, mas sem um forte incentivo à construção muito rapidamente cai por terra. É a lei da oferta e da procura... e a oferta não aumenta ao ritmo necessário há anos
O CPCV é uma pro forma frequente, mas não obrigatório. Nestas situações provavelmente não será assinado CPCV ou o mesmo não terá sinal. Poderão ter cauções reembolsáveis. Quanto ao LTV, sim, será um entrave
Então mas o que adianta dar entrada de 10%, para começar esse dinheiro diminui o valor em dívida da casa, porém não compensa porque só os juros e os impostos nos primeiros anos meu Deus! Para mim é por poupanças "capital próprio" no lixo. O mesmo vai acontecer com o financiamento a 100% a maioria dos jovens vão se endividar. Infelizmente a economia a nível mundial está pesada. É caro o mundo está a mudar. É mais difícil. Mais vale comprar uma tenda da decathlon 🤣🤣
Existem apenas duas soluções para todo o problema da habitação. 1. Construção de mais casas 2. Redução da procura (a procura tem aumentado brutalmente devido a uma questão que apesar de ser constantemente ocultada, quem anda acordado sabe do que estou a falar). Tudo o resto, são tentativas do estado resolver o problema e a verdade é que o estado não resolve problemas, só os adia ou resolve 1 criando 2. Em resumo, é isto.
João gosto muito do teu trabalho, mas devo dizer-te este vídeo está com algumas divergências da realidade, nomeadamente a situação do CPCV já referida por várias pessoas nos comentários. Percebo que o video focado nos problemas dê mais views, mas porque não optas por entregar qualidade de conteúdo e focas na solução. Apenas a minha opinião.
A medida é ótima, pois incentivará a construção para venda, reduzirá a demanda por arrendamento, e, além disso, há ISENÇÃO de tributos. Hoje, se pagar 1000 euros em arrendamento de t2 próximo aos centros (meu caso), a parcela de compra jamais chegará perto desse valor, portanto, é sim muito vantajoso para casais jovens que tenham rendimentos de 2000 a 2500 euros mensais.
teoricamente você está certo... na prática não vai acontecer isso, pois a ganancia fala sempre mais alto. não tem incentivo para novas construções e existe muitos imóveis abandonados. quem tem imóvel pra vender subirá o preço, pois "o jovem vai comprar" de qualquer forma.. quem arrenda por 500/mês, paga quase metade de impostos, e ainda tem custos para manter o imóvel, vai ver que será mais vantajoso vender.. teremos imóveis caros a venda e menos oferta para arrendamento (fazendo o preço subir mais).. Mas esta é somente a minha teoria..
Credito a 100%, "um alivio para os jovens" uma suposta "ajuda" vamos aliviar a precariedade. Sim claro, 150 mil euros numa casa com credito a 100% ao fim de 30 anos a casa custou 300mil€ com juros. Maravilha, desta forma tornamos os nossos jovens "universitarios" mais inteligentes ainda, rumo a prisao por 30 anos co uma divida de 300 mil€ que provavelmelmente nunca a vao pagar. Individados para o resto da vida 🎉
Querias uma casinha de borla como os ciganos era ?? Ou acreditas no comunismo ?? Pagas 300 mil por uma casa de 150 mil por que a maioria quer … escolhe bem a taxa , os serviços que escolhes em anexo ao crédito e efetua amortizações periódicas ou programadas e assim diminuís imenso os juros que pagas no crédito. Quando se efetua amortizações não pagas juros, porque desconta diretamente no valor de dívida , automaticamente avisa a seguradora onde se possui os seguros de vida e são obrigados a efetuarem o desconto do valor mensal que incide sobre a idade / valor de dívida … a maioria das vezes as pessoas por volta dos 50 anos de idade os valores do seguro de vida são maiores que a prestação do imóvel , pois a partir dos 50/55 anos os valores disparam . Mas isto ninguém quer saber e também não se preocupam , é mais fácil culpar os políticos e os bancos LOL
Acho que de facto não percebes nada destes assuntos. Mas é só a minha opinião, mesmo sendo de alguém que vive 100% desta actividade e faz crédito habitação há mais de 20 anos .
E não é que foste salvo pelo gongo 😆 é que se não fosse o meu lapso com o " há" , por certo não saberias o que dizer.😅 Não te conheço,mas tu calado deves ser um poeta . E se não queres ser criticado, não exibas estas pérolas ... 😉
Algum entendido em direito, que me explique a constitucionalidade de haver cidadãos de 1a e de 2a, discriminados apenas pelo fator idade? Na verdade, eu como já tenho casa, não me afeta, mas vários "jovens" da minha geração (80's), ainda não tiveram oportunidade de comprar a primeira casa... Agora tem que concorrer com os mais jovens, que não pagam os mesmos impostos, quer na aquisição, quer no rendimento!!!
Penso que seja uma oportunidade de dar aos jovens a oportunidade que muitos já tiveram anteriormente com créditos a 100%… já os existiu e não foi assim a tantos anos… apenas os “novos” jovens não tiveram esse benefício…
@@tgomes19 a oportunidade devia ser a mesma pra todos, até porque a oportunidade que tive na minha altura foi corte de vencimento, congelamento de carreira, corte de subsídio de férias e natal!! Está medida do governo é meramente populista e só vai prejudicar ainda mais a procura. Se o governo quer realmente resolver o problema, tem que atuar fortemente no fator procura, arranjar incentivos aos empreiteiros/empreendedores para construção de mais habitações. Outra medida que seria boa era de taxar progressivamente quem tivesse casas devolutas sem justificação válida, obrigava muita gente a por no mercado ativos que estão ali parados e/ou a arrendar.
Como é que há tanta gente com menos de 35 com casa, no entanto continua a haver pessoas como tu a chorar que muita malta dos 80’s ainda não tem casa, porque será isso?🙃
João não acho que seja inviável como indicas, primeiro porque faz-se negócios sem sinais… basta o vendedor concordar, no limite podem pedir a algum familiar um pequeno sinal como 5 mil euros que depois reembolsam após escritura… relativamente aos 85% pelo que sei o estado vai garantir até ao máximo 15% da transação pelo que também ultrapassa o tal problema…
São alguns bastas... "Basta o vendedor concordar" "Basta um pequeno empréstimo de um familiar" "Basta uma garantia que não se faz ideia em que moldes poderá vir a ser implementada sem pôr em causa os cofres do Estado e a sua capacidade de dar resposta às milhares de situações que podem fugir da norma"
@@JoaoZoio tinhas sugestões legais de forma a ajudar na compra aos jovens? Eu vejo muitos jovens a pagar 1000€ de renda e como tal não conseguirem juntar para dar de entrada… ou pelo menos não conseguirem juntar com a brevidade que pretendem. Eu já vendi um imóvel com apenas 3 mil de sinal… já permiti fazerem avaliação bancária e só após isso fiz o Cpcv para evitar cláusulas bancárias… não podemos é só criticar, do lado do estado não vejo que soluções podiam viabilizar para ajudar mais… Falta construção, a Euribor não é o estado que controla… concordo com os teus vídeos mas não pode ser só criticar estas medidas, como tudo tem “falhas” mas para o imediato e se o vendedor quiser mesmo vender não será por não lhe darem 10% de sinal… hoje em dia até 5 mil euros com um cartão crédito se arranja facilmente, faz-se escritura com menos de 45 dias e pagas o cartão a 100% logo sem juros… é só preciso imaginação e boa vontade.
Gosto muito do teu conteúdo, porém este é um vídeo propositadamente polémico que na minha opinião procura views a fomentar problemas onde não existem..
Não sei se concordo. Ao comprar a minha casa de facto o banco apenas deu 80% Eu dei 20% Mais o sinal, que foi apenas 2500 euros, não 10 nem 20% Eu dei os 2500 e ainda tive que dar mais de 30 mil euros depois no dia da escritura.
Não faz muito sentido este vídeo. podes muito bem fazer compras de casa com escritura direta, desde que os clientes compradores tenham capital próprio ou financiamento já aprovado. Se fazem CPCV antes do financiamento estar aprovado andam a aconselhar mal os vossos clientes até porque depois incluem clausulas resolutivas nos contratos e toda a gente perde tempo assim
Nuno, por pontos: 1) Se os compradores têm capital próprio, já não precisam da solução que esta medida vem propor (a eliminação da necessidade de dinheiro à cabeça para comprar casa); 2) O financiamento nunca é "aprovado" antes de haver um imóvel específico que se quer adquirir; 3) Para haver um imóvel específico que se quer adquirir e para avançar com o processo de financiamento, é parvo avançar sem um CPCV - porque nada garante que, por exemplo, o imóvel não é vendido a outra pessoa (e no caminho, já se pagou ~200-300€ pela avaliação).
Otimo vídeo e vai uma sugestão Por favor fale um.pouquinho mais devagar. Falas muito bem mas eu como Brasileira, Cidadã Portuguesa , tua inscrita já a muito tempo e com duas filhas ( 23 e 24) Tenho sempre interesse nos teus vídeos mas um pouco de dificuldade de entender tudo porque falas muito rápido. Assunto interessante. Aliás todo teu conteúdo é ótimo. Vou assistir de novo até compreender tudinho. PARABÉNS PELO CANAL
Um breve esclarecimento:
1) O meu ponto com este vídeo é um e um apenas: esta medida pretende eliminar a necessidade da existência de uma "entrada" para os jovens e a meu ver não funciona pelos 2 motivos enunciados.
2) Não é imprescindível que a transação ocorra em 2 momentos, mas convém interpretar as coisas no contexto em que se inserem. Jovens que não têm dinheiro para comprar casa vão recorrer a crédito. Como parte do processo de concessão de crédito, é necessária a indicação de um imóvel para que seja feita a sua avaliação, que tem um custo a rondar os ~200-300€. Para evitar que este custo seja assumido em vão, ou que o imóvel que se quer seja vendido a outra pessoa qualquer, é comum que existam estes 2 passos, como é lógico.
3) Ocorrendo a transação em 2 momentos, poder-se-á dizer que não é obrigatório o pagamento de um sinal no momento da assinatura do CPCV. Sim, não é obrigatório - está inteiramente dependente do que as partes acordarem. Na vida real, se há quem esteja a vender e concorde assinar um CPCV sem o pagamento de um sinal para que não corra o risco de tirar o imóvel do mercado em vão, não conheço nem nunca vi. Não havendo quem assine um CPCV sem um sinal e pretendendo a medida eliminar a necessidade da existência de uma "entrada" para os jovens... não funciona.
4) O vídeo não tem cor política, é-me completamente irrelevante ser uma medida da AD ou do PS - não voto em nenhum deles e não fui pago para fazer propaganda a ninguém.
5) O objetivo não é mandar nada abaixo. Acho muito positivo pensar em soluções para a crise da habitação. Quero acima de tudo, fomentar o diálogo e o pensamento crítico.
Votas IL, sim senhor :D estou a brincar! Obrigado pelo bom trabalho. Uma questão rápida, numa altura a meio do vídeo dizes minuto 9:14 "que querem comprar a sua primeira ou próxima casa" lembrei-me que estou com esta dúvida há algum tempo pode ser que saibas esclarecer, a isenção do IMT é apenas para a primeira casa dos "jovens" ou para a Habitação Própria Permanente? Eu tenho 33 e vou trocar de casa nos próximos tempos mas não sei se esta isenção me irá abranger ou não. De resto concordo com quase tudo no vídeo, penso que a isenção de IMT faz todo o sentido mas não vai resolver o problema dos preços altos no país. Isso só com as politicas do lado da oferta.
Poucos sao os que conseguem fazer valer o CPCV. A maioria dos casos nem assinaturas autenticadas possuem, sendo complicado a execuçao do mesmo em tribunal. O argumento da utilidade desse pedaço de papel, menos util que o papel higiénico, é para garantir que algumas imobiliárias comam a comissão mesmo antes da venda. Como dizia o meu arquitecto: quer vender? apareça no dia da escritura e nada mais.
Vou colocar aqui a minha experiência como emigrante e ter comprado imóvel no país que resido é os Países Baixos e talvez o governo pudesse estudar como outros países trabalham no que toca habitação para melhorar as condições dos portugueses.
1.Aqui nós tivemos 100% de crédito habitação
2.Assumimos os custos de comprador (Que devem ser praticamente os mesmos custos que existe em Portugal)
3.Aqui quando decidimos avançar para a compra assinamos um contrato que é como se fosse o CPCV com o compromisso que se da nossa parte e da parte do vendedor houvesse uma desistência teríamos que pagar um valor x se fosse ao contrário eles teria que dar y. (Portanto aqui é eliminado o sinal)
4.Os custos de comprador foram pagos 2 dias antes da escritura, e o dinheiro do proprietário em relação á venda penso não cair em erro mas foi efetuado no dia da escritura.
Aqui o que vejo que poderia facilitar de certo modo era retirar o sinal, o banco efetuar o pagamento dos 100% no ato da escritura, o novo proprietário recebe a chave e o antigo o dinheiro.
Não sei se faz sentido mas foi a minha experiência.
Olá João. Até há 6 anos atrás, os "100% financiamento" era algo normal e existia. Ainda fiz alguns 😊 O método usado no cpcv era cheque caução à guarda da agência, em vez de sinal. Mesmo 🎉sendo um cheque sem cobertura porque efetivamente os clientes não tinham esse valor nas suas contas, era uma garantia como não iriam desistir do negócio. Relativamente à LTV tens bancos a 90%, pelo que basta a avaliação vir pelo valor do imóvel. Também não problema. Não vejo nenhuma das tuas preocupações, um problema. Aja boa vontade e dar oportunidade a quem não as tenha. 😊
Subscrevo...
Ja utlizei esse método do cheque... que nao chega a ser descontado, fica somente no cofre na agência.
Olá Neuza! Até há 6 anos atrás nenhum dos pontos que referi eram questão. Não percebo como é que tanto o cheque como o limite ao LTV 5% superior em poucos bancos invalidam o que disse.
@danielagaspar5042 Até ao dia em que o negócio cai. E aí o que é que acontece?
@@JoaoZoio já tens o financiamento.
@@JoaoZoio Entendo que existindo condições financeiras para a prestação mensal, entendo que alguns proprietários estariam dispostos a esperar pelo pagamento a 100% no ato da escritura.
A isenção de IMT e IS é muito bom, era dinheiro deitado ao lixo, assim só deitamos dinheiro significativo ao lixo em juros
Nenhum banco irá aceitar alguém que ganha 8 mil anuais que ordenado mínimo ter casa porque a renda de hoje seria de 600 euros falta pagar banco os cartões, seguros ,condomínio eu tenho 2 casas sei muito bem disso
@@mamaducamara2859 claro, mas quem quiser comprar uma casa de 200mil já não tem que largar quase 10mil euros para deitar ao lixo em impostos
depois há ainda outros fatores tipo de falta de construção disponível. se a oferta disparar com o numero de casas (muitas delas parecem bunkers ou destroços de guerra), vai tudo disparar de preço e depois também não se consegue comprar mas desta vez pelo preço.
Junta lhe o fator burocrático para quem quer construir, reconstruir e renovar, que leva a anos de espera agora, imagina com financiamento a 100% o overload que vai ser para a capacidade disponível.
isto é uma medida para mandar areia para os olhos, não é uma real solução.
Dou graças a ter tido a coragem de comprar casa em 2016. Foi financiado a 100% sem problemas nem confusões. Obviamente paguei as burocracias ( eficiência energética, escritura, avaliação, afins... ), e comprei a casa por 1/3 , 1/4 em alguns casos, do preço atual.
Resumindo o processo da compra da casa, desde o dia da entrega da primeira documentação à escritura, durou 1 semana.
O que seria de nós jovens sem um João Zoio para trazer clareza nestes temas que, por si só, já são bastantes complexos. Obrigado por este serviço público que tu fazes gratuitamente.
Super conteúdo, parabéns pelo canal. Neste video acho que foste dar uma grande volta ao assunto. O objectivo seria dar carta verde aos bancos para emprestarem os 100% (à moda antiga) que o estado assegura os 10% em caso de incumprimento. Coloca-se só a questão do cpcv, que ainda que muito corrente, não é obrigatório para ninguém e o sinal não tem de ser significativo. Para clientes leais e estáveis, que já pagam rendas astronomicas mensalmente, com um "certificado de garantia do estado" os bancos não demorariam assim tanto tempo a desbloquear empréstimos.. é o meu ponto de vista..
Boas João! Excelente "embate" ao problema criado pela solução e mesmo sendo carinhoso e dizer que as casas têm de ser avaliadas em mais 15% do valor de compra mesmo assim o valor nao chegava, teria de ser mesmo 17,65% (aproximadamente).
Vídeo espetacular! Super claro, ainda não tinha encontrado em nenhum lado a explicarem esses potenciais entraves. Parece que vai ser muito complexo e difícil contornar isso.
Já tenho pré aprovação de 100%, só preciso ver agora esta questão do CPCV
Lindo! Vai dando atualizações 💪
Obrigado pelo teu ponto de vista. Apresentas alguns pontos que nível a nível nacional ninguém falou...
Obrigado pelo conteúdo e parabéns!!
Obrigada João por mais um excelente video. Bastante esclarecedor! Antes de ver o teu video, já achava estas medidas eram uma "armadilha", e ainda mais para alguns jovens que não sabem bem como gerir o dinheiro. No minuto 9:47, não querias dizer 2008?? Porque comprei a minha casa em 2011, após a crise de 2008, e já tive bastantes restrições, 80% financiamento, spread altíssimo, porque nessa altura os bancos não queriam muito financiar a habitação (palavras do próprio banco).
Antes de 2008, sim, existiam familias que com o crédito, compravam a casa, o carro e mobilavam.. 😂
Olá Mónica,
Obrigado pelo teu comentário e pelo apoio ao canal! Fico contente que tenhas achado o vídeo esclarecedor.
Relativamente ao minuto 9:47, eu refiro-me mesmo a 2018, quando o Banco de Portugal introduziu esta recomendação (www.bportugal.pt/page/limites-ao-racio-ltv-ao-dsti-e-maturidade) com o intuito de promover práticas de concessão de crédito mais prudentes e garantir a resiliência do sistema financeiro.
Agora, claro que a crise financeira de 2008 que cá se fez sentir no setor através de uma estagnação de preços entre 2008 e 2010, uma acentuada queda em 2011 e nova estagnação até 2016 também teve um impacto significativo no mercado imobiliário e no crédito habitação, levando à postura mais cautelosa por parte dos bancos que referes. O mercado oscila consoante a fase em que se encontra, sendo que o pré 2008 e 2016 e 2017 apesar de refletirem diferentes pontos do ciclo, partilham algumas semelhanças.
Um abraço,
João
Ok, esclarecida. Obrigada mais uma vez.
Ora vai a minha experiência...
Comprei casa em 2006, em construção. O banco emprestou logo o dinheiro da entrada... um ano depois fiz a escritura e o banco pagou os restantes 90% e ainda todos os custos da escritura.
Passado mais um ano todos sabem o que aconteceu... crise de 2008. A prestação triplicou e tive que entregar a casa ao banco. Mesmo sem dever nada, dei a casa e ainda mais 15000 da desvalorização do imovel.
Lição: se não tenho dinheiro para entrada será que é viável comprar? O melhor é comecar cedo a fazer poupanças e investimentos e adiar 10 anitos a compra da casa...
Há muitas formas de comprar casa, poderá ser em construção e há um delsy entre o CPCCV e a escritura, em vários imóveis vendidos por mim baixei o sinal inicial e tentei incentivar uma "prestação" mensal de reforço de sinal, no caso de habitação já concluída o processo é muito rápido e isenta CPCV, no máximo exije o cheque caução.
De qualquer forma são boas medidas se adaptadas ao caso particular de cada um.
A isenção de IMT e selo deveria ser alargada a todas as aquisições de primeira habilitação.
É um tema que tem que ser analisado de forma mais abrangente..
Bom video mas nem tudo é mão, entre fazer menos bem ou nada é sempre melhor arriscar !!
Olá João, antes demais parabéns pelo video. Mais uma vez informação com qualidade!
Contudo um pequeno reparo, não devemos comparar o sinal como sendo um valor de entrada, uma vez que este é uma figura jurídica. Nomeadamente a função do sinal nos termos do art.442° do Código Civil, é para punir a parte que incumprir com um contrato de promessa, no caso funciona este como uma cláusula que pune a parte que entrar em incumprimento em diversos cenários, podendo restar consequências como restituição do mesmo em dobro, retenção pelo promitente vendedor, tal como espelha o art.442°.
Em suma, um pequeno reparo para ajudar a ficar aquilo que já é muito rigoroso, isto é o trabalho que gratuitamente nos prestas.
Abraço amigo, obrigado mais uma vez!!
Deixa te de artigos
Há um outro motivo pelo qual o crédito a 100% não vai funcionar: já temos neste momento um desiquilibrio entre procura e oferta, e esta medida aumenta potencialmente ainda mais a procura.
Não quero com isto que não seja uma medida positiva. Mas se não se criarem igualmente facilidades para gerar mais oferta, é uma medida que pode ser contraproducente.
Excelente vídeo 👏 informação é poder
Muito obrigada pela partilha de informação! Gosto imenso do canal e do conteúdo que trazes, sendo eu leiga nestes assuntos! 👏🏻
Olá João! Antes de mais muitos parabéns pelo excelente trabalho!
Estou com uma dúvida, que eventualmente poderá ser a dúvida de mais pessoas, e à qual ninguém me sabe responder com total certeza em relação à medida relativa à isenção de IMT e imposto de selo na compra de 1ª habitação:
Eu e a minha namorada vamos agora comprar casa, o crédito, como tal, é pedido para ambos. No entanto, no meu caso, já não se trata de 1ª habitação visto já ter adquirido um imóvel no passado. Sendo que o crédito é para ambos, a habitação para ambos, mas só no caso dela se trata da primeira habitação, vamos perder a vantagem destas isenções, correto? Obrigado desde já! um abraço
Boa pergunta! Acho que ninguém sabe mesmo, até se pedir um parecer oficial
João, de facto mal a medida saiu cá para fora deparei-me logo com essa questão. Efetivamente os 10% não são para o banco mas sim para o promitente vendedor na data da outorga do CPCV. Os jovens terão de ter na mesma os 10% para a entrada.
Esta medida é claramente uma resposta ao preço das rendas e não do imóveis. E dirige-se para os jovens que têm rendimentos suficientes para pagar a prestação, mas que têm taxas de poupança menores porque têm de pagar uma renda-
Entendo que a medida pode sim ser aplicavel e bem aplicada, desde que o indivíduo tenha taxa de esforço para suportar a prestação.
Olá Daniela! Viste o vídeo?
@@JoaoZoio 🤔 existe probabilidades de ter visto até ao fim e só assim comentar.
@@danielagaspar5042acho que não viste mesmo, não tem nada a ver com a taxa de esforço...
@@danielagaspar5042 supostamente a sua duvida não pode ser valida se viste o vídeo, porquê só há uma opinião na cabeça deste jovem.
O que não funciona é o financiamento a 90% em que as pessoas abdicam das almofadas financeiras que podiam ajudar durante um qualquer problema durante a vida para dar uma entrada 🙄
Olá Luísa! Concordo contigo. Aquilo que estou a dizer é que esta "solução" não vai funcionar para o objetivo a que se propõe - eliminar a necessidade de haver dinheiro em mão para a compra de casa
Pensamento obtuso lol… é preferível 100% de dívida a 40 anos e a taxa variável 😂😂… não me diga que tem a esperança que os juros voltem a ser negativos ?? Alguma vez foi verificar a média da Euribor desde que existe ?? Ou dá muito trabalho ?
E o prazo no máximo ?? Falta de literacia financeira é o problema , na minha terra quem não tem dinheiro não tem vícios .
Amortizar não paga juros e diminui valor ou numero da prestação , bem como seguro de vida , ou seja um crédito de 30 anos , facilmente pago em
Metade do tempo com menos de metade dos juros 😉
Pensamento obtuso! Porque ir amortizando ao banco quando pode comprar logo a casa a pronto 😂
@@jorgetavares4065 a maioria não consegue comprar a pronto um imóvel … mas pode conseguir num espaço de tempo obter metade do valor do imóvel , nesses casos o risco e custo do negócio diminui drasticamente … se incluirmos a amortização rapidamente se conclui o mesmo.
O problema do preço e da oferta dos imóveis no mercado advém também da pouca literacia financeira , pois existe acumulação de capital em
Imóveis , esperando a sua valorização , se juntarmos fatores como burocracias para licenças , preços de materiais e turismo o problema fica gigante !
Crias dois problemas que não existem: no 1o, sabes bem que não precisas de 2 contratos para comprar casa, o cpcv n é obrigatório, para além de que nada obriga que o sinal seja sempre no mínimo 10%. No 2o, os bancos avaliam geralmente os imóveis por cima, e tb sabes que isso é prática no sector
Eu comprei a minha casa sem sinal, foi a escolha do vendedor. (Eu até tinha dinheiro para o sinal, mas ele não achou necessário)
A primeira, está correta, não precisas obrigatoriamente do CPCV. Quanto à segunda, não é nada verdade. Os bancos não avaliam casas, contratam empresas certificadas para o fazer e na maioria dos casos, avaliam abaixo do valor contratado de venda do imóvel. Isto porque o mercado está inflacionado.
@@Mesky83 "bancos avaliam" leia-se Avaliação Bancária... Já ouvi tantos a perguntar "De quanto é que precisa?"
Normalmente os vendedores querem 10% de entrada como segurança em como não perdem dinheiro enquanto têm o imóvel fora do mercado enquanto o comprador reúne as condições para concretizar a compra na totalidade. Se cair por terra algum já ficou no bolso como compensação pelo mercado não ter estado temporariamente à venda.
O cpcv não é obrigatório mas convém tê-lo como meio de segurança no negócio .
Geralmente quando os negócios são feitos sem intermediação existe fuga aos impostos , típico dos tugas !
O problema do valor de sinal ao proprietário é verdadeiro ( quem não tem dinheiro não tem vícios ) , os tais 10% dependem
Muito de quantas pessoas verdadeiramente estão interessadas no negócio .
Já nem vou falar nas condições contratuais com os bancos ( spread’s , taxas variáveis / fixas , cartões de crédito etc ) , a maioria não sabe o que assina , não percebe nenhuma variante do negócio , os bancos agradecem .
Muito bem explicado.
Muito obrigado pelo feedback
Realmente não faz sentido entretanto ajudei uma família porque tinha sido fiadora o banco não sacou os órgãos da família porque não podiam .. os vacos são os mais trafulhas e xulos e roubam a luz do dia e ninguém faz nada ... entretanto excelente vídeo e agradeço a informação disponível para download.. cumprimentos
João, corrigi-me se estiver enganado, mas acho que nada obriga a que o "sinal" seja 10% do valor do imóvel. Podemos assinar um CPCV e dar de sinal o que quiseremos, 500€, 5000€, 50000€. basicamente é o que for acordado entre ambas as partes, assim como as clausulas constantes no CPCV.
Para mim este sinal, devia de ser feito de outra forma, porque estar a dar assim do "nada" 10% ou o valor que seja a uma pessoa sem saber a 100% que o negocio se vai realizar é um risco grande, já ouvi casos em que o negocio não se concretizou e o vendedor não queria devolver o sinal tendo que o caso ir para tribunal.
Olá Ricardo! Nada obriga a que o sinal seja de 10% do valor do imóvel. Aliás, nem sequer que exista um CPCV antes da Escritura. É exatamente como dizes, tudo depende do que for acordado entre as partes.
Aquilo que digo neste vídeo é que quando quem está a comprar precisa de recorrer a crédito habitação, é prática comum fazer-se a transação em 2 passos (CPCV e Escritura). Quando se faz a transação em 2 passos, é prática comum haver um sinal envolvido para comprometer as partes.
Por encadeamento lógico:
a) Se é preciso entrar com um sinal (que acontece antes de ser concedido o crédito) quer dizer que é preciso dinheiro.
b) A medida pretende eliminar a "entrada" - necessidade de dinheiro.
Logo, a medida não funciona - e é unicamente esse o meu ponto
@@JoaoZoio Claro que a medida funciona. Tal como disseste, é só uma pratica comum, não quer dizer que é sempre assim ou que tenha que ser para sempre assim.
Colocando agora o estado esta nova variável em jogo essa pratica comum (que eu acho completamente absurda) vai se calhar deixar de ser tão uma "pratica comum".
@@ricardosantox É caso para dizer: veremos! 😅
Entendo o teu ponto @joaozoio mas, o primeiro ponto que levantas-te foi irrelevante. Se a escritura for feita para um valor modico, digamos 1000 euros, mas pode ser feito ate a custo zero se ouver garantia de credito de 100% da parte do comprador. Se a medida avancar o construtor ou dono do imovel a vender sera feito sobre essa permissa logo assim como antes ate diria que o risco seria de o banco entrar NOVAMENTE em creditos a 100% de valores que foram manipulados e acabam por financiar valores ridiculos que vao servir para mais do que credito habitacao .
Mais um excelente vídeo. Não abordaste a medida da isenção de impostos. Achas que também terá algum impacto no mercado? Ou essa medida é mesmo benéfica a pessoas com
Boas! Diria que no curto prazo pode sim vir a ser uma grande ajuda, mas sem um forte incentivo à construção muito rapidamente cai por terra. É a lei da oferta e da procura... e a oferta não aumenta ao ritmo necessário há anos
Esta medida vem lesar obviamente os intermediários de crédito. De resto, tem apenas e só benefícios para o público alvo.
O CPCV é uma pro forma frequente, mas não obrigatório. Nestas situações provavelmente não será assinado CPCV ou o mesmo não terá sinal. Poderão ter cauções reembolsáveis. Quanto ao LTV, sim, será um entrave
Basta toda a gente decidir fazer uma "greve" á moda da nossa função publica e o pais vai á banca rota, somos especialistas nisso.
Então mas o que adianta dar entrada de 10%, para começar esse dinheiro diminui o valor em dívida da casa, porém não compensa porque só os juros e os impostos nos primeiros anos meu Deus! Para mim é por poupanças "capital próprio" no lixo.
O mesmo vai acontecer com o financiamento a 100% a maioria dos jovens vão se endividar.
Infelizmente a economia a nível mundial está pesada. É caro o mundo está a mudar.
É mais difícil.
Mais vale comprar uma tenda da decathlon 🤣🤣
Existem apenas duas soluções para todo o problema da habitação.
1. Construção de mais casas
2. Redução da procura (a procura tem aumentado brutalmente devido a uma questão que apesar de ser constantemente ocultada, quem anda acordado sabe do que estou a falar).
Tudo o resto, são tentativas do estado resolver o problema e a verdade é que o estado não resolve problemas, só os adia ou resolve 1 criando 2. Em resumo, é isto.
Nem mais, 100% de acordo
João gosto muito do teu trabalho, mas devo dizer-te este vídeo está com algumas divergências da realidade, nomeadamente a situação do CPCV já referida por várias pessoas nos comentários. Percebo que o video focado nos problemas dê mais views, mas porque não optas por entregar qualidade de conteúdo e focas na solução. Apenas a minha opinião.
Olá Nuno! Obrigado pelo teu comentário e opinião 👍
A medida é ótima, pois incentivará a construção para venda, reduzirá a demanda por arrendamento, e, além disso, há ISENÇÃO de tributos. Hoje, se pagar 1000 euros em arrendamento de t2 próximo aos centros (meu caso), a parcela de compra jamais chegará perto desse valor, portanto, é sim muito vantajoso para casais jovens que tenham rendimentos de 2000 a 2500 euros mensais.
teoricamente você está certo... na prática não vai acontecer isso, pois a ganancia fala sempre mais alto.
não tem incentivo para novas construções e existe muitos imóveis abandonados.
quem tem imóvel pra vender subirá o preço, pois "o jovem vai comprar" de qualquer forma.. quem arrenda por 500/mês, paga quase metade de impostos, e ainda tem custos para manter o imóvel, vai ver que será mais vantajoso vender..
teremos imóveis caros a venda e menos oferta para arrendamento (fazendo o preço subir mais)..
Mas esta é somente a minha teoria..
O único travão é os bancos não avaliarem as casas por cima.
Ótimo conteúdo
Credito a 100%, "um alivio para os jovens" uma suposta "ajuda" vamos aliviar a precariedade. Sim claro, 150 mil euros numa casa com credito a 100% ao fim de 30 anos a casa custou 300mil€ com juros. Maravilha, desta forma tornamos os nossos jovens "universitarios" mais inteligentes ainda, rumo a prisao por 30 anos co uma divida de 300 mil€ que provavelmelmente nunca a vao pagar. Individados para o resto da vida 🎉
Querias uma casinha de borla como os ciganos era ??
Ou acreditas no comunismo ??
Pagas 300 mil por uma casa de 150 mil por que a maioria quer … escolhe bem a taxa , os serviços que escolhes em anexo ao crédito e efetua amortizações periódicas ou programadas e assim diminuís imenso os juros que pagas no crédito.
Quando se efetua amortizações não pagas juros, porque desconta diretamente no valor de dívida , automaticamente avisa a seguradora onde se possui os seguros de vida e são obrigados a efetuarem o desconto do valor mensal que incide sobre a idade / valor de dívida … a maioria das vezes as pessoas por volta dos 50 anos de idade os valores do seguro de vida são maiores que a prestação do imóvel , pois a partir dos 50/55 anos os valores disparam .
Mas isto ninguém quer saber e também não se preocupam , é mais fácil culpar os políticos e os bancos LOL
Sim.. e qual seria a tua solução?? Comprar casa a pronto pagamento? Deves ser bastante abastado campeão.
Casas existem muitas dinheiro é que não 😅
Acho que de facto não percebes nada destes assuntos.
Mas é só a minha opinião, mesmo sendo de alguém que vive 100% desta actividade e faz crédito habitação há mais de 20 anos .
Se escreves "à" em vez de "há" não sei se devias "fazer" crédito habitação de todo.
E não é que foste salvo pelo gongo 😆 é que se não fosse o meu lapso com o " há" , por certo não saberias o que dizer.😅
Não te conheço,mas tu calado deves ser um poeta .
E se não queres ser criticado, não exibas estas pérolas ... 😉
É mais um scam. E que tal medidas para melhorar o arrendamento e as novas construções? Por forma a aumentar a oferta?
Algum entendido em direito, que me explique a constitucionalidade de haver cidadãos de 1a e de 2a, discriminados apenas pelo fator idade?
Na verdade, eu como já tenho casa, não me afeta, mas vários "jovens" da minha geração (80's), ainda não tiveram oportunidade de comprar a primeira casa... Agora tem que concorrer com os mais jovens, que não pagam os mesmos impostos, quer na aquisição, quer no rendimento!!!
Toda uma geração sem grande apoio... concordo com o facto de ser pouco justo!
Penso que seja uma oportunidade de dar aos jovens a oportunidade que muitos já tiveram anteriormente com créditos a 100%… já os existiu e não foi assim a tantos anos… apenas os “novos” jovens não tiveram esse benefício…
Tb tenho as minhas dúvidas quanto à constitucionalidade da medida🤔
@@tgomes19 a oportunidade devia ser a mesma pra todos, até porque a oportunidade que tive na minha altura foi corte de vencimento, congelamento de carreira, corte de subsídio de férias e natal!! Está medida do governo é meramente populista e só vai prejudicar ainda mais a procura. Se o governo quer realmente resolver o problema, tem que atuar fortemente no fator procura, arranjar incentivos aos empreiteiros/empreendedores para construção de mais habitações. Outra medida que seria boa era de taxar progressivamente quem tivesse casas devolutas sem justificação válida, obrigava muita gente a por no mercado ativos que estão ali parados e/ou a arrendar.
Como é que há tanta gente com menos de 35 com casa, no entanto continua a haver pessoas como tu a chorar que muita malta dos 80’s ainda não tem casa, porque será isso?🙃
João não acho que seja inviável como indicas, primeiro porque faz-se negócios sem sinais… basta o vendedor concordar, no limite podem pedir a algum familiar um pequeno sinal como 5 mil euros que depois reembolsam após escritura… relativamente aos 85% pelo que sei o estado vai garantir até ao máximo 15% da transação pelo que também ultrapassa o tal problema…
São alguns bastas...
"Basta o vendedor concordar"
"Basta um pequeno empréstimo de um familiar"
"Basta uma garantia que não se faz ideia em que moldes poderá vir a ser implementada sem pôr em causa os cofres do Estado e a sua capacidade de dar resposta às milhares de situações que podem fugir da norma"
@@JoaoZoio tinhas sugestões legais de forma a ajudar na compra aos jovens? Eu vejo muitos jovens a pagar 1000€ de renda e como tal não conseguirem juntar para dar de entrada… ou pelo menos não conseguirem juntar com a brevidade que pretendem. Eu já vendi um imóvel com apenas 3 mil de sinal… já permiti fazerem avaliação bancária e só após isso fiz o Cpcv para evitar cláusulas bancárias… não podemos é só criticar, do lado do estado não vejo que soluções podiam viabilizar para ajudar mais…
Falta construção, a Euribor não é o estado que controla… concordo com os teus vídeos mas não pode ser só criticar estas medidas, como tudo tem “falhas” mas para o imediato e se o vendedor quiser mesmo vender não será por não lhe darem 10% de sinal… hoje em dia até 5 mil euros com um cartão crédito se arranja facilmente, faz-se escritura com menos de 45 dias e pagas o cartão a 100% logo sem juros… é só preciso imaginação e boa vontade.
@@JoaoZoioé apenas um basta, basta o comprador concordar.
95% dos que votaram PSD já têm habitação própria.
Ainda são algumas pessoas! Hahaha
Gosto muito do teu conteúdo, porém este é um vídeo propositadamente polémico que na minha opinião procura views a fomentar problemas onde não existem..
😂 quer dizer se tens 39/40 não precisa de morada !
Não sei se concordo. Ao comprar a minha casa de facto o banco apenas deu 80%
Eu dei 20%
Mais o sinal, que foi apenas 2500 euros, não 10 nem 20%
Eu dei os 2500 e ainda tive que dar mais de 30 mil euros depois no dia da escritura.
Comprei há dois anos e tenho 29
Olá Ruben! Não concordas com o quê exatamente?
Não faz muito sentido este vídeo. podes muito bem fazer compras de casa com escritura direta, desde que os clientes compradores tenham capital próprio ou financiamento já aprovado. Se fazem CPCV antes do financiamento estar aprovado andam a aconselhar mal os vossos clientes até porque depois incluem clausulas resolutivas nos contratos e toda a gente perde tempo assim
Nuno, por pontos:
1) Se os compradores têm capital próprio, já não precisam da solução que esta medida vem propor (a eliminação da necessidade de dinheiro à cabeça para comprar casa);
2) O financiamento nunca é "aprovado" antes de haver um imóvel específico que se quer adquirir;
3) Para haver um imóvel específico que se quer adquirir e para avançar com o processo de financiamento, é parvo avançar sem um CPCV - porque nada garante que, por exemplo, o imóvel não é vendido a outra pessoa (e no caminho, já se pagou ~200-300€ pela avaliação).
Discordo. Gosto muito do seu trabalho e que faz aqui neste canal, mas acredito que deveria repensar em todos seus argumentos proposto neste vídeo.
Podemos discordar Felipe! Amigos à mesma
Um gajo nem emprego têm ainda 😂😂 quanto mais juntar alguma coisa
Otimo vídeo e vai uma sugestão
Por favor fale um.pouquinho mais devagar. Falas muito bem mas eu como Brasileira, Cidadã Portuguesa , tua inscrita já a muito tempo e com duas filhas ( 23 e 24) Tenho sempre interesse nos teus vídeos mas um pouco de dificuldade de entender tudo porque falas muito rápido.
Assunto interessante.
Aliás todo teu conteúdo é ótimo. Vou assistir de novo até compreender tudinho. PARABÉNS PELO CANAL
Pode ajustar a velocidade de reprodução para se ajustar a si
Com essa medida o governo esta dizer para os jovem colocar um corda ao pescoço e atiras-se para o abismo.
Querem um conselho? Arrendem.