Incrivel como 47 minutos de conversa e nem uma única referência à K2 na orientação da acção da D3, igualmente preocupante não abordar as maravilhosas propriedades anti-oxidantes da D3, entre outras, falar que uma suplementação apenas é útil para normalizar aos valores normais e como tal por essa acção tudo fica melhor é completamente ignorante. Suplementar acima dos níveis normais é sim por vezes uma forma de combater doênças, prova disso é a toma de ácido ascorbico Vit C). Enfim falar muito e dizer pouco...
Olá, Não há evidências científicas de redução de mortalidade e incidência das principais doenças crónicas pela suplementação de vitamina D. Ter propriedades antioxidantes mas sem efeito nos desfechos primários, que de facto importam (doenças, mortalidade), não é motivo para recomendação (especialmente considerando o risco de toxicidade). A evidência científica mais recente e robusta (meta-análises de ensaios clínicos com randomização mendeliana) é clara e mostra que não há redução do risco de mortalidade geral, nem de mortalidade por cancro ou doenças cardiovasculares, nem da incidência de depressão, cancro e doenças cardiovasculares. doi.org/10.1016/j.heliyon.2022.e11290 doi.org/10.1016/S2213-8587(23)00287-5 doi.org/10.1038/s41574-021-00593-z Quanto à vitamina C, é uma vitamina extremamente fácil de se obter na alimentação e a sua suplementação constante com valores acima das recomendações não “melhora a imunidade” nem reduz a incidência de gripes ou constipações. A evidência disponível quanto a esta vitamina é que a suplementação depois de já estar com gripe parece reduzir o tempo e a severidade principalmente em casos específicos, no entanto, há estudos com resultados conflitantes. Por outro lado, suplementar doses muito elevadas desta vitamina pode causar sintomas gastrointestinais e está associado a riscos, especialmente para os rins. 10.1002/14651858.CD000980.pub4 doi.org/10.1186/s12889-023-17229-8 É importante ter atenção ao conteúdo das redes sociais. Há muitas pessoas a partilhar informações baseadas em extrapolações indevidas de alguns estudos e que não consideram a qualidade da evidência.
Incrivel como 47 minutos de conversa e nem uma única referência à K2 na orientação da acção da D3, igualmente preocupante não abordar as maravilhosas propriedades anti-oxidantes da D3, entre outras, falar que uma suplementação apenas é útil para normalizar aos valores normais e como tal por essa acção tudo fica melhor é completamente ignorante. Suplementar acima dos níveis normais é sim por vezes uma forma de combater doênças, prova disso é a toma de ácido ascorbico Vit C). Enfim falar muito e dizer pouco...
Olá,
Não há evidências científicas de redução de mortalidade e incidência das principais doenças crónicas pela suplementação de vitamina D. Ter propriedades antioxidantes mas sem efeito nos desfechos primários, que de facto importam (doenças, mortalidade), não é motivo para recomendação (especialmente considerando o risco de toxicidade). A evidência científica mais recente e robusta (meta-análises de ensaios clínicos com randomização mendeliana) é clara e mostra que não há redução do risco de mortalidade geral, nem de mortalidade por cancro ou doenças cardiovasculares, nem da incidência de depressão, cancro e doenças cardiovasculares.
doi.org/10.1016/j.heliyon.2022.e11290
doi.org/10.1016/S2213-8587(23)00287-5
doi.org/10.1038/s41574-021-00593-z
Quanto à vitamina C, é uma vitamina extremamente fácil de se obter na alimentação e a sua suplementação constante com valores acima das recomendações não “melhora a imunidade” nem reduz a incidência de gripes ou constipações. A evidência disponível quanto a esta vitamina é que a suplementação depois de já estar com gripe parece reduzir o tempo e a severidade principalmente em casos específicos, no entanto, há estudos com resultados conflitantes. Por outro lado, suplementar doses muito elevadas desta vitamina pode causar sintomas gastrointestinais e está associado a riscos, especialmente para os rins.
10.1002/14651858.CD000980.pub4
doi.org/10.1186/s12889-023-17229-8
É importante ter atenção ao conteúdo das redes sociais. Há muitas pessoas a partilhar informações baseadas em extrapolações indevidas de alguns estudos e que não consideram a qualidade da evidência.