Envelhecimento e estimulação cognitiva

O envelhecimento é um processo natural da vida, que traz inúmeros desafios para os idosos: manter a capacidade funcional, a motivação, a autoestima, além de aprender a viver com a redução psicomotora e cognitiva, que afetam diretamente a qualidade de vida.
Nesse contexto, a Estimulação Cognitiva é uma importante ferramenta de cuidado na terceira idade, é um processo de mudança que visa estimular e melhorar o desempenho cognitivo para a realização e manutenção das atividades do dia-a-dia, e em alguns casos, visa reabilitar as funções cognitivas do indivíduo. Estudos sobre reabilitação e estimulação cognitiva mostram que o declínio cognitivo pode ser desacelerado, compensado, e até mesmo, prevenido, ajudando pacientes e familiares a conviver melhor com as perdas cognitivas e as limitações emocionais, ambientais e sociais, proporcionando melhora na qualidade de vida e nas interações sociais.
As intervenções podem ser feitas por profissionais especializados, cuidadores e familiares bem orientados e treinados, mas para que haja bons resultados, é preciso ter uma relação empática e vínculo estabelecido entre as partes. O tempo também deve ser adequado para que não tornem as atividades cansativas. Através de exercícios e atividades mediadas adequadamente, busca-se preservar ou melhorar o desempenho das funções cognitivas; como linguagem, memória, atenção, percepção e raciocínio, lembrando sempre que tais atividades devem ser adequadas às condições físicas e ao nível intelectual e cultural do idoso, além de estarem inseridas no dia a dia, gerando motivação e sensação de competência.
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