Fabio, estou embasbacada pela interpretação psicanalítica que fez desse conto genial. Que venham mais contos, mais Rosas, mais Winnicott, mais Belo. Bravo!
Adorei a ideia de um clube de leitura. Não trabalho com psicanálise mas me interesso bastante, por já ter feito análise por alguns anos e porque tais saberes me enriquecem muito. Gostaria de participar. E essa ótima interpretação do Rosa me transportou em diversos momentos para uma peça de teatro (uma farsa-monólogo tragicômica) que vi recentemente no Rio - O recém-nascido, do Pedro Cardoso - ampliando minha compreensão desse texto também. Obrigada pelo conteúdo !
Muito bonita a análise da melancolia a partir do conto e da margem do rio Me parece que a onipotência é a questão central do conto diante da pobreza emocional da cena.
É interessante observar que quando surge de fato uma possibilidade concreta de realizar o desejo mortal e masoquista de identificação total com o pai deprimido - representada pela cena em que o pai se aproxima do filho, buscando ser substituído por ele - o filho é tomado por um profundo desespero que o leva a fugir precipitadamente do local. Essa fuga pode ser vista, talvez, como uma última tentativa narcísica de resistência à submissão completa ao ideal melancólico.
Gosto dessa interpretação... ele não consegue ir até o final... uma parte dele ainda saudável? Que mantém a dignidade de não se submeter completamente? Acho que é por aí tb...
Eu teria varios comentarios realtivos ao conto mas acho que vc falou o suficiente. O qto bastou. Vc tem videos especificos qto a sua leitura da melancolia. Vc mencionou melancolia como fixaçao anal. Creio que isso tem a ver com o Abraham. Mas gostaria de conhecer melhor sua interlocuçao sobre o tema. Aqui vc destacou mais a questão da identificação com o mortifero, porém essa só foi possível, pq esse mortifero tb era do filho. Acho que ele não quer salvar o pai apenas pela identificação no sentido da onipotência mas pq essa tb o constitui. A inscriçao da melancolia no filho, que vc diz que vem a partir da falha da inscrição do nome do pai, funçao paterna, porém não se esqueça que a função paterna, tb é materna. É a mãe que inscreve o pai. Essa mãe tb falha. Falha qdo escolhe esse homem como pai dos filhos, falha qdo assume o lugar dele, falha qdo faz vista grossa e não nomeia a "doença do pai"que de um certo modo o torna covarde, alguém indisponivel para o mundo e muito menos para uma familia. Contudo, um dia, essa mãe, irmà e irmão se vao. É uma forma de falar, mas, talvez muito tarde. O rapaz é tão reprimido que ele não se permite reconhecer a "loucura do pai", "caso contrario todos os outros tb o seriam". Mas não, esse pai que nunca foi pai o é em particular. Acho importante humanizar as pessoas. O pai mesmo incapaz, é humano e tem todo direito de falhar. Porém, cabia a familia reconhecer a falha, ao invés de assumir a culpa. Que obrigação tinha essa mulher de continuar alimentando alguém que escolheu estar ausente e que não teve a coragem de se matar ou partir? Ou seja, a mãe tb fica na terceira margem. Todos ficam, por muito tempo. O rapaz ficou para sempre. Mas gostaria de ver mais de vc sobre a melancolia. Vou verificar sua play list. Obrigada
Excelente leitura! A mãe faz a função de cuidado tb, de reconhecimento do mortífero... função do adulto mesmo, né? Mas é isso a chave de leitura que tenho passa pelo pacto melancólico... Obrigado por compartilhar!
Excelente! Super importante um grupo literário de discussões psic ! Apoio e aguardo mais info p participar! 👏👏🙏🙏
Brilhante!!
Obrigado!!
E vamos de clube do livro 👏🏻👏🏻👏🏻
Excelente ideia criar O Clube do Livro!! Ansiosa aqui! 🎉❤🎉❤
Muito rica a interpretação e leitura à luz da psicanálise.
A ideia do clube do livro é incrível ‘
Delicia de ideia. Maravilha!
Muito, muito, muito obrigada! Significou muito pra mim!
Que ideia maravilhosa está do clube ! Por favor, ponha em prática .
Que análise incrível, Fábio! Um clube do livro desse nível seria ótimo!
Série incrível uma playlist sobre Literatura. Tanto pra pensar nos casos quanto para apresentar contos incríveis
Excelente. Clube do livro, já!!
Adorei a ideia do clube do livro.
Que belíssima interpretação desse belíssimo conto! Muito obrigada Fábio!
Obrigado pelo carinho!!
Fabio, estou embasbacada pela interpretação psicanalítica que fez desse conto genial. Que venham mais contos, mais Rosas, mais Winnicott, mais Belo. Bravo!
Excelente trabalho! Aguardo mais produções nesse alto nível!!!
Tô dentro do clube do livro! 😊
Estou dentro. Ótima ideia essa a do clube do livro. ❤
Com certeza estarei participando do grupo literário! Ideia maravilhosa!!!
Bom demais!!! Mais análises de textos literários, por favor!
Ótima ideia. Super apoio 👏🏻
Maravilhoso! ❤❤❤
Muito bonita essa leitura do conto!❤
Urgente criar o clube do livro. É maravilhoso poder contar com as suas brilhantes análises literárias. Obrigada por compartilhar tanto conhecimento.
Valeu!
Obrigado, Maria Clara!!
Adoro literatura, eu acho muito bem vindo uma playlist. 😊
Super topo participar do clube de leitura! 🌻
Interpretação primorosa!
Por favor, faça um clube do livro. Seria fantástico escutar suas análises.
Bom saber do interesse! Vai sair com certeza!! Obrigado!!
Super bacana….
Clube do livro….
Super topo!
Reflexões potentes!
Adorei a ideia de um clube de leitura. Não trabalho com psicanálise mas me interesso bastante, por já ter feito análise por alguns anos e porque tais saberes me enriquecem muito. Gostaria de participar. E essa ótima interpretação do Rosa me transportou em diversos momentos para uma peça de teatro (uma farsa-monólogo tragicômica) que vi recentemente no Rio - O recém-nascido, do Pedro Cardoso - ampliando minha compreensão desse texto também. Obrigada pelo conteúdo !
Amei o formato dos vídeos! Você já fez algum sobre a melancolia? Não me lembro de ter visto
Sim! Lembro que já gravei sobre "luto e melancolia", do Freud!
@@fabiobelo ué, devo ter visto então. vou ver de novo!
Eu teria interesse no Clube do Livro também!
Eu gostaria muito da playlist sobre literatura
Muito bonita a análise da melancolia a partir do conto e da margem do rio
Me parece que a onipotência é a questão central do conto diante da pobreza emocional da cena.
Adoraria fazer parte de.um clube do livro com psicanalise
É interessante observar que quando surge de fato uma possibilidade concreta de realizar o desejo mortal e masoquista de identificação total com o pai deprimido - representada pela cena em que o pai se aproxima do filho, buscando ser substituído por ele - o filho é tomado por um profundo desespero que o leva a fugir precipitadamente do local.
Essa fuga pode ser vista, talvez, como uma última tentativa narcísica de resistência à submissão completa ao ideal melancólico.
Gosto dessa interpretação... ele não consegue ir até o final... uma parte dele ainda saudável? Que mantém a dignidade de não se submeter completamente? Acho que é por aí tb...
Eu teria varios comentarios realtivos ao conto mas acho que vc falou o suficiente. O qto bastou.
Vc tem videos especificos qto a sua leitura da melancolia. Vc mencionou melancolia como fixaçao anal. Creio que isso tem a ver com o Abraham. Mas gostaria de conhecer melhor sua interlocuçao sobre o tema.
Aqui vc destacou mais a questão da identificação com o mortifero, porém essa só foi possível, pq esse mortifero tb era do filho.
Acho que ele não quer salvar o pai apenas pela identificação no sentido da onipotência mas pq essa tb o constitui.
A inscriçao da melancolia no filho, que vc diz que vem a partir da falha da inscrição do nome do pai, funçao paterna, porém não se esqueça que a função paterna, tb é materna.
É a mãe que inscreve o pai. Essa mãe tb falha. Falha qdo escolhe esse homem como pai dos filhos, falha qdo assume o lugar dele, falha qdo faz vista grossa e não nomeia a "doença do pai"que de um certo modo o torna covarde, alguém indisponivel para o mundo e muito menos para uma familia. Contudo, um dia, essa mãe, irmà e irmão se vao. É uma forma de falar, mas, talvez muito tarde.
O rapaz é tão reprimido que ele não se permite reconhecer a "loucura do pai", "caso contrario todos os outros tb o seriam". Mas não, esse pai que nunca foi pai o é em particular. Acho importante humanizar as pessoas. O pai mesmo incapaz, é humano e tem todo direito de falhar. Porém, cabia a familia reconhecer a falha, ao invés de assumir a culpa.
Que obrigação tinha essa mulher de continuar alimentando alguém que escolheu estar ausente e que não teve a coragem de se matar ou partir? Ou seja, a mãe tb fica na terceira margem. Todos ficam, por muito tempo. O rapaz ficou para sempre.
Mas gostaria de ver mais de vc sobre a melancolia. Vou verificar sua play list. Obrigada
Excelente leitura! A mãe faz a função de cuidado tb, de reconhecimento do mortífero... função do adulto mesmo, né? Mas é isso a chave de leitura que tenho passa pelo pacto melancólico... Obrigado por compartilhar!