Oi Amigo! Gostei muito da forma que você explicou o seu dia a dia em seu importante trabalho. Moro em uma pequena cidade do estado do Espírito Santo, e aqui às vezes me envolvo em múltiplas tarefas. Trabalho em bancada, reparando principalmente eletrônicos de uso doméstico, TVs, SOMs e outros. Vez ou outra me aparece uma placa inverter de ar condicionado, um programador para sistema de irrigação e assim vai... Já trabalhei com RF no reparo de retransmissores de TV também. O incomum foi outro dia quando um médico amigo me fez um chamado, ele estava com a agenda cheia, era próximo a um feriado longo e o equipamento de ultrassom dele simplesmente deixou de funcionar. Ele fez uma chamada para o pessoal que o atendia, de São Paulo, mas iria demorar muito. Foi então que falei para ele que se ele me permitisse, abriria o aparelho e tentaria fazê-lo funcionar. Comecei no início da noite, perto das 23h ele foi embora descansar, talvez pensando que aquilo não ia funcionar mais, pois viu o bruto desmontado. Continuei a minha análise e percebi que o defeito era exatamente na fonte que alimenta as placas dos transdutores. Uma ponte tetificadora... Montei fechei e o aparelho funcionou! Pronto para trabalhar. Aí foi só alegria! Às vezes é assim mesmo como você falou, "sorte, técnica e persistência". Seguindo esse lema tenho conseguido resultados animadores, inclusive com outros outros aparelhos de ultrassom, bisturi, ecg, temporizadores de RX, equipamentos odontológicos e outros, mas tudo dentro das minhas limitações, já que alguns dependendo do tipo de intervenção precisam ser aferidos. É assim o nosso dia a dia, desafios vencidos outros não...
Gostei do canal, sou técnico também, experiência em bancada e iniciando nessa área. O problema de fonte, técnica e persistência, como Vc falou e eu concordo.
Quem faz e sabe Instrumentação industrial tem uma visão de sensores e controladores. Eu nunca trabalhei com equipos médicos mas sei que fica bem perto de quem conhece manutenção, aferição e calibração de equipamentos.
Sim, mas existe uma diferença de quem fica na bancada e os outros, um faz as "calibrações", outro cuida da parte burocrática, e o Eng clínico que cordena e valida tudo que a gente faz. As calibrações em engenharia clínica é diferente da indústria, pois não temos como ajustar as medidas dos equipamentos, apenas aferir se estão medindo corretamente.
Existe o curso de Engenharia Biomédica. Uma das vertentes do curso é a Instrumentação Biomédica, onde você aprende a desenvolver equipamentos como esse. Outra vertente desse mesmo curso é a Engenharia Clínica, lá você pode, dentre outras situações, acompanhar a manutenção em si.
Problema é conseguir componentes originais, com esta falcificação dos mesmos, o perigo está à vista... muita rewsponsabilidade reparar principamente equipamentos médicos hospitalares, trabalhei neste ramo por anos a fio e sei bem o sofrimento....
Oi Amigo! Gostei muito da forma que você explicou o seu dia a dia em seu importante trabalho.
Moro em uma pequena cidade do estado do Espírito Santo, e aqui às vezes me envolvo em múltiplas tarefas. Trabalho em bancada, reparando principalmente eletrônicos de uso doméstico, TVs, SOMs e outros. Vez ou outra me aparece uma placa inverter de ar condicionado, um programador para sistema de irrigação e assim vai...
Já trabalhei com RF no reparo de retransmissores de TV também.
O incomum foi outro dia quando um médico amigo me fez um chamado, ele estava com a agenda cheia, era próximo a um feriado longo e o equipamento de ultrassom dele simplesmente deixou de funcionar. Ele fez uma chamada para o pessoal que o atendia, de São Paulo, mas iria demorar muito.
Foi então que falei para ele que se ele me permitisse, abriria o aparelho e tentaria fazê-lo funcionar. Comecei no início da noite, perto das 23h ele foi embora descansar, talvez pensando que aquilo não ia funcionar mais, pois viu o bruto desmontado.
Continuei a minha análise e percebi que o defeito era exatamente na fonte que alimenta as placas dos transdutores. Uma ponte tetificadora... Montei fechei e o aparelho funcionou! Pronto para trabalhar. Aí foi só alegria!
Às vezes é assim mesmo como você falou, "sorte, técnica e persistência".
Seguindo esse lema tenho conseguido resultados animadores, inclusive com outros outros aparelhos de ultrassom, bisturi, ecg, temporizadores de RX, equipamentos odontológicos e outros, mas tudo dentro das minhas limitações, já que alguns dependendo do tipo de intervenção precisam ser aferidos.
É assim o nosso dia a dia, desafios vencidos outros não...
Top, entrei recentemente nessa área
Gostei do canal, sou técnico também, experiência em bancada e iniciando nessa área. O problema de fonte, técnica e persistência, como Vc falou e eu concordo.
Quem faz e sabe Instrumentação industrial tem uma visão de sensores e controladores. Eu nunca trabalhei com equipos médicos mas sei que fica bem perto de quem conhece manutenção, aferição e calibração de equipamentos.
Sim, mas existe uma diferença de quem fica na bancada e os outros, um faz as "calibrações", outro cuida da parte burocrática, e o Eng clínico que cordena e valida tudo que a gente faz. As calibrações em engenharia clínica é diferente da indústria, pois não temos como ajustar as medidas dos equipamentos, apenas aferir se estão medindo corretamente.
Top conteúdo sou da area tambem
conseguiu fazer o curso onde ?
@samuka6793 senai
Olá, tudo bem?
Onde podemos conseguir os diagramas eletrônicos dos equipamentos?
Top meu amigo tenho vontade de entrar nessa área mais tem pouca informação sobre cursos específicos pra área de manutenção em equipamentos biomédicos!
Existe o curso de Engenharia Biomédica. Uma das vertentes do curso é a Instrumentação Biomédica, onde você aprende a desenvolver equipamentos como esse. Outra vertente desse mesmo curso é a Engenharia Clínica, lá você pode, dentre outras situações, acompanhar a manutenção em si.
Problema é conseguir componentes originais, com esta falcificação dos mesmos, o perigo está à vista... muita rewsponsabilidade reparar principamente equipamentos médicos hospitalares, trabalhei neste ramo por anos a fio e sei bem o sofrimento....