Mais um vídeo impecável, levanta vários argumentos bem fundados e nos dá norte para discussões inteligentes. Parabéns, Márcio seu trabalho é incrível ❤
Márcio, passando aqui para te agradecer ❤. Sou professor universitário na área de exatas e, portanto, nunca tive um letramento racial. Este aprendizado que vc nos fornece é muito importante. Obrigado, só aprendo com seus vídeos ❤
Sei na pele como é isso, eu tenho descendência indígena e negra, tenho a pele morena escura pra um tom mais avermelhado, cabelos bem pretos e lisos, e traços mais finos. Por muitos anos eu me identifiquei como negro, e muitas pessoas me liam dessa forma, mas conforme fui ficando mais velho as pessoas começaram a me deixar bem confuso, pois muita gente passou a me ler como indígena, outras como preto e pasmem tem aqueles que dizem que sou um branco bronzeado. Uma vez eu fiquei com um homem preto retinto e ele me solta a seguinte frase "adoro pegar um branquinho assim igual você" eu fiquei sem reação, porque semanas antes eu fiquei com um cara branco daqueles polacos loiros de olhos azuis e ele me disse "você é um negão muito gostoso", fora que tem um ex meu que até hoje me chama de "meu indiozinho". Hoje eu me identifico como indígena, mas na prática eu sou mestiço, e muitas pessoas que não tem conhecimento de pautas raciais me leem apenas como um homem moreno, e ta tudo certo, só me ofendo quando acham que eu sou branco kkkkk inclusive no twitter eu sou chamado de branco padrão o tempo todo.
Vc é indígena pela foto , pele é vermelha e muito bonita por sinal e seus traços e fenótipo são de índios ou branco não tem nada de negro , independente do que falam , é só falar que vc é mestiço. Chega ser uma agressão pro negro chamar vc de negro , as dores e dificuldades não são as mesmas.
@ Eu já passei por uma situação de racismo por conta da minha cor, na ocasião fui chamado de preto de maneira pejorativa fora aqueles ofensas que o povo preto sempre escuta. Pra ser sincero eu me identifico mais como negro do que como indígena, mas isso é complexo demais pra eu explicar aqui
Essa garota explicou tudo de forma magistral, sem nenhuma forma de constrangimento: “Ela é o que ela é, não é negra, nem branca”. Quem está no meio também são seres humanos: mulatos, pardos, mamelucos e cafusos. Quem olha, já sabe o que é, não tem que ficar se explicando.
Esse é um daqueles vídeos que deve ser salvo para assistir muitas vezes. Informativo, esclarecedor, científico e de fácil compreensão. É uma aula de excelente conteúdo e qualidade. Nem sei descrever o quanto gostei. Muito obrigada!
Assim não vale Marcio! Como que você nos traz um homem lindo desse pra dar a aula de hoje??? Com um Professor gatíssimo assim, a gente acaba deixando de prestar a atenção no que está sendo colocado em discussão, pra ficar só admirando essa lindeza.
Que vídeo maravilhoso..Maaaarcio! E o boy lá só não assistirá seu vídeo, pq deve ser muito ocupado. Pq você se comunica com todos os níveis de intelecto...quase todos, existe a falta dele tb hehe. Arrasou. Orando p vocês conseguirem a permuta da reforma do apt. Xeiros nos 2.
Sou parda, minha pele não é branca mas tambem não é negra, tenho cabelos cacheados misturados com traços indígenas, logo não tenho como me identificar nem como branca e nem como negra por que que nao sofro na pele o racismo de uma mulher preta, também nao tenho como apagar os meus traços e ancestralidade indígena por parte dos meus avós, sou parda, mestiça mesmo.
Cabelo afro, nariz redondo, pele morena, se eu disser que sou negra, vem um negro retinto reclamar e militar. Eles realmente excluiram os pardos da trincheira.
Já ouvi comentários de pessoas brancas me chamando de "pretinha", "moreninha" (não me incomoda kkkk) mas quando assumi essa identidade frente às pessoas negras retintas fui invalidada. Não sei se chamar esse comportamento de "preconceituoso" seria adequado, a discussão é muito mais profunda e não tenho embasamento e nem uma opinião totalmente formada a respeito. Mas é preciso reconhecer que nós pardos estamos sim em limbo identitário.
Bravo, Márcio. Um vídeo necessário para ampliar as reflexões sobre parditude. Importante entender o conceito de raça pelo viés sociológico e não biológico.
Sugestão: Vamos usar a cartela de cores da Pantone para definir nosso tom/ cor de pele. ( ironia). Vou dividir o que vejo aqui no Canada: Em Países do primeiro mundo, eles nao definem branco pela tonalidade de pele. Talvez vc de boca fechada e sem saberem da onde vc é, sim. Em termos práticos, vc pode ser loiro e transparente mas vc nasceu no Brasil e nao fala a língua deles ou identificam um sotaque, vc nao é branco. ( nao sei o que é, mas branco nao é). Meu professor de faculdade onde estudava, na minha sala so tinha latinos e orientais ( muitos com a pele branca). uma vez recebemos uma aluna da Polonia com pele branca e meu professor falou: Oh, temos nossa primeira aluna Branca da turma ( sem comentários essa fala). outro exemplo: Eu conheci um cara com traços ( esteriotipo) indianos, cor super escura, etc. Uma hora em um bate papo eu o chamei de indiano e ele ficou puto comigo. Ele disse que é branco porque nasceu no Canada. enfim..... vou jogar minha cartela Pantone fora. hahahah bj, Marcio.
Adorei o vídeo, mas ele me deixou ainda mais confuso sobre quem sou. Sou filho de uma paraense, neto de uma mulher indígena e de um homem caboclo cearense. Meu pai é português e branco, e sua família nunca aceitou o casamento dele com minha mãe por puro racismo. Achei muito interessante quando você falou sobre como o Jean te chama de “semítico”. Eu me identifico bastante com isso, porque, assim como você, também sou semítico - mesmo sem ter uma origem semita próxima. A questão racial sempre foi um dilema para mim. Nunca me entendi como branco e também não sou negro. Por boa parte da minha vida, me identifiquei como pardo, e meu círculo social e familiar também me via assim. Responder "pardo" em questionários era, para mim, um ponto de paz e pertencimento. Mas nos últimos anos, tudo mudou. Ouvi que ser pardo só faz sentido se você for negro, e que, no meu caso, eu deveria me reconhecer como branco. Isso me trouxe um grande conflito interno. Não consigo me entender como branco, especialmente considerando a violência e rejeição que sofri por parte da minha própria família paterna, que fazia questão de reforçar que eu era “impuro”, mestiço, pardo. Essa rejeição me fez odiar quem eu era na infância. Depois de muita luta, encontrei um ponto de identidade, mas agora sinto que fui devolvido ao “não lugar”. Não sou aceito como pardo, tampouco como branco. Obrigado por trazer reflexões tão importantes. Talvez a resposta para mim não esteja em uma categoria fixa, mas no reconhecimento dessa complexidade que faz parte de ser quem sou.
@@celo_nemours6944, depende de quem tá me "lendo". Se for a família do meu pai, eu sou um impuro, mestiço, pardo. Para a família da minha mãe ei sou como eles, pardo. Para a sociedade, eu não estou me importando muito com uma sociedade que desaprendeu sobre a razão.
Márcio, adoro você e adoro a Beatriz. A Beatriz é uma estudiosa e pesquisadora sobre o tema. Ela realmente salva os pardos do limbo. Ninguém precisa concordar 100% com ela, porém ela é uma das poucas pessoas pardas falando sobre isso. É um pouco cruel trazer uma pessoa preta para falar sobre uma vivência parda.
Eu acho inclusive que o pardo tem mais dificuldades para se encaixar. O negro já tem sua cultura muito bem estruturada, o pardo fica navegando entre dois polos.
A Beatriz tem uma excelente pesquisa acadêmica, está no mestrado e escrevendo um livro. A pesquisa dela nos coloca num lugar de visibilidade, reconhecendo todas as nossas ancestralidades
Nossa Márcio, muito obrigado por trazer tanta informação pra gente aprender um pouquinho. Sou gay branco casado com um gay negro bissexual. Mesmo tendo um pai pardo me identifico como um homem branco e tenho plena consciência dos meus privilégios como tal. Parabéns pelo seu ótimo trabalho e novamente obrigado. Muito sucesso hoje e sempre.
A bisavó da minha mãe era uma índia. Minh'avó, por parte de pai, era descendente de portugueses. Minh'avó, por parte de mãe, era negra. Em resumo, para uns sou branco. Outros, pardo. Para o estadunidense, sou latino. Tenho orgulho das minhas origens e não nego a ninguém!
Márcio, adoro as suas abordagens e sua honestidade intelectual. Eu como um cara negro de pele clara (pardo) sou totalmente contra esse conceito de parditude. Antigamente tínhamos o movimento negro, Sueli Carneiro e varixs ntelectuais negros como NORTE, hoje em dia todo influencer quer criar seu próprio movimento. Eu tô com o MOVIMENTO NEGRO.
Quem tem dúvida da sua cor , é só dá uma volta num shopping ou passa em frente um carro da polícia, se te seguirem ou te derem enquadro você não é branco..
Existe sim o grupo pardo. O pardo mais claro e o mais escuro, o pardo com nariz afilado e o não afilado. O pardo com cabelo crespo, ou cacheado ou liso. Nas relações sociais cotidianas isso é bem destacado na questão preferências
Márcio boa noite eu amo você porque vc me dá autos tapas e aprendo muito contigo. Eu me reconheci mulher preta aos 39 anos hoje tenho 47. Isso porque eu não tinha letramento racial. E no meu registro de nascimento dizia que eu sou parda. O que hoje para mim é cor de papel então eu sempre me identifico desde que fui educada como mulher preta embora as bochechas digam que tenho um traço indígena gritando. Te amo
2:58 chavoso tá tipo aquele meme "Poxa, nenhuma negra?" nos últimos vídeos dele sobre o filme ainda estou aqui, militando porque quase não apareceram negros em um filme do ponto de vista de uma familia branca de classe média alta do RIO.
Márcio: que vídeo enriquecedor e necessário! O tema da identidade racial, especialmente no Brasil, é complexo e multifacetado, e vocês conseguiram abordá-lo com sensibilidade e profundidade. Na minha certidão de nascimento consta "pardo", mas se fosse descrever minha cor, diria que sou marrom. No entanto, me identifico como preto de pele clara. Durante minha época cursando Direito na Federal (no ano de 2006), minha turma era predominantemente branca, e em muitos momentos, me senti deslocado, questionando constantemente meu pertencimento e identidade: "Pardo? Tenho cor de papel?" Esse questionamento me acompanhou por muito tempo, refletindo a complexidade das categorias raciais no Brasil. Quanto à tese sustentada no TCC mencionado no vídeo, percebi que há uma perda de sustentação devido à falta de fundamentos sólidos. A profundidade e complexidade que o tema exige muitas vezes não são alcançadas sem uma base teórica robusta. Sou de uma família com diversidade de tons: tenho dois irmãos e uma irmã. Minha mãe é branca, meu pai tem ascendência preta com indígena. Entre nós, um irmão é branco branco, branquelo mesmo, outro tem a cor parecida com a minha, só que mais clara, e minha irmã caçula é preta, o que só reforça como a identidade racial é um espectro amplo e diversificado. Gostaria de deixar aqui meus elogios a todos esses criadores que contribuem significativamente para essa conversa essencial: #ibge #negritude Mauro Bracho no TikTok: seu conteúdo é sempre envolvente e relevante. Projeto Afroestima: uma iniciativa transformadora que merece todo o apoio. Matheus Pinto no Instagram: sua voz e perspectivas são fundamentais. Andreone Medrado: seus insights são impactantes, tanto no Instagram quanto no podcast. Levy Kayque no Instagram: um talento que vale a pena acompanhar. Um grande abraço ao Marcio Rolim e ao seu marido João, e muito obrigado por este espaço de reflexão e crescimento! @adv.thyagosousa
Complicado pra caramba, esbarrei nesse dilema a muito tempo, e acompanho a trajetória da Beatriz, pq quero me entender nessa seara. Agora, poxa vida, nem o Márcio, quanto o Mauro prestaram atenção no trabalho da Beatriz, ela cita a hipodescendencia, justamente pra dizer que é um termo importado dos estados unidos, com base em genética e não em fenótipo, e que isso originalmente tinha uma conotação racista, ou seja, marcar os não Brancos, não puros, e que posteriormente o movimento negro americano se apropriou da hipodescendencia, ressignificando, como ato de resistência, ela diz que no Brasil o movimento negro tenta importar essa forma de resistência pra cá, mas que aqui isso não se sustenta, pois aqui, discrimina se as pessoas por fenótipo, e não por ancestralidade, isso ela explicou em outros momentos que o Márcio não trouxe, mas esclarecendo tudo, vemos que tanto Mauro, Beatriz e Márcio concordam com não importar temas de outros contextos socioculturais. A partir do que a Beatriz disse sobre a hipodescendencia sendo utilizada no Brasil, ela alega que precisamos conceituar parditude, pq tem pessoas que simplesmente não se encaixam em branco ou preto, assim são muitas pessoas no norte, que possuem fenótipo pardo, e não tem ascestrais negros, sendo fruto esclusivamente do relacionamento de brancos com indígenas, a BBC news Brasil, inclusive tem uma matéria narrada no RUclips, trazendo os diversos pontos dessa questão. Acho que o Márcio foi leviano como comunicador, influenciador, ao trazer o tema complexo, com aparentemente pouco estudo sobre a crítica que estava fazendo, o que me deixa triste, pois apesar de acompanhar os dois, simpatizo mais com o Márcio. Agora o Márcio falou, não sou pardo pois sou lido como branco, essa confusão não me acontece, pois bem Márcio, por conta do fenótipo como tratei anteriormente nesse comentário gigante, e como já pontuei que todos os citados estão de acordo, por mais que nem todos tenham percebido, acontece, e muito, a minha vida é perpassada disso, meu pai é birracial, uma negra e um italiano são meus avós paternos, minha mãe é negra, meus avós maternos eram negros da Martinica e indígenas . Meu pai tem uma composição familiar parecida com a sua, não tem fenótipo negro ou pardo, mas ele diz que é negro e todo mundo diz que não, minha mãe é negra, eu gosto de me chamar de salada de frutas, tem de tudo em mim e eu gosto disso, você comenta que não sofre por conta do seu fenótipo, mas eu sim, e não do mesmo jeito que uma pessoa Negra, e mais longe ainda de ser como uma pessoa branca, fui seguida em loja uma vez, o que nem de longe, acontece com pessoas retintas, fui considerada uma moça ruim, ainda na adolescência , pela família de meus primeiros relacionamentos com garotos lidos como brancos, ainda na adolescência, vim do mesmo lugar sócio econômico que minha irmã que é retinta, ninguém contestaria ela usar cota racial, já eu, se o cabelo tiver liso , já viu ne... e muitos sofrimentos são compartilhados com as pessoas Negras mas não todos, alguns são só de pardos, sempre fazemos piadas na minha família com uma situação inusitada, meu primo bem retinto, na época com 5 anos, disse que eu não era da família dele pq eu não era negra, eu achei engraçado e ao mesmo tempo me senti coisa nenhuma, e isso negros não passam, sabe existe uma regra que fica nas entrelinhas do tipo, você não pode falar sobre seu sofrimento quando seu primo, ou namorado mais retinto estiverem presentes, a prioridade é deles pq passam por mais situações de discriminação, mas adivinha, não dói menos a depender da frequência, a partir de que aconteceu uma vez, a marca fica, e em um ambiente onde eu for a mais escura o racismo estrutural cai em mim, e eu não vou ter com quem falar, e em um ambiente onde tenham outras pessoas negras, o lugar de fala também não é do pardo. Eu sou da psicologia, e nessa área aprendemos que não se mensura sofrimento, duas pessoas passando pela mesma experiência podem se sentir completamente diferentes com relacao ao ocorrido. Pretos não descriminam os pardos, pelo menos não em uma perspectiva macro política e social, no nosso país, mas em territórios como cabo verde, onde a população é majoritáriamente negra retinta, e está presente tanto em linhagem materna quanto paterna isso existe, e esse é um ótimo exemplo do porque não devemos importar conceitos, vi essa diferença atendendo pessoas da região. Espero não ter sido chata, e desculpa pelo tamanho.
Você é mestiça ( mistura de raças ) não é parda e nem preta , no máximo cor Oliva ( pesquisa no Google cor Oliva de pele , Anitta , Juliana Paz ...) pele varia com clima , mas seus traços fenótipo são de brancos .
@@diil.3440 obrigada por me informar o que eu sou kk Eu sou bem mais escura que Anitta ou Juliana Paes, minha aparência lembra um pouco a da Zendaya, eu geralmente sou lida socialmente como Negra, isso só é questionado quando estou em um ambiente onde as pessoas são mais retintas que eu, minha irmã é muito parecida comigo, mas com a pele de dois a três tons mais escuros, nunca questionaram o fato dela ser negra, nunca tiveram que considerar os traços pra dar uma definição. Esquece a foto aí do lado, tá com filtro, e dependendo do filtro mudo completamente de etnia, meus traços são ambíguos, minha pele é marrom 🤎 com um subtom amarelado, meus lábios são finos, meu nariz é largo, meus olhos são grandes e levemente puxados nas extremidades, tem um formato de amêndoas, o meu cabelo não é liso, não é enrolado, não é crespo, não tem definição, se eu finalizar ele tem aspecto ondulado, se eu pentear sem nenhum creme, ele arma muito e parece uma nuvem, se estiver com algum produto oleoso, ele perde o efeito armado e fica entre um ondulado e um liso, e eu já sofri racismo incontáveis vezes por conta desse cabelo, é um cabelo com muita variação, qualquer coisa diferente no cuidado e muda completamente a aparência dele, eu coloquei trança uma vez, e me disseram, caramba agora sim você parece mais negra
Discussão de alto nível. Acho que um conceito precisa ser melhor explicitado: PASSABILIDADE! Deixo de dica pra um Vídeo Márcio, discutir Passabilidade no recorte do Movimento Negro e do recorte do Movimento LGBTQIA+. O que acha? Esse vídeo precisa de parte 02, 03, 04... Amei! Debate excelente. ❤ Beijos.
O trabalho da moça deve ter algumas contradições porque afinal é um trabalho de graduação, mas só o fato de ter polêmica demonstra que há algo que mereça discussão e investigação. Pelos vídeos da Beatriz, ela nunca falou que os pretos cometem racismo contra pardos, ela só falou que ninguém mais consegue dizer que é pardo, porque se disser que é pardo, a pessoa quer se aproveitar do movimento negro, mas se disser que é branco soa quase ridículo. Lembro até da Djamila menosprezando uma ativista negra, chamando-a de "clarinha de turbante". Basta ver nas bancas de heteroidentificação dos concursos, é perceptivel que muitos candidatos são mestiços, mas não podem ser considerados pardos. A Vanessa da Mata não seria classificada nem como parda, muito menos como negra, se tivesse que passar por essas bancas. Vai-se criar então outra categoria no IBGE para pardo-não-negro ou vai instruir para esses mestiços se declararem brancos ou quase-brancos? Isso é só um limbo conceitual, todos nós devemos continuar sendo antirracistas e lutar a luta do movimento negro.
Oi Márcio. Aqui é o fã do Uruguai novamente como todos os videos. Eu sou mistureba de mestiço, indio, pardo. Meu pai era escuro mistura de mestiço e branca de olhos azuis. Minha mãe era branca de pai espanhol e mãe mestiça. Eu sou meio pardo e tenho irmãos muito brancos. Na faculdade me chamavam de apelido carinhoso de negrinho
assunto interessante, importante, infelizmente algo que a maioria (gay branca de apartamento) vai ignorar esse video, porém admirável o fato que mesmo assim esse conteúdo estar sendo postado, vai ajudar bastante gente.
Eu também, uma vez, me interessei pelo conteúdo dessa menina, mas durou apenas 30 segundos. Depois ela começou a falar tanta groselha q eu fiquei até com vergonha. 😂😂😂😂 Obrigada pelo vídeo MARAVILHOSO, Má😊rcio. 🥰
Caso tivesse tempo, eu escreveria um bruta textão falando de genoma, pesquisa, fenótipo, racismo etc. O tema não é simples, pelo contrário! E sinceramente...tenho sérias desconfianças quando alguém se coloca como especialista para falar sobre o brasileiro no que se refere a sua cor e raça. Ainda mais quando faz isso com ares de militância. Existe movimentos que negam que um pardo se reconheça como um negro. Ao mesmo tempo que existe movimento negro que acha útil encaixar o pardo dentro da estatística para apontar que o Bradil não tem maioria branca. Este debate é bem mais complexo, pois envolve povos indígenas, negros africanos, europeus e asiáticos. Quem nós somos? Qual a nossa identidade? Durante os meus 6 primeiros anos de vida, cresci achando que eu era adotada, pois não era branca como a minha mãe, tão pouco parda como o meu pai. Quantas vezes ouvi as pessoas perguntando para a minha mãe: "É adotada? " Aos 5 anos fui pega em cima da cadeira para alcançar a torneira da pia da cozinha. Eu estava esfregando muito forte o meu braço com uma esponja de arear panelas, tudo para ficar com a mesma cor da minha mãe. Depois destes primeiros anos de vida e mais a minha longa jornada até os 70 anos que tenho agora. Eu não permito ou dou o direito de ninguém ser "especialista" para dizer qual a minha cor ou como devo me ver. E eu acredito seja esta a questão central da nossa identidade e de onde emerge o maldito racismo!
O grande problema é o pessoal sempre querer usar a lógica dos EUA, que teve um processo colonial TOTALMENTE diferente do nosso, não teve miscigenação em massa lá, aqui teve
Márcio, primeiramente, preciso dizer: você está envelhecendo como um bom vinho, ficando cada vez mais um “Sabor de Homem”. Quero também parabenizá-lo por trazer à tona essa discussão tão relevante. De fato, a internet tem se tornado uma espécie de terra sem lei, onde a pseudociência e as fake news ganham espaço. É inspirador ver você usar sua influência para disseminar informações de qualidade, especialmente em uma era em que as pessoas parecem cada vez mais alienadas e dominadas por narrativas vazias.
1-Pardo é a pessoa que tem 2 OU MAIS etnias no sangue ou seja TODO pardo é mestiço. (E essa é a MAIOR parcela da população brasileira.) 2-Pardo e Preto NÃO É a mesma coisa logo ñ podem estar no mesmo grupo. Muitos pardos são descendentes de indígenas e tbm de outras etnias. 3- Pessoas pretas = Iza, Lázaro Ramos e Gilberto Gil. Pessoas pardas = Anitta, Bela Gil e Neymar. Pessoas Brancas = Fátima Bernardes, Xuxa e Lula.
Anitta não é parda , Anita é oliva tem fenótipo de branca a bela Gil também , pardo é Tais Araujo , Luciana Melo , Neymar . Da um Google e veja o que é cor Oliva , Anita é Mestiça . Mestiças é mistura de raças , indefinido . Preto retinto ou negro - Pelé , Lázaro Ramos , Iza a dificuldade e as lutas são diferentes , tem muitos pardos que falam em nome da dor negra sem está na pele do preto retinto , querer botar Anitta e Bela Gil nesse grupo é uma piada . Bela tá mais pra branca .
@@diil.3440 Meu amigo? O pai da Anitta é preto e a mãe dela é parda! Qual o problema em ser PARDO? Qual é o problema? Vcs ñ querem aprender q o Brasil é de maioria parda (tem mais de uma ou mais etnias no sangue). Sabe quem um dia disse ser "negra/preta" lá no GNT? Vanessa da Matta pois virou "moda" ser preto. E a Vanessa da Matta faz um musical onde ele é a Clara Nunes. UÉ??????? Se ela é "preta" como que ela pode dar vida a Clara Nunes no palco.
@@diil.3440 Sim, a Anitta é mestiça pois todo pardo É MESTIÇO! Pois o pardo tem 2 ou mais etnias no sangue. O pai da anitta é preto e a mãe parda... mais simples que isso ñ tem como explicar. Brancos é a Família da Angélica (apresentadora). Eu mesmo tenho uma amiga parda pois o pai é branco e a mãe é indígena pataxó... logo ela tem as duas etnias! Eu sou branco e a minha irmã é parda isso está até escrito na nossa certidão... pois ela puxou a minha mãe (parda) e o meu pai (branco). Gente... TODA família brasileira tem bracos, pardos e pretos. SEMPRE foi assim.
Meu avô paterno: pretíssimo, retinto, não tinha branco nem nos olhos (eram amarelos). Minha avó paterna: italianíssima, branca, de olhos verdes/azulados. Meu pai: preto, mas mais claro que o meu avô. Minha mãe: parda, de cabelos crespos. Eu e meu irmão: mais claros que nosso pai, mas mais escuros que a nossa mãe. Eu, com olhos escuros e cabelos cacheados... Meu irmão, com cabelos lisos e olhos claros. Quando tinha meus cabelos enrolados, deixei de arrumar emprego, namorados e o bullying era frequente. Depois que alisei, há quem diga que sou branca. O termo "limbo racial" me caiu como uma luva. 😂
@@jrcoronel1991 poxa, só agora me dei conta, a maioria dos relatos nesses comentários sobre pessoas que transitam entre branco e preto são filhos e filhas de pai preto e mãe branca. Não me lembro de alguém ter apresentado o contrário. Será que o papel de educadora que as mulheres possuem acabam por moldar a percepção desses filhos e filhas? Será que uma pessoa com mãe preta e pai branco e sem abandono parental compartilha essa mesma leitura de si?
Aqui nos Estados unidos os asiáticos ficam chocados de eu ser Brasileiro e ter a pele Branca. Eles acham um absurdo eu ter a pele Branca e eles terem aquela cor que não é Branca, nem parda e nem negra. Para eles todos os Brasileiros são negros e eles não gostam de falar que não nasceram nos EUA, eles adotam nomes americanos para tirar qualquer laço com a Ásia.
Xará, pelo que vi do seu vídeo, concordo com a Bia, pois sou mestiço de origem das 3 raças, sou pardo sim, já sofri racismo quando criança tantos dos parentes brancos como dos negros, aí quando criança como forma de defesa, dizia que eu era a evolução, a unificação das 3 raças, depois disso eles pararam de ficar me massacrando e me deixaram em paz.
Márcio sou mestiça de japonesa com brasileiro eu me considero parda, e está tudo bem, branco para mim era meu falecido marido irlandês, nem sol poderia tomar e realmente nos EUA não há colorido, asiático é asiático, latino é latino, turco é turco, moreno é um afro para eles
Sou pernambucana. Namorei um carioca branco, de classe média ,q disse " eita ,vc não é branca. Sua gengiva é escura". Eu me defino parda. Minha mãe é parda(racista),minha vó materna era branca ( racista) meu pai era branco (racista). Qdo criança eu não entendia o racismo. Não entendia pq pessoas com alguns tons de pele eram maltratadas/ destratadas. Cresci, entendi e me tornei anti racista. Eu choro qdo vejo situações de racismo. Eu nunca vou entender ,de fato, o sofrimento de uma pessoa negra. Como um típico jamais vai entender o sofrimento de um autista.
Olá, amo seus vídeos, são sempre esclarecedores e informativos, porém desta vez fiquei muito confusa sobre como interpretar suas colocações e dos influenciadores que você citou. Gostaria muito de ter entendido porque atualmente sofri um grande problema em relação à definição da minha raça. Concorri a uma vaga na universidade pública (UFMG) e me auto declarei como parda, uma vez que realmente não sou branca nem negra. Fui chamada para fazer uma apresentação pessoalmente para atestarem se realmente eu era parda. Foi uma situação extremamente constrangedora. Fiquei em pé, à frente de uma banca de examinadores, só me olhando, sem dizer em nada, e depois pediram para sair, e concluíram que eu não era parda. Perdi minha vaga. Acho muito complicado essa questão de se autodeclarar, porque não me considero branca de forma alguma, e também não me considero negra, porém, não fui considerada também parda. Então, fiquei na questão: O que sou? Me senti excluída de todas as raças. Já assisti este vídeo duas vezes. Até me senti ignorante por não ter ido intendido corretamente para tirar uma conclusão se fui ou não injustiçada.
Não se preocupe minha amiga você é parda, é só olhar no espelho que você sabe sua raça. Não te deram a vaga por outros motivos, não podemos afirmar nada nesse caso, mas todos sabemos que vivemos no país das maracutaias e mutretas. Sinta-se incluída e não se preocupe com o que os outros falam.
16 дней назад
Infelizmente, é assim mesmo. Sou um homem pardo e sofro racismo desde que me entendo por gente... Já participei de seleções e fui aprovado como pardo. Recentemente, fiz um concurso e fui reprovado pela banca de heteroidentificação... Ou seja, fui considerado um branco fraudador... Acredito que não seja incompetência da banca, mas provavelmente, ma fé... Apenas gostaria de saber, qual é a motivação? Aprovar apenas pessoas negras retintas e não as pardas? Não sei, mas espero que essa máfia nos concursos termine.
Sou branco até a medula (olhos verdes, cabelo loiro). Casado com uma marroquina preta há 28 anos (sim, preta de olhos dourados!), que me deu um menino pardo,que foi embora há 9 anos pela leucemia.❤
Que luxo esse programa, mesmo tendo dificuldade para entender metade do que foi dito, vc nos ofereceu, junto com as participações negras, uma aula sobre o tema racial. É maravilhoso seguir esse canal, mesmo sendo um branco privilegiado, entendo a necessidade de compreender as demais dores e exigências de outros seres humanos.
Vale a pena de fato ler ps estudos sobre Parditude da Beatriz e tambem ler os principais livros da literatura antirracista brasileira, como Djmalia Ribeiro para compreender a profundidade da discussão proposta pela Beatriz.
Muito obrigada Márcio vídeo esclarecedor. Faço parte do "limbo"(mesmo me identificando como negra, dependendo do lugar onde frequento cada um tem uma leitura, entre parda ou negra) e o conteúdo dela e de outro rapaz no Instagram em alguns momentos achava confuso. Não sei se é método ou só confusão.
Márcio, eu também tenho exatamente esse problema. Ainda bem que confundem índio branco com japonês, aí eu virei japonesa sem ser. Pelo menos tenho uma identidade até me conhecerem direito. E as minhas filhas que tem a pele branquinha e o cabelo completamente afro é mais difícil ainda.
@@dihamaral7816 cara. Raça é genética. Não é pq vc é loiro de cabelo cacheados olhos verdes que vc é 100% branco. Quando falam que é pais da mixigenação é isso. Em algum momento da história dos seus antepassados foram misturados com genes diferentes dos que vc tem como maioria. Branco de olhos verdes. Aí entrou essa característica fora do padrão. Vc pode fazer um exame pra saber exatamente quais partes de quais origens vc tem. Inclusive vc pode ter uma pessoa preta retinta com cabelo 4c e olhos azuis ou verdes. Genética é uma parada maneira.
Lembro de um relato do Chavoso da USP onde ele só se entendeu uma pessoa negra depois que entrou na universidade, por ser um negro de pele não retinta, pois de onde ele veio esse traço fenótipo não era muito ressaltado quando se tratava dele, mas quando ele foi a universidade era algo que saltava e as pessoas se referiam a ele como negro. Depois que o vi falar disso me identifiquei muito na mesma situação. Para que entendam eu sou ainda mais claro que o Chavoso e desde criança era uma pauta nas rodas de conversa de qual era minha etnia e quando chego na universidade (federal) sou lido como pessoa negra e algumas vezes até me surpreendi. Enfim oq quero dizer é que talvez Beatriz tenha se confundido com essa leitura que os grupos fazem por traços fenótipos com uma exclusão da população negra para aqueles com pele menos retinta, oq eu nem preciso dizer q é um absurdo. Enfim eu continuo me declarando como pessoa parda, mas acho um esvaziamento de pauta essa reivindicação de "movimento pardo" ou parditude.
Um graduando achar a tem capacidade de criar um "conceito" é, para começar, desconhecer o significado stricto sensu do termo. A "parditude" é uma bobagem já evidenciada. Isso posto, se a questão é identidade, não é possível desconsiderar a hétero-identidade (id. atribuída), a FLUIDEZ da identidade concreta e o "lugar social" (aqui muito confundido c identidade) como algo também definido pelo "não lugar". Essas últimas considerações, aliás, todas elas estão negligenciadas na "definição" da "parditude". Fica a sugestão de leitura o "Identidade cultural na pós-modernodade" do Stuart Hall como texto acessível e indiciario (disponível em PDF no site da USP)
Como parda/mestiça (tanto faz), que bom que você tocou nesse assunto! Tem tanto tempo que esse papo me incomoda. O termo parditude é rizível e que bom que tem muita gente qualificada refutando essa viagem. Eu entendo quando a autora fala de limbo racial. Também me sinto assim, sem lugar. Mas não é simplesmente tirando uma teoria do c*, como ela parece ter feito, que eu resolveria essas questões.
Não entendo porque atacam tanto a menina. De boa, ela só falou a verdade, não entendi nenhum argumento contra ela, complicaram tanto que eu fiquei mais confuso.
Ótimo vídeo Márcio! Excelentes referências de estudiosos. Impressionante como no início do vídeo eu falei "nossa acho q algumas questões dessa mulher fazem sentido" pra depois entender o ponto dela, com direito a comentários 'a la' radfem/liberal no final. Que queda vertiginosa. Kk
Eu sou a indecisão puramente dita. Levo muita olhada confusa quando me declaro pardo e sentia a mesma coisa quando me declarava branco. Confusão da zorra isso 😅
consegui printar a tela e abrir maior. O livro é Tão Longe, Tão Perto: Identidades, Discriminação e Estereótipos de Pretos e Pardos no Brasil . Veronica T. Daflon
Eu sou pardo, fui lido como branco por muito tempo, hoje, lido como pardo mesmo, sinto as diferenças de tratamento da sociedade. Hoje em dia sou parado pela polícia constantemente para “averiguação”. Meu cabelo, quando alisado, era chamado de “lindo”, “perfeito”. Hoje, com o cabelo naturalmente cacheado, não ouço mais elogios nesse sentido. As mudanças de tratamento são, a princípio, sutis, mas eu sinto.
sou filho de mãe preta retinta e pai mestiço (filho de pai indígena e mãe portuguesa). Tenho os cabelos naturalmente lisos, porém sou lido socialmente como preto, por conta do tom quase retinto de pele e demais traços que remetem à minha ancestralidade africana), pois como diz no vídeo "um traço independente não é responsável por definir a identidade racial de ninguém". Amei esse vídeo!!!! Parabéns!!!
Acho que esse vídeo em alguns aspectos, por causa dos conceitos técnicos, mais confundiu do que explicou algo. A questão de se pessoas pardas são ou não negras é complexa e envolve aspectos históricos, sociais, culturais e políticos. Não existe uma resposta única e definitiva para essa pergunta, pois depende de diversos fatores e perspectivas. Para entender melhor essa questão, é importante considerar alguns pontos: Autodeclaração: No Brasil, o conceito de "negro" é expandido para incluir tanto pessoas que se autodeclaram pretas quanto pardas, de acordo com o Estatuto da Igualdade Racial. Essa definição leva em consideração a história de miscigenação do país e a importância de reconhecer a diversidade da população negra brasileira. Critérios fenotípicos: A cor da pele é apenas um dos fatores que podem ser considerados para definir a raça. Outros aspectos como traços faciais, textura do cabelo e ancestralidade também podem ser levados em conta. No entanto, a classificação racial com base em características físicas é cada vez mais questionada, pois ela pode reforçar estereótipos e hierarquias sociais. Experiência social: A experiência social de uma pessoa, incluindo as formas de discriminação e racismo que ela enfrenta, também são importantes para definir sua identidade racial. Pessoas que se autodeclaram pardas podem vivenciar experiências semelhantes às de pessoas negras, como racismo e discriminação. Contexto histórico e social: A categoria "pardo" surgiu historicamente para classificar pessoas descendentes da miscigenação entre brancos e negros. No entanto, essa categoria é bastante heterogênea e engloba uma grande diversidade de fenótipos e experiências. Por que essa discussão é importante? Reconhecimento da diversidade: Ao reconhecer a diversidade da população negra, incluindo pessoas que se autodeclaram pardas, é possível criar políticas públicas mais eficazes para combater o racismo e a desigualdade social. Combate ao racismo: A discussão sobre a identidade racial de pessoas pardas contribui para um debate mais amplo sobre o racismo e suas diversas manifestações. Empoderamento: Ao se autodeclarar negras, pessoas pardas podem se conectar com a luta antirracista e fortalecer sua identidade. Em resumo: A questão de se pessoas pardas são negras não tem uma resposta simples. É importante considerar a autodeclaração, os critérios fenotípicos, a experiência social e o contexto histórico e social para compreender essa complexidade. O mais importante é reconhecer a diversidade da população negra e lutar por igualdade e justiça social para todos. Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugiro que você consulte as seguintes fontes: Estatuto da Igualdade Racial: Essa lei define o conceito de "negro" e estabelece políticas para promover a igualdade racial no Brasil. Pesquisas acadêmicas: Existem diversas pesquisas que abordam a questão da identidade racial de pessoas pardas. Organizações negras: Essas organizações desenvolvem trabalhos importantes na luta antirracista e podem oferecer informações relevantes sobre o tema. Lembre-se que a identidade racial é uma construção social e histórica, e cada pessoa tem o direito de se autodefinir.
Amei seu comentário. Acho q foi mais esclarecedor q o próprio vídeo q me deixou muito confusa sobre como interpretar as colocações citadas. Gostaria muito de ter entendido porque atualmente sofri um grande problema em relação à definição da minha raça. Concorri a uma vaga na universidade pública (UFMG) e me auto declarei como parda, uma vez que realmente não sou branca nem negra. Fui chamada para fazer uma apresentação pessoalmente para atestarem se realmente eu era parda. Foi uma situação extremamente constrangedora. Fiquei em pé, à frente de uma banca de examinadores, só me olhando, sem dizer em nada, e depois pediram para sair, e concluíram que eu não era parda. Perdi minha vaga. Acho muito complicado essa questão de se autodeclarar, porque não me considero branca de forma alguma, e também não me considero negra, porém, não fui considerada também parda. Então, fiquei na questão: O que sou? Me senti excluída de todas as raças. Já assisti este vídeo duas vezes. Até me senti ignorante por não ter ido intendido corretamente para tirar uma conclusão se fui ou não injustiçada. Enfim, fiquei mto revoltada com a situação!
Comecei o vídeo revoltado pensando .. eh isso aí.. sou pardo .. parditude, uhuu… TERMINEI FALANDO PRA MIM MESMO, SOU BRANCO MESMO, rs … Super te entendo Márcio …
Minha avó materna é negra. Meu avô materno era branco português. Meus avos paternos são japoneses. Minha mãe era branca,com cabelo crespo e nariz fino. Sempre fui tratada como pessoa negra. Tenho os olhos puxados, nariz chato como a família do meu pai,e cabelos cacheados. Aqui no japao sofro preconceito estrutural pelos próprios brasileiros da comunidade. No brasil sou japonesa por causa dos meus olhos. No Japão sou brasileira. Tenho mais 3 irmas elas alisam o cabelo,e são tratadas como pessoas brancas. Eu tenho o cabelo natural,e sou tratada como pessoa negra. E me considero pessoa NEGRA com muito orgulho. Mas é confuso principalmente para explicar para minhas filhas.
1 - Não dá para criar uma tese no TCC. 2 - Obra do Oracy Nogueira ajuda a entender a realidade racial aqui e explica o porquê de não se usar a teoria de "uma gota de sangue" no Brasil. 3 - Eu sou filha de um casal interracial com cabelo cacheado e NUNCA sofri racismo, porque SOU BRANCA. E . 4 - Como branca é MINHA OBRIGAÇÃO ser ANTIRRACISTA.
Concordo. Essas famosas citadas no vídeo, tipo a Vanessa da Mata, não entendo a dificuldade em se aceitar como branca. O IBGE adota o critério da autodeclaração.
Eu sou branca cacheada. Não me.considero parda porque meus ascendentes próximos são brancos. Só a avó do meu avô era índia, pele e cabelos escuros, estatura baixíssima e cabelo liso.
Pois é foi burrice e ignorância da mulher , o que se tem muito na Europa é brancos de cabelos crespos , Angélica , Nokole Kidman , Ana Paula Arosio exemplo
Outro dia vi um rapaz com todas as características de japonês dizendo assim: "Eu fico confuso, não sei o que pensar, quando estou no Brasil, sou japonês, mas aqui no Japão, sou tratado como brasileiro." Acho que países como Japão definiram muito bem essa questão, não pela aparência, mas pelo nascimento no território. Acho mais forte. Ja no Brasil, é essa confusão todos misturados, ninguém é original em nada, o que conta é a aparência e fica com esse racismo besta, se for olhar bem, nesse país ninguém é branco de verdade e nem negro de verdade.Acho que tem algumas tribos indígenas que não são misturados, e, talvez, o algumas comunidades no Sul do país, que não são mistirados com negros e nem com índios, mas se casaram-se com brasileiros, é possível que tenha um pouco geneticamente falando, o resto não tem como escapar não.
Ninguém pode dizer que esse canal só tem farofa. OLHA ESSA AULA! ❤😍
Simmmm João! Seu marido é incrível, vou precisar assistir mais de uma vez... muito letramento .... é de babar 👏👏👏👏
Márcio que vídeo essencial ....isso é uma aula. Obrigada 😊❤
Mais um vídeo impecável, levanta vários argumentos bem fundados e nos dá norte para discussões inteligentes. Parabéns, Márcio seu trabalho é incrível ❤
Márcio, passando aqui para te agradecer ❤. Sou professor universitário na área de exatas e, portanto, nunca tive um letramento racial. Este aprendizado que vc nos fornece é muito importante. Obrigado, só aprendo com seus vídeos ❤
Gostei muito do vídeo. Estou me sentindo mais instruída. Obrigada ❤
Sei na pele como é isso, eu tenho descendência indígena e negra, tenho a pele morena escura pra um tom mais avermelhado, cabelos bem pretos e lisos, e traços mais finos. Por muitos anos eu me identifiquei como negro, e muitas pessoas me liam dessa forma, mas conforme fui ficando mais velho as pessoas começaram a me deixar bem confuso, pois muita gente passou a me ler como indígena, outras como preto e pasmem tem aqueles que dizem que sou um branco bronzeado. Uma vez eu fiquei com um homem preto retinto e ele me solta a seguinte frase "adoro pegar um branquinho assim igual você" eu fiquei sem reação, porque semanas antes eu fiquei com um cara branco daqueles polacos loiros de olhos azuis e ele me disse "você é um negão muito gostoso", fora que tem um ex meu que até hoje me chama de "meu indiozinho". Hoje eu me identifico como indígena, mas na prática eu sou mestiço, e muitas pessoas que não tem conhecimento de pautas raciais me leem apenas como um homem moreno, e ta tudo certo, só me ofendo quando acham que eu sou branco kkkkk inclusive no twitter eu sou chamado de branco padrão o tempo todo.
Vc é indígena pela foto , pele é vermelha e muito bonita por sinal e seus traços e fenótipo são de índios ou branco não tem nada de negro , independente do que falam , é só falar que vc é mestiço. Chega ser uma agressão pro negro chamar vc de negro , as dores e dificuldades não são as mesmas.
@ Eu já passei por uma situação de racismo por conta da minha cor, na ocasião fui chamado de preto de maneira pejorativa fora aqueles ofensas que o povo preto sempre escuta. Pra ser sincero eu me identifico mais como negro do que como indígena, mas isso é complexo demais pra eu explicar aqui
@@geovanepalmtree descendência não quer dizer nada em relação à raça das pessoas, somente a ascendência
O mestiço filho de negro e índio (raça amarela) é chamado de "cafuso".
Essa garota explicou tudo de forma magistral, sem nenhuma forma de constrangimento: “Ela é o que ela é, não é negra, nem branca”. Quem está no meio também são seres humanos: mulatos, pardos, mamelucos e cafusos. Quem olha, já sabe o que é, não tem que ficar se explicando.
Que aula! Parabéns
Esse é um daqueles vídeos que deve ser salvo para assistir muitas vezes. Informativo, esclarecedor, científico e de fácil compreensão. É uma aula de excelente conteúdo e qualidade. Nem sei descrever o quanto gostei. Muito obrigada!
Assim não vale Marcio! Como que você nos traz um homem lindo desse pra dar a aula de hoje??? Com um Professor gatíssimo assim, a gente acaba deixando de prestar a atenção no que está sendo colocado em discussão, pra ficar só admirando essa lindeza.
feiofobia!
Rolim, como sempre mandou muito bem com este vídeo. O Pacto da Branquitude da Cida Bento é uma ótima indicação de leitura!
Que espetáculo de vídeo, meu amor ❤️
Que vídeo maravilhoso..Maaaarcio! E o boy lá só não assistirá seu vídeo, pq deve ser muito ocupado. Pq você se comunica com todos os níveis de intelecto...quase todos, existe a falta dele tb hehe. Arrasou. Orando p vocês conseguirem a permuta da reforma do apt. Xeiros nos 2.
Esse vídeo é para ser assistido mil vezes, pelo conteúdo super elucidativo... parabéns..❤❤
Sou parda, minha pele não é branca mas tambem não é negra, tenho cabelos cacheados misturados com traços indígenas, logo não tenho como me identificar nem como branca e nem como negra por que que nao sofro na pele o racismo de uma mulher preta, também nao tenho como apagar os meus traços e ancestralidade indígena por parte dos meus avós, sou parda, mestiça mesmo.
🙏 Obrigado pelos ensinamentos Marcio! Seu trabalho é muito construtivo e sinônimo de consciência social!
Cabelo afro, nariz redondo, pele morena, se eu disser que sou negra, vem um negro retinto reclamar e militar. Eles realmente excluiram os pardos da trincheira.
Já ouvi comentários de pessoas brancas me chamando de "pretinha", "moreninha" (não me incomoda kkkk) mas quando assumi essa identidade frente às pessoas negras retintas fui invalidada. Não sei se chamar esse comportamento de "preconceituoso" seria adequado, a discussão é muito mais profunda e não tenho embasamento e nem uma opinião totalmente formada a respeito. Mas é preciso reconhecer que nós pardos estamos sim em limbo identitário.
Eu estou apaixonado nesse professor
Bravo, Márcio. Um vídeo necessário para ampliar as reflexões sobre parditude. Importante entender o conceito de raça pelo viés sociológico e não biológico.
Vídeo Sensacional!!! Amo seu canal pq aqui não tem rotina, não tem mesmice …. Aqui tem diversão, cultura e arte ! 💖💙💖💙💖💙
Sugestão: Vamos usar a cartela de cores da Pantone para definir nosso tom/ cor de pele. ( ironia). Vou dividir o que vejo aqui no Canada: Em Países do primeiro mundo, eles nao definem branco pela tonalidade de pele. Talvez vc de boca fechada e sem saberem da onde vc é, sim. Em termos práticos, vc pode ser loiro e transparente mas vc nasceu no Brasil e nao fala a língua deles ou identificam um sotaque, vc nao é branco. ( nao sei o que é, mas branco nao é). Meu professor de faculdade onde estudava, na minha sala so tinha latinos e orientais ( muitos com a pele branca). uma vez recebemos uma aluna da Polonia com pele branca e meu professor falou: Oh, temos nossa primeira aluna Branca da turma ( sem comentários essa fala). outro exemplo: Eu conheci um cara com traços ( esteriotipo) indianos, cor super escura, etc. Uma hora em um bate papo eu o chamei de indiano e ele ficou puto comigo. Ele disse que é branco porque nasceu no Canada. enfim..... vou jogar minha cartela Pantone fora. hahahah bj, Marcio.
A pior parte de ser pardo é que muita gente se sente no direito de serem racista na minha frente 😢
Curioso, pensei que você ia dizer que era alvo do racismo...
Adorei o vídeo, mas ele me deixou ainda mais confuso sobre quem sou. Sou filho de uma paraense, neto de uma mulher indígena e de um homem caboclo cearense. Meu pai é português e branco, e sua família nunca aceitou o casamento dele com minha mãe por puro racismo.
Achei muito interessante quando você falou sobre como o Jean te chama de “semítico”. Eu me identifico bastante com isso, porque, assim como você, também sou semítico - mesmo sem ter uma origem semita próxima.
A questão racial sempre foi um dilema para mim. Nunca me entendi como branco e também não sou negro. Por boa parte da minha vida, me identifiquei como pardo, e meu círculo social e familiar também me via assim. Responder "pardo" em questionários era, para mim, um ponto de paz e pertencimento.
Mas nos últimos anos, tudo mudou. Ouvi que ser pardo só faz sentido se você for negro, e que, no meu caso, eu deveria me reconhecer como branco. Isso me trouxe um grande conflito interno. Não consigo me entender como branco, especialmente considerando a violência e rejeição que sofri por parte da minha própria família paterna, que fazia questão de reforçar que eu era “impuro”, mestiço, pardo.
Essa rejeição me fez odiar quem eu era na infância. Depois de muita luta, encontrei um ponto de identidade, mas agora sinto que fui devolvido ao “não lugar”. Não sou aceito como pardo, tampouco como branco.
Obrigado por trazer reflexões tão importantes. Talvez a resposta para mim não esteja em uma categoria fixa, mas no reconhecimento dessa complexidade que faz parte de ser quem sou.
Acho interessante vc refletir como vc é lido socialmente, o quanto isso afeta vc, seus privilégios, acessos sociais, etc.
@@celo_nemours6944, depende de quem tá me "lendo". Se for a família do meu pai, eu sou um impuro, mestiço, pardo. Para a família da minha mãe ei sou como eles, pardo. Para a sociedade, eu não estou me importando muito com uma sociedade que desaprendeu sobre a razão.
Você já falou tudo, você é pardo, nem preto nem branco. Não fique se torturando.
Márcio, adoro você e adoro a Beatriz. A Beatriz é uma estudiosa e pesquisadora sobre o tema. Ela realmente salva os pardos do limbo. Ninguém precisa concordar 100% com ela, porém ela é uma das poucas pessoas pardas falando sobre isso. É um pouco cruel trazer uma pessoa preta para falar sobre uma vivência parda.
Eu acho inclusive que o pardo tem mais dificuldades para se encaixar. O negro já tem sua cultura muito bem estruturada, o pardo fica navegando entre dois polos.
Verdade!
Que assunto necessariooooo, eu tbm sou pardo.. não me considero negro .. mas NUNCA VOU ME CONSIDERAR BRANCO.. super entendo o que tu diz
A Beatriz tem uma excelente pesquisa acadêmica, está no mestrado e escrevendo um livro. A pesquisa dela nos coloca num lugar de visibilidade, reconhecendo todas as nossas ancestralidades
Hoje assisti o vídeo segurando a respiração.
Estava muito bom!!
Valeu mesmo❤
Nossa Márcio, muito obrigado por trazer tanta informação pra gente aprender um pouquinho. Sou gay branco casado com um gay negro bissexual. Mesmo tendo um pai pardo me identifico como um homem branco e tenho plena consciência dos meus privilégios como tal. Parabéns pelo seu ótimo trabalho e novamente obrigado. Muito sucesso hoje e sempre.
A bisavó da minha mãe era uma índia. Minh'avó, por parte de pai, era descendente de portugueses. Minh'avó, por parte de mãe, era negra. Em resumo, para uns sou branco. Outros, pardo. Para o estadunidense, sou latino. Tenho orgulho das minhas origens e não nego a ninguém!
Very nice 👍🏾 menino 🫶🏾👏🏾👏🏾
Agora temos que dizer indígenas...Sua bisavó era indígena. 😊
@RosaliaPurissimo ela era a bisavó da minha mãe!
Márcio, adoro as suas abordagens e sua honestidade intelectual. Eu como um cara negro de pele clara (pardo) sou totalmente contra esse conceito de parditude. Antigamente tínhamos o movimento negro, Sueli Carneiro e varixs ntelectuais negros como NORTE, hoje em dia todo influencer quer criar seu próprio movimento. Eu tô com o MOVIMENTO NEGRO.
Divo
Quem tem dúvida da sua cor , é só dá uma volta num shopping ou passa em frente um carro da polícia, se te seguirem ou te derem enquadro você não é branco..
"Pense no Haiti"
Dá uma voltinha no Zara ou no Carrefour.
Existe sim o grupo pardo. O pardo mais claro e o mais escuro, o pardo com nariz afilado e o não afilado. O pardo com cabelo crespo, ou cacheado ou liso. Nas relações sociais cotidianas isso é bem destacado na questão preferências
Márcio boa noite eu amo você porque vc me dá autos tapas e aprendo muito contigo. Eu me reconheci mulher preta aos 39 anos hoje tenho 47. Isso porque eu não tinha letramento racial. E no meu registro de nascimento dizia que eu sou parda. O que hoje para mim é cor de papel então eu sempre me identifico desde que fui educada como mulher preta embora as bochechas digam que tenho um traço indígena gritando. Te amo
2:58 chavoso tá tipo aquele meme "Poxa, nenhuma negra?" nos últimos vídeos dele sobre o filme ainda estou aqui, militando porque quase não apareceram negros em um filme do ponto de vista de uma familia branca de classe média alta do RIO.
Sério🤔
Márcio: que vídeo enriquecedor e necessário! O tema da identidade racial, especialmente no Brasil, é complexo e multifacetado, e vocês conseguiram abordá-lo com sensibilidade e profundidade. Na minha certidão de nascimento consta "pardo", mas se fosse descrever minha cor, diria que sou marrom. No entanto, me identifico como preto de pele clara. Durante minha época cursando Direito na Federal (no ano de 2006), minha turma era predominantemente branca, e em muitos momentos, me senti deslocado, questionando constantemente meu pertencimento e identidade: "Pardo? Tenho cor de papel?" Esse questionamento me acompanhou por muito tempo, refletindo a complexidade das categorias raciais no Brasil.
Quanto à tese sustentada no TCC mencionado no vídeo, percebi que há uma perda de sustentação devido à falta de fundamentos sólidos. A profundidade e complexidade que o tema exige muitas vezes não são alcançadas sem uma base teórica robusta.
Sou de uma família com diversidade de tons: tenho dois irmãos e uma irmã. Minha mãe é branca, meu pai tem ascendência preta com indígena. Entre nós, um irmão é branco branco, branquelo mesmo, outro tem a cor parecida com a minha, só que mais clara, e minha irmã caçula é preta, o que só reforça como a identidade racial é um espectro amplo e diversificado.
Gostaria de deixar aqui meus elogios a todos esses criadores que contribuem significativamente para essa conversa essencial:
#ibge #negritude
Mauro Bracho no TikTok: seu conteúdo é sempre envolvente e relevante.
Projeto Afroestima: uma iniciativa transformadora que merece todo o apoio.
Matheus Pinto no Instagram: sua voz e perspectivas são fundamentais.
Andreone Medrado: seus insights são impactantes, tanto no Instagram quanto no podcast.
Levy Kayque no Instagram: um talento que vale a pena acompanhar.
Um grande abraço ao Marcio Rolim e ao seu marido João, e muito obrigado por este espaço de reflexão e crescimento!
@adv.thyagosousa
Complicado pra caramba, esbarrei nesse dilema a muito tempo, e acompanho a trajetória da Beatriz, pq quero me entender nessa seara. Agora, poxa vida, nem o Márcio, quanto o Mauro prestaram atenção no trabalho da Beatriz, ela cita a hipodescendencia, justamente pra dizer que é um termo importado dos estados unidos, com base em genética e não em fenótipo, e que isso originalmente tinha uma conotação racista, ou seja, marcar os não Brancos, não puros, e que posteriormente o movimento negro americano se apropriou da hipodescendencia, ressignificando, como ato de resistência, ela diz que no Brasil o movimento negro tenta importar essa forma de resistência pra cá, mas que aqui isso não se sustenta, pois aqui, discrimina se as pessoas por fenótipo, e não por ancestralidade, isso ela explicou em outros momentos que o Márcio não trouxe, mas esclarecendo tudo, vemos que tanto Mauro, Beatriz e Márcio concordam com não importar temas de outros contextos socioculturais. A partir do que a Beatriz disse sobre a hipodescendencia sendo utilizada no Brasil, ela alega que precisamos conceituar parditude, pq tem pessoas que simplesmente não se encaixam em branco ou preto, assim são muitas pessoas no norte, que possuem fenótipo pardo, e não tem ascestrais negros, sendo fruto esclusivamente do relacionamento de brancos com indígenas, a BBC news Brasil, inclusive tem uma matéria narrada no RUclips, trazendo os diversos pontos dessa questão. Acho que o Márcio foi leviano como comunicador, influenciador, ao trazer o tema complexo, com aparentemente pouco estudo sobre a crítica que estava fazendo, o que me deixa triste, pois apesar de acompanhar os dois, simpatizo mais com o Márcio. Agora o Márcio falou, não sou pardo pois sou lido como branco, essa confusão não me acontece, pois bem Márcio, por conta do fenótipo como tratei anteriormente nesse comentário gigante, e como já pontuei que todos os citados estão de acordo, por mais que nem todos tenham percebido, acontece, e muito, a minha vida é perpassada disso, meu pai é birracial, uma negra e um italiano são meus avós paternos, minha mãe é negra, meus avós maternos eram negros da Martinica e indígenas . Meu pai tem uma composição familiar parecida com a sua, não tem fenótipo negro ou pardo, mas ele diz que é negro e todo mundo diz que não, minha mãe é negra, eu gosto de me chamar de salada de frutas, tem de tudo em mim e eu gosto disso, você comenta que não sofre por conta do seu fenótipo, mas eu sim, e não do mesmo jeito que uma pessoa Negra, e mais longe ainda de ser como uma pessoa branca, fui seguida em loja uma vez, o que nem de longe, acontece com pessoas retintas, fui considerada uma moça ruim, ainda na adolescência , pela família de meus primeiros relacionamentos com garotos lidos como brancos, ainda na adolescência, vim do mesmo lugar sócio econômico que minha irmã que é retinta, ninguém contestaria ela usar cota racial, já eu, se o cabelo tiver liso , já viu ne... e muitos sofrimentos são compartilhados com as pessoas Negras mas não todos, alguns são só de pardos, sempre fazemos piadas na minha família com uma situação inusitada, meu primo bem retinto, na época com 5 anos, disse que eu não era da família dele pq eu não era negra, eu achei engraçado e ao mesmo tempo me senti coisa nenhuma, e isso negros não passam, sabe existe uma regra que fica nas entrelinhas do tipo, você não pode falar sobre seu sofrimento quando seu primo, ou namorado mais retinto estiverem presentes, a prioridade é deles pq passam por mais situações de discriminação, mas adivinha, não dói menos a depender da frequência, a partir de que aconteceu uma vez, a marca fica, e em um ambiente onde eu for a mais escura o racismo estrutural cai em mim, e eu não vou ter com quem falar, e em um ambiente onde tenham outras pessoas negras, o lugar de fala também não é do pardo. Eu sou da psicologia, e nessa área aprendemos que não se mensura sofrimento, duas pessoas passando pela mesma experiência podem se sentir completamente diferentes com relacao ao ocorrido. Pretos não descriminam os pardos, pelo menos não em uma perspectiva macro política e social, no nosso país, mas em territórios como cabo verde, onde a população é majoritáriamente negra retinta, e está presente tanto em linhagem materna quanto paterna isso existe, e esse é um ótimo exemplo do porque não devemos importar conceitos, vi essa diferença atendendo pessoas da região. Espero não ter sido chata, e desculpa pelo tamanho.
Você é mestiça ( mistura de raças ) não é parda e nem preta , no máximo cor Oliva ( pesquisa no Google cor Oliva de pele , Anitta , Juliana Paz ...) pele varia com clima , mas seus traços fenótipo são de brancos .
@@diil.3440 obrigada por me informar o que eu sou kk
Eu sou bem mais escura que Anitta ou Juliana Paes, minha aparência lembra um pouco a da Zendaya, eu geralmente sou lida socialmente como Negra, isso só é questionado quando estou em um ambiente onde as pessoas são mais retintas que eu, minha irmã é muito parecida comigo, mas com a pele de dois a três tons mais escuros, nunca questionaram o fato dela ser negra, nunca tiveram que considerar os traços pra dar uma definição. Esquece a foto aí do lado, tá com filtro, e dependendo do filtro mudo completamente de etnia, meus traços são ambíguos, minha pele é marrom 🤎 com um subtom amarelado, meus lábios são finos, meu nariz é largo, meus olhos são grandes e levemente puxados nas extremidades, tem um formato de amêndoas, o meu cabelo não é liso, não é enrolado, não é crespo, não tem definição, se eu finalizar ele tem aspecto ondulado, se eu pentear sem nenhum creme, ele arma muito e parece uma nuvem, se estiver com algum produto oleoso, ele perde o efeito armado e fica entre um ondulado e um liso, e eu já sofri racismo incontáveis vezes por conta desse cabelo, é um cabelo com muita variação, qualquer coisa diferente no cuidado e muda completamente a aparência dele, eu coloquei trança uma vez, e me disseram, caramba agora sim você parece mais negra
Discussão de alto nível. Acho que um conceito precisa ser melhor explicitado: PASSABILIDADE! Deixo de dica pra um Vídeo Márcio, discutir Passabilidade no recorte do Movimento Negro e do recorte do Movimento LGBTQIA+. O que acha? Esse vídeo precisa de parte 02, 03, 04... Amei! Debate excelente. ❤ Beijos.
Q loucura tudo isso, bem foi maravilhoso e esclarecedor titia , parabens....
💚💚💚💚😻😻😻😻👏👏👏👏
Amei esse debate, sou uma mulher branca, com irmãs negras e busco todos os dias ser anti racista.
O trabalho da moça deve ter algumas contradições porque afinal é um trabalho de graduação, mas só o fato de ter polêmica demonstra que há algo que mereça discussão e investigação. Pelos vídeos da Beatriz, ela nunca falou que os pretos cometem racismo contra pardos, ela só falou que ninguém mais consegue dizer que é pardo, porque se disser que é pardo, a pessoa quer se aproveitar do movimento negro, mas se disser que é branco soa quase ridículo. Lembro até da Djamila menosprezando uma ativista negra, chamando-a de "clarinha de turbante". Basta ver nas bancas de heteroidentificação dos concursos, é perceptivel que muitos candidatos são mestiços, mas não podem ser considerados pardos. A Vanessa da Mata não seria classificada nem como parda, muito menos como negra, se tivesse que passar por essas bancas. Vai-se criar então outra categoria no IBGE para pardo-não-negro ou vai instruir para esses mestiços se declararem brancos ou quase-brancos? Isso é só um limbo conceitual, todos nós devemos continuar sendo antirracistas e lutar a luta do movimento negro.
perfeito!!
Oi Márcio. Aqui é o fã do Uruguai novamente como todos os videos. Eu sou mistureba de mestiço, indio, pardo. Meu pai era escuro mistura de mestiço e branca de olhos azuis. Minha mãe era branca de pai espanhol e mãe mestiça. Eu sou meio pardo e tenho irmãos muito brancos. Na faculdade me chamavam de apelido carinhoso de negrinho
AMEI !!!! Teu conteúdo é muito masa. Parabéns pela equipe toda
Parabéns pelo vídeo !
assunto interessante, importante, infelizmente algo que a maioria (gay branca de apartamento) vai ignorar esse video, porém admirável o fato que mesmo assim esse conteúdo estar sendo postado, vai ajudar bastante gente.
@@FayllonFox ufa vivo em apartamento, ainda bem que sou mulher e preta🤭
Márcio faz camisetas do seu canal p gente se identificar como seus fãs.
Vou querer: sou boneca Susi com cheirinho de cupuaçu com chocolate 😋
Eu também, uma vez, me interessei pelo conteúdo dessa menina, mas durou apenas 30 segundos. Depois ela começou a falar tanta groselha q eu fiquei até com vergonha. 😂😂😂😂 Obrigada pelo vídeo MARAVILHOSO, Má😊rcio. 🥰
ela é aprendiz da Lívia Zaruty
Caso tivesse tempo, eu escreveria um bruta textão falando de genoma, pesquisa, fenótipo, racismo etc. O tema não é simples, pelo contrário! E sinceramente...tenho sérias desconfianças quando alguém se coloca como especialista para falar sobre o brasileiro no que se refere a sua cor e raça. Ainda mais quando faz isso com ares de militância. Existe movimentos que negam que um pardo se reconheça como um negro. Ao mesmo tempo que existe movimento negro que acha útil encaixar o pardo dentro da estatística para apontar que o Bradil não tem maioria branca. Este debate é bem mais complexo, pois envolve povos indígenas, negros africanos, europeus e asiáticos. Quem nós somos? Qual a nossa identidade? Durante os meus 6 primeiros anos de vida, cresci achando que eu era adotada, pois não era branca como a minha mãe, tão pouco parda como o meu pai. Quantas vezes ouvi as pessoas perguntando para a minha mãe: "É adotada? " Aos 5 anos fui pega em cima da cadeira para alcançar a torneira da pia da cozinha. Eu estava esfregando muito forte o meu braço com uma esponja de arear panelas, tudo para ficar com a mesma cor da minha mãe. Depois destes primeiros anos de vida e mais a minha longa jornada até os 70 anos que tenho agora. Eu não permito ou dou o direito de ninguém ser "especialista" para dizer qual a minha cor ou como devo me ver. E eu acredito seja esta a questão central da nossa identidade e de onde emerge o maldito racismo!
Você é mestiça ( mistura de raças ) tem mais traços de branca que negra , é só dizer que você é uma mistura .
O grande problema é o pessoal sempre querer usar a lógica dos EUA, que teve um processo colonial TOTALMENTE diferente do nosso, não teve miscigenação em massa lá, aqui teve
Thanks!
❤️
Márcio, primeiramente, preciso dizer: você está envelhecendo como um bom vinho, ficando cada vez mais um “Sabor de Homem”. Quero também parabenizá-lo por trazer à tona essa discussão tão relevante. De fato, a internet tem se tornado uma espécie de terra sem lei, onde a pseudociência e as fake news ganham espaço. É inspirador ver você usar sua influência para disseminar informações de qualidade, especialmente em uma era em que as pessoas parecem cada vez mais alienadas e dominadas por narrativas vazias.
Amei, que vídeo maravilhoso. Obrigada . ❤
1-Pardo é a pessoa que tem 2 OU MAIS etnias no sangue ou seja TODO pardo é mestiço. (E essa é a MAIOR parcela da população brasileira.)
2-Pardo e Preto NÃO É a mesma coisa logo ñ podem estar no mesmo grupo. Muitos pardos são descendentes de indígenas e tbm de outras etnias.
3- Pessoas pretas = Iza, Lázaro Ramos e Gilberto Gil.
Pessoas pardas = Anitta, Bela Gil e Neymar.
Pessoas Brancas = Fátima Bernardes, Xuxa e Lula.
Exatamente! 👏🏼👏🏼👏🏼
Anitta não é parda , Anita é oliva tem fenótipo de branca a bela Gil também , pardo é Tais Araujo , Luciana Melo , Neymar . Da um Google e veja o que é cor Oliva , Anita é Mestiça .
Mestiças é mistura de raças , indefinido .
Preto retinto ou negro - Pelé , Lázaro Ramos , Iza a dificuldade e as lutas são diferentes , tem muitos pardos que falam em nome da dor negra sem está na pele do preto retinto , querer botar Anitta e Bela Gil nesse grupo é uma piada . Bela tá mais pra branca .
@@diil.3440, avisa lá o IBGE para incluir essa opção "oliva", que assim metade dos atuais pardos podem migrar pra lá...
@@diil.3440 Meu amigo? O pai da Anitta é preto e a mãe dela é parda! Qual o problema em ser PARDO? Qual é o problema? Vcs ñ querem aprender q o Brasil é de maioria parda (tem mais de uma ou mais etnias no sangue). Sabe quem um dia disse ser "negra/preta" lá no GNT? Vanessa da Matta pois virou "moda" ser preto. E a Vanessa da Matta faz um musical onde ele é a Clara Nunes. UÉ??????? Se ela é "preta" como que ela pode dar vida a Clara Nunes no palco.
@@diil.3440 Sim, a Anitta é mestiça pois todo pardo É MESTIÇO! Pois o pardo tem 2 ou mais etnias no sangue. O pai da anitta é preto e a mãe parda... mais simples que isso ñ tem como explicar. Brancos é a Família da Angélica (apresentadora).
Eu mesmo tenho uma amiga parda pois o pai é branco e a mãe é indígena pataxó... logo ela tem as duas etnias!
Eu sou branco e a minha irmã é parda isso está até escrito na nossa certidão... pois ela puxou a minha mãe (parda) e o meu pai (branco).
Gente... TODA família brasileira tem bracos, pardos e pretos. SEMPRE foi assim.
Meu avô paterno: pretíssimo, retinto, não tinha branco nem nos olhos (eram amarelos).
Minha avó paterna: italianíssima, branca, de olhos verdes/azulados.
Meu pai: preto, mas mais claro que o meu avô.
Minha mãe: parda, de cabelos crespos.
Eu e meu irmão: mais claros que nosso pai, mas mais escuros que a nossa mãe. Eu, com olhos escuros e cabelos cacheados... Meu irmão, com cabelos lisos e olhos claros.
Quando tinha meus cabelos enrolados, deixei de arrumar emprego, namorados e o bullying era frequente. Depois que alisei, há quem diga que sou branca.
O termo "limbo racial" me caiu como uma luva. 😂
@@jrcoronel1991 você é branca. O cabelo é o limiar para as pessoas que podem escolher se se apresentam ao mundo como branco ou mulato.
@@jrcoronel1991 poxa, só agora me dei conta, a maioria dos relatos nesses comentários sobre pessoas que transitam entre branco e preto são filhos e filhas de pai preto e mãe branca. Não me lembro de alguém ter apresentado o contrário. Será que o papel de educadora que as mulheres possuem acabam por moldar a percepção desses filhos e filhas? Será que uma pessoa com mãe preta e pai branco e sem abandono parental compartilha essa mesma leitura de si?
@@sheiladeM - Meus avós paternos: ele retinto e ela branquíssima. Minha pele eu considero parda e meu marido é branco. 🤷🏽♀️
@@sheiladeM - Quando alisei meu cabelo, meu apelido virou "Pocahontas" - pela pele amarronzada e o cabelo liso. 🥲
Aqui nos Estados unidos os asiáticos ficam chocados de eu ser Brasileiro e ter a pele Branca. Eles acham um absurdo eu ter a pele Branca e eles terem aquela cor que não é Branca, nem parda e nem negra. Para eles todos os Brasileiros são negros e eles não gostam de falar que não nasceram nos EUA, eles adotam nomes americanos para tirar qualquer laço com a Ásia.
Excelente vídeo. Vou usar em uma aula.
Bom dia ❤Márcio. ❤❤ Saudações Carioca
O Matheus é um lindo 💛
Amei seu vídeo, Marcio. Continue.
Xará, pelo que vi do seu vídeo, concordo com a Bia, pois sou mestiço de origem das 3 raças, sou pardo sim, já sofri racismo quando criança tantos dos parentes brancos como dos negros, aí quando criança como forma de defesa, dizia que eu era a evolução, a unificação das 3 raças, depois disso eles pararam de ficar me massacrando e me deixaram em paz.
Talvez eu tenha entendido errado, mas você concorda com a Bia, porque usou da "mistura de três raças", pra "escapar" do racismo?
Muito bom o vídeo!
Márcio sou mestiça de japonesa com brasileiro eu me considero parda, e está tudo bem, branco para mim era meu falecido marido irlandês, nem sol poderia tomar e realmente nos EUA não há colorido, asiático é asiático, latino é latino, turco é turco, moreno é um afro para eles
Parabéns Márcio. Pauta muito necessaria.
Conteúdo excelente, Márcio!
Sou pernambucana. Namorei um carioca branco, de classe média ,q disse " eita ,vc não é branca. Sua gengiva é escura".
Eu me defino parda.
Minha mãe é parda(racista),minha vó materna era branca ( racista) meu pai era branco (racista). Qdo criança eu não entendia o racismo. Não entendia pq pessoas com alguns tons de pele eram maltratadas/ destratadas. Cresci, entendi e me tornei anti racista. Eu choro qdo vejo situações de racismo. Eu nunca vou entender ,de fato, o sofrimento de uma pessoa negra. Como um típico jamais vai entender o sofrimento de um autista.
Sou pedagogo e utilizei a obra do Munanga, como base da meu TCC... Sobre a relevância do professor negro na hierarquia escolar.
Olá, amo seus vídeos, são sempre esclarecedores e informativos, porém desta vez fiquei muito confusa sobre como interpretar suas colocações e dos influenciadores que você citou. Gostaria muito de ter entendido porque atualmente sofri um grande problema em relação à definição da minha raça. Concorri a uma vaga na universidade pública (UFMG) e me auto declarei como parda, uma vez que realmente não sou branca nem negra. Fui chamada para fazer uma apresentação pessoalmente para atestarem se realmente eu era parda. Foi uma situação extremamente constrangedora. Fiquei em pé, à frente de uma banca de examinadores, só me olhando, sem dizer em nada, e depois pediram para sair, e concluíram que eu não era parda. Perdi minha vaga. Acho muito complicado essa questão de se autodeclarar, porque não me considero branca de forma alguma, e também não me considero negra, porém, não fui considerada também parda. Então, fiquei na questão: O que sou? Me senti excluída de todas as raças. Já assisti este vídeo duas vezes. Até me senti ignorante por não ter ido intendido corretamente para tirar uma conclusão se fui ou não injustiçada.
Não se preocupe minha amiga você é parda, é só olhar no espelho que você sabe sua raça. Não te deram a vaga por outros motivos, não podemos afirmar nada nesse caso, mas todos sabemos que vivemos no país das maracutaias e mutretas. Sinta-se incluída e não se preocupe com o que os outros falam.
Infelizmente, é assim mesmo. Sou um homem pardo e sofro racismo desde que me entendo por gente... Já participei de seleções e fui aprovado como pardo. Recentemente, fiz um concurso e fui reprovado pela banca de heteroidentificação... Ou seja, fui considerado um branco fraudador...
Acredito que não seja incompetência da banca, mas provavelmente, ma fé... Apenas gostaria de saber, qual é a motivação? Aprovar apenas pessoas negras retintas e não as pardas? Não sei, mas espero que essa máfia nos concursos termine.
Sou branco até a medula (olhos verdes, cabelo loiro). Casado com uma marroquina preta há 28 anos (sim, preta de olhos dourados!), que me deu um menino pardo,que foi embora há 9 anos pela leucemia.❤
Que luxo esse programa, mesmo tendo dificuldade para entender metade do que foi dito, vc nos ofereceu, junto com as participações negras, uma aula sobre o tema racial. É maravilhoso seguir esse canal, mesmo sendo um branco privilegiado, entendo a necessidade de compreender as demais dores e exigências de outros seres humanos.
Vale a pena de fato ler ps estudos sobre Parditude da Beatriz e tambem ler os principais livros da literatura antirracista brasileira, como Djmalia Ribeiro para compreender a profundidade da discussão proposta pela Beatriz.
Muito obrigada Márcio vídeo esclarecedor.
Faço parte do "limbo"(mesmo me identificando como negra, dependendo do lugar onde frequento cada um tem uma leitura, entre parda ou negra) e o conteúdo dela e de outro rapaz no Instagram em alguns momentos achava confuso. Não sei se é método ou só confusão.
Somos mestiços!!!! ❤
Márcio, eu também tenho exatamente esse problema. Ainda bem que confundem índio branco com japonês, aí eu virei japonesa sem ser. Pelo menos tenho uma identidade até me conhecerem direito. E as minhas filhas que tem a pele branquinha e o cabelo completamente afro é mais difícil ainda.
Que homem lindo!!!! Que aula!
Meu receio é a parditude se tornar uma releitura da democracia racial de Gilberto Freyre.
Meninooo, nasceu em Manaus? ❤❤❤❤❤ Amei
Em q momento ela diz q a ancestralidade é o importante? Ela diz q a ancestralidade junto com a aparência ambígua trás a classificação parda.
"Não existe branca de cabelo cacheado" e a Ana Paula Arósio é o quê?
No Brasil, não houve Paquitas, (as cito por terem sido o maior símbolo de branquitude na mídia), *PRETAS* mas *DE* *CABELOS* *CACHEADOS* sim!
Eu branco que fica rosa no sol, de olhos verdes e quando tinha cabelo (😅) era loiro e bem cacheado. Será que eu sou um preto diluído? 😂
@ nunca saberei (cadê o cabelo? 🤣🤣🤣) foi brincadeira.
@@dihamaral7816Que comentário horrível
@@dihamaral7816 cara. Raça é genética. Não é pq vc é loiro de cabelo cacheados olhos verdes que vc é 100% branco. Quando falam que é pais da mixigenação é isso. Em algum momento da história dos seus antepassados foram misturados com genes diferentes dos que vc tem como maioria. Branco de olhos verdes. Aí entrou essa característica fora do padrão. Vc pode fazer um exame pra saber exatamente quais partes de quais origens vc tem. Inclusive vc pode ter uma pessoa preta retinta com cabelo 4c e olhos azuis ou verdes. Genética é uma parada maneira.
Lembro de um relato do Chavoso da USP onde ele só se entendeu uma pessoa negra depois que entrou na universidade, por ser um negro de pele não retinta, pois de onde ele veio esse traço fenótipo não era muito ressaltado quando se tratava dele, mas quando ele foi a universidade era algo que saltava e as pessoas se referiam a ele como negro. Depois que o vi falar disso me identifiquei muito na mesma situação. Para que entendam eu sou ainda mais claro que o Chavoso e desde criança era uma pauta nas rodas de conversa de qual era minha etnia e quando chego na universidade (federal) sou lido como pessoa negra e algumas vezes até me surpreendi. Enfim oq quero dizer é que talvez Beatriz tenha se confundido com essa leitura que os grupos fazem por traços fenótipos com uma exclusão da população negra para aqueles com pele menos retinta, oq eu nem preciso dizer q é um absurdo. Enfim eu continuo me declarando como pessoa parda, mas acho um esvaziamento de pauta essa reivindicação de "movimento pardo" ou parditude.
Pessoas pardas não são negras.
Acabei de conhecer o Mateus. Conheci ele, literalmente, ontem e já o seguir de imediato!
Nossa….. eu ando tão angustiada com esse tema. Obrigada pela boa pesquisa!
Um graduando achar a tem capacidade de criar um "conceito" é, para começar, desconhecer o significado stricto sensu do termo. A "parditude" é uma bobagem já evidenciada. Isso posto, se a questão é identidade, não é possível desconsiderar a hétero-identidade (id. atribuída), a FLUIDEZ da identidade concreta e o "lugar social" (aqui muito confundido c identidade) como algo também definido pelo "não lugar". Essas últimas considerações, aliás, todas elas estão negligenciadas na "definição" da "parditude". Fica a sugestão de leitura o "Identidade cultural na pós-modernodade" do Stuart Hall como texto acessível e indiciario (disponível em PDF no site da USP)
Como parda/mestiça (tanto faz), que bom que você tocou nesse assunto! Tem tanto tempo que esse papo me incomoda. O termo parditude é rizível e que bom que tem muita gente qualificada refutando essa viagem. Eu entendo quando a autora fala de limbo racial. Também me sinto assim, sem lugar. Mas não é simplesmente tirando uma teoria do c*, como ela parece ter feito, que eu resolveria essas questões.
Não entendo porque atacam tanto a menina. De boa, ela só falou a verdade, não entendi nenhum argumento contra ela, complicaram tanto que eu fiquei mais confuso.
Pessoas pardas não são negras.
Ótimo vídeo Márcio! Excelentes referências de estudiosos. Impressionante como no início do vídeo eu falei "nossa acho q algumas questões dessa mulher fazem sentido" pra depois entender o ponto dela, com direito a comentários 'a la' radfem/liberal no final. Que queda vertiginosa. Kk
Obrigado pelo conteudo
Eu sou a indecisão puramente dita.
Levo muita olhada confusa quando me declaro pardo e sentia a mesma coisa quando me declarava branco.
Confusão da zorra isso 😅
consegui printar a tela e abrir maior. O livro é Tão Longe, Tão Perto: Identidades, Discriminação e Estereótipos de Pretos e Pardos no Brasil . Veronica T. Daflon
Eu sou pardo, fui lido como branco por muito tempo, hoje, lido como pardo mesmo, sinto as diferenças de tratamento da sociedade.
Hoje em dia sou parado pela polícia constantemente para “averiguação”.
Meu cabelo, quando alisado, era chamado de “lindo”, “perfeito”. Hoje, com o cabelo naturalmente cacheado, não ouço mais elogios nesse sentido.
As mudanças de tratamento são, a princípio, sutis, mas eu sinto.
então, se você tem o poder da mutabilidade, você é branco. as pessoas se pegam no cabelo como último recurso para dizer que é negro.
Obrigada pelo seu vídeo ! Sou estudiosa no assunto e agradeço pela sua sensatez por mostrar a realidade para os seus seguidores .Gratidão 🙏🏿🙌🏿
vídeo maravilhoso, parabéns rolim
Excelente trabalho, Márcio!!!! Parabéns!!!
Brilhante esse vídeo Aprendi muito Eu tb ficava muito confusa sobre isso
sou filho de mãe preta retinta e pai mestiço (filho de pai indígena e mãe portuguesa). Tenho os cabelos naturalmente lisos, porém sou lido socialmente como preto, por conta do tom quase retinto de pele e demais traços que remetem à minha ancestralidade africana), pois como diz no vídeo "um traço independente não é responsável por definir a identidade racial de ninguém". Amei esse vídeo!!!! Parabéns!!!
Sou uma mulher negra ! E pra mim é só o que importa.
Acho que esse vídeo em alguns aspectos, por causa dos conceitos técnicos, mais confundiu do que explicou algo.
A questão de se pessoas pardas são ou não negras é complexa e envolve aspectos históricos, sociais, culturais e políticos. Não existe uma resposta única e definitiva para essa pergunta, pois depende de diversos fatores e perspectivas.
Para entender melhor essa questão, é importante considerar alguns pontos:
Autodeclaração: No Brasil, o conceito de "negro" é expandido para incluir tanto pessoas que se autodeclaram pretas quanto pardas, de acordo com o Estatuto da Igualdade Racial. Essa definição leva em consideração a história de miscigenação do país e a importância de reconhecer a diversidade da população negra brasileira.
Critérios fenotípicos: A cor da pele é apenas um dos fatores que podem ser considerados para definir a raça. Outros aspectos como traços faciais, textura do cabelo e ancestralidade também podem ser levados em conta. No entanto, a classificação racial com base em características físicas é cada vez mais questionada, pois ela pode reforçar estereótipos e hierarquias sociais.
Experiência social: A experiência social de uma pessoa, incluindo as formas de discriminação e racismo que ela enfrenta, também são importantes para definir sua identidade racial. Pessoas que se autodeclaram pardas podem vivenciar experiências semelhantes às de pessoas negras, como racismo e discriminação.
Contexto histórico e social: A categoria "pardo" surgiu historicamente para classificar pessoas descendentes da miscigenação entre brancos e negros. No entanto, essa categoria é bastante heterogênea e engloba uma grande diversidade de fenótipos e experiências.
Por que essa discussão é importante?
Reconhecimento da diversidade: Ao reconhecer a diversidade da população negra, incluindo pessoas que se autodeclaram pardas, é possível criar políticas públicas mais eficazes para combater o racismo e a desigualdade social.
Combate ao racismo: A discussão sobre a identidade racial de pessoas pardas contribui para um debate mais amplo sobre o racismo e suas diversas manifestações.
Empoderamento: Ao se autodeclarar negras, pessoas pardas podem se conectar com a luta antirracista e fortalecer sua identidade.
Em resumo:
A questão de se pessoas pardas são negras não tem uma resposta simples. É importante considerar a autodeclaração, os critérios fenotípicos, a experiência social e o contexto histórico e social para compreender essa complexidade. O mais importante é reconhecer a diversidade da população negra e lutar por igualdade e justiça social para todos.
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugiro que você consulte as seguintes fontes:
Estatuto da Igualdade Racial: Essa lei define o conceito de "negro" e estabelece políticas para promover a igualdade racial no Brasil.
Pesquisas acadêmicas: Existem diversas pesquisas que abordam a questão da identidade racial de pessoas pardas.
Organizações negras: Essas organizações desenvolvem trabalhos importantes na luta antirracista e podem oferecer informações relevantes sobre o tema.
Lembre-se que a identidade racial é uma construção social e histórica, e cada pessoa tem o direito de se autodefinir.
Amei seu comentário. Acho q foi mais esclarecedor q o próprio vídeo q me deixou muito confusa sobre como interpretar as colocações citadas. Gostaria muito de ter entendido porque atualmente sofri um grande problema em relação à definição da minha raça. Concorri a uma vaga na universidade pública (UFMG) e me auto declarei como parda, uma vez que realmente não sou branca nem negra. Fui chamada para fazer uma apresentação pessoalmente para atestarem se realmente eu era parda. Foi uma situação extremamente constrangedora. Fiquei em pé, à frente de uma banca de examinadores, só me olhando, sem dizer em nada, e depois pediram para sair, e concluíram que eu não era parda. Perdi minha vaga. Acho muito complicado essa questão de se autodeclarar, porque não me considero branca de forma alguma, e também não me considero negra, porém, não fui considerada também parda. Então, fiquei na questão: O que sou? Me senti excluída de todas as raças. Já assisti este vídeo duas vezes. Até me senti ignorante por não ter ido intendido corretamente para tirar uma conclusão se fui ou não injustiçada. Enfim, fiquei mto revoltada com a situação!
Comecei o vídeo revoltado pensando .. eh isso aí.. sou pardo .. parditude, uhuu…
TERMINEI FALANDO PRA MIM MESMO, SOU BRANCO MESMO, rs …
Super te entendo Márcio …
Minha avó materna é negra.
Meu avô materno era branco português.
Meus avos paternos são japoneses.
Minha mãe era branca,com cabelo crespo e nariz fino.
Sempre fui tratada como pessoa negra. Tenho os olhos puxados, nariz chato como a família do meu pai,e cabelos cacheados.
Aqui no japao sofro preconceito estrutural pelos próprios brasileiros da comunidade.
No brasil sou japonesa por causa dos meus olhos.
No Japão sou brasileira.
Tenho mais 3 irmas elas alisam o cabelo,e são tratadas como pessoas brancas.
Eu tenho o cabelo natural,e sou tratada como pessoa negra.
E me considero pessoa NEGRA com muito orgulho.
Mas é confuso principalmente para explicar para minhas filhas.
1 - Não dá para criar uma tese no TCC.
2 - Obra do Oracy Nogueira ajuda a entender a realidade racial aqui e explica o porquê de não se usar a teoria de "uma gota de sangue" no Brasil.
3 - Eu sou filha de um casal interracial com cabelo cacheado e NUNCA sofri racismo, porque SOU BRANCA. E .
4 - Como branca é MINHA OBRIGAÇÃO ser ANTIRRACISTA.
Maravilhoso e necessário esse vídeo.
Gente, mas qual o problema de alguém ser pardo/mestiço? Parece até um crime se declarar assim. Nao dizem q o q importa é autodeclaraçao?
Concordo. Essas famosas citadas no vídeo, tipo a Vanessa da Mata, não entendo a dificuldade em se aceitar como branca. O IBGE adota o critério da autodeclaração.
@@adrnevez A militância te esgana se você falar que é indígena ou bi-racial/pardo mesmo sendo indígena. Todo mundo tem que ser negro!
Eu sou branca cacheada. Não me.considero parda porque meus ascendentes próximos são brancos. Só a avó do meu avô era índia, pele e cabelos escuros, estatura baixíssima e cabelo liso.
Pois é foi burrice e ignorância da mulher , o que se tem muito na Europa é brancos de cabelos crespos , Angélica , Nokole Kidman , Ana Paula Arosio exemplo
@@diil.3440Exato! ❤
Outro dia vi um rapaz com todas as características de japonês dizendo assim: "Eu fico confuso, não sei o que pensar, quando estou no Brasil, sou japonês, mas aqui no Japão, sou tratado como brasileiro." Acho que países como Japão definiram muito bem essa questão, não pela aparência, mas pelo nascimento no território. Acho mais forte. Ja no Brasil, é essa confusão todos misturados, ninguém é original em nada, o que conta é a aparência e fica com esse racismo besta, se for olhar bem, nesse país ninguém é branco de verdade e nem negro de verdade.Acho que tem algumas tribos indígenas que não são misturados, e, talvez, o algumas comunidades no Sul do país, que não são mistirados com negros e nem com índios, mas se casaram-se com brasileiros, é possível que tenha um pouco geneticamente falando, o resto não tem como escapar não.