@@italofilipe6414 e quando você passa a produzir menos e entra de licença, porque sua saúde mental está ferrada, meu amigo, parece até que você tem uma doença contagiosa. Outra desvantagem em ser bonzinho: esperar uma certa reciprocidade devida de amigos/colegas e se frustrar.
Tive que sair do trabalho justamente por estar desenvolvendo síndrome de bornout. E o pior q eu era muito bonzinho. Acabei ferrando e muito com meu psicológico.
Outro problema: a pessoa boazinha está sempre disposta a ser ouvinte dos problemas alheios (pelo menos, é o que acham), mesmo se ela estiver morrendo de ansiedade e tendo de lidar com seus próprios problemas sozinha.
Nossa Rafael, eu era assim. Lembro até hoje, na era Orkut, um depoimento onde uma "amiga" escreveu que eu era uma ótima ouvinte, fiquei com aquilo na cabeça e comecei a melhorar isso. Hoje dou logo um corte, quando percebo que na verdade estão tentando apenas jogar todo o lixo emocional em mim, porque orientações para mudarem o que está acontecendo ninguém quer, não querem conselhos, não querem opinião... Que bom que consegui mudar isso.
@@magnetizantemente parabéns pela coragem e pela mudança. Os aconselhamentos só podem soar com certa concordância com o pensamento da pessoa que decide alugar o ouvido.
Tbm parei de ouvir, de fazer esse papel de ouvinte. Porque toda vez que eu tentava desabafar, as respostas eram sempre as mesmas, tipo: ah isso é assim mesmo!, Vai passar... As pessoas nunca se envolviam como eu fazia com elas. Então parei e tô livre disso! Amém 🙌
E o pior é que deixar de ser boazinha rompe mesmo alguns vínculos, pq as relações tinham se estruturado na dinâmica de um ceder e o outro "sugar". Dificilmente o "sugador", que provavelmente também tem seu grau alto de neuroticismo, vai topar ceder mais, porque que ele já viu que nessa relação ele não precisava ceder. Acho meio difícil transformar relações e manter o vínculo forte. Parece que a saída é conhecer novas pessoas que proporcionem novos padrões de relacionamento. (quando não estamos falando de família).
Na família é também bem difícil, as pessoas não aceitam e ficam bem irritadas, ficam testando seus limites o tempo todo, fazem chantagens emocionais...né fácil não.
@@alessandrafigueiredo1289 ah sim... mas a minha observação foi porque com a família não dá pra gte deixar pra trás e ir em busca de novas relações, temos que tentar transformar mesmo... dentro do possível. É dificílimo mesmo! Até pq não depende só da nossa vontade, né... tem que ver o quanto os familiares também estão dispostos a transformar. Bem complicado...
Muito bem colocado... Aceitar essas perdas ou enfraquecimento dos vínculos tem a ver com aprender o amor próprio, eu acho. Vc as aceita bem (com o tempo), e se abre para novas buscas pq entende que a mudança, na verdade, não é perda. É ganho, é necessária e é saudável pra vc. É difícil pq nem vc entende ainda muito bem como será sua nova “composição” (até que ponto continuarei sendo como era? Qual a essência a preservar? Quando colocar limites e com qual intensidade? Às vezes ainda me pego sendo ingênua e preciso ter paciência comigo até que eu encontre um bom amadurecimento nessa nova consciência).
A sociedade em geral aprova apenas essa mulher boazinha como padrão ideal. Nunca dizer não, nunca levantar a voz, estar sempre linda e pronta para o outro. Aprendemos desde sempre que para sermos amadas precisamos ser essa boazinha. Destruidor! Haja terapia!
existe um livro chamado complexo de cinderela que fala sobre como as mulheres são criadas para serem menos assertivas, desde criança. A autora fala, por exemplo, que quando meninas caem são logo socorridas, enquanto meninos são estimulados a se levantar, os brinquedos dos meninos são de exploração e a menina brinca de casinha
@@zalegria9190 pra mim foi justamente o contrário, eu era estimulada a dominar, mas tinha uma natureza mais plácida. Justamente ser o arrimo, a boazinha é a forte que a família pode contar. Me lembra muito a personagem Luiza do filme Encanto.
Sempre fui a boa filha, submissa, obediente, aos 30 anos (tardiamente), deixei de ser assim e passei a fazer mais oq eu queria e não aquilo que meus pais queriam, começaram a falar que eu tava rebelde, diziam coisas como “vc era tão doce, Kd aquela menina meiga?” Eu só respondo “aquela menina cresceu e passou a ter vontade própria”.
Eu levei 46 anos e depois de uma crise de ansiedade generalizada, depressão em 2019, fui parar no hospital, mesmo assim não está sendo fácil. Mesmo depois de ter ido pro hospital, eu quis me isolar de todos, ninguém aceitava. Minha psicóloga chegou a perguntar se eu queria que ela falasse com minha família e eu disse que não precisava, eu ia resolver. Mesmo assim foi bem difícil. Eu doente, tomando remédio precisando de paz e todos tinham uma questão. Vinham na minha casa sem avisar, toda vez que eles saiam eu passava mal. Foi um percurso doloroso e continua sendo, só que agora eu estou me fortalecendo. Aos poucos como disse Manu no vídeo, bem aos poucos, tenho instabilidades ainda, mas estou conseguindo melhorar. Obrigada Manu, por seus vídeos e pela auto escrita.
Aos 24 fui rebelde. Formada em Direito por uma Federal fui pra SP buscar trabalho sem ajuda financeira nenhuma e minha mãe disse que eu era uma decepção pois eu a estava abandonando. Hoje aos 28 na Austrália ainda é difícil ser livre dessa culpa
@@marcelaborges9912 Tem que ter culpa nenhuma de buscar oq a vida pode te oferecer. Mães jogam muito com a culpa pra fazer a gente orbitar em torno delas, pq elas mesmas não lidaram com medo da solidão. Aliás 99 a cada 100 pessoas tem filhos por isso, talvez.
Ser a filha "boazinha" é extremamente desgastante, afinal nenhum ser humano é capaz de atingir a utopia da pessoa bondosa e carinhosa 100% do tempo. Então pais que cobram essa postura dos filhos normalmente apenas reconhecem essa "qualidade" nos filhos dos outros, mas JAMAIS em seus próprios. Almejar estar SEMPRE diante da melhor versão do outro é cruel e desumano. Só quem já passou ou ainda passa por essa situação sabe o quão frustrante e difícil é reconhecer que mesmo com TANTO esforço e renúncias da sua parte, nunca nem ao menos chegaram a te considerae como "boazinha" (pois você não conseguiu performar esse personagem 24hrs por dia).
Uma vez, em um término, o cara disse "você é a pessoa mais bondosa que já conheci"... E lembro d raiva que senti ao escutar isso, pq na minha cabeça: "sou tão boa e estou sendo abandonada" e depois disso comecei a perceber a raiva que tinha dentro de mim. Isso foi Em 2015 e até hoje mtas vezes ainda me vejo como a pessoa tolerante demais em uma relação, que entende sempre e está disposta a escutar e ajudar. Percebo que me anulo totalmente nesse esquema e engulo o que realmente sinto. Hje em dia, qdo percebo que estou entrando neste ciclo automático de boazinha demais, reparo o que sinto de verdade, passo a me considerar na relação e geralmente encontro insatisfação e frustração. Sem agressividade e extremos (o q é um desafio), tento agir de acordo com esses sentimentos e não com o pensamento de que tenho que ser boazinha, afinal, nas diversas outras relações isso não deu certo.
Também já ouvi de um cara que eu era muito boa mas pra mim foi como ouvir que eu era muito besta mesmo, a rainha da compreensão rsrs tô tentando mudar isso mas é muito difícil
Muito difícil deixar de ser a boazinha, eu deixei muito, mas não sei se o suficiente. É um treino, mas que não tem uma linha de chegada pra tentar alcançar, porque a gente teria que ter uma pessoa pra ser e isso não existe, então a gente tem que chegar num ponto de personalidade que a gente nunca teve e a gente não tem no que se basear também... Eu real aconselho o isolamento e aprender a lidar ao menos com a solidão, pra não cair em dependências emocional e ativar a conversa consigo mesma, mas ainda assim, não é uma resposta de que depois vc vai não mais ser a boazinha quando se deixar levar, mas talvez fique mais fácil de reconhecer seus desconfortos antes.
@@carlalago196 se a pessoa não se tem em alta conta não vai te valorizar, pq daí ela pensa que uma pessoa que se interessa por ela não pode ser grande coisa...a gente se enlaça é pela neurose
Eu sou total a boazinha. Essa construção veio de uma criação católica, onde tudo era pecado. Sentir raiva era pecado. Deus não ia me amar se eu pecasse. Um dia uma menina me bateu na escola e eu disse “Jesus te ama”. Até pouco tempo atrás ficava tentando justificar o erro do outro porque era minha maneira de não sentir raiva e ser boazinha mesmo quando o outro me fazia mal. São anos de terapia pra me livrar dessa culpa católica, hoje eu não acredito em Deus, sinto raiva, mas ainda não consigo estabelecer bem meus limites. A aprovação do outro pra me sentir amada ainda é muito necessária pra mim. Mais alguns anos de terapia, quem sabe…
Também ri do seu comentário kkkkkk, pois também já fui assim e hoje, adulta, ainda busco o equilíbrio, pois somos humanos. Talvez você não acredite é no Deus que te apresentaram, a religião é mestra em distorcer o verdadeiro Deus. Jesus também se sentiu indignado quando entrou no templo e viu pessoas fazendo comércio e os expulsou de lá. Ele usou de ironia para responder aos fariseus hipócritas da época. Importante é discernir que Jesus não é bonzinho, Ele é amor.
Boa colocação, Claudia. Deus é uma coisa, e religião é outra completamente diferente. Religião está intimamente ligada à tradição humana, ou, como disse a Manu à criação dada pelos pais, educadores, etc. O que leva a pensar se o “ranço” não deveria ser mais direcionado a eles (pais, educadores) do que ao próprio Deus (no caso, Jesus, figura que, se conhecida à parte da religião, é completamente apaixonante, instigante, digna de admiração).
Nossa, sempre fui a "boazinha". Agora estou mudando muito e muita gente se afastou. Cansei de fazer pelos outros e nada. Sei que no fundo não sou boazinha e sim carente. Agradava para as pessoas gostarem de mim, me aceitarem...Que trabalho.
Adriana Rocha, adorei e rir bastante "sei q ñ sou boazinha e sim carente" kkkkkk. Ser honesto com a gente, acho q é um grande passo p recuperar ou conhecer o ser poderoso q verdadeiramente somos.
Todos nós temos carências, fomos feitos pra nos relacionar, mas entendi o que você disse e me identifico...pior que achava que ser boazinha me elevava a um " grau superior" portanto digna de ser amada. E dá lhe análise!
Esse SIM, foi o vídeo mais importante desse canal ! O contrário também pode acontecer, você força ser boazinha pra evitar conflitos... e ao longo do tempo cansada por não se identificar com as ações da falsa boazinha, entra em conflito de identidade. Até assumir ... e ver o quanto "sofreu", porque não há sofrimento maior do que o não pertencimento, o não encaixar... "ser um peixe fora d'água" ...
Lendo os comentários lembrei que isso se figura como a canção de O Terno diz: Parece que eu fico o tempo todo culpado... Com culpa eu não sei do quê Quem vai me desculpar se eu não fiz nada de errado? Que mais que eu posso fazer? [...] Desculpa qualquer coisa .. minha culpa, minha culpa, culpa minha de pedir perdão Culpa de fazer sucesso, culpa de ser um fracasso , culpa sua, culpa de cristão
Toda mulher foi ensinada que precisa ser boazinha, mesmo as que não foram, em algum momento tentaram ou se culparam por não ser. Aprendemos que nosso lugar é ceder, dar, compreender, ajudar, ter paciência e amor, mesmo só levando na cara, porque afinal os homens são assim mesmo, são brutos (devem ser) e imaturos. Difícil é manter relações quando a boazinha não quer mais sustentar isso, acho que todas as relações se quebram com isso. Eu me convenci que não preciso de ninguém e fico me lembrando disso o tempo todo, porque segurar essa personalidade que tudo aguenta não é pra mim, então estou sempre pronta para partir, ainda que não vá.
É muito difícil de construir essa nova identidade. Acho que há uma tendência natural a regredir com comportamentos do "bonzinho", além de ficar em um certo limbo do senso de si e, finalmente, ter que exercitar falar não às pessoas. Tem um sexto problema, que eu imagino que seja comum: a pessoa boazinha atrai gente folgada, relacionamentos abusivos (até mesmo dentro do próprio ambiente familiar)...
Verdade, sabe pq? Eles sentem quem pode explorar ou não! Eles testam nossos limites e como vamos deixando, eles vão nos sugando até a gente explodir de ressentimentos guardados ou termos burnout! Pessoas tóxicas sabem identificar muito bem a personalidade dos bonzinhos.
O bonzinho sempre fala "nossa só tenho namorado canalha" "só tenho chefe dominador" "meus amigos não ligam para mim, só eu escuto". Claro, os não bonzinhos encontram os mesmos tipos de gente, mas gente tóxica identifica quem eles podem manipular mais estreitanto relações e tomando atitudes com aqueles que são mais suscetíveis de aceitar suas personalidades tóxicas.
Mulheres são educadas para agradar ainda infelizmente... Algum tipo de heroísmo virtuoso "Mulher é amor" etcetera as sobrecargas de cuidado.... Até uma competição de cuidado implícita entre mulheres acontece muito. Eu sou muito julgada por outras mulheres principalmente da minha família geralmente como egoísta ou individualista por conta de priorizar minhas necessidades e tentar manter minha individualidade a salvo no meio desse mundo louco, acelerado e caótico. Mas isso só aconteceu depois de muita terapia e de um relacionamento que sugou muito de mim.
Durante muito tempo eu era a boazinha em todos lugares. A minha mãe me achava uma boa filha mas, ao mesmo tempo, me criticava porque achava que eu era boa demais. A certa altura, eu percebi que as pessoas se serviam de mim quando precisavam e depois, quando era eu a precisar da ajuda delas, elas nem se apercebiam, e eu tinha sempre que resolver os meus problemas sozinha. Quando cheguei aos 30 anos, eu resolvi mudar a minha forma de lidar com o mundo. Continuo a ser uma pessoa pacífica e não gosto de conflitos, mas decidi parar de querer ajudar toda a gente. Agora, quando percebo que as pessoas só querem falar sobre elas e são completamente egoístas, afasto-me delas. Quando não o posso fazer, porque são da família, não lhes dou muita confiança e, assim, já não têm coragem de me pedir certos favores. Tornei-me muito independente, porque percebi que sou uma presa fácil para os abusadores. Às vezes noto que tenho poucas amizades por causa disso, mas acho que, em certas situações, mais vale só do que mal acompanhado. A minha mãe agora queixa-se porque eu também deixei de ser a filha submissa que eu era antes.
A minha panela de pressão explodiu faz uns 3 anos, até hj tenho dificuldade de voltar na cozinha e lidar com a sujeira. Sim, gerou instabilidade absurda, muita terapia até hj.
No início da minha adolescência, tinha aquela brincadeira (que eu amava) de responder nos cadernos dos colegas... cor favorita, altura, uma música, qualidade, defeito etc. Resultado: minha qualidade - ser boazinha. Meu defeito: ser boazinha demais.
Exato. Ai quando se reconstrói, se vê aliviado e super bem consigo mesmo sem as relações toxicas anteriores e perde o interesse de ser relacionar de novo com os outros... instaura-se o novo desafio. E viva a psicanálise por ajudar no percurso dessas lindas descobertas e da grande aventura que é a vida!
Meu namorado vive na bondadolândia muitas vezes deixei de contar um problema com medo dele querer resolver. As vezes eu só quero conversar mas ele se empenha em solucionar tudo. Sem contar a sensação de sempre estar em dívida na relação, de amar menos.
Interessante notar que homens podem desenvolver isso igualmente Interessante Sou homem e gay e a tendência minha eh fazer isso q ele faz Noto q, quando gosto mto, minha bondade pode constranger e gerar essa sensação
Quanto menos vc responder, mais ele vai querer te agradar! Ele acha que vc só vai amá-lo dessa forma, deixe ele seguro na relação que as demonstrações de bondade diminuem.
Como ser a boazinha me desgasta muito, quando eu fico saturada eu mudo de cidade... já mudei mil vezes de cidade, de faculdade de trabalho de tudo.... mas começo tudo d novo quando chego no lugar novo, é insustentável eu sei, mas eu continuo neste ciclo há 40 anos...
Nossa nunca um vídeo me representou tanto, eu estou passando por um período de instabilidade, justamente pq eu cansei de sustentar ser essa boazinha. Mas agora quem sou? É um processo que deve ser passado com calma real, pq não é fácil...
Siim, sinto a mesma coisa. Me cansei, entrei em conflito, rompi laços com pessoas e enfraqueci com outras, porém sou carente e fazia de tudo sempre pra agradar. Me sinto só, porém no fundo com sentimento de que este é o processo e realmente é doloroso, mas faz parte.
E se vc pegar a ideia de "boazinha" e substituir por qualquer outro "ideal de eu" que vc tenha construido de si a partir dessa necessidade de ser amada, o raciocínio é o mesmo. Eu adoro seus vídeos, pq não tem um que eu não consiga refletir coisas em mim. Obrigada, Manu!
Muito obrigado por esse vídeo. Eu tô há meses passando por uma instabilidade emocional mto específica e não tava conseguindo sacar oq tava acontecendo. agr vendo o seu vídeo, é total isso. sou gay nascido e criado em bairro e família de evangélicos. com 18 mudei de cidade pra fazer faculdade e me transformei, porém continuei vivendo em função dos outros, disfarçado de "estou vivendo minha melhor fase". no começo desse ano, graças a terapia eu comecei a me impor em umas situações que achei meio abusivas, isso me deixou doido da cabeça pq sempre fui O BONZINHO. pra todo mundo. Aí voltei a morar com os meus pais e tô aqui agora sendo super grosso com eles o tempo todo como forma inconsciente de me impor mas de uma forma forçada e agressiva. Vou levar esse assunto pra terapia. Obrigado!!!!!
Mãe narcisista, filho bonzinho. Afastei dessa mãe, mas as atitudes ainda são difíceis de mudar com amigos e no casamento. E é difícil mudar pq há um reconhecimento externo com a mudança de atitude que venho tendo. “Vc não era assim” 🙄😒 eterno looping de agrado e desagrado.
Eu já tive alguns “ataques de fúria” com meus pais, mas é engraçado que eu me sinto ao mesmo tempo a boazinha E a esquisita, a filha difícil. Criança eu era muito certinha no catolicismo, cdf mesmo. Eu proibia certos pensamentos e isso parecia vir mais de mim mesma do que da minha família, essa cobrança comigo mesma. Hoje em dia ainda reprimo sentimentos e pensamentos “errados”, fora da moral cristã mesmo…
Eu também tinha essa ambivalência. Em certo momento, fase adulta, o lado "esquisito" falou mais alto. Minha mãe logo comentou: você mudou tanto, era um filho tão bom comigo...
Manu, tu é maravilhoso! Identifiquei muitos aspectos na trajetória pessoal, só que minha construção foi praticamente o contrário, passei a vida sendo a ovelha negra, a que não levava desaforo e sempre fui cunhada como forte. De 2017 pra cá, depois de um período de inúmeros lutos, tive de lidar e desconstruir essa imagem, que não cabia mais em mim, me apresentei vulnerável e isso gerou o afastamento de muitas pessoas, que não viam mais a Ana forte e destemida de antes. Atualmente encontro guarida na análise e me pego recorrentemente tentando "ser amada" no mode boazinha, sempre me arrebento. Ainda tento buscar um equilíbrio entre esses afetos todos, para isso, é preciso entender que é um processo muito solitário e dolorido. Tu nos ajuda muito. Obrigada por tudo ❤
Bom dia manu e comunidade! Me identifico total com a boazinha. "Quanto mais recebem mais querem" - Vivo isso no meu trabalho, sempre fui a irrazoável, que dá a sangue, os calos e suor pra ter o resultado e no final nem um tapinha na costas vem. Assim também é no meu relacionamento deixei d viver meus sonhos, de cuidar da mim para cuidar do meu marido que ao meu ver precisava mais do que eu. É como se eu sentisse que eu fosse forte o suficiente para passar pela dor, incomodo, medos, etc mas as pessoas a minha volta não, as pessoas a minha volta precisam de mim (quanta ilusão srsrsrs), talvez o sistema do CUIDAR esteja forte aqui, para manter o vínculo. Sei que este sistema atua muito na minha vida, me sinto a "mãe" e detesto esse papel. Aprendi a colocar limites. A Autoescrita tem me ajudado nesta missão que é viver. A hora que colocamos o limite vem dor, mas a dor é muito maior de não viver o que faz sentido, do que a da frustração do outro que sempre vai existir atuando a boazinha ou não. Sobre o amor ser condicional, pra mim sempre é ... Vejo ser uma visão até triste rsrs mas não consigo pensar em um amor incondicional.
Pois é.. me vi na posição de boazinha pra conquistar amor dos meus pais, principalmente da mãe.. que sempre foi muito atenciosa com meu irmão, mas não comigo.. meu irmão teve seu prato de comida entregue na mão dele até depois de ir pra faculdade (18/19 anos) e eu com 11 ja preparava refeições sozinha, com 14 iniciei um relacionamento com um cara 7 anos mais velho, aos 18/19 ja tava toda fudida psicologicamente.. e tudo isso pra que? Pra agradar os outros.. uma adolescência desperdiçada, uma infância desperdiçada!
Eu Tb sentia muita raiva da minha infância e adolescência desperdiçadas, mas sabe uma coisa, a raiva só vai fazer nos desperdiçarmos a nossa vida agora! Eu pensei em cada momento meu no passado que me senti mal e nessa cena eu estou lá, adulta como hoje, e abraço aquela menina ou aquela adolescente! Elas não estão mais sozinhas, estão comigo agora! E no final das contas, o que a gente quer é paz, se permita ter essa paz com o seu passado.
Estou nesse processo de rompimento com a imagem da boazinha, cortei o cabelo curto (parece um exemplo bobo mas) e pensa na dificuldade em lidar com a ansiedade após corte, mas sabia q eu ia sobreviver apesar das críticas, principalmente dos mais próximos.... Enfim sobrevivi mas tem muito ainda a descontrair ...
Emanuel você está falando sobre justamente tudo que estou sentindo... Cheguei a essas conclusões a pouco tempo... A boazinha quer ser amada pelos cuidadores mas quem recebe mais atenção são os mais problemáticos...
Penso até que implica na construção da figura feminina, a qual desde nova é ensinada a ser “forte” e suportar tudo, de silenciar-se. É bom demais poder ter a visão de que a construção de quem somos não se limita a ser boa, acho que no fundo é mais sobre tentar dar o seu melhor em todas as coisas e não se frustrar quando não conseguir fazer isso, até porque não deixamos de ser quem somos por ter que lidar com situações que não agimos de acordo com o que esperam ( e nós esperamos)
Era o vídeo que eu precisava e não sabia. Estava passando por uns conflitos nesse sentido de 'não conseguir agradar todos ao mesmo tempo" e as crises de ansiedade estavam reinando. É realmente difícil não ser boazinha.
Você é bonzinho O resultado não vem como esperado (sem o reconhecimento) vem a revolta (aquela pergunta : pq vou fazer de tudo se elas não merecem?? foda-se..) normalmente a fase do pega geral vem o arrependimento., as vezes por magoar alguém que não tinha nada a ver no meio do caminho volta a ser bonzinho... repete o ciclo... em questão de relacionamento.. é estar em sintonia com o outro,. e parar te ser bonzinho/a pra agradar.. reciprocidade, se preservar, ir devagar, um dia você vai estar do outro lado, vai encontrar alguém que faça muito mais do que você e diga na sua cara que você não deu valor... é a vida..
Eh mto importante isso Evitar os extremos Notar cada situação em que se precise agir de modo menos "bonzinho" mas sem a necessidade de ser severo Ajustar c cada pessoa e situação Ser desarrazoado vai gerar outros problemas tb Creio que seja um fazer constante e cauteloso, partindo de onde se está e conhece pra algo melhor e não uma virada brusca de chave
Acho que isso é meio zoado em mim... Eu sou a boazinha nos relacionamentos amorosos, mas sou a revoltada no relacionamento com a família... Me pergunto como consegui essa dualidade... Me deu muita coisa pra pensar...
Talvez por medo do abandono nos relacionamiento íntimos, talvez porque sabe que na familia não vão te abandonar mais com os homens você se sente mais vulnerável...
Na verdade, acho que na família eu acredito que não vou ter o amor delas de qualquer maneira, então entro numa vibe meio que foda-se... Nós relacionamentos, eu busco o que não consegui na família a vida inteira... Eu meio que transferi, eu acho... Pelo menos,foi o que consegui identificar com a minha reflexão desde o vídeo...
Eu tô na fase da crise de identidade e, confesso que se eu não tivesse minha terapeuta pra recorrer, seria muito complicado. Pq justamente se perde totalmente o parâmetro e tudo se torna muito intenso. Atender e não atender expectativas minhas e/ou dos outros é uma "roleta russa" (e já teve vez que a bala saiu e me bateu de raspão). Obrigada por teu trabalho, Manu! Tu me ajuda muito na caminhada 💓
Eu mando os vídeos deste canal no grupo da família, daqui a pouco serei expulsa. Vejo muito disso em mim, e vejo ainda mais em minha mãe, minha vó, minhas tias... sustentam relações abusivas de muitos anos porque "Deus quis assim", aquele velho discurso da redenção, do sofrimento como passagem para o céu...
É impressionante que a primeira vez que me entendi como boazinha, faz três anos, pensei que havia mudado completamente. Foi um processo difícil, perdi muitos amigos, mas entendi que era necessário. Estou em 2021 e estou a me reconhecer boazinha de novo e é com os amigos que haviam sobrado. Com os novos amigos, consigo ser mais franca e ter limites. Assim, estou de novo nesse momento instável, mas tem que ser feito. Obrigada! É realmente um salva-vidas ☺️
Faço aqui algumas considerações respaldadas numa história pessoal de "boazinha"...concordo q é uma identidade construída lá na infância, onde experenciamos a primeira forma de amor q aprendemos, q é o materno. Mas essa identidade tecida é paralela àquela natural e autêntica, interna q tb vai sendo desenvolvida. Ambas, um processo...Então, em algum momento da vida em q vem à luz o reconhecimento delas (q também é um processo de descoberta), da identidade "boazinha" e da q tá ali, reprimida, um novo processo se dá...como conciliar os valores éticos q me fizeram "boazinha" com todo o universo interior de minhas imperfeições tão humanamente maravilhosas? É uma nova jornada, onde o tempo é necessário, o acolhimento de si tal como se é também, um auxílio terapêutico sério é mto bem vindo...de "boazinha" nos transformamos em excepcionais! Pq usaremos tanta coisa boa q servia ao outro (sim, pq o amor da "boazinha" é servil), para nos nutrir, fortalecer e reconstruirmos uma identidade legítima e potente... um processo tantas vezes doloroso, mas válido e rico de infinitas possibilidades...
Sim Sair da boazinha para um oposto por sair Parece apenas uma vontade de ser amada ou um medo de não ser Eh interessante usar essa personalidade a seu favor
Queria comentar que todos os homens "bonzinhos" que conheço o são em seus ambientes de trabalho e, em seus relacionamentos, têm uma postura mais exploratória. Relacionam-se com boazinhas, inclusive. Será que isso é um padrão?
Primeiro que eu nunca sequer percebi que estava sendo o bonzinho o tempo todo até fazer terapia. E imaginava menos ainda que deixar de sê-lo geraria FURIA e REVOLTA a quem me demandava seus desejo, de tão mal-acostumados que estavam em serem servidos. Eu fiquei chocado com o grau de subserviência onde tinha me posto sem perceber. Mas a libertação é maravilhosa. E esse povo está percebendo o quanto é folgado e está tendo que se mexer. E eu já não sinto remorso nenhum quando digo não . 😌
Muito legal! É assim mesmo... Eu estou me surpreendendo comigo mesma, reconhecendo em mim a RAIVA 😮 a descoberta da raiva foi absurdamente surpreendente pra mim. Começou com uma dor no estômago ao contar um fato para um advogado. Minha pressão caiu e achei que iria vomitar! Depois que melhorei, estava só e fui orar. Deus então moveu minha mão até minha barriga e falou ao meu coração: a sua dor, é raiva. Você está com raiva de Mim, por conta das perdas que está vivendo. Vomita tudo, põe pra fora! A partir daí, num crescente, passei a ter consciência disso tudo que vc descreve! E, como sempre, acabo percebendo que posso confiar em Deus. Na verdade, o que Ele tirou é ganho pra mim! A sua fala aqui no canal é muito clara, e valida o meu processo 🙏🏼🙏🏼
Sempre, desde que me conheço por "gente", sou a boazinha.... daí aos 35 anos, quando decidi me separar de um relacionamento de 20 anos (!!), o "ex" disse que a culpa era da terapeuta (que me convenceu a me separar, já que eu não era capaz de tomar uma atitude dessas). Depois disso, me descobri sendo "a boazinha" no fundo pra conseguir tudo que eu queria (e não era só a necessidade de ser amada). Nem sempre deu certo, porque tem pessoas "mais boazinhas" que eu. hahhahahah
Acho que o mais difícil é essa ausência de referências saudáveis sobre como viver conflitos com aqueles que amamos e ainda assim o vínculo continuar existir, sem a idealização da concordância o tempo tempo inteiro... saber que o outro é separado mesmo e que em algum momento não vai corresponder ao nosso desejo, nem nós vamos corresponder ao desejo do outro... assumir que sentimos coisas ruins por quem amamos também é um aprendizado que faz parte de não ser a boazinha e se reconhecer como falhos... uma das melhores coisas que fiz na vida em relação a essa postura na vida foi praticar Aikido, que é uma arte marcial japonesa em que não há competição e na qual o objetivo é se defender sem destruir o oponente, me deu uma dimensão de auto-preservação em um nível mais profundo, além da racionalização desses assuntos... eu estava num trabalho que tinha tanta violência moral e chegou a um momento quase foi física e sempre ia me submetendo, até que meu antigo terapeuta me 'prescreveu' o Aikido e que poucos pude aceitar que devo tanto me proteger quanto estabelecer limites. Além de me tornar consciente da minha própria agressividade pra com o outro. Anos depois ainda vivo um certo apego com a minha identidade idealizada da boazinha, ainda sem saber o que fazer com uma identidade a se constituir que fica em um campo vago e aberto... mas já não caio mais tanto nessa armadilha. Também acho que pra pensar esse assunto o filme Dogville do Lars Von Trier ajuda a ver as dimensões ocultas dessa personagem e das relações...
Eu fui uma criança autêntica até os 5 anos de idade, eu tinha meus momentos de fofura e os ataques loucos de raiva, daí meu irmão nasceu e eu não podia arriscar ser mal educada, inconveniente, introspectiva...inconscientemente entendi que precisa ser muito boazinha, sorridente e performática. Com muita terapia hoje vivo um momento que não sei quem sou, porque todos me vem como boazinha e eu me sinto uma grande farsa.
O pior é que ser bonzinho envolve uma constante dúvida de que não se está sendo bonzinho o suficiente e daí decorre culpa e medo também constante de perder o outro. Desafio também é deixar de ser o bonzinho e achar uma nova medida para valores legais como o senso de justiça e a preocupação com o outro.
3 года назад+3
Manu, o bug da reconstrução da identidade rolou REAL na minha cabecinha hahahaha sofri mto quando jovem pra tentar ser perfeita pra agradar minha mãe. Ainda hoje tenho MTA dificuldade de dizer não, de colocar minha vontade mas tem fluido mto bem e seus conteúdos + minha terapeuta tem me ajudado mtoo. Obrigada 🌻
ja havia percebido que era a boazinha, e parei de ser idiota...husuhsa..idiota mesmo, rompi com os afazeres de casa, pq nao aceitava que só eu fizesse, quero divisao igual..se nao tem, tchau, tbm vou deixar um fua...porem, nao gosto da casa bagunçada, me tira do eixo...e hoje vejo que nao posso deixar de fazer coisas para mim, mesmo que o outro se aproveite disso5...e propor novas regras para nós, de limpeza, atençao a filha,cuidados com a casa...foi um soluçao...realmente romper com a boazinha me fez romper com parte do que sou, e me perdi, ...ficou dificil até entender oque gosto...mas to voltando.
quando eu era adolescente, a minha frase do orkut era “a verdade é que ser anjo estava começando a me pesar” (diziam que era da Clarice, mas não posso afirmar isso agora). eu dou risada quando lembro pq acho mega dramático hahahaha mas já era um cansaço de ser bem-comportada. hoje, aos 30, tô na fase 5 hahaha minha terapeuta sempre me fala: “não dá pra agradar todo mundo, né?” e eu sei que é, mas na prática eu ainda tento. hoje bem menos pq tô nesse processo, mas quando digo “não”, fico pensando sobre aquele “não” o dia todo! grata por trazer essa pauta ♥️
Emanuel, que saudade que eu tava das tuas explicações. Voltei a assistir em um momento que me sinto perdida e uma amiga me lembrou que eu estava ''mais saudável'' quando via seus vídeos. Grata por tudo e tanto!
Eu fui criado em família religiosa que essa coisa de ser bonzinho era mto forte. Hoje me deparo com essa instabilidade de não saber o que sou depois de anos e anoss assim. Espero não enlouquecer com isso tudo. Sem conta que tive uma ruptura abrupta em relação a tudo isso. Agora tô desestabilizado, sozinho e tendo que processar tudo isso.
Senhor me salva... rsrs Me narrou a desgraça da minha vida ... eu sofro de ter ansiedade fiz tratamento mas acho q vou ter que tomar medicação novamente... justamente porq estou cansada estou esgotada ... sou uma pessoa q precisa de uns 10 psicólogo pra dar conta...rsrs... é muito dor e frustração e minha pior face é justamente a de ser boazinha.... funcionou ate o fim da adolescência agora é meu pior calvário.... não estou sendo vitimista ... é q hoje ha tanta pessoa dependendo de mim de formas tão fúteis q da vontade de mandar todos plantar batatas...mas ai de mim se eu disser algo q chega 10% q qualquer outra pessoa da família falou ... se esses 10% de ignorância saiu da boca da RANIELLE CLAUDIANO.... o mundo caiu como vc pode fazer isso... vc sabe q so podem pedir a vc ... esperar de vc ... como vc q sabe dos filhos é o mais isso ou aquilo ( de coisa boa tipo vc é q a trabalha fixo ou tem casa ... blá-blá-blá).... como vc q é q deu certo e ainda faz uma coisa ruim....
Olha eu tenho um perfil de seguir o caminho todo certinho e já fui muito boazinha com quem era mazinha comigo,mas depois dos 30 eu me permiti ser diabinha também, mas foi uma escolha minha e aprendi a falar não pra todo mundo que eu não queria falar sim Estou agindo dessa forma até hoje e estou muito feliz, quem ouve os nãos está revoltado kkkk principalmente familiares e parentes chatos Eu tenho pra mim que não sou obrigada a nada Sou virginiana gosto das coisas certinhas, sou chatinha, sou cricrizinha mas boazinhaaa??? Atualmente aos 41 anos não sou boazinha no sentido de ser tola
Emanuel, seus vídeos me fazem ter um orgasmo intelectual hahahah. Vc disse "nosso problema", presumo que vc já tenha sido o bonzinho em algum ponto da vida (ou ainda seja). Eu me identifiquei muito, em especial na parte do "que sobra" se eu não sou a boazinha, de falar "não", estabelecer limites. O processo realmente é lento, estou há quase um ano em um processo de autoconhecimento e não me libertei dessa amarra. Mas isso só me faz querer saber mais e mais de mim, que sou a parte mais interessada. Obrigada pelo vídeo!
Ótimo vídeo. Onde vou no trabalho passo por isso. As pessoas me vêem como "a boazinha" sem nem me conhecerem. Acho que é o meu tipo físico (de "menininha" e supostamente para eles eu deveria me comportar como "uma princesinha", ou a educação) que pode dar essa ideia, ou o fato de eu ser mulher e nova, não sei exatamente... Daí, quando me coloco da minha maneira, questionando ou não aceitando pessoas certas coisas, as pessoas se surpreendem, reclamam. Toda vez é a mesma coisa. Já no ambiente familiar me comportei muito como "a boazinha" no passado e talvez até hoje. E as pessoas estranham qualquer coisa que eu faça fora dessa linha, pois de fato esperam que vc continue a agir assim para sempre. Ainda não consegui me libertar disso.
Material maravilhoso Manu, que benção você é. Sou grata por sua existência, aprendo tanto aqui. Comecei o processo de deixar de ser boazinha tem uns anos e é difícil porque é uma coisa entranhada. Hoje estou fazendo um curso de cura da criança interior e consegui melhorar ainda mais nesse quesito e também em outros aspectos. Nós mulheres, sempre muito cobradas desde novas, obrigadas a amadurecer prematuramente e repetindo padrões vindos da nossa ancestralidade.
Pois eh E acho interessante que deixar de ser boazinha não precise ser o oposto ou evidenciar essa descoberta Podemos cair na necessidade de ser aprovado ainda Admitir nossos sentimentos eh importante, mas saber como expressar isso de modo a deixar nossa vida agradável a nós msm eh igualmente importante
Não sei em qual vídeo anterior, de meses atrás, vc havia dito sobre isso e super me identifiquei. E segui essas orientações e a partir deste momento iniciei processos profundos. Hoje, estou começando a colher frutos deste reconhecimento, conseguindo me posicionar, sem medo de ser abandonada. Gratidão profunda Manu, pelo seu servir.
Isso serve pra várias característica por eu ser irônica e engraçada as pessoas acham que tenho que ser assim full time e quando me nego tô num dia ruim aff..... Detesto ser palhacinha... Sou cômica pq fui criada com pai e mãe assim é um natural não tento ser engraçada.... A aí as pessoas acham que tenho que ser todo tempo.... Penso que se tiver que ser nem vou ser mais... Pq terei que forçar algo... Enfim não sei se faz sentido pqnpensei isso agora... Obrigada manuu!
Olha que me tem me tem ensinado a me restituir . Mas foi tudo embora mas antes assim do que estar sempre a ser usada . Mas porque já estou serena É fantástico o seu ensinamento
Eu sou ZERO boazinha, já tentei ser pra ser mais amada, mas minhas tentativas foram frustradas pq era muito anti natural pra mim. Então imagino que o caminho contrario deva ser super dificil também. Acho que o caminho é continuar sendo boazinha mas no primeiro sinal de que vai ser feita de trouxa, fugir pras colinas. Assim como eu, nunca sou boazinha, mas quando vejo que a pessoa fez por merecer eu tento dar o melhor de mim. Dessa forma há um equilibrio.
Amei esse vídeo, me trouxe respostas muito importantes pra minha qualidade de vida. Uso medicação pra dormir pq sem esse artifício eu tenho pesadelos e um sono muito fragmentado. Meus pesadelos são muito intensos, sempre estou morrendo neles, sendo humilhada ou fugindo.
Eu quero muito fazer a auto escrita; porque sinto que reprimiu muito os meus sentimentos. Eu fui a filha do meio de 2 rapazes, existia uma tenção entre os dois, de ciúmes pela atenção do meu Pai. O filho mais velho complicado e determinado( parecido com o meu Pai) e o mais novo, uma figura de fraco, complexado. E a batalha dos dois pela proteção da minha Mãe é admiração do meu Pai. Eu pairava por ali, invisível a tentar fazer a ligação entre todos.....a boazinha......sempre pronta a socorrer. Claro que quando entrei em crise, Descubri, que não tinha ninguém do meu lado. Eu era a forte......como disse a minha Mãe........e desisto de ti.....não sei lidar. Passei da boazinha a ser olhada como uma aberração. O pior é que sempre me senti um flop ......porque eu sabia que essa boazinha era uma construção. Enfim , difícil a tentar reconstruir-me sozinha. Obrigada pelo video❤
Sempre fui criticada por mais que me esforçasse em fazer coisas por outros e agradar outros pra ter amor..é sim.na hora vc é legal mas dura pouco..no casamento abri mão de mim por completo pra novamente tentar ter atenção..mas não deu certo de novo..e fica tudo complicado,pois as vezes se enganar parece menos dolorido que encarar a realidade da vida
Qndo comecei fazer psicanálise, eu era a boazinha, o construção se veio no meio familiar e religioso. Após 6 meses de psicanálise, comecei a desconstrução dessa máscara, surtei, entrei em contato com meu outro lado, rompe os vínculos pq ninguém aceitou que um dia eu poderia falar Não… Hoje sou feliz por ter passado pelo meu estado de revolta e qndo olho pra trás, vejo que foi o melhor a ser feito. Pq hoje só os vínculos mais verdadeiros estão comigo 💜
Idealmente, todo o tipo de amor deveria ser incondicional, porém na prática o mundo não funciona assim.... Todos os dia um novo processo de reconstrução.
Ser bonzinho no ambiente de trabalho é "flertar" com a síndrome de burnout.
Eu já ia comentar algo parecido. Lembrei logo do meu ambiente de trabalho.
@@italofilipe6414 e quando você passa a produzir menos e entra de licença, porque sua saúde mental está ferrada, meu amigo, parece até que você tem uma doença contagiosa. Outra desvantagem em ser bonzinho: esperar uma certa reciprocidade devida de amigos/colegas e se frustrar.
Fui rir disso e chorei kkk
Tive que sair do trabalho justamente por estar desenvolvendo síndrome de bornout. E o pior q eu era muito bonzinho. Acabei ferrando e muito com meu psicológico.
Compartilho do msmo pensament🧠 acredito q devemos ser corretos, responsáveis e jamais bonzinhos
Outro problema: a pessoa boazinha está sempre disposta a ser ouvinte dos problemas alheios (pelo menos, é o que acham), mesmo se ela estiver morrendo de ansiedade e tendo de lidar com seus próprios problemas sozinha.
Nossa Rafael, eu era assim. Lembro até hoje, na era Orkut, um depoimento onde uma "amiga" escreveu que eu era uma ótima ouvinte, fiquei com aquilo na cabeça e comecei a melhorar isso. Hoje dou logo um corte, quando percebo que na verdade estão tentando apenas jogar todo o lixo emocional em mim, porque orientações para mudarem o que está acontecendo ninguém quer, não querem conselhos, não querem opinião... Que bom que consegui mudar isso.
@@magnetizantemente parabéns pela coragem e pela mudança.
Os aconselhamentos só podem soar com certa concordância com o pensamento da pessoa que decide alugar o ouvido.
E se precisar ser ouvida ela não é
Exatamente 😥
Tbm parei de ouvir, de fazer esse papel de ouvinte.
Porque toda vez que eu tentava desabafar, as respostas eram sempre as mesmas, tipo: ah isso é assim mesmo!, Vai passar...
As pessoas nunca se envolviam como eu fazia com elas.
Então parei e tô livre disso! Amém 🙌
A melhor coisa que me aconteceu na vida foi o dia que eu entendi que valia mais a pena perder o outro do que dizer sim. Gente: liberta.
E o pior é que deixar de ser boazinha rompe mesmo alguns vínculos, pq as relações tinham se estruturado na dinâmica de um ceder e o outro "sugar". Dificilmente o "sugador", que provavelmente também tem seu grau alto de neuroticismo, vai topar ceder mais, porque que ele já viu que nessa relação ele não precisava ceder.
Acho meio difícil transformar relações e manter o vínculo forte. Parece que a saída é conhecer novas pessoas que proporcionem novos padrões de relacionamento. (quando não estamos falando de família).
Sim…
Na família é também bem difícil, as pessoas não aceitam e ficam bem irritadas, ficam testando seus limites o tempo todo, fazem chantagens emocionais...né fácil não.
@@alessandrafigueiredo1289 ah sim... mas a minha observação foi porque com a família não dá pra gte deixar pra trás e ir em busca de novas relações, temos que tentar transformar mesmo... dentro do possível. É dificílimo mesmo! Até pq não depende só da nossa vontade, né... tem que ver o quanto os familiares também estão dispostos a transformar. Bem complicado...
@@Simone.Lemos. será?
Muito bem colocado... Aceitar essas perdas ou enfraquecimento dos vínculos tem a ver com aprender o amor próprio, eu acho. Vc as aceita bem (com o tempo), e se abre para novas buscas pq entende que a mudança, na verdade, não é perda. É ganho, é necessária e é saudável pra vc. É difícil pq nem vc entende ainda muito bem como será sua nova “composição” (até que ponto continuarei sendo como era? Qual a essência a preservar? Quando colocar limites e com qual intensidade? Às vezes ainda me pego sendo ingênua e preciso ter paciência comigo até que eu encontre um bom amadurecimento nessa nova consciência).
A sociedade em geral aprova apenas essa mulher boazinha como padrão ideal. Nunca dizer não, nunca levantar a voz, estar sempre linda e pronta para o outro. Aprendemos desde sempre que para sermos amadas precisamos ser essa boazinha. Destruidor! Haja terapia!
existe um livro chamado complexo de cinderela que fala sobre como as mulheres são criadas para serem menos assertivas, desde criança. A autora fala, por exemplo, que quando meninas caem são logo socorridas, enquanto meninos são estimulados a se levantar, os brinquedos dos meninos são de exploração e a menina brinca de casinha
@@zalegria9190 pra mim foi justamente o contrário, eu era estimulada a dominar, mas tinha uma natureza mais plácida. Justamente ser o arrimo, a boazinha é a forte que a família pode contar. Me lembra muito a personagem Luiza do filme Encanto.
Eu sou a boazinha com crise de identidade hahaha triste... mas tá rolando uma reabilitação
Tamo juntas, Camila. Força e vamos em frente na reabilitação kkkkkkk
Por aqui também!
Tamo juntas, Camila, Déborah e Natália hahahaha O processo é intenso, mas também tô no caminho da reabilitação
Tamo juntas! Hehehe
Sempre fui a boa filha, submissa, obediente, aos 30 anos (tardiamente), deixei de ser assim e passei a fazer mais oq eu queria e não aquilo que meus pais queriam, começaram a falar que eu tava rebelde, diziam coisas como “vc era tão doce, Kd aquela menina meiga?” Eu só respondo “aquela menina cresceu e passou a ter vontade própria”.
Eu levei 46 anos e depois de uma crise de ansiedade generalizada, depressão em 2019, fui parar no hospital, mesmo assim não está sendo fácil. Mesmo depois de ter ido pro hospital, eu quis me isolar de todos, ninguém aceitava. Minha psicóloga chegou a perguntar se eu queria que ela falasse com minha família e eu disse que não precisava, eu ia resolver. Mesmo assim foi bem difícil. Eu doente, tomando remédio precisando de paz e todos tinham uma questão. Vinham na minha casa sem avisar, toda vez que eles saiam eu passava mal. Foi um percurso doloroso e continua sendo, só que agora eu estou me fortalecendo. Aos poucos como disse Manu no vídeo, bem aos poucos, tenho instabilidades ainda, mas estou conseguindo melhorar. Obrigada Manu, por seus vídeos e pela auto escrita.
Aos 24 fui rebelde. Formada em Direito por uma Federal fui pra SP buscar trabalho sem ajuda financeira nenhuma e minha mãe disse que eu era uma decepção pois eu a estava abandonando. Hoje aos 28 na Austrália ainda é difícil ser livre dessa culpa
@@marcelaborges9912 Tem que ter culpa nenhuma de buscar oq a vida pode te oferecer. Mães jogam muito com a culpa pra fazer a gente orbitar em torno delas, pq elas mesmas não lidaram com medo da solidão. Aliás 99 a cada 100 pessoas tem filhos por isso, talvez.
@@Alanis.morresete claro!! Terapia tá aí pra isso 😅
Já ouvi:"__Vc anda muito liberal!" Referente aos ideais que cresci aprendendo e depois comecei a confrontar.
Ser a filha "boazinha" é extremamente desgastante, afinal nenhum ser humano é capaz de atingir a utopia da pessoa bondosa e carinhosa 100% do tempo. Então pais que cobram essa postura dos filhos normalmente apenas reconhecem essa "qualidade" nos filhos dos outros, mas JAMAIS em seus próprios. Almejar estar SEMPRE diante da melhor versão do outro é cruel e desumano.
Só quem já passou ou ainda passa por essa situação sabe o quão frustrante e difícil é reconhecer que mesmo com TANTO esforço e renúncias da sua parte, nunca nem ao menos chegaram a te considerae como "boazinha" (pois você não conseguiu performar esse personagem 24hrs por dia).
Nossa, é isso mesmo.
Uma vez, em um término, o cara disse "você é a pessoa mais bondosa que já conheci"... E lembro d raiva que senti ao escutar isso, pq na minha cabeça: "sou tão boa e estou sendo abandonada" e depois disso comecei a perceber a raiva que tinha dentro de mim. Isso foi Em 2015 e até hoje mtas vezes ainda me vejo como a pessoa tolerante demais em uma relação, que entende sempre e está disposta a escutar e ajudar. Percebo que me anulo totalmente nesse esquema e engulo o que realmente sinto.
Hje em dia, qdo percebo que estou entrando neste ciclo automático de boazinha demais, reparo o que sinto de verdade, passo a me considerar na relação e geralmente encontro insatisfação e frustração. Sem agressividade e extremos (o q é um desafio), tento agir de acordo com esses sentimentos e não com o pensamento de que tenho que ser boazinha, afinal, nas diversas outras relações isso não deu certo.
Também já ouvi de um cara que eu era muito boa mas pra mim foi como ouvir que eu era muito besta mesmo, a rainha da compreensão rsrs tô tentando mudar isso mas é muito difícil
Muito difícil deixar de ser a boazinha, eu deixei muito, mas não sei se o suficiente. É um treino, mas que não tem uma linha de chegada pra tentar alcançar, porque a gente teria que ter uma pessoa pra ser e isso não existe, então a gente tem que chegar num ponto de personalidade que a gente nunca teve e a gente não tem no que se basear também... Eu real aconselho o isolamento e aprender a lidar ao menos com a solidão, pra não cair em dependências emocional e ativar a conversa consigo mesma, mas ainda assim, não é uma resposta de que depois vc vai não mais ser a boazinha quando se deixar levar, mas talvez fique mais fácil de reconhecer seus desconfortos antes.
@@carlalago196 se a pessoa não se tem em alta conta não vai te valorizar, pq daí ela pensa que uma pessoa que se interessa por ela não pode ser grande coisa...a gente se enlaça é pela neurose
@@zalegria9190 é isso!!!
Eu sou total a boazinha. Essa construção veio de uma criação católica, onde tudo era pecado. Sentir raiva era pecado. Deus não ia me amar se eu pecasse. Um dia uma menina me bateu na escola e eu disse “Jesus te ama”. Até pouco tempo atrás ficava tentando justificar o erro do outro porque era minha maneira de não sentir raiva e ser boazinha mesmo quando o outro me fazia mal. São anos de terapia pra me livrar dessa culpa católica, hoje eu não acredito em Deus, sinto raiva, mas ainda não consigo estabelecer bem meus limites. A aprovação do outro pra me sentir amada ainda é muito necessária pra mim. Mais alguns anos de terapia, quem sabe…
Nem me fale em culpa católica!! Baita estrago!!! Levei também muuuuita vida pra me livrar dessa tralha.
Kkkkkkkkkk eu ri muito do seu comentário. Fiquei imaginando uma voz doce e equilibrada, depois de apanhar, dizendo: "jesus te ama". Kkkkkkkkkkkk
Também ri do seu comentário kkkkkk, pois também já fui assim e hoje, adulta, ainda busco o equilíbrio, pois somos humanos.
Talvez você não acredite é no Deus que te apresentaram, a religião é mestra em distorcer o verdadeiro Deus. Jesus também se sentiu indignado quando entrou no templo e viu pessoas fazendo comércio e os expulsou de lá. Ele usou de ironia para responder aos fariseus hipócritas da época. Importante é discernir que Jesus não é bonzinho, Ele é amor.
@@ClaudiaSantos-gp8ko sim! Esse Jesus aí é com quem comungo! Iraaado e amoroso.
Boa colocação, Claudia. Deus é uma coisa, e religião é outra completamente diferente. Religião está intimamente ligada à tradição humana, ou, como disse a Manu à criação dada pelos pais, educadores, etc. O que leva a pensar se o “ranço” não deveria ser mais direcionado a eles (pais, educadores) do que ao próprio Deus (no caso, Jesus, figura que, se conhecida à parte da religião, é completamente apaixonante, instigante, digna de admiração).
Nossa, sempre fui a "boazinha". Agora estou mudando muito e muita gente se afastou. Cansei de fazer pelos outros e nada. Sei que no fundo não sou boazinha e sim carente. Agradava para as pessoas gostarem de mim, me aceitarem...Que trabalho.
Nossa, me senti super representada neste comentário.
Adriana Rocha, adorei e rir bastante "sei q ñ sou boazinha e sim carente" kkkkkk. Ser honesto com a gente, acho q é um grande passo p recuperar ou conhecer o ser poderoso q verdadeiramente somos.
@@idymenezes2764 Verdade
Todos nós temos carências, fomos feitos pra nos relacionar, mas entendi o que você disse e me identifico...pior que achava que ser boazinha me elevava a um " grau superior" portanto digna de ser amada. E dá lhe análise!
@@zalegria9190 Entendo você.
Esse SIM, foi o vídeo mais importante desse canal ! O contrário também pode acontecer, você força ser boazinha pra evitar conflitos... e ao longo do tempo cansada por não se identificar com as ações da falsa boazinha, entra em conflito de identidade. Até assumir ... e ver o quanto "sofreu", porque não há sofrimento maior do que o não pertencimento, o não encaixar... "ser um peixe fora d'água" ...
Exatamente! Me identifico!
VDD!!! 👏👏👏👏
sim, exatamente isso
Lendo os comentários lembrei que isso se figura como a canção de O Terno diz:
Parece que eu fico o tempo todo culpado...
Com culpa eu não sei do quê
Quem vai me desculpar se eu não fiz nada de errado?
Que mais que eu posso fazer? [...]
Desculpa qualquer coisa
.. minha culpa, minha culpa, culpa minha de pedir perdão
Culpa de fazer sucesso, culpa de ser um fracasso
, culpa sua, culpa de cristão
Amo🤎
Toda mulher foi ensinada que precisa ser boazinha, mesmo as que não foram, em algum momento tentaram ou se culparam por não ser. Aprendemos que nosso lugar é ceder, dar, compreender, ajudar, ter paciência e amor, mesmo só levando na cara, porque afinal os homens são assim mesmo, são brutos (devem ser) e imaturos.
Difícil é manter relações quando a boazinha não quer mais sustentar isso, acho que todas as relações se quebram com isso.
Eu me convenci que não preciso de ninguém e fico me lembrando disso o tempo todo, porque segurar essa personalidade que tudo aguenta não é pra mim, então estou sempre pronta para partir, ainda que não vá.
É muito difícil de construir essa nova identidade. Acho que há uma tendência natural a regredir com comportamentos do "bonzinho", além de ficar em um certo limbo do senso de si e, finalmente, ter que exercitar falar não às pessoas.
Tem um sexto problema, que eu imagino que seja comum: a pessoa boazinha atrai gente folgada, relacionamentos abusivos (até mesmo dentro do próprio ambiente familiar)...
Exatamente isso!
Verdade, sabe pq? Eles sentem quem pode explorar ou não! Eles testam nossos limites e como vamos deixando, eles vão nos sugando até a gente explodir de ressentimentos guardados ou termos burnout! Pessoas tóxicas sabem identificar muito bem a personalidade dos bonzinhos.
O bonzinho sempre fala "nossa só tenho namorado canalha" "só tenho chefe dominador" "meus amigos não ligam para mim, só eu escuto". Claro, os não bonzinhos encontram os mesmos tipos de gente, mas gente tóxica identifica quem eles podem manipular mais estreitanto relações e tomando atitudes com aqueles que são mais suscetíveis de aceitar suas personalidades tóxicas.
Mulheres são educadas para agradar ainda infelizmente... Algum tipo de heroísmo virtuoso "Mulher é amor" etcetera as sobrecargas de cuidado.... Até uma competição de cuidado implícita entre mulheres acontece muito. Eu sou muito julgada por outras mulheres principalmente da minha família geralmente como egoísta ou individualista por conta de priorizar minhas necessidades e tentar manter minha individualidade a salvo no meio desse mundo louco, acelerado e caótico. Mas isso só aconteceu depois de muita terapia e de um relacionamento que sugou muito de mim.
Durante muito tempo eu era a boazinha em todos lugares. A minha mãe me achava uma boa filha mas, ao mesmo tempo, me criticava porque achava que eu era boa demais. A certa altura, eu percebi que as pessoas se serviam de mim quando precisavam e depois, quando era eu a precisar da ajuda delas, elas nem se apercebiam, e eu tinha sempre que resolver os meus problemas sozinha. Quando cheguei aos 30 anos, eu resolvi mudar a minha forma de lidar com o mundo. Continuo a ser uma pessoa pacífica e não gosto de conflitos, mas decidi parar de querer ajudar toda a gente. Agora, quando percebo que as pessoas só querem falar sobre elas e são completamente egoístas, afasto-me delas. Quando não o posso fazer, porque são da família, não lhes dou muita confiança e, assim, já não têm coragem de me pedir certos favores. Tornei-me muito independente, porque percebi que sou uma presa fácil para os abusadores. Às vezes noto que tenho poucas amizades por causa disso, mas acho que, em certas situações, mais vale só do que mal acompanhado. A minha mãe agora queixa-se porque eu também deixei de ser a filha submissa que eu era antes.
amei sua postura
Vc mudou com sabedoria, sem excessos
Notei que vc é de Portugal
A minha panela de pressão explodiu faz uns 3 anos, até hj tenho dificuldade de voltar na cozinha e lidar com a sujeira. Sim, gerou instabilidade absurda, muita terapia até hj.
Kkkkkk boa!
O foda é quando a panela de pressão explode e você fica se sentindo culpado
@@biancabatista4602 super vem a sensação de culpa!
No início da minha adolescência, tinha aquela brincadeira (que eu amava) de responder nos cadernos dos colegas... cor favorita, altura, uma música, qualidade, defeito etc. Resultado: minha qualidade - ser boazinha. Meu defeito: ser boazinha demais.
Exato. Ai quando se reconstrói, se vê aliviado e super bem consigo mesmo sem as relações toxicas anteriores e perde o interesse de ser relacionar de novo com os outros... instaura-se o novo desafio. E viva a psicanálise por ajudar no percurso dessas lindas descobertas e da grande aventura que é a vida!
Tô exatamente nesse ponto da minha vida: aliviado e super bem comigo mesmo mas sem interesse de ser relacionar de novo com os outros
O que eu deixei de fazer e o que eu fiz para tentar agradar todo mundo amigo. Não tá no papel. 😢♥️
Meu namorado vive na bondadolândia muitas vezes deixei de contar um problema com medo dele querer resolver. As vezes eu só quero conversar mas ele se empenha em solucionar tudo. Sem contar a sensação de sempre estar em dívida na relação, de amar menos.
Interessante notar que homens podem desenvolver isso igualmente
Interessante
Sou homem e gay e a tendência minha eh fazer isso q ele faz
Noto q, quando gosto mto, minha bondade pode constranger e gerar essa sensação
Quanto menos vc responder, mais ele vai querer te agradar! Ele acha que vc só vai amá-lo dessa forma, deixe ele seguro na relação que as demonstrações de bondade diminuem.
Como ser a boazinha me desgasta muito, quando eu fico saturada eu mudo de cidade... já mudei mil vezes de cidade, de faculdade de trabalho de tudo.... mas começo tudo d novo quando chego no lugar novo, é insustentável eu sei, mas eu continuo neste ciclo há 40 anos...
Nossa nunca um vídeo me representou tanto, eu estou passando por um período de instabilidade, justamente pq eu cansei de sustentar ser essa boazinha. Mas agora quem sou? É um processo que deve ser passado com calma real, pq não é fácil...
Siim, sinto a mesma coisa. Me cansei, entrei em conflito, rompi laços com pessoas e enfraqueci com outras, porém sou carente e fazia de tudo sempre pra agradar. Me sinto só, porém no fundo com sentimento de que este é o processo e realmente é doloroso, mas faz parte.
E se vc pegar a ideia de "boazinha" e substituir por qualquer outro "ideal de eu" que vc tenha construido de si a partir dessa necessidade de ser amada, o raciocínio é o mesmo. Eu adoro seus vídeos, pq não tem um que eu não consiga refletir coisas em mim. Obrigada, Manu!
O Manu falando com voz calma e sem agressividade: “isso tudo é uma bobagem” ahahah
Muito obrigado por esse vídeo. Eu tô há meses passando por uma instabilidade emocional mto específica e não tava conseguindo sacar oq tava acontecendo. agr vendo o seu vídeo, é total isso. sou gay nascido e criado em bairro e família de evangélicos. com 18 mudei de cidade pra fazer faculdade e me transformei, porém continuei vivendo em função dos outros, disfarçado de "estou vivendo minha melhor fase". no começo desse ano, graças a terapia eu comecei a me impor em umas situações que achei meio abusivas, isso me deixou doido da cabeça pq sempre fui O BONZINHO. pra todo mundo. Aí voltei a morar com os meus pais e tô aqui agora sendo super grosso com eles o tempo todo como forma inconsciente de me impor mas de uma forma forçada e agressiva. Vou levar esse assunto pra terapia. Obrigado!!!!!
Mãe narcisista, filho bonzinho. Afastei dessa mãe, mas as atitudes ainda são difíceis de mudar com amigos e no casamento. E é difícil mudar pq há um reconhecimento externo com a mudança de atitude que venho tendo. “Vc não era assim” 🙄😒 eterno looping de agrado e desagrado.
Real, tbm sou filha de mãe narcisista, fui condicionada a esse papel de boazinha.
@@Alanis.morresete é um Karma horrível, mas uma hora se desprende de nós 🤦🏻♂️
Eu já tive alguns “ataques de fúria” com meus pais, mas é engraçado que eu me sinto ao mesmo tempo a boazinha E a esquisita, a filha difícil. Criança eu era muito certinha no catolicismo, cdf mesmo. Eu proibia certos pensamentos e isso parecia vir mais de mim mesma do que da minha família, essa cobrança comigo mesma. Hoje em dia ainda reprimo sentimentos e pensamentos “errados”, fora da moral cristã mesmo…
Eu também tinha essa ambivalência.
Em certo momento, fase adulta, o lado "esquisito" falou mais alto.
Minha mãe logo comentou: você mudou tanto, era um filho tão bom comigo...
Sou assim tbm
Te entendo! É como um ciclo! Boazinha, se rebelar, sentir culpa, ser boazinha, se rebelar, sentir culpa, ser boazinha...
eu sou a revoltada que bate de frente, mas a atenção vai 200% pro meu irmão que é super deboas e inteligente kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Manu, tu é maravilhoso! Identifiquei muitos aspectos na trajetória pessoal, só que minha construção foi praticamente o contrário, passei a vida sendo a ovelha negra, a que não levava desaforo e sempre fui cunhada como forte. De 2017 pra cá, depois de um período de inúmeros lutos, tive de lidar e desconstruir essa imagem, que não cabia mais em mim, me apresentei vulnerável e isso gerou o afastamento de muitas pessoas, que não viam mais a Ana forte e destemida de antes. Atualmente encontro guarida na análise e me pego recorrentemente tentando "ser amada" no mode boazinha, sempre me arrebento. Ainda tento buscar um equilíbrio entre esses afetos todos, para isso, é preciso entender que é um processo muito solitário e dolorido. Tu nos ajuda muito. Obrigada por tudo ❤
Bom dia manu e comunidade!
Me identifico total com a boazinha. "Quanto mais recebem mais querem" - Vivo isso no meu trabalho, sempre fui a irrazoável, que dá a sangue, os calos e suor pra ter o resultado e no final nem um tapinha na costas vem. Assim também é no meu relacionamento deixei d viver meus sonhos, de cuidar da mim para cuidar do meu marido que ao meu ver precisava mais do que eu. É como se eu sentisse que eu fosse forte o suficiente para passar pela dor, incomodo, medos, etc mas as pessoas a minha volta não, as pessoas a minha volta precisam de mim (quanta ilusão srsrsrs), talvez o sistema do CUIDAR esteja forte aqui, para manter o vínculo. Sei que este sistema atua muito na minha vida, me sinto a "mãe" e detesto esse papel.
Aprendi a colocar limites. A Autoescrita tem me ajudado nesta missão que é viver.
A hora que colocamos o limite vem dor, mas a dor é muito maior de não viver o que faz sentido, do que a da frustração do outro que sempre vai existir atuando a boazinha ou não.
Sobre o amor ser condicional, pra mim sempre é ... Vejo ser uma visão até triste rsrs mas não consigo pensar em um amor incondicional.
Pois é.. me vi na posição de boazinha pra conquistar amor dos meus pais, principalmente da mãe.. que sempre foi muito atenciosa com meu irmão, mas não comigo.. meu irmão teve seu prato de comida entregue na mão dele até depois de ir pra faculdade (18/19 anos) e eu com 11 ja preparava refeições sozinha, com 14 iniciei um relacionamento com um cara 7 anos mais velho, aos 18/19 ja tava toda fudida psicologicamente.. e tudo isso pra que? Pra agradar os outros.. uma adolescência desperdiçada, uma infância desperdiçada!
Eu Tb sentia muita raiva da minha infância e adolescência desperdiçadas, mas sabe uma coisa, a raiva só vai fazer nos desperdiçarmos a nossa vida agora! Eu pensei em cada momento meu no passado que me senti mal e nessa cena eu estou lá, adulta como hoje, e abraço aquela menina ou aquela adolescente! Elas não estão mais sozinhas, estão comigo agora! E no final das contas, o que a gente quer é paz, se permita ter essa paz com o seu passado.
1min45seg - pausa no vídeo. "Pra ser amada, eu preciso FAZER alguma coisa". Não, não foi um insight. Foi uma implosão.
Essa parte, Cláudia, implodiu aqui também.
Estou nesse processo de rompimento com a imagem da boazinha, cortei o cabelo curto (parece um exemplo bobo mas) e pensa na dificuldade em lidar com a ansiedade após corte, mas sabia q eu ia sobreviver apesar das críticas, principalmente dos mais próximos.... Enfim sobrevivi mas tem muito ainda a descontrair ...
Emanuel você está falando sobre justamente tudo que estou sentindo... Cheguei a essas conclusões a pouco tempo... A boazinha quer ser amada pelos cuidadores mas quem recebe mais atenção são os mais problemáticos...
Penso até que implica na construção da figura feminina, a qual desde nova é ensinada a ser “forte” e suportar tudo, de silenciar-se. É bom demais poder ter a visão de que a construção de quem somos não se limita a ser boa, acho que no fundo é mais sobre tentar dar o seu melhor em todas as coisas e não se frustrar quando não conseguir fazer isso, até porque não deixamos de ser quem somos por ter que lidar com situações que não agimos de acordo com o que esperam ( e nós esperamos)
Era o vídeo que eu precisava e não sabia.
Estava passando por uns conflitos nesse sentido de 'não conseguir agradar todos ao mesmo tempo" e as crises de ansiedade estavam reinando. É realmente difícil não ser boazinha.
Você é bonzinho
O resultado não vem como esperado (sem o reconhecimento)
vem a revolta (aquela pergunta : pq vou fazer de tudo se elas não merecem?? foda-se..) normalmente a fase do pega geral
vem o arrependimento., as vezes por magoar alguém que não tinha nada a ver no meio do caminho
volta a ser bonzinho...
repete o ciclo...
em questão de relacionamento.. é estar em sintonia com o outro,. e parar te ser bonzinho/a pra agradar.. reciprocidade, se preservar, ir devagar, um dia você vai estar do outro lado, vai encontrar alguém que faça muito mais do que você e diga na sua cara que você não deu valor... é a vida..
Nossa total isso mesmo
Eh mto importante isso
Evitar os extremos
Notar cada situação em que se precise agir de modo menos "bonzinho" mas sem a necessidade de ser severo
Ajustar c cada pessoa e situação
Ser desarrazoado vai gerar outros problemas tb
Creio que seja um fazer constante e cauteloso, partindo de onde se está e conhece pra algo melhor e não uma virada brusca de chave
Acho que isso é meio zoado em mim... Eu sou a boazinha nos relacionamentos amorosos, mas sou a revoltada no relacionamento com a família... Me pergunto como consegui essa dualidade... Me deu muita coisa pra pensar...
Talvez por medo do abandono nos relacionamiento íntimos, talvez porque sabe que na familia não vão te abandonar mais com os homens você se sente mais vulnerável...
Na verdade, acho que na família eu acredito que não vou ter o amor delas de qualquer maneira, então entro numa vibe meio que foda-se... Nós relacionamentos, eu busco o que não consegui na família a vida inteira... Eu meio que transferi, eu acho... Pelo menos,foi o que consegui identificar com a minha reflexão desde o vídeo...
Eu tô na fase da crise de identidade e, confesso que se eu não tivesse minha terapeuta pra recorrer, seria muito complicado. Pq justamente se perde totalmente o parâmetro e tudo se torna muito intenso. Atender e não atender expectativas minhas e/ou dos outros é uma "roleta russa" (e já teve vez que a bala saiu e me bateu de raspão).
Obrigada por teu trabalho, Manu! Tu me ajuda muito na caminhada 💓
Eu mando os vídeos deste canal no grupo da família, daqui a pouco serei expulsa. Vejo muito disso em mim, e vejo ainda mais em minha mãe, minha vó, minhas tias... sustentam relações abusivas de muitos anos porque "Deus quis assim", aquele velho discurso da redenção, do sofrimento como passagem para o céu...
É impressionante que a primeira vez que me entendi como boazinha, faz três anos, pensei que havia mudado completamente. Foi um processo difícil, perdi muitos amigos, mas entendi que era necessário.
Estou em 2021 e estou a me reconhecer boazinha de novo e é com os amigos que haviam sobrado. Com os novos amigos, consigo ser mais franca e ter limites. Assim, estou de novo nesse momento instável, mas tem que ser feito.
Obrigada! É realmente um salva-vidas ☺️
Chegando aqui e me vendo obrigada gaby oliveira por recomendar 2023
Faço aqui algumas considerações respaldadas numa história pessoal de "boazinha"...concordo q é uma identidade construída lá na infância, onde experenciamos a primeira forma de amor q aprendemos, q é o materno. Mas essa identidade tecida é paralela àquela natural e autêntica, interna q tb vai sendo desenvolvida.
Ambas, um processo...Então, em algum momento da vida em q vem à luz o reconhecimento delas (q também é um processo de descoberta), da identidade "boazinha" e da q tá ali, reprimida, um novo processo se dá...como conciliar os valores éticos q me fizeram "boazinha" com todo o universo interior de minhas imperfeições tão humanamente maravilhosas? É uma nova jornada, onde o tempo é necessário, o acolhimento de si tal como se é também, um auxílio terapêutico sério é mto bem vindo...de "boazinha" nos transformamos em excepcionais! Pq usaremos tanta coisa boa q servia ao outro (sim, pq o amor da "boazinha" é servil), para nos nutrir, fortalecer e reconstruirmos uma identidade legítima e potente... um processo tantas vezes doloroso, mas válido e rico de infinitas possibilidades...
Sim
Sair da boazinha para um oposto por sair
Parece apenas uma vontade de ser amada ou um medo de não ser
Eh interessante usar essa personalidade a seu favor
Queria comentar que todos os homens "bonzinhos" que conheço o são em seus ambientes de trabalho e, em seus relacionamentos, têm uma postura mais exploratória. Relacionam-se com boazinhas, inclusive. Será que isso é um padrão?
Não entendi bem, mas me pareceu interessante
Primeiro que eu nunca sequer percebi que estava sendo o bonzinho o tempo todo até fazer terapia. E imaginava menos ainda que deixar de sê-lo geraria FURIA e REVOLTA a quem me demandava seus desejo, de tão mal-acostumados que estavam em serem servidos. Eu fiquei chocado com o grau de subserviência onde tinha me posto sem perceber. Mas a libertação é maravilhosa. E esse povo está percebendo o quanto é folgado e está tendo que se mexer. E eu já não sinto remorso nenhum quando digo não . 😌
Muito legal! É assim mesmo... Eu estou me surpreendendo comigo mesma, reconhecendo em mim a RAIVA 😮 a descoberta da raiva foi absurdamente surpreendente pra mim. Começou com uma dor no estômago ao contar um fato para um advogado. Minha pressão caiu e achei que iria vomitar! Depois que melhorei, estava só e fui orar. Deus então moveu minha mão até minha barriga e falou ao meu coração: a sua dor, é raiva. Você está com raiva de Mim, por conta das perdas que está vivendo. Vomita tudo, põe pra fora! A partir daí, num crescente, passei a ter consciência disso tudo que vc descreve! E, como sempre, acabo percebendo que posso confiar em Deus. Na verdade, o que Ele tirou é ganho pra mim! A sua fala aqui no canal é muito clara, e valida o meu processo 🙏🏼🙏🏼
Sempre, desde que me conheço por "gente", sou a boazinha.... daí aos 35 anos, quando decidi me separar de um relacionamento de 20 anos (!!), o "ex" disse que a culpa era da terapeuta (que me convenceu a me separar, já que eu não era capaz de tomar uma atitude dessas). Depois disso, me descobri sendo "a boazinha" no fundo pra conseguir tudo que eu queria (e não era só a necessidade de ser amada). Nem sempre deu certo, porque tem pessoas "mais boazinhas" que eu. hahhahahah
Acho que o mais difícil é essa ausência de referências saudáveis sobre como viver conflitos com aqueles que amamos e ainda assim o vínculo continuar existir, sem a idealização da concordância o tempo tempo inteiro... saber que o outro é separado mesmo e que em algum momento não vai corresponder ao nosso desejo, nem nós vamos corresponder ao desejo do outro... assumir que sentimos coisas ruins por quem amamos também é um aprendizado que faz parte de não ser a boazinha e se reconhecer como falhos... uma das melhores coisas que fiz na vida em relação a essa postura na vida foi praticar Aikido, que é uma arte marcial japonesa em que não há competição e na qual o objetivo é se defender sem destruir o oponente, me deu uma dimensão de auto-preservação em um nível mais profundo, além da racionalização desses assuntos... eu estava num trabalho que tinha tanta violência moral e chegou a um momento quase foi física e sempre ia me submetendo, até que meu antigo terapeuta me 'prescreveu' o Aikido e que poucos pude aceitar que devo tanto me proteger quanto estabelecer limites. Além de me tornar consciente da minha própria agressividade pra com o outro.
Anos depois ainda vivo um certo apego com a minha identidade idealizada da boazinha, ainda sem saber o que fazer com uma identidade a se constituir que fica em um campo vago e aberto... mas já não caio mais tanto nessa armadilha.
Também acho que pra pensar esse assunto o filme Dogville do Lars Von Trier ajuda a ver as dimensões ocultas dessa personagem e das relações...
Eu fui uma criança autêntica até os 5 anos de idade, eu tinha meus momentos de fofura e os ataques loucos de raiva, daí meu irmão nasceu e eu não podia arriscar ser mal educada, inconveniente, introspectiva...inconscientemente entendi que precisa ser muito boazinha, sorridente e performática. Com muita terapia hoje vivo um momento que não sei quem sou, porque todos me vem como boazinha e eu me sinto uma grande farsa.
O pior é que ser bonzinho envolve uma constante dúvida de que não se está sendo bonzinho o suficiente e daí decorre culpa e medo também constante de perder o outro. Desafio também é deixar de ser o bonzinho e achar uma nova medida para valores legais como o senso de justiça e a preocupação com o outro.
Manu, o bug da reconstrução da identidade rolou REAL na minha cabecinha hahahaha sofri mto quando jovem pra tentar ser perfeita pra agradar minha mãe. Ainda hoje tenho MTA dificuldade de dizer não, de colocar minha vontade mas tem fluido mto bem e seus conteúdos + minha terapeuta tem me ajudado mtoo. Obrigada 🌻
Cada dia menos, carregando menos bagagens !! 🙏💫
sou a "boazinha" nesse buraco de não saber quem é, tentando entender e criar uma identidade no meio desse caos kkkkkkkkk
Vamo de tapão na caraaaaaa! Eu amo esse ser humano
ja havia percebido que era a boazinha, e parei de ser idiota...husuhsa..idiota mesmo, rompi com os afazeres de casa, pq nao aceitava que só eu fizesse, quero divisao igual..se nao tem, tchau, tbm vou deixar um fua...porem, nao gosto da casa bagunçada, me tira do eixo...e hoje vejo que nao posso deixar de fazer coisas para mim, mesmo que o outro se aproveite disso5...e propor novas regras para nós, de limpeza, atençao a filha,cuidados com a casa...foi um soluçao...realmente romper com a boazinha me fez romper com parte do que sou, e me perdi, ...ficou dificil até entender oque gosto...mas to voltando.
Tô nesse trabalho, deixando de ser a boazinha. Obrigada Manu.
Tanto no trabalho, tanto em casa,tanto namorado tô cansada!
Ei Manu
É um peso GIGANTE viver esse papel da boazinha.
quando eu era adolescente, a minha frase do orkut era “a verdade é que ser anjo estava começando a me pesar” (diziam que era da Clarice, mas não posso afirmar isso agora). eu dou risada quando lembro pq acho mega dramático hahahaha mas já era um cansaço de ser bem-comportada. hoje, aos 30, tô na fase 5 hahaha minha terapeuta sempre me fala: “não dá pra agradar todo mundo, né?” e eu sei que é, mas na prática eu ainda tento. hoje bem menos pq tô nesse processo, mas quando digo “não”, fico pensando sobre aquele “não” o dia todo! grata por trazer essa pauta ♥️
É verdade. E a gente se f mt de trilhar esse caminho.
Emanuel, que saudade que eu tava das tuas explicações. Voltei a assistir em um momento que me sinto perdida e uma amiga me lembrou que eu estava ''mais saudável'' quando via seus vídeos. Grata por tudo e tanto!
12 anos de terapia não me resumiram tão bem como esse vídeo de 10 minutos.
Manu muito bom! Acontecendo comigo...o não me deixou um vazio...e agora? Não sou mais importante para aquela pessoa? Mas persistirei!
Esse é o vídeo mais importante desse canal!
A história da minha vida
Show manu!! Eu era tudo isso. Aprendendo a aceitar o mal em mim. Não é fácil. E reconhecendo quando fui má na vida.
eu tenho muito esse problema, mds agr so penso como que vou resolver isso to lascada
Eu fui criado em família religiosa que essa coisa de ser bonzinho era mto forte. Hoje me deparo com essa instabilidade de não saber o que sou depois de anos e anoss assim. Espero não enlouquecer com isso tudo. Sem conta que tive uma ruptura abrupta em relação a tudo isso. Agora tô desestabilizado, sozinho e tendo que processar tudo isso.
Senhor me salva... rsrs
Me narrou a desgraça da minha vida ... eu sofro de ter ansiedade fiz tratamento mas acho q vou ter que tomar medicação novamente... justamente porq estou cansada estou esgotada ... sou uma pessoa q precisa de uns 10 psicólogo pra dar conta...rsrs... é muito dor e frustração e minha pior face é justamente a de ser boazinha.... funcionou ate o fim da adolescência agora é meu pior calvário.... não estou sendo vitimista ... é q hoje ha tanta pessoa dependendo de mim de formas tão fúteis q da vontade de mandar todos plantar batatas...mas ai de mim se eu disser algo q chega 10% q qualquer outra pessoa da família falou ... se esses 10% de ignorância saiu da boca da RANIELLE CLAUDIANO.... o mundo caiu como vc pode fazer isso... vc sabe q so podem pedir a vc ... esperar de vc ... como vc q sabe dos filhos é o mais isso ou aquilo ( de coisa boa tipo vc é q a trabalha fixo ou tem casa ... blá-blá-blá).... como vc q é q deu certo e ainda faz uma coisa ruim....
Olha eu tenho um perfil de seguir o caminho todo certinho e já fui muito boazinha com quem era mazinha comigo,mas depois dos 30 eu me permiti ser diabinha também, mas foi uma escolha minha e aprendi a falar não pra todo mundo que eu não queria falar sim
Estou agindo dessa forma até hoje e estou muito feliz, quem ouve os nãos está revoltado kkkk principalmente familiares e parentes chatos
Eu tenho pra mim que não sou obrigada a nada
Sou virginiana gosto das coisas certinhas, sou chatinha, sou cricrizinha mas boazinhaaa??? Atualmente aos 41 anos não sou boazinha no sentido de ser tola
Emanuel, seus vídeos me fazem ter um orgasmo intelectual hahahah. Vc disse "nosso problema", presumo que vc já tenha sido o bonzinho em algum ponto da vida (ou ainda seja). Eu me identifiquei muito, em especial na parte do "que sobra" se eu não sou a boazinha, de falar "não", estabelecer limites. O processo realmente é lento, estou há quase um ano em um processo de autoconhecimento e não me libertei dessa amarra. Mas isso só me faz querer saber mais e mais de mim, que sou a parte mais interessada. Obrigada pelo vídeo!
ahaha resumiu minha terapia inteira, tô nesse processo de "carai quem sou eu então?"
Ótimo vídeo. Onde vou no trabalho passo por isso. As pessoas me vêem como "a boazinha" sem nem me conhecerem. Acho que é o meu tipo físico (de "menininha" e supostamente para eles eu deveria me comportar como "uma princesinha", ou a educação) que pode dar essa ideia, ou o fato de eu ser mulher e nova, não sei exatamente... Daí, quando me coloco da minha maneira, questionando ou não aceitando pessoas certas coisas, as pessoas se surpreendem, reclamam. Toda vez é a mesma coisa. Já no ambiente familiar me comportei muito como "a boazinha" no passado e talvez até hoje. E as pessoas estranham qualquer coisa que eu faça fora dessa linha, pois de fato esperam que vc continue a agir assim para sempre. Ainda não consegui me libertar disso.
Passo pela mesma coisa que vc, aí no trabalho fico com fama de rebelde, chata, questionadora. Estou em terapia e trabalhando para mudar isso.
Material maravilhoso Manu, que benção você é. Sou grata por sua existência, aprendo tanto aqui. Comecei o processo de deixar de ser boazinha tem uns anos e é difícil porque é uma coisa entranhada. Hoje estou fazendo um curso de cura da criança interior e consegui melhorar ainda mais nesse quesito e também em outros aspectos. Nós mulheres, sempre muito cobradas desde novas, obrigadas a amadurecer prematuramente e repetindo padrões vindos da nossa ancestralidade.
Pois eh
E acho interessante que deixar de ser boazinha não precise ser o oposto ou evidenciar essa descoberta
Podemos cair na necessidade de ser aprovado ainda
Admitir nossos sentimentos eh importante, mas saber como expressar isso de modo a deixar nossa vida agradável a nós msm eh igualmente importante
Salvo no caso da melhor filha de mãe narcisista - a boazinha é a q é usada como modelo.
Não sei em qual vídeo anterior, de meses atrás, vc havia dito sobre isso e super me identifiquei. E segui essas orientações e a partir deste momento iniciei processos profundos. Hoje, estou começando a colher frutos deste reconhecimento, conseguindo me posicionar, sem medo de ser abandonada. Gratidão profunda Manu, pelo seu servir.
Isso serve pra várias característica por eu ser irônica e engraçada as pessoas acham que tenho que ser assim full time e quando me nego tô num dia ruim aff..... Detesto ser palhacinha... Sou cômica pq fui criada com pai e mãe assim é um natural não tento ser engraçada.... A aí as pessoas acham que tenho que ser todo tempo.... Penso que se tiver que ser nem vou ser mais... Pq terei que forçar algo... Enfim não sei se faz sentido pqnpensei isso agora... Obrigada manuu!
Olha que me tem me tem ensinado a me restituir . Mas foi tudo embora mas antes assim do que estar sempre a ser usada . Mas porque já estou serena
É fantástico o seu ensinamento
Eu sou ZERO boazinha, já tentei ser pra ser mais amada, mas minhas tentativas foram frustradas pq era muito anti natural pra mim. Então imagino que o caminho contrario deva ser super dificil também. Acho que o caminho é continuar sendo boazinha mas no primeiro sinal de que vai ser feita de trouxa, fugir pras colinas. Assim como eu, nunca sou boazinha, mas quando vejo que a pessoa fez por merecer eu tento dar o melhor de mim. Dessa forma há um equilibrio.
Amei esse vídeo, me trouxe respostas muito importantes pra minha qualidade de vida. Uso medicação pra dormir pq sem esse artifício eu tenho pesadelos e um sono muito fragmentado. Meus pesadelos são muito intensos, sempre estou morrendo neles, sendo humilhada ou fugindo.
Meu Deus, não tenho nem palavras pra esse vídeo. Obrigada, Manu.
Café com Manu ☕"Dueto melhor, não há"...🌷
ahhahha tamo junto
Nossa esse video tenho q assistir todo dia
Eu quero muito fazer a auto escrita; porque sinto que reprimiu muito os meus sentimentos. Eu fui a filha do meio de 2 rapazes, existia uma tenção entre os dois, de ciúmes pela atenção do meu Pai. O filho mais velho complicado e determinado( parecido com o meu Pai) e o mais novo, uma figura de fraco, complexado. E a batalha dos dois pela proteção da minha Mãe é admiração do meu Pai. Eu pairava por ali, invisível a tentar fazer a ligação entre todos.....a boazinha......sempre pronta a socorrer. Claro que quando entrei em crise, Descubri, que não tinha ninguém do meu lado. Eu era a forte......como disse a minha Mãe........e desisto de ti.....não sei lidar.
Passei da boazinha a ser olhada como uma aberração. O pior é que sempre me senti um flop ......porque eu sabia que essa boazinha era uma construção.
Enfim , difícil a tentar reconstruir-me sozinha.
Obrigada pelo video❤
Já me f*** muito por isso
Autoescrita.. psicanálise..praticas..narrativas..
Uma análise simples e mto objetiva! Vc é foda Manu! gratidão imensa 🤓👌🙏
Só me f**di exercendo esse papel - hoje com 44 anos, liguei o PHODA-SEEE
Quando descobri esse raciocínio, mudei minha forma de atuar no mundo. Tem sido libertador!Obrigada Manu! ❤
Descreveu meu estado de vida agora, tentando romper com a boazinha que sempre fez tudo da melhor forma e me sentindo perdida...
Bastante esclarecedor, estou passando por esta transição.
Sempre fui criticada por mais que me esforçasse em fazer coisas por outros e agradar outros pra ter amor..é sim.na hora vc é legal mas dura pouco..no casamento abri mão de mim por completo pra novamente tentar ter atenção..mas não deu certo de novo..e fica tudo complicado,pois as vezes se enganar parece menos dolorido que encarar a realidade da vida
Qndo comecei fazer psicanálise, eu era a boazinha, o construção se veio no meio familiar e religioso.
Após 6 meses de psicanálise, comecei a desconstrução dessa máscara, surtei, entrei em contato com meu outro lado, rompe os vínculos pq ninguém aceitou que um dia eu poderia falar Não…
Hoje sou feliz por ter passado pelo meu estado de revolta e qndo olho pra trás, vejo que foi o melhor a ser feito.
Pq hoje só os vínculos mais verdadeiros estão comigo 💜
Idealmente, todo o tipo de amor deveria ser incondicional, porém na prática o mundo não funciona assim.... Todos os dia um novo processo de reconstrução.
Emanuel, que vídeo necessário.
Parabéns pelo trabalho!
Abraço fraterno!
dizer os primeiros nãos é super assustador, depois uma sensação boa mas volta a assustar de novo