Queria um áudio livro com a sua voz, César ! Sou a favor da poesia em prosa, acima de tudo. Chorei litros com as poesias da morte em 'A menina que roubava livros' . Primeira linha = 1 milhão de lagrimas. Ps : Você ou alguém ,tão esperto quanto , do cabine poderia fazer um vídeo ou texto, comentando sobre até que ponto cabe ou não fazer uso de um esteriótipo(se é que é possível escapar de todos eles) em uma obra, do tipo ''Toda criança gosta de doces'' até '' Toda garota quer encontrar seu príncipe'' ou ''O gordo morre primeiro''. Tá ai uma linha tênue entre o ofensivo e o irrelevante que barra muitos escritores. Sei lá, as vezes, a preocupação é tanta que ficamos com medo da possibilidade de escrever sobre pessoas com dois pés, e todas as pessoas sem pés ficarem ofendidas.
Torcendo pro César resolver ministrar um mini curso presencial de literatura *-* Vc é mto bom cara, clareia nossa mente. A equipe do Cabine Literaria arrasa! Conteudo de qualidade sempre!
Muito obrigada por esse vídeo! Estou lendo Compagnon e eu tinha entendido o círculo hermenêutico, mas ele se aprofunda bem mais na parte filosófica (o que faz sentido para o objetivo da obra), mas isso me distraia de entender exatamente o que ele queria dizer e a posição do autor no texto. Seu vídeo me ajudou a por todos os conceitos em ordem e a entender o texto do Compagnon melhor. Obrigada!
Sou uma grande fã de poesia, no momento estou lendo uma coletânea com os melhores poemas de Cecília Meireles e achei esse vídeo muito interessante, de verdade, amei. Parabéns a toda a equipe do Cabine.
Cesar, amo seus vídeos, além do mais, acho até que deveria ter mais vídeos teus no Cabine. parabéns pela qualidade dos conteúdos. E ah! acho vc lindíssimo, super fofo. Bjs de seu fã.
Adorei o vídeo, gosto muito de ler poesia (e me arrisco a escrever algumas), mas acredito que tenho que estudar mais sobre o tema. Meu poeta favorito é João Cabral de Melo Neto. Ele utiliza palavras do cotidiano para trazer as belezas do mundo. Os três mal-amados O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Com base em qual autor você está tratando do círculo hermenêutico? Porque o criador da expressão é Hans-Georg Gadamer e ele não trata basicamente do que você está falando. Parece mais que você aplicou em sequência uma interpretação gramatical, semântica e teleológica para compreender metodologicamente o poema.
não tem uma 'base" científica apurada não, Adalberto! a gente fazia análises com esse tipo de estrutura nas aulas de literatura brasileira com o Alcides Villaça lá na usp e ele fazia referência a essa estrutura como círculo hermenêutico! =D eu tô emprestando bem mais da experiência de aula do que de referências do universo da crítica literária oficial, por assim dizer. "Shame on me", claro! mhaehmeahmea! Porque deveria prestar atenção nisso, mas a ideia é justamente propor um brincar com o sentido da poesia sem afastar quem não é da academia, portanto fui mais pela experiência emocional da busca do sentido do que pela referência de um embasamento teórico forte! Mas ajuda aí com o outro lado que aprender é sempre bom! =D
Recentemente li o livro a "A branca voz da solidão" que compila em versão bilíngue os poemas da Emily Dickinson, e confesse que muitos dos poemas eu simplesmente não entendi, nem no original nem na versão brasileira. Vou reler depois dessas dicas pra quem sabe compreender algum deles.
Acho que no trecho "lá onde elas ainda urinam na perna", ele quis dizer que quer voltar a um tempo onde as palavras urinam na própria perna, como uma criança que ainda não consegue segurar o xix, o que dá essa ideia de "criançamento das palavras".
Gente, quem aí consegue entender esse poema do Ricardo Reis ? Vive sem horas. Quanto mede pesa, E quando pensa mede. Num fluido incerto nexo, como o rio Cujas ondas são ele, Assim teus dias sê, e se te vires Passar, como a outrem, cala.
Obg por dedicar seu tempo produzindo material de qualidade como esse. Por favor não abandona a gente nunca.
Queria um áudio livro com a sua voz, César !
Sou a favor da poesia em prosa, acima de tudo. Chorei litros com as poesias da morte em 'A menina que roubava livros' . Primeira linha = 1 milhão de lagrimas.
Ps : Você ou alguém ,tão esperto quanto , do cabine poderia fazer um vídeo ou texto, comentando sobre até que ponto cabe ou não fazer uso de um esteriótipo(se é que é possível escapar de todos eles) em uma obra, do tipo ''Toda criança gosta de doces'' até '' Toda garota quer encontrar seu príncipe'' ou ''O gordo morre primeiro''. Tá ai uma linha tênue entre o ofensivo e o irrelevante que barra muitos escritores. Sei lá, as vezes, a preocupação é tanta que ficamos com medo da possibilidade de escrever sobre pessoas com dois pés, e todas as pessoas sem pés ficarem ofendidas.
Torcendo pro César resolver ministrar um mini curso presencial de literatura *-*
Vc é mto bom cara, clareia nossa mente. A equipe do Cabine Literaria arrasa! Conteudo de qualidade sempre!
+Jess Lopes Pura verdade!
Eu queria entender o circulo hermenutica para meus estudos de Filosofia, foi perfeita a explicação!!
Muito obrigada por esse vídeo! Estou lendo Compagnon e eu tinha entendido o círculo hermenêutico, mas ele se aprofunda bem mais na parte filosófica (o que faz sentido para o objetivo da obra), mas isso me distraia de entender exatamente o que ele queria dizer e a posição do autor no texto. Seu vídeo me ajudou a por todos os conceitos em ordem e a entender o texto do Compagnon melhor. Obrigada!
Sou uma grande fã de poesia, no momento estou lendo uma coletânea com os melhores poemas de Cecília Meireles e achei esse vídeo muito interessante, de verdade, amei. Parabéns a toda a equipe do Cabine.
Que legal, o meu favorito é Fernando Pessoa e o heterônimo que eu mais gosto é o Álvaro de Campos
Obrigado Cesar!
Ótima explicação César! Vejo agora que, poemas não são um bicho sete cabeças....vou ver e rever esse videos varias vezes pra lembrar das dicas. Vlw!
César entrou no Cabine Literária e foi direto pro meu coração, já é meu preferido
Vídeo teórico excelente! Parabéns 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼📚📖📚📖📚📖💁♂️
Que vídeo ótimo! Manoel de Barros é amor!
Gosto demais de você Cesar.Beijos.
Cesar, amo seus vídeos, além do mais, acho até que deveria ter mais vídeos teus no Cabine. parabéns pela qualidade dos conteúdos. E ah! acho vc lindíssimo, super fofo. Bjs de seu fã.
Adorei o vídeo, gosto muito de ler poesia (e me arrisco a escrever algumas), mas acredito que tenho que estudar mais sobre o tema. Meu poeta favorito é João Cabral de Melo Neto. Ele utiliza palavras do cotidiano para trazer as belezas do mundo.
Os três mal-amados
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato.
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço.
O amor comeu meus cartões de visita.
O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas.
O amor comeu metros e metros de gravatas.
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus.
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão.
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Eu preciso ler mais o João Cabral! =D obrigado por compartilhar!
você é tão incrível
Cecilia Silva. Gostei muito.
César! \O/
Adoro a maneira como você conduz o vídeo e a explicação.
Beijos, pessoal do Cabine
Esse vídeo ficou muito bom!!! Explicação certeira.
Excelente vídeo!! muito obrigado, Cesar ^^
Em breve vou aplicar esse método... grande abraço!
Excelente!
Muito interessante! Curti! Cesar lindo!
Valeu Cesar, excelente! e Feliz dia dos Professores!
Mais videos sobre poesia
mais um vídeo sensacional sobre poesia, abração Cesar ;)
Com base em qual autor você está tratando do círculo hermenêutico? Porque o criador da expressão é Hans-Georg Gadamer e ele não trata basicamente do que você está falando. Parece mais que você aplicou em sequência uma interpretação gramatical, semântica e teleológica para compreender metodologicamente o poema.
não tem uma 'base" científica apurada não, Adalberto!
a gente fazia análises com esse tipo de estrutura nas aulas de literatura brasileira com o Alcides Villaça lá na usp e ele fazia referência a essa estrutura como círculo hermenêutico! =D
eu tô emprestando bem mais da experiência de aula do que de referências do universo da crítica literária oficial, por assim dizer. "Shame on me", claro! mhaehmeahmea! Porque deveria prestar atenção nisso, mas a ideia é justamente propor um brincar com o sentido da poesia sem afastar quem não é da academia, portanto fui mais pela experiência emocional da busca do sentido do que pela referência de um embasamento teórico forte!
Mas ajuda aí com o outro lado que aprender é sempre bom! =D
Recentemente li o livro a "A branca voz da solidão" que compila em versão bilíngue os poemas da Emily Dickinson, e confesse que muitos dos poemas eu simplesmente não entendi, nem no original nem na versão brasileira. Vou reler depois dessas dicas pra quem sabe compreender algum deles.
Ótimo vídeo! ❤
ajudou bastante :)
Acho que no trecho "lá onde elas ainda urinam na perna", ele quis dizer que quer voltar a um tempo onde as palavras urinam na própria perna, como uma criança que ainda não consegue segurar o xix, o que dá essa ideia de "criançamento das palavras".
Apaixonada pelo César... *_*
Bom!!!
Aqui por causa do Norival ✌️
Gente, quem aí consegue entender esse poema do Ricardo Reis ?
Vive sem horas. Quanto mede pesa,
E quando pensa mede.
Num fluido incerto nexo, como o rio
Cujas ondas são ele,
Assim teus dias sê, e se te vires
Passar, como a outrem, cala.
que sonoridade linda, Gustavo!
o significado é bem misterioso! faz um vídeo do círculo =DDDDDDDD
Só vi esse vídeo hoje, triste ver depois da morte do Manoel :( Mas ótimo vídeo
Seria bom se tratassem mais de bons autores e menos de best sellers.
Seria bom se as pessoas parassem com o preconceito referente aos autores de best sellers.