Morei na rua por um tempo porque minha família foi destruída pelas drogas e atesto como verdade tudo que foi falado nesse vídeo. Ao vivemos na rua, abrimos mãos de muita coisa, algumas coisas que nós nem percebíamos que tínhamos, como privacidade, higiene, escolhas pessoais, conforto e nos tornamos vulneráveis a coisas novas, como vícios e depressão. Dormir num dia frio no concreto, sabendo que não tem para onde ir, é coisa para poucos. Ficamos expostos ao mundo e criamos uma casca adaptada que tolera essa nova perspectiva de vida. Com o tempo nos tornamos dormentes para a vida na rua. A rotina torna o absurdo admissível. Muitos evitam dormir em albergues pois esses lugares tem regras: você não escolhe a hora de comer, nem de tomar banho, nem de jantar, nem de dormir e nem de acordar. O mendigo é geralmente uma pessoa presa pela caridade e por essa suposta liberdade de viver num mundo sem planos, sem regras sociais, invisíveis ao julgo e às expectativas da sociedade. Nos tornamos prisioneiros dessa placenta metropolitana. A existência de mendigos revela um problema profundo em uma sociedade que não tem mais como referência uma vida próspera e digna nos valores de Deus, o que causa a derrocada da família, a corrupção da economia, o que nos leva à uma semivida mantida na UTI por um assistencialismo travestido de humanidade, mas é apenas um "virtue signaling" de pessoas que nos olham de cima para baixo. Algumas das pessoas são boas, no entanto. Elas realmente rezam e se preocupam com aqueles que ajudam. Na minha vida na rua encontrei desde criminosos fugitivos até engenheiro insano porque perdeu a família em um acidente, desde doentes mentais abandonados pela família até imigrantes do nordeste que tem vergonha de voltar como perdedores para a casa, viciados em drogas, alcoólatras. Histórias e histórias. Pessoas e pessoas. Uma coisa certeira esse vídeo falou: as pessoas realmente vulneráveis são as crianças e as mulheres. Estes dois sempre sofrem abusos, sempre são aliciados numa vida terrível, muitas vezes na prostituição. Por isso Deus pediu no Velho Testamento para que viúvas e órfãos fossem acolhidos sempre que possível. Porém, todos são vulneráveis. Os homens são os primeiros a caírem em vícios para suportarem o vazio de suas vidas e o vício os impede de sair desse buraco, como âncoras que o mantém no fundo do poço. O nosso trabalho como Cristãos deve ir além de uma caridade comum. É um grande desafio consertar uma sociedade doente e acho que devemos começar pela nossa cultura, que não anda sendo muito cristã.
Muito obrigada por compartilhar a sua história 😊. O que foi que te motivou a sair de onde você estava? Sinta-se à vontade; tenho o maior respeito por você, não precisa responder se não quiser.
Que história. Deus te ilumine e realize os desejos do seu coração. Cada vez mais eu busco me sensibilizar e compreender as motivações embora sejamos falhos, precisamos evoluir muito.
@Helena 5G Quando você mora na rua, existe um problema técnico que te obriga a ficar na informalidade, num ostracismo social, nessa prisão das ruas. Eu queria achar emprego e alugar um quarto, mas o emprego formal exigia ter endereço fixo e ao mesmo tempo o ato de alugar um lugar exige que você tenha uma comprovação de renda. Sem ninguém, sem amigos, fica praticamente inviável sair da rua formalmente sem uma estratégia inovadora. Morar na rua e trabalhar mesmo que informalmente é impraticável, pois todo trabalho exige higiene pessoal, etiqueta de roupa limpa e passada e coisas do tipo, além de outros detalhes. Morar em albergue de mendigos e trabalhar mesmo que informalmente, ainda que eu tenha acesso a banhos (que lá são coletivos), também é impraticável, pois os albergues abrem e fecham em horários específicos, geralmente por volta das 5 horas da tarde em que eles não permitem mais pessoas entrarem. Se você chegar depois disso, o albergue está fechado. Se você chegar antes desse horário, tem que esperar. Dessa forma, tudo coopera para que você continue na rua e sem emprego, uma vez que a sociedade tenha meios que dificultam a integração de um mendigo de volta à sociedade. Sem higiene pessoal, sem roupa limpa e passada, sem horários flexíveis dos albergues, eu me encontrei num impasse, pois cada escolha excluía a outra. O que me motivou a sair da rua foi uma moça que me deu todo o apoio, ela me emprestou o endereço dela e colocou a conta de luz no meu nome, o que me fez achar emprego formal, e ela não desistiu de mim, mesmo quando eu desisti. Por vezes ela me emprestava o chuveiro e o ferro elétrico para eu passar minhas roupas e cuidar da higiene. Por conta disso eu consegui um emprego, aluguei uma casa de dois cômodos depois de dois meses e então, lentamente, comecei a mobiliar a casa. Hoje sou casado com essa moça. Eu realmente não sei se teria conseguido sem a ajuda dela, porém, o que eu sei é que eu sempre quis sair das ruas e nunca me permiti me conformar com a minha situação, principalmente porque eu conheci o que é um lar de verdade, o que é uma família estruturada e saudável, quando meus avós estavam vivos no interior. Essa referência foi como um farol para mim. Eu sempre quis ter uma família normal e boa e finalmente estou vivendo isso. Eu admito que muitas pessoas que encontrei na rua nunca tiveram essa referência e muitas sentiam que estavam até melhores na rua do que no caos dos lugares de onde vieram. Espero ter respondido.
@@michelferreira333 sua história tocou meu coração meu irmão, já fiz caridade e sempre me perguntei se aquilo era o suficiente, pois a caridade não estava tirando pessoas daquelas situações, apenas era um alívio momentâneo. Tenho dois filhos e fico muito triste em ver morando na rua, principalmente crianças. Deus lhe abençoe.
Através do crack passei morar nas ruas e favela . É confortável não ter compromissos , contas ,responsabilidades ,horários . Dormia , bebia cachaça ,acordava , comia , ia ou vinha quando queria sem ninguém para dar prestar contas e isso era um sistema muito cômodo . Por um sonho maior maior busquei recuperação ( 7 anos de Comunidade Evangélica) ... Faz 6 anos que sou pai de família , esposo e sacerdote em meu lar . Não dou o peixe = Levo o indivíduo para cortar bambu [material básico para fazer vara de pesca] Salmos 128 Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! 2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem. 3 A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. 4 Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor! 5 O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. 6 E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.
@@leialobo505percebo como um alerta, não como julgamento no sentido de condenar. Mas entendo a sua crítica. Acredito que o objetivo do livro seja trazer essa reflexão.
é muita frescura....a vida é assim, causa>consequência...mesma coisa do amor, você ama o desejo e não o desejado...são apenas frases para tornar a sua ação sem sentido. Ele fala que a pessoa tem falar com os moradores, investigar a vidas deles para saber quem realmente são e da dinheiro, mas isso na pratica é impossível para pessoas normais, ajuda como pode, se é entretenimento moral é uma consequência.
A mensagem do vídeo é clara em especialmente no final, temos que ajudar sim porém, com eficácia indo na fonte e não na superfície da ferida, e cá entre nós, é mais difícil do que parece.
Existem duas formas de interpretar o conteúdo deste vídeo: "Os moradores de rua não precisam de ajuda" ou "eles precisam de mais ajuda do que costumamos dar". Após ver este vídeo muitos vão usar este discurso para não ajudar mais ninguém, o problema é que as pessoas que vivem na rua apenas como "parasitas" também precisam de ajuda, mas não de uma ajuda financeira, precisam principalmente se serem ouvidas. No meio dessas pessoas também existem pessoas em situação de vulnerabilidade, que precisam de alívio rápido. Em vez de deixar de ajudar por "existirem pessoas que não precisam de ajuda financeira" é necessário ajudar ainda mais, compreender ainda mais e saber que muitas pessoas que realmente precisam de ajuda financeira talvez nem estejam nas ruas. Pode ser seu vizinho, seu colega de faculdade e muitas vezes as pessoas não conseguem perceber.
Não é uma questão de serem ouvidas, falar isso é justamente a "resposta fácil" que o Yago cita e critica no vídeo. O vídeo pode se resumir em uma conhecida frase: "Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo toda a vida."
Foi exatamente o que pensei, muita gente necessitada inclusive de comida, não está necessariamente nas ruas. Precisamos mais do que julgar as pessoas, tirar um tempo pra elas, e ajudar para além de um prato de comida, se possível.
Li uns 200 comentários, dentre eles, alguns detratores católicos que condenam esse livro do Yago bem como vários comentários de protestantes que compreenderam a ideia principal que ele quis passar. Dentre todos eles, este seu comentário e os comentários complementares acima foram os melhores que li. Parabéns! Abraços.
dar comida e dinheiro a essas pessoas só vai manter elas nessa vida por mais tempo. se quer ajudar, ajude as a sair dessa vida. alivio imdeiato só prolonga o problema.
Yago, no final do vídeo tem alguns trechos sem borrar o rosto dos moradores de rua. Eu percebi que na maioria deles está com edição, pra não reconhecer. Acho que foi algum erro na edição. Curtam pra ele ver! 15:32 e 15:55, por exemplo.
Esse vídeo foi um soco na boca do estômago, querido Yago vc com pouca idade tem a sabedoria que poucos homens alcançam na velhice, que Deus abençoe e guarde sua vida.
Falando sério, eu ja fiz bastante esse trabalho de rua na minha antiga igreja, íamos todas as quintas feiras levar comida, roupa e oração debaixo de viadutos. E o que mais me espantava era encontrar traficantes indo todas as noites explorar aqueles moradores que imploravam a eles por droga e perdão de dívidas e estes cobravam arduamente aqueles moradores (e usuários em sua maioria) que por muitas vezes saiam pra fazer furtos ou pedir moedas em semáforos pra poder sustentar seus vícios. E grande parte tinha família, porém optaram pela "liberdade" de viver como querem nas ruas, na sujeira se prostituindo, se drogando... uma liberdade mentirosa que apenas escraviza. Quando chegávamos com panelas de comida (e era comida da boa) uma multidão se achegava mas quando perguntavamos quem gostaria de se internar e sair dali e ir embora conosco, ninguém ia. Eu sempre me perguntava: Jesus, será que estamos fazendo certo?
Me chamaram ontem para participar desse trabalho(IPB) e tenho o mesmo questionamento que vc e o vídeo do Yago é muito objetivo e fala o que a maioria nunca parou para pensar.
@@DigoHD1 Se for pra ajudar, estamos aí, agora atrapalhar eu não quero jamais! A questão é que ficamos com esse dilema né, o que Cristo faria nessa situação? Ele ajudaria? Não ajudaria? Levaria comida ou apenas uma palavra? Não levaria palavra mas apenas comida? Não adianta fazer a "obra" sem o consentimento do Deus da "obra" não é mesmo? Complicado pensar que as vezes estamos atrapalhando ao invés de estarmos ajudando.
Eu cheguei à seguinte conclusão: vou ajudar quem está perto de mim Cada cristão fazendo isso, e vamos ajudar o mundo, sem medo de estarmos alimentando uma máfia ou qualquer atividade duvidosa
JÁ passei por isso, fazia trabalhos do grupo anjos da noite da minha igreja, em praças e centro de floripa sc, chamávamos pra comer e receber uma oração, ainda muitos não aceitavam ambos, ou diziam que se podiamos levar a marmita até eles, ai papo vai e vem, tu começa a conversar e de fato, muitos olha uns 75% que eu conversei tinha família, casa, mulher, mãe ou seja um lar, e por conta da liberdade a rua era a melhor escolha. Cara de segunda a segunda tem uma grupo dando comida dia e noite aqui nas praças, eu pergunto pra que voltar pra casa? Ali da pra beber o dia inteiro, usar droga, prostituir, quando bate a fome só passar numa padaria ou aguardar alguém dar de comer. POR ISSO, hoje vejo assim, a caridade, deve ser bem pensada, procurar pessoas que de fato precisam, vizinhos, idosos, crianças, alguém que precisa de um serviço que fizemos e não pode pagar, ai vamos e fazemos de graça. Não do mais moeda, nada na rua ou semáfaro.
@@KS-yn5zw Se trata de ocupação, de se sentir parte, de ver que está fazendo diferença, de se sentir necessário. Emprego é inclusivo e digno: watch?v=20aHpVt2BtI
Nem sempre meu caro, em diversas situações de vulnerabilidade, este ser se encontra em drogadiçao, e para um adicto ou em recuperação, o "ganhar dinheiro" pode ser um problema, lógico que o trabalho faz bem, ocupa a mente e tudo mais, mas se a questão da drogadiçao não for resolvida antes, muito provável que o trabalho não passe de 1 mês.
Precisam recuperar o que perderam, pois as dificuldades da vida se ñ lidadas de forma certa,geram feridas. Homens feridos por situações se condicionam inconscientemente a esta vida de mendingagem.
Gostaria de saber se o livro também oferece alternativas práticas sobre como começar um trabalho social (ou melhorar um já existente) com moradores de rua, atentando para as questões abordadas.
Meu caro irmão, sou Católico praticante desde 1999 e já tive umas experiências de sair às ruas e alimentar os irmãos que nelas vivem. No princípio achávamos que fosse a atitude mais correta de um Cristão, mas ao longo do tempo fui percebendo que não estava ajudando o meu irmão a sair daquela situação. E que deveríamos fazer algo a mais. Pois seria e é muito fácil dar um simples pão (em palavras ou em alimentos), e voltarmos pra nossa vidinha, no mundo. Cheios de soberba/caridosa e próximos de Deus. Mas essa visão, esse entendimento foi ofuscado por várias situações e agora, após ver esse seu vídeo... as escamas caíram novamente. Deus te usou como lâmpada para iluminar os que estavam nas trevas da ignorância. Deus seja louvado por sua vida e por tudo aquilo que Ele faz em ti.
Fazia muita caridade na rua tenho 22 anos, mas comecei a perceber sozinho com q as pessoas dão comida e tchau, então comecei a conhecer as pessoas mais a fundo e suas histórias, ouvi muitas histórias tristes e bonitas é muito difícil ter alguém nessa situação no seu ciclo social já q ele não se acha amado é entendido
Sempre ajudei e acompanhei todas as ações da minha igreja em prol dos moradores de rua, e sempre tive essa mesma sensação. A mensagem do vídeo ficou muito clara pra mim. Jesus por exemplo, não apenas dava o alimento aos mais carentes, mas ele sentava para conversar e comer junto deles. Ótimo vídeo Yago, vou adquirir o livro!
Jesus também não tinha casa, cama, nem travesseiro. Talvez para ser realmente ser seguidor de Cristo o certo fosse "vender tudo, dar o dinheiro aos pobres" e viver como eles.
Aqui em São Paulo, a TOCA de Assis tem feito um trabalho interessante com moradores de rua. Fizeram um retiro de três dias, no final aproximadamente 20% optaram por sair das ruas. Yago, acho que valeria a pena você conhecer essa experiência. Caso tenha interesse me chame no privado. Parabéns pelo livro. Irei lê-lo.
Hugo vc poderia me falar mais sobre este trabalho da Toca de Assis ... E hoje é Dia de São Francisco de Assis ... 🙏 ... mas vou procurar mais a respeito deste trabalho ... 🤗🥰🥰🥰🥰🥰
A impressão que tenho é que esse vídeo calou a boca daqueles que falavam mal do livro antes mesmo de lê-lo. Algo mais profundo do que simplesmente "os mendigos já têm dinheiro e vocês não devem dar".
O que você quer dizer com "corrupção moral da caridade"? É tipo aquele ditado judaico que diz: "A caridade deve ser anônima. Do contrário é vaidade". Tá nesse sentido mais ou menos?
@@jao20015 Não apenas isso. Muitas vezes nós fazemos alguma caridade não pessoal com o objetivo de afagar o nosso ego e não nos importamos de fato com as pessoas que estamos tecnicamente ajudando. Precisamos de fato fazer esforço em ajudar as pessoas a sair da situação de miséria e não apenas aliviar elas de necessidades momentâneas.
Conheci um pastor que trabalha com dependentes químicos certa vez ele disse que o tipo de pessoas mais difícil de tratar são moradores de rua, pelo o fato de que nas ruas não existem regras e quando não se tem mais nada a perder o mundo vira um parque de diversões, ressocializar um morador de rua é um trabalho muito árduo Sem julgamento mas a maioria não quer regra, não querem hora pra dormir, tomar banho prestar contas de suas ações e isso dificulta é muito. Mesmo assim que Deus nos dê a graça de continuarmos fazendo a obra e comprindo o "ide" e parabéns pelo o excelente trabalho que Deus te abençoe grandemente um abração
Em 2017, os membros da igreja em que eu congregava em SC se uniram para ajudar um homem que estava estudando a bíblia e se preparando para se batizar. Reformaram casa, deram alimentos, foram atrás de emprego pra o homem, fizeram de tudo pra ajudar de forma efetiva e não apenas para prover. No fim das contas, o homem negou tudo isso e voltou para a vida dissoluta de antes. Muitas pessoas se aproximam dos cristãos apenas para sugar. Como crentes na verdadeira religião (Tiago 1:27), fazemos o que podemos, mas é evidente que muitas vezes acabamos atirando pérolas aos porcos. É preciso muita sabedoria até para saber como, quando e quem ajudar.
Muito bem . tive uma experiência recentemente com um morador de rua. Eu parei para conversar com um senhor que tava se tremendo por conta da abstinência do álcool,ele tava em frente à igreja, e a leitura refletida no dia coincidentemente era a do bom samaritano, e ninguém ajudava em nada e aquilo me deixou triste . Fui lá com ele se sentiu tão inferior que não quis pegar na minha mão, mas eu peguei na mão dele porque além de ver um mendigo eu vi um ser humano que precisa se encontrar que precisar de algo a mais do que dinheiro , e precisa também de compaixão de carinho de um olhar fraterno e de uma chance de construir a vida .
@@joaopereiradossantos8551e uma vez ajudei um cara, ele usou varios argumentos rsrs e no final so comprou cachaça, e depois uma familia inteira que tava precisando realmente não pude ajudar kkkk
Um programa exemplar é a “Cristolândia”. Inclusive a maioria das pessoas que passam pelo projeto retornam para ajudar aqueles que estão numa situação pela qual elas já passaram e superaram.
Estamos na rua desde de 2008, já a alguns anos percebemos isso, e tentamos chegar em um equilíbrio sábio. Mas poucos irmão compreenderam essa visão, e continuam alimentando a miséria.
Acho engraçado,que o próprio Cristo forneceu Peixe e Pão para aqueles que precisavam...E vem o rapaz dizer que não se pode dar alimentos,que o mendigo quer ser ''ouvido''.
@@eduardoaugustolemos8022 devemos ajudar quem trabalha, tipo catando papelão na rua, esses sim merecem ajuda, agora quem da sopa a vagabundo é prato fundo, diz um samba.
@@eduardoaugustolemos8022 se não ficamos fazendo papel de troucha, pior que este filme eu ja vi, o vagabundo falando, trabalhar para que, se outros trabalha por nós, a bíblia diz: quem não trabalha, êsse tal tambem não coma.
@@eduardoaugustolemos8022 Na verdade você entendeu bem errado. Ele disse que tem bastante oferta de alimento, mas ninguém quer oferecer seu tempo. Obvio, é mais facil dar um pedaco de pão e sair andando. E pensar "hoje fiz minha caridade matinal". Já escutou a palavra " nem só de pão vive o homem". É exatamente isso. Nem só, precisa mais.
Fico feliz que tenha feito tais descobertas há pelo menos um ano. Sou grato às Deus por ser membro de uma igreja que já sabe disso e vive o serviço empático há anos. Que mais cristãos sejam despertos também através do seu livro e vídeo.
A um cego, que estava pedindo ajuda, Jesus pergunta: "Que queres que te faça?". Parafraseando o Yago, ouvir quem está pedindo ajuda, de repente, é a forma mais eficaz de ajudar.
@@karolinatasquin, kkkk né? Você quis dizer "mau" ou "meu"? Caso sim, podemos ser amigos com certeza! (amizade nunca é demais). Me passe o seu facebook que lhe passo meu número de lá, ok?
Trabalho absolutamente fantástico! Muitíssimo esclarecedor! A verdadeira caridade é aquela que propicia o crescimento e desenvolvimento do próximo. O próximo não precisa ser necessariamente uma pessoa em situação de rua. Pode ser alguém próximo mesmo: de nossa família, um vizinho, um colega de trabalho. Esse vídeo mostra isso de forma muito forte: todos somos mendigos! Levar comida para o outro que consideramos o verdadeiro mendigo é só um entretenimento moral. A verdadeira caridade deve se voltar a todos, inclusive àqueles que estão morando na rua. A caridade deve ser feita sob medida para quem recebe (suas reais necessidades) e para quem doa (suas reais possibilidades). Deve se dirigir sempre para propiciar a liberdade daquele que recebe! Parabéns, Yago! Você é um verdadeiro cristão!
Esse é o tipo de palavra que nunca mais vou esquecer. Deus ajude que eu consiga que me engajar nesse propósito de mudar as vidas que cruzarem meu caminho! Obrigada querido!
Que vídeo incrível Yago. Devo confessar, que a maioria dos moradores de rua que pude conhecer (e que muito me assustou) que foram 6. Pasmem, dos 6 nenhum foi para rua devido a falta de recursos financeiros. A maioria era por problemas familiares e descediram ir para as ruas. Pois desistiram de sua humanidade e abraçaram a mendiges.
Encontra um psicólogo disposto ao mesmo feito!!! Quero complementar visões :D Adorei o vídeo e estou refletindo sobre muitas coisas. Todavia, há uma peça que me quebra a cabeça. --> Quais são os distúrbios das funções psicológicas mais comuns naqueles indivíduos? Falta de empatia, manipulação e roubo de recursos também é coisa de psicopata. Adianta dar afeição pra esses indivíduos? Daqueles que não possuem psicopatia, quais são os outros grandes males? Praqueles com depressão, será que uma conversa impessoal de 10 min por semana realmente possui alguma relevância clínica? A verdade é que a população está tão distraída com trabalhos e problemas que os pais já não convivem na mesma realidade que os filhos. Acho que 1 ano representa a paisagem vista de uma janela. Aqui de longe não conseguirmos perceber os detalhes mais distantes. Acho que esse poço é mais embaixo. Acredito que há pessoas que precisam de ajuda e não encontram e vice-versa. O que não podemos é ajudar o oportunista sem amor (com lábia e sem vergonha) e recusar ajuda ao mal amado e miserável (sem lábia e com vergonha). Ninguém verifica as fontes, o que procuramos mesmo é só a descarga hormonal de prazer que recebemos por nos sentirmos bons e poderosos.
Recentemente mudei para o Centro de São Paulo, e por dia ouço pelo menos 10 pessoas me pedindo ajuda, seja na frente do mercado, na saída do metrô, até na porta de casa. Sempre me senti bem ajudando, quando posso, claro. Eventualmente até tento olhar nos olhos para passar um pouco de humanidade na ação, mas nunca parei pra ouvir melhor a história dessas pessoas. Eu estava me encaixando muito no que você chama de "Entretenimento moral". Me sentia bem fazendo isso, e creio que se sentir bem fazendo caridade seja uma defesa biológica de sobrevivência, já que somos animais sociais. Enfim, ainda estou digerindo toda essa informação que você trouxe, mas agradeço desde já pelo excepcional vídeo! Há tempos não via um conteúdo tão claro e bem elaborado, independentemente do tema abordado. Abraços!
Cara, isso sempre foi algo que pensei! Que vídeo incrível! E que trabalho maravilhoso, parabéns!
5 лет назад+2
Como cristão, aprendi que, alimentar moradores de rua, apesar de a intenção ser das melhores, estaremos somente patrocinando vidas a se acomodarem e a se aceitarem na condição que estão. Para não me apedrejarem, saibam que eu sei que existem casos reais de pessoas que precisam mesmo de alimento, roupa, cobertor, etc.. porque foram parar na rua por inúmeros motivos, todavia, a maioria está vivendo na rua por culpa de nós mesmos que os patrocinamos. Amar o próximo é querer o melhor para o meu próximo, e nem sempre alimentar pessoas para continuarem na rua é o melhor, isso é o inverso do amor.
Me lembrou de quando Jesus encontrou o cego Bartimeu. Qualquer pessoa poderia facilmente supor qual era o seu desejo, mas Jesus foi até ele e perguntou o que ele queria. Jesus focou no relacionamento antes de suprir a necessidade, que Ele nos ajude a seguir seu exemplo.
Sempre questionei essa caridade, o apóstolo Paulo ja dizia que teriamos que selecionar os que ajudariamos .....mais é verdade ,minha irma pegou uma mendiga cuidou dela a levou pra casa e descobriu que alem de casa ela tinha herança e ao retorna.la a sociedade ela que era tida como louca... era uma excelente cozinheira e dona de casa ...conclusao hoje a mendiga se casou e esta. Feliz desfrutando da pequena heranca e dos bons frutos da sociedade ....concordo plenamente com esse livro .....jesus foi contra a mendigancia tirou vários dessa situaçao o cego e sua capa que o diga
Certa vez eu estava voltando do trabalho e uma pessoa me pediu dinheiro alegando que estava com fome. Eu estava com comida e o pacote ainda estava lacrado. Estava com muita fome, mas decidi entregar a ele. Ele simplesmente recusou. Quando ele saiu do ônibus, pude vê-lo puxando um cigarro e acender, e logo em seguida puxar um smartphone do bolso. O problema é que eu fico imaginando que outras pessoas ajam dessa mesma forma.
aconteceu parecido comigo......o filho de jumento me pediu $$$, eu nao tinha, mas me ofereci para comprarum lanche para aquele corno e pagar com meu cartao - acredita que o vagabundo virou as costas e me largou falando sozinho ? o que eu fiz ? olhei muito para a cara dele, queria lembrar a cara daquele desgraçado pq se em outra ocasiao ele me abordasse na rua para pedir, o soco que eu iria dar na cara daquele jegue ia ser forte !
Nunca esqueço: uma vez, comprei uma barra de chocolate e saí comendo. O mendigo me pediu e dividi com ele. Se você visse a felicidade dele! Mas isso que você falou também existe, infelizmente.
Pois é. Logo depois deve ter chegado o carro com motorista dele e ele foi comer numa churrascaria. Depois, foi pra igreja deixar seu dízimo. É vergonhoso ficar inventando estórias assim. Lembra aquela do catador de latinhas que ganhava mais de 10 mil por mes.
Ajudar alguém assim nunca me deixou satisfeita. Sempre tive comigo que aquilo que eu estava dando não seria o bastante, não era algo sólido. Esse vídeo fala tudo que eu sempre senti.
Pratique o amor sempre! Mas priorize a pregação do evangelho do arrependimento, porque ele faz nova criatura, capaz de vencer estes vícios emocionais e físicos. "Os pobres sempre tereis convosco". Sempre será um dilema essa questão de caridade! Grande trabalho pastor, excelente livro!!
Muita calma nessa hora, o leque das questões sociais da população de rua é muito grande, suas demandas passam por diversas áreas, que não somente alimentação, é necessário chegar neles e conviver com eles... os antropólogos estão muito mais atuantes do que os teólogos, falta conhecimento do serviço social pelas entidades religiosas... as escolas teológicas deveriam incluir o serviço social nos currículos e até mesmo a inclusão do curso para capacitação no trabalho das igrejas...
Estou literalmente em choque. Não havia me atentado a isso :( Como é verdadeiro... pelo menos nos poucos contatos que tive em trabalhos com minha comunidade. Obrigado pela dedicação para construção desse livro!
Calçadas, ruas e praças são endereços fixos para cerca de 33.700 mil habitantes na capital paulista, segundo o Movimento Estadual de Moradores de Rua do Estado de São Paulo . Em quatro anos, a cidade mais que duplicou o número de pessoas vivendo em condição de pobreza absoluta, com vínculos interrompidos ou fragilizados com a família e sem habitação convencional regular. Os dados do Movimento de Moradores de Rua tomam como base o número de pessoas cadastradas durante o atendimento feito pela organização. A quantidade de indivíduos nessas condições é superior à população total de 457 cidades do Estado.
@@louise.castro Beleza, onde ta a pesquisa? quais foram os dados levantados? qual o tamanho da amostragem? em quantas cidades foram analisados os resultados? quem garante a confiabilidade dos dados? To querendo ajudar vcs, mas se quiserem a redaçao e de vcs, podem cagar nela a vontade.
Olha, não acredito em Deus, mas essa sua visão como líder religioso foi muito além do que qualquer bem feitor que eu já tenha conhecido na vida. Só faz isso quem realmente se dedica num nível totalmente diferente do normal. Parabéns eim.
Cara me emocionei porque percebi isso faz tempo mas vc explanou de uma forma que completou totalmente meu pensamento sobre essa realidade. Sou pai de familia desempregado, esposa desempregada, três filhos e fazemos o que podemos, e tem gente na familia que ajudam com ideias com informações e não so financeiramente, não sustentando minha familia, e mesmo assim me sinto mal por isso, ser quero um emprego pra agora,e assim corremos sempre atras de uma vaga e enquanto isso trabalhamos em qualquer coisa de gere nem que seja R$ 10,20,30 no dia. As pessoas se retraem, socialmente falando,muitas vezes porque não tem laços familiares ou de amizades(com pessoas certas) fortes suficientes que possam ajudar a se erguer na sociedade e ai entram nessa vida que parece bem mais "fácil" de se viver. Precisam ser engajados novamente na sociedade como cidadãos comums e não serem sustentados dessa forma, mantendo e incentivando a se manter nessa "vida".
Que vídeo , que texto , que explicação, na minha igreja também fazemos evangelismo de rua e assistindo esse vídeo. Vamos começar a fazer mais , obrigada pastor muito obrigada!
Aqui no Japão há igrejas que fazem esse trabalho de alimentar pessoas que moram na rua. A maioria só vai lá para se alimentar e vaza, muitos até reclamaram da comida rs. Quando vamos falar sobre Jesus e seu Evangelho eles saem de fininho... Todos têm casas para morar mas preferem ficar na rua por causa do abandono da família. Concordo que deveria haver mais engajamento em acompanhar essas pessoas no lugar de só suprir necessidades físicas. O problema é que muitos que moram na rua não querem isso. Eles se acomodaram.
Pura verdade. No meu bairro tem um palhaço de rua, filho de uma médica, pai de uma menina de 9 anos, mas que prefere morar na rua e dormir no relento por causa de uma falsa "liberdade". Muita gente já tentou ajudá-lo dando emprego, inclusive ele foi caseiro por 2 meses de um senhor, mas parece que ele gosta é de ficar no sinal de trânsito mesmo, a Deus dará.
Victor Campos difícil tentar ajudar quem não quer ser ajudado né. Aqui temos que dar alimentos estilo cup noodles para eles mesmos prepararem. Porque muitos já comeram alimentos preparados por nós e foram para polícia dizendo que passaram mal com a comida para ganhar indenização. Essas pessoas não querem saber de Jesus, muitas só querem se aproveitar da boa vontade dos outros.
Obrigado Yago , você abriu meus olhos em relação a essas atitudes que tomamos, me inscrevi no canal essa semana e estou maratonando seu vídeos e consumindo todo o conteúdo de qualidade em que vc tem passado para os inscritos, parabéns que Deus continue abençoando sua vida e sua família. Um forte abraço 🤝🏽
O preocupante desse video é o desencorajamento a ajudar o próximo no mínimo que seja. Já que para a ajuda máxima, a qual o vídeo sugere, acredito que a grande maioria não está disposta. No fim, os necessitados não terão nem reabilitação e nem comida. GRANDE TRABALHO!
Mano, Yago, eu só tenho a agradecer por esse vídeo! Mano, mano! Resposta de oração! Meu sonho é ser assistente social e através do assistencialismo levar a Palavra de Jesus. Me interesso muito sobre essa questão das pessoas em situação de rua, e questionava justamente isso... posso dar um prato de comida, mas e depois? Queria saber, o que eu poderia fazer realmente que fosse levantar aquele indivíduo. Justamente o tema que você tratou no vídeo. Meu irmão, Deus falou forte aqui, muito obrigada! Que Deus abençoe grandemente esse canal 🙌💙💙
Pedro falou pra um mendigo, em frente um templo religioso, "não tenho prata e nem ouro, mais o que tenho eu te dou, levanta-te e anda". Quem é do reino entendeu minha fala
@@elizangelasantos116 assim kkkkk, verdade, agora tinha pernas pra andar , se casar, constituir família, trabalhar, sabe? Vejo essa cena meio Gospel, querem um profeta colocando sua mão na cabeça dele e resolvendo tudo, e na verdade não é bem assim
Que o Senhor continue a te abençoar grandemente, que alargue as tuas fronteiras e que te guarde das aflições. Que você possa cada vez mais ser canal de bênçãos de Deus no mundo. Parabéns irmão!
É verdade. Voce matou a curiosidade que sempre tive em relacao as pessoas que moram na rua. Há pessoas que realmente só se aproveitam e se acomodam naquela situacao, prejudicando pessoas que realmente nao gostariam de está ali, mas por situacoes da vida, estao necessitando de fato um prato de comida, um apoio pra sair daquela situacao.
Parabéns!!! Você conseguiu com base teológica demonstrar na prática o que questionava a muito tempo ! Nunca aceitei essa visão distorcida de caridade ou o de fazer o bem sem olhar a quem. Obrigado, vou compartilhar esse vídeo!!! 🙏
Nossa, abriu meus olhos! Nosso problema é que muitas vezes queremos só praticar uma caridade superficial. Damos comida e dinheiro muitas vezes mais para um sentimento de 'missão cumprida' do que por real vontade de ajudar. E é claro que sempre há pessoas que tentam se aproveitar disso. Como ele disse, vira uma troca: nós alimentamos aqueles que não precisam em troca de uma satisfação superficial.
Em tempos que a busca acelerada pelo capital, mulheres e filhos ficam sem atenção em casa, os moradores de rua que reflita melhor sobre suas vidas, pois o que ainda resta é apenas o alívio...
5 лет назад+3
Estou avançando na leitura do livro. Muito bom, recomendo! Yago toca num ponto nevrálgico, principalmente para aqueles que vêem na caridade uma forma lucrativa de diversas maneiras. A reação ao livro deixa isso evidente. Parabéns!
Trabalho fantástico diferenciado. Esse projeto precisa do apoio de todas as denominações sobretudo as riquíssimas. Todos são bem vindos. Muitas pessoas em estado de vulnerabilidade não querem nada além do que eles pedem e se vc tentar se aproximar pode ter consequências. É um trabalho árduo requer pessoas graduadas nas mais variadas áreas do conhecimento. Parabéns. Oro a Deus pra que esse projeto prospere
Pedi o livro de amigo secreto. Estou nas primeiras páginas. Mas fui impactado pelo testemunho fixado nos comentários. Obrigado Pr. Yago e irmão Michael. A paz do Senhor
@@marocci42marocci85 "educado na Tora" impressionante como vc coloca isso como sendo superior a ter uma relação direta com o próprio Pai, e sendo o próprio Deus, aplicar de fato o que era a verdade, não o que "Tora" ensinasse.
Excelente reflexão! Já participei de evangelismo com pessoas em situação de rua e dependência química. Tivemos em cerca de um ano, alguma amizade com um grupo de homens. Desses uns chegaram a ir a um retiro (encontro com Deus). Todos já conheciam a Jesus no passado, mas estavam naquela situação, de pecado e vulnerabilidade, em decorrência a dependência química. Muitas histórias de famílias rompidas. Um homem desse grupo pediu internação e conseguimos com a ajuda da igreja. Acompanhamos tal moço por alguns meses, quando ele decidiu sair da clínica. Fomos visitá-lo tbm após sua saída. É triste ver a pessoa voltando a essa vida de vulnerabilidade, mas é uma escolha pessoal, em tudo!!! Muitos conseguem sair dessa vida, como uma irmã na fé que conheço. E como meu irmão biológico, depois de mais de uma década com um andarilho, Voltou para Jesus e teve forças de rejeitar as drogas! Acho que sim, temos como cristãos um papel social, e uma missão evangelística, a questão é como fazer? Como intervir? E principalmente levar as boas novas, pois, esmolas, e outras boas ações, já tem muitas outras pessoas na sociedade fazendo algo, mas creio que precisamos fazer a diferença! O evangelho de Jesus, tem de ser o foco, o princípio de qualquer ação para com pessoas nesta situação de vulnerabilidade, para elaborarmos ações eficazes e não ficar investindo tempo, recursos financeiros em ações paliativas como explicado no documentário.
Te apresento a Missão Vida, que faz um trabalho de engajamento dês de 1983 com os mendigos no Brasil. Primeira casa de recuperação para mendigos no Brasil.
@Lili M fazemos um trabalho de distribuição de sopas. Um copo de 700ml, sem tampa, servido na hora, para evitar que eles possam vender. Mas o intuito de servir sopa não é só matar a fome e sim oferecer uma mudança de vida para aqueles que desejarem. Só levar o alimento seria fácil, é necessário levar esperança e uma oportunidade para mudarem de vida. E isso se faz tendo um local para acolhe-los com dignidade.
@Lili M olha, de uma coisa eu sei, só podemos dar aquilo que temos, se o que vocês tem para dar é comida e estão fazendo isso de coração, continuem, porém, o contato com essas pessoas é importante, sempre acompanhado de mais algumas pessoas, mas iria se surpreender se parasse para conversar com alguns desses homens que estão na rua. No Sul do país temos a Missão Vida em Rolândia e Londrina. Veja se conseguem uma parceria com alguma casa de recuperação que seja séria e trabalhe com respeito e dignidade, vocês além da comida, poderiam levar esperança, encaminhando os que desejarem sair das ruas para um local que irá dar um suporte para eles.
Yago está de parabéns pelo trabalho. Aqui em Itabaiana Sergipe, temos mendigos com casas de aluguel, mendigos agiotas. Temos moças que trabalham o mês em uma lojinha, ganham salário mínimo, são mães solteira, possuem celulares, motos, pagam aluguel, e não pedem esmolas. Agora temos os garis, com salário mínimo mais salubridade, cesta básica, auxílios, gratificações. E todo mês eles vão pedir esmolas nas portas. Faz algum sentindo? Já vi a igreja ajudar membros "mendigos" com renda de 40 reais por dia cada, 5 pessoas trabalhando de segunda a sábado. E eles faziam necessidades em uma lata. Vivam em um barraco, e a igreja fez uma casa pra eles.
RESUMINDO: Jamais alguém fez algo totalmente para os outros. Todo amor é amor próprio. Pense naqueles que você ama: cave profundamente e verá que não ama à eles; ama as sensações agradáveis que esse amor produz em você! Você ama o desejo, não o desejado. Friedrich Nietzsche
Tem verdades no que Nietzsche diz, mas o que ele diz não é A Verdade e é necessário filtros para garimpar as verdades que ali estão. Se existe prazer em satisfazer o objeto do amor, esse prazer ocorre porque em última análise? Se amo o desejo, porque desejo e o que quer o meu desejo?
-1 x -1 é a mesma coisa que 1 x 1. Neste caso, Independente do que você acredita como matriz filosófica para a atitude de ajudar, na prática o resultado é o mesmo, se bem aplicado.
@@DanielaRocha E a Biblia diz para amar o próximo como a ti mesmo. Se o que ele disse for verdadeiro, a Bíblia está mentindo. Eu concordo com a frase, mas não totalmente.
Excelente reflexão e visão, penso da mesma forma, esse vídeo serviu para me dar mais força para seguir com meu programa de apoio a pessoas necessitadas, muito obrigado, excelente trabalho, parabéns!!!
Caraca, um ano se passando por mendigo, Cara, parabéns pelo trabalho. Interessante o ponto abordado, eu nunca parei para pensar desta maneira, sempre tive comigo que somente Ajudar (dinheiro/alimento) era o que bastava, não necessitando saber sobre as razões ou motivos que levou a pessoa a viver nas ruas; Faz sentido agora que vi o vídeo, realmente a maneira que estamos (e eu estava até aqui) "ajudando" mendigos era errada e prejudicial até para os mendigos, pois isso só contribuiria para que eles fiquem satisfeitos com a situação.
Eu tenho um salário de R$2100,00 por mês,salvo o desconto do INSS, sou divorciado,com o divórcio perdi uma casa, mobília e principalmente a "inocência" do primeiro grande amor, tive o meu primeiro carro, um Ford del Rey quando tinha 19 anos,comprado com meu próprio dinheiro,trabalho dês dos 13 anos, mas o perdi em um acidente ,onde o causador do acidente fugiu e eu,preocupado com um amigo que estava no carona ferido,fiquei para socorrer-lo, tive um emprego embarcado em um navio traineira com um salário de R$1200,00 por SEMANA, mas o perdi do dia para a noite,por que o empresário,o mesmo que me pagava aquele salario,fruto do meu trabalho isolado em alto mar,abriu recuperação judicial e não pagou mas o salário e sequer a indenização,fui obrigado a voltar para casa dos meus pais, em resumo depois de conquistar o mundo,um ótimo salário,um casamento,casa,carro e um filho que depois de um aborto involuntário eu o perdi,no ventre da minha ex-esposa com 5 meses, mas como disse no começo do texto, hoje tenho um salário de R$2100,00, e É SÓ ISSO QUE EU TENHO ?,de pronto respondo que não,tenho meus pais que me acolheram, tenho uma pequena que me ama e tenho um enteado muito esperto, A VIDA TE BATE,TE ESPANCA, MAS VOCÊ TEM QUE SER A ROCHA QUE IRÁ FERIR AS MÃOS DA VIDA.
Amigo sensacional o seu video , sou ateu , mas a sua presença de amor é muito semelhante a minha. Prego o amor e achei fantástico a sua percepção junto a esse fator .
Quando vi o tema do vídeo, pensei : "porque esse cara ta fazendo isso? será que ele esta sendo insensível ?" mas vendo a trajetoria do seu relato pude entender, embora ainda tem um dilema.
Tem q ter coragem.. parabéns Yago, Deus recompense seu trabalho, espero que tenhamos como cristãos mais engajamento para ajudar os necessitados (de todo tipo)
Cara fala bem demais. Cada frase eh um tapa na cara, um impacto real. Parabens pelo video, qualidade fora da curva. Parabens pelo texto, é uma aula de saber.
O perigo de "não fazer caridade com o receio de alimentar os eternos dependentes", é se tornar um falso cristão que usa de teorias e desculpas para não ajudar o próximo. Quem escuta por quase 20min esse relato, e entende isso apenas estava buscando uma desculpa para fazer menos (ou nada). Uma pessoa com um mínimo de conhecimento e inteligência consegue teorizar para que "não precise ajudar ninguém em nenhuma situação". "... • Eu não ajudei ele porque poderia ser para drogas, ou porque poderia ser apenas um vagabundo. - Então você investigou para saber se era essa a situação? • Não, não tinha condições nem ferramentas para fazer isso. - E ai o que você fez? • Nada, poderia estar apenas mantendo a pessoa em uma situação de parasita da sociedade. - Então você não ajudou porque poderia ser um aproveitador? • Sim, exatamente. - E se fosse um necessitado de fato? • Não sei, porque não tinha como investigar. - Então você achou melhor não ajudar pensando que poderia ser um aproveitador, aceitando o risco de não ajudar uma pessoa realmente necessitada? • Isso mesmo. - Parabéns, vale mais a pena não se arriscar em cair no conto de um aproveitador do que ajudar um necessitado! ..."
@@l..o8201 vdd , ele disse que se fez de mendigo é chegou em uma teoria Mas é preciso ter uma pesquisa Do IBGE, ver os relatos como todo não se pode afirmar isso apenas em um grupo de pessoas, acho que não é a realidade no geral.
Gostei muito do vídeo, sou Musicoterapeuta em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e droga, CAPS AD, onde há usuários em situação de rua. E foi nesse espaço, e também em minha formação acadêmica, que ampliei minha ideia de cuidado para com essas pessoas. Aprendendo a ter uma escuta ativa, e problematizando o fenômeno da dependência química bem como a de estarem em situação de rua, entendendo que a reabilitação psicossocial é um processo que exige engajamento de profissionais bem como de uma rede de atenção em saúde, educação, assistência social, e comunidade em si ( o que inclui as igrejas) porém proporcionando não um cuidado assistencialista mas que promova o protagonismo dessas pessoas em que elas entendam que são os principais agentes de mudança. Penso que como igreja precisamos ampliar nosso olhar e sair desse lugar de assistencialismo que serve apenas para tiramos um peso de nossa consciência, ou nos autopromover e pensarmos em nos engajarmos de fato com toda essa problemática, assim seremos mais eficazes em nossos serviços e não nos associaremos com políticas públicas de cunho higienistas e que são retrógradas frente ao modelo de cuidado para com esses sujeitos.
Morei na rua por um tempo porque minha família foi destruída pelas drogas e atesto como verdade tudo que foi falado nesse vídeo. Ao vivemos na rua, abrimos mãos de muita coisa, algumas coisas que nós nem percebíamos que tínhamos, como privacidade, higiene, escolhas pessoais, conforto e nos tornamos vulneráveis a coisas novas, como vícios e depressão. Dormir num dia frio no concreto, sabendo que não tem para onde ir, é coisa para poucos. Ficamos expostos ao mundo e criamos uma casca adaptada que tolera essa nova perspectiva de vida. Com o tempo nos tornamos dormentes para a vida na rua. A rotina torna o absurdo admissível.
Muitos evitam dormir em albergues pois esses lugares tem regras: você não escolhe a hora de comer, nem de tomar banho, nem de jantar, nem de dormir e nem de acordar. O mendigo é geralmente uma pessoa presa pela caridade e por essa suposta liberdade de viver num mundo sem planos, sem regras sociais, invisíveis ao julgo e às expectativas da sociedade. Nos tornamos prisioneiros dessa placenta metropolitana.
A existência de mendigos revela um problema profundo em uma sociedade que não tem mais como referência uma vida próspera e digna nos valores de Deus, o que causa a derrocada da família, a corrupção da economia, o que nos leva à uma semivida mantida na UTI por um assistencialismo travestido de humanidade, mas é apenas um "virtue signaling" de pessoas que nos olham de cima para baixo. Algumas das pessoas são boas, no entanto. Elas realmente rezam e se preocupam com aqueles que ajudam.
Na minha vida na rua encontrei desde criminosos fugitivos até engenheiro insano porque perdeu a família em um acidente, desde doentes mentais abandonados pela família até imigrantes do nordeste que tem vergonha de voltar como perdedores para a casa, viciados em drogas, alcoólatras. Histórias e histórias. Pessoas e pessoas.
Uma coisa certeira esse vídeo falou: as pessoas realmente vulneráveis são as crianças e as mulheres. Estes dois sempre sofrem abusos, sempre são aliciados numa vida terrível, muitas vezes na prostituição. Por isso Deus pediu no Velho Testamento para que viúvas e órfãos fossem acolhidos sempre que possível. Porém, todos são vulneráveis. Os homens são os primeiros a caírem em vícios para suportarem o vazio de suas vidas e o vício os impede de sair desse buraco, como âncoras que o mantém no fundo do poço.
O nosso trabalho como Cristãos deve ir além de uma caridade comum. É um grande desafio consertar uma sociedade doente e acho que devemos começar pela nossa cultura, que não anda sendo muito cristã.
Muito obrigada por compartilhar a sua história 😊. O que foi que te motivou a sair de onde você estava? Sinta-se à vontade; tenho o maior respeito por você, não precisa responder se não quiser.
Que história. Deus te ilumine e realize os desejos do seu coração. Cada vez mais eu busco me sensibilizar e compreender as motivações embora sejamos falhos, precisamos evoluir muito.
@Helena 5G
Quando você mora na rua, existe um problema técnico que te obriga a ficar na informalidade, num ostracismo social, nessa prisão das ruas. Eu queria achar emprego e alugar um quarto, mas o emprego formal exigia ter endereço fixo e ao mesmo tempo o ato de alugar um lugar exige que você tenha uma comprovação de renda. Sem ninguém, sem amigos, fica praticamente inviável sair da rua formalmente sem uma estratégia inovadora.
Morar na rua e trabalhar mesmo que informalmente é impraticável, pois todo trabalho exige higiene pessoal, etiqueta de roupa limpa e passada e coisas do tipo, além de outros detalhes. Morar em albergue de mendigos e trabalhar mesmo que informalmente, ainda que eu tenha acesso a banhos (que lá são coletivos), também é impraticável, pois os albergues abrem e fecham em horários específicos, geralmente por volta das 5 horas da tarde em que eles não permitem mais pessoas entrarem. Se você chegar depois disso, o albergue está fechado. Se você chegar antes desse horário, tem que esperar.
Dessa forma, tudo coopera para que você continue na rua e sem emprego, uma vez que a sociedade tenha meios que dificultam a integração de um mendigo de volta à sociedade. Sem higiene pessoal, sem roupa limpa e passada, sem horários flexíveis dos albergues, eu me encontrei num impasse, pois cada escolha excluía a outra.
O que me motivou a sair da rua foi uma moça que me deu todo o apoio, ela me emprestou o endereço dela e colocou a conta de luz no meu nome, o que me fez achar emprego formal, e ela não desistiu de mim, mesmo quando eu desisti. Por vezes ela me emprestava o chuveiro e o ferro elétrico para eu passar minhas roupas e cuidar da higiene. Por conta disso eu consegui um emprego, aluguei uma casa de dois cômodos depois de dois meses e então, lentamente, comecei a mobiliar a casa.
Hoje sou casado com essa moça.
Eu realmente não sei se teria conseguido sem a ajuda dela, porém, o que eu sei é que eu sempre quis sair das ruas e nunca me permiti me conformar com a minha situação, principalmente porque eu conheci o que é um lar de verdade, o que é uma família estruturada e saudável, quando meus avós estavam vivos no interior. Essa referência foi como um farol para mim. Eu sempre quis ter uma família normal e boa e finalmente estou vivendo isso. Eu admito que muitas pessoas que encontrei na rua nunca tiveram essa referência e muitas sentiam que estavam até melhores na rua do que no caos dos lugares de onde vieram.
Espero ter respondido.
@@michelferreira333 que testemunho 👏👏!
@@michelferreira333 sua história tocou meu coração meu irmão, já fiz caridade e sempre me perguntei se aquilo era o suficiente, pois a caridade não estava tirando pessoas daquelas situações, apenas era um alívio momentâneo. Tenho dois filhos e fico muito triste em ver morando na rua, principalmente crianças. Deus lhe abençoe.
Através do crack passei morar nas ruas e favela .
É confortável não ter compromissos , contas ,responsabilidades ,horários .
Dormia , bebia cachaça ,acordava , comia , ia ou vinha quando queria sem ninguém para dar prestar contas e isso era um sistema muito cômodo .
Por um sonho maior maior busquei recuperação ( 7 anos de Comunidade Evangélica) ...
Faz 6 anos que sou pai de família , esposo e sacerdote em meu lar .
Não dou o peixe = Levo o indivíduo para cortar bambu [material básico para fazer vara de pesca]
Salmos 128
Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! 2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.
3 A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. 4 Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor!
5 O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. 6 E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.
Amém meu irmão, louvado seja o nosso Deus!
"Entretenimento moral". Pesado. Verdade.
Pesadíssimo, toca no fundo da alma
Pesado e julgador, muitos fazem acreditando que realmente estão ajudando.
@@leialobo505 da mesma forma que muitas fazem buscando "entretenimento moral".
@@leialobo505percebo como um alerta, não como julgamento no sentido de condenar. Mas entendo a sua crítica. Acredito que o objetivo do livro seja trazer essa reflexão.
é muita frescura....a vida é assim, causa>consequência...mesma coisa do amor, você ama o desejo e não o desejado...são apenas frases para tornar a sua ação sem sentido.
Ele fala que a pessoa tem falar com os moradores, investigar a vidas deles para saber quem realmente são e da dinheiro, mas isso na pratica é impossível para pessoas normais, ajuda como pode, se é entretenimento moral é uma consequência.
Parabéns, isso merecia tá em televisão aberta, esse é o tipo de conteúdo que famílias brasileiras tem que ter acesso
A mensagem do vídeo é clara em especialmente no final, temos que ajudar sim porém, com eficácia indo na fonte e não na superfície da ferida, e cá entre nós, é mais difícil do que parece.
Existem duas formas de interpretar o conteúdo deste vídeo: "Os moradores de rua não precisam de ajuda" ou "eles precisam de mais ajuda do que costumamos dar". Após ver este vídeo muitos vão usar este discurso para não ajudar mais ninguém, o problema é que as pessoas que vivem na rua apenas como "parasitas" também precisam de ajuda, mas não de uma ajuda financeira, precisam principalmente se serem ouvidas.
No meio dessas pessoas também existem pessoas em situação de vulnerabilidade, que precisam de alívio rápido. Em vez de deixar de ajudar por "existirem pessoas que não precisam de ajuda financeira" é necessário ajudar ainda mais, compreender ainda mais e saber que muitas pessoas que realmente precisam de ajuda financeira talvez nem estejam nas ruas. Pode ser seu vizinho, seu colega de faculdade e muitas vezes as pessoas não conseguem perceber.
Existe apenas uma interpretação para o vídeo.
Não é uma questão de serem ouvidas, falar isso é justamente a "resposta fácil" que o Yago cita e critica no vídeo.
O vídeo pode se resumir em uma conhecida frase: "Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo toda a vida."
Foi exatamente o que pensei, muita gente necessitada inclusive de comida, não está necessariamente nas ruas. Precisamos mais do que julgar as pessoas, tirar um tempo pra elas, e ajudar para além de um prato de comida, se possível.
Li uns 200 comentários, dentre eles, alguns detratores católicos que condenam esse livro do Yago bem como vários comentários de protestantes que compreenderam a ideia principal que ele quis passar. Dentre todos eles, este seu comentário e os comentários complementares acima foram os melhores que li. Parabéns! Abraços.
dar comida e dinheiro a essas pessoas só vai manter elas nessa vida por mais tempo. se quer ajudar, ajude as a sair dessa vida. alivio imdeiato só prolonga o problema.
Yago, no final do vídeo tem alguns trechos sem borrar o rosto dos moradores de rua. Eu percebi que na maioria deles está com edição, pra não reconhecer. Acho que foi algum erro na edição. Curtam pra ele ver! 15:32 e 15:55, por exemplo.
Pastor Thyago muito bom esse trabalho
heheeheh
Voce acabou expondo mais ainda eles por um erro que poucas pessoas repararam kkkkkk mas eu entendo a vontade de ajudar
@@akira_sz kkj
QUER SE APARECER O MISERÁVEL?
Esse vídeo foi um soco na boca do estômago, querido Yago vc com pouca idade tem a sabedoria que poucos homens alcançam na velhice, que Deus abençoe e guarde sua vida.
Falando sério, eu ja fiz bastante esse trabalho de rua na minha antiga igreja, íamos todas as quintas feiras levar comida, roupa e oração debaixo de viadutos.
E o que mais me espantava era encontrar traficantes indo todas as noites explorar aqueles moradores que imploravam a eles por droga e perdão de dívidas e estes cobravam arduamente aqueles moradores (e usuários em sua maioria) que por muitas vezes saiam pra fazer furtos ou pedir moedas em semáforos pra poder sustentar seus vícios.
E grande parte tinha família, porém optaram pela "liberdade" de viver como querem nas ruas, na sujeira se prostituindo, se drogando... uma liberdade mentirosa que apenas escraviza.
Quando chegávamos com panelas de comida (e era comida da boa) uma multidão se achegava mas quando perguntavamos quem gostaria de se internar e sair dali e ir embora conosco, ninguém ia.
Eu sempre me perguntava: Jesus, será que estamos fazendo certo?
Me chamaram ontem para participar desse trabalho(IPB) e tenho o mesmo questionamento que vc e o vídeo do Yago é muito objetivo e fala o que a maioria nunca parou para pensar.
@@DigoHD1 Se for pra ajudar, estamos aí, agora atrapalhar eu não quero jamais!
A questão é que ficamos com esse dilema né, o que Cristo faria nessa situação?
Ele ajudaria? Não ajudaria? Levaria comida ou apenas uma palavra?
Não levaria palavra mas apenas comida?
Não adianta fazer a "obra" sem o consentimento do Deus da "obra" não é mesmo? Complicado pensar que as vezes estamos atrapalhando ao invés de estarmos ajudando.
Eu cheguei à seguinte conclusão: vou ajudar quem está perto de mim
Cada cristão fazendo isso, e vamos ajudar o mundo, sem medo de estarmos alimentando uma máfia ou qualquer atividade duvidosa
JÁ passei por isso, fazia trabalhos do grupo anjos da noite da minha igreja, em praças e centro de floripa sc, chamávamos pra comer e receber uma oração, ainda muitos não aceitavam ambos, ou diziam que se podiamos levar a marmita até eles, ai papo vai e vem, tu começa a conversar e de fato, muitos olha uns 75% que eu conversei tinha família, casa, mulher, mãe ou seja um lar, e por conta da liberdade a rua era a melhor escolha. Cara de segunda a segunda tem uma grupo dando comida dia e noite aqui nas praças, eu pergunto pra que voltar pra casa? Ali da pra beber o dia inteiro, usar droga, prostituir, quando bate a fome só passar numa padaria ou aguardar alguém dar de comer.
POR ISSO, hoje vejo assim, a caridade, deve ser bem pensada, procurar pessoas que de fato precisam, vizinhos, idosos, crianças, alguém que precisa de um serviço que fizemos e não pode pagar, ai vamos e fazemos de graça. Não do mais moeda, nada na rua ou semáfaro.
@@negodito Realmente é um dilema muito difícil, nunca imaginei que esse trabalho de entregar comida pode acabar acomodando as pessoas
" O melhor programa social é o emprego"
-Ronald Reagan
sim da emprego pra mendigo. Eles nao querem emprego, eles querem é preencher um vazio que nao conseguem
@@KS-yn5zw Se trata de ocupação, de se sentir parte, de ver que está fazendo diferença, de se sentir necessário. Emprego é inclusivo e digno: watch?v=20aHpVt2BtI
Nem sempre meu caro, em diversas situações de vulnerabilidade, este ser se encontra em drogadiçao, e para um adicto ou em recuperação, o "ganhar dinheiro" pode ser um problema, lógico que o trabalho faz bem, ocupa a mente e tudo mais, mas se a questão da drogadiçao não for resolvida antes, muito provável que o trabalho não passe de 1 mês.
Da série: Não assisti o vídeo e tô comentando.
Precisam recuperar o que perderam, pois as dificuldades da vida se ñ lidadas de forma certa,geram feridas. Homens feridos por situações se condicionam inconscientemente a esta vida de mendingagem.
Grande Yago, já estou quase concluindo a leitura desse livro, simples, verdadeiro, sensato e que me deixou bastante pensativo.
Obrigado!
Também!! Muito necessário pra pensar sobre tudo...
Gostaria de saber se o livro também oferece alternativas práticas sobre como começar um trabalho social (ou melhorar um já existente) com moradores de rua, atentando para as questões abordadas.
Onde comprar, amigo?
Meu caro irmão, sou Católico praticante desde 1999 e já tive umas experiências de sair às ruas e alimentar os irmãos que nelas vivem. No princípio achávamos que fosse a atitude mais correta de um Cristão, mas ao longo do tempo fui percebendo que não estava ajudando o meu irmão a sair daquela situação. E que deveríamos fazer algo a mais. Pois seria e é muito fácil dar um simples pão (em palavras ou em alimentos), e voltarmos pra nossa vidinha, no mundo. Cheios de soberba/caridosa e próximos de Deus. Mas essa visão, esse entendimento foi ofuscado por várias situações e agora, após ver esse seu vídeo... as escamas caíram novamente. Deus te usou como lâmpada para iluminar os que estavam nas trevas da ignorância. Deus seja louvado por sua vida e por tudo aquilo que Ele faz em ti.
Verdade
Estou emocionado. Estou orgulhoso de ser seu irmão em Cristo. Comprarei o livro e repensarei minha prática teológica.
Simplesmente incrível
Fazia muita caridade na rua tenho 22 anos, mas comecei a perceber sozinho com q as pessoas dão comida e tchau, então comecei a conhecer as pessoas mais a fundo e suas histórias, ouvi muitas histórias tristes e bonitas é muito difícil ter alguém nessa situação no seu ciclo social já q ele não se acha amado é entendido
Sempre ajudei e acompanhei todas as ações da minha igreja em prol dos moradores de rua, e sempre tive essa mesma sensação. A mensagem do vídeo ficou muito clara pra mim. Jesus por exemplo, não apenas dava o alimento aos mais carentes, mas ele sentava para conversar e comer junto deles. Ótimo vídeo Yago, vou adquirir o livro!
Verdade, precisamos seguir o exemplo de Jesus 👏
Jesus também não tinha casa, cama, nem travesseiro. Talvez para ser realmente ser seguidor de Cristo o certo fosse "vender tudo, dar o dinheiro aos pobres" e viver como eles.
Aqui em São Paulo, a TOCA de Assis tem feito um trabalho interessante com moradores de rua. Fizeram um retiro de três dias, no final aproximadamente 20% optaram por sair das ruas. Yago, acho que valeria a pena você conhecer essa experiência. Caso tenha interesse me chame no privado. Parabéns pelo livro. Irei lê-lo.
Oii! Não sou o Yago, mas tenho interesse. Sou estudante de Serviço Social e este assunto pode ajudar muito. Pode compartilhar comigo?
Hugo vc poderia me falar mais sobre este trabalho da Toca de Assis ... E hoje é Dia de São Francisco de Assis ... 🙏 ... mas vou procurar mais a respeito deste trabalho ... 🤗🥰🥰🥰🥰🥰
A impressão que tenho é que esse vídeo calou a boca daqueles que falavam mal do livro antes mesmo de lê-lo. Algo mais profundo do que simplesmente "os mendigos já têm dinheiro e vocês não devem dar".
Julgaram pela capa.
Verdade irmão, principalmente católicos usando de espantalhos.
@@isaaccavalcante23 vi ein Isac. Vi e vi bem forte. Tem uma página chamada dois dedos de heresia no Facebook que alastrou o Yago.
exatamente
Gente burra.
Trabalho no centro a 5 anos como camelô, e confirmo a pesquisa de Yago. Na verdade, é pior do que vcs imaginam.
Então o problema não é a caridade, mas a corrupção moral da caridade. Compreendi seu ponto de vista.
realmente isso.
É também chegue essa conclusão!
O que você quer dizer com "corrupção moral da caridade"? É tipo aquele ditado judaico que diz: "A caridade deve ser anônima. Do contrário é vaidade". Tá nesse sentido mais ou menos?
Isso mesmo !
@@jao20015 Não apenas isso. Muitas vezes nós fazemos alguma caridade não pessoal com o objetivo de afagar o nosso ego e não nos importamos de fato com as pessoas que estamos tecnicamente ajudando. Precisamos de fato fazer esforço em ajudar as pessoas a sair da situação de miséria e não apenas aliviar elas de necessidades momentâneas.
Perfeito.
Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que vem da boca de Deus.
Conheci um pastor que trabalha com dependentes químicos certa vez ele disse que o tipo de pessoas mais difícil de tratar são moradores de rua, pelo o fato de que nas ruas não existem regras e quando não se tem mais nada a perder o mundo vira um parque de diversões, ressocializar um morador de rua é um trabalho muito árduo
Sem julgamento mas a maioria não quer regra, não querem hora pra dormir, tomar banho prestar contas de suas ações e isso dificulta é muito. Mesmo assim que Deus nos dê a graça de continuarmos fazendo a obra e comprindo o "ide" e parabéns pelo o excelente trabalho que Deus te abençoe grandemente um abração
Esse cara parece ser o único cara lúcido da face da terra.
Comprei seu livro, Yago, gostei muito do livro tem muitos dados e experiências iluminadoras, é benção e edificador... parabéns.
Em 2017, os membros da igreja em que eu congregava em SC se uniram para ajudar um homem que estava estudando a bíblia e se preparando para se batizar. Reformaram casa, deram alimentos, foram atrás de emprego pra o homem, fizeram de tudo pra ajudar de forma efetiva e não apenas para prover. No fim das contas, o homem negou tudo isso e voltou para a vida dissoluta de antes. Muitas pessoas se aproximam dos cristãos apenas para sugar. Como crentes na verdadeira religião (Tiago 1:27), fazemos o que podemos, mas é evidente que muitas vezes acabamos atirando pérolas aos porcos. É preciso muita sabedoria até para saber como, quando e quem ajudar.
Muito bem . tive uma experiência recentemente com um morador de rua. Eu parei para conversar com um senhor que tava se tremendo por conta da abstinência do álcool,ele tava em frente à igreja, e a leitura refletida no dia coincidentemente era a do bom samaritano, e ninguém ajudava em nada e aquilo me deixou triste . Fui lá com ele se sentiu tão inferior que não quis pegar na minha mão, mas eu peguei na mão dele porque além de ver um mendigo eu vi um ser humano que precisa se encontrar que precisar de algo a mais do que dinheiro , e precisa também de compaixão de carinho de um olhar fraterno e de uma chance de construir a vida .
Eu ja encontrei um, que me pediu cachaça, eu fiz a caridade.😂😆
@@joaopereiradossantos8551e uma vez ajudei um cara, ele usou varios argumentos rsrs e no final so comprou cachaça, e depois uma familia inteira que tava precisando realmente não pude ajudar kkkk
Um programa exemplar é a “Cristolândia”. Inclusive a maioria das pessoas que passam pelo projeto retornam para ajudar aqueles que estão numa situação pela qual elas já passaram e superaram.
Estamos na rua desde de 2008, já a alguns anos percebemos isso, e tentamos chegar em um equilíbrio sábio. Mas poucos irmão compreenderam essa visão, e continuam alimentando a miséria.
Acho engraçado,que o próprio Cristo forneceu Peixe e Pão para aqueles que precisavam...E vem o rapaz dizer que não se pode dar alimentos,que o mendigo quer ser ''ouvido''.
@@eduardoaugustolemos8022 devemos ajudar quem trabalha, tipo catando papelão na rua, esses sim merecem ajuda, agora quem da sopa a vagabundo é prato fundo, diz um samba.
@@joaopereiradossantos8551 não é o que Jesus disse, mas blz
@@eduardoaugustolemos8022 se não ficamos fazendo papel de troucha, pior que este filme eu ja vi, o vagabundo falando, trabalhar para que, se outros trabalha por nós, a bíblia diz: quem não trabalha, êsse tal tambem não coma.
@@eduardoaugustolemos8022 Na verdade você entendeu bem errado. Ele disse que tem bastante oferta de alimento, mas ninguém quer oferecer seu tempo. Obvio, é mais facil dar um pedaco de pão e sair andando. E pensar "hoje fiz minha caridade matinal". Já escutou a palavra " nem só de pão vive o homem". É exatamente isso. Nem só, precisa mais.
Fico feliz que tenha feito tais descobertas há pelo menos um ano. Sou grato às Deus por ser membro de uma igreja que já sabe disso e vive o serviço empático há anos. Que mais cristãos sejam despertos também através do seu livro e vídeo.
A um cego, que estava pedindo ajuda, Jesus pergunta: "Que queres que te faça?". Parafraseando o Yago, ouvir quem está pedindo ajuda, de repente, é a forma mais eficaz de ajudar.
Ótimo comentário, deveria ser fixado.
Jesus parou para ouvir.. poderia sair curando o cego de uma vez? Poderia!
Mas parou para ouvir!
Muito bem lembrado!
Cara, quer ser mau amigo? Haha essa é uma das reflexões que Jesus me proporcionou.
@@karolinatasquin, kkkk né? Você quis dizer "mau" ou "meu"? Caso sim, podemos ser amigos com certeza! (amizade nunca é demais). Me passe o seu facebook que lhe passo meu número de lá, ok?
Existe também a parábola do mendigo Lázaro e o homem rico .
Trabalho absolutamente fantástico! Muitíssimo esclarecedor! A verdadeira caridade é aquela que propicia o crescimento e desenvolvimento do próximo. O próximo não precisa ser necessariamente uma pessoa em situação de rua. Pode ser alguém próximo mesmo: de nossa família, um vizinho, um colega de trabalho. Esse vídeo mostra isso de forma muito forte: todos somos mendigos! Levar comida para o outro que consideramos o verdadeiro mendigo é só um entretenimento moral. A verdadeira caridade deve se voltar a todos, inclusive àqueles que estão morando na rua. A caridade deve ser feita sob medida para quem recebe (suas reais necessidades) e para quem doa (suas reais possibilidades). Deve se dirigir sempre para propiciar a liberdade daquele que recebe! Parabéns, Yago! Você é um verdadeiro cristão!
O afeto é a grande refeição que eles esperam.
E o afeto também é a refeição que nós esperamos. Somos iguais.
Esse é o tipo de palavra que nunca mais vou esquecer. Deus ajude que eu consiga que me engajar nesse propósito de mudar as vidas que cruzarem meu caminho! Obrigada querido!
Que vídeo incrível Yago. Devo confessar, que a maioria dos moradores de rua que pude conhecer (e que muito me assustou) que foram 6. Pasmem, dos 6 nenhum foi para rua devido a falta de recursos financeiros. A maioria era por problemas familiares e descediram ir para as ruas. Pois desistiram de sua humanidade e abraçaram a mendiges.
Não tem como negar essa realidade!
Encontra um psicólogo disposto ao mesmo feito!!!
Quero complementar visões :D
Adorei o vídeo e estou refletindo sobre muitas coisas. Todavia, há uma peça que me quebra a cabeça.
--> Quais são os distúrbios das funções psicológicas mais comuns naqueles indivíduos?
Falta de empatia, manipulação e roubo de recursos também é coisa de psicopata. Adianta dar afeição pra esses indivíduos?
Daqueles que não possuem psicopatia, quais são os outros grandes males?
Praqueles com depressão, será que uma conversa impessoal de 10 min por semana realmente possui alguma relevância clínica? A verdade é que a população está tão distraída com trabalhos e problemas que os pais já não convivem na mesma realidade que os filhos.
Acho que 1 ano representa a paisagem vista de uma janela. Aqui de longe não conseguirmos perceber os detalhes mais distantes. Acho que esse poço é mais embaixo.
Acredito que há pessoas que precisam de ajuda e não encontram e vice-versa.
O que não podemos é ajudar o oportunista sem amor (com lábia e sem vergonha) e recusar ajuda ao mal amado e miserável (sem lábia e com vergonha). Ninguém verifica as fontes, o que procuramos mesmo é só a descarga hormonal de prazer que recebemos por nos sentirmos bons e poderosos.
que mensagem sensacional.... obrigado, Iago.... Deus falou comigo através da sua vida!
Recentemente mudei para o Centro de São Paulo, e por dia ouço pelo menos 10 pessoas me pedindo ajuda, seja na frente do mercado, na saída do metrô, até na porta de casa.
Sempre me senti bem ajudando, quando posso, claro. Eventualmente até tento olhar nos olhos para passar um pouco de humanidade na ação, mas nunca parei pra ouvir melhor a história dessas pessoas. Eu estava me encaixando muito no que você chama de "Entretenimento moral". Me sentia bem fazendo isso, e creio que se sentir bem fazendo caridade seja uma defesa biológica de sobrevivência, já que somos animais sociais.
Enfim, ainda estou digerindo toda essa informação que você trouxe, mas agradeço desde já pelo excepcional vídeo! Há tempos não via um conteúdo tão claro e bem elaborado, independentemente do tema abordado.
Abraços!
Cara, isso sempre foi algo que pensei! Que vídeo incrível! E que trabalho maravilhoso, parabéns!
Como cristão, aprendi que, alimentar moradores de rua, apesar de a intenção ser das melhores, estaremos somente patrocinando vidas a se acomodarem e a se aceitarem na condição que estão. Para não me apedrejarem, saibam que eu sei que existem casos reais de pessoas que precisam mesmo de alimento, roupa, cobertor, etc.. porque foram parar na rua por inúmeros motivos, todavia, a maioria está vivendo na rua por culpa de nós mesmos que os patrocinamos. Amar o próximo é querer o melhor para o meu próximo, e nem sempre alimentar pessoas para continuarem na rua é o melhor, isso é o inverso do amor.
Me lembrou de quando Jesus encontrou o cego Bartimeu. Qualquer pessoa poderia facilmente supor qual era o seu desejo, mas Jesus foi até ele e perguntou o que ele queria. Jesus focou no relacionamento antes de suprir a necessidade, que Ele nos ajude a seguir seu exemplo.
Ótimo exemplo 👏
Sempre questionei essa caridade, o apóstolo Paulo ja dizia que teriamos que selecionar os que ajudariamos .....mais é verdade ,minha irma pegou uma mendiga cuidou dela a levou pra casa e descobriu que alem de casa ela tinha herança e ao retorna.la a sociedade ela que era tida como louca... era uma excelente cozinheira e dona de casa ...conclusao hoje a mendiga se casou e esta. Feliz desfrutando da pequena heranca e dos bons frutos da sociedade ....concordo plenamente com esse livro .....jesus foi contra a mendigancia tirou vários dessa situaçao o cego e sua capa que o diga
Certa vez eu estava voltando do trabalho e uma pessoa me pediu dinheiro alegando que estava com fome. Eu estava com comida e o pacote ainda estava lacrado. Estava com muita fome, mas decidi entregar a ele. Ele simplesmente recusou. Quando ele saiu do ônibus, pude vê-lo puxando um cigarro e acender, e logo em seguida puxar um smartphone do bolso. O problema é que eu fico imaginando que outras pessoas ajam dessa mesma forma.
E não são poucos... Pelo menos aqui na cidade, a maioria das pessoas que pede dinheiro vai usar para satisfazer seus vícios insaciáveis.
aconteceu parecido comigo......o filho de jumento me pediu $$$, eu nao tinha, mas me ofereci para comprarum lanche para aquele corno e pagar com meu cartao - acredita que o vagabundo virou as costas e me largou falando sozinho ? o que eu fiz ? olhei muito para a cara dele, queria lembrar a cara daquele desgraçado pq se em outra ocasiao ele me abordasse na rua para pedir, o soco que eu iria dar na cara daquele jegue ia ser forte !
Nunca esqueço: uma vez, comprei uma barra de chocolate e saí comendo. O mendigo me pediu e dividi com ele. Se você visse a felicidade dele! Mas isso que você falou também existe, infelizmente.
Pois é. Logo depois deve ter chegado o carro com motorista dele e ele foi comer numa churrascaria. Depois, foi pra igreja deixar seu dízimo. É vergonhoso ficar inventando estórias assim. Lembra aquela do catador de latinhas que ganhava mais de 10 mil por mes.
Você está generalizando??
Sou Espírita e gostei muito dessa análise. Vou divulgá-la aos meus companheiros de estudo. Obrigado pelo vídeo.
Divulgue sim. O meio espírita costuma se limitar muito em dar a sopa. Isso é bonito mas precisamos ser efetivos.
Ajudar alguém assim nunca me deixou satisfeita. Sempre tive comigo que aquilo que eu estava dando não seria o bastante, não era algo sólido. Esse vídeo fala tudo que eu sempre senti.
Pratique o amor sempre! Mas priorize a pregação do evangelho do arrependimento, porque ele faz nova criatura, capaz de vencer estes vícios emocionais e físicos.
"Os pobres sempre tereis convosco".
Sempre será um dilema essa questão de caridade!
Grande trabalho pastor, excelente livro!!
Estou terminando a leitura, o livro é impiedosamente certeiro, difícilmente será refutado. Parabéns Yago.
Olá Bruno, como vai? por favor poderia me responder se o livro contem viés religioso ?
@@jeanoliveira4832 Um pouco sim, mas vale a leitura
Muita calma nessa hora, o leque das questões sociais da população de rua é muito grande, suas demandas passam por diversas áreas, que não somente alimentação, é necessário chegar neles e conviver com eles... os antropólogos estão muito mais atuantes do que os teólogos, falta conhecimento do serviço social pelas entidades religiosas... as escolas teológicas deveriam incluir o serviço social nos currículos e até mesmo a inclusão do curso para capacitação no trabalho das igrejas...
Estou literalmente em choque.
Não havia me atentado a isso :(
Como é verdadeiro... pelo menos nos poucos contatos que tive em trabalhos com minha comunidade.
Obrigado pela dedicação para construção desse livro!
Calçadas, ruas e praças são endereços fixos para cerca de 33.700 mil habitantes na capital paulista, segundo o Movimento Estadual de Moradores de Rua do Estado de São Paulo . Em quatro anos, a cidade mais que duplicou o número de pessoas vivendo em condição de pobreza absoluta, com vínculos interrompidos ou fragilizados com a família e sem habitação convencional regular. Os dados do Movimento de Moradores de Rua tomam como base o número de pessoas cadastradas durante o atendimento feito pela organização. A quantidade de indivíduos nessas condições é superior à população total de 457 cidades do Estado.
Se o tema do Enem for pessoas em situação de rua você será citado Yago!
Não tinha parado para pensar nisso, mas de fato é um repertório EXCELENTE!
@@louise.castro nao sei se pode ser citado, corretores gostam de fontes confiaveis e nao opiniao
@@KS-yn5zw Não é opinião, é um resultado baseado em pesquisas.
@@louise.castro Beleza, onde ta a pesquisa? quais foram os dados levantados? qual o tamanho da amostragem? em quantas cidades foram analisados os resultados? quem garante a confiabilidade dos dados? To querendo ajudar vcs, mas se quiserem a redaçao e de vcs, podem cagar nela a vontade.
@@louise.castro liga não, o mau caráter sempre defende o lado maligno.DEUS VAI PEGAR ELE.
Olha, não acredito em Deus, mas essa sua visão como líder religioso foi muito além do que qualquer bem feitor que eu já tenha conhecido na vida. Só faz isso quem realmente se dedica num nível totalmente diferente do normal. Parabéns eim.
Cara me emocionei porque percebi isso faz tempo mas vc explanou de uma forma que completou totalmente meu pensamento sobre essa realidade. Sou pai de familia desempregado, esposa desempregada, três filhos e fazemos o que podemos, e tem gente na familia que ajudam com ideias com informações e não so financeiramente, não sustentando minha familia, e mesmo assim me sinto mal por isso, ser quero um emprego pra agora,e assim corremos sempre atras de uma vaga e enquanto isso trabalhamos em qualquer coisa de gere nem que seja R$ 10,20,30 no dia. As pessoas se retraem, socialmente falando,muitas vezes porque não tem laços familiares ou de amizades(com pessoas certas) fortes suficientes que possam ajudar a se erguer na sociedade e ai entram nessa vida que parece bem mais "fácil" de se viver. Precisam ser engajados novamente na sociedade como cidadãos comums e não serem sustentados dessa forma, mantendo e incentivando a se manter nessa "vida".
É difícil está desempregado, é muito ruim
tchê com três guris pra cuidar imagino o baita sufoco.
tenho 3 pequeninos tbm e faço pães pra ajudar na renda .
de q região tu es?
Que vídeo , que texto , que explicação, na minha igreja também fazemos evangelismo de rua e assistindo esse vídeo. Vamos começar a fazer mais , obrigada pastor muito obrigada!
Aqui no Japão há igrejas que fazem esse trabalho de alimentar pessoas que moram na rua. A maioria só vai lá para se alimentar e vaza, muitos até reclamaram da comida rs. Quando vamos falar sobre Jesus e seu Evangelho eles saem de fininho...
Todos têm casas para morar mas preferem ficar na rua por causa do abandono da família.
Concordo que deveria haver mais engajamento em acompanhar essas pessoas no lugar de só suprir necessidades físicas. O problema é que muitos que moram na rua não querem isso. Eles se acomodaram.
@Dri Hata de onde você é no Japão? Em que Igreja congrega? Desculpa pelas perguntas, é parte da minha pesquisa de campo.
Pedro Rodrigues
moro em Toyokawa ( Aichi Ken )
Sou da Presbiteriana Renovada.
Esses fazem como aqueles que seguiam Jesus pois Ele os alimentava. Porém Jesus sabia que eles buscavam o pão terreno e não o pão celestial.
Pura verdade. No meu bairro tem um palhaço de rua, filho de uma médica, pai de uma menina de 9 anos, mas que prefere morar na rua e dormir no relento por causa de uma falsa "liberdade". Muita gente já tentou ajudá-lo dando emprego, inclusive ele foi caseiro por 2 meses de um senhor, mas parece que ele gosta é de ficar no sinal de trânsito mesmo, a Deus dará.
Victor Campos difícil tentar ajudar quem não quer ser ajudado né.
Aqui temos que dar alimentos estilo cup noodles para eles mesmos prepararem. Porque muitos já comeram alimentos preparados por nós e foram para polícia dizendo que passaram mal com a comida para ganhar indenização.
Essas pessoas não querem saber de Jesus, muitas só querem se aproveitar da boa vontade dos outros.
Como alguém disse: NUNCA DEU QUEM DEU DO SEU SEM DAR DE SI!
Obrigado Yago , você abriu meus olhos em relação a essas atitudes que tomamos, me inscrevi no canal essa semana e estou maratonando seu vídeos e consumindo todo o conteúdo de qualidade em que vc tem passado para os inscritos, parabéns que Deus continue abençoando sua vida e sua família. Um forte abraço 🤝🏽
O preocupante desse video é o desencorajamento a ajudar o próximo no mínimo que seja. Já que para a ajuda máxima, a qual o vídeo sugere, acredito que a grande maioria não está disposta. No fim, os necessitados não terão nem reabilitação e nem comida. GRANDE TRABALHO!
Mano, Yago, eu só tenho a agradecer por esse vídeo! Mano, mano! Resposta de oração! Meu sonho é ser assistente social e através do assistencialismo levar a Palavra de Jesus. Me interesso muito sobre essa questão das pessoas em situação de rua, e questionava justamente isso... posso dar um prato de comida, mas e depois? Queria saber, o que eu poderia fazer realmente que fosse levantar aquele indivíduo. Justamente o tema que você tratou no vídeo. Meu irmão, Deus falou forte aqui, muito obrigada! Que Deus abençoe grandemente esse canal 🙌💙💙
Serviço social é uma profissão tá fofa? Não é pra fazer assistencialismo e levar palavra a ninguém. Mal entrou no curso e ja deu mancada
Nossa Thiago!!! Eu já havia percebido isso há tempos quando relatava isso pras pessoas todos me criticavam, mais seu testemunho confirmou tudo, valeu
Pedro falou pra um mendigo, em frente um templo religioso, "não tenho prata e nem ouro, mais o que tenho eu te dou, levanta-te e anda". Quem é do reino entendeu minha fala
@@elizangelasantos116 me virar com o que? Não entendi
@@ricardoneves8924 quis dizer com o aleijado, agora que foi curando procura viver a vida
@@elizangelasantos116 assim kkkkk, verdade, agora tinha pernas pra andar , se casar, constituir família, trabalhar, sabe? Vejo essa cena meio Gospel, querem um profeta colocando sua mão na cabeça dele e resolvendo tudo, e na verdade não é bem assim
Que o Senhor continue a te abençoar grandemente, que alargue as tuas fronteiras e que te guarde das aflições. Que você possa cada vez mais ser canal de bênçãos de Deus no mundo. Parabéns irmão!
É verdade. Voce matou a curiosidade que sempre tive em relacao as pessoas que moram na rua. Há pessoas que realmente só se aproveitam e se acomodam naquela situacao, prejudicando pessoas que realmente nao gostariam de está ali, mas por situacoes da vida, estao necessitando de fato um prato de comida, um apoio pra sair daquela situacao.
Lucidez e sabedoria é oq sempre encontro em suas palavras. Que Deus te conserve e te abençoe!
Mensagem pesada.
O termo "entretenimento moral" foi a melhor escolha. É algo que eu sempre tive a impressão de existir, mas não sabia nomear...
Parabéns!!! Você conseguiu com base teológica demonstrar na prática o que questionava a muito tempo !
Nunca aceitei essa visão distorcida de caridade ou o de fazer o bem sem olhar a quem. Obrigado, vou compartilhar esse vídeo!!! 🙏
Nossa, abriu meus olhos! Nosso problema é que muitas vezes queremos só praticar uma caridade superficial. Damos comida e dinheiro muitas vezes mais para um sentimento de 'missão cumprida' do que por real vontade de ajudar. E é claro que sempre há pessoas que tentam se aproveitar disso. Como ele disse, vira uma troca: nós alimentamos aqueles que não precisam em troca de uma satisfação superficial.
Verdade.
Resumiu tudo amigão
Já me ajudou muito. Vamos desenvolver em nossa igreja uma missão bem voltada nessa sua pesquisa. Muitíssimo obrigada contribuiu muito conosco
"Nem só de pão vive o homem..."
Estas palavras nunca fizeram tanto sentindo para mim do que agora, após assistir a este vídeo.
Em tempos que a busca acelerada pelo capital, mulheres e filhos ficam sem atenção em casa, os moradores de rua que reflita melhor sobre suas vidas, pois o que ainda resta é apenas o alívio...
Estou avançando na leitura do livro. Muito bom, recomendo! Yago toca num ponto nevrálgico, principalmente para aqueles que vêem na caridade uma forma lucrativa de diversas maneiras. A reação ao livro deixa isso evidente. Parabéns!
Trabalho fantástico diferenciado. Esse projeto precisa do apoio de todas as denominações sobretudo as riquíssimas. Todos são bem vindos. Muitas pessoas em estado de vulnerabilidade não querem nada além do que eles pedem e se vc tentar se aproximar pode ter consequências. É um trabalho árduo requer pessoas graduadas nas mais variadas áreas do conhecimento. Parabéns. Oro a Deus pra que esse projeto prospere
"Bondade não vem com nota fiscal"
Assinado Ferréz.
Pedi o livro de amigo secreto. Estou nas primeiras páginas.
Mas fui impactado pelo testemunho fixado nos comentários.
Obrigado Pr. Yago e irmão Michael. A paz do Senhor
Caridade é paliativa. Jesus ensinou o valor do "verdadeiro" pão.
Nao. Jesus como bom judeu e educado na Tora nos ensinou a nao julgar e a fazer o bem a todos e a amar os inimigos. Yago viajou na maionese.
@@marocci42marocci85 "educado na Tora" impressionante como vc coloca isso como sendo superior a ter uma relação direta com o próprio Pai, e sendo o próprio Deus, aplicar de fato o que era a verdade, não o que "Tora" ensinasse.
É uma matéria muito sensível pois podemos acabar indo para a apatia com essas causas... ótima matéria, parabéns!
Esse vídeo é simplesmente genial. Há tempo que não vejo vídeos assim.
Excelente reflexão! Já participei de evangelismo com pessoas em situação de rua e dependência química. Tivemos em cerca de um ano, alguma amizade com um grupo de homens. Desses uns chegaram a ir a um retiro (encontro com Deus). Todos já conheciam a Jesus no passado, mas estavam naquela situação, de pecado e vulnerabilidade, em decorrência a dependência química. Muitas histórias de famílias rompidas. Um homem desse grupo pediu internação e conseguimos com a ajuda da igreja. Acompanhamos tal moço por alguns meses, quando ele decidiu sair da clínica. Fomos visitá-lo tbm após sua saída. É triste ver a pessoa voltando a essa vida de vulnerabilidade, mas é uma escolha pessoal, em tudo!!! Muitos conseguem sair dessa vida, como uma irmã na fé que conheço. E como meu irmão biológico, depois de mais de uma década com um andarilho, Voltou para Jesus e teve forças de rejeitar as drogas! Acho que sim, temos como cristãos um papel social, e uma missão evangelística, a questão é como fazer? Como intervir? E principalmente levar as boas novas, pois, esmolas, e outras boas ações, já tem muitas outras pessoas na sociedade fazendo algo, mas creio que precisamos fazer a diferença! O evangelho de Jesus, tem de ser o foco, o princípio de qualquer ação para com pessoas nesta situação de vulnerabilidade, para elaborarmos ações eficazes e não ficar investindo tempo, recursos financeiros em ações paliativas como explicado no documentário.
Mafia dos mendigos... Vi isso no filme do John Wick!
Heueheueheuehu Boa!
vi ontem no John Wick 2, kkkkkk
@@Veio0000 tem no 3 e vai ter no 4 tmbm rs
No filme 3?
Onde acho esse filme?
QUE VIDEO GENTE!
Precisaria ser mto compartilhado e assistido.
Te apresento a Missão Vida, que faz um trabalho de engajamento dês de 1983 com os mendigos no Brasil. Primeira casa de recuperação para mendigos no Brasil.
@Lili M fazemos um trabalho de distribuição de sopas. Um copo de 700ml, sem tampa, servido na hora, para evitar que eles possam vender. Mas o intuito de servir sopa não é só matar a fome e sim oferecer uma mudança de vida para aqueles que desejarem. Só levar o alimento seria fácil, é necessário levar esperança e uma oportunidade para mudarem de vida. E isso se faz tendo um local para acolhe-los com dignidade.
@Lili M olha, de uma coisa eu sei, só podemos dar aquilo que temos, se o que vocês tem para dar é comida e estão fazendo isso de coração, continuem, porém, o contato com essas pessoas é importante, sempre acompanhado de mais algumas pessoas, mas iria se surpreender se parasse para conversar com alguns desses homens que estão na rua. No Sul do país temos a Missão Vida em Rolândia e Londrina. Veja se conseguem uma parceria com alguma casa de recuperação que seja séria e trabalhe com respeito e dignidade, vocês além da comida, poderiam levar esperança, encaminhando os que desejarem sair das ruas para um local que irá dar um suporte para eles.
Yago está de parabéns pelo trabalho.
Aqui em Itabaiana Sergipe, temos mendigos com casas de aluguel, mendigos agiotas.
Temos moças que trabalham o mês em uma lojinha, ganham salário mínimo, são mães solteira, possuem celulares, motos, pagam aluguel, e não pedem esmolas.
Agora temos os garis, com salário mínimo mais salubridade, cesta básica, auxílios, gratificações. E todo mês eles vão pedir esmolas nas portas. Faz algum sentindo?
Já vi a igreja ajudar membros "mendigos" com renda de 40 reais por dia cada, 5 pessoas trabalhando de segunda a sábado.
E eles faziam necessidades em uma lata.
Vivam em um barraco, e a igreja fez uma casa pra eles.
RESUMINDO:
Jamais alguém fez algo totalmente para os outros. Todo amor é amor próprio. Pense naqueles que você ama: cave profundamente e verá que não ama à eles; ama as sensações agradáveis que esse amor produz em você! Você ama o desejo, não o desejado.
Friedrich Nietzsche
Concordar com isso é ser contra a Bíblia.
Tem verdades no que Nietzsche diz, mas o que ele diz não é A Verdade e é necessário filtros para garimpar as verdades que ali estão. Se existe prazer em satisfazer o objeto do amor, esse prazer ocorre porque em última análise? Se amo o desejo, porque desejo e o que quer o meu desejo?
-1 x -1 é a mesma coisa que 1 x 1. Neste caso, Independente do que você acredita como matriz filosófica para a atitude de ajudar, na prática o resultado é o mesmo, se bem aplicado.
@@isaiascduarte1853 não entendi o pq, já que a bíblia diz que o coração do homem é enganoso.
@@DanielaRocha E a Biblia diz para amar o próximo como a ti mesmo. Se o que ele disse for verdadeiro, a Bíblia está mentindo. Eu concordo com a frase, mas não totalmente.
Excelente reflexão e visão, penso da mesma forma, esse vídeo serviu para me dar mais força para seguir com meu programa de apoio a pessoas necessitadas, muito obrigado, excelente trabalho, parabéns!!!
Caraca, um ano se passando por mendigo, Cara, parabéns pelo trabalho.
Interessante o ponto abordado, eu nunca parei para pensar desta maneira, sempre tive comigo que somente Ajudar (dinheiro/alimento) era o que bastava, não necessitando saber sobre as razões ou motivos que levou a pessoa a viver nas ruas; Faz sentido agora que vi o vídeo, realmente a maneira que estamos (e eu estava até aqui) "ajudando" mendigos era errada e prejudicial até para os mendigos, pois isso só contribuiria para que eles fiquem satisfeitos com a situação.
Ótimo trabalho Yago, parabéns. Realmente ouvir seu relato nos leva a reflexões que muitas vezes negligenciamos ou se passa despercebido. Obrigado!
Esse é o vídeo mais incrível que eu já vi! Quero comprar o livro!
Uau!!! Esse vídeo vai me fazer refletir durante muito tempo. Você tocou numa ferida social. Parabéns pela brilhante análise!!
Esse vídeo me deu um outro parâmetro sobre amar o próximo👏👏
Um estado forte com políticas públicas focalizadas em pessoas em vulnerabilidade social resolveria boa parte desse problema
Se Ta doido !! QUE VIDEO É ESSE, INCRIVEL REFLEXÃO!
Eu tenho um salário de R$2100,00 por mês,salvo o desconto do INSS, sou divorciado,com o divórcio perdi uma casa, mobília e principalmente a "inocência" do primeiro grande amor, tive o meu primeiro carro, um Ford del Rey quando tinha 19 anos,comprado com meu próprio dinheiro,trabalho dês dos 13 anos, mas o perdi em um acidente ,onde o causador do acidente fugiu e eu,preocupado com um amigo que estava no carona ferido,fiquei para socorrer-lo, tive um emprego embarcado em um navio traineira com um salário de R$1200,00 por SEMANA, mas o perdi do dia para a noite,por que o empresário,o mesmo que me pagava aquele salario,fruto do meu trabalho isolado em alto mar,abriu recuperação judicial e não pagou mas o salário e sequer a indenização,fui obrigado a voltar para casa dos meus pais, em resumo depois de conquistar o mundo,um ótimo salário,um casamento,casa,carro e um filho que depois de um aborto involuntário eu o perdi,no ventre da minha ex-esposa com 5 meses, mas como disse no começo do texto, hoje tenho um salário de R$2100,00, e É SÓ ISSO QUE EU TENHO ?,de pronto respondo que não,tenho meus pais que me acolheram, tenho uma pequena que me ama e tenho um enteado muito esperto, A VIDA TE BATE,TE ESPANCA, MAS VOCÊ TEM QUE SER A ROCHA QUE IRÁ FERIR AS MÃOS DA VIDA.
Parabéns pelo trabalho :)
Amigo sensacional o seu video , sou ateu , mas a sua presença de amor é muito semelhante a minha. Prego o amor e achei fantástico a sua percepção junto a esse fator .
Quando vi o tema do vídeo, pensei : "porque esse cara ta fazendo isso? será que ele esta sendo insensível
?"
mas vendo a trajetoria do seu relato pude entender, embora ainda tem um dilema.
Tem q ter coragem.. parabéns Yago, Deus recompense seu trabalho, espero que tenhamos como cristãos mais engajamento para ajudar os necessitados (de todo tipo)
Ótimo trabalho
Merece um documentário na netflix
Nossa esse vídeo é um divisor de águas para algumas questões da minha própria vida. Continue assim ! Quero muito ler esse livro 📖🙏🏻
*Rapaz, profundo o vídeo.*
*Imagina o livro!*
Cara fala bem demais. Cada frase eh um tapa na cara, um impacto real. Parabens pelo video, qualidade fora da curva. Parabens pelo texto, é uma aula de saber.
O perigo da caridade é alimentar eternos dependentes
Nossa, nossa, que frase!
Dependente não pode comer ?
@@lucleciaferreiradasilva7950 comer crack? Rs
O perigo de "não fazer caridade com o receio de alimentar os eternos dependentes", é se tornar um falso cristão que usa de teorias e desculpas para não ajudar o próximo. Quem escuta por quase 20min esse relato, e entende isso apenas estava buscando uma desculpa para fazer menos (ou nada). Uma pessoa com um mínimo de conhecimento e inteligência consegue teorizar para que "não precise ajudar ninguém em nenhuma situação".
"... • Eu não ajudei ele porque poderia ser para drogas, ou porque poderia ser apenas um vagabundo.
- Então você investigou para saber se era essa a situação?
• Não, não tinha condições nem ferramentas para fazer isso.
- E ai o que você fez?
• Nada, poderia estar apenas mantendo a pessoa em uma situação de parasita da sociedade.
- Então você não ajudou porque poderia ser um aproveitador?
• Sim, exatamente.
- E se fosse um necessitado de fato?
• Não sei, porque não tinha como investigar.
- Então você achou melhor não ajudar pensando que poderia ser um aproveitador, aceitando o risco de não ajudar uma pessoa realmente necessitada?
• Isso mesmo.
- Parabéns, vale mais a pena não se arriscar em cair no conto de um aproveitador do que ajudar um necessitado! ..."
@@l..o8201 vdd , ele disse que se fez de mendigo é chegou em uma teoria Mas é preciso ter uma pesquisa Do IBGE, ver os relatos como todo não se pode afirmar isso apenas em um grupo de pessoas, acho que não é a realidade no geral.
Gostei muito do vídeo, sou Musicoterapeuta em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e droga, CAPS AD, onde há usuários em situação de rua. E foi nesse espaço, e também em minha formação acadêmica, que ampliei minha ideia de cuidado para com essas pessoas. Aprendendo a ter uma escuta ativa, e problematizando o fenômeno da dependência química bem como a de estarem em situação de rua, entendendo que a reabilitação psicossocial é um processo que exige engajamento de profissionais bem como de uma rede de atenção em saúde, educação, assistência social, e comunidade em si ( o que inclui as igrejas) porém proporcionando não um cuidado assistencialista mas que promova o protagonismo dessas pessoas em que elas entendam que são os principais agentes de mudança. Penso que como igreja precisamos ampliar nosso olhar e sair desse lugar de assistencialismo que serve apenas para tiramos um peso de nossa consciência, ou nos autopromover e pensarmos em nos engajarmos de fato com toda essa problemática, assim seremos mais eficazes em nossos serviços e não nos associaremos com políticas públicas de cunho higienistas e que são retrógradas frente ao modelo de cuidado para com esses sujeitos.