Olha Li o livro em julho/agosto desse ano. É muito forte, muito visual as cenas dos gatilhos, escritas e narradas com detalhes, mas mesmo assim a leitura foi uma das melhores desse ano. Virou favorito da vida. Vez ou outra ainda me pego pensando em Jude e no que eu li. Porém sei que a leitura não é pra todos. Não é pra todo mundo
@@CadmoPauloo Exatamente! É o melhor livro que li até hoje. Ele te faz sentir tudo e mais um pouco, pra mim funcionou e eu comecei a ler ele sabendo de tudo o que rolava. Mas, mesmo eu achando ele muito bom, eu entendo que ele não é pra todo mundo e que, sim, a pessoa tem que ter condições mentais de ler, pq gatilhos tem muito.
Certo, mas mesmo assim vou defender e passar pano para essa mulher até o fim da minha vida. Dica: Leia um livro pelo menos do autor antes de falar dele, o vídeo basicamente foi de achachismos em cima de opiniões alheias duvidosas.
@@ryandrerk4483 colega, como ele falou ali em cima no comentário, o vídeo é sobre a autora. nunca precisei ler um livro da J. k Rowling pra saber q ela é uma bosta de pessoa
Quero deixar minha contribuição como psicóloga, complementando esse vídeo de utilidade pública, que Psicologia não é do domínio da teologia para se acreditar ou não. É Ciência. Se você acredita na ciência, você DEVE acreditar na Psicologia. Hoje, já temos quilômetros de evidências sobre tratamentos, protocolos, guidelines etc. para todo tipo de transtorno, principalmente depressão ou ansiedade. Busquem ajuda!
Concordo com você. No meu ponto de vista pra evoluir na terapia ou fechar uma gestalt é necessário que o paciente esteja aberto a receber ajuda. Com relação aos comentários dela, achei desnecessários, uma coisa é ter uma opinião sobre algo, outra totalmente diferente é externalizar isso de forma irresponsável.
A Sarah de 15 anos precisou de intervenção familiar, terapêutica e de amigos para acreditar que a vida valia a pena ser vivida. Hoje aos 22 anos eu sou grata as pessoas que me auxiliaram, porque apesar de um Brasil caótico eu vivi muita coisa legal, que valeu muito a pena. Se você está passando por um momento difícil, talvez achando que não vale a pena continuar, procure ajuda, você não está sozinho e vai valer a pena ficar bem!
Não foram problemas gerados pelo livro, também não li. Só compartilhei minha história relacionada a crença da autora que algumas pessoas simplesmente não querem viver e a gente deveria deixar isso, o que eu discordo piamente. Justamente pela minha vivência.
A Hanya diz que a pessoa tem que encarrar os gatilhos, mas a mesma não entra no twitter por considerar um lugar tóxico, que possa deixá-la mal de certa forma. Olha a hipocrisia!
@Sávio QueirozEntendo seu raciocínio, porém não lembro se o Paulo falou mencionou isso, mas ela deu uma entrevista dizendo que o tt era um lugar de trauma, de dificuldade que ela teria ou algo do tipo. Então é só fazer a relação com o que eu escrevi
Honestamente? Polêmica a parte eu tenho zero vontade de ler esse livro. Não tem porque eu ler um livro que a maior propaganda é colocar o dedo em um monte de feridas e torcer até tentar o seu limite. Tenho meus próprios problemas... não quero nem preciso ficar pesada propositalmente. É um ótimo Livro? Blz, eu acredito.... Mas existem muitos livros ótimos por aí que não prometem me derrubar. E esse não é o único que eu estou fora. Se eu sei meu limite, respeito ele e vamos lá. A MINHA vida é muito pequena para eu me torturar propositalmente kkkk Se eu quero enfrentar meus traumas faço isso com um psicólogo kkkkk
ler em um momento forte: não tenho esse momento. Como alguém que faz tratamento para depressão há cinco anos, que luta diariamente com pensamentos negativos e as vezes suicidas, que pensa que nada nunca vai dar certo e que não há luz no fim do túnel, esse livro é algo perigoso e a opinião da autora quanto terapia é um desserviço pra quem luta com esses sentimentos diariamente. Terapia é necessária!!!
que bom que voce tem consciência disso, no meu ponto de vista você se conhecer como leitor é o mais essencial, saber até que ponto vc tem coragem ou capacidade emocional de ir.
Ué, mas você leu o livro pra sair afirmando que é algo perigoso? Não tem nada de perigoso na história, tem gatilhos? Sim, mas é super bem escrito e nem desenvolvido.
É difícil escutar opiniões como essa, principalmente as que ela fala sobre psicoterapia. Como psicóloga e cientista, fico chocada de ver o tema ser tratado no âmbito de "opiniões", uma vez que existem fatos científicos envolvidos, o que extrapola o simples "achismo", "acredito ou não acredito". Você tem razão quando fala que cada um decide se quer ou não fazer terapia, isso é indiscutível. Mas isso não implica colocar uma ciência consolidada em questão pela lógica do próprio interesse. Uma coisa é desejar ou não, outra coisa é desqualificar. Vídeo muito corajoso, como sempre, Paulo 👏🏻👏🏻⭐❤️
Paulo falou exatamente o que eu tava pensando: é muito fácil alguém que não passou por um trauma criticar gatilhos. E mesmo que tenha passado, nada impede a pessoa de ter superado rápido e de maneira diferente de outra pessoa. Mas no final das contas só quem passou, por ex, por uma situação de abuso vai saber o quanto aquilo é marcante e difícil de lidar. Olha, eu sou bem cética, mas essa de não acreditar em terapia é nova pra mim. Terapia é muito bom, mesmo que a pessoa não tenha depressão, ansiedade etc.
Esse livro já é muito complicado, e saber que a autora escreveu ele com todos esses pensamentos péssimos só me dá mais razão para não fazer questão alguma de ler
Pensei exatamente a mesma coisa, estava em dúvida, ler ou não, agora ficou bem claro, não ler. Pensei que a autora fosse nos levar a conhecer um mundo não visto, mas que é real, e criar uma empatia com a dor humana.... tô achando que ela quis causar, é uma sádica.
A cultura oriental tem pensamentos bem diferentes sobre alguns assuntos. Tanto que o número de suicídios no Japão é grande. Sou partidário de que a vida importa e enquanto houver esperança a gente não pode desistir dela. “Olhe ao redor. Você será encontrado”. CVV 188
@@beatrizalmeidasantos7746 Estranho porque acho o oriental um povo tão voltado para a reflexão, para dentro de si… achei que a terapia fosse algo comum por lá
@@firelight72 depende se qual parte da Ásia você tá falando por que o leste da Ásia por exemplo, China,Japão, Coreia, são países com um tabu bem grande em relação a saúde mental, mas vem mudado nos últimos anos.
@@isabelesouza8827 Por alguns lugares é muito tabu mesmo. Há um cantor de kpop que tinha depressão e contou que o psicólogo dele indicou bebida com remédios para ajudar no tratamento pra vc ver como é
Gente, pelo amor de Deus, doenças mentais não têm cura, mas têm TRATAMENTO!!! Ela comparar suicídio com eutanásia é de uma desonestidade intelectual enorme! Além de uma banalização da vida: ngm quer realmente se matar, as pessoas fazem isso pq estão desesperadas, chegaram no limite e precisam de ajuda! Sem falar toda a visão simplista e cheia de preconceitos sobre terapia... Já achava ela babaca antes, agora então... Passo longe dos livros dessa mulher, a vida é realmente pequena demais pra perder tempo com tanta bobagem...
Li o livro e concordo com o crítico: a história é um compilado de situações muito extremas para o protagonista. É um crescendo de auto-mutilação e tortura que extrapola demais o que precisava ser relatado. Tem horas que dá vontade de falar: "Okay, Hanya, entendi, não precisa mais cavucar mais essa ferida", mas ela continua por mais umas 3 páginas rodando atrás do próprio rabo nessas descrições. É o prazer do sofrimento mesmo e sem nenhum tipo de raciocínio mais aprofundado sobre ele. Já dá para entender bastante da escritora por sua obra, então nem me surpreendi quando começaram a falar dessa entrevista porque soa direitinho com o que você tem na história. Entendo que haja um ponto ali que tenha alguma correlação com a cultura asiática de que ela faz parte mas até nesta cultura suicídio não é esse bolinho todo e também é um assunto tabu. E como o pessoal disse, psicologia e psiquiatria são ciência, esse discurso de "na minha opinião" não faz sentido nenhum e só serve para dificultar ainda mais o acesso que pessoas neuroatípicas precisam ter para o cuidado em saúde adequado.
SIM! Descreveu tudo que eu senti ao ler o livro. Não consigo gostar de maneira alguma e não vejo o que a autora queria passar com ele além desse valor de choque fazendo o personagem passar por tantas coisas grotescas em sequência.
Discordo totalmente da sua opinião! O livro retrata situações reais, se não gosta, é só não ler, mas dizer que não foi bem aprofundado ou bem conduzido, isso foi sim e MUITO! O livro não é pra todo mundo, mas a escrita e o desenvolvimento dos personagens é otimamente executado e saiba que é super desonesto dizer que o autor tem prazer no sofrimento alheio aí retratar esse tipo de dor. Você dizer que o escritor tem prazer em abuso em diversos tipos é no mínimo, calunioso.
@@barbie5607 , exatamente! E é bem plausível que uma só pessoa passe por tudo o que o protagonista passou. As pessoas acham um exagero, mas não é. São situações que acontecem.
@@julianagama2608exato!!! vi muita gebte falando q é um sofrimento irreal e coisas do tipo, mas assim cara tem gente que nasceu escravo e morreu escravo sabe? essa pessoa sofreu do momento q respirou a primeira vez até o último suspiro, então não acho irreal, acho extremamente real todo o sofrimento do jude e q muita gente deve sofrer e sofre tanto quanto ele na vida só q isso não vai a tona pq são histórias silenciadas, até mesmo pela pessoa q passa por elas
Nossa eu entendi o livro de maneira totalmente diferente. Acho q o livro trata o ciclo de autodestruição e como é difícil sair dele. Jude é um garoto que sofreu a vida inteira, desde criança. Demorou mt pra ele achar alguém confiável, e evitou falar sobre os problemas dele e oq ele passou até chegar o ponto de não aguentar mais.
Uma psicóloga me disse uma vez que a terapia depende muito mais do paciente do que do terapeuta, do quanto o paciente está aberto a receber ajuda. Com relação ao livro, eu li ele em janeiro desse ano e até hoje eu me lembro constantemente do Jude. Esse livro me marcou muito, foi o melhor e o pior livro que eu já li, mas não tenho coragem de indicar justamente por causa dos gatilhos. Para quem está bem emocionalmente para ler saiba que ainda assim a leitura nos deixa muito mal, triste e até revoltado com algumas coisas que o personagem passa...
@@vivianfsrocha Acho que a grande questão é o uso da palavra “acreditar” que remete a algo espiritual e/ou místico. Estar aberto significa estar disposto a se colocar naquela relação com o terapeuta e saber que ele, que estudou para isso, tem fundamento em tudo o que fala e o caminho que o processo vai tomar.
eu li o livro e posso dizer com propriedade, é exatamente isso! diversas vezes fiquei me perguntando qual era o enredo a não ser um compilado de tragédias, e como você mesmo disse, colocadas ali só para chocar.
eu inventei de ler esse livro logo após uma tentativa de suicídio, acho que tava buscando uma sensação de acolhimento e pertencimento lendo uma história similar à minha. fui folhear o livro caçando um spoiler antes de começar a ler mesmo e me deparei com uma cena que pesou MUITO, fiquei o resto do dia meio em transe e anestesiada de tanto q me afetou. isso foi só com uma cena descontextualizada que li por acaso, de certo eu não teria estômago pra ler o livro inteiro e definitivamente não deveria ser uma obra tão divulgada assim
Eu sou muito a favor de aviso de gatilho nos livros. É da escolha da pessoa ler o livro, sabendo do que ele se trata. Eu não leio livros que retratem relacionamento abusivo, e não tenho que encarar é nada kkkk
Existe uma coisa chamada "viés de sobrevivência", que é focar naqueles que sobreviveram a uma experiência traumática ou potencialmente traumatizante para justificar determinada coisa. É por isso que dizer "fulano passou por isso e está bem" não é um argumento aceitável; e nem o oposto de "tem gente que é fraca que vai fazer isso", porque isso tira a culpa de problemas culturais e sociais (como é o caso de várias sociedades asiáticas tradicionalistas, que pregam que você tem que se matar de trabalhar e se você não atender as expectativas da sua família você é uma desgraça etc). Quando uma pessoa tira sua própria vida, todo mundo que estava ao redor dela tem alguma responsabilidade (culpa não). Porque sempre há algo que pode ser feito, e se houver empatia e informação, as chances de que não venha a acontecer diminuem muito. Assisti um TED Talk que, pelo que me lembro, o cara diz que tentou se matar e falou que teve sorte de não ter conseguido, porque se arrependeu ali na hora. É tudo muito, muito mais complexo - e é essa complexidade que permite que essa situação tenha possibilidade de melhora, e coisas são 8 ou 80. Eu fiz terapia. Me ajudou quando ninguém nem nada mais conseguia. Ter uma pessoa capacitada imparcial que não estava pronto para me convencer que toda a minha percepção da realidade (meus sentimentos, desconfianças, sonhos e temores) estava equivocada, como geralmente acontece na minha casa (aliás, isso se chama gaslighting). Minhas amizades ou diziam que eu estava exagerando ou vendo coisas onde não tinham, ou acreditavam em mim mas não tinham como me ajudar. Não cheguei a terminar o tratamento por falta de dinheiro, mas o início da depressão e os surtos de ansiedade que eu tinha desapareceram. Também descobri que tenho ansiedade social, e quando você sabe o nome daquilo que te dá receio de fazer coisas consideradas normais e até banais pros outros, a sensação de validação e o poder de poder nomear esse sentimento são preciosos. Se você não "acredita" em terapia, talvez seja porque sua realidade seja muito boa ou porque você não consegue imaginar que exista algo que você não sabe sobre como os indivíduos funcionam. Eu não acredito em religião nem em signos, e terapia não é um lugar onde você senta enquanto depositam um monte de palavras na sua cabeça que você tem que seguir. Psicoterapia é uma DR que você tem consigo mesma com ajuda de alguém para traduzir o que você não consegue entender em você mesmo e na sua realidade. Terapia não é passiva, é ativa; o consultório é só a ponta do iceberg; o terapeuta é, digamos, o personal trainer/nutricionista da sua mente. Aliás, bebam água e façam exercícios, nem que seja uma caminhada. É essencial pro corpo e pra mente.
Você falou tudoo. Concordo plenamente! A Hanya empurrar essa ideia de que é natural o suicídio na Ásia enquanto acha esquisito a relevância desse debate no ocidente só deixa claro o quão pouco ela tem bagagem de mundo. Que sim, esse pensamento dela pode simplesmente vir de familiares e pessoas próximas a ela em que ela assimilou e reproduziu. Mas isso não tira o fato de que é um desserviço por parte dela se acomodar na opinião em que cresceu ouvindo, não procurando entender até o que a importância do debate sobre o tema do suicídio no ocidente.
Nunca tinha visto o termo ansiedade social, eu digo somente que tenho ansiedade (mas nunca fui diagnosticada, pois não tenho condições de pagar um psicólogo). De qualquer forma, vou pesquisar mais sobre o assunto, só saio de casa com fones de ouvido pra evitar o máximo de interação possível, sempre que preciso fazer algo na faculdade, ligar uma câmera e responder perguntas, ou fazer uma apresentação, minhas mão tremem. Consigo me relacionar normalmente com pessoas que tenho intimidade, não sou tímida, mas todo o resto me deixa nervosa demais
Eu tenho uma opinião diferente sobre esse livro, eu li ele, e esperava chorar horrores como em todo vlog q eu vi, mas para minha surpresa não chorei nenhuma vez… até pensei que tinha algo errado comigo, mas quando acabei, apesar de não ter chorando, senti um sentimento tão ruim, tão vazio e seco. Eu acho a escrita linda e todas as reflexões sobre moral, liberdade, sexualidade, MAS ja faz um mês que eu li, e to com uma ressaca literária e um sentimento tão ruim de amargor. Então, realmente não recomendo pra ninguém, apesar de muito bom, te deixa com uma sensação que não vale a pena.
Independente da opinião dela, eu tenho muitas ressalvas com esse livro e concordo completamente com o termo torture porn. Acho que existem outras formas de abordar feridas, violências e tristeza sendo de forma responsável e muito cuidadosa, do que apenas socar um bando de absurdo em 700 páginas pra ver até onde o leitor consegue ir. Acredito que a Hanya pode ser sim uma autora super talentosa e que mexeu e mudou muitas pessoas com seu livro, mas também acho que ela foi por um caminho narrativo muito preguiçoso, do chocar por chocar.
Acredito 500% que toda a visão dela foi materializada no livro. É uma das minhas obras preferidas pela construção da história e dos personagens, é um livro super sensível e brutal ao mesmo tempo. Mesmo ela sendo muito problemática com essas questões acho que da pra levar a obra por um outro lado. Não recomendo esse livro pra ninguem justamente pela quantidade de gatilhos e apoio que o tiktok literario pare de panfletar ele (pela falta de responsabilidade na maioria dos conteúdos), agora conteúdos como vlogs que trazem mais tempo e informação não vejo pq proibir.
Sobre gatilho, tem sim que avisar pois existem pessoas muito sensível ao assunto. Mas concordo sobre a gente enfrentar nossos medos pra não deixar que nosso passado nos impeça de viver o presente. Eu trabalho muito isso em mim. Mas nem todo mundo funciona com exposição.
Enquanto eu tava lendo me incomodava MUITO com a lesbofobia presente no livro, que não parecia pertencer a um personagem específico e sim a autora, sendo q agora ouvindo ela falando que se o livro fosse sobre mulheres seria “chato”, fez mais sentido na minha cabeça..
Depois que o Paulo falou que ela disse isso na entrevista fiquei pensando Talvez ela pensou que seria chato se fosse mulheres pq o sofrimento da mulher é normalizado?
Mana, vc vai me desculpar, mas esse pensamento é nada a ver. Quer dizer q no mundo onde homens gays existem as mulheres não existem? Não faz o menor sentido. A autora só é extremamente misógina mesmo.
Eu não li esse livro e não sei se terei um momento "forte" pra ler rs só acho muito problemático quem vende esse livro como um "livro pra chorar", porque parece algo banal e não tem nada de banal nesse tipo de assunto. Eu inclusive comprei o livro achando que seria triste, mas de um jeito ok. Depois que fiquei sabendo que tem páginas e páginas de descrição de abuso, me pergunto se realmente preciso disso, com tanto livro parado na minha estante. E quanto as opiniões dela sobre terapia e suicídio, só acho triste. Minha mãe é estudante de psicologia e O CAMINHÃO de artigo que ela tem que ler toda semana não tá escrito. São assuntos comprovados cientificamente, você não tem que achar nada. E é muito nítida a mudança na minha mãe antes e depois da terapia, é algo que salva a vida mesmo, de verdade! Enfim, parabéns pelo vídeo sensato (mais uma vez) e faça mais, sempre 🥰😘
Sou diagnosticada com depressão, ansiedade e transtorno borderline, já tentei me matar várias vezes, me automutilava e fiquei internada em hospital psiquiátrico, porém eu encontrei uma coisa chamada SUS que mudou minha vida, faço terapia, tratamento psiquiátrico e recebo remédios tudo de forma gratuita, além do apoio de familiares, amigos e principalmente do meu marido. Minha vida tem mudado aos poucos, consegui estudar e me formar, trabalho, casei e vivo uma vida relativamente normal dentro do possível. Hoje tenho esperança de alcançar a cura. Obrigada pelo vídeo, Paulo. Pela responsabilidade de trazer um assunto tão delicado, ainda mais neste mês dedicado à saúde mental. #setembroamarelo
Tenho depressão, TAG e Agorafobia. Já pensei diversas vezes em suicídio. O que me tirava um pouco deste pensamento era e ainda é a religião: sou kardecista. Faço tratamento, tomo remédio para ansiedade, mas nem pensar em tumulto ou engarrafamentos. Contudo, peguei firme em outubro de 2020 na terapia online, depois de ter abandonado duas presenciais e uma online. Mas, com essa psicanalista que estou agora eu fiquei e, mesmo nos dias em que não quero, me forço a ir porque já vejo resultados. Eu sofri uns traumas que me machucaram muito na vida e falo com toda a certeza de que o que tem me salvado são a terapia e o apoio espiritual que recebo. Sei que terapia é ciência e religião é fé, porém, para mim, a união dessas duas forças me fazem insistir na vida. Tenho muita vontade de ler este livro, mas ainda fico receosa.
É sobre isso, eu sou estudante de medicina e reconheço o papel da fé pro indivíduo. Eu mesma tenho a minha religião, mas isso é absolutamente de foro íntimo. Só não devemos negar o papel dos cuidados diversos em saúde, seja psicológico, biomédico e afins. Exemplo: sou umbandista e na minha religião praticamos rituais de "cura espiritual " mas nunca estimulamos a pessoa a abandonar médicos e psicólogos, ao contrário. Essa cura espiritual te dá apoio, esclarecimento e equilíbrio energético pra passar pelos diversos tratamentos médicos e psicológicos indicados. A fé é as religiões precisam ser responsáveis!
Estou lendo o livro e estou a 53% dele, como não tenho gatilhos, meio que não senti algo relacionado a ele e mesmo assim não indico pra ninguém e olha que nem terminei ele
Esse é o tipo de livro que eu amaria ver naquele quadro que o Paulo lê e resume o livro, pq morro de curiosidade sobre a história, mas não sou a fim de realmente ler Uma Vida Pequena. Mas nunca pediria pra ninguém ler um livro desses que parece fazer tanto mal, então entendo demais o Paulo não querer divulgar ele no canal também.
realmente é um livro que faz muito mal, ele marca bastante a vida de quem lê (não necessariamente de um jeito bom ou ruim, depende da sua experiência de leitura), e as vezes eu vejo gente recomendando ele sem qualquer responsabilidade, ou as vezes a gente tenta alertar sobre o quão pesado é mas sempre subestimam o quanto a autora realmente fez um porno de tortura. o livro casa perfeitamente com os pensamentos da autora, tudo ficou bem mais claro agora depois do vídeo, já que o protagonista é um espelho mesmo dos achismos da Hanya e a gente vê as consequências disso na vida dele mesmo.
Se lembro bem, tem um resumo dele no Wikipedia, com tudo que acontece. Então vale dar uma olhada, caso queira saber mais da história sem ter que ler esse troço.
Eu sou formada em psicologia e na faculdade discutimos em vários momentos sobre o suicídio e são diversas a visões nas diferentes abordagens e profissionais, mas concordo totalmente quando você diz que ela tratou com pouca responsabilidade ao falar sobre isso numa entrevista, sabendo do alcance que alguém como ela tem. Em relação ao livro, eu li ano passado (em meio a pandemia) e, como o Paulo, não tenho gatilhos sobre os acontecimentos do livro, então, PARA MIM, foi possível ler o livro buscando identificações com os sentimentos dos personagens acerca dos acontecimentos mais do que realmente me relacionar com as situações. Por esse motivo e por me fazer pensar muito em diversas questões da minha vida eu tenho esse livro como um que mudou a minha relação com a leitura. NO ENTANTO eu não recomendaria abertamente esse livro para ninguém, pois não é algo que você possa saber como o outro irá reagir, pois realmente são muitas situações complicadas. O aviso de gatilho, na minha opinião, é sim necessário, pois ninguém através de um livro será capaz de lidar com traumas e questões tão intensas. Entendo a necessidade de enfrentamento, mas é extremamente irresponsável retirá-los, pois o processo de cada um é individual e não alertar sobre determinadas vivências pode sim ser um fator desencadeante de uma crise. Concordo com a Ingrid com o meu incômodo em relação ao tratar da psicologia como algo próximo da religião no sentido de acreditar, mas o Paulo foi bastante responsável explicando o que está por trás disso e diferenciando a religião e a psicologia, então fiquei feliz com esse ponto levantado. Terapia é importantíssimo e espero que seja cada vez mais reconhecida e, principalmente, se torne cada vez mais acessível a todos.
Já estive nesse momento de ter pensamentos suicidas e pra mim não era sobre não querer mais viver e sim sobre querer que a dor sumisse. Então acho esse discurso um grande desserviço, não tem como você saber o que está passando na cabeça da pessoa que tem esses pensamentos sem que essa ela seja ouvida, e isso na minha opinião deve ser sim feito entre familiares e amigos mas principalmente por um profissional ☺️
eu acho que essa questão dela do suicídio, de achar que isso é algo "normal" de todos, na verdade vem de um lugar depressivo dela mesma, que muito provavelmente cresceu com pessoas que achassem ok só guardar esse problema dentro de si. ainda mais por ela ter crescido com pais asiáticos e querendo ou não isso é sim uma questão cultural, já vi muitos amigos com pais asiáticos, mais especificamente japoneses, que a conversa de saúde mental nem existe... enfim, é de fato um desserviço, uma vida pequena é o meu livro favorito da vida e eu dependo muito de terapia pra seguir em frente. espero que a Hanya melhore das ideias.
Eu concordo com vc, mas tbm concordo com ela: acho que ngm tem que julgar a pessoa suicida como covarde, cada um sabe da sua dor, da sua luta e dos seus limites, e se a pessoa não quer mais, pq continuar forçando e prolongando um sofrimento? A questão é que o suicídio afeta quem está ao redor, machuca "quem fica" e acho que é um dos grandes motivos de causar tanta revolta. Mas tbm tenho depressão, e concordo com vc que uma parte desse pensamento deve vir daí, tanto meu qt da Hanya rs
@@dagnymas ah sim, se a gente puder usar o Jude como exemplo pra isso, eu tava lendo o livro pensando quase o tempo todo que ele não ia conseguir, e inclusive achei que demorou... acho que as pessoas precisam de ajuda sim, é claro, se dá pra evitar a gente trabalha em cima disso, mas se uma pessoa não quer ajuda, o que exatamente a gente pode fazer por ela? eu só acho que essa parte de normalizar pensamento suicida, dizer que é normal de todo mundo, bemmm errado, muito errado, e se ela tem esses pensamentos talvez devesse ver a terapia com outros olhos, entende?
@@dagnymas mas eu acho que o ponto não é tanto esse, mas o de querer normalizar o suicídio como opção viável, principalmente porque a Hanya despreza a terapia como um tratamento, então ela querer naturalizar o suicídio é de mal tom e até parece que ela tá glorificando isso, inclusive usando a cultura asiática pra justificar
Mano, você foi muito preconceituosa no seu comentário. Já vi vários amigos brancos e ocidentais sufocando a depressão e a ansiedade e isso nem sendo conversa em casa, e não atribui isso a raça ou cultura. Nojento esse seu comentário sobre cultura asiática.
@@barbie5607 Você ta em todo comentário tentando defender esse livro e essa autora a todo custo com base na SUA desinformação?pelo menos seja coerente com o que você fala, não dê tanto na cara que você é só mais uma fangirl que não vê algumas problemáticas em volta da autora e sua obra.
Achei as opiniões dela muito burras, é muito facil alguém que nunca passou por certa situação dizer que não importa, que as pessoas devem enfrentar e superar. Eu li o livro e concordo com o que o crítico que você citou disse, o livro é torturante ao extremo. Ao mesmo tempo que a vida não é só maravilhas, ela também não é só sofrimento como é retratado no livro. Ainda, ela deixou transparecer muito no livro que nao "acredita" em terapia pq o personagem principal não aceita ajuda nunca, em momento nenhum. O que me fez gostar do livro foi apenas que, como ele retrata tantos anos da vida dos personagens, é muito difícil não se apegar a eles e querer guardar o Jude em um potinho onde ele ficaria a salvo e o que me motivava a continuar a ler era esperar o dia que finalmente ele ia ter um dia bom. Não recomendo pessoas com qualquer mínimo gatilho que esse livro tem ler, eu não tenho nenhum e fiquei muito mal.
Pelas entrevistas dela a ideia foi bem essa mesma: fazer uma história e massacrar tanto a vida do personagem principal até ele chegar no limite. Não duvido que exista gente com uma vida que parece uma grande sequência de tragédias (tem muitos relatos assim no Demônio do Meio-dia), mas o problema é a abordagem da autora, parece que ela tenta fazer um espetáculo com desgraça e não fica de um jeito bom, como é o caso de algumas peças gregas, parece uma banalização dessas situações.
Você não leu o livro, jude aceita a terapia no final do livro, faltando 100 páginas para acabar e ele só se mata aos 60 anos quando está sozinho e solitário depois da morte de seus amigos.
Ryan Drerk Oi? Eu li o livro 🤔 Se você leu sabe que ele só aceita ajuda depois de se sentir envergonhado das situações que passa, não pq quer, e também só pra agradar os outros e depois de muita negação, tanto que a ajuda nunca dura muito. Usei só uma forma exagerada de dizer...
@@rafaelapagnossin Agradar os outros? Você leu o livro olhando para o teto? Jude passou o livro todo se negando a aceitar qualquer ajuda e só aceita no final depois que ele está completamente sozinho (tirando os pais dele) e por vontade própria. Se ele quisesse agradar teria ido ao médico no começo do livro quando todo mundo insistia e não no final do livro.
@@ryandrerk4483 Realmente não entendo a necessidade da grosseria, não é normal conversar assim com as pessoas. Eu não sou obrigada a lembrar de todos detalhes do livro que eu li faz anos. Ignorou todo meu comentário principal pra pegar no pé em um detalhe. Bom final de semana pra ti pq tá precisando. Credo.
Se eu tivesse um momento forte, pra que eu ia querer estragar ele com um livro desses? Não me conformo que todo influenciador fala "não indico esse livro" e o povo vai lá e compra pq quer pagar pra ver e depois fica com a cabeça toda cagada. TANTO livro incrível que trata de assuntos tão importantes quanto mas de forma mais responsável. Enfim...vídeo incrível como sempre, Paulo ❤️🐀
Po mas a gente vai viver a vida evitando pra sempre coisas ruins? Além disso, a gente consegue mesmo evitar todas as experiências ruins? A galera nem lê o livro e já acha q é uma experiência ruim. Me lembra demais aquele episódio "arkangel" de Black mirror. Acho o livro lindo e muito necessário, uma das melhores leituras que já vi e todo mundo que leu concorda que te marca na vida.
Meu comentário possui spoiler de Evelyn Hugo. Esse aspecto de “aceitação” do suicídio também é tratado em Evelyn Hugo, inclusive por todo momento achei que você pudesse menciona-lo, porém seria uma revelação importante da história. Mas acho que esse debate chamou minha atenção primeiramente com a decisão de Evelyn (que no fim das contas eu imagino que não seja tão questionada pelo público geral) Esse é um assunto bastante delicado, pra uma pessoa sentir a necessidade de tirar sua própria vida é porque ela está se sentindo de uma maneira que nós não cogitamos, já que parte de uma sensação drástica e individual. Julgar não é o caminho, mas normatizar também não. Ninguém nunca entenderá a totalidade da dor do outro, porém, conversar e procurar ajuda é uma forma de ameniza-la e quem sabe cura-la. E você tratou desse assunto com bastante respeito e responsabilidade :)
Eu acredito que uma coisa é uma pesso ter a opinião dela, no particular dela, outra coisa é você ser uma pessoa pública, que tem o poder de influenciar pessoas e opiniões, nesses casos você tem que tomar cuidado com o que expõe porque pode levar algumas pessoas ao limite, tem que tomar muito cuidado pq tem pessoas que levam sua opinião como verdade absoluta. Gostei muito do video Paulo, eu mesma não tenho coragem pra ler esse livro pq apesar de estar bem agora, posso sofrer com uma história tão traumatizante
Como uma pessoa cheia de traumas como bagagem, prefiro ler algo q mesmo q tenha algo de triste e traumático mostre mais os momentos felizes, de tragédia já basta minha vida e falo isso mesmo após ter lido uma vida pequena e me apaixonado pelos personagens, não vale muito a pena quando vc vive na pele algumas coisas q o Jude sofreu
Adorei o vídeo, cheio de razão como sempre, esse é um assunto sério demais para ser tratado como questão de opinião, vale sempre lembrar que Psicologia não é algum tipo de religião ou algo que os psicólogos tiraram no fundo do poço, mas sim uma ciência com profundidade no estudo do ser humano, então sim, terapias FUNCIONAM, só depende das linhas que cada profissional usa e de qual VOCÊ, como paciente, se adapta melhor.
Li o livro ano passado e realmente é muito triste como a autora retrata uma história que tinha tanto potencial. Ela passa quase mil páginas desenvolvendo a história e no fim parece que acaba como começou, que a mensagem é que não adianta o quantos os outros tentem te ajudar, nada vai adiantar. Ela cria um personagem que sofre e enfia dezenas de traumas naquela pessoa de forma quase absurda e forçada só pra justificar o sofrimento dele e dizer ao leitor que faz sentido uma pessoa que passou por tudo aquilo não querer viver, que não tem absolutamente nenhuma alternativa ou solução ou tratamento, nada vai funcionar e aquela pessoa está fadada a infelicidade por causa de tudo que passou. É a lógica do "você tá fadado ao que fizeram com vc no passado, não importa o que faça ou o quanto tente você nao vai escapar daquilo e não vai melhorar"
eu levei a história mais como algo real. como sociedade, somos bastante alienados a sempre esperar um final feliz em tudo que acabamos esquecendo que a vida não é assim. que existem pessoas iguais ao Jude, que nascem miseráveis e morrem miseráveis, a vida dele foi extremamente sincera e real, crua. e é isso que eu amo tanto nele, é isso que me acolheu de uma forma gigantesca. agora se a intenção da autora era colocar os pensamentos problemáticos dela, eu já não sei. foi a forma que interpretei :)
Nossa eu interpretei de uma forma totalmente diferente kkk. Ciclos são difíceis de se quebrar. Quantas pessoas tem defeitos e não melhoram com o tempo? Achei que o que o livro trás é a necessidade de pedir ajuda, ajudar uma pessoa que você enxerga claramente que precisa de ajuda e como o ciclo de autodestruição é super difícil de quebrar. O personagem terminar a história da onde começou só mostra como é a vida real.
Eu tenho depressão e convivi com pessoas que tentaram suicídio. Essas pessoas receberam tratamento, e ainda fazem terapia, e tiveram uma melhora significativa e hoje pode se considerar que superaram essas questões. Tenho duas pessoas próximas que cometeram suicídio. Não as culpo. Culpo a depressão. E a falta de tratamento. Não devemos considerar isso como uma opção aceitável. Devemos encarar como um pedido de ajuda. E podemos ajudar orientando essa pessoa a buscar tratamento médico, psiquiátrico. No Brasil ainda há muito preconceito com doenças psiquiátricas. Isso tem que acabar. ❤️
Minha opinião (Contem SPOILER): O livro é grande por culpa exclusiva da narração, não há nenhum fato que a autora conta como uma construção linear com início, meio e fim. Em diversos momentos ela começa a história, chega no meio, e vai pro futuro, pra depois chegar no fim da história começada, o que torna tudo meio chato. Alguns personagens como JB, é um esteriotipo total de um homem gay artista, é um personagem raso, fútil, e que não teve muita utilidade na história, a não ser ser escroto com o Jude. Jude por falar nele, sofre a vida inteira, e o médico dele sabe disso, e só quando ele tenta se matar, apesar de se cortar a VIDA TODA, o médico diz: Hum acho que você tem que ir no psiquiatra 🤡🤡🤡 Júlia (eu acho que é esse nome, tem tempo que li) esposa de Harold, é zero aprofundada também, (apesar de tantas páginas) eles se tornam mãe e pai de Jude, mas, quem é ela? O que ela pensa? Como ela se sente? Acho que o livro também não tem um propósito muito claro, é evidente que sabemos que inúmeras pessoas sofrem por um longo tempo, mas, precisamos acreditar em algum tipo de esperança, e o livro só nos faz acreditar que se você sofreu vai sofrer mais e mais e mais... Não acho que é um livro de todo mal, as relações entre os amigos que é mostrada é de fato bonita e admirável. Minha nota foi 3,0, mas poderia dar 2,0 por momentos como o que Jude esta se cortando e Willem se corta também, falando pra ele parar, tipo WHAT? Por fim, não acredito que é um livro pra ler em um momento forte ou fraco, em qualquer momento que você ler, vai te fazer mal! Esse livro é uma ambiguidade
Moço, discordo total da sua opinião sobre o JB, até pq ele não é gay, ele é bissexual 😂😂😂😂 achei ele um personagem bem legal e não o vi como um esteriótipo, queria entender melhor o pq a sua opinião.
@@barbie5607 Bem legal? Ele era extremamente invejoso e literalmente imitou o andar do Jude, rindo, debochando, chamando ele de coitado etc sem o Jude ter feito NADA pra ele.
Mas o médico sempre fala que ele precisa de ajuda? A autora narra diversas vezes que o Jude não quer procurar ajuda. Além disso eu não acho que o amigo artista seja esteriótipo não. O cara é cara rico de nascença, artista e em nova york. Achei bem fiel ao que seria na vida real. Ele é escroto pq é mimado e rico, assim como amigo dele que pede pra mãe escolher até as cuecas dele
Esse é o melhor livro que eu li na vida. Tenho depressão, há 4 anos atrás passei o um momento desesperador, cheguei ao fundo do poço, não via mais sentido em nada. A terapia me salvou. Falar sobre isso me salvou. O apoio da minha família me salvou. Eu concordo plenamente com você quando fala que a opinião da Hanya é um desserviço, também acho isso. Mas existem algumas formas de ler o que ela disse. A Hanya escreve o livro de uma forma brutal mas ambígua, existem muitas formas de olhar pra vida e as escolhas do Jude, Willem, JB e Malcom. Teve uma cena do Willem com o Jude sobre automutilação que me detonou, mas me ensinou tanto! Ler esse livro foi difícil, demorei muito pra chegar no fim dele, respeitando os meus próprios limites (os quais eu conheço muito bem). E sou grata por essa história. O Jude passa por algo quase igual ao que me aconteceu na infância, eu entendi a dor dele, o desesperança e a autossabotagem, ele é o espelho de quem eu seria se não tivesse gritado por ajuda, foi importante pra mim reconhecer isso. Já me peguei muito pensando se eu quero me transformar em Jude St. Francis ou se quero ser feliz. É um personagem que vou levar no coração pra sempre. Quero ser psicóloga e ajudar pessoas a enxergarem outros caminhos e se amarem, então ouvir que essa é a opinião da Hanya, me machuca demais. A pior parte não é nem a opinião dela, mas é saber que ela não reconhece a responsabilidade que tem sobre uma história tão pesada. Sempre que me perguntam qual o meu livro favorito eu respondo que é Uma Vida Pequena, seguido por um discurso que começa com "NÃO LEIA ESSE LIVRO!" ou eu simplesmente falo que meu segundo livro fav é o primeiro kkkk isso tudo porque eu não confio na força de ninguém pra encarar essa história. Eu concordo que as pessoas deveriam falar menos dele e parar de romantizar qualquer coisa dentro do livro, principalmente o romance principal. TODOS os momentos desse livro são terríveis, o Jude sempre esteve imerso em um sofrimento profundo. Sempre que penso sobre Uma Vida Pequena lembro de uma passagem em A História Secreta da Donna Tartt "Beleza é terror". É da nossa natureza sermos seduzidos pelo horror e precisamos tomar muito cuidado pra não cair em espiral. Sinto muito por todos que foram de alguma forma profundamente afetados por essa história, mas de muitas pequenas formas, ela me trouxe conforto e esclarecimento pelas minhas próprias decisões. Esse não é um livro pra todos e não deveria ter tido a recepção que teve.
Assistindo esse vídeo, acabei de descobrir que eu tenho um desconforto enorme com o assunto "Suicídio". Não é gatilho, mas me dói demais. Imaginar a situação me causa muito desconforto.
Fico muito triste que ela pense assim pois ninguém, até ela mesma, não está livre de ter problemas psicológicos. Também fico triste porque a gente que tem esses problemas passa um apuro desgraçado pra que as pessoas entendam que temos uma doença e que precisamos de tratamento como qualquer outra doença do corpo. A gente tem que cuidar da mente tanto quanto do corpo.
eu gosto muito de uma frase de Sabaa Tahir que diz assim: “enquanto há vida, há esperança”. ❤️ ps: as opiniões de Hanya são muito, mas muito piores e danosas do que de uns e outros e ela continua premiadíssima e aclamadíssima, inclusive em meios que frequentemente apontam autores que eles consideram problemáticos. Você é o primeiro que eu vejo dando a cara no bktube brasileiro pra falar dessa mulher. Espero que outros façam o mesmo.
Eu precisei de um tempo pra conseguir ver este vídeo. Eu li Uma Vida Pequena e eu amei, é um dos meus livros favoritos da vida. Eu entendo o porquê de muita gente não gostar e acho que não é um livro indicável. Sobre a Hanya, eu acho que ela não tem filtro nem cuidado com o que fala. Uma coisa é não querer fazer terapia, mesmo com questões (é o meu caso), outra é falar pra não fazer terapia porque não funciona. Se funciona pra pessoa, se ela se sente bem, ela tem que fazer, pelo menos tentar. Mas acho que é fácil falar "faça terapia" e ignorar que é preciso coragem pra fazer terapia e revisitar várias coisas. Acho que foi isso que fez eu gostar do livro, eu me enxerguei nessa falta de coragem.
Mas o caso dela não é "não quero fazer terapia", mas sim "eu não acredito em psicologia" sendo q é uma ciência comprovada, não um achismo. Acho q o fato de não querer fazer vai de cada um pq cada um tem suas questões, mas no caso dessa autora ela é irresponsável mesmo e a gata ainda é misógina e pelo q vi nos comentários ainda é lesbofobica. Quanto mais procuro sobre ela, mais eu me decepciono. Mas ainda assim comprei o livro nessa prime day pra ter minha opinião melhor formada sobre a obra mesmo, pq da autora eu já desisti.
@@ramonamarques_95 Por isso eu disse que ela não tem cuidado nem filtro, essa outra parte é minha opinião sobre as pessoas em geral. Agora, sobre ela, eu acho triste quando a gente gosta muito de um livro e depois vê que o autor não é uma pessoa legal. Mas, pra mim, eu consigo diferenciar o autor da obra. Amo Harry Potter e gostava muito do programa/série do Sítio do Pica-Pau Amarelo, por exemplo, o que não significa que concordo com os autores (e não concordo); Lovecraft eu nunca li, mas é um dos grandes nomes do terror, assim como Ágatha é do romance policial. Acho que ao invés de não ler porque o autor é de tal forma ou falou tal coisa, devemos ler e tentar tirar algo bom pra gente daquela história, até porque ninguém é perfeito e todos temos preconceito com algo. Ser "desconstruído" é um processo demorado, e essa discussão é tão recente, que, talvez, se der certo, isso só funcione em gerações muito futuras.
@@jucostnPrimeiramente obg por responder. Acredito q discussões como essa com opiniões trocadas sempre engradecem de alguma forma. ^^ Entendo tudo oq vc falou, por isso comprei o livro. Mas minha visão sobre a autora já tá manchada e isso é um tema q me toca muito, tanto a misoginia e lesbofobia por eu ser uma mulher lésbica como também o fato dela se utilizar de um personagem com traumas e problemas mentais pra lucrar em cima mesmo tendo a visão q ela tem sobre o assunto, já q também sou uma pessoa com traumas e diagnóstico psiquiátrico. Mas o que me chateia mais é ver uma mulher dos tempos atuais ainda sendo misógina. Não faz o menor sentindo pra mim uma mulher e artista dizer q mulheres são chatas e desinteressantes em relação aos homens, até pq os personagens homens tão complexos e interessantes que ela concebeu saíram exatamente da mente dela, q é uma mulher. Eu realmente vou morrer sem entender oq passa na cabeça de mulher misógina. Espero q entenda meu lado. E meus comentários não foram um ataque pessoal e sim uma crítica ao posicionamento da autora. ^^
“Não acredito que seja necessário aviso de gatilhos nos livros, pois as pessoas têm que aprender a lidar com essas coisas” -Hanya Yanagihara, não se afeta com gatilhos e não usa redes sociais com medo de receber gatilhos “Não acredito em terapia, a pessoa consegue se curar se acreditar em si mesma.” -Hanya Yanagihara, presumidamente não sofre com nenhuma doença mental e mora em um país de primeiro mundo “O suicídio é uma medida válida, pois muitas vezes não há cura para doenças mentais.” -Hanya Yanagihara, NÃO ACREDITA EM TERAPIA
Achei seu vídeo estremamente necessário. Os posicionamentos dela achei super problemático. É muito fácil vc falar de uma situação que vc nunca viveu ( consegue achar uma solução ou uma outra maneira de ver muito rápido) mas só quem realmente sofre na pele sabe. Gatilhos tinha que ser obrigatório vir junto da sinopse. Mês passado pequei um livro sem saber muito da história e ele possui abuso sexual de criança, nunca que só olhando a capa e a sinopse dele eu iria imaginar isso. Fiquei imaginando se uma pessoa que tem um trauma desse pega para ler, provavelmente iria trazer várias memórias e consequentemente deixaria a pessoa pior. Psicoterapia é um dos principais meios para ajudar as pessoas com problemas psicológicos e até mesmo quem não tem. E ver que existem pessoa como ela que pensa assim é um desserviço a sociedade na minha opinião (isso é um dos motivos para esse tabu em cima da psicologia e psiquiatria, onde quem busca ajuda é tido como "fraco").
Só leia se estiver se sentindo disposto a adentrar assuntos bem delicados e desconfortáveis. Durante a leitura, se permita a mergulhar na narrativa, mas tome muito cuidado para não tomar para si as questões nele abordadas. Se estiver enfrentando depressão, ou se estiver se sentindo muito sensível para questões relacionadas à transtornos mentais, aconselho a esperar um pouco e se possível, buscar um atendimento psicológico. Dito isso, estou lendo o livro e estou gostando bastante, sou psicóloga, então estou familiarizada com traumas e transtornos mentais, mas mesmo assim, a leitura é bem angustiante.
Eu sempre falei sobre como essa mulher tem umas idéias perturbadas, só alguém com esse tipo de pensamento que escreveria um livro tão inresponsavel e sádico
Jude não é gay, corrigindo. Basicamente é o único universo que ele teve alguma experiência, é a única coisa que ele conhece. Sim, ele namora homens em determinado momento, mas não sente atração sexual por nada em geral, devido a vida que ele teve e afins.
É estranho falar que "gostei" desse livro pq não parece a palavra certa, mas eu diria que pelo menos para mim é um ótimo livro. Só que realmente os gatilhos são tensos. Eu pretendia ler ele em um mês, mas era tanto sofrimento que eu não aguentei parcelar, tirei o band-aid logo e li em 4 dias. Resultado: 4 dias de extrema tristeza, e duas semanas beeem abalado, a ponto de na primeira semana ter tido que segurar choro na rua pq alguém estava falando algo aleatório que me lembrou do protagonista do livro.
As pessoas dizem que é para lermos esse livro quando estamos em uma fase mentalmente boa das nossas vidas e eu aguardei essa fase achando que estava preparada mas a verdade é que se você está forte mentalmente e vai ler esse livro só significa que você vai passar por um declinio e sair derrotado dele (pelo menos comigo foi assim). Antes de ler eu vi alguns avisos de gatilhos mas não todos e por isso quando cheguei em certa parte do livro na qual tratava de certos assuntos eu tive reações físicas que eu gostaria que tivesse sido apenas choro como de algumas pessoas mas que não foi. Eu terminei de ler esse livro e lembro que na época dei 5 estrelas pois eu confundia escrita boa com livro bom (e a Hanya escreve absurdamente bem). Mas eu também lembro de ter saído desse livro com a sensação de que ele não tinha nenhuma mensagem (não que todos os livros precisam ter mensagens, vários não possui e mesmo assim eu gosto). Senti que era só um amontoado/sequência de coisas horríveis sem propósito. Conversando com algumas pessoas depois, elas me disseram que era porque o livro tratava de temas reais, da vida real, e que a vida real é cruel e não precisa ter um sentido lógico no final. Eu até concordo com isso, porém depois de um tempo descobri essa entrevista da autora e depois de ler soube na hora a mensagem que o livro passava. O fato dela não acreditar em terapia e a opinião sobre o suicídio é nítida na construção do personagem do Jude. Depois de ler essa entrevista ficou claro pra mim que essa realmente é a mensagem que se pode tirar desse livro além da justificativa de que ele trata de coisas reais, até porque livros podem tratar de assuntos ‘pesados’ da vida real sim, mas até que ponto o prazer na dor do outro pode se passar por entretenimento? Por isso que concordo com aquele tal jornalista que disse que isso era um pornozão de sofrimento. Eu vejo muitas adolescente lendo esse livro no twitter e falando que foi o melhor livro que leram na vida, ou que chorou e sofreu tanto mas de um jeito bom e por isso virou favorito (aquela coisa de chorei muito lendo = dei cinco estrelas), e isso é o que eu acho mais preocupante porque pessoas nessa idade (ou em qualquer outra e que estejam fragilizada) que muitas vezes estão se descobrindo no mundo vão ler algo do tipo esse livro e podem concluir que sim a única solução pra algumas coisa é o suicídio e que nem adianta procurar ajuda pelo simples fato de que não adianta mesmo (não adiantou no caso do Jude qnd anos e anos depois ele tentou). Enfim, apesar de achar que esse livro >precisa< ser ‘divulgado’ com responsabilidade, o mundo real não é assim e um/uma adolescente de 15 anos pode ler qualquer coisa que quiser a qualquer momento (a internet está ai) e chegar a conclusões parecidas a essa ou piores.
FINALMENTE ALGUÉM DO BOOKTUBE BR FALANDO DISSO!!! infelizmente só descobri esses posicionamentos da hanya quando finalizei a leitura, pois fui atrás de entrevistas dela falando sobre a história, e saber disso fOI TERRÍVEL!! pq pra mim mudou totalmente a mensagem, vários aspectos se tornam problemático justamente pelo livro tratar sobre TRAUMAS. não recomendo a leitura obs: acho mt importante os avisos de gatilhos, sabia de todos dentro de "uma vida pequena" e mesmo assim foi impactante
as vezes gatilho nem é só trauma né, eu sou sensível ao ponto de me comover muito com ficção , então já larguei vários livros, e me senti mal com outros tantos... eu acredito que os avisos de gatilhos são sim importantes e quem precisa deles pode verificar e se sentir seguro com relação as suas leituras.
Esse vídeo foi muito importante. Infelizmente, ainda existe várias opiniões sobre esses assuntos, porque como você mesmo disse, é muito muito complexo e até mesmo culturas influenciam isso. Posso dizer que terapia pra mim, foi algo que vêm me ajudando há um tempo. Acho que é necessário responsabilidade de todo mundo que recomende esse tipo de livro, avisar as pessoas que tem esses gatilhos.
Perdi minha mãe faz 3 anos, nunca acreditei em terapia...1 ano após a morte da minha mãe, não conseguia me reconhecer, minha vida estava no piloto automático. Procurei um terapeuta, cheguei lá duvidando, mas não tinha como seguir na inércia. Hoje tenho muito prazer em dizer que a terapia me ajudou a superar o luto, e hoje tenho conciencia de várias atitudes, positivas e negativas que tomo, é algo gradativo, continuo na terapia, não vou parar nunca, mas com certeza é algo que todo mundo deveria fazer, inclusive para vc reconhecer padrões e sair de ciclos que ás vezes parecemos presos...eu recomendo.
Eu fiz a leitura desse livro no começo desse ano e gostei bastante de toda a construção a princípio. Tive vários medos com ele, de entrar numa ressaca literária, de acabar descobrindo gatilhos que eu não sabia em mim, mas eu terminei ele até que ok. Até hoje eu penso na história do Jude e de todos os personagens. Entretanto, depois que eu li essa entrevista da autora eu fiquei completamente decepcionada com o livro. Tenho impressão que a autora já tinha desistido do Jude antes mesmo da história começar. É uma história que a gente consegue ver muito mais das ideias dela. Ainda gosto do livro, penso nele, acho a construção da história até que boa, mas confesso que realmente me decepcionei bastante. Enfim galera, façam terapia, procurem pessoas de confiança para ajudarem vocês, se algum psiquiatra recomendar a utilização de remédios, tomem. Eu vivo com transtorno de ansiedade e a terapia e tratamento com remédios melhorou demais a minha vida. Tem solução, por mais que as vezes não pareça. Fiquem bem!
Quando se trata de gatilhos, eu pessoalmente tomo a decisão de não consumir séries/livros que focam 100% em temas que são gatilhos para mim. Não porque não ''quero seguir em frente'',pensar assim já é um erro porque todas as pessoas que passam por situações dolorosas/traumaticas precisam acordar todo santo dia e lutar para sair da cama e lidar com a sua dor,é uma luta diária,estamos constantemente sobrevivendo e trabalhando para superar,então quando se trata de ficção pelo menos,eu escolho não ver isso,escolho não passar pela mesma dor ou reviver nem que seja um pingo dela de forma proposital quando preciso,sla,ver 20 minutos de algo que vai me distrair e trazer algumas risadas,sabe. Tudo bem discordar,é minha opinião,mas já trato meus traumas na terapia (QUE SALVA VIDAS SIM),e acompanhamentos,então quando se trata de ficção,eu estabeleço meus limites e respeito eles kk
De alguém que leu o livro (e tem gatilhos p/ depressão, suicídio e etc. e achou que estava super bem para ler o livro) para alguém que está interessado em ler (caso tenha ou não gatilhos): não recomendo! Uma leitura não vale todo o sofrimento que esse livro te faz passar não... "Aaah mas a construção dos personagens é boa..." Ou "eu fico curiosx por causa da fama do livro" e também "queria ler algo sobre o tema". O livro é sim bem escrito, mas existem muitos livros com construção muito boas de personagens e universo (apesar de, no livro, EU não ter achado a construção de personagens secundários muito boa não :/), que falam sobre temas semelhantes, e que não causam o que esse livro causa ao psicológico de uma pessoa. São +700 páginas de tortura sem fim... É claro que, na curiosidade e vontade, a gente acaba lendo mesmo (eu mesma aqui, que achei que estava forte e num momento bom pra ler, e quebrei foi a cara), mas se vc decidir ler, tenha cautela e, se perceber que está difícil continuar, não se force a terminar. :) CVV 188 CAPS (atendimento gratuito, eu inclusive faço o meu por ele) TERAPIA SALVA VIDAS (salvou a minha), e é muito triste ver pessoas desvalorizando-a...
acredito que quem acha ok a pessoa cometer suicídio é incapaz de olhar as coisas para além da situação específica. o suicídio não vem da noite para o dia, é uma coisa forjada. é um ponto "insustentável" criado por várias circunstâncias, sejam emocionais, físicas ou financeiras. a questão da terapia é justamente tentar auxiliar o paciente a encontrar esse limite e como melhorar suas estruturas internas para lidar com o externo. a cultura diz muito sobre como o indivíduo vai se sentir diante de determinadas situações, e a repetição disso por um longo tempo pode fazer sim surgir a vontade de "sumir e ficar em paz". a ideia é concientizar as pessoas disso e entender que o ponto onde elas chegaram pode ser desconstruído de verdade. falo isso como uma pessoa que já pensou fortemente em se matar e depois de um tratamento efetivo consegue enxergar valor nas coisas dessa vida (que antes pareciam tortura). obrigada por trazer, como sempre, questões muito importantes nos seus vídeos, patroa! 💙💙
Paulo, obrigado pelo vídeo. Acredito que todos podemos pensar aquilo que quisermos, entretanto no caso da Hanya que é uma pessoal influente nem sempre se convém falar tudo que se pensa porque opiniões como essas podem trazem conflitos internos em outros individuos que estão passando por um momento frágil. Como alguém que teve depressão profunda e diversos pensamentos suicidas durante minha vida posso dizer minha primeira experiência com o psicologo não foi boa, entretanto quando fui no meu segundo psicologo foi uma mudança na minha vida e apesar de um primeira experiência ruim, se eu não tivesse feito terapia e não tivesse buscado auxilio psicologico provavelmente eu não estaria aqui hoje. Não sei o motivo pelo qual Hanya tem essas opiniões, mas acredito que terapia é fundamental pois é uma forma, e pra mim, uma das mais belas formas de cuidar de si mesmo e foi o que salvou a minha vida. Finalizando, terapia é fundamental e extremamente necessaria em minha opinão e de diversos cientistas pois psicologia é CIÊNCIA e obrigado Paulo pelo ótimo trabalho e falas conscientes.
Esse homem é um poço de sensatez!!! Acho muito legal que você sempre tenta discutir assuntos a partir de vários pontos de vistas, sempre respeitando a opinião alheia, mas sem deixar de expressar a sua. Parabéns!
Eu não sabia nada disso quando peguei esse livro no amazon unlimited, e eu fiz duas pausas n leitura. A primeira pausa em um monento que teve uma cena horrivel e eu só voltei a ler duas semanas depois. E é inacreditável (SPOILER) como o personagem principal se nega a aceitar qualquer tipo de ajuda, de todos ao seu redor! É muito complicado e cansativo de ler por que chega um momento que parece que a única solução é ele morrer mesmo… enfim
obs: o jude nunca diz ser gay no livro, ele deixa bem claro q não sabe e q só ficou com homens pq achou q era o certo por causa do q acontenteceu com ele apesar das polemicas o livro é 10/10 e com certeza o mais triste e traumático q já li, um dos meus favoritos da vida
“Cada um sabe onde aperta o calo” - obrigada, Paulo, por teres falado tão bem sobre os trigger warnings de forma tão espontânea a verdadeira. É exactamente o que eu penso. Claro que tinha de vir a correr ver este vídeo. Fico muito curiosa sobre A Little Life, desde sempre tive muita curiosidade mas também tenho receio de o ler. 🤭 óptimo vídeo! Continua com o teu óptimo trabalho!
Como psicóloga e principalmente em 2020 nunca em minha prática houve tanta procura por terapia, a maioria que tentaram suicídio e com muito cuidado e dedicação conseguiram seguir suas vidas, só digo que procurem ajuda profissional, se não puder pagar, procure o SUS da sua cidade, sua vida importa.
Gente terapia é a melhor coisa que tem, eu agradeço todo dia por ter tido oportunidade de tratamento. Acredito que para cada pessoa existe uma técnica para tratamento. No começo não me dei bem apenas com psicólogo, então mudei para Terapia cognitiva comportamental e realmente funcionou. Então dizer que não há solução é ignorância. Por favor não desistam, em muitas universidades tem tratamentos gratuitos ou de valor mais barato. Não tem cura, mas o tratamento é como a nossa vacina, vai nos deixar preparado para as crises e para entender melhor como reagimos as situações.
Eu só vi este vídeo agora . Já li Uma vida pequena e agora viu ler Ao Paraíso da mesma autora. Sou psicóloga clínica e gostei do livro 1 e vou ler o 2 . Pois gosto de ler sobre vários prismas e vários pontos de vista....nunca cancelamento e uma saída pois fecha a porta do debate e sabendo debater e construtivo.
As declarações dela me parecem fuga disfarçada de enfrentamento. Isso não é enfrentar nem elaborar nada. É jogar tudo de qualquer jeito e pra chocar. Só quem vive isso na pele e já perdeu amigos assim sabe como isso acaba com a gente. E escritores precisam saber que o que eles colocam no papel vai mexer com as pessoas. Já dizia o filme do Miranha: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.
Achei muito fofa a sua maneira de abordar o assunto. ♡ Eu na minha humilde opinião de uma pessoa q trata depressão e ansiedade faz quase 10 anos, acho que sempre vale a pena tentar. Terapia funciona diferente pra cada pessoa, é muito específico. Mas com certeza existe uma forma de vc lidar melhor com esses pensamentos/sentimentos/desânimo com a vida. Seja com terapia, remédios, grupos de apoio, etc. O importante é saber que vale a pena tentar sair do fundo do poço, e que é um trabalho de formiguinha com altos e baixos. Não julgo pessoas que tiraram a própria vida, mas prefiro acreditar que nenhuma situação é irremediável a ponto de justificar de maneira positiva isso.
A questão com a terapia é que tem gente que quer milagre e também não se empenha na terapia, esperando que o terapeuta cure magicamente todos os seus problemas em pouquíssimo tempo. Aí essas pessoas acham que não funciona, pq depositam expectativas impossíveis em cima do processo terapêutico.
Nunca li esse livro e também não sinto vontade, mas com o que foi apresentado no vídeo e o que já ouvi as vezes sinto que existe uma certa banalização do sofrimento. Isso não é algo que se restringe a um livro ficcional sabe, é algo enraizado na sociedade é só a gente olhar a mídia, alguns jornais que ficam passando aquelas matérias terríveis em cima do sofrimento dos outros. É algo muito complicado, eu não me sinto confortável em consumir esse conteúdo e por isso não o faço. Essa é a percepção que tenho dessa obra, mas realmente não posso falar muito afinal não li. Parabéns pelo cuidado da edição em colocar o número do cvv e chamar atenção pra terapia, sua vida é valiosa, ela importa, não hesite se necessário, busque ajuda 💛
Eu comecei a ler esse livro e parei na metade a mais ou menos um mês atrás, achei que a construção dos personagens no início é ótima, mas do meio pra frente vai piorando gradualmente, toda vez que a gente acha que as coisas vão melhorar elas pioram e tem umas partes que eu acho bem desnecessárias pra construção da história, eu concordo um pouco com o argumento de que a autora parece que quer fazer o leitor sentir prazer em ver o personagem sofrer!
Li, e além de me fazer mal pra cacete me parece que depois de certo ponto a autora passa a colocar o personagem principal (Jude) por todo tipo de situação de abuso e dano apenas para chocar o leitor, sem objetivo maior. Peguei uma raiva gigantesca da obra e não recomendo ninguém a ler, mas principalmente pessoas que tem questões com saúde mental.
parece q essa mulher precisa sair um pouco da bolha dela, bem irresponsável e egoísta tomar como regra as próprias experiências ou achismos em relação à terapia ou suicídio...
Paulo, bem que você poderia fazer um explicando polêmicas com o Jay kristoff autor de "nevernight", ele tem diversas acusações de racismo,apropriação cultural, hipersexualização de mulheres asiáticas,anti semitismo, e por aí vai...
Na minha adolescência, testemunhei muitos casos sensíveis envolvendo saúde mental. Minha avó e uma amiga próxima, em especial, foram os que mais me deixaram abalado. Na época, ambas foram consideradas fracas e sem força para lidar com os próprios problemas. Eu vejo muitos conhecidos e familiares se impressionando com a quantidade de pessoas, que hoje são diagnosticadas com algum problema de saúde mental. Eu acredito que a normatização de terapia e outros tratamentos é sinônimo de um grande avanço para entender não somente a nós enquanto indivíduos, mas também a nossa sociedade como um todo. Hoje, percebo que muitos amigos, colegas ou parentes tem questões, que podem ser tratadas com o respaldo da Psicologia e que não há nenhum problema em admitir isso. Entender a si mesmo , tratar de questões próprias, caminhar para uma versão melhor de si está (felizmente) deixando de ser considerada uma anormalidade ou bizarrice (ou algo exclusivo de algumas classes da elite). Tenho primos e amigos mais jovens do que eu, que fazem terapia e vivem de maneira cada vez mais saudável. Chega da geração que está sempre em guerra consigo mesmo! Quando eu era adolescente, não entendia, mas hoje eu apoio todo e qualquer amigo que deseja receber atendimento psicológico. Aconselho, inclusive que não somente incentive seus amigos, mas que compartilhem sempre atendimento psicológico com preços sociais ou até mesmo gratuitos. Faz um bem danado!
Uma pessoa q está pensando em tirar a vida na maioria das vezes está doente e deve ter a oportunidade de se tratar. Imagine que alguém quebra o braço, aí vem alguém e fala que não acredita em gesso, que é o braço tem q se curar sozinho pq a natureza é assim. A pessoa fica com uma infecção e morre, tem q aceitar isso? Não né. Com todo o respeito, acho essa visão dela negacionista, eu já li q o Japão no geral tem muito preconceito com psicologia e as pessoas tem vergonha de admitir q estão doentes mentalmente (não q o Brasil seja um paraíso da terapia, mas acho q o pensamento é diferente). Ciência não é questão de fé, ou funciona ou não funciona independente da opinião da pessoa.
Esse livro entrou para minha lista de compras depois da live da Bel, claro que ela falou sobre os gatilhos, deu 5 estrelas e favoritou, porém ela já repetiu mil vezes que não recomenda a leitura para ninguém por se tratar de assuntos com uma carga emocional muito grande. Ainda tenho vontade de ler, mas não nesse momento de pandemia, acredito que se o livro é vencedor de prêmios, ele deve ter algo nele que vale a pena ser lido.
@@saraguillherme sobre o livro não tenho informações, ainda não li, mas sobre os autores sim, eles tem uns posicionamentos 🙄 dá nem pra passar pano viu
Não tenho nenhum problema com gatilho, e nenhum problema psicológico mas com a minha idade, 61, n me agrega em nada esse tipo de livro e essa temática. Achei seu vídeo otimo e muito esclarecedor. Me reservo ao direito de n ler um livro onde a autora tem esse tipo de posicionamento. Temos q ter muita responsabilidade, qdo se trata em ser criadora de opiniões. Parabéns pelo vídeo❤❤❤
Uma pessoa fazer comentários desse nível a respeito de terapia é bastante preocupante, ainda mais tendo lido o livro "uma vida pequena" e sabendo o tipo de assunto que é abordado. Inclusive ao longo do livro um dos personagens reluta muito em ir para a terapia e quando vai não acredita que funciona. E lembrando dessas cenas agora e sabendo da opinião da Hanya a respeito disso acho que é uma mensagem muito negativa para se passar principalmente para pessoas com traumas e problemas que poderiam aproveitar muito da ajuda que psicólogos podem oferecer.
Esse vídeo ajuda a compreender que a psicoterapia vai muito além de tratar sofrimentos psíquicos e mentais. A psicoterapia é também, um meio de prevenção e promoção de saúde, onde o indivíduo encontra um espaço de acolhimento, preparado para ajudá-lo a trabalhar questões biopsicossociais e espirituais que possam vir a desencadear traumas e/ou doenças mentais. Dessa forma, a psicoterapia se faz importante para todas as pessoas e é preciso quebrar o tabu e os preconceitos que cercam essa prática. Parabéns pelo vídeo, muito necessário 👏🏻👏🏻👏🏻
Ótimo vídeo Paulo! Como psicologa te digo que você abordou o tema terapia e suicídio de forma extremamente responsável. E sim, na maioria das vezes tem solução. Essa banalização da saúde mental é algo muito complicado. Ainda sim tenho curiosidade de ler o livro
Como uma pessoa diagnosticada com depressão, que precisa tomar remédio e fazer terapia desde meados de 2020 eu acredito que as pessoas não devam culpar alguém próximo delas que tenha cometido suicídio, porque não é exatamente uma escolha. Muitas vezes, a pessoa não percebe que está afundando cada vez mais e que há uma saída para aquele sofrimento até que seja tarde demais, mas SEMPRE deve-se tentar ajudar essa pessoa pelo tempo necessário. Muitas vezes durante a minha vida me questionei se não seria melhor só acabar com ela, porque não havia muitos motivos pelos quais eu ainda gostaria de estar vivendo (mesmo hoje eu ainda tenho algumas recaídas, embora não tão graves quanto antes), mas estou muito feliz por ter resistido e encontrado minha vontade de viver. Todas as pessoas que sofrem de alguma doença mental deveriam ter esse direito.
Eu tenho 26 anos atualmente, faço tratamento com medicamentos desde os 13. Já passei por vários psicólogos mas a terapia não funciona comigo porque não consigo falar o que sinto. Enfim, eu tenho apenas a certeza que se não fosse minha família me levar num psiquiatra e me dar os remédios, eu não estaria aqui hoje. Posso não estar cem por cento ainda, mas acho que todo tratamento é válido.
Essa é a primeira vez que a plataforma me indica o canal. E foi justamente direcionado a um vídeo sobre um livro tão polêmico que, por consequência, nos faz abordar temas polêmicos. Parabéns pela sua forma de se expressar. Estou inscrito!
DE NOVO: O VÍDEO É SOBRE A HANYA E NÃO SOBRE O LIVRO. Assim como eu já fiz vários outros. Favor não tumultuar.
Paulooo, podes deixar o link do review?? Queria ler!
Olha
Li o livro em julho/agosto desse ano. É muito forte, muito visual as cenas dos gatilhos, escritas e narradas com detalhes, mas mesmo assim a leitura foi uma das melhores desse ano. Virou favorito da vida. Vez ou outra ainda me pego pensando em Jude e no que eu li. Porém sei que a leitura não é pra todos. Não é pra todo mundo
@@CadmoPauloo Exatamente! É o melhor livro que li até hoje. Ele te faz sentir tudo e mais um pouco, pra mim funcionou e eu comecei a ler ele sabendo de tudo o que rolava. Mas, mesmo eu achando ele muito bom, eu entendo que ele não é pra todo mundo e que, sim, a pessoa tem que ter condições mentais de ler, pq gatilhos tem muito.
Certo, mas mesmo assim vou defender e passar pano para essa mulher até o fim da minha vida.
Dica: Leia um livro pelo menos do autor antes de falar dele, o vídeo basicamente foi de achachismos em cima de opiniões alheias duvidosas.
@@ryandrerk4483 colega, como ele falou ali em cima no comentário, o vídeo é sobre a autora. nunca precisei ler um livro da J. k Rowling pra saber q ela é uma bosta de pessoa
Quero deixar minha contribuição como psicóloga, complementando esse vídeo de utilidade pública, que Psicologia não é do domínio da teologia para se acreditar ou não. É Ciência. Se você acredita na ciência, você DEVE acreditar na Psicologia. Hoje, já temos quilômetros de evidências sobre tratamentos, protocolos, guidelines etc. para todo tipo de transtorno, principalmente depressão ou ansiedade. Busquem ajuda!
concordo demais!!! ia comentar isso! Se você não acredita na psicologia você não acredita na ciência rsrs
Concordo com você. No meu ponto de vista pra evoluir na terapia ou fechar uma gestalt é necessário que o paciente esteja aberto a receber ajuda. Com relação aos comentários dela, achei desnecessários, uma coisa é ter uma opinião sobre algo, outra totalmente diferente é externalizar isso de forma irresponsável.
Exatamente, Psicologia = ciência e merece respeito e reconhecimento!
Existe um vídeo chamado "Você não precisa acreditar na ciência", do canal Epifania Experiência. Recomendo demais.
Disse tudo!
A Sarah de 15 anos precisou de intervenção familiar, terapêutica e de amigos para acreditar que a vida valia a pena ser vivida. Hoje aos 22 anos eu sou grata as pessoas que me auxiliaram, porque apesar de um Brasil caótico eu vivi muita coisa legal, que valeu muito a pena. Se você está passando por um momento difícil, talvez achando que não vale a pena continuar, procure ajuda, você não está sozinho e vai valer a pena ficar bem!
💕💕💕💕
❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
Desculpa, mas tudo isso teve a ver com o livro ou nada a ver? Desculpe a pergunta idiota.
Não foram problemas gerados pelo livro, também não li. Só compartilhei minha história relacionada a crença da autora que algumas pessoas simplesmente não querem viver e a gente deveria deixar isso, o que eu discordo piamente. Justamente pela minha vivência.
@@sarahcabral9718 Ah entendi. Meio insensível da parte dela mesmo falar assim.
A Hanya diz que a pessoa tem que encarrar os gatilhos, mas a mesma não entra no twitter por considerar um lugar tóxico, que possa deixá-la mal de certa forma. Olha a hipocrisia!
Falou tudo! 😂😂😂
Nossa... realmente! Não tinha parado p olhar por esse lado...rs
Enfim, a hipocrisia
@Sávio QueirozEntendo seu raciocínio, porém não lembro se o Paulo falou mencionou isso, mas ela deu uma entrevista dizendo que o tt era um lugar de trauma, de dificuldade que ela teria ou algo do tipo. Então é só fazer a relação com o que eu escrevi
pensei a mesma coisa, achei ela muito hipócrita e "encarar gatilhos pra vcs e ficar na zona de conforto pra mim"
Honestamente? Polêmica a parte eu tenho zero vontade de ler esse livro. Não tem porque eu ler um livro que a maior propaganda é colocar o dedo em um monte de feridas e torcer até tentar o seu limite. Tenho meus próprios problemas... não quero nem preciso ficar pesada propositalmente.
É um ótimo Livro? Blz, eu acredito.... Mas existem muitos livros ótimos por aí que não prometem me derrubar.
E esse não é o único que eu estou fora. Se eu sei meu limite, respeito ele e vamos lá.
A MINHA vida é muito pequena para eu me torturar propositalmente kkkk Se eu quero enfrentar meus traumas faço isso com um psicólogo kkkkk
penso exatamente como você!
Eu concordo!
é exatamente sobre isso mano
Penso exatamente igual
Comentario perfeito!!
ler em um momento forte: não tenho esse momento. Como alguém que faz tratamento para depressão há cinco anos, que luta diariamente com pensamentos negativos e as vezes suicidas, que pensa que nada nunca vai dar certo e que não há luz no fim do túnel, esse livro é algo perigoso e a opinião da autora quanto terapia é um desserviço pra quem luta com esses sentimentos diariamente. Terapia é necessária!!!
Concordo!!!!
que bom que voce tem consciência disso, no meu ponto de vista você se conhecer como leitor é o mais essencial, saber até que ponto vc tem coragem ou capacidade emocional de ir.
Com certeza
Comecei semana passada, ajuda muito, estou nesse caminho mas estou gostando muito🤍🤍
Ué, mas você leu o livro pra sair afirmando que é algo perigoso? Não tem nada de perigoso na história, tem gatilhos? Sim, mas é super bem escrito e nem desenvolvido.
É difícil escutar opiniões como essa, principalmente as que ela fala sobre psicoterapia. Como psicóloga e cientista, fico chocada de ver o tema ser tratado no âmbito de "opiniões", uma vez que existem fatos científicos envolvidos, o que extrapola o simples "achismo", "acredito ou não acredito". Você tem razão quando fala que cada um decide se quer ou não fazer terapia, isso é indiscutível. Mas isso não implica colocar uma ciência consolidada em questão pela lógica do próprio interesse. Uma coisa é desejar ou não, outra coisa é desqualificar. Vídeo muito corajoso, como sempre, Paulo 👏🏻👏🏻⭐❤️
O nível de negacionismo sobre ciência q se vê hoje em dia é chocante.
Paulo falou exatamente o que eu tava pensando: é muito fácil alguém que não passou por um trauma criticar gatilhos. E mesmo que tenha passado, nada impede a pessoa de ter superado rápido e de maneira diferente de outra pessoa. Mas no final das contas só quem passou, por ex, por uma situação de abuso vai saber o quanto aquilo é marcante e difícil de lidar.
Olha, eu sou bem cética, mas essa de não acreditar em terapia é nova pra mim. Terapia é muito bom, mesmo que a pessoa não tenha depressão, ansiedade etc.
Esse livro já é muito complicado, e saber que a autora escreveu ele com todos esses pensamentos péssimos só me dá mais razão para não fazer questão alguma de ler
Nossa sim, eu tava pensando em ler, mas nossa nem ferrando!!!!
exatamente eu j nao queria ler agora q eu nao leio mesmo
Pensei exatamente a mesma coisa, estava em dúvida, ler ou não, agora ficou bem claro, não ler. Pensei que a autora fosse nos levar a conhecer um mundo não visto, mas que é real, e criar uma empatia com a dor humana.... tô achando que ela quis causar, é uma sádica.
A cultura oriental tem pensamentos bem diferentes sobre alguns assuntos. Tanto que o número de suicídios no Japão é grande. Sou partidário de que a vida importa e enquanto houver esperança a gente não pode desistir dela. “Olhe ao redor. Você será encontrado”. CVV 188
Eles têm demais essa resistência em relação a tratamento de saúde mental, é um tabu muito grande por lá.
@@beatrizalmeidasantos7746 Estranho porque acho o oriental um povo tão voltado para a reflexão, para dentro de si… achei que a terapia fosse algo comum por lá
@@firelight72 depende se qual parte da Ásia você tá falando por que o leste da Ásia por exemplo, China,Japão, Coreia, são países com um tabu bem grande em relação a saúde mental, mas vem mudado nos últimos anos.
@@firelight72 vi pessoas dizendo eles acham q é vergonhoso ter problemas mentais é bem triste
@@isabelesouza8827 Por alguns lugares é muito tabu mesmo. Há um cantor de kpop que tinha depressão e contou que o psicólogo dele indicou bebida com remédios para ajudar no tratamento pra vc ver como é
Gente, pelo amor de Deus, doenças mentais não têm cura, mas têm TRATAMENTO!!! Ela comparar suicídio com eutanásia é de uma desonestidade intelectual enorme! Além de uma banalização da vida: ngm quer realmente se matar, as pessoas fazem isso pq estão desesperadas, chegaram no limite e precisam de ajuda! Sem falar toda a visão simplista e cheia de preconceitos sobre terapia... Já achava ela babaca antes, agora então... Passo longe dos livros dessa mulher, a vida é realmente pequena demais pra perder tempo com tanta bobagem...
Li o livro e concordo com o crítico: a história é um compilado de situações muito extremas para o protagonista. É um crescendo de auto-mutilação e tortura que extrapola demais o que precisava ser relatado. Tem horas que dá vontade de falar: "Okay, Hanya, entendi, não precisa mais cavucar mais essa ferida", mas ela continua por mais umas 3 páginas rodando atrás do próprio rabo nessas descrições. É o prazer do sofrimento mesmo e sem nenhum tipo de raciocínio mais aprofundado sobre ele. Já dá para entender bastante da escritora por sua obra, então nem me surpreendi quando começaram a falar dessa entrevista porque soa direitinho com o que você tem na história.
Entendo que haja um ponto ali que tenha alguma correlação com a cultura asiática de que ela faz parte mas até nesta cultura suicídio não é esse bolinho todo e também é um assunto tabu.
E como o pessoal disse, psicologia e psiquiatria são ciência, esse discurso de "na minha opinião" não faz sentido nenhum e só serve para dificultar ainda mais o acesso que pessoas neuroatípicas precisam ter para o cuidado em saúde adequado.
SIM! Descreveu tudo que eu senti ao ler o livro. Não consigo gostar de maneira alguma e não vejo o que a autora queria passar com ele além desse valor de choque fazendo o personagem passar por tantas coisas grotescas em sequência.
Discordo totalmente da sua opinião! O livro retrata situações reais, se não gosta, é só não ler, mas dizer que não foi bem aprofundado ou bem conduzido, isso foi sim e MUITO! O livro não é pra todo mundo, mas a escrita e o desenvolvimento dos personagens é otimamente executado e saiba que é super desonesto dizer que o autor tem prazer no sofrimento alheio aí retratar esse tipo de dor. Você dizer que o escritor tem prazer em abuso em diversos tipos é no mínimo, calunioso.
@@barbie5607 , exatamente! E é bem plausível que uma só pessoa passe por tudo o que o protagonista passou. As pessoas acham um exagero, mas não é. São situações que acontecem.
@@julianagama2608exato!!! vi muita gebte falando q é um sofrimento irreal e coisas do tipo, mas assim cara tem gente que nasceu escravo e morreu escravo sabe? essa pessoa sofreu do momento q respirou a primeira vez até o último suspiro, então não acho irreal, acho extremamente real todo o sofrimento do jude e q muita gente deve sofrer e sofre tanto quanto ele na vida só q isso não vai a tona pq são histórias silenciadas, até mesmo pela pessoa q passa por elas
Nossa eu entendi o livro de maneira totalmente diferente. Acho q o livro trata o ciclo de autodestruição e como é difícil sair dele. Jude é um garoto que sofreu a vida inteira, desde criança. Demorou mt pra ele achar alguém confiável, e evitou falar sobre os problemas dele e oq ele passou até chegar o ponto de não aguentar mais.
Uma psicóloga me disse uma vez que a terapia depende muito mais do paciente do que do terapeuta, do quanto o paciente está aberto a receber ajuda. Com relação ao livro, eu li ele em janeiro desse ano e até hoje eu me lembro constantemente do Jude. Esse livro me marcou muito, foi o melhor e o pior livro que eu já li, mas não tenho coragem de indicar justamente por causa dos gatilhos. Para quem está bem emocionalmente para ler saiba que ainda assim a leitura nos deixa muito mal, triste e até revoltado com algumas coisas que o personagem passa...
exatamente isso. descrevi igual a você quando terminei. o melhor pior livro
concordo muito c vc, sempre achei q a base da terapia é justamente o paciente buscar ajuda e com o terapeuta se fortificar ainda mais como ser...
"O paciente estar aberto para receber ajuda", não seria o mesmo que "o paciente acreditar" que possa tirar ajuda dali?
@@vivianfsrocha Acho que a grande questão é o uso da palavra “acreditar” que remete a algo espiritual e/ou místico. Estar aberto significa estar disposto a se colocar naquela relação com o terapeuta e saber que ele, que estudou para isso, tem fundamento em tudo o que fala e o caminho que o processo vai tomar.
É exatamente isso, se você não quer ajuda, não tem como alguém te ajudar.
Sempre tive a impressão pelas resenhas que esse livro glorifica sofrimento pra chocar o leitor… Por isso nunca tive vontade de ler.
Tbn tenho essa impressão. E, pelas opiniões dela, é difícil acreditar que ela tratou desses assuntos com responsabilidade.
Eu li e achei exatamente isso
mas é isso mesmo! a autora não conseguiria segurar o leitor se tivesse escrito algo decente, então ela apelou pra o choque
eu li o livro e posso dizer com propriedade, é exatamente isso! diversas vezes fiquei me perguntando qual era o enredo a não ser um compilado de tragédias, e como você mesmo disse, colocadas ali só para chocar.
E é exatamente isso!
eu inventei de ler esse livro logo após uma tentativa de suicídio, acho que tava buscando uma sensação de acolhimento e pertencimento lendo uma história similar à minha. fui folhear o livro caçando um spoiler antes de começar a ler mesmo e me deparei com uma cena que pesou MUITO, fiquei o resto do dia meio em transe e anestesiada de tanto q me afetou.
isso foi só com uma cena descontextualizada que li por acaso, de certo eu não teria estômago pra ler o livro inteiro e definitivamente não deveria ser uma obra tão divulgada assim
Eu sou muito a favor de aviso de gatilho nos livros. É da escolha da pessoa ler o livro, sabendo do que ele se trata. Eu não leio livros que retratem relacionamento abusivo, e não tenho que encarar é nada kkkk
Esse livro deveria sim ter aviso. Eu não fazia ideia e quando vi já estava no meio dessa desgraça
Existe uma coisa chamada "viés de sobrevivência", que é focar naqueles que sobreviveram a uma experiência traumática ou potencialmente traumatizante para justificar determinada coisa. É por isso que dizer "fulano passou por isso e está bem" não é um argumento aceitável; e nem o oposto de "tem gente que é fraca que vai fazer isso", porque isso tira a culpa de problemas culturais e sociais (como é o caso de várias sociedades asiáticas tradicionalistas, que pregam que você tem que se matar de trabalhar e se você não atender as expectativas da sua família você é uma desgraça etc). Quando uma pessoa tira sua própria vida, todo mundo que estava ao redor dela tem alguma responsabilidade (culpa não). Porque sempre há algo que pode ser feito, e se houver empatia e informação, as chances de que não venha a acontecer diminuem muito. Assisti um TED Talk que, pelo que me lembro, o cara diz que tentou se matar e falou que teve sorte de não ter conseguido, porque se arrependeu ali na hora. É tudo muito, muito mais complexo - e é essa complexidade que permite que essa situação tenha possibilidade de melhora, e coisas são 8 ou 80.
Eu fiz terapia. Me ajudou quando ninguém nem nada mais conseguia. Ter uma pessoa capacitada imparcial que não estava pronto para me convencer que toda a minha percepção da realidade (meus sentimentos, desconfianças, sonhos e temores) estava equivocada, como geralmente acontece na minha casa (aliás, isso se chama gaslighting). Minhas amizades ou diziam que eu estava exagerando ou vendo coisas onde não tinham, ou acreditavam em mim mas não tinham como me ajudar. Não cheguei a terminar o tratamento por falta de dinheiro, mas o início da depressão e os surtos de ansiedade que eu tinha desapareceram. Também descobri que tenho ansiedade social, e quando você sabe o nome daquilo que te dá receio de fazer coisas consideradas normais e até banais pros outros, a sensação de validação e o poder de poder nomear esse sentimento são preciosos. Se você não "acredita" em terapia, talvez seja porque sua realidade seja muito boa ou porque você não consegue imaginar que exista algo que você não sabe sobre como os indivíduos funcionam. Eu não acredito em religião nem em signos, e terapia não é um lugar onde você senta enquanto depositam um monte de palavras na sua cabeça que você tem que seguir. Psicoterapia é uma DR que você tem consigo mesma com ajuda de alguém para traduzir o que você não consegue entender em você mesmo e na sua realidade. Terapia não é passiva, é ativa; o consultório é só a ponta do iceberg; o terapeuta é, digamos, o personal trainer/nutricionista da sua mente. Aliás, bebam água e façam exercícios, nem que seja uma caminhada. É essencial pro corpo e pra mente.
Você falou tudoo. Concordo plenamente!
A Hanya empurrar essa ideia de que é natural o suicídio na Ásia enquanto acha esquisito a relevância desse debate no ocidente só deixa claro o quão pouco ela tem bagagem de mundo. Que sim, esse pensamento dela pode simplesmente vir de familiares e pessoas próximas a ela em que ela assimilou e reproduziu. Mas isso não tira o fato de que é um desserviço por parte dela se acomodar na opinião em que cresceu ouvindo, não procurando entender até o que a importância do debate sobre o tema do suicídio no ocidente.
Que comentário maravilhoso!!! Sensacional!! 👏👏
Nunca tinha visto o termo ansiedade social, eu digo somente que tenho ansiedade (mas nunca fui diagnosticada, pois não tenho condições de pagar um psicólogo). De qualquer forma, vou pesquisar mais sobre o assunto, só saio de casa com fones de ouvido pra evitar o máximo de interação possível, sempre que preciso fazer algo na faculdade, ligar uma câmera e responder perguntas, ou fazer uma apresentação, minhas mão tremem. Consigo me relacionar normalmente com pessoas que tenho intimidade, não sou tímida, mas todo o resto me deixa nervosa demais
Perfeito seu comentário. Foi um serviço para o mundo. Muito obrigada
Grata por seu comentário e depoimento.
Eu tenho uma opinião diferente sobre esse livro, eu li ele, e esperava chorar horrores como em todo vlog q eu vi, mas para minha surpresa não chorei nenhuma vez… até pensei que tinha algo errado comigo, mas quando acabei, apesar de não ter chorando, senti um sentimento tão ruim, tão vazio e seco. Eu acho a escrita linda e todas as reflexões sobre moral, liberdade, sexualidade, MAS ja faz um mês que eu li, e to com uma ressaca literária e um sentimento tão ruim de amargor. Então, realmente não recomendo pra ninguém, apesar de muito bom, te deixa com uma sensação que não vale a pena.
Grata pelo seu comentário honesto. Foi o mais singelo e que trouxe algo muito essencial pra mim por aqui.
Independente da opinião dela, eu tenho muitas ressalvas com esse livro e concordo completamente com o termo torture porn.
Acho que existem outras formas de abordar feridas, violências e tristeza sendo de forma responsável e muito cuidadosa, do que apenas socar um bando de absurdo em 700 páginas pra ver até onde o leitor consegue ir.
Acredito que a Hanya pode ser sim uma autora super talentosa e que mexeu e mudou muitas pessoas com seu livro, mas também acho que ela foi por um caminho narrativo muito preguiçoso, do chocar por chocar.
Várias psicólogas aqui nos comentários já, nem preciso me repetir sobre nossa profissão ser ciência, tem nada de achismo!
Acredito 500% que toda a visão dela foi materializada no livro. É uma das minhas obras preferidas pela construção da história e dos personagens, é um livro super sensível e brutal ao mesmo tempo. Mesmo ela sendo muito problemática com essas questões acho que da pra levar a obra por um outro lado. Não recomendo esse livro pra ninguem justamente pela quantidade de gatilhos e apoio que o tiktok literario pare de panfletar ele (pela falta de responsabilidade na maioria dos conteúdos), agora conteúdos como vlogs que trazem mais tempo e informação não vejo pq proibir.
Não li e nem lerei esse livro, pra que se submeter a essa tortura.
Sobre gatilho, tem sim que avisar pois existem pessoas muito sensível ao assunto. Mas concordo sobre a gente enfrentar nossos medos pra não deixar que nosso passado nos impeça de viver o presente. Eu trabalho muito isso em mim. Mas nem todo mundo funciona com exposição.
Enquanto eu tava lendo me incomodava MUITO com a lesbofobia presente no livro, que não parecia pertencer a um personagem específico e sim a autora, sendo q agora ouvindo ela falando que se o livro fosse sobre mulheres seria “chato”, fez mais sentido na minha cabeça..
Sim! Além de que não temos 1 única personagem mulher que seja trabalhada bem neste livro, todas extremamente unidimensionais, péssimo
Talvez porque ela não tenha sua sexualidade trabalhada, de fato realmente os personagens femininos são rasos com um pires
Depois que o Paulo falou que ela disse isso na entrevista fiquei pensando
Talvez ela pensou que seria chato se fosse mulheres pq o sofrimento da mulher é normalizado?
Mas pelo fato do livro falar sobre 4 protagonistas masculinos. E alguns deles sendo lgbt, não faz sentido mesmo ter muitas mulheres no livro.
Mana, vc vai me desculpar, mas esse pensamento é nada a ver. Quer dizer q no mundo onde homens gays existem as mulheres não existem? Não faz o menor sentido. A autora só é extremamente misógina mesmo.
Eu não li esse livro e não sei se terei um momento "forte" pra ler rs só acho muito problemático quem vende esse livro como um "livro pra chorar", porque parece algo banal e não tem nada de banal nesse tipo de assunto. Eu inclusive comprei o livro achando que seria triste, mas de um jeito ok. Depois que fiquei sabendo que tem páginas e páginas de descrição de abuso, me pergunto se realmente preciso disso, com tanto livro parado na minha estante. E quanto as opiniões dela sobre terapia e suicídio, só acho triste. Minha mãe é estudante de psicologia e O CAMINHÃO de artigo que ela tem que ler toda semana não tá escrito. São assuntos comprovados cientificamente, você não tem que achar nada. E é muito nítida a mudança na minha mãe antes e depois da terapia, é algo que salva a vida mesmo, de verdade! Enfim, parabéns pelo vídeo sensato (mais uma vez) e faça mais, sempre 🥰😘
E me agonia ver booktubers fazendo vídeo do tipo: “será que eu vou chorar ou não?”
Oi Aline, você teria interesse em se desapegar do livro?
Sou diagnosticada com depressão, ansiedade e transtorno borderline, já tentei me matar várias vezes, me automutilava e fiquei internada em hospital psiquiátrico, porém eu encontrei uma coisa chamada SUS que mudou minha vida, faço terapia, tratamento psiquiátrico e recebo remédios tudo de forma gratuita, além do apoio de familiares, amigos e principalmente do meu marido. Minha vida tem mudado aos poucos, consegui estudar e me formar, trabalho, casei e vivo uma vida relativamente normal dentro do possível. Hoje tenho esperança de alcançar a cura.
Obrigada pelo vídeo, Paulo.
Pela responsabilidade de trazer um assunto tão delicado, ainda mais neste mês dedicado à saúde mental.
#setembroamarelo
Tenho depressão, TAG e Agorafobia. Já pensei diversas vezes em suicídio. O que me tirava um pouco deste pensamento era e ainda é a religião: sou kardecista. Faço tratamento, tomo remédio para ansiedade, mas nem pensar em tumulto ou engarrafamentos. Contudo, peguei firme em outubro de 2020 na terapia online, depois de ter abandonado duas presenciais e uma online. Mas, com essa psicanalista que estou agora eu fiquei e, mesmo nos dias em que não quero, me forço a ir porque já vejo resultados. Eu sofri uns traumas que me machucaram muito na vida e falo com toda a certeza de que o que tem me salvado são a terapia e o apoio espiritual que recebo. Sei que terapia é ciência e religião é fé, porém, para mim, a união dessas duas forças me fazem insistir na vida. Tenho muita vontade de ler este livro, mas ainda fico receosa.
Ainda não li e não pretendo ler. Não indicaria pelo seu comentário.
É sobre isso, eu sou estudante de medicina e reconheço o papel da fé pro indivíduo. Eu mesma tenho a minha religião, mas isso é absolutamente de foro íntimo. Só não devemos negar o papel dos cuidados diversos em saúde, seja psicológico, biomédico e afins. Exemplo: sou umbandista e na minha religião praticamos rituais de "cura espiritual " mas nunca estimulamos a pessoa a abandonar médicos e psicólogos, ao contrário. Essa cura espiritual te dá apoio, esclarecimento e equilíbrio energético pra passar pelos diversos tratamentos médicos e psicológicos indicados. A fé é as religiões precisam ser responsáveis!
Se quiser uma ideia, não leia nem tão cedo. A gente nunca sabe de onde podem aparecer gatilhos mas nesse caso é quase certo!
Estou lendo o livro e estou a 53% dele, como não tenho gatilhos, meio que não senti algo relacionado a ele e mesmo assim não indico pra ninguém e olha que nem terminei ele
@@gabydalmeida2389 É... não é uma boa ideia lê-lo mesmo não. Há tantos outros né? Mas a curiosidade fica.
Hanya e Sarah J. Mass são formadas na mesma universidade de Chernobyl.
Esse é o tipo de livro que eu amaria ver naquele quadro que o Paulo lê e resume o livro, pq morro de curiosidade sobre a história, mas não sou a fim de realmente ler Uma Vida Pequena. Mas nunca pediria pra ninguém ler um livro desses que parece fazer tanto mal, então entendo demais o Paulo não querer divulgar ele no canal também.
realmente é um livro que faz muito mal, ele marca bastante a vida de quem lê (não necessariamente de um jeito bom ou ruim, depende da sua experiência de leitura), e as vezes eu vejo gente recomendando ele sem qualquer responsabilidade, ou as vezes a gente tenta alertar sobre o quão pesado é mas sempre subestimam o quanto a autora realmente fez um porno de tortura. o livro casa perfeitamente com os pensamentos da autora, tudo ficou bem mais claro agora depois do vídeo, já que o protagonista é um espelho mesmo dos achismos da Hanya e a gente vê as consequências disso na vida dele mesmo.
Se lembro bem, tem um resumo dele no Wikipedia, com tudo que acontece. Então vale dar uma olhada, caso queira saber mais da história sem ter que ler esse troço.
Eu sou formada em psicologia e na faculdade discutimos em vários momentos sobre o suicídio e são diversas a visões nas diferentes abordagens e profissionais, mas concordo totalmente quando você diz que ela tratou com pouca responsabilidade ao falar sobre isso numa entrevista, sabendo do alcance que alguém como ela tem.
Em relação ao livro, eu li ano passado (em meio a pandemia) e, como o Paulo, não tenho gatilhos sobre os acontecimentos do livro, então, PARA MIM, foi possível ler o livro buscando identificações com os sentimentos dos personagens acerca dos acontecimentos mais do que realmente me relacionar com as situações. Por esse motivo e por me fazer pensar muito em diversas questões da minha vida eu tenho esse livro como um que mudou a minha relação com a leitura. NO ENTANTO eu não recomendaria abertamente esse livro para ninguém, pois não é algo que você possa saber como o outro irá reagir, pois realmente são muitas situações complicadas. O aviso de gatilho, na minha opinião, é sim necessário, pois ninguém através de um livro será capaz de lidar com traumas e questões tão intensas. Entendo a necessidade de enfrentamento, mas é extremamente irresponsável retirá-los, pois o processo de cada um é individual e não alertar sobre determinadas vivências pode sim ser um fator desencadeante de uma crise. Concordo com a Ingrid com o meu incômodo em relação ao tratar da psicologia como algo próximo da religião no sentido de acreditar, mas o Paulo foi bastante responsável explicando o que está por trás disso e diferenciando a religião e a psicologia, então fiquei feliz com esse ponto levantado. Terapia é importantíssimo e espero que seja cada vez mais reconhecida e, principalmente, se torne cada vez mais acessível a todos.
Já estive nesse momento de ter pensamentos suicidas e pra mim não era sobre não querer mais viver e sim sobre querer que a dor sumisse. Então acho esse discurso um grande desserviço, não tem como você saber o que está passando na cabeça da pessoa que tem esses pensamentos sem que essa ela seja ouvida, e isso na minha opinião deve ser sim feito entre familiares e amigos mas principalmente por um profissional ☺️
eu acho que essa questão dela do suicídio, de achar que isso é algo "normal" de todos, na verdade vem de um lugar depressivo dela mesma, que muito provavelmente cresceu com pessoas que achassem ok só guardar esse problema dentro de si. ainda mais por ela ter crescido com pais asiáticos e querendo ou não isso é sim uma questão cultural, já vi muitos amigos com pais asiáticos, mais especificamente japoneses, que a conversa de saúde mental nem existe... enfim, é de fato um desserviço, uma vida pequena é o meu livro favorito da vida e eu dependo muito de terapia pra seguir em frente. espero que a Hanya melhore das ideias.
Eu concordo com vc, mas tbm concordo com ela: acho que ngm tem que julgar a pessoa suicida como covarde, cada um sabe da sua dor, da sua luta e dos seus limites, e se a pessoa não quer mais, pq continuar forçando e prolongando um sofrimento? A questão é que o suicídio afeta quem está ao redor, machuca "quem fica" e acho que é um dos grandes motivos de causar tanta revolta. Mas tbm tenho depressão, e concordo com vc que uma parte desse pensamento deve vir daí, tanto meu qt da Hanya rs
@@dagnymas ah sim, se a gente puder usar o Jude como exemplo pra isso, eu tava lendo o livro pensando quase o tempo todo que ele não ia conseguir, e inclusive achei que demorou... acho que as pessoas precisam de ajuda sim, é claro, se dá pra evitar a gente trabalha em cima disso, mas se uma pessoa não quer ajuda, o que exatamente a gente pode fazer por ela? eu só acho que essa parte de normalizar pensamento suicida, dizer que é normal de todo mundo, bemmm errado, muito errado, e se ela tem esses pensamentos talvez devesse ver a terapia com outros olhos, entende?
@@dagnymas mas eu acho que o ponto não é tanto esse, mas o de querer normalizar o suicídio como opção viável, principalmente porque a Hanya despreza a terapia como um tratamento, então ela querer naturalizar o suicídio é de mal tom e até parece que ela tá glorificando isso, inclusive usando a cultura asiática pra justificar
Mano, você foi muito preconceituosa no seu comentário. Já vi vários amigos brancos e ocidentais sufocando a depressão e a ansiedade e isso nem sendo conversa em casa, e não atribui isso a raça ou cultura. Nojento esse seu comentário sobre cultura asiática.
@@barbie5607 Você ta em todo comentário tentando defender esse livro e essa autora a todo custo com base na SUA desinformação?pelo menos seja coerente com o que você fala, não dê tanto na cara que você é só mais uma fangirl que não vê algumas problemáticas em volta da autora e sua obra.
Achei as opiniões dela muito burras, é muito facil alguém que nunca passou por certa situação dizer que não importa, que as pessoas devem enfrentar e superar. Eu li o livro e concordo com o que o crítico que você citou disse, o livro é torturante ao extremo. Ao mesmo tempo que a vida não é só maravilhas, ela também não é só sofrimento como é retratado no livro. Ainda, ela deixou transparecer muito no livro que nao "acredita" em terapia pq o personagem principal não aceita ajuda nunca, em momento nenhum.
O que me fez gostar do livro foi apenas que, como ele retrata tantos anos da vida dos personagens, é muito difícil não se apegar a eles e querer guardar o Jude em um potinho onde ele ficaria a salvo e o que me motivava a continuar a ler era esperar o dia que finalmente ele ia ter um dia bom.
Não recomendo pessoas com qualquer mínimo gatilho que esse livro tem ler, eu não tenho nenhum e fiquei muito mal.
Pelas entrevistas dela a ideia foi bem essa mesma: fazer uma história e massacrar tanto a vida do personagem principal até ele chegar no limite. Não duvido que exista gente com uma vida que parece uma grande sequência de tragédias (tem muitos relatos assim no Demônio do Meio-dia), mas o problema é a abordagem da autora, parece que ela tenta fazer um espetáculo com desgraça e não fica de um jeito bom, como é o caso de algumas peças gregas, parece uma banalização dessas situações.
Você não leu o livro, jude aceita a terapia no final do livro, faltando 100 páginas para acabar e ele só se mata aos 60 anos quando está sozinho e solitário depois da morte de seus amigos.
Ryan Drerk Oi? Eu li o livro 🤔 Se você leu sabe que ele só aceita ajuda depois de se sentir envergonhado das situações que passa, não pq quer, e também só pra agradar os outros e depois de muita negação, tanto que a ajuda nunca dura muito. Usei só uma forma exagerada de dizer...
@@rafaelapagnossin Agradar os outros? Você leu o livro olhando para o teto? Jude passou o livro todo se negando a aceitar qualquer ajuda e só aceita no final depois que ele está completamente sozinho (tirando os pais dele) e por vontade própria. Se ele quisesse agradar teria ido ao médico no começo do livro quando todo mundo insistia e não no final do livro.
@@ryandrerk4483 Realmente não entendo a necessidade da grosseria, não é normal conversar assim com as pessoas. Eu não sou obrigada a lembrar de todos detalhes do livro que eu li faz anos. Ignorou todo meu comentário principal pra pegar no pé em um detalhe.
Bom final de semana pra ti pq tá precisando. Credo.
Se eu tivesse um momento forte, pra que eu ia querer estragar ele com um livro desses?
Não me conformo que todo influenciador fala "não indico esse livro" e o povo vai lá e compra pq quer pagar pra ver e depois fica com a cabeça toda cagada.
TANTO livro incrível que trata de assuntos tão importantes quanto mas de forma mais responsável.
Enfim...vídeo incrível como sempre, Paulo ❤️🐀
Eu penso exatamente da mesma forma!!
Po mas a gente vai viver a vida evitando pra sempre coisas ruins? Além disso, a gente consegue mesmo evitar todas as experiências ruins? A galera nem lê o livro e já acha q é uma experiência ruim. Me lembra demais aquele episódio "arkangel" de Black mirror. Acho o livro lindo e muito necessário, uma das melhores leituras que já vi e todo mundo que leu concorda que te marca na vida.
Faz “explicando polêmicas de Rick Riordan” porque de uns tempos pra cá foram aparecendo algumas fofocas sobre ele
que fofocas??? preciso saberrr
@@luizagabie tbm precisooo
É por causa de algo relacionado ao neopaganismo??
@@lailas06 nem sei, só vi lá no TT e queria o Paulo falando pra eu entender
Meu comentário possui spoiler de Evelyn Hugo.
Esse aspecto de “aceitação” do suicídio também é tratado em Evelyn Hugo, inclusive por todo momento achei que você pudesse menciona-lo, porém seria uma revelação importante da história. Mas acho que esse debate chamou minha atenção primeiramente com a decisão de Evelyn (que no fim das contas eu imagino que não seja tão questionada pelo público geral)
Esse é um assunto bastante delicado, pra uma pessoa sentir a necessidade de tirar sua própria vida é porque ela está se sentindo de uma maneira que nós não cogitamos, já que parte de uma sensação drástica e individual. Julgar não é o caminho, mas normatizar também não. Ninguém nunca entenderá a totalidade da dor do outro, porém, conversar e procurar ajuda é uma forma de ameniza-la e quem sabe cura-la.
E você tratou desse assunto com bastante respeito e responsabilidade :)
Eu acredito que uma coisa é uma pesso ter a opinião dela, no particular dela, outra coisa é você ser uma pessoa pública, que tem o poder de influenciar pessoas e opiniões, nesses casos você tem que tomar cuidado com o que expõe porque pode levar algumas pessoas ao limite, tem que tomar muito cuidado pq tem pessoas que levam sua opinião como verdade absoluta.
Gostei muito do video Paulo, eu mesma não tenho coragem pra ler esse livro pq apesar de estar bem agora, posso sofrer com uma história tão traumatizante
Como uma pessoa cheia de traumas como bagagem, prefiro ler algo q mesmo q tenha algo de triste e traumático mostre mais os momentos felizes, de tragédia já basta minha vida e falo isso mesmo após ter lido uma vida pequena e me apaixonado pelos personagens, não vale muito a pena quando vc vive na pele algumas coisas q o Jude sofreu
Achei que você trouxe informação, refletiu e falou de uma forma muito responsável, Paulo. Parabéns e obrigada!
Adorei o vídeo, cheio de razão como sempre, esse é um assunto sério demais para ser tratado como questão de opinião, vale sempre lembrar que Psicologia não é algum tipo de religião ou algo que os psicólogos tiraram no fundo do poço, mas sim uma ciência com profundidade no estudo do ser humano, então sim, terapias FUNCIONAM, só depende das linhas que cada profissional usa e de qual VOCÊ, como paciente, se adapta melhor.
Parabéns pela responsabilidade ao tratar tão bem desse assunto, Paulo ♥
Paulo, eu via muitos gringos falando disso e nunca vi pelos vídeos brasileiros. Obrigada por trazer esse conteúdo acessível pra nós!
Li o livro ano passado e realmente é muito triste como a autora retrata uma história que tinha tanto potencial. Ela passa quase mil páginas desenvolvendo a história e no fim parece que acaba como começou, que a mensagem é que não adianta o quantos os outros tentem te ajudar, nada vai adiantar. Ela cria um personagem que sofre e enfia dezenas de traumas naquela pessoa de forma quase absurda e forçada só pra justificar o sofrimento dele e dizer ao leitor que faz sentido uma pessoa que passou por tudo aquilo não querer viver, que não tem absolutamente nenhuma alternativa ou solução ou tratamento, nada vai funcionar e aquela pessoa está fadada a infelicidade por causa de tudo que passou. É a lógica do "você tá fadado ao que fizeram com vc no passado, não importa o que faça ou o quanto tente você nao vai escapar daquilo e não vai melhorar"
Chega a ser ridículo de patético..
eu levei a história mais como algo real. como sociedade, somos bastante alienados a sempre esperar um final feliz em tudo que acabamos esquecendo que a vida não é assim. que existem pessoas iguais ao Jude, que nascem miseráveis e morrem miseráveis, a vida dele foi extremamente sincera e real, crua. e é isso que eu amo tanto nele, é isso que me acolheu de uma forma gigantesca. agora se a intenção da autora era colocar os pensamentos problemáticos dela, eu já não sei. foi a forma que interpretei :)
mas isso acontece na realidade também, tem gente que não consegue se libertar e sofre até morrer é real e é horrível
Nossa eu interpretei de uma forma totalmente diferente kkk. Ciclos são difíceis de se quebrar. Quantas pessoas tem defeitos e não melhoram com o tempo? Achei que o que o livro trás é a necessidade de pedir ajuda, ajudar uma pessoa que você enxerga claramente que precisa de ajuda e como o ciclo de autodestruição é super difícil de quebrar. O personagem terminar a história da onde começou só mostra como é a vida real.
Eu tenho depressão e convivi com pessoas que tentaram suicídio. Essas pessoas receberam tratamento, e ainda fazem terapia, e tiveram uma melhora significativa e hoje pode se considerar que superaram essas questões. Tenho duas pessoas próximas que cometeram suicídio. Não as culpo. Culpo a depressão. E a falta de tratamento. Não devemos considerar isso como uma opção aceitável. Devemos encarar como um pedido de ajuda. E podemos ajudar orientando essa pessoa a buscar tratamento médico, psiquiátrico. No Brasil ainda há muito preconceito com doenças psiquiátricas. Isso tem que acabar. ❤️
Minha opinião (Contem SPOILER): O livro é grande por culpa exclusiva da narração, não há nenhum fato que a autora conta como uma construção linear com início, meio e fim. Em diversos momentos ela começa a história, chega no meio, e vai pro futuro, pra depois chegar no fim da história começada, o que torna tudo meio chato. Alguns personagens como JB, é um esteriotipo total de um homem gay artista, é um personagem raso, fútil, e que não teve muita utilidade na história, a não ser ser escroto com o Jude. Jude por falar nele, sofre a vida inteira, e o médico dele sabe disso, e só quando ele tenta se matar, apesar de se cortar a VIDA TODA, o médico diz: Hum acho que você tem que ir no psiquiatra 🤡🤡🤡
Júlia (eu acho que é esse nome, tem tempo que li) esposa de Harold, é zero aprofundada também, (apesar de tantas páginas) eles se tornam mãe e pai de Jude, mas, quem é ela? O que ela pensa? Como ela se sente?
Acho que o livro também não tem um propósito muito claro, é evidente que sabemos que inúmeras pessoas sofrem por um longo tempo, mas, precisamos acreditar em algum tipo de esperança, e o livro só nos faz acreditar que se você sofreu vai sofrer mais e mais e mais...
Não acho que é um livro de todo mal, as relações entre os amigos que é mostrada é de fato bonita e admirável. Minha nota foi 3,0, mas poderia dar 2,0 por momentos como o que Jude esta se cortando e Willem se corta também, falando pra ele parar, tipo WHAT?
Por fim, não acredito que é um livro pra ler em um momento forte ou fraco, em qualquer momento que você ler, vai te fazer mal!
Esse livro é uma ambiguidade
Lembrei do Willem e chorei 😭😭 rip
Moço, discordo total da sua opinião sobre o JB, até pq ele não é gay, ele é bissexual 😂😂😂😂 achei ele um personagem bem legal e não o vi como um esteriótipo, queria entender melhor o pq a sua opinião.
@@barbie5607 Bem legal? Ele era extremamente invejoso e literalmente imitou o andar do Jude, rindo, debochando, chamando ele de coitado etc sem o Jude ter feito NADA pra ele.
Mas o médico sempre fala que ele precisa de ajuda? A autora narra diversas vezes que o Jude não quer procurar ajuda. Além disso eu não acho que o amigo artista seja esteriótipo não. O cara é cara rico de nascença, artista e em nova york. Achei bem fiel ao que seria na vida real. Ele é escroto pq é mimado e rico, assim como amigo dele que pede pra mãe escolher até as cuecas dele
Esse é o melhor livro que eu li na vida. Tenho depressão, há 4 anos atrás passei o um momento desesperador, cheguei ao fundo do poço, não via mais sentido em nada. A terapia me salvou. Falar sobre isso me salvou. O apoio da minha família me salvou. Eu concordo plenamente com você quando fala que a opinião da Hanya é um desserviço, também acho isso. Mas existem algumas formas de ler o que ela disse. A Hanya escreve o livro de uma forma brutal mas ambígua, existem muitas formas de olhar pra vida e as escolhas do Jude, Willem, JB e Malcom. Teve uma cena do Willem com o Jude sobre automutilação que me detonou, mas me ensinou tanto! Ler esse livro foi difícil, demorei muito pra chegar no fim dele, respeitando os meus próprios limites (os quais eu conheço muito bem). E sou grata por essa história. O Jude passa por algo quase igual ao que me aconteceu na infância, eu entendi a dor dele, o desesperança e a autossabotagem, ele é o espelho de quem eu seria se não tivesse gritado por ajuda, foi importante pra mim reconhecer isso. Já me peguei muito pensando se eu quero me transformar em Jude St. Francis ou se quero ser feliz. É um personagem que vou levar no coração pra sempre. Quero ser psicóloga e ajudar pessoas a enxergarem outros caminhos e se amarem, então ouvir que essa é a opinião da Hanya, me machuca demais. A pior parte não é nem a opinião dela, mas é saber que ela não reconhece a responsabilidade que tem sobre uma história tão pesada. Sempre que me perguntam qual o meu livro favorito eu respondo que é Uma Vida Pequena, seguido por um discurso que começa com "NÃO LEIA ESSE LIVRO!" ou eu simplesmente falo que meu segundo livro fav é o primeiro kkkk isso tudo porque eu não confio na força de ninguém pra encarar essa história. Eu concordo que as pessoas deveriam falar menos dele e parar de romantizar qualquer coisa dentro do livro, principalmente o romance principal. TODOS os momentos desse livro são terríveis, o Jude sempre esteve imerso em um sofrimento profundo. Sempre que penso sobre Uma Vida Pequena lembro de uma passagem em A História Secreta da Donna Tartt "Beleza é terror". É da nossa natureza sermos seduzidos pelo horror e precisamos tomar muito cuidado pra não cair em espiral. Sinto muito por todos que foram de alguma forma profundamente afetados por essa história, mas de muitas pequenas formas, ela me trouxe conforto e esclarecimento pelas minhas próprias decisões. Esse não é um livro pra todos e não deveria ter tido a recepção que teve.
Assistindo esse vídeo, acabei de descobrir que eu tenho um desconforto enorme com o assunto "Suicídio". Não é gatilho, mas me dói demais. Imaginar a situação me causa muito desconforto.
Fico muito triste que ela pense assim pois ninguém, até ela mesma, não está livre de ter problemas psicológicos. Também fico triste porque a gente que tem esses problemas passa um apuro desgraçado pra que as pessoas entendam que temos uma doença e que precisamos de tratamento como qualquer outra doença do corpo. A gente tem que cuidar da mente tanto quanto do corpo.
eu gosto muito de uma frase de Sabaa Tahir que diz assim: “enquanto há vida, há esperança”. ❤️
ps: as opiniões de Hanya são muito, mas muito piores e danosas do que de uns e outros e ela continua premiadíssima e aclamadíssima, inclusive em meios que frequentemente apontam autores que eles consideram problemáticos. Você é o primeiro que eu vejo dando a cara no bktube brasileiro pra falar dessa mulher. Espero que outros façam o mesmo.
Eu precisei de um tempo pra conseguir ver este vídeo. Eu li Uma Vida Pequena e eu amei, é um dos meus livros favoritos da vida. Eu entendo o porquê de muita gente não gostar e acho que não é um livro indicável. Sobre a Hanya, eu acho que ela não tem filtro nem cuidado com o que fala. Uma coisa é não querer fazer terapia, mesmo com questões (é o meu caso), outra é falar pra não fazer terapia porque não funciona. Se funciona pra pessoa, se ela se sente bem, ela tem que fazer, pelo menos tentar. Mas acho que é fácil falar "faça terapia" e ignorar que é preciso coragem pra fazer terapia e revisitar várias coisas. Acho que foi isso que fez eu gostar do livro, eu me enxerguei nessa falta de coragem.
Me identifiquei demais com o teu comentário.
O seu comentário ele é EXTREMAMENTE certeiro.
Mas o caso dela não é "não quero fazer terapia", mas sim "eu não acredito em psicologia" sendo q é uma ciência comprovada, não um achismo. Acho q o fato de não querer fazer vai de cada um pq cada um tem suas questões, mas no caso dessa autora ela é irresponsável mesmo e a gata ainda é misógina e pelo q vi nos comentários ainda é lesbofobica. Quanto mais procuro sobre ela, mais eu me decepciono. Mas ainda assim comprei o livro nessa prime day pra ter minha opinião melhor formada sobre a obra mesmo, pq da autora eu já desisti.
@@ramonamarques_95 Por isso eu disse que ela não tem cuidado nem filtro, essa outra parte é minha opinião sobre as pessoas em geral. Agora, sobre ela, eu acho triste quando a gente gosta muito de um livro e depois vê que o autor não é uma pessoa legal. Mas, pra mim, eu consigo diferenciar o autor da obra. Amo Harry Potter e gostava muito do programa/série do Sítio do Pica-Pau Amarelo, por exemplo, o que não significa que concordo com os autores (e não concordo); Lovecraft eu nunca li, mas é um dos grandes nomes do terror, assim como Ágatha é do romance policial. Acho que ao invés de não ler porque o autor é de tal forma ou falou tal coisa, devemos ler e tentar tirar algo bom pra gente daquela história, até porque ninguém é perfeito e todos temos preconceito com algo. Ser "desconstruído" é um processo demorado, e essa discussão é tão recente, que, talvez, se der certo, isso só funcione em gerações muito futuras.
@@jucostnPrimeiramente obg por responder. Acredito q discussões como essa com opiniões trocadas sempre engradecem de alguma forma. ^^
Entendo tudo oq vc falou, por isso comprei o livro. Mas minha visão sobre a autora já tá manchada e isso é um tema q me toca muito, tanto a misoginia e lesbofobia por eu ser uma mulher lésbica como também o fato dela se utilizar de um personagem com traumas e problemas mentais pra lucrar em cima mesmo tendo a visão q ela tem sobre o assunto, já q também sou uma pessoa com traumas e diagnóstico psiquiátrico. Mas o que me chateia mais é ver uma mulher dos tempos atuais ainda sendo misógina. Não faz o menor sentindo pra mim uma mulher e artista dizer q mulheres são chatas e desinteressantes em relação aos homens, até pq os personagens homens tão complexos e interessantes que ela concebeu saíram exatamente da mente dela, q é uma mulher. Eu realmente vou morrer sem entender oq passa na cabeça de mulher misógina. Espero q entenda meu lado. E meus comentários não foram um ataque pessoal e sim uma crítica ao posicionamento da autora. ^^
“Não acredito que seja necessário aviso de gatilhos nos livros, pois as pessoas têm que aprender a lidar com essas coisas”
-Hanya Yanagihara, não se afeta com gatilhos e não usa redes sociais com medo de receber gatilhos
“Não acredito em terapia, a pessoa consegue se curar se acreditar em si mesma.”
-Hanya Yanagihara, presumidamente não sofre com nenhuma doença mental e mora em um país de primeiro mundo
“O suicídio é uma medida válida, pois muitas vezes não há cura para doenças mentais.”
-Hanya Yanagihara, NÃO ACREDITA EM TERAPIA
achei o vídeo muito responsável Paulo, muito importante de vdd
Faço terapia há quase 1 ano e me AJUDA tanto, começar o tratamento foi a melhor coisa que fiz nos últimos tempos !! Recomendo bastante !!
Achei seu vídeo estremamente necessário. Os posicionamentos dela achei super problemático.
É muito fácil vc falar de uma situação que vc nunca viveu ( consegue achar uma solução ou uma outra maneira de ver muito rápido) mas só quem realmente sofre na pele sabe.
Gatilhos tinha que ser obrigatório vir junto da sinopse. Mês passado pequei um livro sem saber muito da história e ele possui abuso sexual de criança, nunca que só olhando a capa e a sinopse dele eu iria imaginar isso. Fiquei imaginando se uma pessoa que tem um trauma desse pega para ler, provavelmente iria trazer várias memórias e consequentemente deixaria a pessoa pior.
Psicoterapia é um dos principais meios para ajudar as pessoas com problemas psicológicos e até mesmo quem não tem. E ver que existem pessoa como ela que pensa assim é um desserviço a sociedade na minha opinião (isso é um dos motivos para esse tabu em cima da psicologia e psiquiatria, onde quem busca ajuda é tido como "fraco").
Tava com a leitura SEPARADA para começar em Dezembro, mas agora tô suuuuper com o pé atrás…
Não sei mais… ficou um grande “?” 🤦🏻♂️
Leia.
Só leia se estiver se sentindo disposto a adentrar assuntos bem delicados e desconfortáveis. Durante a leitura, se permita a mergulhar na narrativa, mas tome muito cuidado para não tomar para si as questões nele abordadas. Se estiver enfrentando depressão, ou se estiver se sentindo muito sensível para questões relacionadas à transtornos mentais, aconselho a esperar um pouco e se possível, buscar um atendimento psicológico. Dito isso, estou lendo o livro e estou gostando bastante, sou psicóloga, então estou familiarizada com traumas e transtornos mentais, mas mesmo assim, a leitura é bem angustiante.
Eu sempre falei sobre como essa mulher tem umas idéias perturbadas, só alguém com esse tipo de pensamento que escreveria um livro tão inresponsavel e sádico
Jude não é gay, corrigindo. Basicamente é o único universo que ele teve alguma experiência, é a única coisa que ele conhece. Sim, ele namora homens em determinado momento, mas não sente atração sexual por nada em geral, devido a vida que ele teve e afins.
É estranho falar que "gostei" desse livro pq não parece a palavra certa, mas eu diria que pelo menos para mim é um ótimo livro. Só que realmente os gatilhos são tensos. Eu pretendia ler ele em um mês, mas era tanto sofrimento que eu não aguentei parcelar, tirei o band-aid logo e li em 4 dias. Resultado: 4 dias de extrema tristeza, e duas semanas beeem abalado, a ponto de na primeira semana ter tido que segurar choro na rua pq alguém estava falando algo aleatório que me lembrou do protagonista do livro.
As pessoas dizem que é para lermos esse livro quando estamos em uma fase mentalmente boa das nossas vidas e eu aguardei essa fase achando que estava preparada mas a verdade é que se você está forte mentalmente e vai ler esse livro só significa que você vai passar por um declinio e sair derrotado dele (pelo menos comigo foi assim).
Antes de ler eu vi alguns avisos de gatilhos mas não todos e por isso quando cheguei em certa parte do livro na qual tratava de certos assuntos eu tive reações físicas que eu gostaria que tivesse sido apenas choro como de algumas pessoas mas que não foi.
Eu terminei de ler esse livro e lembro que na época dei 5 estrelas pois eu confundia escrita boa com livro bom (e a Hanya escreve absurdamente bem). Mas eu também lembro de ter saído desse livro com a sensação de que ele não tinha nenhuma mensagem (não que todos os livros precisam ter mensagens, vários não possui e mesmo assim eu gosto). Senti que era só um amontoado/sequência de coisas horríveis sem propósito. Conversando com algumas pessoas depois, elas me disseram que era porque o livro tratava de temas reais, da vida real, e que a vida real é cruel e não precisa ter um sentido lógico no final. Eu até concordo com isso, porém depois de um tempo descobri essa entrevista da autora e depois de ler soube na hora a mensagem que o livro passava. O fato dela não acreditar em terapia e a opinião sobre o suicídio é nítida na construção do personagem do Jude. Depois de ler essa entrevista ficou claro pra mim que essa realmente é a mensagem que se pode tirar desse livro além da justificativa de que ele trata de coisas reais, até porque livros podem tratar de assuntos ‘pesados’ da vida real sim, mas até que ponto o prazer na dor do outro pode se passar por entretenimento? Por isso que concordo com aquele tal jornalista que disse que isso era um pornozão de sofrimento.
Eu vejo muitas adolescente lendo esse livro no twitter e falando que foi o melhor livro que leram na vida, ou que chorou e sofreu tanto mas de um jeito bom e por isso virou favorito (aquela coisa de chorei muito lendo = dei cinco estrelas), e isso é o que eu acho mais preocupante porque pessoas nessa idade (ou em qualquer outra e que estejam fragilizada) que muitas vezes estão se descobrindo no mundo vão ler algo do tipo esse livro e podem concluir que sim a única solução pra algumas coisa é o suicídio e que nem adianta procurar ajuda pelo simples fato de que não adianta mesmo (não adiantou no caso do Jude qnd anos e anos depois ele tentou).
Enfim, apesar de achar que esse livro >precisa< ser ‘divulgado’ com responsabilidade, o mundo real não é assim e um/uma adolescente de 15 anos pode ler qualquer coisa que quiser a qualquer momento (a internet está ai) e chegar a conclusões parecidas a essa ou piores.
O Jude acaba fazendo terapia ao longo do livro, porém ele resiste demais ao processo.. aí complica né 😪
FINALMENTE ALGUÉM DO BOOKTUBE BR FALANDO DISSO!!! infelizmente só descobri esses posicionamentos da hanya quando finalizei a leitura, pois fui atrás de entrevistas dela falando sobre a história, e saber disso fOI TERRÍVEL!! pq pra mim mudou totalmente a mensagem, vários aspectos se tornam problemático justamente pelo livro tratar sobre TRAUMAS.
não recomendo a leitura
obs: acho mt importante os avisos de gatilhos, sabia de todos dentro de "uma vida pequena" e mesmo assim foi impactante
as vezes gatilho nem é só trauma né, eu sou sensível ao ponto de me comover muito com ficção , então já larguei vários livros, e me senti mal com outros tantos... eu acredito que os avisos de gatilhos são sim importantes e quem precisa deles pode verificar e se sentir seguro com relação as suas leituras.
Se eu conversasse com alguém qie apoiasse ou aceitasse minha decisão, eu teria acabado com minha vida há bastante tempo...
Esse vídeo foi muito importante. Infelizmente, ainda existe várias opiniões sobre esses assuntos, porque como você mesmo disse, é muito muito complexo e até mesmo culturas influenciam isso. Posso dizer que terapia pra mim, foi algo que vêm me ajudando há um tempo. Acho que é necessário responsabilidade de todo mundo que recomende esse tipo de livro, avisar as pessoas que tem esses gatilhos.
Perdi minha mãe faz 3 anos, nunca acreditei em terapia...1 ano após a morte da minha mãe, não conseguia me reconhecer, minha vida estava no piloto automático. Procurei um terapeuta, cheguei lá duvidando, mas não tinha como seguir na inércia. Hoje tenho muito prazer em dizer que a terapia me ajudou a superar o luto, e hoje tenho conciencia de várias atitudes, positivas e negativas que tomo, é algo gradativo, continuo na terapia, não vou parar nunca, mas com certeza é algo que todo mundo deveria fazer, inclusive para vc reconhecer padrões e sair de ciclos que ás vezes parecemos presos...eu recomendo.
Eu fiz a leitura desse livro no começo desse ano e gostei bastante de toda a construção a princípio. Tive vários medos com ele, de entrar numa ressaca literária, de acabar descobrindo gatilhos que eu não sabia em mim, mas eu terminei ele até que ok. Até hoje eu penso na história do Jude e de todos os personagens. Entretanto, depois que eu li essa entrevista da autora eu fiquei completamente decepcionada com o livro. Tenho impressão que a autora já tinha desistido do Jude antes mesmo da história começar. É uma história que a gente consegue ver muito mais das ideias dela. Ainda gosto do livro, penso nele, acho a construção da história até que boa, mas confesso que realmente me decepcionei bastante. Enfim galera, façam terapia, procurem pessoas de confiança para ajudarem vocês, se algum psiquiatra recomendar a utilização de remédios, tomem. Eu vivo com transtorno de ansiedade e a terapia e tratamento com remédios melhorou demais a minha vida. Tem solução, por mais que as vezes não pareça. Fiquem bem!
Quando se trata de gatilhos, eu pessoalmente tomo a decisão de não consumir séries/livros que focam 100% em temas que são gatilhos para mim. Não porque não ''quero seguir em frente'',pensar assim já é um erro porque todas as pessoas que passam por situações dolorosas/traumaticas precisam acordar todo santo dia e lutar para sair da cama e lidar com a sua dor,é uma luta diária,estamos constantemente sobrevivendo e trabalhando para superar,então quando se trata de ficção pelo menos,eu escolho não ver isso,escolho não passar pela mesma dor ou reviver nem que seja um pingo dela de forma proposital quando preciso,sla,ver 20 minutos de algo que vai me distrair e trazer algumas risadas,sabe. Tudo bem discordar,é minha opinião,mas já trato meus traumas na terapia (QUE SALVA VIDAS SIM),e acompanhamentos,então quando se trata de ficção,eu estabeleço meus limites e respeito eles kk
Seu vídeo foi como uma sessão de terapia pra mim! Vc eh perfeito ❤️
p Paulo abre discussões de forma tão responsável, falando sobre coisas sérias com tanta maturidade 💖
De alguém que leu o livro (e tem gatilhos p/ depressão, suicídio e etc. e achou que estava super bem para ler o livro) para alguém que está interessado em ler (caso tenha ou não gatilhos): não recomendo! Uma leitura não vale todo o sofrimento que esse livro te faz passar não... "Aaah mas a construção dos personagens é boa..." Ou "eu fico curiosx por causa da fama do livro" e também "queria ler algo sobre o tema". O livro é sim bem escrito, mas existem muitos livros com construção muito boas de personagens e universo (apesar de, no livro, EU não ter achado a construção de personagens secundários muito boa não :/), que falam sobre temas semelhantes, e que não causam o que esse livro causa ao psicológico de uma pessoa. São +700 páginas de tortura sem fim... É claro que, na curiosidade e vontade, a gente acaba lendo mesmo (eu mesma aqui, que achei que estava forte e num momento bom pra ler, e quebrei foi a cara), mas se vc decidir ler, tenha cautela e, se perceber que está difícil continuar, não se force a terminar. :)
CVV 188
CAPS (atendimento gratuito, eu inclusive faço o meu por ele)
TERAPIA SALVA VIDAS (salvou a minha), e é muito triste ver pessoas desvalorizando-a...
Se pudesse, apagaria esse livro da memória! 😶
acredito que quem acha ok a pessoa cometer suicídio é incapaz de olhar as coisas para além da situação específica. o suicídio não vem da noite para o dia, é uma coisa forjada. é um ponto "insustentável" criado por várias circunstâncias, sejam emocionais, físicas ou financeiras. a questão da terapia é justamente tentar auxiliar o paciente a encontrar esse limite e como melhorar suas estruturas internas para lidar com o externo.
a cultura diz muito sobre como o indivíduo vai se sentir diante de determinadas situações, e a repetição disso por um longo tempo pode fazer sim surgir a vontade de "sumir e ficar em paz". a ideia é concientizar as pessoas disso e entender que o ponto onde elas chegaram pode ser desconstruído de verdade. falo isso como uma pessoa que já pensou fortemente em se matar e depois de um tratamento efetivo consegue enxergar valor nas coisas dessa vida (que antes pareciam tortura).
obrigada por trazer, como sempre, questões muito importantes nos seus vídeos, patroa! 💙💙
Paulo, obrigado pelo vídeo. Acredito que todos podemos pensar aquilo que quisermos, entretanto no caso da Hanya que é uma pessoal influente nem sempre se convém falar tudo que se pensa porque opiniões como essas podem trazem conflitos internos em outros individuos que estão passando por um momento frágil. Como alguém que teve depressão profunda e diversos pensamentos suicidas durante minha vida posso dizer minha primeira experiência com o psicologo não foi boa, entretanto quando fui no meu segundo psicologo foi uma mudança na minha vida e apesar de um primeira experiência ruim, se eu não tivesse feito terapia e não tivesse buscado auxilio psicologico provavelmente eu não estaria aqui hoje. Não sei o motivo pelo qual Hanya tem essas opiniões, mas acredito que terapia é fundamental pois é uma forma, e pra mim, uma das mais belas formas de cuidar de si mesmo e foi o que salvou a minha vida. Finalizando, terapia é fundamental e extremamente necessaria em minha opinão e de diversos cientistas pois psicologia é CIÊNCIA e obrigado Paulo pelo ótimo trabalho e falas conscientes.
Esse homem é um poço de sensatez!!! Acho muito legal que você sempre tenta discutir assuntos a partir de vários pontos de vistas, sempre respeitando a opinião alheia, mas sem deixar de expressar a sua. Parabéns!
Eu não sabia nada disso quando peguei esse livro no amazon unlimited, e eu fiz duas pausas n leitura. A primeira pausa em um monento que teve uma cena horrivel e eu só voltei a ler duas semanas depois. E é inacreditável (SPOILER) como o personagem principal se nega a aceitar qualquer tipo de ajuda, de todos ao seu redor! É muito complicado e cansativo de ler por que chega um momento que parece que a única solução é ele morrer mesmo… enfim
Paulo você é maravilhoso, super sensível e cheio personalidade!!🙌🏽💙
obs: o jude nunca diz ser gay no livro, ele deixa bem claro q não sabe e q só ficou com homens pq achou q era o certo por causa do q acontenteceu com ele
apesar das polemicas o livro é 10/10 e com certeza o mais triste e traumático q já li, um dos meus favoritos da vida
“Cada um sabe onde aperta o calo” - obrigada, Paulo, por teres falado tão bem sobre os trigger warnings de forma tão espontânea a verdadeira. É exactamente o que eu penso. Claro que tinha de vir a correr ver este vídeo. Fico muito curiosa sobre A Little Life, desde sempre tive muita curiosidade mas também tenho receio de o ler. 🤭 óptimo vídeo! Continua com o teu óptimo trabalho!
Como psicóloga e principalmente em 2020 nunca em minha prática houve tanta procura por terapia, a maioria que tentaram suicídio e com muito cuidado e dedicação conseguiram seguir suas vidas, só digo que procurem ajuda profissional, se não puder pagar, procure o SUS da sua cidade, sua vida importa.
Gente terapia é a melhor coisa que tem, eu agradeço todo dia por ter tido oportunidade de tratamento. Acredito que para cada pessoa existe uma técnica para tratamento. No começo não me dei bem apenas com psicólogo, então mudei para Terapia cognitiva comportamental e realmente funcionou. Então dizer que não há solução é ignorância. Por favor não desistam, em muitas universidades tem tratamentos gratuitos ou de valor mais barato. Não tem cura, mas o tratamento é como a nossa vacina, vai nos deixar preparado para as crises e para entender melhor como reagimos as situações.
Terminei esse livro semana passada e posso dizer que é pura tortura e dor.
Eu só vi este vídeo agora . Já li Uma vida pequena e agora viu ler Ao Paraíso da mesma autora. Sou psicóloga clínica e gostei do livro 1 e vou ler o 2 . Pois gosto de ler sobre vários prismas e vários pontos de vista....nunca cancelamento e uma saída pois fecha a porta do debate e sabendo debater e construtivo.
As declarações dela me parecem fuga disfarçada de enfrentamento. Isso não é enfrentar nem elaborar nada. É jogar tudo de qualquer jeito e pra chocar. Só quem vive isso na pele e já perdeu amigos assim sabe como isso acaba com a gente. E escritores precisam saber que o que eles colocam no papel vai mexer com as pessoas. Já dizia o filme do Miranha: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.
É talvez porque ,utilizando o conceito dela, ela não tenha força pra encarar seus conteúdos, por isso essa fuga da terapia
Achei muito fofa a sua maneira de abordar o assunto. ♡
Eu na minha humilde opinião de uma pessoa q trata depressão e ansiedade faz quase 10 anos, acho que sempre vale a pena tentar. Terapia funciona diferente pra cada pessoa, é muito específico. Mas com certeza existe uma forma de vc lidar melhor com esses pensamentos/sentimentos/desânimo com a vida. Seja com terapia, remédios, grupos de apoio, etc. O importante é saber que vale a pena tentar sair do fundo do poço, e que é um trabalho de formiguinha com altos e baixos. Não julgo pessoas que tiraram a própria vida, mas prefiro acreditar que nenhuma situação é irremediável a ponto de justificar de maneira positiva isso.
A questão com a terapia é que tem gente que quer milagre e também não se empenha na terapia, esperando que o terapeuta cure magicamente todos os seus problemas em pouquíssimo tempo. Aí essas pessoas acham que não funciona, pq depositam expectativas impossíveis em cima do processo terapêutico.
Nunca li esse livro e também não sinto vontade, mas com o que foi apresentado no vídeo e o que já ouvi as vezes sinto que existe uma certa banalização do sofrimento. Isso não é algo que se restringe a um livro ficcional sabe, é algo enraizado na sociedade é só a gente olhar a mídia, alguns jornais que ficam passando aquelas matérias terríveis em cima do sofrimento dos outros. É algo muito complicado, eu não me sinto confortável em consumir esse conteúdo e por isso não o faço. Essa é a percepção que tenho dessa obra, mas realmente não posso falar muito afinal não li. Parabéns pelo cuidado da edição em colocar o número do cvv e chamar atenção pra terapia, sua vida é valiosa, ela importa, não hesite se necessário, busque ajuda 💛
Não existe banalização do sofrimento no livro.
Eu comecei a ler esse livro e parei na metade a mais ou menos um mês atrás, achei que a construção dos personagens no início é ótima, mas do meio pra frente vai piorando gradualmente, toda vez que a gente acha que as coisas vão melhorar elas pioram e tem umas partes que eu acho bem desnecessárias pra construção da história, eu concordo um pouco com o argumento de que a autora parece que quer fazer o leitor sentir prazer em ver o personagem sofrer!
Li, e além de me fazer mal pra cacete me parece que depois de certo ponto a autora passa a colocar o personagem principal (Jude) por todo tipo de situação de abuso e dano apenas para chocar o leitor, sem objetivo maior. Peguei uma raiva gigantesca da obra e não recomendo ninguém a ler, mas principalmente pessoas que tem questões com saúde mental.
parece q essa mulher precisa sair um pouco da bolha dela, bem irresponsável e egoísta tomar como regra as próprias experiências ou achismos em relação à terapia ou suicídio...
Paulo, bem que você poderia fazer um explicando polêmicas com o Jay kristoff autor de "nevernight", ele tem diversas acusações de racismo,apropriação cultural, hipersexualização de mulheres asiáticas,anti semitismo, e por aí vai...
Na minha adolescência, testemunhei muitos casos sensíveis envolvendo saúde mental. Minha avó e uma amiga próxima, em especial, foram os que mais me deixaram abalado. Na época, ambas foram consideradas fracas e sem força para lidar com os próprios problemas.
Eu vejo muitos conhecidos e familiares se impressionando com a quantidade de pessoas, que hoje são diagnosticadas com algum problema de saúde mental. Eu acredito que a normatização de terapia e outros tratamentos é sinônimo de um grande avanço para entender não somente a nós enquanto indivíduos, mas também a nossa sociedade como um todo.
Hoje, percebo que muitos amigos, colegas ou parentes tem questões, que podem ser tratadas com o respaldo da Psicologia e que não há nenhum problema em admitir isso. Entender a si mesmo , tratar de questões próprias, caminhar para uma versão melhor de si está (felizmente) deixando de ser considerada uma anormalidade ou bizarrice (ou algo exclusivo de algumas classes da elite). Tenho primos e amigos mais jovens do que eu, que fazem terapia e vivem de maneira cada vez mais saudável.
Chega da geração que está sempre em guerra consigo mesmo!
Quando eu era adolescente, não entendia, mas hoje eu apoio todo e qualquer amigo que deseja receber atendimento psicológico. Aconselho, inclusive que não somente incentive seus amigos, mas que compartilhem sempre atendimento psicológico com preços sociais ou até mesmo gratuitos.
Faz um bem danado!
Uma pessoa q está pensando em tirar a vida na maioria das vezes está doente e deve ter a oportunidade de se tratar. Imagine que alguém quebra o braço, aí vem alguém e fala que não acredita em gesso, que é o braço tem q se curar sozinho pq a natureza é assim. A pessoa fica com uma infecção e morre, tem q aceitar isso? Não né. Com todo o respeito, acho essa visão dela negacionista, eu já li q o Japão no geral tem muito preconceito com psicologia e as pessoas tem vergonha de admitir q estão doentes mentalmente (não q o Brasil seja um paraíso da terapia, mas acho q o pensamento é diferente). Ciência não é questão de fé, ou funciona ou não funciona independente da opinião da pessoa.
Esse livro entrou para minha lista de compras depois da live da Bel, claro que ela falou sobre os gatilhos, deu 5 estrelas e favoritou, porém ela já repetiu mil vezes que não recomenda a leitura para ninguém por se tratar de assuntos com uma carga emocional muito grande. Ainda tenho vontade de ler, mas não nesse momento de pandemia, acredito que se o livro é vencedor de prêmios, ele deve ter algo nele que vale a pena ser lido.
O próximo tem q ser os autores de AURORA ASCENDE pfvr, nunca te pedi nada
O livro é ruim? Kkkkk eu tô querendo ler
@@saraguillherme sobre o livro não tenho informações, ainda não li, mas sobre os autores sim, eles tem uns posicionamentos 🙄 dá nem pra passar pano viu
@@saraguillherme o Jay Kristoff acabou falando merda em uma entrevista
@@gustavocarvalho4678 ele tem várias acusações
@@beatrizalmeidasantos7746 tô sabendo, racismo tá incluso tbm, mas tem muito mais
Não tenho nenhum problema com gatilho, e nenhum problema psicológico mas com a minha idade, 61, n me agrega em nada esse tipo de livro e essa temática. Achei seu vídeo otimo e muito esclarecedor. Me reservo ao direito de n ler um livro onde a autora tem esse tipo de posicionamento. Temos q ter muita responsabilidade, qdo se trata em ser criadora de opiniões. Parabéns pelo vídeo❤❤❤
Uma pessoa fazer comentários desse nível a respeito de terapia é bastante preocupante, ainda mais tendo lido o livro "uma vida pequena" e sabendo o tipo de assunto que é abordado. Inclusive ao longo do livro um dos personagens reluta muito em ir para a terapia e quando vai não acredita que funciona. E lembrando dessas cenas agora e sabendo da opinião da Hanya a respeito disso acho que é uma mensagem muito negativa para se passar principalmente para pessoas com traumas e problemas que poderiam aproveitar muito da ajuda que psicólogos podem oferecer.
Esse vídeo ajuda a compreender que a psicoterapia vai muito além de tratar sofrimentos psíquicos e mentais. A psicoterapia é também, um meio de prevenção e promoção de saúde, onde o indivíduo encontra um espaço de acolhimento, preparado para ajudá-lo a trabalhar questões biopsicossociais e espirituais que possam vir a desencadear traumas e/ou doenças mentais. Dessa forma, a psicoterapia se faz importante para todas as pessoas e é preciso quebrar o tabu e os preconceitos que cercam essa prática.
Parabéns pelo vídeo, muito necessário 👏🏻👏🏻👏🏻
Ótimo vídeo Paulo! Como psicologa te digo que você abordou o tema terapia e suicídio de forma extremamente responsável. E sim, na maioria das vezes tem solução. Essa banalização da saúde mental é algo muito complicado. Ainda sim tenho curiosidade de ler o livro
Como uma pessoa diagnosticada com depressão, que precisa tomar remédio e fazer terapia desde meados de 2020 eu acredito que as pessoas não devam culpar alguém próximo delas que tenha cometido suicídio, porque não é exatamente uma escolha. Muitas vezes, a pessoa não percebe que está afundando cada vez mais e que há uma saída para aquele sofrimento até que seja tarde demais, mas SEMPRE deve-se tentar ajudar essa pessoa pelo tempo necessário. Muitas vezes durante a minha vida me questionei se não seria melhor só acabar com ela, porque não havia muitos motivos pelos quais eu ainda gostaria de estar vivendo (mesmo hoje eu ainda tenho algumas recaídas, embora não tão graves quanto antes), mas estou muito feliz por ter resistido e encontrado minha vontade de viver. Todas as pessoas que sofrem de alguma doença mental deveriam ter esse direito.
Eu tenho 26 anos atualmente, faço tratamento com medicamentos desde os 13. Já passei por vários psicólogos mas a terapia não funciona comigo porque não consigo falar o que sinto. Enfim, eu tenho apenas a certeza que se não fosse minha família me levar num psiquiatra e me dar os remédios, eu não estaria aqui hoje. Posso não estar cem por cento ainda, mas acho que todo tratamento é válido.
Essa é a primeira vez que a plataforma me indica o canal. E foi justamente direcionado a um vídeo sobre um livro tão polêmico que, por consequência, nos faz abordar temas polêmicos. Parabéns pela sua forma de se expressar. Estou inscrito!
Meu Deus! Se ela “não acredita” em terapia, isso mostra o porque do final do livro