Penso que a cura se deu pra mim, além de um futuro que envolvia o trauma e as pessoas envolvidas. Precisei me sentir segura em expressar a indignação de ter sido aviltada. E me ver em um ambiente em que não seria mais obrigada a cumpliciar com o desmentido. .. Enquanto estava ligada emocionalmente ao trauma, e era materialmente refém da situação recorrente de abuso, visualizava, insessantemente, a inversão dos papéis, como na música de Pellon, 'crime hediondo'. Diz a letra: '.. me consolo sonhando, com um ar de delícias, com um crime hediondo'. Como Arjuna, entrei em guerra, matei a família, en projeção de um futuro possível revelado por krishina, centenas de vezes!, antes de aprender a desprezar, antes de esvaziar esse passado irrelevante. Como Ogum, me enganei, no dia do silêncio - entrei eu também na cidade, ressenti do desprezo, e arranquei as cabeças!.. Me lamentava, e me odiava por não fazer valer esses intensos desejos sombrios.. até que pude deixar de pensar obsessivamente nisso
No canal 'rádio novelo', no youtube, tem um episódio recente, que um rapaz foi seqüestrado, como uma brincadeira ruim, para levá-lo ao seu próprio aniversário. Lhe gerou um trauma que é semelhante a esse trauma de abuso infantil. É sobre essa clivagem, e esse preparo para receber o choque, juntamente essa 'sensação de trajédia eminente'.. esse termo 'sensação de tragédia eminente' compõe o estado de espírito do paciente, de Sustena Ivega, o que descreveria melhor, não como eminente - melhor dizendo, uma tragégia consumada - a ponto de fazer no paciente a desconecção que descrê a realidade. No organismo, investe a fisiologia, aparentemente, contra si mesma - causando alucinações sensoriais com danos fisiológicos. Não é senão uma forma química de provocar uma clivagem?, um efeito 'laranja mecânica', como no filme do staley cubrikic?, uma substância capaz de simular um trauma psíquico, uma espécie de 'lobotomia química de recuperação lenta' (deixando claro que tenho ciência de que as seqüelas entre um procedimento mecânico × químico, ou psíquico, não são comparáveis, porém os danos são igualmente graves, e os danos são, por vezes, permanentes debilitantes, e gerando, em qualquer das três causas, um quadro de diagnóstico de esquisofrenia). Não efeitos de lesão permanente, inflamação crônica dos órgãos, constirpações que provocam a perda de parte do cólon.. mas dores fantasmas, desconectadas com o senso de realidade dos tidos como saudáveis, aquelrs que comungam um mesmo senso de ambiente confortável, por exemplo? Há semelhança aí com o trauma psíquico?, a intervenção química ou mecânica das estruturas no corpo, de uma forma orgânica, involuntária, também como algo que se impõe (enquanto tragédia), independente das indiossincrasias da psique, provocando tbm a clivagem entre o que se sabe e o que se sente diante da experiência do trauma?, pelas reações do 'medicamento' no organismo, diante de um complexo envenenamento.. pelo que vem a ser um medicamento administrado - nos músculos e nervos impregna, na corrente sangüinea, contamina, gera seqüelas graves., sendo que um conjunto de sintomas, ganha o status de síndrome: a 'síndrome neuroléptica'.: ao se somar aos outros sintomas, ocasionais, descreve exatamente, quase, o mesmo resultado em um grupo considerável. Interessante, que seja, nos dias atuais, administrado compulsória -mente nos pacientes, 'que devem ser contidos (neutralizados, na prática). Essa seqüela, no caso da contaminação química, é descrita como permanente (acredito que com um longo tempo para troca de células, se amenize alguns efeitos que compõe a síndrome neuroléptica; porém o paciente sente como um ponto de não retorno, o que é confirmado pelo prognóstico médico). Enfim, ainda estou vendo a live 12:46 .. se me alonguei e fui con fuso, na pressa, perdoe meu português corrido, considerem. 😊
Admitir algo é bem diferente de lembrar. Agora que já não ouço essa voz autoritária de ameaça, não me atrai atazanar meu pai, que já não poderia ameaçar filhos já de meia idade. Se não admite publicamente por medo de condená-lo, ou estar sujeito ao banimento, e até a ira do justiçamento, tampouco possui aquele aprouche de cavalo bronco, é só um velho maroto, e cansado das expectativas alheias.. e também uma criança que brinca
Muito bom. Obrigada.❤
Obrigado!!
Jesus , fui a criança torturada fisicamente, emocionalmente e tudo mais e agora com esse vídeo entendo bem pq me tornei o que me tornei
Esse vídeo vou assistir várias vezes, como outros do canal. Sem palavras
Obrigado!!
Sempre enriquecedor ouvir o Prof. Fábio.
Valeu demais!!
Que aula maravilhosa e agregadora...
Penso o mesmo Letícia, deixar o cabelo bem branco 🤍
Obrigado! rs... e é uma ótima escolha mesmo a do cabelo bem branco! Resistência!
Penso que a cura se deu pra mim, além de um futuro que envolvia o trauma e as pessoas envolvidas. Precisei me sentir segura em expressar a indignação de ter sido aviltada. E me ver em um ambiente em que não seria mais obrigada a cumpliciar com o desmentido. .. Enquanto estava ligada emocionalmente ao trauma, e era materialmente refém da situação recorrente de abuso, visualizava, insessantemente, a inversão dos papéis, como na música de Pellon, 'crime hediondo'. Diz a letra: '.. me consolo sonhando, com um ar de delícias, com um crime hediondo'. Como Arjuna, entrei em guerra, matei a família, en projeção de um futuro possível revelado por krishina, centenas de vezes!, antes de aprender a desprezar, antes de esvaziar esse passado irrelevante. Como Ogum, me enganei, no dia do silêncio - entrei eu também na cidade, ressenti do desprezo, e arranquei as cabeças!.. Me lamentava, e me odiava por não fazer valer esses intensos desejos sombrios.. até que pude deixar de pensar obsessivamente nisso
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No canal 'rádio novelo', no youtube, tem um episódio recente, que um rapaz foi seqüestrado, como uma brincadeira ruim, para levá-lo ao seu próprio aniversário. Lhe gerou um trauma que é semelhante a esse trauma de abuso infantil. É sobre essa clivagem, e esse preparo para receber o choque, juntamente essa 'sensação de trajédia eminente'.. esse termo 'sensação de tragédia eminente' compõe o estado de espírito do paciente, de Sustena Ivega, o que descreveria melhor, não como eminente - melhor dizendo, uma tragégia consumada - a ponto de fazer no paciente a desconecção que descrê a realidade. No organismo, investe a fisiologia, aparentemente, contra si mesma - causando alucinações sensoriais com danos fisiológicos. Não é senão uma forma química de provocar uma clivagem?, um efeito 'laranja mecânica', como no filme do staley cubrikic?, uma substância capaz de simular um trauma psíquico, uma espécie de 'lobotomia química de recuperação lenta' (deixando claro que tenho ciência de que as seqüelas entre um procedimento mecânico × químico, ou psíquico, não são comparáveis, porém os danos são igualmente graves, e os danos são, por vezes, permanentes debilitantes, e gerando, em qualquer das três causas, um quadro de diagnóstico de esquisofrenia). Não efeitos de lesão permanente, inflamação crônica dos órgãos, constirpações que provocam a perda de parte do cólon.. mas dores fantasmas, desconectadas com o senso de realidade dos tidos como saudáveis, aquelrs que comungam um mesmo senso de ambiente confortável, por exemplo? Há semelhança aí com o trauma psíquico?, a intervenção química ou mecânica das estruturas no corpo, de uma forma orgânica, involuntária, também como algo que se impõe (enquanto tragédia), independente das indiossincrasias da psique, provocando tbm a clivagem entre o que se sabe e o que se sente diante da experiência do trauma?, pelas reações do 'medicamento' no organismo, diante de um complexo envenenamento.. pelo que vem a ser um medicamento administrado - nos músculos e nervos impregna, na corrente sangüinea, contamina, gera seqüelas graves., sendo que um conjunto de sintomas, ganha o status de síndrome: a 'síndrome neuroléptica'.: ao se somar aos outros sintomas, ocasionais, descreve exatamente, quase, o mesmo resultado em um grupo considerável. Interessante, que seja, nos dias atuais, administrado compulsória -mente nos pacientes, 'que devem ser contidos (neutralizados, na prática). Essa seqüela, no caso da contaminação química, é descrita como permanente (acredito que com um longo tempo para troca de células, se amenize alguns efeitos que compõe a síndrome neuroléptica; porém o paciente sente como um ponto de não retorno, o que é confirmado pelo prognóstico médico). Enfim, ainda estou vendo a live 12:46 .. se me alonguei e fui con fuso, na pressa, perdoe meu português corrido, considerem. 😊
Admitir algo é bem diferente de lembrar. Agora que já não ouço essa voz autoritária de ameaça, não me atrai atazanar meu pai, que já não poderia ameaçar filhos já de meia idade. Se não admite publicamente por medo de condená-lo, ou estar sujeito ao banimento, e até a ira do justiçamento, tampouco possui aquele aprouche de cavalo bronco, é só um velho maroto, e cansado das expectativas alheias.. e também uma criança que brinca