Um paciente que relata pensamento suicida, o que deve se fazer? Denunciar ao MP ou a Policia. ?
4 года назад+1
Olá! Nao devemos pensar nestes casos em "denúncia", pois relatar pensamento suicida é um sinal e ao mesmo tempo um pedido de ajuda do paciente. Profissional deve ser suporte e acolhida para o paciente, permitindo que ele sinta-se compreendido e respeitado. Havendo riscos de comportamento suicida, a(o) profissional irá trabalhar com este risco com o paciente e, em muitos casos, envolver a família. Há casos que é necessário notificar órgãos da saude e vigilância, mas devemos pensar que estes são acionados quando os suportes anteriores (familia, amigos...) não são suficientes para proteção do paciente e terceiros. Claro há casos especiais, como em situações que envolve criancas e idosos. Mas o primeiro passo é sensibilizar paciente e faliliares. Obrigado prla participação
Se uma criança foi abusada,e anos depois ela na adolescência informa por exemplo ao psicólogo, ele irá conta aos responsáveis?
3 года назад+1
Olá Aloy, tudo bem? Uma temática muito delicada esta levantada por ti. Em situações como esta é importante que levemos em consideração as condições atuais do adolescente do ponto de vista psicológico, inclusive os riscos atuais devido ao evento traumático sofrido, mas também outros condicionantes que podem envolver riscos a ele(a) e a terceiros. Por exemplo, vamos imaginar que no momento atual a(o) família da(o) jovem não apresenta condições de lidar de forma adequada com a informação do abuso sofrido? é importante levar isto em consideração, pois dependendo da estrutura familiar o comunicado pode trazer, no momento, mais danos a saúde mental da(o) adolescente do que benefícios. Por outro lado, há casos que é preciso envolver e dar ciência aos familiares sobre o ocorrido, com orientações e estratégias terapêuticas que envolvam a participação dos parentes. Assim, a(o) psicóloga(o) terá que avaliar de forma particular e cuidadosa a situação, condições e os benefícios da quebra do sigilo do abuso para os familiares. Devemos também analisar os riscos da ocorrência de novos abusos/crimes. Imaginemos que o abusador é parente da vítima (o que é muito comum). E há possibilidades de atualmente estar ou iniciar atos de violência contra outras crianças. É bom lembrar que o abuso é crime e que segundo o ECA, em casos de violência contra crianças e adolescentes a quebra do sigilo é a regra. Mas nós devemos sempre considerar o bem-estar físico e psíquico de nossos clientes e de terceiros, ao decidir pela quebra do sigilo, buscando o menor dano possível aos envolvidos. Obrigado pela sua participação e feliz ano novo
@ e se o abusador for do sexo feminino, e na época era adolescente? Mas agora e adulto? Isso interferia em algo?
3 года назад
@@Pdminsoaosj pela questão do sexo não..mas por ser adolescente na epoca do fato sim..pois o fato ocorrido envolve uma adolescente e uma criança. Mas do ponto de vista do atendimento e suporte psicológico as medidas e cuidados são os mesmos, nclusive as dicas que dei anteriormente
muito bom ,parabéns!
Obrigado pelo feedback😃
Ótima explicação!
Parabéns!
Obrigado pelo feedback!!!😊
Muito bom, extremamente importante. Não conhecia esses outros documentos, agora percebo que preciso estudar mais!!
👍👍👍
Um paciente que relata pensamento suicida, o que deve se fazer? Denunciar ao MP ou a Policia. ?
Olá! Nao devemos pensar nestes casos em "denúncia", pois relatar pensamento suicida é um sinal e ao mesmo tempo um pedido de ajuda do paciente. Profissional deve ser suporte e acolhida para o paciente, permitindo que ele sinta-se compreendido e respeitado. Havendo riscos de comportamento suicida, a(o) profissional irá trabalhar com este risco com o paciente e, em muitos casos, envolver a família. Há casos que é necessário notificar órgãos da saude e vigilância, mas devemos pensar que estes são acionados quando os suportes anteriores (familia, amigos...) não são suficientes para proteção do paciente e terceiros. Claro há casos especiais, como em situações que envolve criancas e idosos. Mas o primeiro passo é sensibilizar paciente e faliliares. Obrigado prla participação
Se uma criança foi abusada,e anos depois ela na adolescência informa por exemplo ao psicólogo, ele irá conta aos responsáveis?
Olá Aloy, tudo bem? Uma temática muito delicada esta levantada por ti. Em situações como esta é importante que levemos em consideração as condições atuais do adolescente do ponto de vista psicológico, inclusive os riscos atuais devido ao evento traumático sofrido, mas também outros condicionantes que podem envolver riscos a ele(a) e a terceiros. Por exemplo, vamos imaginar que no momento atual a(o) família da(o) jovem não apresenta condições de lidar de forma adequada com a informação do abuso sofrido? é importante levar isto em consideração, pois dependendo da estrutura familiar o comunicado pode trazer, no momento, mais danos a saúde mental da(o) adolescente do que benefícios. Por outro lado, há casos que é preciso envolver e dar ciência aos familiares sobre o ocorrido, com orientações e estratégias terapêuticas que envolvam a participação dos parentes. Assim, a(o) psicóloga(o) terá que avaliar de forma particular e cuidadosa a situação, condições e os benefícios da quebra do sigilo do abuso para os familiares. Devemos também analisar os riscos da ocorrência de novos abusos/crimes. Imaginemos que o abusador é parente da vítima (o que é muito comum). E há possibilidades de atualmente estar ou iniciar atos de violência contra outras crianças. É bom lembrar que o abuso é crime e que segundo o ECA, em casos de violência contra crianças e adolescentes a quebra do sigilo é a regra. Mas nós devemos sempre considerar o bem-estar físico e psíquico de nossos clientes e de terceiros, ao decidir pela quebra do sigilo, buscando o menor dano possível aos envolvidos. Obrigado pela sua participação e feliz ano novo
@ e se o abusador for do sexo feminino, e na época era adolescente? Mas agora e adulto? Isso interferia em algo?
@@Pdminsoaosj pela questão do sexo não..mas por ser adolescente na epoca do fato sim..pois o fato ocorrido envolve uma adolescente e uma criança. Mas do ponto de vista do atendimento e suporte psicológico as medidas e cuidados são os mesmos, nclusive as dicas que dei anteriormente
@ muito obrigado por me esclarecer!