Obrigado pelo aviso sobre os acentos (não sei se consigo corrigir agora). Mas não me parece que um vídeo seja mais ou menos confiante pela falta de acento nas palavras. Para quem assistir ao vídeo, cabe avaliar o conteúdo da informação e esse eu garanto.
Olá Lucas Ramos, peço-lhe desculpas pelo fato de meu vídeo ter lhe dado sono. Mas não deixe que isso o afaste do mundo da ciência, que é um mundo fantástico. Infelizmente questões de lógica são complicadas às vezes e particularmente na sociedade brasileira. Como professor quero ter a certeza que eu não tenha sido um estímulo negativo a você. Tentarei melhorar esse tema, ao menos nos meus cursos presenciais.
Qua aula maravilhosa! Gostaria de ter tido um prof de Pesquisa na Faculdade que fosse assim como vc, mais a realidade não é a mesma infelizmente. Continue assim com seus alunos, eles com certeza são privilegiados de tê-lo como Professor. Parabéns!!! "Só fiquei mais esclareceria sobre o assunto depois que vi seu vídeo.. Rsss
Professor Gilson , mto obrigada pelo vídeo, amei sua aula, pena q nao tive um professor como o senhor. Pq ao invez de me sentir estimulada no mundo da pesquisa, minha única motivacao era me livrar do professor pq ele não gostava de tirar dúvidas, meu tcc eu pedi ajuda de um outro professor que dava estágio só pro senhor ter nöcão. Tudo de bom pro senhor e sua família.
Professor, deixo aqui os meus parabéns pela excelente aula. Não conhecia o seu trabalho até então, e a partir de agora pode ter certeza que irei acompanha-lo.
Olá Ricardo, obrigado. Espero que goste do meu trabalho. Ele está no youtube e em minha página (www.gilsonvolpato.com.br) e nos meus livros. Neste vídeo, em particular, trato da redação e da metodologia do ponto de vista da lógica, ignorando as abordagens tradicionais que vemos nos livros de metodologia. Me parece mais simples e mais profunda. Abraços.
Professor, o senhor é uma inspiração para mim. Agradeço bastante pela disponibilização deste curso de excelência! Espero que, algum dia, eu também possa contribuir para a melhoria da nossa comunidade científica, como o senhor tem feito. Um grande abraço de um aluno em João Pessoa - PB.
Obrigado Thales... seu feedback é estimulador. E esteja certo que você ajudará noss comunidade científica, pois a determinação para isso já é o primeiro grande passo. Boa sorte e vamos em frente!
Professor, obrigada pela aula. Adorei. Esse esquema serve mesmo para toda e qualquer pesquisa? Por exemplo, uma pesquisa na área da Educação que queira desenvolver uma metodologia de ensino de algum conteúdo específico, partindo de trabalhos anteriores e da experiência prática do professor, seria um tipo de pesquisa sem hipótese? Você trouxe muitos exemplos de pesquisas nas áreas biológicas e mencionou rapidamente sobre variáveis políticas, sociais... Bem, espero que você possa me ajudar. Abraço.
Olá Talzak... ficaria impossível eu ter exemplos para todas as áreas (são mais de 200); assim, uso exemplos fáceis de serem entendidos. No caso da pesquisa que você fala, precisaria primeiro saber qual seria seu objetivo. Partir de trabalhos anteriores e da experiência do professor não caracteriza um tipo de pesquisa. Isso é natural que ocorra, pois para toda pesquisa precisamos de conhecimentos prévios e os pesquisadores devem ter experiência científica suficiente. Tudo agora dependerá de qual problema se quer resolver e se nesse caso será ou não necessário uso de hipótese. Caso você desenvolva uma metodologia de ensino, obviamente usando conhecimentos disponíveis e sua experiência, eu diria que seu projeto de pesquisa será testar se esse procedimento é eficaz e adequado para esse tipo de ensino. Assim, você tem o método (mas ele você criaria antes de iniciar seu projeto, pois a ciência não desenvolve métodos, mas pode testá-los), que é uma variável (precisará de, no mínimo, 2 níveis dessa variável, que pode ser, por ex., ensino com esse método e ensino com um outro método (geralmente o convencional que vem sendo usado. A outra variável é a aprendizagem dos alunos. Você poderá, por exemplo, trabalhar com classes onde você usa esse novo método e outras classes similares em que usa o método convencional. Há outros delineamentos, mas esse seria um deles. Então, você está estudando a relação entre duas variáveis (o Método e o Aprendizado). Ao estudar relação entre variáveis, necessariamente você tem uma hipótese. No seu caso, se fosse esse exemplo que citei, seu objetivo seria testar se o Método X (o que você idealizou) melhora a aprendizagem dos alunos no assunto xyz. Veja se ficou claro.
Que bom que o vídeo lhe ajudou Marcos. Lembre-se que se não há ligação razoável que possa explicar a ação de uma variável sobre outra, então podemos pensar em associação sem interferência. Se houver possibilidade de que uma variável interfira na outra, então teremos que assumir a interferência, pois certamente ela será apresentada na Discussão.
Olá Tina... obrigado. Logo sai um vídeo meu (seção Pontos de Vista em minha página) em que falo sobre os professores que não deveriam ensinar ciência, muito menos orientar alunos.
Olá Marcos, posso planejar, mas note que a pesquisa realizada no campo não é diferente das outras. A lógica é a mesma e guiada pelos tipos lógicos que apresentei na aula 20. O que há de diferente são as técnicas de coleta de dados, mas o restante é igual. Podemos controlar variáveis, em alguns casos (há verdadeiros experimentos realizados no campo), ou coletar dados para correlação sem nossa interferência (como se faz também em epidemiologia). A ciência não se fecha no local da pesquisa.
Professor meu PI pede para fazer um levantamento bibliográfico, a pergunta é a seguinte: faça um levantamento bibliográfico sobre o conceito de gerações e os perfis de cada geração que atua no mercado de trabalho atual, não entendo, pode me dizer o que é levantamento bibliográfico nesse caso? Eu tinha entendido que era colocar minhas fontes, mais essa pergunta me confundi.
Você encontrará as classificações de ensaio clínicos no Google, com facilidade. Elas foram criadas na área médica. Fazem algum sentido, mas não norteiam o texto. O que norteia são as três lógicas que frisei, pois elas estarão presentes nos diversos tipos de estudo classificados na área médica (caso controle, transversal, longitudinal, coorte etc.). As três lógicas definem toda a estruturação do artigo e da argumentação dentro do texto; ou seja, definem o pensamento científico. Os tipos de estudo na medicina, incluindo tipos de revisão e tipos de ensaio clínico, são tentativas de se criar protocolos que traduzem diferentes níveis de verdades. Ou seja, é um desparate dentro da filosofia da ciência. O ensaio clínico é a última etapa antes de adotarmos clinicamente uma conduta. É imprescindível esse cuidado, mas como estudo científico não é diferente dos demais. Ele se diferencia por agir diretamente na população humana. Para isso, toma cautelas importantes. Por ex., inicialmente fazem testes para ver se a ideia é promissora. Depois, testam em grupos pequenos de pessoas, sempre tomando muito cuidado para se evitar ao máximo riscos. Isso, conceitualmente, prossegue até estudos mais amplos (maiores amostras), de forma a se conseguir, subjetivamente, mais credibilidade de que a utilidade da ação compensa possíveis danos. Mesmo com todo esse cuidado, às vezes somos obrigados a retirar algum remédio de circulação.
Olá Bruno, obrigado pela consideração com meu trabalho. Eu sempre insisto em que temos que formar o CESE - Cientista Educador Socialmente Engajado. É só isso que precisamos... o restante seria consequência. Invista em ser um CESE!!!
8 лет назад+1
Então para eu começar a minha pesquisa cientifica, eu preciso de um problema, de perguntas (dúvidas) e das hipóteses para responder????
Precisa de problema e pergunta. Em alguns casos, a hipótese pode ser desnecessária para a pergunta (por ex., o que os brasileiros pensam do aquecimento global? Ter hipótese não muda em nada a metodologia da pesquisa). Porém, em outros casos, não se faz a pesquisa sem hipótese (por ex., quais substâncias de plantas têm ação preventiva contra a COVID-19? Esta última não se faz a pesquisa sem que se pense em alguma hipótese!
Olá, realmente é complicado saber o que é isso. Discussão de Fontes = preciso saber quais fontes... se forem fontes bibliográficas, então é discussão dos trabalhos da literatura. Sobre "Bibliografia", então é mais simples, pois é a listagem dos textos que você citou em sua obra. Mas, se for Discussão de Bibliografia, então é igual a Discussão de Fontes quando as fontes são os textos da literatura. Na realidade, isso tudo me parece estranho. Você não tem que discutir isso num projeto de mestrado. Tem que mostrar qual é o problema que quer resolver, qual é seu objetivo nessa problemática, indicando porque esse objetivo é inovador e, posteriormente, mostrar como fará isso (metodologia). Aliás, lancei recentemente um livro, em parceria com o Dr. Rodrigo Barreto, chamado "Elabore Projetos Científicos Competitivos", que será divulgado pela Fapesp em breve. Nesse livro mostramos exatamente o que considerar e como fazer um projeto científico de bom nível.
Sim. Toda pesquisa começa com uma pergunta (questão norteadora, que pode ser a pergunta ou o problema de onde sairá a pergunta). A partir disso estabelecemos o objetivo da pesquisa. Esse objetivo pode ser uma descrição e, portanto, é besteira criar hipótese (embora seja possível). Se não for isso, então será o teste de alguma hipótese. A hipótese nunca é uma pergunta, mas sempre uma resposta provisória a uma pergunta, mas que ainda não foi testada. Nesse caso, de uma questão norteadora podemos imaginar algumas hipóteses e no trabalho escolhemos a(s) que nos parece(m) mais promissora(s) para ser testada. Veja se esclareci. Abs.
Perfeito. E muito obrigado pelo tempo dedicado. Estarei em seu curso dia 22 na UNICAMP. PS: Estou assistindo suas aulas aqui para aproveitar melhor o curso. Felicidades!!
Que ótimo. Com certeza ajuda muito ter assistido antes, pois 8 h é difícil para passar toda a história. Caso tenha um manuscrito, se inscreva no curso seguinte, que é o curso avançado (prático) e será anunciado pela Unicamp no curso teórico. Abs.
Certamente participarei do próximo curso sim. Professor disponibilizará seus livros para venda no dia 22? Moro em Ribeirão Preto. Advogado e mestrando no programa Planejamento e análise de políticas públicas na Unesp Franca.
Sim, levarei alguns dos livros (exceto os que estiverem com estoque limitado na livraria), incluive meu último lançamento (Ciência além da visibilidade). Espero que goste. Abs.
Didática fantástica, parabéns! Se faculdade tivesse aulas assim, tenho certeza que os alunos iriam sair da faculdade muito mais capazes. Mas infelizmente essa não é a realidade, a grande maioria dos professores que dão aula em faculdade estão mais preocupados em quantos artigos vão publicar do que se os seus alunos estão aprendendo alguma coisa. Faço FATEC - Americana e posso dizer que fico indignado com a falta de vontade e didática dos professores.
Há uma confusão generalizada na literatura a respeito do tema tipos de pesquisa. O professor está classificando a pesquisa quanto a seus objetivos e o fez de maneira brilhante. Ela se classifica então em PESQUISA DESCRITIVA, PESQUISA QUE TESTA ASSOCIAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS e PESQUISA QUE TESTA INTERFERÊNCIA ENTRE VARIÁVEIS. Mas livros consagrado continuam embaralhando a cabeça de alunos e cientistas. Obrigado professor pela colaboração.
Obrigado Paulo. A percepção é essa mesma... estão complicando o que pode ser mais simples e útil. Isso precisa entrar mais nos livros textos e nas aulas de metodologia.
Para minha sugestão, veja o vídeo do curso, número 17. Nele mostro que deve ler artigos do nível de revista que pretende checar. Nesses artigos, veja que temas estão sendo discutidos, pois serão os temas de interesse para o nível de ciência que pretende atingir. Veja também a qualidade metodológica que está nesses artigos e se tem condições de conseguí-las. Depois disso, pense no projeto. Ou seja, escolha onde quer chegar, selecione projeto compatível e... chegue lá! Boa sorte!
Que vídeo bacana, professor! Além disso atemporal. Veja, estou assistindo dez anos depois da publicação. Vídeo com muita riqueza e clareza.
Aula perfeita! Mudou todo o rumo de um artigo que eu não estava sabendo concluir: associação sem interferência. Muito obrigado Gilson!
Obrigado pelo aviso sobre os acentos (não sei se consigo corrigir agora). Mas não me parece que um vídeo seja mais ou menos confiante pela falta de acento nas palavras. Para quem assistir ao vídeo, cabe avaliar o conteúdo da informação e esse eu garanto.
perfeito
Extraordinário...Uma didática perfeita. Parabéns professor.
Obrigado!!! Que ótimo que entendeu e gostou!
Olá Lucas Ramos, peço-lhe desculpas pelo fato de meu vídeo ter lhe dado sono. Mas não deixe que isso o afaste do mundo da ciência, que é um mundo fantástico. Infelizmente questões de lógica são complicadas às vezes e particularmente na sociedade brasileira. Como professor quero ter a certeza que eu não tenha sido um estímulo negativo a você. Tentarei melhorar esse tema, ao menos nos meus cursos presenciais.
Obrigado pelo vídeo Dr. Gilson Volpato. 100% atento em cada palavra. A propósito, o site do IGVEC está muito convidativo.
Como sempre fantástico!!! Quero muito um dia poder assimilar e concretizar todo esse conhecimento! Parabéns Prof Gilson
Muito bom, tenho aprendido muito. Um mundo novo!!! Obrigada.
Uma aula introdutória para mim no mundo da pesquisa. Parabéns.
Obrigado pela dica. Não conseguirei corrigir... mas vou tentar. Abraços.
Disparado a melhor explicação que eu encontrei sobre o assunto!
Obrigado por ter entendido!!! Abs.
Qua aula maravilhosa! Gostaria de ter tido um prof de Pesquisa na Faculdade que fosse assim como vc, mais a realidade não é a mesma infelizmente. Continue assim com seus alunos, eles com certeza são privilegiados de tê-lo como Professor. Parabéns!!! "Só fiquei mais esclareceria sobre o assunto depois que vi seu vídeo.. Rsss
Aula incrível. Obrigado!
a melhor aula que ja vi!
Professor, que aula brilhante! Muito obrigada!
Professor Gilson , mto obrigada pelo vídeo, amei sua aula, pena q nao tive um professor como o senhor. Pq ao invez de me sentir estimulada no mundo da pesquisa, minha única motivacao era me livrar do professor pq ele não gostava de tirar dúvidas, meu tcc eu pedi ajuda de um outro professor que dava estágio só pro senhor ter nöcão. Tudo de bom pro senhor e sua família.
Parabéns pelos vídeos, você tem uma ótima didática e seus vídeos estão me ajudando bastante nos meus estudos.
Professor, deixo aqui os meus parabéns pela excelente aula. Não conhecia o seu trabalho até então, e a partir de agora pode ter certeza que irei acompanha-lo.
Olá Ricardo, obrigado. Espero que goste do meu trabalho. Ele está no youtube e em minha página (www.gilsonvolpato.com.br) e nos meus livros. Neste vídeo, em particular, trato da redação e da metodologia do ponto de vista da lógica, ignorando as abordagens tradicionais que vemos nos livros de metodologia. Me parece mais simples e mais profunda. Abraços.
Parabéns... excelente explicação, me servirá para uma prova que irei fazer... :)
Adoreia a aula, pena não ter visto antes
agradecida :)
Professor, o senhor é uma inspiração para mim. Agradeço bastante pela disponibilização deste curso de excelência! Espero que, algum dia, eu também possa contribuir para a melhoria da nossa comunidade científica, como o senhor tem feito. Um grande abraço de um aluno em João Pessoa - PB.
Obrigado Thales... seu feedback é estimulador. E esteja certo que você ajudará noss comunidade científica, pois a determinação para isso já é o primeiro grande passo. Boa sorte e vamos em frente!
Sim, pela minha página (link ao final do vídeo) entre em "contato" e lá verá a forma de me enviar uma mensagem. A partir daí trocamos os emails.
Excelente!
Adorei seu video,professor parabens,mim ajudou muito
Professor, demais cara! Excelente aula.
Professor, quero agradecê-lo pela ajuda e por compartilhar esta excelênte aula!!
Isabelle Abreu Obrigado Isabelle, eu lhe agradeço pelo feedback!! Continue aprendendo e crescendo na ciência.
Professor, obrigada pela aula. Adorei. Esse esquema serve mesmo para toda e qualquer pesquisa? Por exemplo, uma pesquisa na área da Educação que queira desenvolver uma metodologia de ensino de algum conteúdo específico, partindo de trabalhos anteriores e da experiência prática do professor, seria um tipo de pesquisa sem hipótese? Você trouxe muitos exemplos de pesquisas nas áreas biológicas e mencionou rapidamente sobre variáveis políticas, sociais... Bem, espero que você possa me ajudar. Abraço.
Olá Talzak... ficaria impossível eu ter exemplos para todas as áreas (são mais de 200); assim, uso exemplos fáceis de serem entendidos. No caso da pesquisa que você fala, precisaria primeiro saber qual seria seu objetivo. Partir de trabalhos anteriores e da experiência do professor não caracteriza um tipo de pesquisa. Isso é natural que ocorra, pois para toda pesquisa precisamos de conhecimentos prévios e os pesquisadores devem ter experiência científica suficiente. Tudo agora dependerá de qual problema se quer resolver e se nesse caso será ou não necessário uso de hipótese. Caso você desenvolva uma metodologia de ensino, obviamente usando conhecimentos disponíveis e sua experiência, eu diria que seu projeto de pesquisa será testar se esse procedimento é eficaz e adequado para esse tipo de ensino. Assim, você tem o método (mas ele você criaria antes de iniciar seu projeto, pois a ciência não desenvolve métodos, mas pode testá-los), que é uma variável (precisará de, no mínimo, 2 níveis dessa variável, que pode ser, por ex., ensino com esse método e ensino com um outro método (geralmente o convencional que vem sendo usado. A outra variável é a aprendizagem dos alunos. Você poderá, por exemplo, trabalhar com classes onde você usa esse novo método e outras classes similares em que usa o método convencional. Há outros delineamentos, mas esse seria um deles. Então, você está estudando a relação entre duas variáveis (o Método e o Aprendizado). Ao estudar relação entre variáveis, necessariamente você tem uma hipótese. No seu caso, se fosse esse exemplo que citei, seu objetivo seria testar se o Método X (o que você idealizou) melhora a aprendizagem dos alunos no assunto xyz. Veja se ficou claro.
ótima aula, professor! Muito obrigado!
Olá Fábio, obrigado pelo feedback!!
Que bom que o vídeo lhe ajudou Marcos. Lembre-se que se não há ligação razoável que possa explicar a ação de uma variável sobre outra, então podemos pensar em associação sem interferência. Se houver possibilidade de que uma variável interfira na outra, então teremos que assumir a interferência, pois certamente ela será apresentada na Discussão.
já revi o video professor 4 x rsss ....
e já aprendi rss...
obrigado pela resposta !!!
Obrigado!!!!
Entendi... vou ver se consigo mexer, mas ainda levará algum tempo... a logística por aqui é complicada.
Existe alguma forma de eu tentar em contato com vc, como por exemplo?
Olá Tina... obrigado. Logo sai um vídeo meu (seção Pontos de Vista em minha página) em que falo sobre os professores que não deveriam ensinar ciência, muito menos orientar alunos.
Professor, gostaria de saber como escolher um tema adquado para o meu projeto de mestrado,estou cheia de duvidas.
Olá Marcos, posso planejar, mas note que a pesquisa realizada no campo não é diferente das outras. A lógica é a mesma e guiada pelos tipos lógicos que apresentei na aula 20. O que há de diferente são as técnicas de coleta de dados, mas o restante é igual. Podemos controlar variáveis, em alguns casos (há verdadeiros experimentos realizados no campo), ou coletar dados para correlação sem nossa interferência (como se faz também em epidemiologia). A ciência não se fecha no local da pesquisa.
Professor meu PI pede para fazer um levantamento bibliográfico, a pergunta é a seguinte: faça um levantamento bibliográfico sobre o conceito de gerações e os perfis de cada geração que atua no mercado de trabalho atual, não entendo, pode me dizer o que é levantamento bibliográfico nesse caso? Eu tinha entendido que era colocar minhas fontes, mais essa pergunta me confundi.
Professor, ótima aula, mas tenho uma duvida...na pesquisa, quais são os tipos de ensaios clínicos?
Você encontrará as classificações de ensaio clínicos no Google, com facilidade. Elas foram criadas na área médica. Fazem algum sentido, mas não norteiam o texto. O que norteia são as três lógicas que frisei, pois elas estarão presentes nos diversos tipos de estudo classificados na área médica (caso controle, transversal, longitudinal, coorte etc.). As três lógicas definem toda a estruturação do artigo e da argumentação dentro do texto; ou seja, definem o pensamento científico. Os tipos de estudo na medicina, incluindo tipos de revisão e tipos de ensaio clínico, são tentativas de se criar protocolos que traduzem diferentes níveis de verdades. Ou seja, é um desparate dentro da filosofia da ciência.
O ensaio clínico é a última etapa antes de adotarmos clinicamente uma conduta. É imprescindível esse cuidado, mas como estudo científico não é diferente dos demais. Ele se diferencia por agir diretamente na população humana. Para isso, toma cautelas importantes. Por ex., inicialmente fazem testes para ver se a ideia é promissora. Depois, testam em grupos pequenos de pessoas, sempre tomando muito cuidado para se evitar ao máximo riscos. Isso, conceitualmente, prossegue até estudos mais amplos (maiores amostras), de forma a se conseguir, subjetivamente, mais credibilidade de que a utilidade da ação compensa possíveis danos. Mesmo com todo esse cuidado, às vezes somos obrigados a retirar algum remédio de circulação.
planeja uma aula sobre pesquisa de campo
Olá Bruno, obrigado pela consideração com meu trabalho. Eu sempre insisto em que temos que formar o CESE - Cientista Educador Socialmente Engajado. É só isso que precisamos... o restante seria consequência. Invista em ser um CESE!!!
Então para eu começar a minha pesquisa cientifica, eu preciso de um problema, de perguntas (dúvidas) e das hipóteses para responder????
Precisa de problema e pergunta. Em alguns casos, a hipótese pode ser desnecessária para a pergunta (por ex., o que os brasileiros pensam do aquecimento global? Ter hipótese não muda em nada a metodologia da pesquisa). Porém, em outros casos, não se faz a pesquisa sem hipótese (por ex., quais substâncias de plantas têm ação preventiva contra a COVID-19? Esta última não se faz a pesquisa sem que se pense em alguma hipótese!
Concordo com você Gilson Volpato, tem que ser feita a correção porém a falta dos acentos não vai comprometer o conteúdo do vídeo.
Boa noite Professor o que seria " discussão de fontes e bibliografia em um projeto de mestrado" ?
Olá, realmente é complicado saber o que é isso. Discussão de Fontes = preciso saber quais fontes... se forem fontes bibliográficas, então é discussão dos trabalhos da literatura. Sobre "Bibliografia", então é mais simples, pois é a listagem dos textos que você citou em sua obra. Mas, se for Discussão de Bibliografia, então é igual a Discussão de Fontes quando as fontes são os textos da literatura.
Na realidade, isso tudo me parece estranho. Você não tem que discutir isso num projeto de mestrado. Tem que mostrar qual é o problema que quer resolver, qual é seu objetivo nessa problemática, indicando porque esse objetivo é inovador e, posteriormente, mostrar como fará isso (metodologia). Aliás, lancei recentemente um livro, em parceria com o Dr. Rodrigo Barreto, chamado "Elabore Projetos Científicos Competitivos", que será divulgado pela Fapesp em breve. Nesse livro mostramos exatamente o que considerar e como fazer um projeto científico de bom nível.
Obrigado!!
Professor.. Existem diferenças entre o conceito Hipótese e questão norteadora?
Sim. Toda pesquisa começa com uma pergunta (questão norteadora, que pode ser a pergunta ou o problema de onde sairá a pergunta). A partir disso estabelecemos o objetivo da pesquisa. Esse objetivo pode ser uma descrição e, portanto, é besteira criar hipótese (embora seja possível). Se não for isso, então será o teste de alguma hipótese. A hipótese nunca é uma pergunta, mas sempre uma resposta provisória a uma pergunta, mas que ainda não foi testada. Nesse caso, de uma questão norteadora podemos imaginar algumas hipóteses e no trabalho escolhemos a(s) que nos parece(m) mais promissora(s) para ser testada. Veja se esclareci. Abs.
Perfeito. E muito obrigado pelo tempo dedicado. Estarei em seu curso dia 22 na UNICAMP.
PS: Estou assistindo suas aulas aqui para aproveitar melhor o curso. Felicidades!!
Que ótimo. Com certeza ajuda muito ter assistido antes, pois 8 h é difícil para passar toda a história. Caso tenha um manuscrito, se inscreva no curso seguinte, que é o curso avançado (prático) e será anunciado pela Unicamp no curso teórico. Abs.
Certamente participarei do próximo curso sim. Professor disponibilizará seus livros para venda no dia 22?
Moro em Ribeirão Preto. Advogado e mestrando no programa Planejamento e análise de políticas públicas na Unesp Franca.
Sim, levarei alguns dos livros (exceto os que estiverem com estoque limitado na livraria), incluive meu último lançamento (Ciência além da visibilidade). Espero que goste. Abs.
Didática fantástica, parabéns!
Se faculdade tivesse aulas assim, tenho certeza que os alunos iriam sair da faculdade muito mais capazes. Mas infelizmente essa não é a realidade, a grande maioria dos professores que dão aula em faculdade estão mais preocupados em quantos artigos vão publicar do que se os seus alunos estão aprendendo alguma coisa.
Faço FATEC - Americana e posso dizer que fico indignado com a falta de vontade e didática dos professores.
É um vídeo apresentado nas escolas federais, como de Biblioteconomia, etc... e fica exposto e aceso estampado no quadro branco da sala de aula...
Opa :D
:-)
Há uma confusão generalizada na literatura a respeito do tema tipos de pesquisa. O professor está classificando a pesquisa quanto a seus objetivos e o fez de maneira brilhante. Ela se classifica então em
PESQUISA DESCRITIVA,
PESQUISA QUE TESTA ASSOCIAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS e
PESQUISA QUE TESTA INTERFERÊNCIA ENTRE VARIÁVEIS.
Mas livros consagrado continuam embaralhando a cabeça de alunos e cientistas.
Obrigado professor pela colaboração.
Obrigado Paulo. A percepção é essa mesma... estão complicando o que pode ser mais simples e útil. Isso precisa entrar mais nos livros textos e nas aulas de metodologia.
cochilei nesse viu !!!
Errata: livros consagrados.
:)
moodle mardito
Tinha que colocar no mínimo acentos no TRÊS E LÓGICOS, né, pra ser um vídeo mais confiante!
Obrigado Cleide.... passe a informação para a frente!!! abs.
Para minha sugestão, veja o vídeo do curso, número 17. Nele mostro que deve ler artigos do nível de revista que pretende checar. Nesses artigos, veja que temas estão sendo discutidos, pois serão os temas de interesse para o nível de ciência que pretende atingir. Veja também a qualidade metodológica que está nesses artigos e se tem condições de conseguí-las. Depois disso, pense no projeto. Ou seja, escolha onde quer chegar, selecione projeto compatível e... chegue lá! Boa sorte!