Boa oratória, mas ainda achei bem confuso. Acho que seria melhor explicado se tivesse apresentado um exemplo, de preferência real, de como se dá o processo de securitização.
Olá, @nil.hunter. Realmente não é um tema simples de explicar. A grosso modo, a ideia central é que um direito de receber um crédito no futuro não vale o mesmo que o mesmo dinheiro que será recebido. Por isso, empresas vendem esses direitos futuros para terceiros receberem, perdendo um pouco do valor a receber, mas gerando certeza em seu fluxo de caixa. Esses terceiros os recebem e (muitas vezes) assumem o risco de atraso/inadimplência. Na diferença entre o valor presente do direito e o chamado "valor de face" do título, grupos empresariais geram grandes lucros, se especializando em cobrança, execuções, etc. Ressalto que no Brasil é demorado cobrar alguém judicialmente (acima da média da América Latina), o que quer dizer que o risco de não pagamento representa um belo prejuízo. Está em nossa pauta a preparação de materiais explicando modelagem de projetos financeiros com estruturações financeiras de recebíveis (estamos com muitos temas na fila mesmo). Muito obrigado pelo seu feedback!
Excelente explicação, completa e didática.
Obrigado, José!
Que oratória bem feita ... Parabéns
Que elogio diferente. Obrigado, Eduardo!
Excelente, explicou de forma clara! Parabens. O Sr é advogado?
Obrigado e sim, somos um escritório de advocacia empresarial.
Boa oratória, mas ainda achei bem confuso. Acho que seria melhor explicado se tivesse apresentado um exemplo, de preferência real, de como se dá o processo de securitização.
Olá, @nil.hunter.
Realmente não é um tema simples de explicar.
A grosso modo, a ideia central é que um direito de receber um crédito no futuro não vale o mesmo que o mesmo dinheiro que será recebido. Por isso, empresas vendem esses direitos futuros para terceiros receberem, perdendo um pouco do valor a receber, mas gerando certeza em seu fluxo de caixa. Esses terceiros os recebem e (muitas vezes) assumem o risco de atraso/inadimplência. Na diferença entre o valor presente do direito e o chamado "valor de face" do título, grupos empresariais geram grandes lucros, se especializando em cobrança, execuções, etc. Ressalto que no Brasil é demorado cobrar alguém judicialmente (acima da média da América Latina), o que quer dizer que o risco de não pagamento representa um belo prejuízo.
Está em nossa pauta a preparação de materiais explicando modelagem de projetos financeiros com estruturações financeiras de recebíveis (estamos com muitos temas na fila mesmo).
Muito obrigado pelo seu feedback!
@@hernandezperezadvocaciaemp6926 Eu agradeço pela sua resposta.