Cara, li esse livro há mais de 10 anos, mas pelo q me lembro ele é bem dividido em 3 partes, uma sobre física (e como vcs mesmos comentaram, é coerente), outra com um breve resumo sobre essas filosofias e algumas reflexões a respeito (reconhecendo q a visão sobre o assunto se limita a um olhar de fora, de alguém com outra cultura), e no final ele faz essa conexão entre física e filosofias orientais antigas, mas, ao meu ver, de forma mais filosófica, poética, metafórica...a proposta não era que o paralelo enxergado por ele, em si, fosse apresentado como teoria científica. Pelo menos não vi essa pretensão. Infelizmente, num mundo onde a pseudociência se populariza, oq estamos mais acostumados a ver é o charlatanismo de misturar tudo de forma leviana, mas não me parece ter sido o caso do autor, q fez apenas uma reflexão filosófica, bem bonita por sinal, sem pretensão de apresentar como ciência, apesar de também ser cientista. Não tentou provar nada, me pareceu que conseguir respeitar bem esses limites, que vemos ser cruzados diariamente. As vozes da pseudociência q se embasam nele, não parecem o ter compreendido. Valeu a pena ler sim.
@@nickfilmaker a crítica é invalida no momento que perpetua a desinformação. Com certeza eles criticaram sem ler o livro. Se leram, no mínimo não têm propriedade para falar pois não estudam filosofia da ciência, teoria da realidade e ética, que são os campos mais tratados no livro. Ou seja, o livro não está querendo atacar a ciência, de forma cientifica, ele propõe reflexões metafísicas ou filosóficas que implicam na forma de se ver a ciência.
@@eduardofernandes3447 bem, aí o problema talvez resida no fato de muita gente não estar entendendo que o livro não propõe teorias científicas. Reconheço não ter lido, mas, considerando o atual estado de desinformaçãoo e charlatanismo no tratamento da ficha quântica, não me surpreende o alarmismo dos autores do vídeo sobre o assunto.
@@nickfilmaker acredito que o problema dos autores do vídeo é que se identificam como um grupo que busca acabar com a desinformação do senso comum de pessoas que não estudam a ciência a fundo, e acabam por fazer o mesmo quando falam do Capra. Ou seja, somente reforçam o efeito de pós-verdade que estamos sofrendo na pós-modernidade. A base do discurso deles é que devemos estudar para falar sobre algo e respeitar as autoridades que tratam do assunto, sendo que eles não estudaram para falar e nem têm propriedade para tratar do assunto do livro de forma crítica. Esse é meu ponto, mas entendo o que você falou.
Talvez não entenderam a proposta do livro. Entendo que não é para ser um livro exclusivamente científico, mas filosófico. E discordo completamente que não seja interessante, porque é bem interessante como algumas compreensões de mundo se cruzam, mostrando como conhecimentos ancestrais que podem inspirar também a investigação científica. Não temos descobertas científicas cuja ideia veio de fora dos artigos científicos? Um exemplo é a meditação, também considerada um misticismo oriental, mas que hoje sabe-se cientificamente de seus benefícios. Não é porque há charlatões se aproveitando desse paralelo que a ideia é completamente inválida. Acho que nem a ciência nem a religião devem tomar posições arrogantes. Entendo que a diversidade de pensamento é uma riqueza da humanidade. E como a ciência é uma ferramenta eternamente em construção, devemos usá-la de forma exploratória (agnóstica) e não determinística.
"Não temos descobertas científicas cuja ideia veio de fora dos artigos científicos?" Literalmente tudo. Para ser uma comprovação científica, ela precisa passar pelo método científico, e tudo aquilo que entra para o método, estava a princípio fora dele. Então basicamente tudo entraria nesse raciocínio. A ciência já é usada de forma exploratória, porque ela explora diversos fatores e testa as suas eficiência e eficácia. Meditação ter comprovação científica não significa que essa comprovação se alinha às filosofias espirituais. Você sabia que não são todas as pessoas que devem realizar meditação? Indivíduos com ansiedade e outras dificuldades emocionais muito fortes não são aconselhados para realizar. Entretanto, é até comum ouvir de determinadas religiões ou filosofias que todos devem meditar, o que contraria a evidência científica. Por isso ela também deve entrar com o papel de determinista, para delimitar o que de fato possui uma segurança testada e verificada, e separar daquilo que se baseia apenas na fé ou não é passível de experimentação.
@@thiagom.649 Entendo seu raciocínio, mas acho que há alguns enganos. Usar a palavra "determinsta", por exemplo. A evolução do conhecimento sobre o átomo, por exemplo, é um indício de que nenhum conhecimento científico deve ser determinista, porque há sempre a possibilidade de conhecimentos e ferramentas futuras permitirem novas descobertas sobre o mesmo assunto. O documentário "Particle Fever" acho que ilustra bem isso. Um experimento que poderia confirmar ou refutar conhecimentos e alguns cientistas tensos pela possibilidade de ter trabalhado a vida inteira sobre uma ideia que seria invalidada pelo resultado desse experimento. A ciência é uma grande ferramenta que aponta a melhor solução para um problema dentro do limite de conhecimento que temos no nosso tempo/espaço. No futuro, pode ter mais conhecientos que invalidem tanto o que eu estou falando quanto o que você está falando. Isto é longe de ser determinista. Mas é a valiosíssima ferramenta de conhecimento que temos. Com relação a ela ser exploratória, também não é bem assim. É sabido que o meio acadêmico não vê com bons olhos pesquisas que saiam do "mainstream" acadêmico. Então, as pesquisas sempre seguem nas mesmas linhas, em sua maioria. Seria legal ver um pouco mais de diversidade nessa questão. Com relação a pesquisas não estarem alinhadas com as religiões, eu concordo. Até porque não é esse o meu ponto. A ciência é uma ferramenta que pode elucidar alguns conhecimentos antigos que estão rodeados pelas crenças e cultura do espaço/tempo em que foram registradas. O meu ponto é que muitas dessas crenças podem ter uma raíz em um fenômeno legítimo e que a ciência pode descobrir mais sobre.
@@supastylin06 Eu talvez não tenha usado os termos da forma correta ou no mesmo sentido que você falou. Determinista eu tinha pensado no sentido de "determinar o que é ou não é de fato um conhecimento científico", mas pelo o que você falou agora eu entendi algo mais voltado para uma verdade rígida ou absoluta. O que de fato a ciência não é. Uma de suas características é a transitoriedade, ou seja, o conhecimento que se tem hoje não é uma verdade absoluta, mas sim o mais preciso e seguro que se tem até agora. A própria ciência também é autocorretiva, visto que os próprios avanços tecnológicos podem aumentar a eficiência do método científico e demonstrar que o que se tinha antes não era totalmente o esperado. Por isso ela nunca trata de verdades absolutas ou de crenças infalíveis, justamente o contrário de crenças religiosas, espirituais ou filosóficas. Sim, ela é exploratória. Exploratória no sentido de abordar os demais assuntos e pesquisá-los para verificar algum tipo de eficiência ou eficácia. O que não faltam são artigos com diversas metodologias existentes, como a metanálise, revisão sistemática, estudos cegos e afins sobre astrologia, passes espirituais, thetahealing, acupuntura e outras atividades alternativas. Ela não é exploratória no sentido de aceitar, acolher e reconhecer a pluralidade e diversidade por si só. Porque justamente para algo ser validado e reconhecido, precisa passar pelos experimentos e requerimentos metodológicos. Então não deve haver essa relativização.
Hoje o Capra conseguiu amadurecer o pensamento sistêmico que ele tanto queria. Vejo ele como referência nessa tentativa de cosmovisão, que seguramente ajuda muito o mundo do ponto de vista ecológico. Ele foi influenciado por muitos pensadores da linha da Teoria Geral de Sistemas.
Olá pessoal, bom, realmente não entendo tanto de física, só algumas palestras sobre buraco negro, física quântica o B a bá inicial. Mas sou budista e antropóloga, morei um tempinho no oriente, estudo budismo e outras religiões há um tempo. Conheço os trabalhos do Capra e o que percebo, é que os critérios pelos quais vocês avaliam o trabalho do Capra, são critérios científicos acadêmicos propriamente dito, bem dentro da caixinha mesmo (e aqui não tem nenhum juízo de valor). Mas o objetivo do Capra é realmente romper com isso, transpor as especialidades restritas da ciência ocidental, que é bem jovem em relação a toda a tradição oriental de conhecimento, que é holística. Então até entendo que dentro desses parâmetros que estão avaliando ele não se enquadre, mas o que gera um certo desconforto é ele ser colocado como um pesquisador que cria as coisas do nada, com toda a bagagem que ele tem, ele não inventa nada, ele apenas ousa, coisa pouco aceita nesses espaços mais fechados. E realmente ele não quer se enquadrar, ele já não vê separação, departamentalização, especialização de saberes, quando ele se deixa inundar pelas tradições taoístas, hinduítas, budistas, ele percebe como tudo é muito mais amplo e está conectado. Então ele acaba permeando vários espaços do saber. Na minha opinião ele transcende! E eu acho genial, pois essa departamentalização do saber acadêmico tradicional ocidental muitas vezes não tem essa expansão cognitiva de compreensão e significância do ser no mundo, é só uma busca incessante por publicações e que, de toda a produção feita, pouca coisa realmente nova sai, exatamente por não ousar, então fica o mais do mesmo. Os que resolveram ousar geralmente enfrentam esse movimento de não aceitação inicial. Ele é um homem à frente do seu tempo.
acontece que a ciência física só existe dentro da caixinha mesmo, como aliás qualquer ciência estrita, mesmo as sociais: se alguém pega um durkheim e começa a usar palavras dele para falar qualquer coisa sem critério nenhum, isso não é "transcendência", é sequestro da ciência para falar bobagem. taoísmo, hinduísmo e budismo são correntes de pensamento com desdobramentos místico-religiosos e filosóficos que *NADA* têm a ver com física, apesar de paralelos superficiais, do ponto de vista de leigos, baseados em terminologia e vocabulário, não em conceito. provavelmente as maiores provas de que o que ele pensa, e outros autores como ele, é irrelevante para o desenvolvimento científico repousa no fato de que décadas após a escrita de livros como esse, a física ainda ignora esses "paralelos" com essas correntes de pensamento, bem como pensadores como o capra não terem realizado nada (além dos livros, obviamente) como novas tecnologias ou pelo menos novos parâmetros de experimentação, ou novos modelos teóricos
@@rlsxs4ever Afirmar a irrelevância do trabalho de Capra para o desenvolvimento científico baseando-se no fato da física ignorar seus pensamentos e os "paralelos" é compreensível, pois a ciência convencional (especialmente na área das ciências exatas) não se interessa na correlação com temas metafísicos. Exatamente por isso, ele usa o conceito de "nova ciência", e aí se dá o fato da "transcendência" citada pela Caroline. Outros campos da ciência, como na psicologia, as temáticas tratadas por Capra são muito consideradas, e existem teorias que as suportam. Para um aprofundamento no tema, sugiro a pesquisa sobre os conceitos de arquétipos e de sicronicidade de Carl Jung.
@@edu.chico.22 sou psicólogo e digo que não, não são (caso você também seja, peço que mostre quais relações existem entre mecânica quântica e psicologia). tem uma galera mais "new age" que se interessa por essas coisas, mas, na medida que se aproxima desse tipo de pensamento, se afasta do compromisso de observar os métodos científicos. e, como ambos mencionam no vídeo (ou talvez em outro, não posso assistir de novo agora), não existe "nova ciência". existe ciência, ou ciências, no plural, para respeitar a especificidade de métodos e particularidades de abordagens. jung é marginal, assim como todos os demais autores da psicanálise e seus derivados. no brasil, na frança e na argentina há uma aparência de prestígio dessa tradição intelectual, mas mundialmente é virtualmente irrelevante. freud, lacan e companhia são mais citados por não-psicólogos do que por psicólogos (tipicamente na área de letras). mas caso você insista na "contribuição" do capra à "nova ciência", peço que indique uma nova tecnologia possibilitada por ela, ou uma contribuição às teorias da física que tenha escapado aos dois físicos do vídeo. não existe, porque o que esse autores místicos fazem é pegar semelhanças superficiais de vocabulário e confundir conceitos, produzindo afirmações que ou estão certas, mas não acrescentam nada, ou estão simplesmente incorretas, ou não fazem sentido
@@rlsxs4ever Estou me formando em engenharia ambiental e sou apenas um entusiasta da psicologia. Por ter apenas interesse e não um aprofundamento acadêmico dentro da área, acredito que me enquadro na categoria "new age" que você citou. De toda forma, tento ampliar os horizontes de conhecimento sobre determinado assunto buscando diferentes perspectivas sobre ele, sendo esse o motivo pelo qual assisti o vídeo e agora me encontro debatendo ideias. Sobre a relação entre a mecânica quântica e a psicologia, há o fato de a partícula depender do observador para sair do estado de superposição e há um experimento que descobriu a capacidade de células nervosas em captar um único fóton [1]. O conceito empregado às palavras é muito importante para que não tenhamos uma comunicação vazia, sendo assim, definir ciência de maneira determinista é um vício que herdamos dos cientistas dos últimos séculos, porém, sua etimologia vem do latim "scientia" (conhecimento). Da mesma maneira, tecnologia vem do grego "techne" (técnica) + "logos" (argumento, razão ou discussão), ou seja, tecnologia é todo conjunto de conhecimentos, razão em torno de algo e/ou maneiras de alterar o mundo de forma prática [2]. Ao meu ver, ser consciente da natureza probabilística da realidade é a assumir que ao praticar atitudes conscientes e baseadas em valores que transcendem gerações (o tempo), temos maiores probabilidade de criar uma realidade com qualidade de vida cada vez melhor. Com isso, tenho a perspectiva de que Capra com sua "nova ciência" contribui sim, de modo que sua tecnologia não se realiza de forma material, mas abstrata e subjetiva, reunindo conceitos de diferentes áreas para gerar conhecimento a quem tiver o privilégio da leitura.
@@edu.chico.22 vou responder considerando os links enviados. sobre o primeiro, reparei que ele o link de um trabalho apresentado num simpósio, não um artigo. ele apenas menciona marginalmente o fenômeno que você descreveu, sem qualquer descrição to suposto experimento ou fonte. procurei saber mais e, realmente, experimentos foram e são realizados a repeito da sensibilidade de algumas células nervosas à luminosidade. posso dizer que, para a psicologia, isso não significa nada, uma vez que a) neurônios estão contido na caixa craniana e na medula e não podemos acessá-los diretamente e b) o efeito da luz sobre esses neurônios é o de controlar disparo. de resto, o trabalho foi escrito por um aluno do ensino médio que não tem realmente uma boa compreensão de mecânica quântica (nem de psicologia, diga-se), pois o escrito incorre numa série de equívocos, como confundir impacto da transmissão superficial de ideias com contribuição teórica. aliás, ele chega a cometer um erro que você também cometeu acima, e que a bailas já cansou de corrigir em vários vídeos: o que interfere no experimento não é "o observador", é o ato de observar. se fosse uma câmera automática coletando dados de um experimento a um ano-luz da terra, a interferência seria a mesma, sem nenhum observador humano b) não se estuda filosofia da ciência com gramática; um dicionário da língua portuguesa não ajuda em nada a compreender o contexto científico ou filosófico de conceitos: nem tudo que etmologicamente se refere a ciência é científico num contexto moderno. em momento nenhum eu neguei a importância de se compreender os conceitos, muito pelo contrário. é justamente por saber da importância dos conceitos que eu considemo muito nociva esse uso desregrado de termos de um campo do conhecimento em outros contextos. não há nada de errado em ter a mente aberta, mas se ela fica tão aberta que tudo entra sem critério, acaba-se acreditando em qualquer bobagem que se revista com ares de importância. meu conselho: duvide um pouco de tudo o que você lê, especialmente se for algo de acordo com o que você já acreditava. tenha sempre o pé atrás. se a fonte for pouco confiável, como esse trabalho de simpósio, duvide ainda mais. e tenha em maior conta um especialista que um leigo, sem, contudo esquecer de que um especialista sozinho pode não ser representativo do conjunto
Sabem o que eu observo entre as pessoas que, como eu, não só não são físicos, mas estudaram pouco também (não tenho curso superior)? Querem entender e comentar imediatamente sobre pautas das quais não tem a menor ideia da vastidão que comportam.
Até mesmo para quem tem curso superior e quer dar pitaco em outras áreas. O fato de vc ser um físico não te capacita para construir um prédio ou fazer uma cirurgia, por exemplo. Sem dúvida o que mais falta nesse mundo é autocrítica e noção de limite da própria capacidade intelectual.
Melhor comentário, aí os especialistas em filosofia oriental, se ofendem, e dizem que o tom do vídeo fora preconceituoso, obviamente por não estarem de acordo com suas crenças... É por conta disso que charlatões como esse, são milionários nessa vida....
Faço questão de não mencionar minha formação, visto que sou da opinião de que uma pessoa, sendo formada ou não em Física, deve ter total direito de opinar, e fazer sua reflexão, uma vez que conseguiu, no mínimo, assistir ao vídeo. Melhorou se viu o vídeo e leu o tal livro. Se o normal for o contrário disso, então, pra que canal?... rsrs... Abraços
@@vhf concordo Mas físico que vem e diz: "física é física, superstição é superstição e LSD é LSD", apenas está colocando as coisas nos seus devidos lugares.
Achei o vídeo muito parcial com críticas infundadas. Vocês no vídeo pregam imparcialidade e falta de preconceito, mas não encontrando críticas válidas para os argumentos físicos encontrados no livro, começam a fazer críticas não coerentes. E uma vez que não conseguiram encontrar nada de ruim no currículo do autor para criticar começam a apontar que uma pessoa "deixa de ser física" simplesmente por que não publica mais. O homem tem 80 anos, ele tem que se aposentar um dia, mas o conhecimento não é algo que quando você deixa de publicar você perde ou esquece. Quero também apontar um erro no vídeo, um dos participantes pressupõe que nenhum dos orientais fazem ponte entre a física e a cultura local sem sequer ter pesquisado ou lido isso. Como vocês dizem, cite a fonte ou onde procurou saber e em que plataforma não encontrou nenhum resultado.
Parabéns pelo canal e pela proposta de colocar em evidência o universo físico! Algumas observações: a valorização de uma cultura ocidental, não quer dizer que há uma desvalorização da oriental, não é coisa de maluco, não há problema algum nesse compartilhamento entre uma cultura rica ou misticista. A fala de rapaz (realmente esqueci o nome) foi de ridicularização, geralmente comportamento de quem não conhece os benefícios de se permitir novos panoramas decorrente de um ceticismo (o que também é bem marcante entre físicos). Nessa ótica Bibi, a sua entrada no vídeo utilizando um cumprimento japonês também não cairia de acordo. A análise de vocês pontuou inicialmente 2 coisas: quantidade de publicações e o período das publicações. Um físico perde a credibilidade apenas por não se manter publicando artigos ou por que não publica há anos? Deixamos de ser profissionais de mérito quando deixamos de servir aos demais? Eu pergunto porque você confirma a titularidade de Capra, mas tenta retirar a importância pelo fato dele não ser atuante, um homem de 80 anos, formado em 1976 (época diga-se de passagem que não se tem acesso aos recursos que você tem hoje, decorrente dos avanços tecnológicos). Dentre esses e outros aspectos que o discurso de vocês tentou desmerecer o autor. O quadro é muito importante sob o aspecto da necessidade de desmistificar a física em si, mas muita cautela com o ego amada! Para não tornar esse espaço, um show de tentar "lacrar" na internet ridicularizando pessoas, tentando ser cool. Essa persona de justiceira da física pode te acabar traindo, porque o livro não aborda uma análise científica, mas um visão de um físico (porque ele é, aceite ou não) dentro da sua vivência espiritual.
Bem, eu não entendi na verdade a primeira parte do comentário (pra poder comentar sobre). No caso o vídeo foi muito mais do que um comentário curricular, visto que falei de partes espefícias do livro em si. Porém, realmente medir com número de publicações e frequência não é o ideal, mas é o mais padrão que se pode ter, globalmente não há um mais abrangente como esse e mais direto. A questão não é perder credibilidade, mas a perda do peso de argumento de autoridade, literalmente, no título de bacharel/mestre/doutor. Não acho justo eu sair por aí dizendo com argumento de católico só por eu ter um currículo completo de sacrementos e atividades, quando abandonei a crença e religião há 10 anos. Assim como se hoje eu deixar de praticar meu Kung Fu não acho que minhas graduações/faixas me dariam um poder direto de daqui 20 anos, fora de forma, querer ensinar Kung Fu. Quando as pessoas propagam esse livro a ideia é, mesmo que ele queira ou não, de um físico universitário atuante que falará de igual para igual com alguém da ativa. E isso para mim é importante por que, pelo o que vejo, o livro aborda sim num caráter científico, pois, como falei, há muitos capítulos científicos muito bem detalhados e corretos, mais que muito material de divulgação científica, porém usado de base para a conexão aleatória e conveniente com o espiritual.
@@GuilhermeVieiraSechat o que você acha sobre a forma que enxerga, cabe a você! Estou terapeuta, mas se quiser escrever hoje um livro sobre pintura contemporânea e nomeá-lo "A arte de terapeutiar em tela" isso não me tornará falaciosa, nem menos terapeuta, nem mais artista. Existe em mim diversas personas cujas quais eu sou e isso inclui também a minha terapia. Então o incômodo foi o fato dele ter publicado uma obra se denominando físico mesmo que não esteja atuando no presente como tal? Se você não acha "justo" o fato do autor não estar mais na atualidade com trabalhos e propagações, é um problema seu e precisa trabalhar bastante visibilidade x ego. Até porque a carreira dele, talvez tenha sido dedicada hoje a outras coisas, mas como falei anteriormente, não o retira o valor de físico, nem cabe a você medir as pessoas. Apenas siga com suas certezas e achismos na sua vida. O perigo de querer determinar o comportamento dos outros é quando se começa a notá-las não pelo que são, mas pelo que poderiam ser se seguissem suas orientações e se tornassem exatamente o que você quer. O que reflete muito mais sobre você do que com o autor em si. Aquilo que não te agrada, é simples, não faça. A ideia do livro é de um autor que também é físico sim, que tem um histórico sim, e que hoje está voltado em outras esferas. Qual o problema disso? E em que momento isso o faz perder a credibilidade como físico? Saia do seu entorno. Próxima vez que resolverem fazer esse tipo de quadro depreciativo, convide a pessoa a ser avaliada, acho importante ouvir o lado de quem vocês estão citando. Acho importante não, acho na verdade, bem moral. Espero ter elucidado agora.
Eu achei seu comentário interessante. Interessante no sentido de gostei. ^^ O livro do Capra é catalogado como Física? Porque se for, talvez o sentido de falso e verdadeiro caiba. Agora, pelo que vi no vídeo, mais me parece uma visão do autor, como físico acerca das religiões orientais e como ele consegue enxergar conexões entre ciência e cultura... Pelo vídeo não deu pra notar se o tal Capra, em algum momento no livro, foi contra o que a Física de Newton ou a própria Quântica diz. Se o livro não é um documento científico, por que tentar um jeito de analisá-lo dessa forma? Pra que desmerecer o PHD do cara em virtude de um livro que nem é científico. Se alguém usou essa bibliografia pra estudar no curso de física ai a gente até entende essa tentativa de analisar cientificamente a coisa, mas, não me pareceu ser o caso. Não entendi.
Vejam um vídeo do PBS Space Time sobre o quantum eraser, na sua versão de escolha retardada, e vejam as conclusões dele sobre como interpretar o experimento. Achei bem interessante. Pelo que li do Tao da Física, em parte importante do livro, o que o Capra estava tentando fazer era conectar o tipo de conclusão do vídeo que sugeri com as conclusões sobre a natureza da realidade presentes em diversas tradições místicas. Inclusive ele cita tradições místicas ocidentais, como a do Castañeda. A alquimia, uma tradição ocidental-árabe, também tem conclusões bem similares. A psicologia junguiana e hillmaninana também. De qualquer maneira, não sei em que ponto o Capra defende que esse tipo de conexão lógica-intuitiva é de fato científica. E se ele faz isso, é claro que isso é um lapso, dentro do paradigma científico tradicional, que se resume ao fisicalismo da realidade. Mas eu não vejo problema nenhum em utilizar teorizações não científicas para tentar guiar o processo científico padrão, desde que isso seja avisado. Aliás, é necessário. É o que mostra o Thomas Kuhn e as fronteiras atuais da ciência que começam a ficar limitadas pela falta de saber de fonte subjetiva e de imaginação metafísica. Enfim, acho que vocês não conseguiram pescar a ideia do livro, e se resumiram a analisá-lo sob um ponto de vista estritamente científico-acadêmico (inclusive na forma de analisar prestígio, embora o próprio Capra tenha se valido dessa lógica para tentar validar sua tese) e fisicalista. Ok, é o papel e a proposta do canal....mas acho que fica a ver navios quando tenta julgar algo que ultrapassa a esfera fisicalista.
Metáforas são coisas completamente diferentes de ciência, metáforas,metafísica abrangem artes e religiosidades sendo assim não necessitam de provas.Acho curioso uma pessoa ser tão iluminada e partir para um ataque pessoal.
Dentre as críticas tecidas ao livro eu concordo mais com aquelas referentes à apropriação cultural (ou orientalismo, no sentido de quando se idealizada filosofias orientais, sem realmente conhecê-las a fundo), do que críticas a um suposto "charlatanismo" do autor. Li o Tao da Física há uns anos e não tenho lembrança de o Capra fazer um discurso de que a mecânica quântica COMPROVA ideias de filosofias orientais, ou que estas correntes de pensamento endossam a mecânica quântica. Me parece que o autor queria simplesmente fazer alguns paralelos livres (no sentido não haver método, e de serem analogias despretenciosas, no meu entender) entre estes dois campos do pensamento. Esses paralelos podem ser acusados de superficiais, ingênuos, o que quer que seja, mas não acho que o Capra seja nem de perto esse desonesto que foi pintado nesse vídeo. Tipo, comparar ele com o doido dos Aleins, não vi nenhum sentido, nem necessidade. Penso que este tipo de discurso inflamado pode ser prejudicial ao interesse do público pela ciência. Um leigo se interessar em ler o Tao da Física deveria representar uma oportunidade de aproximá-lo da ciência, e não afastá-lo, risco real dependendo da forma do nosso discurso (como divulgadores ou educadores científicos). Eu jamais CONTRAINDICARIA o Tao da Física pra um aluno. Até pq a parte de divulgação do livro em que são apresentadas as ideias básicas da mecânica quântica é razoavelmente boa. Mas, hipoteticamente, se um aluno me perguntasse sobre o livro, mostrando interesse, eu encorajaria a leitura, mas tentaria encorajar também uma visão crítica sobre a obra. Mas se, por exemplo, dissesse de cara que o livro é todo nonsense, será que o efeito sobre o aluno seria positivo, ou negativo? Ele ficaria mais interessado pela quântica, ou se sentiria desencorajado a se interessar pelo assunto? Acho que vale a pena pensar sobre essas coisas.
também não entendi a pontuação deles, não li o livro mas o que me pareceu (até mesmo pela exposição que >eles< fizeram do escopo do livro) é que o propósito do autor era tangenciar duas abordagens que aparentemente não possuíam nada em comum, apenas por criatividade, com pretensão convidativa - ou seja, didatismo puro. Caso o autor justificasse a existência do método científico sob pretexto de questões esotéricas/espirituais, - e vice-versa - e assumisse essa premissa como verdadeira, aí sim poderiam estar falando de charlatanismo. Penso que falte no bacharelado uma abertura imaginativa e especialmente tato para transpor ideias para nós, alunos do ensino médio, que somos mais leigos. Acredito ser um erro também a física e a matemática ter se distanciado tanto da filosofia, porque é especialmente ela que me convida a entender melhor essas abordagens. Aristóteles era sóbrio e metódico em seus escritos, mas foi discípulo de Platão, que era quase um poeta conduzindo diálogos cheios de analogias. Pedagogicamente falando, acho essencial unir o melhor dos dois mundos.
Os próprios orientais não chamam originalmente suas escolas de pensamento de "filosofia" e NUNCA seus promotores originalmente as definiam como filosofias oi fizeram questão disso. Tanto que pesquisadores de escolas de pensamento orientais não as chamam de "filosofia", pois esse termo não tem sentido dentro do contexto cultural e filosófico dessas culturas é despreza essas diferenças que de fato existem. No caso dos chineses é interessante: Noinício, quando os ocidentais chamavam suas escolas de pensamento de filosofia, eles chamavam a Filosofia de escola de pensamento também. Quando os ocidentais começaram a discernir isso, eles ficaram discutindo e insistindo para serem chamados de filosofia e cobrando isso dos ocidentais?? Não!!! Como resposta sublime eles também criaram uma expressão dentro de seu contexto para definir a Filosofia. Foi uma expressão bem escolhida e que faz muito sentido em destacar as diferenças entre pensamento chinês e a Filosofia. Traduzindo, eles chamavam nossa Filosofia de "estudo profundo". Deveríamos aprender mais com o exemplo de atitude estratégica na resposta deles😉
Olá, pessoal, muito legal o canal. Já faz uns quase vinte anos que li O Tao da Física, então posso estar enganado sobre alguns fatos específicos. Os (as) Wachowski citaram esse como um livro de referência pra Matrix. Este não é um livro para físicos, é para leigos e, como o próprio rapaz comentou, as formulações físicas não estão equivocadas. Aí, o que o Capra faz é algo literário, metafórico, de estabalecer as comparações com conceitos orientais, não é nenhuma sugestão de que essas comparações devam ser interpretadas literalmente, como pertencentes ao mundo físico. Será que vcs não olharam pro conteúdo do livro que já tem umas décadas com o olhar de quem faz a crítica necessária da pseudo-ciência que grassa hoje em dia? O Tao faz aquelas comparações com um objetivo, se me recordo bem, de principalmente criticar o cartesianismo na ciência, ou seja, é uma proposta de consideração epistemológica, filosofia da ciência. Não é fato que a academia, em fins do século XX, passou a considerar mais as inter e trans disciplinaridades? E não são o cruzamento de dados de esferas diferentes do conhecimento que nos levou ao advento da contemporânea "análise de dados"? Lembro que o Capra diz que após a construção da física newtoniana diversas áreas do conhecimento humano passaram a se pautar por aquele mesmo modelo de análise e, grosso modo, a física quântica faria isso com a ciência muito compartimentalizada de fins do séc XX. Eu não estou dizendo que Capra criou a análise de dados ou que teve influência direta nisso, mas olhando de longe, é perceptível que ele começou a abordar um tema que foi, sim, cristalizando-se na academia (aí alguém teria que estudar o caso pra poder dizer melhor, mas vcs tb não têm um estudo assim ne, a Bibi apenas pincelou umas declarações quase opiniativas de físicos). Anos mais tarde, Capra lançou um livro chamado A teia da vida, em que ele se aprofunda mais ainda na relação entre os saberes (as áreas do saber), entre o homem e a natureza, e esse nem li, então não posso falar muito. New age, ideologia, como o que o capra escreveu foi usado por outros, aspectos comerciais envolvidos e até mesmo a necessidade do Física e Afins de lançar vídeos são elementos que têm que ser considerados tb... Resumindo: não sei se o Capra queria só fazer um dinheiro num nicho alternativo, mas as ideias dele são empolgantes, ajudam a divulgar a ciência SEM ser anti-científico, como foi mencionado, as ideias dialogam com o que se percebeu no contexto acadêmico ao longo dos anos subsequentes e a análise do vídeo acabou ficando descontextualizada e superficial (gente, grande coisa falar "nova ciência", vcs vivem num mundo baseado em propaganda consumista, um pouco de apelo e simbolismo é o mínimo que se espera).
So um comentário a respeito de algo dito no vídeo sobre a neutralidade do cientista. Essa informação é perigosa e não procede com tanta certeza assim. Próprios pressupostos sociais e políticos invadiram saberes científicos ao longo do tempo. Vejo uns exemplos muito claros nas ciências médicas, por exemplo. Acho isso complicado. E claro que isso não valida as falácias dos ~quanticos~ etc, mas é algo a se pensar.
Colocando de lado se os argumentos são bons ou não, o tom desse vídeo me incomodou profundamente! Achei bem debochado, isso não é necessário, na verdade é totalmente dispensável. Fora isso, e essa história de Neutralidade Científica? Hunnnn...
Quando li este livro o Tao da Fisica para mim foi bom porque ele abriu minha cabeça para a fisica. Na época, final da década de 80, que nem tinhamos acesso a internet , eu particulamente, não conhecia nada de fisica quântica, então o livro serviu como uma porta de entrada. a Parte das religiões era interessante mas era só pano de fundo. A Fisica Quântica já é incrivel por si só. Mas concordo que hoje existe leituras bem melhores sem enrolação.
Os estudos do Fritjof Capra estão além da Física. As pessoas deveriam ler mais sobre o seu trabalho. O Capra tem uma percepção além do seu tempo.Para avaliar os conhecimentos científicos dele é necessário enxergar além do estudo da física.Ele é um gênio!!
Os estudos da Física só podem ser validados em laboratórios, num ambiente isolado e controlado, no qual fica restrito às influências de várias variáveis existentes num ambiente aberto e complexo. Os estudos de Capra vem mostrar que vivemos num mundo conectado cheio de variáveis que só poderão ser identificadas com os feedbacks que ocorrerão com o tempo (longo prazo) . Acredito que temos uma percepção superficial sobre estas variáveis existentes. É preciso reavaliar os feedbacks obtidos de curto prazo. Não significa que os estudos da Física não tem validade nenhuma. Os estudos da Física abriram portas e revolucionou o nosso mundo. Vejo os estudos do Fritjof Capra como uma oportunidade para darmos um passo a frente além da Física.Os seus conhecimentos abrem novas portas e nos mostra o que não vemos antes.
Também gostaria de saber, os dois estavam com um ar de superioridade gigante frente ao Capra, um cara com uma formação anos luz melhor que a deles. Será que conseguem ao menos entender os esnobados "pappers" que ele publicou? Cada uma
Olha, Capra pode até não ser um "físico ativo renomado", mas o PhD dele deve conferir algum conhecimento sobre o que ele fala no que toca física quântica. Vocês mesmo não conseguiram encontrar inconsistência nos trechos dos quais ele fala sobre a física quântica. Eu acho que vocês viajaram legal em criticar a forma como ELE relaciona o conhecimento científico que ele tem com o conhecimento sobre as religiões orientais. Também achei errado criticar o Capra por falar das culturas e religiões orientais. Quer dizer que se alguém busca um conhecimento cultural que não tem a mesma origem que a sua essa pessoa não tem o direito de falar e compartilhar esse conhecimento? Além do mais, não se deram nem ao trabalho de pesquisar a Teoria dos Sistemas para a qual Capra se dedicou ao deixar de lado seus trabalhos com a física quântica (e ainda fazem chacota no início do vídeo quando falam sobre a dedicação de Capra aos estudos sobre ecologia, respeito às outras áreas do conhecimento passou longe aqui ein). Como engenheira química tenho um grande respeito ao conhecimento científico, mas também aprendi a respeitar outras formas de conhecimento e entender a relação que muitos deles tem com a nossa ciência. Mas nem todos conseguem enxergar o conhecimento de um ponto de vista holístico, muitos dos que conseguem acabam mudando o foco de seus estudos e acabam sendo ridicularizados pela comunidade científica, exatamente como vocês fazem nesse vídeo.
Nossa seu comentário é tão necessário! Estudo Economia e compreender a teoria dos sistemas elevou meus estudos para além da abordagem tecnicista e reducionista que o atual grau de extrema especialização das diversas áreas do conhecimento nos trouxe. Entender a complexidade das ciências, seus nuances e fundamentos nunca foi tão necessário em tempos onde os problemas são uma resposta sistêmica, mas as abordagens de resolução cada vez mais limitadas e artificialmente isoladas!
Marília, tudo isso que disseste é uma crítica muito relevante ao que eles falaram. Porém, o que mais me incomodou nesse vídeo é a métrica estreita de avaliar um conhecimento pelos artigos publicados! Isso junto com o visível preconceito com o conhecimento comum desabona demais a construção crítica que os dois tentaram fazer. Concordo com eles que ciência é ciência e conhecimento comum é conhecimento comum. Mas não há uma fronteira intransponível entre eles, sem falar que não é possível se considerar totalmente melhor porque é cientista.
@@jedimateus Com certeza! Tentaram desqualificar Capra para falar sobre mecânica quântica pelo fato dele não ter artigos publicados recentemente. E para ser honesta, também me desagrada muito essa métrica de se avaliar produção científica através da publicação de artigos. Essa prática vazia estimula a produção de muitos artigos (senão a maioria) confusos, vazios e sem conteúdo científico relevante. Vemos pesquisadores sofrendo de ansiedade, depressão por serem obrigados a produzir artigos, pq so é um bom pesquisador se publica muitos artigos. Quem vive dentro da academia sabe a pressão enorme para publicar artigo. E isso pra que? Esses pesquisadores publicadores de muitos artigos estão realmente produzindo ciência de qualidade ou apenas fazendo parte de um sistema que enriquece as renomadas revistas e instituições que irão monetizar o conhecimento?
Parabéns pelo comentário! Esses dois do vídeo são limitados demais ! Como diz Capra... pensamento cartesiano. Olha só aonde estamos com esse pensamento! E sinceramente, eles não leram a obra inteira, leram partes.
A proposta d´O Tao da Física é claramente a de traçar um paralelo entre as descobertas então recentes da física e o misticismo oriental. No que diz respeito à física, nada do que foi escrito foi refutado pelas pessoas no vídeo, ou foi? O resto da viagem de Capra, de conectar isso com o conhecimento das religiões orientais é a própria proposta que dá subtítulo ao livro. A proposta do canal é bacana, mas acho que no caso do livro mencionado foi os autores do vídeo deram uma forçada de barra, haja vista que a intenção do livro em questão é explicitamente a de traçar tais paralelos.
A pergunta fundamental sequer foi tocada neste vídeo: Os paralelos são falsos? O livro foi tratado como algo "bossal" ou "colonialista" pela sua proposta mas não houve uma análise mais precisa sobre os pontos defendidos pelo Capra. A outra pergunta é: A física quântica não tem paralelo com nenhum conhecimento anterior ou atual de nenhum campo do pensamento e da cultura humana? Gosto do que o canal faz, mas este vídeo foi generalista demais e, na minha opinião, um pouco preconceituoso. Nem de longe se parece com as brilhantes análises que costumo ver aqui. Isto é uma crítica construtiva. Não se pode ser ótimo sempre!!! Parabéns pelo canal e pela coragem!
Exato! A ciência está deixando as pessoas cegas. Não conseguem observar nem respeitar algo que fuja de uma teoria embasa em método científico. Embora seja respeitadora da ciência, nem todo artigo científico é isento de interesses, infelizmente. Grandes empresas com grandes interessantes patrocinam a ciência, se elas têm o lucro como maior objetivo, claramente pode manipular o resultado das pesquisas. A ciência também estão nas corzinhas das marionetes!!!!
Prezados Doutores, parabens pela paciência e pela sutileza. Quando os vejo tentando dar uma noção do que engloba a física quântica apenas com palavras , faço umas analogias: como explicar uma cor a um cego inato? Como conversar com um peixe? Ou ainda tentar ensinar uma senhora idosa, que nunca usou um computador, portadora de demencia senil a usar um tablet? Entao tento tirar conclusões: são situações onde a comunicação, a linguagem, a interpretação dos sentidos e a percepção da "realidade" são as verdadeiras barreiras. Onde quero chegar. Lembro-me de certa vez no 4, ou 5 semestre ter me deparo com uma expressão matemática, em que o autor ( acho que era O Dr Sergio Resende, nao lembro o livro) alertava, de imediato: " CAUTION: não tente comprrender ou imaginar o significado físico ou espacial desta equação" . Bem, tratava-se de uma equação diferencial, parcial, de uma função de onda ,creio que de segunda ordem no plano complexo. Eu , nos rudimentares conhecimentos que aprendi no curso de eng eletrica, devo ter cursado umas 6 ou 8 materias da Matematica pra decifrar esse " nome" e aprender a resolver tal equação. Depois desse primeiro e suave contato com o BASICAO QUÂNTICO, vi que os físicos ainda iam um " pouco" além no ferramental matemático: operadores matriciais , espaços de Hilbert, integral de lebesque, Distribuiçoes... Etc. Resumindo: para explicar a física deve-se aprender e dominar esta linguagem matemática. Por melhor que seja explicado, quem não conhece matemática avançada JAMAIS vai internalizar este conhecimento. Vai " imaginar" e tentar se convencer que entendeu. Isso dá margem pra todo tipo de, embromador, esquizofrênico, Napoleao de hospício, e alienado mental criar conjecturas e teorias sobrenaturais. Nao adianta. Nao cola. Quem propoe-se a ser um guru ou espiritualista quantico deveria ao menos provar que sabe usar uma integral ou demonstrar o que sao funçoes harmonicas, ou equacionar um problema de radiaçao de corpo negro.Quem não é médico e sugere um tratamento, corre ate o risco de ser preso. Quanto a banalizaçao do termo Quntico deveria ser o mesmo: se não é fluente em matemática deveria ser processado. Nao se iludam, a física de hoje não é alquimia nem picaretagem holistica. É uma ciência coesa, sistematica, logica e requer muitoooooo estudo. Então nao tente contestar ou entender, ou desmerecer estes Fisi. Agradeça a humildade deles, em tentar esclarecêlos e afastá-los desse bando de estelionatário, sem ao menos uma derivada, um divergente ou um rotacional :) fiquem com Deus.
Parabéns por mais um vídeo! Fale sobre o biomagnetismo. Uma vez fiz uma consulta, por insistência da minha tia, pois dizia que era bom pra insônia. Respondi um questionário onde perguntava se eu tinha alguma doença crônica. Assinalei que sim, tenho Esclerose Múltipla, e faço acompanhamento super sério com neurologista, além de psiquiatra e psicólogo como apoio. Quando o “terapeuta” colocou os imãs em mim, disse que eu não tinha Esclerose Múltipla, que era só uma bactéria alojada no meu corpo e que ficaria curada se fizesse regularmente o biomagnetismo. Achei um absurdo! Nunca mais voltei e fiquei pensando que se eu fosse ingênua, cairia na conversa e provavelmente, teria uma crise. 😕 Seus vídeos estão sendo de utilidade pública e deveriam alcançar muita gente! Parabéns 👏👏👏
Talvez vcs tenham confundido o tema da discussão, com os equivoco dos leitores. Para se aprofundar sobre o assunto tratado no livro. Seria bacana ter o conhecimento a respeito das religiões orientais. Sem esse elemento não e possível chegar as mesma conclusão do autor.
Saindo Nosso, entenda que as críticas do vídeo estão mais relacionadas à estrutura argumentativa sobre o tema do que sobre as religiões. A critica bate no fato de que o autor utiliza inúmeras religiões orientais, de modo que as que mais servem são utilizadas para o argumento do autor. Também há o fato de que muitos conceitos, apesar de corretos, são utilizados diversamente do intuito original, sendo corroborados pelas religiões. Garanto que é possível argumentar quase qualquer coisa usando passagens da bíblia, sem que elas se encontrem dentro de seu contexto.
@@rogerhainz5042 Capra erra sim em generalizar com o termo "misticismo oriental" pois este misticismo tem muitas contradições. Temos que considerar ainda que as trocas culturais intensas entre Oriente e ocidente datam dos tempos de Alexandre o grande, mais de 23 séculos atrás e que nenhuma cultura religiosa permanece intacta por muito tempo. No entanto as escolhas de exemplos feitas por ele são razoáveis já que ele prioriza religiões seguidas por um número imenso de pessoas e com tradições relativamente sólidas, como o Budismo. A idéia central é mostrar como estas cosmologias alcançaram visões sobre o universo que se parecem com as da física moderna. Não acredito na visão dele de que caminhamos para uma unificação e um consenso harmonioso sobre como ver o mundo. Mas falando especificamente dos paralelos que são o tema do livro, se é verdade que os conceitos da física quântica não foram distorcidos, ele consegue fazer isto muito bem.
Independente de crenças, a ciência trabalha com fatos e verdades, se vc precisa compreender uma crença pra validar um livro cientifico então provavelmente o livro trata de pseudociência
Lucas Detogni Eu entendo esse livro como uma busca de encontrar uma narrativa metafísica para a ciência. Não o categorizo como um livro científico. Penso que não seja nocivo para ciência, buscar inspirações em outras áreas humanas. Não creio que a filosofia oriental seja apenas um conto fantasioso sem sentido. Existe muita profundidade filosófica contida nessas tradições. Carl jung em sua teoria do arquétipos sofre uma grande influência dos livro bardo thodol; conhecido como tibetano dos mortos. Crio que tirar as influências externas do campo científico é restringir a mente humana.
Olá, @bibibailas. Primeiramente, parabéns pelo canal. Muitas informações valiosas no âmbito ciêntifico e de divulgação. Me desculpem, mas o excesso de críticas ao físico Capra foi totalmente desnecessário. Apesar das poucas publicações e uma atuação quase inexistente no mundo acadêmico não se pode dizer que ele não possui conhecimento. O livro em questão não é listado como livro científico de física, ele está listado em Filosofia e História segundo o site da amazon. A grande questão que eu achei que fosse ser debatida aqui no vídeo era a questão ciêntifica (todos os capítulos ciêntíficos de fato) se há ou não há coerência e verdade no que foi escrito por ele, porém só o que pude notar foi um excesso de críticas na análise entre a visão pessoal destes dois "campos" ciência e espiritualidade. "Uma análise dos paralelos entre Física Moderna e o Misticismo Oriental" este é o trecho que está escrito na capa do livro. Para mim está claro que não é um livro ciêntífico de física, se alguém quer aprender física "pura" este definitivamente não é um livro certo. Para alguém que já tem interesse sobre espiritualidade, filosofia e ciência este é um bom livro a ser lido. Está claro na leitura do livro que toda a escrita (exceto a parte ciêntifica) é uma opinião pessoal dele com a visão de mundo dele e tudo que ele estava estudando sobre a filosofia oriental. Em momento algum da minha leitura notei qualquer vontade dele em "evangelizar" o leitor com a própria visão de mundo, porém acredito que isso possa mudar muito de acordo com o que o leitor busca durante a leitura. Com isso dito fica bastante claro que durante a leitura é fato que vamos encontrar inúmeras "pinceladas" no aspecto espiritual (visão com base na filosofia oriental). Acho que a maior questão é, o aspecto místico do livro invalida a parte ciêntifica ? Eu como muitas outras pessoas do seu público estudam física por hobby por exercerem suas atividade em outras áreas. Teria sido muito mais legal se tivessem abordado melhor a parte ciêntifica de fato. Um grande abraço e continue com esse trabalho bacana de divulgação ciêntifica! :D
Realmente não fui muito além nisso, mas pois eu comentei que no geral está certa a parte científica. Por tudo que vi não peca nisso, por isso foquei mais na outra parte, que é a problemática, na nossa opinião. Mas como você falou, no seu caso de leitura você separou bem melhor do que muita gente que vem falar conosco sem saber onde começa a física e onde começa a visão particular do autor.
@@GuilhermeVieiraSechat Compreendo perfeitamente o que quer dizer. Existem muitas pessoas que fazem isso até mesmo sem perceber, o famoso víes de confirmação. Obrigado pela resposta. Grande abraço!
Concordo com você, mas acho que o que faltou no vídeo foi responder se os paralelos são falsos. Aliás, é necessário responder se há paralelos entre a física e outros campos do pensamento e da cultura humana, pois no vídeo eu fiquei com a impressão de que qualquer tentativa de fazer isto pode resultar em "charlatanismo". Na minha leitura de O Tao da física, o que vi foi a comparação de duas visões cosmológicas que, apesar de serem gestadas em campos muito diferentes do pensamento e da cultura humana, possuem uma curiosa semelhança. Colocar este livro como o monte de lixo que aparece hoje em dia com o termo quântico não me parece justo.
Essas críticas só provam que vocês não entenderam absolutamente nada do trabalho do Capra. Hoje a própria ciência questiona o paradigma em que está alicerçada. O Capra quer justamente evidenciar isso nesse livro. Ele utiliza os possíveis paralelos existentes entre a física moderna e as religiões de matriz oriental justamente para nos fazer repensar sobre a atual forma de fazer ciência. Ou seja... No final das contas acabaram confundido entre inquietantes explanações filosóficas do livro e o charlatanismo que muitas pessoas fazem com base nisso.
@@AustralopithecusUrbanus Físicos que trabalham com a ciência, que só existe uma. A área em questão é filosofia da ciência, não qualquer filosofia que aceita questões da metafísica. E na boa, o comentário acima foi terrível. "Hoje a própria ciência questiona o paradigma em que está alicerçada". De onde ele tirou isso? Fontes? "Ele utiliza os possíveis paralelos existentes entre a física moderna e as religiões de matriz oriental..." Desde quando ciência tem paralelo com espiritualidade e religião? Vai falar agora de Adão e Eva também? Que a ciência tem paralelo com reencarnação e criacionismo? E outra, física moderna seria o que na fala dele? Física quântica? Muita desinformação e falta de fontes.
Como você pode dizer que eles não entenderam nada do livro ? Quando diz "absutamente" nada, quer dizer o quê? O que você entendeu que eles não entenderam?
Dá ultima vez que li sobre o Capra foi numa Ecovila, acho que ele meio que abandou a física para estudar biologia e dá pra perceber isso pelas publicações dos livros dele, onde se faz muitas analogias entre os sistemas sociais e biológicos, a organização em redes de sub-sistemas interconectados. Ele veio ao Brasil na 1ª Conferência Nacional do Meio Ambiente e reforçou bastante sobre educação ambiental. Bem nunca li o Tao da física, mas sim Alfabetização Ecológica: A Educação das Crianças Para um Mundo Sustentável, e achei bem interessante. Eu sei que o intuito é desmascarar as pessoas que usam física quântica para ter base em terapias que prometem milagres, elas n sabem do que estão falando, do que é física na prática, mas acho que esse n é bem a msg que ele quer passar.
Como especialista a mais de 10 anos e possuindo em meu currículo milhares de visualização em vídeo de todas as possíveis áreas no RUclips, posso dizer com absoluta certeza que gosto muito dos seus videos.
Estou chocada, porem, aliviada... Em 2012 ganhei um livro famoso sobre física quântica e a força do pensamento. Este livro me ajudou a desenvolver o auto conhecimento, me fez perceber como eu pensava negativo e desejava o mal pra mim... Este mesmo livro despertou em mim uma angustia e uma ansiedade, uma crise existencial na qual me recupero ate hj. Gastei muito dinheiro com terapias quânticas, gastei meu tempo , mudei minhas rotas em busca de aprender a manifestar coisas materiais que para o livro é algo muito simples...Tentei varias técnicas, e nao tive o resultado esperado, sempre estava faltando algo, sempre alguma crença limitante atrapalhava...Eu quase enlouqueci. A ultima tentativa frustrada, Lembrei-me da bíblia, qudo Jesus falava para as pessoas que ele curava " A TUA FÉ TE CUROU". Ha duas semanas acordei revoltada por finalmente crer que eu estava me enganando e o que ia me trazer progresso é de fato estudar, trabalhar em prol dos meus objetivos. Eu me sinto livre dessa baboseira das terapias quânticas. E a partir de hoje vou confiar em mim, na minha força de trabalho. Gostaria que vc abordasse sobre o REIKI. Obrigada desde ja.
Eu, sinceramente, tenho uma fé imensa e não preciso que fórmulas matemáticas ou físicas me provem a existência de Deus. Por outro lado acho que fé e ciências são coisas diversas que não se misturam. A fé é um sentimento que existe dentro de cada um. A ciência não trata da fé e fé não trata de ciências.
"Nova ciência" se refere à rupturas, quebras de paradigmas, tal qual a descoberta dos raios-X e gama. Indico o livro 'Estrutura das Revoluções Científicas', de Thomas Kuhn.
Realmente acabei de ler o livro O Tao da Física e é um livro maravilhoso. Isto porque antes li sobre o Tao, budismo etc, E sim é inegável os paralelos entre as filosofias orientais e a física quântica. O Capra fez um trabalho maravilhoso.
Tao da Física é um clássico, que merece sim sua leitura. Achei o tom da abordagem dos dois no vídeo completamente prepotente e de deboche, um pouco de humildade e respeito mostra a grandeza de alguém, e isso passou longe de ambos. Se Capra na época da publicação do livro já tinha doutorado e artigos científicos publicados em física como vocês mesmos mencionaram no vídeo, isso já basta. A quantidade de artigos científicos publicados, e a constância disso, é uma forma de avaliação usada, mas fortemente restritiva. Podem discordar da abordagem do livro, por ele entrar numa abordagem metafísica, que muitos percebem com desconfiança, faz parte. De qualquer modo, a leitura do mesmo é prazerosa, e que qualquer um ao lê-lo tire suas próprias conclusões. Já assisti outros vídeos nesse canal, que considerei relevantes, mas nesse especificamente achei um desserviço.
Que vergonha. Duas pessoas com doutorado e incapazes de interpretar um livro relativamente simples. As teses, e os paralelos, são de cunho filosófico e uma análise dos paradigmas do pensamento oriental e com a revolução científica do século XX. Não é um livro de cunho científico ou que queira demonstrar a veracidade do imaterial presente nas religiões orientais. Eu temo pelos artigos que vocês publicam, caso trabalhem com esse escrutínio perante a própria área de formação.
Sim, concordo com seu comentário, principalmente pela incapacidade dos mesmos de notarem a vastidão que é a interdisciplinaridade para a ciência, ou seja, para o conhecimento.
@@leonardoborghi5713 Que físicos? Eu nem usei a palavra "físicos" no meu comentário. Ele é inteiramente direcionado aos dois indivíduos presentes no vídeo.
Difícil. Capra pode ser um charlatão sim, mas ao aplicar os seus ensinamentos a vida muda para melhor absolutamente. Enquanto eu viver serei profundamente grata ao que aprendi em sua obra não científica.
Não acho boa ideia atacar autores com grande profundidade de pensamento, com os quais muito se poderia aprender, confundindo e colocando-os no mesmo saco que charlatães que estão a trapacear pessoas no Brasil.
@@jinmira, você já leu Capra? Estude e tira as conclusões pela tua mente. Pelo que fala, a garota do vídeo sequer chegou a investigar minimamente o pensamento de Capra. Para quem se apropriou da Ciência através de um diploma de Física, ela faz tudo ao contrário dos preceitos científicos.
Os dois são dois moleques que conseguiram seus 15 minutos de fama. Se isso o que eles estão fazendo é defender a ciência como céticos, realmente chegamos ao fim dos tempos. Capra esta a 50 anos trabalhando para mudar a vida de milhões de pessoas pelo mundo, marretando a muralha imbecil do reducionismo-cartesianista que ainda em pleno século 21 ainda tema em não aceitar verdades milenares.
@@ivanlvianna1 existem muitas coisas da cultura milenar, entre elas, lendas, folclore...etc. Ser milenar não quer dizer ser verdadeiro. Pelo contrário, "conhecimento" milenar tem bem mais chances de estar errado do que o contemporâneo, já que os métodos de investigação eram bem mais limitados.
Recomendo a leitura do Ponto de Mutação do Capra, tem também o filme aqui no youtube (produzido pelo irmão do Frijot)! Traz uma discussão filosófica que acho essencial para nós cientistas. Os outros materiais dele, inclusive O Tao da Física, não cheguei a ler portanto não posso julgar... Mas, ao menos, em Ponto da Mutação a ideia é trazer o debate sobre paradigmas filosóficos dentro da ciência. É comum na filosofia ser trabalhado com uma ideia absurda e que não cabe na nossa realidade, justamente para causar o debate.
A Bibi arremata bem, notando a necessidade de respostas rápidas... onde agrego ainda: rápidas, simplistas, de fácil compreensão, e que nos beneficiem... Aliás, Bibi, talvez devamos olhar também esta questão por outro ângulo: o problema está em permanecer na incerteza... I.e., e citando Huppert mais uma vez, a lucidez, ou estados de "flourishing", de aprendizado perpétuo, não é a regra... A tal da "zona do conforto" parece se impor... São poucos os que podem manter a tranquilidade na incerteza, e esperando para "saber mais", pelo "saber como", sobre a eventual fragilidade do "saber que", pelo mero solipsismo...
Queria sugerir dois temas para vc comentar no canal Física e Afins, muito bacana o canal, um é sobre EQMs - Experiências de Quase Morte e o outro é sobre Saídas Fora do Corpo, também chamadas de Projeção Astral, Viagem Astral ou Projeção da Consciência, temas que a ciência oficial não considera, mas que há milhares de relatos de pessoas em várias partes do planeta desde a antiguidade falando dessas experiências, inclusive com pesquisadores estudando esses temas, como é o caso do Dr. Raymond Moody Jr e outros.
Me soa contraditório um video que traz uma critica fundada na importância de apurarmos nosso rigor científico na análise de obras do tipo onde nitidamente não houve o mesmo cuidado ou rigor em uma pesquisa mais profunda sobre a proposta do autor, sua obra e trajetória (como autor e pensador e não só como acadêmico). Qual o critério para incluir a obra dentro de um viés colonialista e de apropriação cultural ( isso existe muito, sem dúvida, mas não é esse o caso na obra). Uma breve pesquisa na Internet sobre a proposta mais ampla dele ( não só no wikipedia) já seria suficiente para entender que não é disso que se trata. Muito pelo contrário, ele aponta justamente o sentido colonizador e hierárquico que a ciência cartesiana fundada em paradigmas dualistas representou e, de um ponto de vista filosofico, reflete sobre o quão limitantes essas lógicas podem se tornar para nossa experiência com a visão da realidade objetiva, subjetiva, social, ecologica e etc. Digo isso por que o próprio autor tem obras onde contextualiza a mudança de rumo de seu caminho como pesquisador científico ( por isso a ausência de publicações cientificas desde 1970) e outros pontos que foram criticados no vídeo sem muita base. Entendo a importância de combater o "charlatanismo" quântico mas não sinto que incluir toda e qualquer obra que trabalhe uma ponte de conexão entre ciência e espiritualidade sem uma pesquisa verdadeiramente aprofundada (no sentido científico, filosofico e de coerência no pensamento e argumentação) seja um caminho construtivo. A obra do autor é sim interessante pois amplia nosso leque de reflexão sobre a realidade e o limite de nosso conhecimento humano no ocidente. Alias, existe muito conhecimento relevante sendo produzido fora da academia. Sinto que todos ganhamos quando nos abrimos para conhecer um leque mais amplo de visões de mundo despidos de nossos pre-julgamentos. A proposta de construir pontes e não de eliminar discursos, incluindo todo mundo em uma mesma caixa, é justamente o que nos defende tanto do charlatanismo/ anticiencia quanto de uma possível cegueira paradigmática.
Comenta o vídeo 'Medicina Quântica e a Cura - Lair Ribeiro' do Lair Ribeiro, sobre medicina quântica. Ele é cardiologista, mas clinica sobre tudo, pq diz que leu mais de 700 livros.
Existe sim uma certa preguiça de pessoas que querem ser ouvidas e ter opinião ( no contexto de um mundo em que todo mundo tem voz através da internet) em não pesquisar por fontes originais. As pessoas apenas digitam no Google e o que sair é isso mesmo. A respeito do termo quântico para reforçar a ideia do que vocês disseram; existe uma tirinha do Rick and Morty criticando isso: - Inserir a palavra "quântico" numa frase não o torna mais inteligente
Desculpe! Respeitando sua publicação, acredito que não leram o TAO DA FÍSICA. Se leram...não entenderam! Visa expandir conhecimentos e é um trabalho excepcional digno de um PHD com real conhecimento. Facil é 'descer o pau' no trabalho dos outros
Desde quando desqualificar o autor é ciência? ué... tão tratando como se fosse o "coach quântico" da esquina, não é. Queria ver eles entrarem na discussão filosófica do livro, mas não o fizeram.
@@vhf O conteúdo do livro está errado do ponto de vista científico, não tem o que discutir, o autor é desonesto ao dizer que a física quântica influencia os pensamentos e a vida das pessoas, o que não é verdade, não se discute com desonestos, afinal são desonestos. Sobre a parte "filosófica" isso não tem valor do ponto de vista científico.
E Niels Bohr, é aceitável? Ele tem publicações científicas importantes? Porque antes do Capra ele próprio viu essa aproximação entre física e taoísmo. Estude mais.
Budismo se origina na região do Tibet/norte da Índia, Tao é da china e Xintoísmo vem do Japão. Gostei do menino falando essa questã dos Beatles e pessoas se fazendo de sabe tudo do oriente... Lembrando que estudei e morei uns anos num templo Budista por iaso explico muito sobre!
O conhecimento científico não serve apenas para escrever artigos. As propostas do Kapra visam a quebra do paradigma cartesiano e a busca pelo entendimento ecológico dos fenômenos. Ele traz a tona uma necessidade de maior interesse em estudos ecológicos envolvendo nossas comunicações, nossas relações materiais e identificação de padrões em fenômenos complexos.
Lógico que as informações passadas nesse canal são muito importantes...mas o que mais gosto é da saudação da bibi..... da hora isso... vejo verdade nela...**espero que você esteja muito bem ****
Vcs já leram algum livro do marcelo gleiser? Ele fala de ciência como uma forma de espiritualidade, mas não é esse tipo de charlatinismo, é mais como o conhecimento como uma maneira de reconhecer a conexão homem-natureza, a importância de sermos responsáveis pelo mundo, afinal 'somos a parte pensante do universo'. Muito bom mesmo sem dogmatismo, pelo menos foi o que eu como amador achei.
Marcelo Gleiser foi o cientista que me ensinou o que é ciência. Eu com 7-8 anos assistindo as participações dele sábado de manhã no Globo Ciência, depois no Poeira das Estrelas no fantástico e depois o livro homônimo, que foi minha primeira leitura de ciência. Bem, eu sei que ele anda falando bastante nesses aspectos e até acho que exagera um pouco, mas ele está muito muito longe de coisa como o Tao. É apenas algo mais antropológico sobre o ser humano e a ciência. Algo que muita ficção científica, como Star Trek, gosta de abordar.
@@TheAlissomf Lembro que quando li a Dança do Universo que foi o primeiro de divulgação científica que li, fiquei com várias dúvidas, que hoje vejo que são bestas rs, então mande um e-mails pra ele e pra minha surpresa ele os respondeu, foi algo importante pro meu interesse em ciência mais tarde.
É gratificante ver dois jovens vacinados contra todos os recursos da desonestidade pseudocientífica... Já conhecia a Bibi, e sou fã de sua PENSABILIDADE... Não conhecia o rapaz que comenta Capra... Li o Tao da Física em 1986, e assino embaixo de tudo que vocês disseram...
Li o livro há uns 20 anos. Achei interessante a leitura. Sempre mantenho meu tom de ceticismo pra tudo. Então acho que trata-se mais de questões filosóficas. O fato de ter títulos não impede que alguém tenha outros interesses em outras áreas e que isso desqualifica sua formação.
Agradeço as dicas. Eu mesmo confiava nas alegações do Amit Goswami justamente por ser físico, não sabia desse caminho para me inteirar melhor de que tipo de físico.
O livro "O ponto de mutação" foi meu gatilho para eu começar a relacionar física quântica com espiritualidade e passei anos acreditando nas justificativas apresentadas pelos defensores dessas teorias...até conhecer esse canal q destruiu minha vida...kkkkkkk...
“...A gente sai da mecânica clássica e NATURALMENTE vai para mecânica quântica...”. “...É um caminho NATURAL...”. “...Se tu é um cientista que é uma pessoa NEUTRA...”. Pra mim é extremamente difícil de engolir essas frases!!!!
Esta é a questão. Este canal costuma fazer vídeos sobre os charlatães refutando ponto por ponto. Aqui se contentaram com uma análise genérica. E voltoa repetir que as credenciais para fazer a crítica ao livro são formação em física, mas também em antropologia.
Se o cara não é físico e fala desses assuntos ele é criticado, por que não tem formação em fisica, que não tem mestrado, doutorado e phd para falar ne? Aí vem o cara que tem tudo isso fazer uma ligação entre a realidade e as teorias orientais e é criticado também, ah pelo amor né! O que faz de vocês melhores que ele?
Vocês devem questionar também o fato de que os meios acadêmicos são controlados pelas elites; o que vocês tem a comentar sobre um físico que muito admiro chamado Nassin Haramein. Ou sobre a energia livre que não é divulgada pelos meios acadêmicos pois todos estão no mesmo foco e não questionam, ficam escondidos atrás do muro por medo de de exporem. Falem sobre os motores magnéticos, pensem sobre o fato dos imãs gastarem uma mísera energia para serem produzidos e continuarem grudados na sua geladeira eternamente.
Gostei do vídeo, mas gostaria de deixar algumas indagações. Vejo que o argumento do rapaz contra o fato de um estrangeiro apontar semelhanças entre algo do misticismo de outro país e a ciência moderna me soou bem baseada na teoria de apropriação cultural, que, sinceramente, não consegue se sustentar. Veja bem, uma pessoa que está mergulhada em um contexto social específico acaba podendo não perceber certas relações e semelhanças entre alguma coisa de sua cultura e outra científica por conta dessa pessoa estar tão imersa naquele contexto há tanto tempo que acaba internalizando aquilo como o normal e não ligando muito em estabelecer relações entre os fenômenos devido a isso. No caso do taoísmo, por exemplo, existe uma literatura bem vasta que concerne essa filosofia/religião, e as pessoas que a seguem seriamente preferem por focar na compreensão dos clássicos relacionados ao invés de criar novas obras. Sem contar que o taoísmo, como religião chinesa, sofre perseguição política em seu próprio país, sendo que distribuição livre de qualquer conteúdo religioso é vetado na China (apesar do mesmo ser a base para a MTC), e por isso os poucos taoístas existentes não têm a liberdade de publicar sobre em seu próprio país, e esses fatores explicam o porquê de ser possível que um estrangeiro tenha não só a oportunidade de "perceber primeiro" como também a possibilidade de publicar um livro sobre o assunto em um país em que há liberdade religiosa. O fato de alguém querer publicar algo interessante que aprendeu com a cultura ou religião de outrem não o torna um "colonizador" que quer tomar o credo de um povo e fazê-lo seu, mas sim uma pessoa que percebe sabedoria no aglomerado de conhecimento de outrem e busca compartilhar essa sabedoria com um público melhor que poderia se beneficiar dela. Por isso, é possível afirmar que apesar da ciência e do misticismo serem extremamente diferentes, ao menos nesse ponto eles têm algo em comum. Quando fazes uma descoberta científica, queres divulgar tua descoberta ao mundo, da mesma forma ocorre com filosofias orientais, essas pessoas encontraram sabedoria na mesma e sentiram que deveriam ajudar a divulgá-las em um mundo que a desconhece. Eu dou parabéns pelo conteúdo em si, mas a única parte ruim foi o fato de que no final fizeram um juízo de valor por esse físico ter se interessado em apresentar uma filosofia pela qual ele se interessou e demonstrar o que ele percebeu ao compará-la com a física. E eu gostaria de apontar também que, infelizmente, as ciências humanas atuais estão cheias de charlatanismo e viés político, isso inclusive na antropologia. Como estudante de Letras - Inglês, já cheguei a ouvir de colegas e professores que as pesquisas na área do ensino devem ter viés político e que este deve ser o foco da pesquisa, o que é o cúmulo por si só. Espero que as ciências humanas, especialmente na área do ensino, pegue influência das ciências exatas e tentem manter-se neutras e buscar a verdade ao invés de apenas buscar demonstrar hipóteses que confirmem sua visão enviesada.
Olha, não existe pesquisa na área de ensino q não se enquadre em alguma ideia/projeto político. Absolutamente tudo na educação é determinado por uma ideologia política, desde bncc, investimento em infraestrutura, leis que regulamentam a profissão do professor, etc. Paulo Freire já disse, mas não custa repetir, quanto o assunto é educação o q nos resta é verificar se a nossa ideologia é includente ou excludente. Exemplos na área de ensino: vc vai discutir diversidade em sala de aula? Se sim, têm um viés político por trás dessa decisão, se não tbm. Como vc vai abordar a história indígena no Brasil? A partir da chegada dos portugueses e consequente contato deles com os nativos daqui? Tem um viés político. Vai tratar a história indígena antes de abordar as grandea navegações? Têm um viés político tbm.
Já li quatro livros do Capra. Vim aqui só pra dizer que 99% de chances de ambas as pessoas do livro nunca terem lido nada dele. Se leram, não entenderam. Feliz 2024 pra vocês.
Engraçado é que falam sobre como o título de "Físico" não é suficiente para legitimar um livro, mas o título do vídeo é "Físicos comentam...". Nas entrevistas ele critica justamente o fato de como para se ter prestígio em uma carreira científica não há a possibilidade de se publicar ou mesmo se pensar transdisciplinarmente. A neutralidade da Ciência cai por terra quando sua produção está atrelada a agências ou instituições de fomento que tem valores muito bem definidos.
Parabéns pelo vídeo e pelo trabalho de esclarecimento. Gostaria de sugerir Amit Goswami que é estudioso da parapsicologia e defensor de uma linha de pensamento pseudocientífico conhecida como misticismo quântico. Já sei que a descrição auto explica-se. rsrs
O vídeo é ótimo. Adoro o canal. Gostaria de deixar uma sugestão, com toda gentileza. Cuidado em como falar, em alguns momentos no vídeo vcs quase riem, o que passa um certo ar de deboche.
@ Sou formado em Física pela USP em 82 portanto antes de vc nascer... gosto dos seus vídeos e tbm acho furado o livro mas ele foi no meu tempo muito lido e talvez ainda seja por causa desta onda 'espiritualista' portanto seria legal se vc tivesse apontado seus erros além de mencionar que o autor está, no mínimo, desatualizado como vc fez muito bem.
O Tao da Física é daqueles livros que com o tempo vai sendo abandonado, não deixando saudade entre os pensadores mais rigorosos. O Frtjof Capra é daqueles escritores que se valem se seus talentos de escritor para vender ilusões e simplificações sobre um assunto de impacto. A sagração obtida pela venda de muitos livros faz com que a obra pareça significativa num primeiro momenyo. Mas nada melhor do que o tempo para demonstrar que estas produções da moda não passam de simplificações, quando não de uma massa confusa de ideias mal construídas.
Mocinha falar do FRITJOF CAPR, precisa comer muito arroz e feijão. Onde está sua experiência para questionar esses autores . Que tal vc ser excelência na área que escolheu. Só rindo dessas babaquinhas de youtuber
mas o neoconfucionismo não e algo inventado e nem forçado 12:55 , se desse uma pesquisada antes teria uma interpretação diferente. Acho que o problema está no método, pois uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, filosfia, metafisica e ciência são coisas diferentes, como apontado neste vídeo. O neoconfucionismo (chinês tradicional: 宋明理學, chinês simplificado: 宋明理学, pinyin: Song-Ming Lǐxué por vezes abreviado 理學) é uma filosofia ética e metafísica chinesa influenciada por Confúcio, que foi primeiramente desenvolvida durante a Dinastia Song e Ming, mas que pode ser referenciada até Han Yu e Li Ao (772-841) na Dinastia Tang.(fonte:wikipedia)
Só achei engraçado vocês criticarem tanto o Capra por não ter tanta atuação acadêmica, artigos e tal, e usarem o Wikipedia pra pegar informações dele..."Se tá na internet, duvidem"...
A Wikipédia é muito confiável, seus artigos possuem base e referencias especialmente a inglesa, eu sou editor voluntário da Wikipédia Brasil e é bem chato ler comentários sem fundamento como esse.
@@ruanpablo2082 kkkkk, você está de brincadeira, né? Nunca li nenhum artigo científico com fonte wikipedia. Inclusive, se tiver, é caso de desconsiderar, justamente pelo fato de que qualquer pessoa, sem base ou comprovação, possa escrever sobre algo que não conhece.
No site di Capra..."Publicado em 1975, ainda é impresso em mais de 40 edições em todo o mundo e é referenciado com a estátua de Shiva no pátio de um dos maiores e mais respeitados centros de pesquisa científica do mundo: CERN, o Centro de Pesquisa em Física de Partículas em Genebra." Não é qq cientista que é referenciado no CERN... Antes de falar tantas besteiraa
Cara, li esse livro há mais de 10 anos, mas pelo q me lembro ele é bem dividido em 3 partes, uma sobre física (e como vcs mesmos comentaram, é coerente), outra com um breve resumo sobre essas filosofias e algumas reflexões a respeito (reconhecendo q a visão sobre o assunto se limita a um olhar de fora, de alguém com outra cultura), e no final ele faz essa conexão entre física e filosofias orientais antigas, mas, ao meu ver, de forma mais filosófica, poética, metafórica...a proposta não era que o paralelo enxergado por ele, em si, fosse apresentado como teoria científica. Pelo menos não vi essa pretensão. Infelizmente, num mundo onde a pseudociência se populariza, oq estamos mais acostumados a ver é o charlatanismo de misturar tudo de forma leviana, mas não me parece ter sido o caso do autor, q fez apenas uma reflexão filosófica, bem bonita por sinal, sem pretensão de apresentar como ciência, apesar de também ser cientista. Não tentou provar nada, me pareceu que conseguir respeitar bem esses limites, que vemos ser cruzados diariamente. As vozes da pseudociência q se embasam nele, não parecem o ter compreendido. Valeu a pena ler sim.
Nossa, alguém entendeu direito! Obrigada!
O problema, amigo, é é as pessoas não estão entendo de forma metafórica
Logo a crítica é válida.
@@nickfilmaker a crítica é invalida no momento que perpetua a desinformação. Com certeza eles criticaram sem ler o livro. Se leram, no mínimo não têm propriedade para falar pois não estudam filosofia da ciência, teoria da realidade e ética, que são os campos mais tratados no livro. Ou seja, o livro não está querendo atacar a ciência, de forma cientifica, ele propõe reflexões metafísicas ou filosóficas que implicam na forma de se ver a ciência.
@@eduardofernandes3447 bem, aí o problema talvez resida no fato de muita gente não estar entendendo que o livro não propõe teorias científicas. Reconheço não ter lido, mas, considerando o atual estado de desinformaçãoo e charlatanismo no tratamento da ficha quântica, não me surpreende o alarmismo dos autores do vídeo sobre o assunto.
@@nickfilmaker acredito que o problema dos autores do vídeo é que se identificam como um grupo que busca acabar com a desinformação do senso comum de pessoas que não estudam a ciência a fundo, e acabam por fazer o mesmo quando falam do Capra. Ou seja, somente reforçam o efeito de pós-verdade que estamos sofrendo na pós-modernidade. A base do discurso deles é que devemos estudar para falar sobre algo e respeitar as autoridades que tratam do assunto, sendo que eles não estudaram para falar e nem têm propriedade para tratar do assunto do livro de forma crítica. Esse é meu ponto, mas entendo o que você falou.
O crescimento chega, através das trocas, estar aberto à novas ideias é evolução. Sejamos mais humildes.
e menos burros
Talvez não entenderam a proposta do livro. Entendo que não é para ser um livro exclusivamente científico, mas filosófico. E discordo completamente que não seja interessante, porque é bem interessante como algumas compreensões de mundo se cruzam, mostrando como conhecimentos ancestrais que podem inspirar também a investigação científica. Não temos descobertas científicas cuja ideia veio de fora dos artigos científicos? Um exemplo é a meditação, também considerada um misticismo oriental, mas que hoje sabe-se cientificamente de seus benefícios. Não é porque há charlatões se aproveitando desse paralelo que a ideia é completamente inválida. Acho que nem a ciência nem a religião devem tomar posições arrogantes. Entendo que a diversidade de pensamento é uma riqueza da humanidade. E como a ciência é uma ferramenta eternamente em construção, devemos usá-la de forma exploratória (agnóstica) e não determinística.
👏👏👏👏👏👏
"Não temos descobertas científicas cuja ideia veio de fora dos artigos científicos?" Literalmente tudo. Para ser uma comprovação científica, ela precisa passar pelo método científico, e tudo aquilo que entra para o método, estava a princípio fora dele. Então basicamente tudo entraria nesse raciocínio.
A ciência já é usada de forma exploratória, porque ela explora diversos fatores e testa as suas eficiência e eficácia. Meditação ter comprovação científica não significa que essa comprovação se alinha às filosofias espirituais. Você sabia que não são todas as pessoas que devem realizar meditação? Indivíduos com ansiedade e outras dificuldades emocionais muito fortes não são aconselhados para realizar. Entretanto, é até comum ouvir de determinadas religiões ou filosofias que todos devem meditar, o que contraria a evidência científica.
Por isso ela também deve entrar com o papel de determinista, para delimitar o que de fato possui uma segurança testada e verificada, e separar daquilo que se baseia apenas na fé ou não é passível de experimentação.
@@thiagom.649 Entendo seu raciocínio, mas acho que há alguns enganos. Usar a palavra "determinsta", por exemplo. A evolução do conhecimento sobre o átomo, por exemplo, é um indício de que nenhum conhecimento científico deve ser determinista, porque há sempre a possibilidade de conhecimentos e ferramentas futuras permitirem novas descobertas sobre o mesmo assunto. O documentário "Particle Fever" acho que ilustra bem isso. Um experimento que poderia confirmar ou refutar conhecimentos e alguns cientistas tensos pela possibilidade de ter trabalhado a vida inteira sobre uma ideia que seria invalidada pelo resultado desse experimento.
A ciência é uma grande ferramenta que aponta a melhor solução para um problema dentro do limite de conhecimento que temos no nosso tempo/espaço. No futuro, pode ter mais conhecientos que invalidem tanto o que eu estou falando quanto o que você está falando. Isto é longe de ser determinista. Mas é a valiosíssima ferramenta de conhecimento que temos.
Com relação a ela ser exploratória, também não é bem assim. É sabido que o meio acadêmico não vê com bons olhos pesquisas que saiam do "mainstream" acadêmico. Então, as pesquisas sempre seguem nas mesmas linhas, em sua maioria. Seria legal ver um pouco mais de diversidade nessa questão.
Com relação a pesquisas não estarem alinhadas com as religiões, eu concordo. Até porque não é esse o meu ponto. A ciência é uma ferramenta que pode elucidar alguns conhecimentos antigos que estão rodeados pelas crenças e cultura do espaço/tempo em que foram registradas. O meu ponto é que muitas dessas crenças podem ter uma raíz em um fenômeno legítimo e que a ciência pode descobrir mais sobre.
@@supastylin06
Eu talvez não tenha usado os termos da forma correta ou no mesmo sentido que você falou.
Determinista eu tinha pensado no sentido de "determinar o que é ou não é de fato um conhecimento científico", mas pelo o que você falou agora eu entendi algo mais voltado para uma verdade rígida ou absoluta.
O que de fato a ciência não é. Uma de suas características é a transitoriedade, ou seja, o conhecimento que se tem hoje não é uma verdade absoluta, mas sim o mais preciso e seguro que se tem até agora. A própria ciência também é autocorretiva, visto que os próprios avanços tecnológicos podem aumentar a eficiência do método científico e demonstrar que o que se tinha antes não era totalmente o esperado. Por isso ela nunca trata de verdades absolutas ou de crenças infalíveis, justamente o contrário de crenças religiosas, espirituais ou filosóficas.
Sim, ela é exploratória. Exploratória no sentido de abordar os demais assuntos e pesquisá-los para verificar algum tipo de eficiência ou eficácia. O que não faltam são artigos com diversas metodologias existentes, como a metanálise, revisão sistemática, estudos cegos e afins sobre astrologia, passes espirituais, thetahealing, acupuntura e outras atividades alternativas.
Ela não é exploratória no sentido de aceitar, acolher e reconhecer a pluralidade e diversidade por si só. Porque justamente para algo ser validado e reconhecido, precisa passar pelos experimentos e requerimentos metodológicos.
Então não deve haver essa relativização.
Hoje o Capra conseguiu amadurecer o pensamento sistêmico que ele tanto queria. Vejo ele como referência nessa tentativa de cosmovisão, que seguramente ajuda muito o mundo do ponto de vista ecológico. Ele foi influenciado por muitos pensadores da linha da Teoria Geral de Sistemas.
Bom dia Bibi Bailas! Obrigado por compartilhar!
discutiram o autor, apropriação cultural, eurocentrismo... e não o conteúdo do livro.
Olá pessoal, bom, realmente não entendo tanto de física, só algumas palestras sobre buraco negro, física quântica o B a bá inicial. Mas sou budista e antropóloga, morei um tempinho no oriente, estudo budismo e outras religiões há um tempo. Conheço os trabalhos do Capra e o que percebo, é que os critérios pelos quais vocês avaliam o trabalho do Capra, são critérios científicos acadêmicos propriamente dito, bem dentro da caixinha mesmo (e aqui não tem nenhum juízo de valor). Mas o objetivo do Capra é realmente romper com isso, transpor as especialidades restritas da ciência ocidental, que é bem jovem em relação a toda a tradição oriental de conhecimento, que é holística. Então até entendo que dentro desses parâmetros que estão avaliando ele não se enquadre, mas o que gera um certo desconforto é ele ser colocado como um pesquisador que cria as coisas do nada, com toda a bagagem que ele tem, ele não inventa nada, ele apenas ousa, coisa pouco aceita nesses espaços mais fechados. E realmente ele não quer se enquadrar, ele já não vê separação, departamentalização, especialização de saberes, quando ele se deixa inundar pelas tradições taoístas, hinduítas, budistas, ele percebe como tudo é muito mais amplo e está conectado. Então ele acaba permeando vários espaços do saber. Na minha opinião ele transcende! E eu acho genial, pois essa departamentalização do saber acadêmico tradicional ocidental muitas vezes não tem essa expansão cognitiva de compreensão e significância do ser no mundo, é só uma busca incessante por publicações e que, de toda a produção feita, pouca coisa realmente nova sai, exatamente por não ousar, então fica o mais do mesmo. Os que resolveram ousar geralmente enfrentam esse movimento de não aceitação inicial. Ele é um homem à frente do seu tempo.
acontece que a ciência física só existe dentro da caixinha mesmo, como aliás qualquer ciência estrita, mesmo as sociais: se alguém pega um durkheim e começa a usar palavras dele para falar qualquer coisa sem critério nenhum, isso não é "transcendência", é sequestro da ciência para falar bobagem. taoísmo, hinduísmo e budismo são correntes de pensamento com desdobramentos místico-religiosos e filosóficos que *NADA* têm a ver com física, apesar de paralelos superficiais, do ponto de vista de leigos, baseados em terminologia e vocabulário, não em conceito. provavelmente as maiores provas de que o que ele pensa, e outros autores como ele, é irrelevante para o desenvolvimento científico repousa no fato de que décadas após a escrita de livros como esse, a física ainda ignora esses "paralelos" com essas correntes de pensamento, bem como pensadores como o capra não terem realizado nada (além dos livros, obviamente) como novas tecnologias ou pelo menos novos parâmetros de experimentação, ou novos modelos teóricos
@@rlsxs4ever Afirmar a irrelevância do trabalho de Capra para o desenvolvimento científico baseando-se no fato da física ignorar seus pensamentos e os "paralelos" é compreensível, pois a ciência convencional (especialmente na área das ciências exatas) não se interessa na correlação com temas metafísicos. Exatamente por isso, ele usa o conceito de "nova ciência", e aí se dá o fato da "transcendência" citada pela Caroline. Outros campos da ciência, como na psicologia, as temáticas tratadas por Capra são muito consideradas, e existem teorias que as suportam. Para um aprofundamento no tema, sugiro a pesquisa sobre os conceitos de arquétipos e de sicronicidade de Carl Jung.
@@edu.chico.22 sou psicólogo e digo que não, não são (caso você também seja, peço que mostre quais relações existem entre mecânica quântica e psicologia). tem uma galera mais "new age" que se interessa por essas coisas, mas, na medida que se aproxima desse tipo de pensamento, se afasta do compromisso de observar os métodos científicos. e, como ambos mencionam no vídeo (ou talvez em outro, não posso assistir de novo agora), não existe "nova ciência". existe ciência, ou ciências, no plural, para respeitar a especificidade de métodos e particularidades de abordagens. jung é marginal, assim como todos os demais autores da psicanálise e seus derivados. no brasil, na frança e na argentina há uma aparência de prestígio dessa tradição intelectual, mas mundialmente é virtualmente irrelevante. freud, lacan e companhia são mais citados por não-psicólogos do que por psicólogos (tipicamente na área de letras). mas caso você insista na "contribuição" do capra à "nova ciência", peço que indique uma nova tecnologia possibilitada por ela, ou uma contribuição às teorias da física que tenha escapado aos dois físicos do vídeo. não existe, porque o que esse autores místicos fazem é pegar semelhanças superficiais de vocabulário e confundir conceitos, produzindo afirmações que ou estão certas, mas não acrescentam nada, ou estão simplesmente incorretas, ou não fazem sentido
@@rlsxs4ever Estou me formando em engenharia ambiental e sou apenas um entusiasta da psicologia. Por ter apenas interesse e não um aprofundamento acadêmico dentro da área, acredito que me enquadro na categoria "new age" que você citou. De toda forma, tento ampliar os horizontes de conhecimento sobre determinado assunto buscando diferentes perspectivas sobre ele, sendo esse o motivo pelo qual assisti o vídeo e agora me encontro debatendo ideias. Sobre a relação entre a mecânica quântica e a psicologia, há o fato de a partícula depender do observador para sair do estado de superposição e há um experimento que descobriu a capacidade de células nervosas em captar um único fóton [1]. O conceito empregado às palavras é muito importante para que não tenhamos uma comunicação vazia, sendo assim, definir ciência de maneira determinista é um vício que herdamos dos cientistas dos últimos séculos, porém, sua etimologia vem do latim "scientia" (conhecimento). Da mesma maneira, tecnologia vem do grego "techne" (técnica) + "logos" (argumento, razão ou discussão), ou seja, tecnologia é todo conjunto de conhecimentos, razão em torno de algo e/ou maneiras de alterar o mundo de forma prática [2]. Ao meu ver, ser consciente da natureza probabilística da realidade é a assumir que ao praticar atitudes conscientes e baseadas em valores que transcendem gerações (o tempo), temos maiores probabilidade de criar uma realidade com qualidade de vida cada vez melhor. Com isso, tenho a perspectiva de que Capra com sua "nova ciência" contribui sim, de modo que sua tecnologia não se realiza de forma material, mas abstrata e subjetiva, reunindo conceitos de diferentes áreas para gerar conhecimento a quem tiver o privilégio da leitura.
@@edu.chico.22 vou responder considerando os links enviados. sobre o primeiro, reparei que ele o link de um trabalho apresentado num simpósio, não um artigo. ele apenas menciona marginalmente o fenômeno que você descreveu, sem qualquer descrição to suposto experimento ou fonte. procurei saber mais e, realmente, experimentos foram e são realizados a repeito da sensibilidade de algumas células nervosas à luminosidade. posso dizer que, para a psicologia, isso não significa nada, uma vez que a) neurônios estão contido na caixa craniana e na medula e não podemos acessá-los diretamente e b) o efeito da luz sobre esses neurônios é o de controlar disparo. de resto, o trabalho foi escrito por um aluno do ensino médio que não tem realmente uma boa compreensão de mecânica quântica (nem de psicologia, diga-se), pois o escrito incorre numa série de equívocos, como confundir impacto da transmissão superficial de ideias com contribuição teórica. aliás, ele chega a cometer um erro que você também cometeu acima, e que a bailas já cansou de corrigir em vários vídeos: o que interfere no experimento não é "o observador", é o ato de observar. se fosse uma câmera automática coletando dados de um experimento a um ano-luz da terra, a interferência seria a mesma, sem nenhum observador humano
b) não se estuda filosofia da ciência com gramática; um dicionário da língua portuguesa não ajuda em nada a compreender o contexto científico ou filosófico de conceitos: nem tudo que etmologicamente se refere a ciência é científico num contexto moderno. em momento nenhum eu neguei a importância de se compreender os conceitos, muito pelo contrário. é justamente por saber da importância dos conceitos que eu considemo muito nociva esse uso desregrado de termos de um campo do conhecimento em outros contextos. não há nada de errado em ter a mente aberta, mas se ela fica tão aberta que tudo entra sem critério, acaba-se acreditando em qualquer bobagem que se revista com ares de importância. meu conselho: duvide um pouco de tudo o que você lê, especialmente se for algo de acordo com o que você já acreditava. tenha sempre o pé atrás. se a fonte for pouco confiável, como esse trabalho de simpósio, duvide ainda mais. e tenha em maior conta um especialista que um leigo, sem, contudo esquecer de que um especialista sozinho pode não ser representativo do conjunto
Sabem o que eu observo entre as pessoas que, como eu, não só não são físicos, mas estudaram pouco também (não tenho curso superior)? Querem entender e comentar imediatamente sobre pautas das quais não tem a menor ideia da vastidão que comportam.
Até mesmo para quem tem curso superior e quer dar pitaco em outras áreas. O fato de vc ser um físico não te capacita para construir um prédio ou fazer uma cirurgia, por exemplo. Sem dúvida o que mais falta nesse mundo é autocrítica e noção de limite da própria capacidade intelectual.
Melhor comentário, aí os especialistas em filosofia oriental, se ofendem, e dizem que o tom do vídeo fora preconceituoso, obviamente por não estarem de acordo com suas crenças... É por conta disso que charlatões como esse, são milionários nessa vida....
físico que quer desqualificar texto filosófico é um bom exemplo disso
Faço questão de não mencionar minha formação, visto que sou da opinião de que uma pessoa, sendo formada ou não em Física, deve ter total direito de opinar, e fazer sua reflexão, uma vez que conseguiu, no mínimo, assistir ao vídeo. Melhorou se viu o vídeo e leu o tal livro. Se o normal for o contrário disso, então, pra que canal?... rsrs... Abraços
@@vhf concordo
Mas físico que vem e diz: "física é física, superstição é superstição e LSD é LSD", apenas está colocando as coisas nos seus devidos lugares.
Achei o vídeo muito parcial com críticas infundadas. Vocês no vídeo pregam imparcialidade e falta de preconceito, mas não encontrando críticas válidas para os argumentos físicos encontrados no livro, começam a fazer críticas não coerentes. E uma vez que não conseguiram encontrar nada de ruim no currículo do autor para criticar começam a apontar que uma pessoa "deixa de ser física" simplesmente por que não publica mais. O homem tem 80 anos, ele tem que se aposentar um dia, mas o conhecimento não é algo que quando você deixa de publicar você perde ou esquece. Quero também apontar um erro no vídeo, um dos participantes pressupõe que nenhum dos orientais fazem ponte entre a física e a cultura local sem sequer ter pesquisado ou lido isso. Como vocês dizem, cite a fonte ou onde procurou saber e em que plataforma não encontrou nenhum resultado.
Parabéns pelo canal e pela proposta de colocar em evidência o universo físico! Algumas observações: a valorização de uma cultura ocidental, não quer dizer que há uma desvalorização da oriental, não é coisa de maluco, não há problema algum nesse compartilhamento entre uma cultura rica ou misticista. A fala de rapaz (realmente esqueci o nome) foi de ridicularização, geralmente comportamento de quem não conhece os benefícios de se permitir novos panoramas decorrente de um ceticismo (o que também é bem marcante entre físicos). Nessa ótica Bibi, a sua entrada no vídeo utilizando um cumprimento japonês também não cairia de acordo. A análise de vocês pontuou inicialmente 2 coisas: quantidade de publicações e o período das publicações. Um físico perde a credibilidade apenas por não se manter publicando artigos ou por que não publica há anos? Deixamos de ser profissionais de mérito quando deixamos de servir aos demais? Eu pergunto porque você confirma a titularidade de Capra, mas tenta retirar a importância pelo fato dele não ser atuante, um homem de 80 anos, formado em 1976 (época diga-se de passagem que não se tem acesso aos recursos que você tem hoje, decorrente dos avanços tecnológicos). Dentre esses e outros aspectos que o discurso de vocês tentou desmerecer o autor. O quadro é muito importante sob o aspecto da necessidade de desmistificar a física em si, mas muita cautela com o ego amada! Para não tornar esse espaço, um show de tentar "lacrar" na internet ridicularizando pessoas, tentando ser cool. Essa persona de justiceira da física pode te acabar traindo, porque o livro não aborda uma análise científica, mas um visão de um físico (porque ele é, aceite ou não) dentro da sua vivência espiritual.
Bem, eu não entendi na verdade a primeira parte do comentário (pra poder comentar sobre). No caso o vídeo foi muito mais do que um comentário curricular, visto que falei de partes espefícias do livro em si. Porém, realmente medir com número de publicações e frequência não é o ideal, mas é o mais padrão que se pode ter, globalmente não há um mais abrangente como esse e mais direto. A questão não é perder credibilidade, mas a perda do peso de argumento de autoridade, literalmente, no título de bacharel/mestre/doutor. Não acho justo eu sair por aí dizendo com argumento de católico só por eu ter um currículo completo de sacrementos e atividades, quando abandonei a crença e religião há 10 anos. Assim como se hoje eu deixar de praticar meu Kung Fu não acho que minhas graduações/faixas me dariam um poder direto de daqui 20 anos, fora de forma, querer ensinar Kung Fu. Quando as pessoas propagam esse livro a ideia é, mesmo que ele queira ou não, de um físico universitário atuante que falará de igual para igual com alguém da ativa. E isso para mim é importante por que, pelo o que vejo, o livro aborda sim num caráter científico, pois, como falei, há muitos capítulos científicos muito bem detalhados e corretos, mais que muito material de divulgação científica, porém usado de base para a conexão aleatória e conveniente com o espiritual.
@@GuilhermeVieiraSechat o que você acha sobre a forma que enxerga, cabe a você! Estou terapeuta, mas se quiser escrever hoje um livro sobre pintura contemporânea e nomeá-lo "A arte de terapeutiar em tela" isso não me tornará falaciosa, nem menos terapeuta, nem mais artista. Existe em mim diversas personas cujas quais eu sou e isso inclui também a minha terapia. Então o incômodo foi o fato dele ter publicado uma obra se denominando físico mesmo que não esteja atuando no presente como tal? Se você não acha "justo" o fato do autor não estar mais na atualidade com trabalhos e propagações, é um problema seu e precisa trabalhar bastante visibilidade x ego. Até porque a carreira dele, talvez tenha sido dedicada hoje a outras coisas, mas como falei anteriormente, não o retira o valor de físico, nem cabe a você medir as pessoas. Apenas siga com suas certezas e achismos na sua vida. O perigo de querer determinar o comportamento dos outros é quando se começa a notá-las não pelo que são, mas pelo que poderiam ser se seguissem suas orientações e se tornassem exatamente o que você quer. O que reflete muito mais sobre você do que com o autor em si. Aquilo que não te agrada, é simples, não faça. A ideia do livro é de um autor que também é físico sim, que tem um histórico sim, e que hoje está voltado em outras esferas. Qual o problema disso? E em que momento isso o faz perder a credibilidade como físico? Saia do seu entorno. Próxima vez que resolverem fazer esse tipo de quadro depreciativo, convide a pessoa a ser avaliada, acho importante ouvir o lado de quem vocês estão citando. Acho importante não, acho na verdade, bem moral. Espero ter elucidado agora.
Justiceira da física 😂😂😂😂 falou tudo mana, adorei
@Frank Skoda-Simmons é porque havia outros comentários, mas eles apagaram para deixar conveniente quem de fora fosse ler.
Eu achei seu comentário interessante. Interessante no sentido de gostei. ^^ O livro do Capra é catalogado como Física? Porque se for, talvez o sentido de falso e verdadeiro caiba. Agora, pelo que vi no vídeo, mais me parece uma visão do autor, como físico acerca das religiões orientais e como ele consegue enxergar conexões entre ciência e cultura... Pelo vídeo não deu pra notar se o tal Capra, em algum momento no livro, foi contra o que a Física de Newton ou a própria Quântica diz. Se o livro não é um documento científico, por que tentar um jeito de analisá-lo dessa forma? Pra que desmerecer o PHD do cara em virtude de um livro que nem é científico. Se alguém usou essa bibliografia pra estudar no curso de física ai a gente até entende essa tentativa de analisar cientificamente a coisa, mas, não me pareceu ser o caso. Não entendi.
É. Em geral dou razão a você. Mas nesse vídeo você falou desse tema com a mesma superficialidade que os não-físicos falam da "física quântica".
Já dizia Einstein, “A imaginação é mais importante que o conhecimento”.
Vejam um vídeo do PBS Space Time sobre o quantum eraser, na sua versão de escolha retardada, e vejam as conclusões dele sobre como interpretar o experimento. Achei bem interessante.
Pelo que li do Tao da Física, em parte importante do livro, o que o Capra estava tentando fazer era conectar o tipo de conclusão do vídeo que sugeri com as conclusões sobre a natureza da realidade presentes em diversas tradições místicas. Inclusive ele cita tradições místicas ocidentais, como a do Castañeda. A alquimia, uma tradição ocidental-árabe, também tem conclusões bem similares. A psicologia junguiana e hillmaninana também.
De qualquer maneira, não sei em que ponto o Capra defende que esse tipo de conexão lógica-intuitiva é de fato científica.
E se ele faz isso, é claro que isso é um lapso, dentro do paradigma científico tradicional, que se resume ao fisicalismo da realidade.
Mas eu não vejo problema nenhum em utilizar teorizações não científicas para tentar guiar o processo científico padrão, desde que isso seja avisado. Aliás, é necessário. É o que mostra o Thomas Kuhn e as fronteiras atuais da ciência que começam a ficar limitadas pela falta de saber de fonte subjetiva e de imaginação metafísica.
Enfim, acho que vocês não conseguiram pescar a ideia do livro, e se resumiram a analisá-lo sob um ponto de vista estritamente científico-acadêmico (inclusive na forma de analisar prestígio, embora o próprio Capra tenha se valido dessa lógica para tentar validar sua tese) e fisicalista.
Ok, é o papel e a proposta do canal....mas acho que fica a ver navios quando tenta julgar algo que ultrapassa a esfera fisicalista.
Show!
Ou a pessoa está de um lado ou do outro, infelizmente é assim. Ótimo comentário.
Final perfeito seu comentário kkkk principalmente quando fala dos prestígios né, esses Rótulos kk
Metáforas são coisas completamente diferentes de ciência, metáforas,metafísica abrangem artes e religiosidades sendo assim não necessitam de provas.Acho curioso uma pessoa ser tão iluminada e partir para um ataque pessoal.
@@alahspoemas a quem vc refere o comentário ?
Dentre as críticas tecidas ao livro eu concordo mais com aquelas referentes à apropriação cultural (ou orientalismo, no sentido de quando se idealizada filosofias orientais, sem realmente conhecê-las a fundo), do que críticas a um suposto "charlatanismo" do autor. Li o Tao da Física há uns anos e não tenho lembrança de o Capra fazer um discurso de que a mecânica quântica COMPROVA ideias de filosofias orientais, ou que estas correntes de pensamento endossam a mecânica quântica. Me parece que o autor queria simplesmente fazer alguns paralelos livres (no sentido não haver método, e de serem analogias despretenciosas, no meu entender) entre estes dois campos do pensamento. Esses paralelos podem ser acusados de superficiais, ingênuos, o que quer que seja, mas não acho que o Capra seja nem de perto esse desonesto que foi pintado nesse vídeo.
Tipo, comparar ele com o doido dos Aleins, não vi nenhum sentido, nem necessidade. Penso que este tipo de discurso inflamado pode ser prejudicial ao interesse do público pela ciência. Um leigo se interessar em ler o Tao da Física deveria representar uma oportunidade de aproximá-lo da ciência, e não afastá-lo, risco real dependendo da forma do nosso discurso (como divulgadores ou educadores científicos). Eu jamais CONTRAINDICARIA o Tao da Física pra um aluno. Até pq a parte de divulgação do livro em que são apresentadas as ideias básicas da mecânica quântica é razoavelmente boa. Mas, hipoteticamente, se um aluno me perguntasse sobre o livro, mostrando interesse, eu encorajaria a leitura, mas tentaria encorajar também uma visão crítica sobre a obra. Mas se, por exemplo, dissesse de cara que o livro é todo nonsense, será que o efeito sobre o aluno seria positivo, ou negativo? Ele ficaria mais interessado pela quântica, ou se sentiria desencorajado a se interessar pelo assunto? Acho que vale a pena pensar sobre essas coisas.
também não entendi a pontuação deles, não li o livro mas o que me pareceu (até mesmo pela exposição que >eles< fizeram do escopo do livro) é que o propósito do autor era tangenciar duas abordagens que aparentemente não possuíam nada em comum, apenas por criatividade, com pretensão convidativa - ou seja, didatismo puro.
Caso o autor justificasse a existência do método científico sob pretexto de questões esotéricas/espirituais, - e vice-versa - e assumisse essa premissa como verdadeira, aí sim poderiam estar falando de charlatanismo.
Penso que falte no bacharelado uma abertura imaginativa e especialmente tato para transpor ideias para nós, alunos do ensino médio, que somos mais leigos. Acredito ser um erro também a física e a matemática ter se distanciado tanto da filosofia, porque é especialmente ela que me convida a entender melhor essas abordagens. Aristóteles era sóbrio e metódico em seus escritos, mas foi discípulo de Platão, que era quase um poeta conduzindo diálogos cheios de analogias. Pedagogicamente falando, acho essencial unir o melhor dos dois mundos.
maravilhoso comentário!
@@sousantovitti4294 precisamos de mais polimatas!
Taí um comentário inteligente. Eu, sinceramente, nem consegui assistir esse vídeo todo. Afff
Os próprios orientais não chamam originalmente suas escolas de pensamento de "filosofia" e NUNCA seus promotores originalmente as definiam como filosofias oi fizeram questão disso. Tanto que pesquisadores de escolas de pensamento orientais não as chamam de "filosofia", pois esse termo não tem sentido dentro do contexto cultural e filosófico dessas culturas é despreza essas diferenças que de fato existem. No caso dos chineses é interessante: Noinício, quando os ocidentais chamavam suas escolas de pensamento de filosofia, eles chamavam a Filosofia de escola de pensamento também. Quando os ocidentais começaram a discernir isso, eles ficaram discutindo e insistindo para serem chamados de filosofia e cobrando isso dos ocidentais?? Não!!! Como resposta sublime eles também criaram uma expressão dentro de seu contexto para definir a Filosofia. Foi uma expressão bem escolhida e que faz muito sentido em destacar as diferenças entre pensamento chinês e a Filosofia. Traduzindo, eles chamavam nossa Filosofia de "estudo profundo". Deveríamos aprender mais com o exemplo de atitude estratégica na resposta deles😉
Olá, pessoal, muito legal o canal. Já faz uns quase vinte anos que li O Tao da Física, então posso estar enganado sobre alguns fatos específicos. Os (as) Wachowski citaram esse como um livro de referência pra Matrix. Este não é um livro para físicos, é para leigos e, como o próprio rapaz comentou, as formulações físicas não estão equivocadas. Aí, o que o Capra faz é algo literário, metafórico, de estabalecer as comparações com conceitos orientais, não é nenhuma sugestão de que essas comparações devam ser interpretadas literalmente, como pertencentes ao mundo físico. Será que vcs não olharam pro conteúdo do livro que já tem umas décadas com o olhar de quem faz a crítica necessária da pseudo-ciência que grassa hoje em dia? O Tao faz aquelas comparações com um objetivo, se me recordo bem, de principalmente criticar o cartesianismo na ciência, ou seja, é uma proposta de consideração epistemológica, filosofia da ciência. Não é fato que a academia, em fins do século XX, passou a considerar mais as inter e trans disciplinaridades? E não são o cruzamento de dados de esferas diferentes do conhecimento que nos levou ao advento da contemporânea "análise de dados"? Lembro que o Capra diz que após a construção da física newtoniana diversas áreas do conhecimento humano passaram a se pautar por aquele mesmo modelo de análise e, grosso modo, a física quântica faria isso com a ciência muito compartimentalizada de fins do séc XX. Eu não estou dizendo que Capra criou a análise de dados ou que teve influência direta nisso, mas olhando de longe, é perceptível que ele começou a abordar um tema que foi, sim, cristalizando-se na academia (aí alguém teria que estudar o caso pra poder dizer melhor, mas vcs tb não têm um estudo assim ne, a Bibi apenas pincelou umas declarações quase opiniativas de físicos). Anos mais tarde, Capra lançou um livro chamado A teia da vida, em que ele se aprofunda mais ainda na relação entre os saberes (as áreas do saber), entre o homem e a natureza, e esse nem li, então não posso falar muito. New age, ideologia, como o que o capra escreveu foi usado por outros, aspectos comerciais envolvidos e até mesmo a necessidade do Física e Afins de lançar vídeos são elementos que têm que ser considerados tb... Resumindo: não sei se o Capra queria só fazer um dinheiro num nicho alternativo, mas as ideias dele são empolgantes, ajudam a divulgar a ciência SEM ser anti-científico, como foi mencionado, as ideias dialogam com o que se percebeu no contexto acadêmico ao longo dos anos subsequentes e a análise do vídeo acabou ficando descontextualizada e superficial (gente, grande coisa falar "nova ciência", vcs vivem num mundo baseado em propaganda consumista, um pouco de apelo e simbolismo é o mínimo que se espera).
e o termo nova ciência é um termo do filósofo THOMAS KUHN que é quando se cria um novo paradigma na ciência. É triste ver cientistas tão alienados.
So um comentário a respeito de algo dito no vídeo sobre a neutralidade do cientista. Essa informação é perigosa e não procede com tanta certeza assim. Próprios pressupostos sociais e políticos invadiram saberes científicos ao longo do tempo. Vejo uns exemplos muito claros nas ciências médicas, por exemplo. Acho isso complicado. E claro que isso não valida as falácias dos ~quanticos~ etc, mas é algo a se pensar.
Colocando de lado se os argumentos são bons ou não, o tom desse vídeo me incomodou profundamente! Achei bem debochado, isso não é necessário, na verdade é totalmente dispensável.
Fora isso, e essa história de Neutralidade Científica? Hunnnn...
Quando li este livro o Tao da Fisica para mim foi bom porque ele abriu minha cabeça para a fisica. Na época, final da década de 80, que nem tinhamos acesso a internet , eu particulamente, não conhecia nada de fisica quântica, então o livro serviu como uma porta de entrada. a Parte das religiões era interessante mas era só pano de fundo. A Fisica Quântica já é incrivel por si só. Mas concordo que hoje existe leituras bem melhores sem enrolação.
Os estudos do Fritjof Capra estão além da Física. As pessoas deveriam ler mais sobre o seu trabalho. O Capra tem uma percepção além do seu tempo.Para avaliar os conhecimentos científicos dele é necessário enxergar além do estudo da física.Ele é um gênio!!
Os estudos da Física só podem ser validados em laboratórios, num ambiente isolado e controlado, no qual fica restrito às influências de várias variáveis existentes num ambiente aberto e complexo. Os estudos de Capra vem mostrar que vivemos num mundo conectado cheio de variáveis que só poderão ser identificadas com os feedbacks que ocorrerão com o tempo (longo prazo) . Acredito que temos uma percepção superficial sobre estas variáveis existentes. É preciso reavaliar os feedbacks obtidos de curto prazo. Não significa que os estudos da Física não tem validade nenhuma. Os estudos da Física abriram portas e revolucionou o nosso mundo. Vejo os estudos do Fritjof Capra como uma oportunidade para darmos um passo a frente além da Física.Os seus conhecimentos abrem novas portas e nos mostra o que não vemos antes.
Amigão, você precisa se tratar, tá bom?! Boa sorte!
nem mesmo leram o livro que piada eu li e adorei os livros dele ..
Onde fica o não Local para onde o eletrôn vai?
Kkkkkkkkkkkk, para vei
Amada, pq vc n compartilha suas pesquisas, suas teorias, experimentos... ? Oq vc faz enquanto fisica? Adoraria conhecer seu trabalho 🤔
Também gostaria de saber, os dois estavam com um ar de superioridade gigante frente ao Capra, um cara com uma formação anos luz melhor que a deles. Será que conseguem ao menos entender os esnobados "pappers" que ele publicou? Cada uma
Olha, Capra pode até não ser um "físico ativo renomado", mas o PhD dele deve conferir algum conhecimento sobre o que ele fala no que toca física quântica. Vocês mesmo não conseguiram encontrar inconsistência nos trechos dos quais ele fala sobre a física quântica.
Eu acho que vocês viajaram legal em criticar a forma como ELE relaciona o conhecimento científico que ele tem com o conhecimento sobre as religiões orientais.
Também achei errado criticar o Capra por falar das culturas e religiões orientais. Quer dizer que se alguém busca um conhecimento cultural que não tem a mesma origem que a sua essa pessoa não tem o direito de falar e compartilhar esse conhecimento?
Além do mais, não se deram nem ao trabalho de pesquisar a Teoria dos Sistemas para a qual Capra se dedicou ao deixar de lado seus trabalhos com a física quântica (e ainda fazem chacota no início do vídeo quando falam sobre a dedicação de Capra aos estudos sobre ecologia, respeito às outras áreas do conhecimento passou longe aqui ein).
Como engenheira química tenho um grande respeito ao conhecimento científico, mas também aprendi a respeitar outras formas de conhecimento e entender a relação que muitos deles tem com a nossa ciência. Mas nem todos conseguem enxergar o conhecimento de um ponto de vista holístico, muitos dos que conseguem acabam mudando o foco de seus estudos e acabam sendo ridicularizados pela comunidade científica, exatamente como vocês fazem nesse vídeo.
são sistemas de crenças materialistas! por isso ciência demora tanto para evoluir.
Nossa seu comentário é tão necessário! Estudo Economia e compreender a teoria dos sistemas elevou meus estudos para além da abordagem tecnicista e reducionista que o atual grau de extrema especialização das diversas áreas do conhecimento nos trouxe. Entender a complexidade das ciências, seus nuances e fundamentos nunca foi tão necessário em tempos onde os problemas são uma resposta sistêmica, mas as abordagens de resolução cada vez mais limitadas e artificialmente isoladas!
Marília, tudo isso que disseste é uma crítica muito relevante ao que eles falaram. Porém, o que mais me incomodou nesse vídeo é a métrica estreita de avaliar um conhecimento pelos artigos publicados!
Isso junto com o visível preconceito com o conhecimento comum desabona demais a construção crítica que os dois tentaram fazer.
Concordo com eles que ciência é ciência e conhecimento comum é conhecimento comum. Mas não há uma fronteira intransponível entre eles, sem falar que não é possível se considerar totalmente melhor porque é cientista.
@@jedimateus Com certeza! Tentaram desqualificar Capra para falar sobre mecânica quântica pelo fato dele não ter artigos publicados recentemente. E para ser honesta, também me desagrada muito essa métrica de se avaliar produção científica através da publicação de artigos. Essa prática vazia estimula a produção de muitos artigos (senão a maioria) confusos, vazios e sem conteúdo científico relevante. Vemos pesquisadores sofrendo de ansiedade, depressão por serem obrigados a produzir artigos, pq so é um bom pesquisador se publica muitos artigos. Quem vive dentro da academia sabe a pressão enorme para publicar artigo. E isso pra que? Esses pesquisadores publicadores de muitos artigos estão realmente produzindo ciência de qualidade ou apenas fazendo parte de um sistema que enriquece as renomadas revistas e instituições que irão monetizar o conhecimento?
Parabéns pelo comentário! Esses dois do vídeo são limitados demais ! Como diz Capra... pensamento cartesiano. Olha só aonde estamos com esse pensamento! E sinceramente, eles não leram a obra inteira, leram partes.
A proposta d´O Tao da Física é claramente a de traçar um paralelo entre as descobertas então recentes da física e o misticismo oriental. No que diz respeito à física, nada do que foi escrito foi refutado pelas pessoas no vídeo, ou foi? O resto da viagem de Capra, de conectar isso com o conhecimento das religiões orientais é a própria proposta que dá subtítulo ao livro. A proposta do canal é bacana, mas acho que no caso do livro mencionado foi os autores do vídeo deram uma forçada de barra, haja vista que a intenção do livro em questão é explicitamente a de traçar tais paralelos.
A pergunta fundamental sequer foi tocada neste vídeo: Os paralelos são falsos? O livro foi tratado como algo "bossal" ou "colonialista" pela sua proposta mas não houve uma análise mais precisa sobre os pontos defendidos pelo Capra. A outra pergunta é: A física quântica não tem paralelo com nenhum conhecimento anterior ou atual de nenhum campo do pensamento e da cultura humana? Gosto do que o canal faz, mas este vídeo foi generalista demais e, na minha opinião, um pouco preconceituoso. Nem de longe se parece com as brilhantes análises que costumo ver aqui. Isto é uma crítica construtiva. Não se pode ser ótimo sempre!!! Parabéns pelo canal e pela coragem!
Exato! A ciência está deixando as pessoas cegas. Não conseguem observar nem respeitar algo que fuja de uma teoria embasa em método científico. Embora seja respeitadora da ciência, nem todo artigo científico é isento de interesses, infelizmente. Grandes empresas com grandes interessantes patrocinam a ciência, se elas têm o lucro como maior objetivo, claramente pode manipular o resultado das pesquisas. A ciência também estão nas corzinhas das marionetes!!!!
Tantas palavras sem luz
Prezados Doutores, parabens pela paciência e pela sutileza. Quando os vejo tentando dar uma noção do que engloba a física quântica apenas com palavras , faço umas analogias: como explicar uma cor a um cego inato? Como conversar com um peixe? Ou ainda tentar ensinar uma senhora idosa, que nunca usou um computador, portadora de demencia senil a usar um tablet? Entao tento tirar conclusões: são situações onde a comunicação, a linguagem, a interpretação dos sentidos e a percepção da "realidade" são as verdadeiras barreiras. Onde quero chegar. Lembro-me de certa vez no 4, ou 5 semestre ter me deparo com uma expressão matemática, em que o autor ( acho que era O Dr Sergio Resende, nao lembro o livro) alertava, de imediato: " CAUTION: não tente comprrender ou imaginar o significado físico ou espacial desta equação" . Bem, tratava-se de uma equação diferencial, parcial, de uma função de onda ,creio que de segunda ordem no plano complexo. Eu , nos rudimentares conhecimentos que aprendi no curso de eng eletrica, devo ter cursado umas 6 ou 8 materias da Matematica pra decifrar esse " nome" e aprender a resolver tal equação. Depois desse primeiro e suave contato com o BASICAO QUÂNTICO, vi que os físicos ainda iam um " pouco" além no ferramental matemático: operadores matriciais , espaços de Hilbert, integral de lebesque, Distribuiçoes... Etc. Resumindo: para explicar a física deve-se aprender e dominar esta linguagem matemática. Por melhor que seja explicado, quem não conhece matemática avançada JAMAIS vai internalizar este conhecimento. Vai " imaginar" e tentar se convencer que entendeu. Isso dá margem pra todo tipo de, embromador, esquizofrênico, Napoleao de hospício, e alienado mental criar conjecturas e teorias sobrenaturais. Nao adianta. Nao cola. Quem propoe-se a ser um guru ou espiritualista quantico deveria ao menos provar que sabe usar uma integral ou demonstrar o que sao funçoes harmonicas, ou equacionar um problema de radiaçao de corpo negro.Quem não é médico e sugere um tratamento, corre ate o risco de ser preso. Quanto a banalizaçao do termo Quntico deveria ser o mesmo: se não é fluente em matemática deveria ser processado. Nao se iludam, a física de hoje não é alquimia nem picaretagem holistica. É uma ciência coesa, sistematica, logica e requer muitoooooo estudo. Então nao tente contestar ou entender, ou desmerecer estes Fisi. Agradeça a humildade deles, em tentar esclarecêlos e afastá-los desse bando de estelionatário, sem ao menos uma derivada, um divergente ou um rotacional :) fiquem com Deus.
Parabéns por mais um vídeo!
Fale sobre o biomagnetismo. Uma vez fiz uma consulta, por insistência da minha tia, pois dizia que era bom pra insônia. Respondi um questionário onde perguntava se eu tinha alguma doença crônica. Assinalei que sim, tenho Esclerose Múltipla, e faço acompanhamento super sério com neurologista, além de psiquiatra e psicólogo como apoio. Quando o “terapeuta” colocou os imãs em mim, disse que eu não tinha Esclerose Múltipla, que era só uma bactéria alojada no meu corpo e que ficaria curada se fizesse regularmente o biomagnetismo. Achei um absurdo! Nunca mais voltei e fiquei pensando que se eu fosse ingênua, cairia na conversa e provavelmente, teria uma crise. 😕
Seus vídeos estão sendo de utilidade pública e deveriam alcançar muita gente! Parabéns 👏👏👏
Por favor coloca aqui alguns links de artigos publicados por vocês?
Curiosa pra ler teus artigos científicos! 😉🙏
Talvez vcs tenham confundido o tema da discussão, com os equivoco dos leitores.
Para se aprofundar sobre o assunto tratado no livro. Seria bacana ter o conhecimento a respeito das religiões orientais. Sem esse elemento não e possível chegar as mesma conclusão do autor.
Saindo Nosso, entenda que as críticas do vídeo estão mais relacionadas à estrutura argumentativa sobre o tema do que sobre as religiões. A critica bate no fato de que o autor utiliza inúmeras religiões orientais, de modo que as que mais servem são utilizadas para o argumento do autor. Também há o fato de que muitos conceitos, apesar de corretos, são utilizados diversamente do intuito original, sendo corroborados pelas religiões. Garanto que é possível argumentar quase qualquer coisa usando passagens da bíblia, sem que elas se encontrem dentro de seu contexto.
@@rogerhainz5042 Capra erra sim em generalizar com o termo "misticismo oriental" pois este misticismo tem muitas contradições. Temos que considerar ainda que as trocas culturais intensas entre Oriente e ocidente datam dos tempos de Alexandre o grande, mais de 23 séculos atrás e que nenhuma cultura religiosa permanece intacta por muito tempo. No entanto as escolhas de exemplos feitas por ele são razoáveis já que ele prioriza religiões seguidas por um número imenso de pessoas e com tradições relativamente sólidas, como o Budismo. A idéia central é mostrar como estas cosmologias alcançaram visões sobre o universo que se parecem com as da física moderna. Não acredito na visão dele de que caminhamos para uma unificação e um consenso harmonioso sobre como ver o mundo. Mas falando especificamente dos paralelos que são o tema do livro, se é verdade que os conceitos da física quântica não foram distorcidos, ele consegue fazer isto muito bem.
O problema é que esse livro argumenta ser baseado em ciência, física é um ramo científico. A ciência não está baseada em filosofias ou religiões.
Independente de crenças, a ciência trabalha com fatos e verdades, se vc precisa compreender uma crença pra validar um livro cientifico então provavelmente o livro trata de pseudociência
Lucas Detogni
Eu entendo esse livro como uma busca de encontrar uma narrativa metafísica para a ciência.
Não o categorizo como um livro científico.
Penso que não seja nocivo para ciência, buscar inspirações em outras áreas humanas.
Não creio que a filosofia oriental seja apenas um conto fantasioso sem sentido. Existe muita profundidade filosófica contida nessas tradições.
Carl jung em sua teoria do arquétipos sofre uma grande influência dos livro bardo thodol; conhecido como tibetano dos mortos.
Crio que tirar as influências externas do campo científico é restringir a mente humana.
Olá, @bibibailas. Primeiramente, parabéns pelo canal. Muitas informações valiosas no âmbito ciêntifico e de divulgação.
Me desculpem, mas o excesso de críticas ao físico Capra foi totalmente desnecessário. Apesar das poucas publicações e uma atuação quase inexistente no mundo acadêmico não se pode dizer que ele não possui conhecimento. O livro em questão não é listado como livro científico de física, ele está listado em Filosofia e História segundo o site da amazon. A grande questão que eu achei que fosse ser debatida aqui no vídeo era a questão ciêntifica (todos os capítulos ciêntíficos de fato) se há ou não há coerência e verdade no que foi escrito por ele, porém só o que pude notar foi um excesso de críticas na análise entre a visão pessoal destes dois "campos" ciência e espiritualidade.
"Uma análise dos paralelos entre Física Moderna e o Misticismo Oriental" este é o trecho que está escrito na capa do livro. Para mim está claro que não é um livro ciêntífico de física, se alguém quer aprender física "pura" este definitivamente não é um livro certo. Para alguém que já tem interesse sobre espiritualidade, filosofia e ciência este é um bom livro a ser lido. Está claro na leitura do livro que toda a escrita (exceto a parte ciêntifica) é uma opinião pessoal dele com a visão de mundo dele e tudo que ele estava estudando sobre a filosofia oriental. Em momento algum da minha leitura notei qualquer vontade dele em "evangelizar" o leitor com a própria visão de mundo, porém acredito que isso possa mudar muito de acordo com o que o leitor busca durante a leitura. Com isso dito fica bastante claro que durante a leitura é fato que vamos encontrar inúmeras "pinceladas" no aspecto espiritual (visão com base na filosofia oriental). Acho que a maior questão é, o aspecto místico do livro invalida a parte ciêntifica ?
Eu como muitas outras pessoas do seu público estudam física por hobby por exercerem suas atividade em outras áreas. Teria sido muito mais legal se tivessem abordado melhor a parte ciêntifica de fato.
Um grande abraço e continue com esse trabalho bacana de divulgação ciêntifica! :D
Realmente não fui muito além nisso, mas pois eu comentei que no geral está certa a parte científica. Por tudo que vi não peca nisso, por isso foquei mais na outra parte, que é a problemática, na nossa opinião. Mas como você falou, no seu caso de leitura você separou bem melhor do que muita gente que vem falar conosco sem saber onde começa a física e onde começa a visão particular do autor.
@@GuilhermeVieiraSechat Compreendo perfeitamente o que quer dizer. Existem muitas pessoas que fazem isso até mesmo sem perceber, o famoso víes de confirmação. Obrigado pela resposta. Grande abraço!
Concordo com você, mas acho que o que faltou no vídeo foi responder se os paralelos são falsos. Aliás, é necessário responder se há paralelos entre a física e outros campos do pensamento e da cultura humana, pois no vídeo eu fiquei com a impressão de que qualquer tentativa de fazer isto pode resultar em "charlatanismo". Na minha leitura de O Tao da física, o que vi foi a comparação de duas visões cosmológicas que, apesar de serem gestadas em campos muito diferentes do pensamento e da cultura humana, possuem uma curiosa semelhança. Colocar este livro como o monte de lixo que aparece hoje em dia com o termo quântico não me parece justo.
Amei demais a INTELIGENCIA (capacidade de inteligir) que vcs tem e tambem ensinam a ter.. maravilhoso.. obrigado
Essas críticas só provam que vocês não entenderam absolutamente nada do trabalho do Capra. Hoje a própria ciência questiona o paradigma em que está alicerçada. O Capra quer justamente evidenciar isso nesse livro. Ele utiliza os possíveis paralelos existentes entre a física moderna e as religiões de matriz oriental justamente para nos fazer repensar sobre a atual forma de fazer ciência. Ou seja... No final das contas acabaram confundido entre inquietantes explanações filosóficas do livro e o charlatanismo que muitas pessoas fazem com base nisso.
Também acho, exemplo: físicos querendo comentar assuntos filosóficos com uma perspectiva totalmente equivocada
@@AustralopithecusUrbanus
Físicos que trabalham com a ciência, que só existe uma. A área em questão é filosofia da ciência, não qualquer filosofia que aceita questões da metafísica.
E na boa, o comentário acima foi terrível. "Hoje a própria ciência questiona o paradigma em que está alicerçada". De onde ele tirou isso? Fontes?
"Ele utiliza os possíveis paralelos existentes entre a física moderna e as religiões de matriz oriental..."
Desde quando ciência tem paralelo com espiritualidade e religião? Vai falar agora de Adão e Eva também? Que a ciência tem paralelo com reencarnação e criacionismo?
E outra, física moderna seria o que na fala dele? Física quântica? Muita desinformação e falta de fontes.
Arrogância deles
@@thiagom.649 Je teve um paradigma sobre a terra plana, depois caiu ... Paradigmas são relativos e não definitivos...
Como você pode dizer que eles não entenderam nada do livro ? Quando diz "absutamente" nada, quer dizer o quê? O que você entendeu que eles não entenderam?
Dá ultima vez que li sobre o Capra foi numa Ecovila, acho que ele meio que abandou a física para estudar biologia e dá pra perceber isso pelas publicações dos livros dele, onde se faz muitas analogias entre os sistemas sociais e biológicos, a organização em redes de sub-sistemas interconectados. Ele veio ao Brasil na 1ª Conferência Nacional do Meio Ambiente e reforçou bastante sobre educação ambiental. Bem nunca li o Tao da física, mas sim Alfabetização Ecológica: A Educação das Crianças Para um Mundo Sustentável, e achei bem interessante. Eu sei que o intuito é desmascarar as pessoas que usam física quântica para ter base em terapias que prometem milagres, elas n sabem do que estão falando, do que é física na prática, mas acho que esse n é bem a msg que ele quer passar.
Como especialista a mais de 10 anos e possuindo em meu currículo milhares de visualização em vídeo de todas as possíveis áreas no RUclips, posso dizer com absoluta certeza que gosto muito dos seus videos.
Estou chocada, porem, aliviada... Em 2012 ganhei um livro famoso sobre física quântica e a força do pensamento. Este livro me ajudou a desenvolver o auto conhecimento, me fez perceber como eu pensava negativo e desejava o mal pra mim... Este mesmo livro despertou em mim uma angustia e uma ansiedade, uma crise existencial na qual me recupero ate hj. Gastei muito dinheiro com terapias quânticas, gastei meu tempo , mudei minhas rotas em busca de aprender a manifestar coisas materiais que para o livro é algo muito simples...Tentei varias técnicas, e nao tive o resultado esperado, sempre estava faltando algo, sempre alguma crença limitante atrapalhava...Eu quase enlouqueci. A ultima tentativa frustrada, Lembrei-me da bíblia, qudo Jesus falava para as pessoas que ele curava " A TUA FÉ TE CUROU". Ha duas semanas acordei revoltada por finalmente crer que eu estava me enganando e o que ia me trazer progresso é de fato estudar, trabalhar em prol dos meus objetivos. Eu me sinto livre dessa baboseira das terapias quânticas. E a partir de hoje vou confiar em mim, na minha força de trabalho. Gostaria que vc abordasse sobre o REIKI. Obrigada desde ja.
Kkk mas entao funcionou né? No fim de contas conseguiu a motivação, e o caminho (estudo) certos para manifestar oq vc quer
Eu, sinceramente, tenho uma fé imensa e não preciso que fórmulas matemáticas ou físicas me provem a existência de Deus.
Por outro lado acho que fé e ciências são coisas diversas que não se misturam.
A fé é um sentimento que existe dentro de cada um.
A ciência não trata da fé e fé não trata de ciências.
Sim...se a fé tiver que ser provada com ciência, NÃO É FÉ...
"Nova ciência" se refere à rupturas, quebras de paradigmas, tal qual a descoberta dos raios-X e gama. Indico o livro 'Estrutura das Revoluções Científicas', de Thomas Kuhn.
Tô adorando o novo rumo que vc tem dado para o canal nos últimos meses.
Excelente vídeo.
Por favor, faça um vídeo sobre a importância da subjetividade para o desenvolvimento das principais teorias interpretativas da física quântica.
Gaston Bachelard é um clássico para o assunto
Parabéns pelas buscas de todos não se esqueçam que a (base da mente) é que fazem o discernimentos qd tiverem a idade do Capra vão pensar diferente
Realmente acabei de ler o livro O Tao da Física e é um livro maravilhoso. Isto porque antes li sobre o Tao, budismo etc, E sim é inegável os paralelos entre as filosofias orientais e a física quântica. O Capra fez um trabalho maravilhoso.
Tao da Física é um clássico, que merece sim sua leitura. Achei o tom da abordagem dos dois no vídeo completamente prepotente e de deboche, um pouco de humildade e respeito mostra a grandeza de alguém, e isso passou longe de ambos. Se Capra na época da publicação do livro já tinha doutorado e artigos científicos publicados em física como vocês mesmos mencionaram no vídeo, isso já basta. A quantidade de artigos científicos publicados, e a constância disso, é uma forma de avaliação usada, mas fortemente restritiva. Podem discordar da abordagem do livro, por ele entrar numa abordagem metafísica, que muitos percebem com desconfiança, faz parte. De qualquer modo, a leitura do mesmo é prazerosa, e que qualquer um ao lê-lo tire suas próprias conclusões. Já assisti outros vídeos nesse canal, que considerei relevantes, mas nesse especificamente achei um desserviço.
Que vergonha. Duas pessoas com doutorado e incapazes de interpretar um livro relativamente simples. As teses, e os paralelos, são de cunho filosófico e uma análise dos paradigmas do pensamento oriental e com a revolução científica do século XX. Não é um livro de cunho científico ou que queira demonstrar a veracidade do imaterial presente nas religiões orientais. Eu temo pelos artigos que vocês publicam, caso trabalhem com esse escrutínio perante a própria área de formação.
Sim, concordo com seu comentário, principalmente pela incapacidade dos mesmos de notarem a vastidão que é a interdisciplinaridade para a ciência, ou seja, para o conhecimento.
E ainda cita beatles 😂😂😂😂
Quem são esses... Físicos?
@@leonardoborghi5713 Que físicos? Eu nem usei a palavra "físicos" no meu comentário. Ele é inteiramente direcionado aos dois indivíduos presentes no vídeo.
Caramba, passei aqui por acaso, pensei que destruição de reputação fosse só na política.
Tão jovens e tão arogantes hein!
Li os livros do Capra e posso falar que ele está muito além de vocês.
Tem um gênio aqui kkkk
Difícil. Capra pode ser um charlatão sim, mas ao aplicar os seus ensinamentos a vida muda para melhor absolutamente. Enquanto eu viver serei profundamente grata ao que aprendi em sua obra não científica.
Não acho boa ideia atacar autores com grande profundidade de pensamento, com os quais muito se poderia aprender, confundindo e colocando-os no mesmo saco que charlatães que estão a trapacear pessoas no Brasil.
Profundidade de pensamento? Ou seria superficialidade de pensamento? Acorda Jota.
@@jinmira, você já leu Capra? Estude e tira as conclusões pela tua mente. Pelo que fala, a garota do vídeo sequer chegou a investigar minimamente o pensamento de Capra. Para quem se apropriou da Ciência através de um diploma de Física, ela faz tudo ao contrário dos preceitos científicos.
Os dois são dois moleques que conseguiram seus 15 minutos de fama. Se isso o que eles estão fazendo é defender a ciência como céticos, realmente chegamos ao fim dos tempos. Capra esta a 50 anos trabalhando para mudar a vida de milhões de pessoas pelo mundo, marretando a muralha imbecil do reducionismo-cartesianista que ainda em pleno século 21 ainda tema em não aceitar verdades milenares.
@@ivanlvianna1 existem muitas coisas da cultura milenar, entre elas, lendas, folclore...etc. Ser milenar não quer dizer ser verdadeiro. Pelo contrário, "conhecimento" milenar tem bem mais chances de estar errado do que o contemporâneo, já que os métodos de investigação eram bem mais limitados.
@@POBREZANERD uma frase: o desconhecido é a própria fonte do progresso científico.
Recomendo a leitura do Ponto de Mutação do Capra, tem também o filme aqui no youtube (produzido pelo irmão do Frijot)!
Traz uma discussão filosófica que acho essencial para nós cientistas.
Os outros materiais dele, inclusive O Tao da Física, não cheguei a ler portanto não posso julgar... Mas, ao menos, em Ponto da Mutação a ideia é trazer o debate sobre paradigmas filosóficos dentro da ciência. É comum na filosofia ser trabalhado com uma ideia absurda e que não cabe na nossa realidade, justamente para causar o debate.
Seria bem legal um vídeo sobre filosofia da ciência 👀🙂
A Bibi arremata bem, notando a necessidade de respostas rápidas... onde agrego ainda: rápidas, simplistas, de fácil compreensão, e que nos beneficiem... Aliás, Bibi, talvez devamos olhar também esta questão por outro ângulo: o problema está em permanecer na incerteza... I.e., e citando Huppert mais uma vez, a lucidez, ou estados de "flourishing", de aprendizado perpétuo, não é a regra... A tal da "zona do conforto" parece se impor... São poucos os que podem manter a tranquilidade na incerteza, e esperando para "saber mais", pelo "saber como", sobre a eventual fragilidade do "saber que", pelo mero solipsismo...
Melhor vídeo do canal e falo com tranquilidade... E Bibi obrigada pelo tapa "quântico" a partir dos 18:30 muito melhor q qlq livro de autoajuda, viu?
Queria sugerir dois temas para vc comentar no canal Física e Afins, muito bacana o canal, um é sobre EQMs - Experiências de Quase Morte e o outro é sobre Saídas Fora do Corpo, também chamadas de Projeção Astral, Viagem Astral ou Projeção da Consciência, temas que a ciência oficial não considera, mas que há milhares de relatos de pessoas em várias partes do planeta desde a antiguidade falando dessas experiências, inclusive com pesquisadores estudando esses temas, como é o caso do Dr. Raymond Moody Jr e outros.
Me soa contraditório um video que traz uma critica fundada na importância de apurarmos nosso rigor científico na análise de obras do tipo onde nitidamente não houve o mesmo cuidado ou rigor em uma pesquisa mais profunda sobre a proposta do autor, sua obra e trajetória (como autor e pensador e não só como acadêmico). Qual o critério para incluir a obra dentro de um viés colonialista e de apropriação cultural ( isso existe muito, sem dúvida, mas não é esse o caso na obra). Uma breve pesquisa na Internet sobre a proposta mais ampla dele ( não só no wikipedia) já seria suficiente para entender que não é disso que se trata. Muito pelo contrário, ele aponta justamente o sentido colonizador e hierárquico que a ciência cartesiana fundada em paradigmas dualistas representou e, de um ponto de vista filosofico, reflete sobre o quão limitantes essas lógicas podem se tornar para nossa experiência com a visão da realidade objetiva, subjetiva, social, ecologica e etc. Digo isso por que o próprio autor tem obras onde contextualiza a mudança de rumo de seu caminho como pesquisador científico ( por isso a ausência de publicações cientificas desde 1970) e outros pontos que foram criticados no vídeo sem muita base. Entendo a importância de combater o "charlatanismo" quântico mas não sinto que incluir toda e qualquer obra que trabalhe uma ponte de conexão entre ciência e espiritualidade sem uma pesquisa verdadeiramente aprofundada (no sentido científico, filosofico e de coerência no pensamento e argumentação) seja um caminho construtivo. A obra do autor é sim interessante pois amplia nosso leque de reflexão sobre a realidade e o limite de nosso conhecimento humano no ocidente. Alias, existe muito conhecimento relevante sendo produzido fora da academia. Sinto que todos ganhamos quando nos abrimos para conhecer um leque mais amplo de visões de mundo despidos de nossos pre-julgamentos. A proposta de construir pontes e não de eliminar discursos, incluindo todo mundo em uma mesma caixa, é justamente o que nos defende tanto do charlatanismo/ anticiencia quanto de uma possível cegueira paradigmática.
Comenta o vídeo 'Medicina Quântica e a Cura - Lair Ribeiro' do Lair Ribeiro, sobre medicina quântica. Ele é cardiologista, mas clinica sobre tudo, pq diz que leu mais de 700 livros.
Necessário!
É o sujeito que vende o milagre da água alcalina? Meu charlatômetro dispara só de ouvir falar.
Lair Ribeiro só escreve livros, mas não clinica há muito tempo. Ele é igualmente um charlatão
Obrigada, jovens!
Adoro os vídeos de terça.
Obrigada por seus esforços.
Existe sim uma certa preguiça de pessoas que querem ser ouvidas e ter opinião ( no contexto de um mundo em que todo mundo tem voz através da internet) em não pesquisar por fontes originais. As pessoas apenas digitam no Google e o que sair é isso mesmo. A respeito do termo quântico para reforçar a ideia do que vocês disseram; existe uma tirinha do Rick and Morty criticando isso: - Inserir a palavra "quântico" numa frase não o torna mais inteligente
Desculpe! Respeitando sua publicação, acredito que não leram o TAO DA FÍSICA. Se leram...não entenderam! Visa expandir conhecimentos e é um trabalho excepcional digno de um PHD com real conhecimento. Facil é 'descer o pau' no trabalho dos outros
Pegando um café, ver uma boa refutação baseada em ciência e ver gente passando pano pra pseudociência. Uma boa terça quântica e clássica pra todos.
Desde quando desqualificar o autor é ciência? ué... tão tratando como se fosse o "coach quântico" da esquina, não é.
Queria ver eles entrarem na discussão filosófica do livro, mas não o fizeram.
@@vhf O conteúdo do livro está errado do ponto de vista científico, não tem o que discutir, o autor é desonesto ao dizer que a física quântica influencia os pensamentos e a vida das pessoas, o que não é verdade, não se discute com desonestos, afinal são desonestos. Sobre a parte "filosófica" isso não tem valor do ponto de vista científico.
@@ruanpablo2082 1. cite os trechos em que ele diz isso. 2. desde quando ciência tem que validar filosofia?
E Niels Bohr, é aceitável? Ele tem publicações científicas importantes?
Porque antes do Capra ele próprio viu essa aproximação entre física e taoísmo. Estude mais.
conclusão : E nao é porque tem comprovação cientifica que seja verdade absoluta né, portanto...
Budismo se origina na região do Tibet/norte da Índia, Tao é da china e Xintoísmo vem do Japão. Gostei do menino falando essa questã dos Beatles e pessoas se fazendo de sabe tudo do oriente... Lembrando que estudei e morei uns anos num templo Budista por iaso explico muito sobre!
Morou no templo da monja Coen foi.
Ahhhhhhhhhhhhhhhh, muito obrigado pelo vídeo, fiquei muito feliz em assistir
O conhecimento científico não serve apenas para escrever artigos. As propostas do Kapra visam a quebra do paradigma cartesiano e a busca pelo entendimento ecológico dos fenômenos. Ele traz a tona uma necessidade de maior interesse em estudos ecológicos envolvendo nossas comunicações, nossas relações materiais e identificação de padrões em fenômenos complexos.
Eu acho que acreditar em Deus não é encontrar coisas sem respostas, mas encontrar respostas nas coisas
O negócio é comer jujuba sem ter medo de ser feliz.
este livro e maravilhoso e pronto , quem não leu e ou não entendeu uma pena !!
Lógico que as informações passadas nesse canal são muito importantes...mas o que mais gosto é da saudação da bibi..... da hora isso... vejo verdade nela...**espero que você esteja muito bem ****
Vocês tiveram o trabalho de ler o livro?
Acha que entenderam as ideias dele?
(Ou estão repetindo o que outros disseram?)
Concordo
Não leio livros só o prefácio e já faço a minha conclusão é enfio guela a baixo nós outros é isso .
Adorooo a pergunta.. Mas ta publicado onde? Ai a pessoa responde.. Vi la no youtube... Vc é uma luz no fim do tunel.. Adorando o seu canal
Excelente série que mostra as pseudociencias modernas e demonstra E divulga a ciência! Parabéns!
Vcs já leram algum livro do marcelo gleiser? Ele fala de ciência como uma forma de espiritualidade, mas não é esse tipo de charlatinismo, é mais como o conhecimento como uma maneira de reconhecer a conexão homem-natureza, a importância de sermos responsáveis pelo mundo, afinal 'somos a parte pensante do universo'. Muito bom mesmo sem dogmatismo, pelo menos foi o que eu como amador achei.
Eu li vários e é totalmente diferente
@@ruanpablo2082 o marcelo é um escritor bem legal mesmo.
Marcelo Gleiser foi o cientista que me ensinou o que é ciência. Eu com 7-8 anos assistindo as participações dele sábado de manhã no Globo Ciência, depois no Poeira das Estrelas no fantástico e depois o livro homônimo, que foi minha primeira leitura de ciência. Bem, eu sei que ele anda falando bastante nesses aspectos e até acho que exagera um pouco, mas ele está muito muito longe de coisa como o Tao. É apenas algo mais antropológico sobre o ser humano e a ciência. Algo que muita ficção científica, como Star Trek, gosta de abordar.
@@GuilhermeVieiraSechat poxa cara! globo ciência que nostalgia, também lembro disso aí.
@@TheAlissomf Lembro que quando li a Dança do Universo que foi o primeiro de divulgação científica que li, fiquei com várias dúvidas, que hoje vejo que são bestas rs, então mande um e-mails pra ele e pra minha surpresa ele os respondeu, foi algo importante pro meu interesse em ciência mais tarde.
Melhor canal, apenas agradeço!
Excelente video professora 😁 muito informativo.
Meninos, estudem mais, vocês confundem tudo. O Capra é uma unanimidade internacional como físico, ambientalista e ecologista
Esse comentário não seria uma falácia da autoridade?
Falacia
É gratificante ver dois jovens vacinados contra todos os recursos da desonestidade pseudocientífica... Já conhecia a Bibi, e sou fã de sua PENSABILIDADE... Não conhecia o rapaz que comenta Capra... Li o Tao da Física em 1986, e assino embaixo de tudo que vocês disseram...
Li o livro há uns 20 anos. Achei interessante a leitura. Sempre mantenho meu tom de ceticismo pra tudo. Então acho que trata-se mais de questões filosóficas. O fato de ter títulos não impede que alguém tenha outros interesses em outras áreas e que isso desqualifica sua formação.
Sugestão: dê uma lida nos atuais estudos e publicações do físico Nassim Haramein...
Agradeço as dicas. Eu mesmo confiava nas alegações do Amit Goswami justamente por ser físico, não sabia desse caminho para me inteirar melhor de que tipo de físico.
@@johnnyzaick8101 redpill
Esse rapaz parece que saiu de um daqueles filmes de adolescentes americanos da sessão da tarde. Kk
O livro "O ponto de mutação" foi meu gatilho para eu começar a relacionar física quântica com espiritualidade e passei anos acreditando nas justificativas apresentadas pelos defensores dessas teorias...até conhecer esse canal q destruiu minha vida...kkkkkkk...
Unir fé e razão, ciência e espiritualidade é muito difícil.
É sim, porém é o único caminho...
“...A gente sai da mecânica clássica e NATURALMENTE vai para mecânica quântica...”. “...É um caminho NATURAL...”. “...Se tu é um cientista que é uma pessoa NEUTRA...”. Pra mim é extremamente difícil de engolir essas frases!!!!
Sensacional... Lucidez...
Essa física tem uma entonação na voz de quem vai soltar uma gargalhada a qualquer momento 😂😂😂
Até eu tenho vontade de rir mesmo não tendo o conhecimento dela... as pessoas são muito ignorantes tem que rir mesmo
Observações interessantes. Seria interessante vcs escreverem um artigo refutando os argumentos desses livros.
Esta é a questão. Este canal costuma fazer vídeos sobre os charlatães refutando ponto por ponto. Aqui se contentaram com uma análise genérica. E voltoa repetir que as credenciais para fazer a crítica ao livro são formação em física, mas também em antropologia.
Se o cara não é físico e fala desses assuntos ele é criticado, por que não tem formação em fisica, que não tem mestrado, doutorado e phd para falar ne? Aí vem o cara que tem tudo isso fazer uma ligação entre a realidade e as teorias orientais e é criticado também, ah pelo amor né! O que faz de vocês melhores que ele?
Vocês devem questionar também o fato de que os meios acadêmicos são controlados pelas elites; o que vocês tem a comentar sobre um físico que muito admiro chamado Nassin Haramein. Ou sobre a energia livre que não é divulgada pelos meios acadêmicos pois todos estão no mesmo foco e não questionam, ficam escondidos atrás do muro por medo de de exporem. Falem sobre os motores magnéticos, pensem sobre o fato dos imãs gastarem uma mísera energia para serem produzidos e continuarem grudados na sua geladeira eternamente.
Gostei do vídeo, mas gostaria de deixar algumas indagações. Vejo que o argumento do rapaz contra o fato de um estrangeiro apontar semelhanças entre algo do misticismo de outro país e a ciência moderna me soou bem baseada na teoria de apropriação cultural, que, sinceramente, não consegue se sustentar. Veja bem, uma pessoa que está mergulhada em um contexto social específico acaba podendo não perceber certas relações e semelhanças entre alguma coisa de sua cultura e outra científica por conta dessa pessoa estar tão imersa naquele contexto há tanto tempo que acaba internalizando aquilo como o normal e não ligando muito em estabelecer relações entre os fenômenos devido a isso. No caso do taoísmo, por exemplo, existe uma literatura bem vasta que concerne essa filosofia/religião, e as pessoas que a seguem seriamente preferem por focar na compreensão dos clássicos relacionados ao invés de criar novas obras. Sem contar que o taoísmo, como religião chinesa, sofre perseguição política em seu próprio país, sendo que distribuição livre de qualquer conteúdo religioso é vetado na China (apesar do mesmo ser a base para a MTC), e por isso os poucos taoístas existentes não têm a liberdade de publicar sobre em seu próprio país, e esses fatores explicam o porquê de ser possível que um estrangeiro tenha não só a oportunidade de "perceber primeiro" como também a possibilidade de publicar um livro sobre o assunto em um país em que há liberdade religiosa. O fato de alguém querer publicar algo interessante que aprendeu com a cultura ou religião de outrem não o torna um "colonizador" que quer tomar o credo de um povo e fazê-lo seu, mas sim uma pessoa que percebe sabedoria no aglomerado de conhecimento de outrem e busca compartilhar essa sabedoria com um público melhor que poderia se beneficiar dela. Por isso, é possível afirmar que apesar da ciência e do misticismo serem extremamente diferentes, ao menos nesse ponto eles têm algo em comum. Quando fazes uma descoberta científica, queres divulgar tua descoberta ao mundo, da mesma forma ocorre com filosofias orientais, essas pessoas encontraram sabedoria na mesma e sentiram que deveriam ajudar a divulgá-las em um mundo que a desconhece.
Eu dou parabéns pelo conteúdo em si, mas a única parte ruim foi o fato de que no final fizeram um juízo de valor por esse físico ter se interessado em apresentar uma filosofia pela qual ele se interessou e demonstrar o que ele percebeu ao compará-la com a física. E eu gostaria de apontar também que, infelizmente, as ciências humanas atuais estão cheias de charlatanismo e viés político, isso inclusive na antropologia. Como estudante de Letras - Inglês, já cheguei a ouvir de colegas e professores que as pesquisas na área do ensino devem ter viés político e que este deve ser o foco da pesquisa, o que é o cúmulo por si só. Espero que as ciências humanas, especialmente na área do ensino, pegue influência das ciências exatas e tentem manter-se neutras e buscar a verdade ao invés de apenas buscar demonstrar hipóteses que confirmem sua visão enviesada.
Olha, não existe pesquisa na área de ensino q não se enquadre em alguma ideia/projeto político. Absolutamente tudo na educação é determinado por uma ideologia política, desde bncc, investimento em infraestrutura, leis que regulamentam a profissão do professor, etc. Paulo Freire já disse, mas não custa repetir, quanto o assunto é educação o q nos resta é verificar se a nossa ideologia é includente ou excludente.
Exemplos na área de ensino: vc vai discutir diversidade em sala de aula? Se sim, têm um viés político por trás dessa decisão, se não tbm.
Como vc vai abordar a história indígena no Brasil? A partir da chegada dos portugueses e consequente contato deles com os nativos daqui? Tem um viés político. Vai tratar a história indígena antes de abordar as grandea navegações? Têm um viés político tbm.
Já li quatro livros do Capra. Vim aqui só pra dizer que 99% de chances de ambas as pessoas do livro nunca terem lido nada dele. Se leram, não entenderam. Feliz 2024 pra vocês.
Parabéns pelo vídeo e por vocês dois estarem contribuindo para a desmistificação da pseudociência. Valeu !
Engraçado é que falam sobre como o título de "Físico" não é suficiente para legitimar um livro, mas o título do vídeo é "Físicos comentam...". Nas entrevistas ele critica justamente o fato de como para se ter prestígio em uma carreira científica não há a possibilidade de se publicar ou mesmo se pensar transdisciplinarmente. A neutralidade da Ciência cai por terra quando sua produção está atrelada a agências ou instituições de fomento que tem valores muito bem definidos.
Parabéns pelo vídeo e pelo trabalho de esclarecimento. Gostaria de sugerir Amit Goswami que é estudioso da parapsicologia e defensor de uma linha de pensamento pseudocientífico conhecida como misticismo quântico. Já sei que a descrição auto explica-se. rsrs
O vídeo é ótimo. Adoro o canal. Gostaria de deixar uma sugestão, com toda gentileza. Cuidado em como falar, em alguns momentos no vídeo vcs quase riem, o que passa um certo ar de deboche.
Bibi acho que apesar de eu ñ acreditar no 'tao da física' vc poderia mostrar os pontos furados do livro
@ Sou formado em Física pela USP em 82 portanto antes de vc nascer... gosto dos seus vídeos e tbm acho furado o livro mas ele foi no meu tempo muito lido e talvez ainda seja por causa desta onda 'espiritualista' portanto seria legal se vc tivesse apontado seus erros além de mencionar que o autor está, no mínimo, desatualizado como vc fez muito bem.
A "Nova Ciência" é aquela que não carece de evidências (extraordinárias) para que se acredite em suas afirmações extraordinárias.
O Tao da Física é daqueles livros que com o tempo vai sendo abandonado, não deixando saudade entre os pensadores mais rigorosos. O Frtjof Capra é daqueles escritores que se valem se seus talentos de escritor para vender ilusões e simplificações sobre um assunto de impacto. A sagração obtida pela venda de muitos livros faz com que a obra pareça significativa num primeiro momenyo. Mas nada melhor do que o tempo para demonstrar que estas produções da moda não passam de simplificações, quando não de uma massa confusa de ideias mal construídas.
Mocinha falar do FRITJOF CAPR, precisa comer muito arroz e feijão. Onde está sua experiência para questionar esses autores . Que tal vc ser excelência na área que escolheu. Só rindo dessas babaquinhas de youtuber
mas o neoconfucionismo não e algo inventado e nem forçado 12:55 , se desse uma pesquisada antes teria uma interpretação diferente. Acho que o problema está no método, pois uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, filosfia, metafisica e ciência são coisas diferentes, como apontado neste vídeo.
O neoconfucionismo (chinês tradicional: 宋明理學, chinês simplificado: 宋明理学, pinyin: Song-Ming Lǐxué por vezes abreviado 理學) é uma filosofia ética e metafísica chinesa influenciada por Confúcio, que foi primeiramente desenvolvida durante a Dinastia Song e Ming, mas que pode ser referenciada até Han Yu e Li Ao (772-841) na Dinastia Tang.(fonte:wikipedia)
Só achei engraçado vocês criticarem tanto o Capra por não ter tanta atuação acadêmica, artigos e tal, e usarem o Wikipedia pra pegar informações dele..."Se tá na internet, duvidem"...
A Wikipédia é muito confiável, seus artigos possuem base e referencias especialmente a inglesa, eu sou editor voluntário da Wikipédia Brasil e é bem chato ler comentários sem fundamento como esse.
@@ruanpablo2082 kkkkk, você está de brincadeira, né? Nunca li nenhum artigo científico com fonte wikipedia. Inclusive, se tiver, é caso de desconsiderar, justamente pelo fato de que qualquer pessoa, sem base ou comprovação, possa escrever sobre algo que não conhece.
mas se o livro é de 1975, sim, ele era físico atuante na época da publicação
Parabéns por esta série. Espero que vocês tão jovens, continuem desmistificando a "espiritualidade quântica".
No site di Capra..."Publicado em 1975, ainda é impresso em mais de 40 edições em todo o mundo e é referenciado com a estátua de Shiva no pátio de um dos maiores e mais respeitados centros de pesquisa científica do mundo: CERN, o Centro de Pesquisa em Física de Partículas em Genebra."
Não é qq cientista que é referenciado no CERN...
Antes de falar tantas besteiraa
O entendimento fo Tao, de Lau Tsu, que é puramente filosofia, e e essência desse conhecimento, fez faz nesse debate.