Usei este vídeo em meu trabalho de especialização em Educação Ambiental. É muito prático, chamou muito à atenção dos participantes. Parabéns ao IPEP. Elisamar - Eng. Agrônoma
Fala Dayveson! amigo, postei um link de um vídeo muito top que fala tudo sobre o assunto, abortar várias questões sobre os princípios da permacultura dentre várias coisas coisas boas. Pra ver o vídeo basta clicar no meu nome. Abs!
os pvc quando aquecidos liberam fitalatos e dioxinas, que tornariam essa agua um tanto toxica para uso humano. Voces tem alguma alternativa para isso? Grato ....
Durante cerca de uma década fui presença regular numa quinta muito bonita para as bandas de Idanha-a-nova. Os proprietários eram alemães e, como é típico, geriam-na como se esta fosse uma embaixada rural-alternativa da Alemanha. Certo dia, quando os donos estavam ausentes, apareceu um bando de putos “iluminados”, estilo ariano Hare Krishna. Deveriam fazer algum trabalho voluntário (como combinado), mas só ficavam meditando e enchendo a barriga à custa do meu árduo trabalho na horta (o calendário acabara de anunciar a chegada do Verão e as temperaturas beiravam os 40Cº!) e com os animais (havia muita variedade de bichos domesticados; e eu mesmo ordenhava as ovelhas, fazia o queijo e curava-o por meses, para apreço de todos). Durante uma semana fiquei calado com tamanho abuso dos folgados pseudoesotéricos. Até que o “meu sangue ferveu”! Mesmo procurando manter a calma, dei-lhes um ultimato: eu deveria sair no dia seguinte e só regressaria à noite; e eles teriam que fazer algum trabalho na horta (rega e monda manual, basicamente) durante a minha ausência. Se não fizessem isso, eu pegaria na mochila e partiria, deixando-os entregues à sua sorte. Pois bem, ao crepúsculo do dia seguinte, mal cheguei à quinta, fui direto verificar a horta, constatando que nenhum trabalho tinha sido ali feito desde a última vez que eu lá estivera. Fiquei agastado! Percorrer as restantes duas centenas de metros que separam a horta da casa principal (depois de uma prazenteira caminhada que me ocupou o dia inteiro), por entre um denso montado, àquela hora vibrante de encantadores cantos da avifauna e de insetos, permitiu-me acalmar. Mesmo assim, reuni-me com os jovens em causa (todos burguesinhos que se achavam demasiado especiais para trabalhar duro). Mal eu tinha começado a dar-lhes conta do meu desapontamento, eles interromperam-me, atestando (com sinceridade quase lacrimejante) que tinham mondado a horta. Tal mentira agravou de sobremaneira o meu estado de espírito, convencido de que me achavam o maior imbecil do mundo. Mas eles explicaram-me que se tinham reunido, sentados em posição de lótus, ao redor da horta, e rezaram em uníssono para que a Mãe Natureza não fizesse brotar ervas daninhas naquele espaço. E logo se foram embora com a sensação do dever cumprido, a caminho de assaltar a bem suprida dispensa. Palhaçada! Depois ri-me bastante, mas naquele dia, não vendo a utilidade de me envolver em acaloradas discussões, cumpri a minha palavra, deixando-os por conta própria num local bem remoto e praticamente sem comunicação com o exterior (foi num tempo pré telemóveis e eles não falavam uma palavra de português). Saindo dali, resolvi visitar uma comunidade alternativa no nordeste do Alentejo. Também eram alemães. Só lá fiquei um dia... As suas crianças não eram autorizadas a dormir dentro de casa. Ao invés, forçavam-nas a pernoitar - mesmo no Inverno! - em extremamente rudimentares choças de pastores, feitas de giestas e alguns paus amarrados com sisal. A teoria era que assim enrijeceriam e cresceriam saudáveis. Porém, tinham acabado de construir uns bangalôs bem giros e confortáveis para fins turísticos. Não pude deixar de reparar que quase todos naquela comunidade apresentavam uma enodoada coleção de dentes cariados. E isso devia-se a que grande parte de sua dieta era constituída por mel, com a agravante das suas lideranças se oporem duramente à lavagem dos dentes e nem pensar em visitar um dentista! Esses profissionais de saúde eram demonizados! Mal cheguei, o patriarca-guru submeteu-se a um interrogatório pleno de bizarria desconfortável. Nem vou entrar em detalhes. Mas vale a pena referir uma parte do diálogo em que o velhote revelou algo sobre ele, a fim de perceberem que tipo de chalupa eu estava a lidar. Disse-me que precisava regressar à Alemanha e ficar por lá um par de meses. Estava a adiar essa viagem porque não conseguia encontrar uma mulher lactante que o acompanhasse o tempo todo. Não resisti em perguntar (embora no fundo soubesse a desconcertante resposta) a razão de ele ter como acompanhante especificamente uma mulher lactante. “ É que fora da minha quinta a comida está quase toda contaminada. E na Alemanha, sobretudo depois do desastre de Chernobyl, todos os produtos agrícolas estão radioativos e tóxicos. Por isso, só lá vou se puder chupar leite de uma mulher daqui como única fonte de alimento” - respondeu-me com um apodrecido sorriso de gula concupiscente.
A seguir, durante um par de semanas, fiz trabalho voluntário noutra quinta alternativa em Ferreira do Alentejo. Fugindo ao padrão, desta feita o dono (por mera herança) e metade dos seus habitantes eram portugueses. Mas também ali o ambiente humano deixava muito a desejar. Foi penoso assistir à decadência desleixada da quinta e aos conflitos internos dominados principalmente por ciúmes que corroíam severamente as relações interpessoais, assim como qualquer projeto de vida rural que tentaram germinar. As crianças resultantes dessas relações mal resolvidas eram desprovidas de existência legal, pois os respectivos pais não quiseram registrar os seus nascimentos. Neste ponto, a ninguém será difícil deduzir que aquela malta estava dominada por teorias da conspiração das mais imbecis e danosas, opondo-se à vacinação, tornando os gaiatos não só demasiado vulneráveis a doenças graves e facilmente evitáveis através da inoculação profilática, mas também incubadoras ambulantes de novas estirpes patogénicas que vão boicotando os esforços da vacinação maciça. Apesar de pregarem o vegetarianismo, uma das principais fontes de rendimento dessa quinta (onde metade tinha uma existência parasitária) era a venda de carne de porco. Esses animais eram mortos com tiros de carabina e esquartejados ao ar livre, desrespeitando regras basilares de higiene (configurados em Lei). De alguma forma, tinham convencido um veterinário amigo (e criminosamente irresponsável) a fornecer-lhes certificados de que os porcos em causa tinham sido vacinados, quando aqueles animais eram criados e comercializados como ameaças à saúde pública, desvirtuando completamente os benefícios e as regras da pecuária biológica. Cansado de procurar a “minha tribo” nesse meio, e precisando de sobreviver economicamente, fui trabalhar (remuneradamente) para o Gerês. Por lá fiquei uns meses, até o frio afugentar os turistas que gostam de atividades de considerável esforço físico ao ar livre. Na volta, decido visitar a quinta duns ingleses. Fiquei apenas um fim de semana e deu-se a infeliz coincidência de assistir a uma discussão familiar triste, mas interessante. A filha, no final da adolescência, sendo percursora dessa nova moda fascistóide que domina grande parte da juventude em que ser “rebelde” é ser conservador, manifestou toda a sua vergonha irada por ter um pai cabeludo, ameaçando sair de casa e sumir no mundo se ele não cortasse o cabelo. O coitado resignou-se a perder a farta guedelha rastafári que simbolizava grande parte da sua identidade. Como é comum entre “alternativos” neo-rurais, essa família fazia um bom pecúlio organizando e ministrando cursinhos onde quase nada de minimamente relevante se aprende, mas cuja admissão custa uma pipa de massa. É uma variante mais sacana de explorar mão de obra... Chegava a ser quase divertido como tomavam todas as decisões consultando um baralho de cartas que acreditavam ser a forma dos anjos comunicarem com eles... (Não, não era o Tarot, mas daria no mesmo.)
não canso de ver esse vídeo... maravilhoso!
Esse é o tipo de conhecimento que deveria estar nas salas de aula desde o ensino básico.
Incrível, finalmente alguém compartilha informações úteis ao nosso dia-a-dia. Parabéns e obrigado.
Meu Deus, quanta sabedoria, isso tudo é muito legal.
Tchê, tem que compartilhar esse conhecimento, democratizar a informação, porque isso é uma necessidade pro futuro.
Muito bom, sistema inteligente cooperadores da natureza ❤❤
Usei este vídeo em meu trabalho de especialização em Educação Ambiental. É muito prático, chamou muito à atenção dos participantes. Parabéns ao IPEP.
Elisamar - Eng. Agrônoma
Vídeo simples e com muitas informações... Muito obrigado
é o que eu quero na minha vida!!!!
Maravilha João 😊😍👏👏👏👏🙌🙌🙏
Muito bom!
Excelentes idéias e simples!
Realmente fantástico...
Parabéns!
Ótimo vídeo 👏👏👏
Compartilhando conhecimentos sobre a Permacultura...
Beijos
Te amo
*Urso Permacultor*
Grande João Rockett!!!!
Muito muito legal!!!
João você é danadinho...
cara vcs são feras hein...mt bom
Nossa que ideia boa.
muito criativa a ideia desta casa
Parabéns pelo canal
Que massa.
Muito bom! Parabéns!
Amei e assim quero minha casinha.
Parabéns gostei muito, existem cursos na área? onde?
Esse sistema dessa casa dunciona para zobas tropicais?
Permacultura, ótimo esse assunto!
Gostaria de desenvolver projeto de casa sustentável vocês tem um curso de arquitetura sustentável?
Porque nao utiliza os gazes da fossa seca?
Sensacional
Se fosse para eu construir uma casa com essas características onde eu poderia encontrar profissionais capacitados como esse senhor?
Também queria saber mais sobre o assunto, que é muito interessante.
Fala Dayveson!
amigo, postei um link de um vídeo muito top que fala tudo sobre o assunto, abortar várias questões sobre os princípios da permacultura dentre várias coisas coisas boas. Pra ver o vídeo basta clicar no meu nome.
Abs!
Olá, por favor voces teriam o contato email, site ou outro desse moço que fala sobre o projeto da casa mãe? Obrigado
para quem tem dinheiro, deve ser carissima essa tecnologia
tenho muitas dúvidas. mas eu vol pro sítio.
os pvc quando aquecidos liberam fitalatos e dioxinas, que tornariam essa agua um tanto toxica para uso humano. Voces tem alguma alternativa para isso? Grato
....
é construir com uma serpentina de metal, o melhor é cobre, mas é o mais dispendioso...
Mas não seria para consumo, seria para banho, por exemplo. Teria problema?
Gostei.. Meu novo projeto sustentável estamos caminhando no rumo certo
Faz mais vídeos assim
Show!!!
Preciso entrar em contato como faço?]
Incrível
Como é linda a idéia. Digo idéia por que pra mim é muito longe da realidade. Parabéns
Nossa João era bem novo . Também 12 anos 😂😂
Sensacional. Tenho interesse em aprender o básico. Tem interesse em ensinar!? Rsrsrsrs! Muito bom, mesmo!
Próxima vez usem braçadeiras pretas em vez das brancas que se partem todas ao serem despolimerizadas pelos UV do Sol
felicitaciones
Bom pra juntar cobra
@tonieua Também gostaria de ter essa resposta!
João era bem novinho..
Durante cerca de uma década fui presença regular numa quinta muito bonita para as bandas de Idanha-a-nova. Os proprietários eram alemães e, como é típico, geriam-na como se esta fosse uma embaixada rural-alternativa da Alemanha.
Certo dia, quando os donos estavam ausentes, apareceu um bando de putos “iluminados”, estilo ariano Hare Krishna. Deveriam fazer algum trabalho voluntário (como combinado), mas só ficavam meditando e enchendo a barriga à custa do meu árduo trabalho na horta (o calendário acabara de anunciar a chegada do Verão e as temperaturas beiravam os 40Cº!) e com os animais (havia muita variedade de bichos domesticados; e eu mesmo ordenhava as ovelhas, fazia o queijo e curava-o por meses, para apreço de todos).
Durante uma semana fiquei calado com tamanho abuso dos folgados pseudoesotéricos. Até que o “meu sangue ferveu”! Mesmo procurando manter a calma, dei-lhes um ultimato: eu deveria sair no dia seguinte e só regressaria à noite; e eles teriam que fazer algum trabalho na horta (rega e monda manual, basicamente) durante a minha ausência. Se não fizessem isso, eu pegaria na mochila e partiria, deixando-os entregues à sua sorte.
Pois bem, ao crepúsculo do dia seguinte, mal cheguei à quinta, fui direto verificar a horta, constatando que nenhum trabalho tinha sido ali feito desde a última vez que eu lá estivera. Fiquei agastado! Percorrer as restantes duas centenas de metros que separam a horta da casa principal (depois de uma prazenteira caminhada que me ocupou o dia inteiro), por entre um denso montado, àquela hora vibrante de encantadores cantos da avifauna e de insetos, permitiu-me acalmar. Mesmo assim, reuni-me com os jovens em causa (todos burguesinhos que se achavam demasiado especiais para trabalhar duro). Mal eu tinha começado a dar-lhes conta do meu desapontamento, eles interromperam-me, atestando (com sinceridade quase lacrimejante) que tinham mondado a horta. Tal mentira agravou de sobremaneira o meu estado de espírito, convencido de que me achavam o maior imbecil do mundo. Mas eles explicaram-me que se tinham reunido, sentados em posição de lótus, ao redor da horta, e rezaram em uníssono para que a Mãe Natureza não fizesse brotar ervas daninhas naquele espaço. E logo se foram embora com a sensação do dever cumprido, a caminho de assaltar a bem suprida dispensa. Palhaçada! Depois ri-me bastante, mas naquele dia, não vendo a utilidade de me envolver em acaloradas discussões, cumpri a minha palavra, deixando-os por conta própria num local bem remoto e praticamente sem comunicação com o exterior (foi num tempo pré telemóveis e eles não falavam uma palavra de português).
Saindo dali, resolvi visitar uma comunidade alternativa no nordeste do Alentejo. Também eram alemães. Só lá fiquei um dia...
As suas crianças não eram autorizadas a dormir dentro de casa. Ao invés, forçavam-nas a pernoitar - mesmo no Inverno! - em extremamente rudimentares choças de pastores, feitas de giestas e alguns paus amarrados com sisal. A teoria era que assim enrijeceriam e cresceriam saudáveis. Porém, tinham acabado de construir uns bangalôs bem giros e confortáveis para fins turísticos.
Não pude deixar de reparar que quase todos naquela comunidade apresentavam uma enodoada coleção de dentes cariados. E isso devia-se a que grande parte de sua dieta era constituída por mel, com a agravante das suas lideranças se oporem duramente à lavagem dos dentes e nem pensar em visitar um dentista! Esses profissionais de saúde eram demonizados!
Mal cheguei, o patriarca-guru submeteu-se a um interrogatório pleno de bizarria desconfortável. Nem vou entrar em detalhes. Mas vale a pena referir uma parte do diálogo em que o velhote revelou algo sobre ele, a fim de perceberem que tipo de chalupa eu estava a lidar. Disse-me que precisava regressar à Alemanha e ficar por lá um par de meses. Estava a adiar essa viagem porque não conseguia encontrar uma mulher lactante que o acompanhasse o tempo todo. Não resisti em perguntar (embora no fundo soubesse a desconcertante resposta) a razão de ele ter como acompanhante especificamente uma mulher lactante. “ É que fora da minha quinta a comida está quase toda contaminada. E na Alemanha, sobretudo depois do desastre de Chernobyl, todos os produtos agrícolas estão radioativos e tóxicos. Por isso, só lá vou se puder chupar leite de uma mulher daqui como única fonte de alimento” - respondeu-me com um apodrecido sorriso de gula concupiscente.
A seguir, durante um par de semanas, fiz trabalho voluntário noutra quinta alternativa em Ferreira do Alentejo. Fugindo ao padrão, desta feita o dono (por mera herança) e metade dos seus habitantes eram portugueses. Mas também ali o ambiente humano deixava muito a desejar. Foi penoso assistir à decadência desleixada da quinta e aos conflitos internos dominados principalmente por ciúmes que corroíam severamente as relações interpessoais, assim como qualquer projeto de vida rural que tentaram germinar.
As crianças resultantes dessas relações mal resolvidas eram desprovidas de existência legal, pois os respectivos pais não quiseram registrar os seus nascimentos. Neste ponto, a ninguém será difícil deduzir que aquela malta estava dominada por teorias da conspiração das mais imbecis e danosas, opondo-se à vacinação, tornando os gaiatos não só demasiado vulneráveis a doenças graves e facilmente evitáveis através da inoculação profilática, mas também incubadoras ambulantes de novas estirpes patogénicas que vão boicotando os esforços da vacinação maciça.
Apesar de pregarem o vegetarianismo, uma das principais fontes de rendimento dessa quinta (onde metade tinha uma existência parasitária) era a venda de carne de porco. Esses animais eram mortos com tiros de carabina e esquartejados ao ar livre, desrespeitando regras basilares de higiene (configurados em Lei). De alguma forma, tinham convencido um veterinário amigo (e criminosamente irresponsável) a fornecer-lhes certificados de que os porcos em causa tinham sido vacinados, quando aqueles animais eram criados e comercializados como ameaças à saúde pública, desvirtuando completamente os benefícios e as regras da pecuária biológica.
Cansado de procurar a “minha tribo” nesse meio, e precisando de sobreviver economicamente, fui trabalhar (remuneradamente) para o Gerês. Por lá fiquei uns meses, até o frio afugentar os turistas que gostam de atividades de considerável esforço físico ao ar livre.
Na volta, decido visitar a quinta duns ingleses. Fiquei apenas um fim de semana e deu-se a infeliz coincidência de assistir a uma discussão familiar triste, mas interessante. A filha, no final da adolescência, sendo percursora dessa nova moda fascistóide que domina grande parte da juventude em que ser “rebelde” é ser conservador, manifestou toda a sua vergonha irada por ter um pai cabeludo, ameaçando sair de casa e sumir no mundo se ele não cortasse o cabelo. O coitado resignou-se a perder a farta guedelha rastafári que simbolizava grande parte da sua identidade.
Como é comum entre “alternativos” neo-rurais, essa família fazia um bom pecúlio organizando e ministrando cursinhos onde quase nada de minimamente relevante se aprende, mas cuja admissão custa uma pipa de massa. É uma variante mais sacana de explorar mão de obra...
Chegava a ser quase divertido como tomavam todas as decisões consultando um baralho de cartas que acreditavam ser a forma dos anjos comunicarem com eles... (Não, não era o Tarot, mas daria no mesmo.)
p dg é mais foda