Muito legal, Ana! Também tenho uma sensação ruim quando ouço especialistas falando para escrever para seu público. Para mim, a história se conta como quer ser contada, temos menos controle sobre isso do que se espera, e forjar as palavras para agradar a alguém tira todo o tes* de escrever. Prefiro aquela frase (cuja autora ou autor desconheço) que sugere escrever o livro que a gente quer ler. Com certeza a história será muito mais autêntica.
A dica número oito me fez lembrar a trilogia Arquivos Têmis. Pra quem não conhece, a serie começa no livro Gigantes adormecidos e o livro é 95% diálogo. Inclusive, leiam. É uma experiência bem diferente, além de ser bonzinho
O último conselho é muito bom. Ainda mais pra fugir de certos opniosos da literatura dita contemporânea, que consideram que certos traços estilisticos ou modos de contar uma história estejam defasados. Muita gente crítica quem gosta de descrever minuciosamente cenários ou sentimentos. Alegando que na literatura atual isso é desnecessário e ultrapassado. Sem levar em conta que os clássicos e livros de gêneros de fantasia ou ficção científica utilizam grandemente da descrição minuciosa e da repetição de elementos para dar ênfase ao que é contado. Esse conselho é muito importante, porque volta o foco para o escritor, que quer conceber uma história única, sem depender do que seria a moda ou o estilo de um momento da história.
Penso igual a você para todos os tópicos abordados, principalmente sobre a obrigatoriedade de escrever todos os dias e que iniciar escrevendo contos é mais fácil. Eu fiz um livro de contos e agora estou sofrendo para finalizar um romance. Nem por isso acho que escrever contos é mais fácil, pois demorei mais de um ano para terminar. E sim, antes eu era tímida para me declarar como escritora, exatamente porque eu não escrevo o tipo de literatura que as pessoas do meu convívio se identificam, mas agora essa barreira já foi transposta, porque de qualquer forma serei julgada. Então que seja por alguém que está julgando a minha obra e não a minha pessoa especificamente. Parabéns pelo video. Gratidão.
De verdade, eu não queria ser escritor de profissão. Eu quero escrever uma série de terror com elementos fantásticos, mas é porque eu tenho essa ideia na cabeça e nada que eu leio se aproxima disso. Então basicamente eu quero escrever uma história que eu gostaria ler. Só tenho medo de me jogar nisso e isso estragar meu amor por literatura, porque eu temo ficar saturado no processo, pq eu teria que fazer muitas pesquisas sobre o gênero, e meu medo é que aquela cortina que cobre as engrenagens da máquina da escrita caia e eu passe a ver a mágica por trás é assim parar de admirar o truque. Não sei se me fiz entendido, mas é isso...
Menina, você tirou dez toneladas de frustrações de escritor estreante das minhas contas. ADOREI!
Muito legal, Ana! Também tenho uma sensação ruim quando ouço especialistas falando para escrever para seu público. Para mim, a história se conta como quer ser contada, temos menos controle sobre isso do que se espera, e forjar as palavras para agradar a alguém tira todo o tes* de escrever. Prefiro aquela frase (cuja autora ou autor desconheço) que sugere escrever o livro que a gente quer ler. Com certeza a história será muito mais autêntica.
A dica número oito me fez lembrar a trilogia Arquivos Têmis. Pra quem não conhece, a serie começa no livro Gigantes adormecidos e o livro é 95% diálogo.
Inclusive, leiam. É uma experiência bem diferente, além de ser bonzinho
O último conselho é muito bom.
Ainda mais pra fugir de certos opniosos da literatura dita contemporânea, que consideram que certos traços estilisticos ou modos de contar uma história estejam defasados.
Muita gente crítica quem gosta de descrever minuciosamente cenários ou sentimentos. Alegando que na literatura atual isso é desnecessário e ultrapassado.
Sem levar em conta que os clássicos e livros de gêneros de fantasia ou ficção científica utilizam grandemente da descrição minuciosa e da repetição de elementos para dar ênfase ao que é contado.
Esse conselho é muito importante, porque volta o foco para o escritor, que quer conceber uma história única, sem depender do que seria a moda ou o estilo de um momento da história.
Penso igualzinho parabéns...
Tem algumas dicas que precisam ser repensadas né? hahahaha
Penso igual a você para todos os tópicos abordados, principalmente sobre a obrigatoriedade de escrever todos os dias e que iniciar escrevendo contos é mais fácil. Eu fiz um livro de contos e agora estou sofrendo para finalizar um romance. Nem por isso acho que escrever contos é mais fácil, pois demorei mais de um ano para terminar. E sim, antes eu era tímida para me declarar como escritora, exatamente porque eu não escrevo o tipo de literatura que as pessoas do meu convívio se identificam, mas agora essa barreira já foi transposta, porque de qualquer forma serei julgada. Então que seja por alguém que está julgando a minha obra e não a minha pessoa especificamente. Parabéns pelo video. Gratidão.
De verdade, eu não queria ser escritor de profissão. Eu quero escrever uma série de terror com elementos fantásticos, mas é porque eu tenho essa ideia na cabeça e nada que eu leio se aproxima disso. Então basicamente eu quero escrever uma história que eu gostaria ler.
Só tenho medo de me jogar nisso e isso estragar meu amor por literatura, porque eu temo ficar saturado no processo, pq eu teria que fazer muitas pesquisas sobre o gênero, e meu medo é que aquela cortina que cobre as engrenagens da máquina da escrita caia e eu passe a ver a mágica por trás é assim parar de admirar o truque. Não sei se me fiz entendido, mas é isso...
Gostei de ouvir , ajudou bastante.
Que bom que ajudou :)
Adorei, penso muito parecido 😅
Que bom que gostou!