O OBSESSIVO E A HISTÉRICA

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  • Опубликовано: 28 ноя 2019
  • A relação ideal seria entre o obsessivo e a histérica.
    Mas o que quer dizer isso?
    Existem homens histéricos?
    E mulheres obsessivas?
    Os vídeos que eu citei do Dunker:
    • Como a histeria se man...
    • O que são neuroses atu...
    Para me me mandar perguntas:
    / emanuelaragaoreal

Комментарии • 90

  • @janinegonzaga9328
    @janinegonzaga9328 4 года назад +44

    "A gente nao é um sintoma, a gente é história. "

  • @josellecouto1231
    @josellecouto1231 4 года назад +88

    Freud apresentou muitos casos clínicos de histeria em homens.Essa foi uma das razões em que ele no início foi muito questionado pela psiquiatria da época já que a histeria estava associada ao útero feminino.Podemos dizer que Freud foi quem desvinculou a condição anatômica da estrutura histérica.

  • @marib4243
    @marib4243 4 года назад +34

    Meu ex psicólogo dizia que não podia jamais me dar diagnóstico. Eu imagino que ele fazia isso pois eu ficaria neurótica em cima dele... Lendo e viajando. Meio que presa no diagnóstico.. mas nunca nenhum psicólogo me deu diagnóstico. Foram quase 10 que eu me consultei.. E as vezes conversava com pessoas que tinham diagnósticos de doença, de personalidade e etc.. eu ficava querendo encontrar os meus na internet hahahaha. Mas eu sempre soube que não fazia sentido dar esses nomes. Você me ajudou a fortalecer essa ideia 😊 obrigada !!

  • @izabela.ayurvida
    @izabela.ayurvida 4 года назад +75

    Ha pouco tempo tive meu primeiro contato com uma pessoa que estuda psicanálise e achei bacana no começo. Com o tempo via que aquela pessoa não estava sabendo realmente me ouvir, só me encaixar em coisas que leu ou ouviu. Esse processo de contato com esta pessoa me ajudou a entender meus processos, mas, também me ajudou a entender justamente o que você falou no video sobre entender minha história. Somos únicos. Sou do tipo de pessoa que realmente não gosto que me coloquem em uma caixa, nem eu mesma faço isso comigo.

  • @tigreinfernal6661
    @tigreinfernal6661 3 года назад +9

    "Muda a demanda, muda o sintoma"

  • @marciapinto3462
    @marciapinto3462 4 года назад +13

    Melhor Black Friday da vida....fiquei com vontade de pagar $! Gratidão pela doação 💖

  • @gleicepaixao7156
    @gleicepaixao7156 4 года назад +14

    "A gente não é sintoma, a gente é história". Por isso respeito a psicanálise, mas acredito na Psicologia Cultural.

  • @marcelofg1119
    @marcelofg1119 4 года назад +13

    Bom dia, Manu! Não tem como não concordar contigo. O histórico de cada um impossibilita uma classificação qualquer que seja, a priori. Acho também muito importante a auto análise. A primeira vez que fui a um psicólogo, só eu falei. Ele me fez só uma pergunta e ao final me disse, "você tem a resposta para todos os seus grilos, eu só vou te encaminhar, direcionar". Abraço

  • @gleicebarros1623
    @gleicebarros1623 4 года назад +6

    Manu, brigada por esse vídeo. Eu faço análise há algum tempo e no início eu tinha mta necessidade de ter um diagnóstico fechado pra enquadrar os processos que eu vivia. Minha analista nunca fez isso e sempre tratou minhas questões com essa perspectiva de construção da história. Acho que faz mto sentido e essa necessidade anterior não me incomoda mais. Só me dei conta disso, vendo seu vídeo. Obrigada.

  • @carinakorb6075
    @carinakorb6075 4 года назад +15

    Oi Manu, bom dia!! Adorei esse vídeo, na verdade eu amo todos. Me identifiquei muito com suas palavras: "como posso ser/ter tudo isso?". Parece que a gente fica querendo se rotular, rotular nossos sintomas e nossa história. Esse video me tranquilizou bastante e aponta para uma necessidade maior de olhar pra minha história e entender melhor como funciono do que entender e rotular meus sintomas. Sou mega fã desse canal <3

  • @wen.der.santos
    @wen.der.santos 4 года назад +7

    Essa é a propria ideia de conceito na filosofia hoje. Ele não corresponde a realidade, mas é um instrumento de interpretação que tem que ser entendido assim, por isso tem de ser constantemente revistos e eventualmente discartados. A tipologia moral de Nietzsche é do mesmo modo. Ele fala em Moral do fortes e Moral dos fracos, mas deixa claro que ninguem corresponde a um tipo moral ideal. São só conceitos abstratos, mas eventualmente uteis. O mesmo se da na tipologia social de Max Weber, mas esse eu nunca li

  • @nicolemamede5838
    @nicolemamede5838 4 года назад +8

    Bom dia! Sim, Manu! As coisas não são preto no branco! Hahaha Lembro sempre de uma professora dizendo sobre os traços estruturais, inclusive perversos, que todos possuem em algum nível. E daí eu bem braba fazendo umas perguntas e querendo chegar em um enquadramento. Penso que essa necessidade de entender sobre o que se é, onde se está estruturalmente, possa muitas vezes acontecer por um tentativa de dar conta de uma autonomia que não se tem (claro que levando em conta as pessoas q estão buscando isso e menos dependência do outro.). Tentar se encontrar parece uma tentativa de manejo de si mesmo, uma mistura de auto-cuidado, controle e independência.

  • @elizetelacerda1729
    @elizetelacerda1729 Год назад +1

    Manu, vc não tem ideia do bem que esse vídeo me fez! Desde que fui internada 19 dias em clínicas psiquiátrica em surto psicótico, episódio de mania, havia uma dúvida quanto ao meu diagnóstico, pois tomo muitas medicações devido ao fato de ser transplantada. O diagnóstico foi fechado em "transtorno bipolar", causa provável intoxicação medicamentosa. Mas eu desde então sofro para entender o que aconteceu, pois os sintomas vão e voltam, o medo de enlouquecer de novo é intenso. Muito grata por esse canal.

  • @eduardakortmann
    @eduardakortmann 2 года назад +1

    Acho de grande lucidez teus apontamentos, especialmente em pensar nesses conceitos postos hoje, na nossa contemporaneidade, com leitura crítica ao mesmo tempo que humilde. Seria/é anacrônico também transpormos via copia e cola essas formulações de lá pra cá. O mundo é outro, as pessoas são outras.

  • @neydebittencourt2377
    @neydebittencourt2377 4 года назад +4

    Bom dia , Manú ! Concordo muito q colocar uma etiqueta nos encerra dentro dos “tipos puros” q são apenas uma metáfora ( e um recurso didático ) de como cada um de nós dá conta de seu desejo e de sua elaboração da falta . Nossas subjetividades , nossos “ estares no mundo “ são absolutamente singulares !! As teorias nos ajudam a pensar , são úteis como ferramentas pra cada caso . Porisso é tão difícil generalizar sobre encontros amorosos . Cada casal é um casal ! O q podemos ajudar é ver o quanto esse encontro é destrutivo pra cada um e pros frutos desse encontro ( filhos , projetos ) ou criativo, vital , erótico ( de Eros como vida) e apaziguado. Divergências , discussões , atritos são inevitáveis e podem ser dissolvidos pela conversa ou exacerbados e letais pela mesma conversa ... definir isto pela elaboração de cada um e muitas vezes por um terapeuta de casal é necessário para q se possa sair de um enlace destrutivo ... bjos pra vc e todos do canal 😘

  • @julianamaria9943
    @julianamaria9943 3 года назад +2

    Eu tenho uma teoria sobre a obsessão na histeria. O neurótico obsessivo tem medo da morte e por isso limita/organiza/controla. A histérica tem medo da morte e por isso se derrama, se entrega, prolonga a existência (obsessão pela não-organização). Será que as crises de Pânico da/o histérica/o não tem relação com o medo de ser atacada/o, já que não controla nada? Em vez de fobia, não são traumas? Penso que talvez histéricos e obsessivos sejam o reflexo um do outro...

  • @kerolbin
    @kerolbin 4 года назад +4

    Também quebrei a cabeça com isso.. pra entender pessoas com diagnóstico e sintomas confusos como a de uma psicose bipolar mas que também é ansiosa; uma histérica com sintomas ansiosos de muito controle, bem tipico do obsessivo...e assim vai...eu mesma sou um mix e sempre tive pavor da psicose (estudando), uma ansiedade social que superficialmente poderia ser confundida com o espectro autista! Sem falar nos autistas (tomados pela psicanalise como psicóticos) com fobias (histeria) e sintomas obsessivos da pulsão anal como ter oito anos e não deixar a fralda por rigidez mental...

  • @rafaelleite6805
    @rafaelleite6805 4 года назад +3

    Boa tarde Manu! Obrigado pelo vídeo, me esclareceu muito e o que você falou faz muito sentido, e abriu minha mente para não me limitar nas estruturas. Dose Diária fará muito falta, pois abriu um canal de dialogo que muitos precisam, principalmente para nos perceber e perceber o outro. Abraço!

  • @aguasaguas9972
    @aguasaguas9972 4 года назад +5

    Emanuel, você é a minha dose diária. Mas preciso de muitas doses diárias, trabalhar, fazer desporto, ler, aprender, conhecer. Aprendi com um grande psicanalista português que nada cai do céu. Os sintomas tem uma causa, existe uma causa que provocou o sintoma, se não for de origem química cerebral, é de origem com o exterior a relação com o meio, a interação com tudo o que nos rodeia. Nós seres históricos, e essa história pode ter provocado causa/efeito, é preciso descobrir a raiz do que deu origem ao sintoma. Quando conseguimos descobrir na nossa história a causa do sintoma podemos melhorar dos sintomas, alguns até podem ser curados, outros podem estar à espreita e quando algo do presente nos faz lembrar algo do passado o sintoma pode vir à tona. Acredito que muitos sintomas podem ser curados se forem descobertos a origem que os provocou, de outra forma também acho difícil curar alguns sintomas que ficaram gravados na nossa memória. Há traumas muito difíceis de curar, fobias, o nosso cérebro gravou isso na nossa estrutura psicológica e essa estrutura psicológica nem sempre conseguimos reestruturá-la, é como se fossemos reestruturar todo o esqueleto humano, não é que seja impossível, mas é muito difícil. A história, é a base de tudo. Todas as suas fobias Emanuel, contam uma história. E se contasse qual foi a sua história, qual foram as causas das suas fobias, isso seria um ato de coragem, e quem sabe talvez algumas dessas fobias fossem superadas aqui connosco. Eu conto uma história. Mas posso mudar, se na narrativa da minha história tiver outras narrativas diferentes daquela que causou muitas debilidades, fobias, traumas. Depois de entrar no mundo do inconsciente, no mundo que nos ensina os porquês, de sermos de uma forma e não de outra, acredito que podemos mudar. Eu, conto uma história. Eu sou um livro, e no nosso livro temos muitas narrativas.

  • @tttamie
    @tttamie 4 года назад +3

    Acho que o pior não é nos rotularem, mas usarmos do nosso rótulo para justificar nossas atitudes.