Que refeição saborosa é uma palestra como essa de Cladimir. Esrtou habituado às conferências sobretudo dos mestres Giacóia e Scarlett. É bom ver outros pesquisadores falarem, ainda mais assim, como Clademir: com um sorriso estampado no rosto, com um jeito que denota o quanto se envolve com o estudo , com a leitura, com o conhecimento. Aquela nova paixão de que Nietzsche inclusive fala como sucedânea das paixões dos homens de fé: a paixão dos homens do conhecimento.
Perdoe-me, a intrepidez e ousadia, é que ao ouvir as conversas me veio reflexões muito significativas, para mim, e usando da liberdade de expressão que já deveríamos ter e que ainda não temos, mas temos, vou um pouco mais: O que eu vejo aí? Pessoas belíssimas, seres humanos admiráveis devotados ao bom uso do pensamento em prol de uma vida melhor para todos. Admiro a grande conquista de vocês no adestramento da faculdade de pensar, e almejo alcançar tal nível. Mas, vejo também adoradores do intelecto um do outro, nada de mal nisso, a questão é o tema, niilismo, a fuga da humanidade do mundo e do seu próprio corpo; para mim, continuam o exato passo do Nietzsche, com o imperativo nobre, em si, de curar a humanidade devolvendo-a ao seu instrumento de expressão sem contudo, cair nele, no seu próprio corpo, porque, pelo que posso ver, qual foi o significado da doença de Nietzsche senão fazê-lo perceber sua massa física de expressão, o corpo? E que ele se negou peremptoriamente a fazê-lo, porque, teria sido muito fácil curar-se, se não estivesse tão embebido do niilismo, ou seja, preso em seu mundo intelectual, desconectado de si, desconectado de forma consciente, porque precisamos ter a intenção de mergulhar no corpo... Então considero de altíssimo valor tudo o que foi falado no sentido de fazermos conhecer os diversos aspectos intelectuais da questão, mas, ainda assim, para mim, uma visão de fora, do intelecto para o corpo. Abordar uma questão, um problema a ser resolvido, se é que é um problema a ser resolvido, porque pode não ser, e não apontar a devida solução é uma conduta que já podemos superar...
o heidegger teve uminsight sobre o nihilismo e o chamou de angústia, o homem experimentando um momento diante do nada, oportunidade em que o "ser" se torna patente, evidente, porque ali o homem fica diante de si mesmo, como diante da morte, diante do nada; e é um momento extremamente rico porque ao invés de ser um momento de sufoco, sofrimento, deprimente, melancólico , é um momento de aprendizado da condição do ser humano: a tomada de consciência de nossa finitude.
E, se a humanidade não tivesse enveredando pelo ideal ascético, pela metafísica, pela negação do mundo corpóreo e pela dualidade do mundo que Sócrates incorporou em sua filosofia, e continuássemos a nos desenvolver a partir dos tempos de Homero? Qual seria o tom do nosso desenvolvimento? E quantos aos aspectos ocultos do mundo físico, o que teríamos, então?
Sendo Nietzsche a âncora que reúne os aspectos do homem no corpo e reaviva a importância dos instintos e sofrendo tanto com a caoticidade do seu próprio corpo, como pôde não abordar a atividade física como atividade essencial para cura dele mesmo e da humanidade? Não estaria ele, Nietzsche, também isolado do seu próprio corpo assim como Sócrates e todos os outros filósofos?
Estar o menos possível sentado; não ter fé em qualquer pensamento que não tenha surgido ao ar livre e em plena liberdade de movimento - em que também os músculos não celebrem uma festa. Todos os preconceitos provêm dos intestinos. - A sedentariedade - já uma vez o disse - é o verdadeiro pecado contra o espírito santo. Nietzsche, "Ecce Homo"
Peguei uma vibe de reflexões, aqui, sobre o niilismo: Então, o que eu diria, além de tudo o que foi dito pelo próprio Nietzsche e pelos presentes pensadores sobre o niilismo? Todos os dias quando acordo eu me deparo com torpor, dispersão, demência, dormência, preguiça e indolência, cansaço , fadiga e desordens físicas, doenças, das mais simples as mais complexas, afetos, não sei se posso chamar isto de afetos, que se interpõe entre eu, unidade pensante, e o mundo real, o mundo físico, o meu corpo, e sou por tais afetos, herdados da condição humana onde me encontro, levado a fugir do real, da vida pura e simples que me é destinada no corpo, "sou forçado", então, a viver niilismo, justamente tais fatores me fazem fugir para um mundo fictício e irreal onde eu supostamente gozo de uma aparente liberdade. Porque o niilismo, é um engodo, um engano que todos os dias me submetem, me fazem acreditar em mentiras sobre a vida, então, parindo deste ponto, o niilismo, para mim, tem origem em bases que se quer me dão o direito de querer ou não ser niilista...
O mundo seria muitíssimo melhor sem os psicofilosofismos de Nietzsche, com eles bons motivos para rir, criar carros alegóricos, sonhos, fantasias, ilusões e inspirar letra de samba enredo nos carnavais do Rio de Janeiro, S.Paulo e Bahia.
Na filosofia Nietzsche não fundou escola, mas suas universidades para influenciáveis estão pelo mundo todo, nelas porém não se estudam filosofia nem teologia, do resto tudo se oferece ali, menos também o certificado de conclusão.
Nietzsche disse: "... se não pudermos dar cabo do cristianismo a culpa será dos alemães". Nós brasileiros, por nossa vez também, se não pudermos dar cabo da pirataria a culpa será dos paraguaios kkkk.
Que refeição saborosa é uma palestra como essa de Cladimir. Esrtou habituado às conferências sobretudo dos mestres Giacóia e Scarlett. É bom ver outros pesquisadores falarem, ainda mais assim, como Clademir: com um sorriso estampado no rosto, com um jeito que denota o quanto se envolve com o estudo , com a leitura, com o conhecimento. Aquela nova paixão de que Nietzsche inclusive fala como sucedânea das paixões dos homens de fé: a paixão dos homens do conhecimento.
Perdoe-me, a intrepidez e ousadia, é que ao ouvir as conversas me veio reflexões muito significativas, para mim, e usando da liberdade de expressão que já deveríamos ter e que ainda não temos, mas temos, vou um pouco mais:
O que eu vejo aí? Pessoas belíssimas, seres humanos admiráveis devotados ao bom uso do pensamento em prol de uma vida melhor para todos. Admiro a grande conquista de vocês no adestramento da faculdade de pensar, e almejo alcançar tal nível. Mas, vejo também adoradores do intelecto um do outro, nada de mal nisso, a questão é o tema, niilismo, a fuga da humanidade do mundo e do seu próprio corpo; para mim, continuam o exato passo do Nietzsche, com o imperativo nobre, em si, de curar a humanidade devolvendo-a ao seu instrumento de expressão sem contudo, cair nele, no seu próprio corpo, porque, pelo que posso ver, qual foi o significado da doença de Nietzsche senão fazê-lo perceber sua massa física de expressão, o corpo? E que ele se negou peremptoriamente a fazê-lo, porque, teria sido muito fácil curar-se, se não estivesse tão embebido do niilismo, ou seja, preso em seu mundo intelectual, desconectado de si, desconectado de forma consciente, porque precisamos ter a intenção de mergulhar no corpo...
Então considero de altíssimo valor tudo o que foi falado no sentido de fazermos conhecer os diversos aspectos intelectuais da questão, mas, ainda assim, para mim, uma visão de fora, do intelecto para o corpo. Abordar uma questão, um problema a ser resolvido, se é que é um problema a ser resolvido, porque pode não ser, e não apontar a devida solução é uma conduta que já podemos superar...
o heidegger teve uminsight sobre o nihilismo e o chamou de angústia, o homem experimentando um momento diante do nada, oportunidade em que o "ser" se torna patente, evidente, porque ali o homem fica diante de si mesmo, como diante da morte, diante do nada; e é um momento extremamente rico porque ao invés de ser um momento de sufoco, sofrimento, deprimente, melancólico , é um momento de aprendizado da condição do ser humano: a tomada de consciência de nossa finitude.
E, se a humanidade não tivesse enveredando pelo ideal ascético, pela metafísica, pela negação do mundo corpóreo e pela dualidade do mundo que Sócrates incorporou em sua filosofia, e continuássemos a nos desenvolver a partir dos tempos de Homero? Qual seria o tom do nosso desenvolvimento?
E quantos aos aspectos ocultos do mundo físico, o que teríamos, então?
Como começar com Nietzsche?
excelente conferência professor!!!
Sendo Nietzsche a âncora que reúne os aspectos do homem no corpo e reaviva a importância dos instintos e sofrendo tanto com a caoticidade do seu próprio corpo, como pôde não abordar a atividade física como atividade essencial para cura dele mesmo e da humanidade? Não estaria ele, Nietzsche, também isolado do seu próprio corpo assim como Sócrates e todos os outros filósofos?
Estar o menos possível sentado; não ter fé em qualquer pensamento que não tenha surgido ao ar livre e em plena liberdade de movimento - em que também os músculos não celebrem uma festa. Todos os preconceitos provêm dos intestinos. - A sedentariedade - já uma vez o disse - é o verdadeiro pecado contra o espírito santo. Nietzsche, "Ecce Homo"
Nietzsche viveu delirando entre o pico de sua inteligência e o abismo de sua imaginação.
Peguei uma vibe de reflexões, aqui, sobre o niilismo:
Então, o que eu diria, além de tudo o que foi dito pelo próprio Nietzsche e pelos presentes pensadores sobre o niilismo? Todos os dias quando acordo eu me deparo com torpor, dispersão, demência, dormência, preguiça e indolência, cansaço , fadiga e desordens físicas, doenças, das mais simples as mais complexas, afetos, não sei se posso chamar isto de afetos, que se interpõe entre eu, unidade pensante, e o mundo real, o mundo físico, o meu corpo, e sou por tais afetos, herdados da condição humana onde me encontro, levado a fugir do real, da vida pura e simples que me é destinada no corpo, "sou forçado", então, a viver niilismo, justamente tais fatores me fazem fugir para um mundo fictício e irreal onde eu supostamente gozo de uma aparente liberdade. Porque o niilismo, é um engodo, um engano que todos os dias me submetem, me fazem acreditar em mentiras sobre a vida, então, parindo deste ponto, o niilismo, para mim, tem origem em bases que se quer me dão o direito de querer ou não ser niilista...
Nietzsche foi nota dez na inteligência e nota zero na sabedoria porque quis.
SÉRIO. Você é muito perturbado.
Nietzsche jogava areia no delicioso banquete da Filosofia Ocidental e alimentava-se das cinzas.
bom demais
O mundo seria muitíssimo melhor sem os psicofilosofismos de Nietzsche, com eles bons motivos para rir, criar carros alegóricos, sonhos, fantasias, ilusões e inspirar letra de samba enredo nos carnavais do Rio de Janeiro, S.Paulo e Bahia.
Na filosofia Nietzsche não fundou escola, mas suas universidades para influenciáveis estão pelo mundo todo, nelas porém não se estudam filosofia nem teologia, do resto tudo se oferece ali, menos também o certificado de conclusão.
Nietzsche disse: "... se não pudermos dar cabo do cristianismo a culpa será dos alemães". Nós brasileiros, por nossa vez também, se não pudermos dar cabo da pirataria a culpa será dos paraguaios kkkk.
No seu O Anticristo Nietzsche age e assemelha-se a quem foi pocesso pelo espírito de Satanás.
Para o homem comum o assegurar-se dos impossíveis é patético, para os pensadores patético em dobro.
o sacerdote ascético criticado pelo alemão filosofo, é o mesmo homem transcendental que ele propõe