BUSSUNDA: ENTREVISTA PARA ZIRALDO em 1989 NO PROGRAMA "O PAPO"

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  • Опубликовано: 6 окт 2024
  • Ziraldo é parte da geração que formou nosso caráter no humor. O lendário jornal Pasquim, criado por ele, Jaguar, Ivan Lessa e Millôr Fernandes, entre outros, era leitura obrigatória. Ali também Hubert Aranha e Reinaldo iniciaram suas carreiras de cartunistas, muito antes de lançarem o Planeta Diário.
    Ziraldo sempre foi um cara bacana que marcou época com suas charges diárias no Jornal do Brasil.
    Encantou várias gerações de crianças com seus livros e desenhos, destaque para o Menino Maluquinho que virou até filme.
    Ele curtia nosso trabalho, era boa praça, gozador. E foi o primeiro brasileiro a afirmar: “Eu nunca brochei!”.
    Ziraldo era o verdadeiro e único imbrochável!
    BUSSUNDA: ENTREVISTA PARA ZIRALDO 1989 NO PROGRAMA "O PAPO" - TV Brasil
    Cláudio Besserman Viana, o Bussunda, estava em plena ascensão profissional no fim dos anos 80. No "Recordar é TV" o humorista dá detalhes dos projetos com que estava envolvido na época. Ainda revela como passou a integrar o grupo da revista Casseta Popular, em 1980, quando começou sua carreira no humor.
    "Eu já conhecia o pessoal (da Casseta Popular), eles me chamaram porque me achavam engraçado. Não foi uma coisa assim de ‘eu tenho um texto legal e queria escrever humor’, nada disso. A gente se conhecia da praia, de festas, e eles me achavam engraçado. Mas demorei uns dois anos para escrever o meu primeiro texto", relembra Bussunda.
    A revelação despertou a curiosidade de Ziraldo: "Ah, então você entrou para a turma da Casseta, mas nem colaborava?"
    "Eu ia para as reuniões da revista e ficava falando besteira", respondeu Bussunda, para risos dos dois. E relembra as dificuldades no começo da revista: “Nessa época, a gente era muito duro. Morávamos eu, Claudio (Manoel) e Roberto (Beto Silva) juntos. Eu e Claudio acordávamos pra roubar as moedas do Roberto e pegar um ônibus até a Casseta. E teve essa história engraçada: um dia, o Claudio acordou mais cedo, pegou as moedas e eu fiquei em casa. Liguei para a Casseta e disse ‘Cara, você levou as moedas e eu dancei’. Aí teve que mandar o motoboy com o dinheiro.”
    Conhecido pelo carisma, pelo humor escrachado e pela crítica política, o carioca Bussunda está entre os mais importantes humoristas e comediantes do meio impresso e audiovisual brasileiro. Influenciado pelo jornal O Pasquim e pelos filmes do grupo Monty Python, Bussunda foi coautor de 18 livros, três LPs, criou e interpretou dezenas de personagens memoráveis na TV, no teatro e no cinema, foi redator da revista Casseta Popular, colaborador do jornal O Planeta Diário, dos programas TV Pirata, Casseta e Planeta Urgente, Casseta e Planeta Vai Fundo, entre outros.
    "Você fala muito. Não deu nem para eu falar", espetou Bussunda com um sorriso, ao final da conversa.
    "Nós empatamos hoje!", devolveu Ziraldo.

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