Creio que nunca vamos encontrar um modelo de família ideal em momento algum na história. Mas acredito que deveria dar continuidade a estrutura de um pai e uma mãe gerando filhos e uma casa e todo esse contexto.
Amigo seu conteúdo possibilita uma excelente provocação a respeito do que foi idealizado como conceito de familia e as inumeras formas do que pode ser familia na atualidade.
No livro do foucault, a história da sexualidade, ele fala sobre a mudança nas estruturas familiares após a conquista de territórios, que a necessidade seria povoar o que foi conquistado. E povoar de forma controlada e civilizada. E isso se deu a partir do controle da igreja na forma de agir e pensar. Esse modelo monogâmico, controlando a sexualidade, colocando a mulher, os filhos e os serviçais como propriedade do chefe/pai/marido... foi uma estratégia de poder. Construiu um homem polido, domesticado e conformado. E isso está muito atrelado ao modelo econômico da época e das formas de trabalho. Acredito que esse modelo tradicional vai ser superado, e novas formas irão surgir para se adaptar as mudanças econômicas e tecnológicas. Esse formato familiar já não é mais interessante para a economia. E nessa toada neoliberal que vivemos, o consumo modela todas as relações e principalmente o homem. # estava com saudade dos teus vídeos! Ótimo tema!
Professor, traz um vídeo recomendando um compilados de livros que falem sobre direitos sociais (e/ou que discutam temáticas sociais). Vai ser de muita serventia a nós, seus telespectadores! E, ademais, parabéns pelo trabalho de qualidade.
Professor bom dia, é importante suas ideias e opiniões, agora quando se trata de família professor a questão não é se o filósofo, político ou sociólogo fulano de tal falou; a questão fundamental no tocante a família monogâmica e Heterossexual que ela é o modelo primordial idealizado pelo ser superior e inteligente: Deus.
@@TulioAugustus É verdade mesmo, você falou a verdade, no entanto como pontuei acima esse é o modelo estabelecido pelo criador e não pela cultura ou sociadade; você falou certo isso está mais discutindo dentro do universo das interpretaçãoes subjetivas.
Esse tema acredito que está intrinsicamente ligado ao direito. Vale lembrar que o divórcio somente foi possível no Brasil em 1977, logo poderia ter-se o sofisma de que casamentos tradicionais são perfeitos e eternos, já que não era legalizada a sua dissolução. E pasmem, só a partir de 2010 que se tornou possível divorciar sem lapso temporal, isto é, se casei hoje não poderia divorciar amanhã, teria que ficar separada de fato por 2 anos ou judicialmente 1 ano. O sistema sempre forçou a tradicionalidade, tirando de nós o direito potestativo de “não quero mais”. É só um adendo levando pra seara criminal adultério foi considerado crime até 2005! O Estado intervindo na privacidade de forma desnecessária até recentemente, mais um sofisma, achar que hoje se tem mais adultério do que outrora. No mais, lembrei de 2 frases antagônicas que talvez auxilie na compreensão sobre a dificuldade de se aceitar o diferente, a quebra de paradigmas: a primeira citada no livro Anna Karenina “Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, depois o autor do livro Longe da Árvore contrapõe dizendo que na verdade é na infelicidade que as famílias se assimilam, já que tendem a rejeitar o diferente, não aceitam a identidade vertical (filhos diversos da projeção paterna/materna). Enfim, é um tema com muita interdisciplinaridade que dá até pra trazer criminologia, e que deve ser amplamente debatido pra evitar sofismas. Parabéns pela iniciativa!!! Ahh como não aguento uma dialética Hhahaha vou citar o caso da criminologia pq vc levantou a bola das mulheres terem necessidade de ingressar no mercado de trabalho no pós guerra, com isso aumentou-se os pequenos furtos às residências, já que as casas ficavam vazias, e pelo amor, aos incautos, não achem que com isso as mulheres deveriam ou devem ficar em casa para guardar o lar, lembremos de aula de “práxis”!
Encontrei seu canal, hoje. Parabéns! Excelente conteúdo e ótima didática. Grato.
Valeu, Eduardo! Seja bem-vindo por aqui!!
Creio que nunca vamos encontrar um modelo de família ideal em momento algum na história. Mas acredito que deveria dar continuidade a estrutura de um pai e uma mãe gerando filhos e uma casa e todo esse contexto.
Amigo seu conteúdo possibilita uma excelente provocação a respeito do que foi idealizado como conceito de familia e as inumeras formas do que pode ser familia na atualidade.
No livro do foucault, a história da sexualidade, ele fala sobre a mudança nas estruturas familiares após a conquista de territórios, que a necessidade seria povoar o que foi conquistado. E povoar de forma controlada e civilizada. E isso se deu a partir do controle da igreja na forma de agir e pensar. Esse modelo monogâmico, controlando a sexualidade, colocando a mulher, os filhos e os serviçais como propriedade do chefe/pai/marido... foi uma estratégia de poder. Construiu um homem polido, domesticado e conformado. E isso está muito atrelado ao modelo econômico da época e das formas de trabalho.
Acredito que esse modelo tradicional vai ser superado, e novas formas irão surgir para se adaptar as mudanças econômicas e tecnológicas. Esse formato familiar já não é mais interessante para a economia. E nessa toada neoliberal que vivemos, o consumo modela todas as relações e principalmente o homem.
# estava com saudade dos teus vídeos! Ótimo tema!
Professor, traz um vídeo recomendando um compilados de livros que falem sobre direitos sociais (e/ou que discutam temáticas sociais). Vai ser de muita serventia a nós, seus telespectadores! E, ademais, parabéns pelo trabalho de qualidade.
Valeu, Kauan!! Muito obrigado. É uma temática para qual quero voltar em breve!
Ótimo conteúdo, professor.
Professor bom dia, é importante suas ideias e opiniões, agora quando se trata de família professor a questão não é se o filósofo, político ou sociólogo fulano de tal falou; a questão fundamental no tocante a família monogâmica e Heterossexual que ela é o modelo primordial idealizado pelo ser superior e inteligente: Deus.
Nem dentre as interpretações religiosas esse modelo é único...
@@TulioAugustus É verdade mesmo, você falou a verdade, no entanto como pontuei acima esse é o modelo estabelecido pelo criador e não pela cultura ou sociadade; você falou certo isso está mais discutindo dentro do universo das interpretaçãoes subjetivas.
Excelente conteúdo, muito interessante e muito bem abordado, parabéns!
Segundo vídeo que assisto neste canal e já estou me inscrevendo!👏👏👏
Valeu, Wagner! Satisfação enorme ter vc aqui entre os bons.
Que bom que estamos de volta! E com um tema excelente! 🤩👏🏻
E houve boatos de que ñ voltaríamos...😎
Show professor👏👏👏👏
Valeu, Wagner!!
Aeee!!! Vídeo novo!! 😁😁👏👏
Agora sim começando bem o ano!
Vídeo postado e carnaval chegou ao fim. Ñ se tem mais desculpas para não começar o ano! 🤷♂
Lindo❤❤
Bom dia professor 🤙
Esse tema acredito que está intrinsicamente ligado ao direito. Vale lembrar que o divórcio somente foi possível no Brasil em 1977, logo poderia ter-se o sofisma de que casamentos tradicionais são perfeitos e eternos, já que não era legalizada a sua dissolução. E pasmem, só a partir de 2010 que se tornou possível divorciar sem lapso temporal, isto é, se casei hoje não poderia divorciar amanhã, teria que ficar separada de fato por 2 anos ou judicialmente 1 ano. O sistema sempre forçou a tradicionalidade, tirando de nós o direito potestativo de “não quero mais”. É só um adendo levando pra seara criminal adultério foi considerado crime até 2005! O Estado intervindo na privacidade de forma desnecessária até recentemente, mais um sofisma, achar que hoje se tem mais adultério do que outrora. No mais, lembrei de 2 frases antagônicas que talvez auxilie na compreensão sobre a dificuldade de se aceitar o diferente, a quebra de paradigmas: a primeira citada no livro Anna Karenina “Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, depois o autor do livro Longe da Árvore contrapõe dizendo que na verdade é na infelicidade que as famílias se assimilam, já que tendem a rejeitar o diferente, não aceitam a identidade vertical (filhos diversos da projeção paterna/materna). Enfim, é um tema com muita interdisciplinaridade que dá até pra trazer criminologia, e que deve ser amplamente debatido pra evitar sofismas. Parabéns pela iniciativa!!! Ahh como não aguento uma dialética Hhahaha vou citar o caso da criminologia pq vc levantou a bola das mulheres terem necessidade de ingressar no mercado de trabalho no pós guerra, com isso aumentou-se os pequenos furtos às residências, já que as casas ficavam vazias, e pelo amor, aos incautos, não achem que com isso as mulheres deveriam ou devem ficar em casa para guardar o lar, lembremos de aula de “práxis”!
Sempre se torna um mito, fora da realidade. Parabéns Túlio.
Valeu, Tonynho!