Eu peguei raiva disso depois que aconteceu um crime com uma família próxima a mim. A forma como foi noticiado naqueles jornais penais e como as pessoas em grupos de whatsapp tratavam tudo me despertou um ódio de toda essa merda.
Me lembra uma notícia da Record que eu fiquei pistola que um cara salva a filha. A da para um civil proteger e vais salvar a esposa e os dois morrem, até aí tudo bem. O cara foi salvar a esposa e metade da notícia esqueceu do cara ignorou ele, falou da esposa quase de uma forma heróica da família dela, que a vó vai ficar com a filha deles. Eu não entendi porque o cara foi ignorado pela matéria, "ele era uma pessoa ruim?" Não sei por que não me fala, mas o cara morreu para salvar a esposa, eu fiquei incomodado com essa notícia.
@@rodrigoappendino abra qualquer noticia e veja todas sao noticiadas iguais, expoe o corpo da vitima, faz um teatro expoe a familia da vitima, começam a endeusar o agressor(quando nao tem agressor, um acidente de carro etc.., chamam a vitima de burra e fazem dirversas teorias sobre o ocorrido). O negocio piora muito no whatsapp, telegram etc... nojeto.
@@Gabbylol_1 inclusive, expor o corpo da vítima por meio de fotos e vídeos é crime, mas muita gente ignora ou simplesmente não tem noção disso e esse crime se enquadra em vilipendio. Quando um moço morreu atropelado por um ônibus na minha cidade eu fiquei com vontade de vomitar quando vi o tanto que os alunos da minha sala na época ficaram querendo ver o vídeo como se fosse entretenimento. E tipo, foi uma pessoa real que morreu mano, de uma maneira horrível. Desde criança eu nunca consegui ver isso da mesma forma que os meus colegas viam porque eu sempre fui mt sensível.
É muito estranho como tem pessoas que sofreram e morreram por causa de psicopatas e assassinos em série e, anos depois, para se tornar um produto lucrativo e para entretenimento de pessoas que, em vez de levar a obra como uma crítica a algum aspecto da sociedade que pode ser causa disso, apenas consomem alegando "curtir serial killer". Muita gente acaba romantizando por não fazer uma análise profunda do que é produzida. Ah. E reparem que o nome do assassino é sempre mais lembrado que das vítimas.
@$low Não acho que é a mesma igreja não, poderia ser a mesma instituição, mas o pessoal da cruzada ou aqueles que queimaram pessoas na fogueira, com certeza não são o mesmo de hoje, se não deveríamos culpar os portugueses por roubar o nosso ouro. Mas concordo que há muita coisa errada na igreja de hoje em dia, mas usar o passado como argumento não faz sentido, já que existem problemas atuais que fazem mais sentido.
Essa parada dos nomes pelo menos mudou hoje em dia. Hoje se adota o nome d vítima. O caso "bruxas de guaratuba" que hoje virou "caso Evandro", por exemplo.
@@lucianoandrade7798 Nisso você tem razão. Além de que provavelmente a pessoa chegou nesse ponto por fatores externos a ela também, mmasas ainda acho estranho que os criminosos acabem sendo mais lembrados.
@@guilhermecevolani Por isso não defendo o capitalismo. Só que essa questão de ser lucrativo é o de menos. A gente já tá acostumado. O que mais me espanta é gente que gosta dessas obras sobre psicopatas apenas para se entreter, e não para refletir. Esses dias, um cara disse no Facebook de uma amiga literalmente isso que falei, "curto serial killer".
True crime não faz a minha cabeça. Eu acho que as pessoas gostam disso porque existe um certo distanciamento. Assim elas consomem como se fosse um filme de terror.
Não sei exatamente o motivo, mas o horror, o bizarro e o grotesco atrai e fascina a maioria, principalmente quando não existe um distanciamento muito grande. Não é por acaso que quando acontece um acidente de carro, com mortes horriveis, os bombeiros têm mais trabalho com os curiosos, que não conseguem passar sem parar para olhar, mesmo sabendo que vão presenciar uma cena pavorosa, o que sempre acaba causando um engarrafamento com uma multidão de observadores. Qual o motivo disso? Não sei explicar, no fundo as pessoas são pouco racionais ou melhor são esquisitas mesmo.
Sou extremamente honesta em reconhecer que eu sei exatamente o que ele fez, sei da dor causada e todas as atrocidades e mesmo assim não consigo desvincular essa paixão/fascínio que tenho no Jeffrey desde 2013, tenho desde que conheci o caso. Talvez eu não tenha empatia nenhuma mesmo...
eu já pesquisei muito esse tipo de coisa, até chegar a conclusão que esses lixos não merecem nenhuma mídia e nenhuma reação a não ser nojo e esquecimento. (Eu não perco mais tempo tentando saber sobre os assassinos mas sim sobre as vítimas; tento humanizar elas na minha mante)
Eu gostava bastante de True Crime quando era adolescente e ainda era empurrado pra cursar direito e virar delegado federal. Hoje sou geógrafo, professor e ainda assisto True Crime, mas só por gostar, mesmo.
De 2012 a 2016 tive um colega de faculdade que era bem estranho, um garoto de 17 anos que não conversava com ninguém do curso. Eu conversava com ele ocasionalmente porque pegávamos o mesmo ônibus e eu procurava entender por quê ele falava os absurdos que falava nas intervenções em aula. Existia na época, uma brincadeira sobre fazermos um bolão para adivinhar qual aluno invadiria a sala e metralharia a todos, a grande maioria apostava que seria ele. Ano passado ele foi denunciado por racismo, esse ano foi expulso da universidade e enfrenta processo civil. Não se tornou um assassino em série, mas, como racista, bem que gostaria.
Caramba! O cara era um garoto de 17 anos de 2012 até 2016? Eita! De 2013 até 2019 eu que era o colega de faculdade que não conversava com ninguém do curso. Esse ano fui descobrir que provavelmente tô no espectro autista. Mas não falo esses absurdos. Na verdade, até 2017 eu era daquele tipo que achava que vários movimentos de esquerda estavam exagerando na vitimização, mas eu não era de direita.
@@rodrigoappendinopois é, não escolhemos várias coisas que determinam quem somos, desde aspectos genéticos, históricos e culturais etc., mas nem isso nos isenta completamente do modo que pensamos e agimos. Não é fácil pra ninguém! Sempre lembro do Altay do Naruhodo falando que crianças não são adultos pequenos, mas adultos são crianças grandes. Força aí Rodrigo! ;)
Eu detesto quando lançam filmes/series sobre serial killers, não por causa do conteúdo, mas porque após o lançamento o público feminino jovem da internet fica em uma completa paixão tóxica e doentia pelos personagens. Aí o fogo só abaixa depois de uns 5 meses.
Sério? Sabe que eu nunca reparei nisso...mas tem um movimento parecido...quando o cara é preso (geralmente os psicopatas agressivos) e chove de carta para ele... mulheres que se dizem apaixonadas e por aí vai ... E ouvi em algum lugar que esse comportamento se chama "síndrome da enfermeira"... E é bizarro.
Lá no Kwai tem muitas assim 😢 acompanho muito o Kwai de fez em quando e como tem vídeos do filme do Dharme acabo lendo muitos comentários e concordo com você é exatamente desse jeito que você citou 😢
Masculino tbm. Só ver as cartas q a Elize Matsunaga recebia, junto com aquela outra maluca q matou os próprios pais... Só cara doente mandava cartas e dinheiro pra elas
Boa parte da minha fé na humanidade se foi, ao ver uma reportagem sobre o maníaco do parque, onde ele recebia centenas de cartas mensais de mulheres pedindo para serem estrupadas por ele...
É meu querido, a decadência tá aí. É muito comum mulheres gostarem de homens perigosos. A maioria das muié tem algum tipo de atração por homem psicopata. Em alguns casos é safadeza, mas em outros como esse, é parafilia. Isso nos mostra como o ser humano tem um desejo insano de ser degenerado e hediondo, mas só não o fazem porque ainda tem um pingo de sanidade e tem medo das consequências.
Eu acho q a melhor trama é o Don't fuck up with The cats, atravessa toda narrativa desde um simples esbarrão de um perturbado até o momento q ele percebe a fama q ele pode ganhar com o caso e como ele transforma a vida dele num teatro trágico grego onde n importa o final e sim a jornada. Talvez o certo seja n criar esse ciclo, porém a curiosidade humana faz levar cada vez mais nessa loucura
Muito interessante essa observação da cidade quebrada, bucólica e decadente e com a ausência de adultos verdadeiramente comprometidos com a molecada, me lembrou Gummo, filme do Harmony Korine, salvas as devidas proporções, mas com a mesma possibilidade de sacada: “um cenário onde tudo pode brotar e crescer, inclusive o horror”
Os serial killers adoram se colocar em lugar de vítima. Que era coitado que isso e aquilo fazia mal e induzia ele. E eu notei isso na série da Netflix. Meio que colocar ele como coitadinho abandonado... E me deu foi agoniado sobre aquele pai dele com papo de ajudar ele a recolher animais mortos. Acho que ele tmabem tinha algum desvio.
Eu amo true crime, mas especialmente a parte da investigação criminal, do quebra-cabeça, e sempre penso na perspectiva das pessoas do "outro lado", e não do assassino ou assassina. Acho importante desmistificar a ideia de "monstro", ver que esses crimes são cometidos por pessoas reais.
Eu sou fã de true crime desde criança. Na verdade, o que mais me atrai é estudar as camadas da psicologia humana. Pessoas que cometem atos horríveis geralmente são muito interessantes nesse sentido
Eu acompanho desde criança também, meu falecido pai era investigador de polícia e a partir da admiração pelo trabalho dele eu criei esse “gosto”. Gostava muito de ver o passo a passo do quebra cabeças que leva ao desfecho de um crime e também esse lado psicológico.
É interesse, é? Entendi. Identifique um serial killer e depois leve para casa, deixa ele cometer atos muitos interessantes em você para que o caso sirva de entretenimento, tenho certeza que muitas pessoas vão gostar.
@@moisesfagundes1687 na realidade, esse tipo de entretenimento serve como incentivo à formação de novos médicos legistas, psicólogos e policiais. Vc deve saber muito bem que estudar os acontecimentos do passado é fundamental pra garantir mais segurança pro futuro.
Assistindo a série (e tomando conhecimento da história do serial killer) e do que aconteceu com o Dahmer na prisão, me lembrei da frase do Shakespeare, muito utilizada na série Westworld: "Esses prazeres violentos tem finais violentos"
Ótima análise a respeito da nossa sociedade que, por um lado demonstra psicopatia por não ter empatia com as vítimas de crimes violentos e também evidencia uma fixação pelo gore real, e ao mesmo tempo é histérica quando se sente vítima dos acontecimentos mórbidos pelos quais tem fixação.
Eu tenho uma vontade muito grande de entender como essas mentes q cometeram os crimes reais funcionam, apesar de já ter consumido muito material sobre, ainda não consegui. Mas não gosto de assistir essas grandes produções sobre serial killers pq há uma falta de cuidado ao tratar da coisa toda. Escuto podcasts, leio livros sobre, mas no momento q eu vejo q há uma "glamourização" da figura do criminoso eu tendo a rejeitar, acredito q pra tudo tem um limite e deve-se respeitar as vítimas.
nao é assistindo que a gente entenderia como essas mentes funcionam, até pq as produções sao obviamente produzidas. pra entender seria preciso estudar. mas nem os estudiosos conseguiram entender ainda.
@@PRKK1 Fazer faculdade de psicologia seria uma boa né, da pra entender não só a mente desses caras mas tbm a de muitos outros, por isso as vezes eu acho meio furado esse argumento, e tenho nojo quando acabam glamourizando dms a "genialidade" "inteligência" dos cara a ponto de esquecer e tangenciar o que deveria ser a sensação mais presente: Repulsa e nojo.
Ótimo vídeo. Essa história de true crime dá muito pano pra manga. É um dos meus gêneros preferidos, mas o ângulo que mais me interessa é o da investigação. Por isso gostei demais dos livros sobre o BTK e o John Wayne Gacy, por exemplo, publicados aqui pela Darkside. Eles focam mais na história dos policiais que participaram dos casos. No mais, recomendo muito Uma história real de crime e poesia, hq também lançada pela Darkside este ano. Não é sobre serial killer, porém fala de um crime real pouco lembrado atualmente (mas esse não é o foco). É excelente.
Confesso que historia de serial Killers ( ou monstros psicopatas) me interessam que sejam sinais de alerta do que poder ser um ser humano que abre mão da empatia.
Não é uma live, é um vídeo com estreia Basicamente é um vídeo que é programado pra ter uma estreia e que vai ter um chat pro pessoal comentar enquanto assiste Ai antes de estreiar, acho que uns 5min antes fica um cronometro com uma musiquinha insuportável
@@artorius0101 Até tava desconfiando, a ausência de pausas, enrolações e marcas conversacionais, e também as imagens e edições no vídeo. Mas acho que sou meio tonto, mesmo. :P
Cara, sensacional teu vídeo. Acabei de assistir a série e foi uma miríade de sentimentos a cada episódio e quando ele morreu eu me peguei chorando junto com o pai no necrotério. E agora me lembrei da vizinha que confessa ao pastor que ela tinha vontade de fazer o Dahmer sofrer e implorar por misericórdia. É bem foda esse lance e a gente não quer admitir que qualquer pessoa pode ser um Dahmer da vida.
Li "Meu Amigo Dahmer" no começo do ano passado. Realmente o estilo que Beckderf escolheu para ilustrar os eventos casou bem com a proposta. Excelente video!
Um quadrinho foda sobre serial killers e surrealismo, Lovecraft, História e nazifascismo é o BODIES da vertigo. Múltiplas temporalidades e múltiplos artistas. Seria legal uma análise nessa linha da espetacularização do serial killer, da pra sacar a influência "do inferno" nele. Espero que gostem.
True Crime = o jeito atual de quem diz repudiar Datenas, Sikêras, Aqui Agoras e afins de consumir (e se deleitar!) com o mesmíssimo sadismo sem ser confundido com aquele vô ou vó do qual se julga tão diferente. Você só tira da apresentação o tiozão caricato e coloca um/a jóvi bonitinha ^^
Tá aí um "fandom" bizarro! Dia desses tava pesquisando podcasts nacionais e vi uma sequência grotesca de títulos de true crime tipo: "crime lovers" pra baixo.... 🤢🤮
@@chimerarj é, mano, e tipo, não é nada do tipo análise psicológica, conteúdo voltado para a criminalística. É puro e simples deleite com algumas das situações mais horrendas. Queria saber se esse pessoal que apresenta/consome esse tipo de coisa faria o mesmo caso uma pessoa estimada fosse vítima de um desses perturbados.
@@ANomadeCosmica jamais fariam. Pesquisas mostram que o grande público de true crime são de mulheres brancas classe média, o tipo de pessoa que quase nunca tem contato com nenhum tipo de violência real. Devem consumir com um baita distanciamento, como se fosse uma outra dimensão, algo fantasioso.... 😒
Acho que não cabe apenas a apreciação deturpada e não crítica das situações relatadas nos canais de true crime. Claro, não dá para defender todos, mas o diferencial para a mídia televisiva está em muitos casos no limite ético sobre COMO contar cada caso, primeiramente não tão sensacionalista e segundo respeitando e lembrando as vítimas e não enaltecendo o algoz. Não é fechando os olhos para os monstros ao nosso redor que eles deixam de existir, pelo contrário, é assim que eles se fortalecem. Mas sim, existe esse dilema onde realmente pessoas irão se deleitar nesses casos como se fosse algo "divertido", o que na verdade não é e seria uma generalização do público que consome esse tipo de conteúdo taxar todos assim. O que existe e sempre existirá é a curiosidade mórbida do ser humano para com seu semelhante. Muito dificilmente alguém irá adorar um serial killer (não que não existam adoradores), a maioria das pessoas vai entender o quão errado é o que aquele indivíduo fez e ao mesmo tempo aguçar sua percepção rotineira diante das coisas terríveis que existem por aí. De qualquer forma sua crítica é perfeitamente válida e pertinente! Se eu fosse recomendar algum canal sério sobre, para quem tem alguma curiosidade sobre o assunto, recomendo o canal JCS - Criminal Psychology, onde, diferente de um canal de relatos sobre true crime, o dono é um perito em psicologia forense e faz uma análise de comportamento dos indivíduos diante dos interrogatórios gravados pela polícia para retirar informações dos mesmos, seja para saber a motivação do crime (nem todos são serial killers) ou para confissão.
Nao me considero fã de true crime, mas já assisti alguns vídeos de serial killers, me interesso razoavelmente pelo assunto. O que mais me interessa mesmo são as estratégias dos assassinos, imaginar possíveis desfechos diferentes pra história e ter uma ideia do comportamento de pessoas possivelmente violentas. Até porque, principalmente quando se trata de psicopatas, os meios para se conseguir alguma coisa tendem a ser bem selecionados, e por isso podem passar despercebidos.
Lembrei da história do Coliseu romano na Antiguidade... Fica sugestivo que o Coringa atualmente seja considerado louvável,heróico,mesmo que ficcional há quem o considere um porta-voz de denúncia,um agente caótico transformador,um mal que veio para bem...
Eu acho muito triste essa Hq pelo fato do Derf ter feito parte do problema e não sei, mas hoje em dia lucrar com uma história que ele ajudou a destruir é complicado, não ignorando o fato de que ele era um adolescente mas pelas narrações dele me da a impressão de que ele não se vê como parte dessa construção e sim ele se vê como um mero espectador da vida do Dahmer.
Comecei a ouvir podcasts sobre crimes reais a pouco tempo, e até agora não tinha parado pra pensar no porque eles fazem tanto sucesso e principalmente no porque de eu gostar ;-;
Green river killer é uma indicação fácil, mas sobre esse fascínio com serial killers, eu até me interesso mas depois que termino de ler algo me afasto do gênero por um bom tempo sempre fico com o estômago revirando depois, recentemente um q me afetou muito foi o livro do btk
um dia buscava um funko de um personagem de anime na shopee e vi na loja um funko do dhammer eu nao conseguia acreditar nos meus olhos,quase pensei em fazer um video no youtube sobre, apesar de ainda nao ter comecado um canal, nas avaliacoes tinham pessoas muito satisfeitas e um cara dizendo que a namorada dele ia amar, fiquei muito enjoada,confusa,enojada eu nao consigo,nao consigo entender o quanto as pessoas se distanciam de vitimas reais e um caminho de destruicao que ainda vive na familia das vitimas,eu nao consigo imaginar tamanha dor.Enfim so comentei isso aqui porque foi realmente dificil ver aquele boneco de um assassino sendo tratado como se fosse um boneco de um personagem.
Sobre Dahmer ter sido parado pela polícia enquanto carregava o corpo de sua primeira vítima e ter se safado... No filme A Casa que Jack Construiu tem uma cena que remete a isso. SPOILER. O assassino Jack arrasta uma pessoa em um carro por quilômetros e ninguém vê. Na pista se forma um rastro de sangue, até que de repente começa a chover torrencialmente, apagando assim o sangue na pista. É como se houvesse uma força divina ajudando esses monstros.
Eu consumo conteúdo de true crime e, sendo muito sincera, eu consumo como fofoca. Obviamente n gosto dos criminosos ou dos crimes, mas sempre são histórias q atissam a curiosidade pra ver como o caso vai ser resolvido e os motivos dele, logo a gnt basicamente consome como um livro da Agatha Chirstie ou uma ficção de terror. E isso só acontece pq existe uma distância e pq a gnt finge q n é realiade pq n quer pensar sobre pra n ficar perturbado, logo uma notícia de jornal incomoda pq é atual e um documentário sobre um crime de 40 anos atrás em outro país faz vc desligar da realidade. É coisado pq quando eu n me distancio e vejo um video sobre eu fico mal. Inclusive, eu percebo q o q realmente me envolve n é o q acontece, mas o como a pessoa conta a história, até pq as mesmas pessoas q eu sigo na internet e falam sobre true crime tbm falam sobre casos sobrenaturais, teorias da conspiração ou tretas da internet e eu consumo igualmente. Ou seja, consumo true crime pq é uma narrativa envolvente como as histórias policiais da ficção são, e sim, isso é péssimo
Um filme que destoa bastante dessas produções estadunidenses sobre serial killers é o filme Bar Luva Dourada do Fatih Akin. Vale a Pena conferir. Zero glamour!
2 года назад+3
Caí em uma toca de coelho de True Crimes pelo RUclips, assistia muitos casos, até que um dia me deparei com um vídeo em que detalhava como o assassino tentou matar sua vítima, passei uns dias mals e nunca mais quis tocar nisso. E olha eu aqui agora com vontade de assistir essa série. Vai entender
Muita gente tá com vontade de assistir pelo fato de ter repercutido muito no mundo todo. Sobre a série em si, não é pesada em relação a detalhes dos crimes. Diria aflitiva, pois nos faz imergir na mente do assassino.
Eu me pergunto, será que quando a onda do true crime passar (e já não nos contentarmos apenas com histórias de serial killers), a cultura audiovisual vai focar em relativizar casos de pedófilos? Pensem comigo. Serial killers são figuras execráveis perante a moral social (em geral). Mas conseguimos relativizar e, até certo ponto, contextualizar suas ações. Tudo em prol de um gozo que se disfarça com frases como "Eu só acho interessante a mente humana" (sem julgamentos, não há santos aqui). Por sua vez, será que as nossas curiosidades mórbidas não iriam longe o suficiente para acompanhar programas que falam sobre casos de pedófilos? Seria dobrar a aposta só um pouco mais, tendo em vista que boa parte dos serial killers estupram suas vítimas (antes e/ou depois da morte) e, em alguns casos, essas vítimas são crianças. As desculpas de que "É tudo pra conhecer a mente humana" não seriam válidas para acompanhar qualquer tipo de violência? Canibalismo já foi justificado. E, tendo em vista que pedofilia é uma doença, cairia na mesma relativização de psicopatia e sociopatia. Não acho que uma defesa à infância seria suficiente para que uma série sobre abuso infantil fosse deixada de lado. Porém, é só uma reflexão sobre as possibilidades mórbidas em que a nossa produção audiovisual pode se meter.
Tem muito canal de RUclips que tratam desse assunto de serial killers, os donos do canal sempre usam o famoso "Ai, eu só acho curioso". Sempre me pareceu um tesão disfarçado de interesse genuíno...
Sempre tive essa mesma visão, e sempre achei essa justificava no mínimo estranha pra consumir esse tipo de conteúdo. Ped0 também são humanos com uma mente quebrada e que fazem coisas que vão totalmente contra a Moral social, assim como os Serial Killer, mas as pessoas só se interessam por um no que se refere à "eu consumo porque acho interessante a mente humana" devido à exposição da mídia que normalizou isso na sociedade. Por mais que digam "eu consumo pra me informar", vai chegar um ponto onde o seu cérebro já normalizou, o seu cérebro vai entender como normal que exista alguém mentalmente quebrado que esquartej4, estupr4 e faz coisas brutais com qualquer pessoa e que ele só fez tudo isso porque teve uma infância ruim.. Querendo ou não, a mídia tem uma influência gigantesca na nossa percepção das coisas
@@rianrodriguesz A mente humana é tão diversificada e estranha que nem todo mundo vai ver como normal se consumir isso com frequência. Eu sou um exemplo disso. Na infância, quando eu não estava jogando, eu sentava na frente da televisão e assistia aquele canal fechado de casos criminais o dia inteiro. Eu sentia nojo, ódio e medo do que eu via, me expor aquele tipo de conteúdo por tanto tempo, me fez sentir o mesmo pelo ser humano em si. Resumindo: fodeu completamente o meu psicológico. É impossível alguém se aproximar de mim, no caso ganhar confiança e criar laços comigo, eu desconfio de todo mundo e me afastei até de familiares. Eu sempre espero o pior de qualquer pessoa que seja. Não posso mais assistir esses casos ou ver notícias sobre crimes. Eu nunca enxerguei como algo normal e nunca vi justificativa pra isso, várias vezes me pego quebrando a cabeça tentando entender o que incentiva esses indivíduos. Acho bizarro quem consegue ignorar isso e ver como algo normal.
Achei muito relevante esse tema, excelente narrativa e linha de pensamento 👏🏻👏🏻👏🏻 Obrigada pelo vídeo! Ps: Já li essa Hq Meu Amigo Dhamer Não me considero fã de True Crime, mas gosto de estudar e analisar sobre... (Assim como gosto de pesquisar história, acidentes como titanic, navio Fitgerald , enfim, sou curiosa por fatos históricos e quando começo um assunto eu imerjo de cabeça) Então acho que tem a ver com isso... Mas acho que o que mais me interessa no caso Dhamer é trilhar todo o seu mental conturbado... Até onde os pensamentos influenciam, e uma certa empatia por aquilo acontecer com uma pessoa, sinto o mesmo pelas vítimas. É difícil explicar na verdade, acho que me fascina por ter que lidar com pessoas que tem problemas emocionais, então desde então tento entender melhor como essas pessoas funcionam e até onde podem chegar...
Eu ADORO histórias de serial Killer. Acho que desde os anos 90 quando vi O Silêncio dos Inocentes. Agora é interessante, pois gosto mais das histórias ficcionais do que as reais. Me incomoda saber que estou vendo algo que aconteceu mesmo.
Ultimamente tenho assistido bastante casos de true crimes no RUclips. E impressionante o numero de canais destinados a isso. Meu interesse no inicio era mais pela parte forensic mas acho que exauri esses formato e assisto materiais que a chamada me instiga. Os canais brasileiros eu nao gosto muito porque so se prendem a relatar os casos, ainda assim, alguns casos me instruíram a me precaver ao máximo de me por em riscos. O pior caso que vi chama se "the candy man" , onde qualquer jovem esta sujeito a se dar mal.
Na adolescência consumia muito true crime, justamente por assimilar casos como esses enquanto narrativa fictícia, pois acreditava que ninguém seria capaz de cometer essas atitudes - sei que não faz sentido algum, eu sabia que eram casos reais, porém dissociava muito. Mas quando me deparei com o Dahmer ja com meus 17 anos, assisti as entrevistas do assassino, mas quando me deparei com o vídeo do julgamento, a chave virou e pela primeira vez tive contato com o sofrimento das famílias, e não com a "história corrompida" do assassino. Acredito que o foco da mídia em contextualizar esses seres grotescos como produto de uma sociedade excludente ajuda muuuito nesse fascínio e, muitos casos, a idolatria de serial killers. O caso do Dahmer me fez compreender a loucura desse pensamento, e a serie da Netflix apresenta novamente esse ciclo doentio para as novas gerações, é só abrir o Tiktok para ver. Decepcionante...
Eu acompanho muito True Crime, principalmente em podcasts e alguns canais aqui do youtube. No meu caso o que mais me atrai é em tentar entender como a mente dessas pessoas funciona, e assim conseguir identificar sinais e indicadores de perigo no dia a dia... Eu até falo que é uma forma de aprender a não cair em "ciladas". E confesso que fui assistir a série do Dahmer, não por gostar da história em si, mas por gostar muito do trabalho do ator que interpreta ele. E na real? Não consegui passar do primeiro episódio. Eles conseguiram deixar o clima da série bem mórbido, senti uma sensação de sufocamento assistindo.
Meu fascínio por true crime veio pela minha vontade de estudar a mente humana e por um certo contato familiar com um primo que tinha sérios problemas. Ele queimou os pais e o cachorro vivos, e além de abismado eu quis entender. Fui consumindo um atrás do outro e virou um hobby.
Eu sempre me perguntei por que as pessoas gostam tanto de serial killers. E ainda não querem assumir, falam que acham horroroso, mas adoram ver. Até aconteceu comigo, quando estava no ensino médio, uma menina começou a andar comigo, dizendo que ela "achava que eu seria um serial killer". E por ela gostar disso, queria ficar andando comigo. Bizarro
A Dark Side lançou recentemente um quadrinho que fala do Ed Gein, outro psicopata americano que inspirou os filmes Psicose e o Massacre da Serra Elétrica.
Tenho muito interesse por true crime pelo aspecto da investigação psicológica mesmo, de definir diferenças e semelhanças, enxergar cada caso como único e tal...
Olá Alexandre Linck. Tudo bem? Vi em uma postagem sua que você estará em Porto Alegre no dia 10/10/2022 na Gibiteca. Correto? Sou da região metropolitana de Porto Alegre e adoraria acompanhar sua participação e se possível te conhecer. Sabe me dizer o horário que está previsto sua participação? Grato pela sua atenção.
Me lembro até agora do caso do Lazaro, todo dia falando dele, por onde ele passou, repetidas vezes o que ele fez, uns jornais mostravam fotos e fotos das vitimas e mais coisa e coisas. Foram desse meio, olhava o youtube e via memes rolando sobre eles, uns cara metido a machão falando que iria pega-lo e até, e o pior do resto, um jogo dele no Roblox... Até depois de morto continuaram falando dele de que, foi na tv, falaram que tinha arrombado um túmulo do lado do túmulo dele, mai que porra :/
Eu gosto de vê vídeos de crimes simplesmente pq desejo ser perita criminal, e confesso que as vezes tenho fascínio com o assassino ( mas quando me coloco no lugar da vítima me bate uma sensação muito ruim de como ela poderia ter vivido sua vida normalmente) logicamente a vítima pode ser o assassino
O que me fascina em serial kilers é o fato deles serem majoritariamente brancos; o que faz eu compreender que brancos não são tão bonzinhos quanto tentam aparentar
N é q eles são majoritariamente brancos é q sempre q tem um preto metade das pessoas falam q a acusação é racismo enquanto pro branco a desculpa é bem menor e normalmente é igual a do teddy bundy "ai ele é bonito"
Uma estranha ligação entre quadrinhos e assassinato em série: Fedric Werthan, autor do livro A Sedução do Inocente, foi psiquiatra do Albert Fish, o pedófilo canibal americano que assassinou muitas crianças nos anos 30.
Um bom livro que critica o culto ao assassino é The Five de Hallie Rubenhold. Ela conta as histórias das 5 mulheres mortas, não da investigação. Das 5 mulheres, 3 nunca foram prostitutas, 4 eram sem teto, 1 havia deixado a prostituição e 1, que era profissional do sexo, foi a única morta sob um teto. Ela se baseia em documentos, sendo que toda vez que uma mulher pobre era encontrada morta, a polícia marcava como prostituta para "não perder tempo". Triste.
Acho que eu gosto muito de ver essas histórias de serial killers por se tratar do extremo da psique humana. Me interesso mais pela psique do que pelo crime em sí, de ver como a mente humana pode produzir tudo isso que se passa com eles, e como eles se interagem com isso. Apesar das vítimas ainda me sensibilizarem, é o que passa na mente do serial killer que desperta meu interesse.
Acho interessante as histórias de True Crime (não ao ponto de ficar pesquisando a respeito), mas nunca entendi todo esse fascínio das pessoas. De modo geral, a morte acaba sendo algo fascinante, mas a brutalidade desses crimes são de outro nível
Eu estou assistindo a série na Netflix e quero ver o filme homônimo baseado na história desse quadrinho. O que eu não sabia é que, além do filme, ele também produziu esse quadrinho. Já me contaram a história toda, além de, é claro, ter um monte de vídeo à respeito na internet. É um interesse mórbido, com certeza, mas realmente acontece. Nessa história toda, o que mais me chamou a atenção foi o discurso do criminoso ao final do julgamento, pois soou um tanto peculiar pra alguém que foi detido por essas monstruosidades. Bem diferente das declarações de outros nomes conhecidos que cometeram atrocidades semelhantes. É como se fosse o Richard Ramirez e Filho de Sam ao contrário: ao invés de se vangloriar desses impulsos macabros, os quais eram creditados a uma possível "possessão" ou coisa assim, se colocou no lugar de uma pessoa consciente de que não deveria ceder a tais coisas e, além disso, ofereceu sua própria história como lição para que isso não se repetisse novamente... Coisas do tipo. Tão hipócrita quanto bizarro, vindo de alguém que fez o que fez.
Mosnter, um dos melhores mangas , vc deveria ler pra ve se comeca a entender um pouco de Manga, visto que vc nao entende nada de manga. excelente video e abraco!
Ele não foi pego por ser inteligente. Ele só conseguiu fazer todas aquelas atrocidades devido o sistema negligente do EUA. Só pra você ter uma ideia, das 17 vítimas, apenas duas eram homens brancos, e nas restantes eram homens negros, asiáticos, gays... As famílias das vítimas não conseguiram obter a justiça na primeira tentativa.
Duas coisas que me passaram pela cabeça, talvez tu consigas encaixar e contextualizar melhor, mas vamos lá: 1) quando eu assisti àquele filme, "Meu amigo Dahmer", eu achava que iam ler o nome dele à moda americana, tipo "Démer", mas eles pronunciavam "Dâmer" mesmo, como nós lemos em português. Acontece que essa pronúncia fica muito parecida com "Dumber" (=mais burro), à semelhança do filme Debi & Lóide ("Dumb and Dumber"). Isto é, tiravam onda dele o tempo todo, era perdedor até no nome. 2) o Dahmer real era magro e feinho, mas no filme e agora na série puseram um cara novinho e bonitinho. Jeito de psicopata, mas até que atraente. Será que isso foi de propósito, pra vender uma ideia de "bonito mas perigoso"? Não sei, pode apenas estar viajando na maionese, mas fiquei com essas impressões. Belo vídeo, até.
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Que perguntinha idiota hein, meu irmão pqp
Eu peguei raiva disso depois que aconteceu um crime com uma família próxima a mim. A forma como foi noticiado naqueles jornais penais e como as pessoas em grupos de whatsapp tratavam tudo me despertou um ódio de toda essa merda.
Como eles noticiaram?
Me lembra uma notícia da Record que eu fiquei pistola que um cara salva a filha.
A da para um civil proteger e vais salvar a esposa e os dois morrem, até aí tudo bem.
O cara foi salvar a esposa e metade da notícia esqueceu do cara ignorou ele, falou da esposa quase de uma forma heróica da família dela, que a vó vai ficar com a filha deles.
Eu não entendi porque o cara foi ignorado pela matéria, "ele era uma pessoa ruim?" Não sei por que não me fala, mas o cara morreu para salvar a esposa, eu fiquei incomodado com essa notícia.
@@rodrigoappendino abra qualquer noticia e veja todas sao noticiadas iguais, expoe o corpo da vitima, faz um teatro expoe a familia da vitima, começam a endeusar o agressor(quando nao tem agressor, um acidente de carro etc.., chamam a vitima de burra e fazem dirversas teorias sobre o ocorrido). O negocio piora muito no whatsapp, telegram etc... nojeto.
@@Gabbylol_1 inclusive, expor o corpo da vítima por meio de fotos e vídeos é crime, mas muita gente ignora ou simplesmente não tem noção disso e esse crime se enquadra em vilipendio. Quando um moço morreu atropelado por um ônibus na minha cidade eu fiquei com vontade de vomitar quando vi o tanto que os alunos da minha sala na época ficaram querendo ver o vídeo como se fosse entretenimento. E tipo, foi uma pessoa real que morreu mano, de uma maneira horrível. Desde criança eu nunca consegui ver isso da mesma forma que os meus colegas viam porque eu sempre fui mt sensível.
@@giulyanoviniciussanssilva2947Não entendi nada do que tu escreveu
“Essa competência me falta” é algo que nao se ouve muito na internet, vc é dahora mlk
É muito estranho como tem pessoas que sofreram e morreram por causa de psicopatas e assassinos em série e, anos depois, para se tornar um produto lucrativo e para entretenimento de pessoas que, em vez de levar a obra como uma crítica a algum aspecto da sociedade que pode ser causa disso, apenas consomem alegando "curtir serial killer".
Muita gente acaba romantizando por não fazer uma análise profunda do que é produzida.
Ah. E reparem que o nome do assassino é sempre mais lembrado que das vítimas.
Bem vindo ao capitalismo mano, qualquer coisa vira mercadoria kkkkkk
@$low Não acho que é a mesma igreja não, poderia ser a mesma instituição, mas o pessoal da cruzada ou aqueles que queimaram pessoas na fogueira, com certeza não são o mesmo de hoje, se não deveríamos culpar os portugueses por roubar o nosso ouro. Mas concordo que há muita coisa errada na igreja de hoje em dia, mas usar o passado como argumento não faz sentido, já que existem problemas atuais que fazem mais sentido.
Essa parada dos nomes pelo menos mudou hoje em dia. Hoje se adota o nome d vítima. O caso "bruxas de guaratuba" que hoje virou "caso Evandro", por exemplo.
@@lucianoandrade7798 Nisso você tem razão. Além de que provavelmente a pessoa chegou nesse ponto por fatores externos a ela também, mmasas ainda acho estranho que os criminosos acabem sendo mais lembrados.
@@guilhermecevolani Por isso não defendo o capitalismo. Só que essa questão de ser lucrativo é o de menos. A gente já tá acostumado. O que mais me espanta é gente que gosta dessas obras sobre psicopatas apenas para se entreter, e não para refletir.
Esses dias, um cara disse no Facebook de uma amiga literalmente isso que falei, "curto serial killer".
Orgulho pra carai ter sido seu orientando.
Quadrinho foda.
True crime não faz a minha cabeça. Eu acho que as pessoas gostam disso porque existe um certo distanciamento. Assim elas consomem como se fosse um filme de terror.
Não sei exatamente o motivo, mas o horror, o bizarro e o grotesco atrai e fascina a maioria, principalmente quando não existe um distanciamento muito grande. Não é por acaso que quando acontece um acidente de carro, com mortes horriveis, os bombeiros têm mais trabalho com os curiosos, que não conseguem passar sem parar para olhar, mesmo sabendo que vão presenciar uma cena pavorosa, o que sempre acaba causando um engarrafamento com uma multidão de observadores. Qual o motivo disso? Não sei explicar, no fundo as pessoas são pouco racionais ou melhor são esquisitas mesmo.
É mesma satisfação que mantém o pessoal vidrado naqueles programas sensacionalistas de penalismo midiático
Sou extremamente honesta em reconhecer que eu sei exatamente o que ele fez, sei da dor causada e todas as atrocidades e mesmo assim não consigo desvincular essa paixão/fascínio que tenho no Jeffrey desde 2013, tenho desde que conheci o caso. Talvez eu não tenha empatia nenhuma mesmo...
@$low Eu sinto por ele mesmo, no caso em si.
@@ItaMochiMochi você é apaixonada por ele porque sente tesão pela ideia de um homem dominante eliminar homens mais fracos
eu já pesquisei muito esse tipo de coisa, até chegar a conclusão que esses lixos não merecem nenhuma mídia e nenhuma reação a não ser nojo e esquecimento.
(Eu não perco mais tempo tentando saber sobre os assassinos mas sim sobre as vítimas; tento humanizar elas na minha mante)
pois e ne,,
Eu gostava bastante de True Crime quando era adolescente e ainda era empurrado pra cursar direito e virar delegado federal. Hoje sou geógrafo, professor e ainda assisto True Crime, mas só por gostar, mesmo.
De 2012 a 2016 tive um colega de faculdade que era bem estranho, um garoto de 17 anos que não conversava com ninguém do curso. Eu conversava com ele ocasionalmente porque pegávamos o mesmo ônibus e eu procurava entender por quê ele falava os absurdos que falava nas intervenções em aula. Existia na época, uma brincadeira sobre fazermos um bolão para adivinhar qual aluno invadiria a sala e metralharia a todos, a grande maioria apostava que seria ele. Ano passado ele foi denunciado por racismo, esse ano foi expulso da universidade e enfrenta processo civil. Não se tornou um assassino em série, mas, como racista, bem que gostaria.
Caramba! O cara era um garoto de 17 anos de 2012 até 2016? Eita!
De 2013 até 2019 eu que era o colega de faculdade que não conversava com ninguém do curso. Esse ano fui descobrir que provavelmente tô no espectro autista. Mas não falo esses absurdos. Na verdade, até 2017 eu era daquele tipo que achava que vários movimentos de esquerda estavam exagerando na vitimização, mas eu não era de direita.
@@rodrigoappendinopois é, não escolhemos várias coisas que determinam quem somos, desde aspectos genéticos, históricos e culturais etc., mas nem isso nos isenta completamente do modo que pensamos e agimos. Não é fácil pra ninguém! Sempre lembro do Altay do Naruhodo falando que crianças não são adultos pequenos, mas adultos são crianças grandes. Força aí Rodrigo! ;)
🤦🏽♂️
Muitos psicopatas São sociais e carismáticos
@@luisfilipecostadasilva7942 a grande maioria
Eu detesto quando lançam filmes/series sobre serial killers, não por causa do conteúdo, mas porque após o lançamento o público feminino jovem da internet fica em uma completa paixão tóxica e doentia pelos personagens. Aí o fogo só abaixa depois de uns 5 meses.
Sério? Sabe que eu nunca reparei nisso...mas tem um movimento parecido...quando o cara é preso (geralmente os psicopatas agressivos) e chove de carta para ele... mulheres que se dizem apaixonadas e por aí vai ... E ouvi em algum lugar que esse comportamento se chama "síndrome da enfermeira"... E é bizarro.
Hibristofilia, é bastante comum em mulheres.
Lá no Kwai tem muitas assim 😢 acompanho muito o Kwai de fez em quando e como tem vídeos do filme do Dharme acabo lendo muitos comentários e concordo com você é exatamente desse jeito que você citou 😢
Masculino tbm. Só ver as cartas q a Elize Matsunaga recebia, junto com aquela outra maluca q matou os próprios pais... Só cara doente mandava cartas e dinheiro pra elas
Boa parte da minha fé na humanidade se foi, ao ver uma reportagem sobre o maníaco do parque, onde ele recebia centenas de cartas mensais de mulheres pedindo para serem estrupadas por ele...
Isso é insano
Tão insanas quanto ele, temos que aceitar(não conformar) que uns 3-5% da sociedade infelizmente são assim
É meu querido, a decadência tá aí. É muito comum mulheres gostarem de homens perigosos. A maioria das muié tem algum tipo de atração por homem psicopata. Em alguns casos é safadeza, mas em outros como esse, é parafilia. Isso nos mostra como o ser humano tem um desejo insano de ser degenerado e hediondo, mas só não o fazem porque ainda tem um pingo de sanidade e tem medo das consequências.
@@Kaekae_.md5472 Prazer é o desejo mais forte
Mas se elas queriam....aí não é estupro🤔
Eu acho q a melhor trama é o Don't fuck up with The cats, atravessa toda narrativa desde um simples esbarrão de um perturbado até o momento q ele percebe a fama q ele pode ganhar com o caso e como ele transforma a vida dele num teatro trágico grego onde n importa o final e sim a jornada. Talvez o certo seja n criar esse ciclo, porém a curiosidade humana faz levar cada vez mais nessa loucura
Ótima série!
O teatro grego tinha essa característica de não importar o final, mas a jornada?
@@rodrigoappendino No teatro grego a audiência já sabia os finais, porque eram usados mitos com os quais os gregos eram bem familiares.
Muito interessante essa observação da cidade quebrada, bucólica e decadente e com a ausência de adultos verdadeiramente comprometidos com a molecada, me lembrou Gummo, filme do Harmony Korine, salvas as devidas proporções, mas com a mesma possibilidade de sacada: “um cenário onde tudo pode brotar e crescer, inclusive o horror”
Os serial killers adoram se colocar em lugar de vítima. Que era coitado que isso e aquilo fazia mal e induzia ele. E eu notei isso na série da Netflix. Meio que colocar ele como coitadinho abandonado... E me deu foi agoniado sobre aquele pai dele com papo de ajudar ele a recolher animais mortos. Acho que ele tmabem tinha algum desvio.
Eu amo true crime, mas especialmente a parte da investigação criminal, do quebra-cabeça, e sempre penso na perspectiva das pessoas do "outro lado", e não do assassino ou assassina. Acho importante desmistificar a ideia de "monstro", ver que esses crimes são cometidos por pessoas reais.
Eu sou fã de true crime desde criança. Na verdade, o que mais me atrai é estudar as camadas da psicologia humana. Pessoas que cometem atos horríveis geralmente são muito interessantes nesse sentido
Eu acompanho desde criança também, meu falecido pai era investigador de polícia e a partir da admiração pelo trabalho dele eu criei esse “gosto”. Gostava muito de ver o passo a passo do quebra cabeças que leva ao desfecho de um crime e também esse lado psicológico.
Exato, e também serve como alerta, como seres curiosos e precavidos que somos( me refiro às pessoas inteligentes claro )
É interesse, é? Entendi.
Identifique um serial killer e depois leve para casa, deixa ele cometer atos muitos interessantes em você para que o caso sirva de entretenimento, tenho certeza que muitas pessoas vão gostar.
@@moisesfagundes1687 na realidade, esse tipo de entretenimento serve como incentivo à formação de novos médicos legistas, psicólogos e policiais. Vc deve saber muito bem que estudar os acontecimentos do passado é fundamental pra garantir mais segurança pro futuro.
@@moisesfagundes1687 para de ser doido, homem
Assistindo a série (e tomando conhecimento da história do serial killer) e do que aconteceu com o Dahmer na prisão, me lembrei da frase do Shakespeare, muito utilizada na série Westworld: "Esses prazeres violentos tem finais violentos"
Ótima análise a respeito da nossa sociedade que, por um lado demonstra psicopatia por não ter empatia com as vítimas de crimes violentos e também evidencia uma fixação pelo gore real, e ao mesmo tempo é histérica quando se sente vítima dos acontecimentos mórbidos pelos quais tem fixação.
Eu tenho uma vontade muito grande de entender como essas mentes q cometeram os crimes reais funcionam, apesar de já ter consumido muito material sobre, ainda não consegui. Mas não gosto de assistir essas grandes produções sobre serial killers pq há uma falta de cuidado ao tratar da coisa toda. Escuto podcasts, leio livros sobre, mas no momento q eu vejo q há uma "glamourização" da figura do criminoso eu tendo a rejeitar, acredito q pra tudo tem um limite e deve-se respeitar as vítimas.
nao é assistindo que a gente entenderia como essas mentes funcionam, até pq as produções sao obviamente produzidas. pra entender seria preciso estudar. mas nem os estudiosos conseguiram entender ainda.
Olha a história dele..... fizeram dele um psicopata
"éverdadi"
@@PRKK1 Fazer faculdade de psicologia seria uma boa né, da pra entender não só a mente desses caras mas tbm a de muitos outros, por isso as vezes eu acho meio furado esse argumento, e tenho nojo quando acabam glamourizando dms a "genialidade" "inteligência" dos cara a ponto de esquecer e tangenciar o que deveria ser a sensação mais presente: Repulsa e nojo.
@@gabrielatifane5782 Vi um vídeo sobre eles serem pessoas comuns, sem um QI de 300 sabendo todas as línguas do mundo kkkkk.
Ótimo vídeo. Essa história de true crime dá muito pano pra manga. É um dos meus gêneros preferidos, mas o ângulo que mais me interessa é o da investigação. Por isso gostei demais dos livros sobre o BTK e o John Wayne Gacy, por exemplo, publicados aqui pela Darkside. Eles focam mais na história dos policiais que participaram dos casos. No mais, recomendo muito Uma história real de crime e poesia, hq também lançada pela Darkside este ano. Não é sobre serial killer, porém fala de um crime real pouco lembrado atualmente (mas esse não é o foco). É excelente.
está a dever uma série de vídeos sobre From Hell
Ora pois
É permitido você se chamar André ribeiro, achei que era obrigado escolher entre Nuno, Rafael, Joaquim, Cristiano, Rúben, Diogo,Manuel, José ou João.
@@languidu0 que comentário desnecessário e feio
Confesso que historia de serial Killers ( ou monstros psicopatas) me interessam que sejam sinais de alerta do que poder ser um ser humano que abre mão da empatia.
Por que a parte de espera pra live parecia um desses intervalos de canal brasileiro de TV com animações poligonais e musiquinha?
Não é uma live, é um vídeo com estreia
Basicamente é um vídeo que é programado pra ter uma estreia e que vai ter um chat pro pessoal comentar enquanto assiste
Ai antes de estreiar, acho que uns 5min antes fica um cronometro com uma musiquinha insuportável
@@artorius0101 Até tava desconfiando, a ausência de pausas, enrolações e marcas conversacionais, e também as imagens e edições no vídeo. Mas acho que sou meio tonto, mesmo. :P
Não é baseado em um crime real, mas a série do Hanibal é incrível e fala muito sobre essas coisas.
Cara, sensacional teu vídeo. Acabei de assistir a série e foi uma miríade de sentimentos a cada episódio e quando ele morreu eu me peguei chorando junto com o pai no necrotério. E agora me lembrei da vizinha que confessa ao pastor que ela tinha vontade de fazer o Dahmer sofrer e implorar por misericórdia. É bem foda esse lance e a gente não quer admitir que qualquer pessoa pode ser um Dahmer da vida.
Li "Meu Amigo Dahmer" no começo do ano passado. Realmente o estilo que Beckderf escolheu para ilustrar os eventos casou bem com a proposta. Excelente video!
Um quadrinho foda sobre serial killers e surrealismo, Lovecraft, História e nazifascismo é o BODIES da vertigo. Múltiplas temporalidades e múltiplos artistas. Seria legal uma análise nessa linha da espetacularização do serial killer, da pra sacar a influência "do inferno" nele. Espero que gostem.
True Crime = o jeito atual de quem diz repudiar Datenas, Sikêras, Aqui Agoras e afins de consumir (e se deleitar!) com o mesmíssimo sadismo sem ser confundido com aquele vô ou vó do qual se julga tão diferente. Você só tira da apresentação o tiozão caricato e coloca um/a jóvi bonitinha ^^
Tá aí um "fandom" bizarro! Dia desses tava pesquisando podcasts nacionais e vi uma sequência grotesca de títulos de true crime tipo: "crime lovers" pra baixo.... 🤢🤮
@@chimerarj é, mano, e tipo, não é nada do tipo análise psicológica, conteúdo voltado para a criminalística. É puro e simples deleite com algumas das situações mais horrendas. Queria saber se esse pessoal que apresenta/consome esse tipo de coisa faria o mesmo caso uma pessoa estimada fosse vítima de um desses perturbados.
@@ANomadeCosmica jamais fariam. Pesquisas mostram que o grande público de true crime são de mulheres brancas classe média, o tipo de pessoa que quase nunca tem contato com nenhum tipo de violência real. Devem consumir com um baita distanciamento, como se fosse uma outra dimensão, algo fantasioso.... 😒
O tipo de produção e abordagem é bem diferente do datena né kkkk
Acho que não cabe apenas a apreciação deturpada e não crítica das situações relatadas nos canais de true crime. Claro, não dá para defender todos, mas o diferencial para a mídia televisiva está em muitos casos no limite ético sobre COMO contar cada caso, primeiramente não tão sensacionalista e segundo respeitando e lembrando as vítimas e não enaltecendo o algoz. Não é fechando os olhos para os monstros ao nosso redor que eles deixam de existir, pelo contrário, é assim que eles se fortalecem. Mas sim, existe esse dilema onde realmente pessoas irão se deleitar nesses casos como se fosse algo "divertido", o que na verdade não é e seria uma generalização do público que consome esse tipo de conteúdo taxar todos assim. O que existe e sempre existirá é a curiosidade mórbida do ser humano para com seu semelhante. Muito dificilmente alguém irá adorar um serial killer (não que não existam adoradores), a maioria das pessoas vai entender o quão errado é o que aquele indivíduo fez e ao mesmo tempo aguçar sua percepção rotineira diante das coisas terríveis que existem por aí. De qualquer forma sua crítica é perfeitamente válida e pertinente!
Se eu fosse recomendar algum canal sério sobre, para quem tem alguma curiosidade sobre o assunto, recomendo o canal JCS - Criminal Psychology, onde, diferente de um canal de relatos sobre true crime, o dono é um perito em psicologia forense e faz uma análise de comportamento dos indivíduos diante dos interrogatórios gravados pela polícia para retirar informações dos mesmos, seja para saber a motivação do crime (nem todos são serial killers) ou para confissão.
Nao me considero fã de true crime, mas já assisti alguns vídeos de serial killers, me interesso razoavelmente pelo assunto. O que mais me interessa mesmo são as estratégias dos assassinos, imaginar possíveis desfechos diferentes pra história e ter uma ideia do comportamento de pessoas possivelmente violentas. Até porque, principalmente quando se trata de psicopatas, os meios para se conseguir alguma coisa tendem a ser bem selecionados, e por isso podem passar despercebidos.
Lembrei da história do Coliseu romano na Antiguidade...
Fica sugestivo que o Coringa atualmente seja considerado louvável,heróico,mesmo que ficcional há quem o considere um porta-voz de denúncia,um agente caótico transformador,um mal que veio para bem...
Eu acho muito triste essa Hq pelo fato do Derf ter feito parte do problema e não sei, mas hoje em dia lucrar com uma história que ele ajudou a destruir é complicado, não ignorando o fato de que ele era um adolescente mas pelas narrações dele me da a impressão de que ele não se vê como parte dessa construção e sim ele se vê como um mero espectador da vida do Dahmer.
Eu comecei a consumir conteúdos de true crime como uma forma de "ter informações sobre crimes". Hoje em dia assisto e ando na rua apavorado :)
Desculpa mas eu ri 🤣🤣🤣 porém causa medo e desconfiança extrema mesmo.
Ótimo vídeo e muito válida a colocação sobre o endeusamento das pessoas por serial killers. Recomendo também a HQ de Henry Desiré Landru, do Chabouté
Comecei a ouvir podcasts sobre crimes reais a pouco tempo, e até agora não tinha parado pra pensar no porque eles fazem tanto sucesso e principalmente no porque de eu gostar ;-;
Green river killer é uma indicação fácil, mas sobre esse fascínio com serial killers, eu até me interesso mas depois que termino de ler algo me afasto do gênero por um bom tempo sempre fico com o estômago revirando depois, recentemente um q me afetou muito foi o livro do btk
"esse canal só consegue falar sobre essas coisas desagradáveis..." Adoro como Alexandre trata o próprio conteúdo ahahahaha.
um dia buscava um funko de um personagem de anime na shopee e vi na loja um funko do dhammer eu nao conseguia acreditar nos meus olhos,quase pensei em fazer um video no youtube sobre, apesar de ainda nao ter comecado um canal, nas avaliacoes tinham pessoas muito satisfeitas e um cara dizendo que a namorada dele ia amar, fiquei muito enjoada,confusa,enojada eu nao consigo,nao consigo entender o quanto as pessoas se distanciam de vitimas reais e um caminho de destruicao que ainda vive na familia das vitimas,eu nao consigo imaginar tamanha dor.Enfim so comentei isso aqui porque foi realmente dificil ver aquele boneco de um assassino sendo tratado como se fosse um boneco de um personagem.
Com certeza não é um boneco official. A Funko nunca ia fazer isso.
Fez toda essa loucura de sucesso pois o ator fez uma atuação muito fodastica, se tivesse sido meia boca não teria a mesma repercussão talvez
Sobre Dahmer ter sido parado pela polícia enquanto carregava o corpo de sua primeira vítima e ter se safado... No filme A Casa que Jack Construiu tem uma cena que remete a isso. SPOILER. O assassino Jack arrasta uma pessoa em um carro por quilômetros e ninguém vê. Na pista se forma um rastro de sangue, até que de repente começa a chover torrencialmente, apagando assim o sangue na pista. É como se houvesse uma força divina ajudando esses monstros.
Eu consumo conteúdo de true crime e, sendo muito sincera, eu consumo como fofoca. Obviamente n gosto dos criminosos ou dos crimes, mas sempre são histórias q atissam a curiosidade pra ver como o caso vai ser resolvido e os motivos dele, logo a gnt basicamente consome como um livro da Agatha Chirstie ou uma ficção de terror. E isso só acontece pq existe uma distância e pq a gnt finge q n é realiade pq n quer pensar sobre pra n ficar perturbado, logo uma notícia de jornal incomoda pq é atual e um documentário sobre um crime de 40 anos atrás em outro país faz vc desligar da realidade. É coisado pq quando eu n me distancio e vejo um video sobre eu fico mal. Inclusive, eu percebo q o q realmente me envolve n é o q acontece, mas o como a pessoa conta a história, até pq as mesmas pessoas q eu sigo na internet e falam sobre true crime tbm falam sobre casos sobrenaturais, teorias da conspiração ou tretas da internet e eu consumo igualmente. Ou seja, consumo true crime pq é uma narrativa envolvente como as histórias policiais da ficção são, e sim, isso é péssimo
Um filme que destoa bastante dessas produções estadunidenses sobre serial killers é o filme Bar Luva Dourada do Fatih Akin. Vale a Pena conferir. Zero glamour!
Caí em uma toca de coelho de True Crimes pelo RUclips, assistia muitos casos, até que um dia me deparei com um vídeo em que detalhava como o assassino tentou matar sua vítima, passei uns dias mals e nunca mais quis tocar nisso. E olha eu aqui agora com vontade de assistir essa série. Vai entender
Muita gente tá com vontade de assistir pelo fato de ter repercutido muito no mundo todo.
Sobre a série em si, não é pesada em relação a detalhes dos crimes. Diria aflitiva, pois nos faz imergir na mente do assassino.
Eu me pergunto, será que quando a onda do true crime passar (e já não nos contentarmos apenas com histórias de serial killers), a cultura audiovisual vai focar em relativizar casos de pedófilos?
Pensem comigo.
Serial killers são figuras execráveis perante a moral social (em geral). Mas conseguimos relativizar e, até certo ponto, contextualizar suas ações. Tudo em prol de um gozo que se disfarça com frases como "Eu só acho interessante a mente humana" (sem julgamentos, não há santos aqui).
Por sua vez, será que as nossas curiosidades mórbidas não iriam longe o suficiente para acompanhar programas que falam sobre casos de pedófilos? Seria dobrar a aposta só um pouco mais, tendo em vista que boa parte dos serial killers estupram suas vítimas (antes e/ou depois da morte) e, em alguns casos, essas vítimas são crianças.
As desculpas de que "É tudo pra conhecer a mente humana" não seriam válidas para acompanhar qualquer tipo de violência? Canibalismo já foi justificado. E, tendo em vista que pedofilia é uma doença, cairia na mesma relativização de psicopatia e sociopatia.
Não acho que uma defesa à infância seria suficiente para que uma série sobre abuso infantil fosse deixada de lado. Porém, é só uma reflexão sobre as possibilidades mórbidas em que a nossa produção audiovisual pode se meter.
Tem muito canal de RUclips que tratam desse assunto de serial killers, os donos do canal sempre usam o famoso "Ai, eu só acho curioso". Sempre me pareceu um tesão disfarçado de interesse genuíno...
Penso o mesmo, romantização bem esquisita desses doentes.
Sempre tive essa mesma visão, e sempre achei essa justificava no mínimo estranha pra consumir esse tipo de conteúdo.
Ped0 também são humanos com uma mente quebrada e que fazem coisas que vão totalmente contra a Moral social, assim como os Serial Killer, mas as pessoas só se interessam por um no que se refere à "eu consumo porque acho interessante a mente humana" devido à exposição da mídia que normalizou isso na sociedade. Por mais que digam "eu consumo pra me informar", vai chegar um ponto onde o seu cérebro já normalizou, o seu cérebro vai entender como normal que exista alguém mentalmente quebrado que esquartej4, estupr4 e faz coisas brutais com qualquer pessoa e que ele só fez tudo isso porque teve uma infância ruim..
Querendo ou não, a mídia tem uma influência gigantesca na nossa percepção das coisas
@@rianrodriguesz Não tem nem espaço para uma contra argumentação, já pode acabar aqui.
@@rianrodriguesz A mente humana é tão diversificada e estranha que nem todo mundo vai ver como normal se consumir isso com frequência.
Eu sou um exemplo disso. Na infância, quando eu não estava jogando, eu sentava na frente da televisão e assistia aquele canal fechado de casos criminais o dia inteiro. Eu sentia nojo, ódio e medo do que eu via, me expor aquele tipo de conteúdo por tanto tempo, me fez sentir o mesmo pelo ser humano em si.
Resumindo: fodeu completamente o meu psicológico.
É impossível alguém se aproximar de mim, no caso ganhar confiança e criar laços comigo, eu desconfio de todo mundo e me afastei até de familiares. Eu sempre espero o pior de qualquer pessoa que seja. Não posso mais assistir esses casos ou ver notícias sobre crimes.
Eu nunca enxerguei como algo normal e nunca vi justificativa pra isso, várias vezes me pego quebrando a cabeça tentando entender o que incentiva esses indivíduos.
Acho bizarro quem consegue ignorar isso e ver como algo normal.
Ps: Netflix minimamente deveria ter colocado avisos sobre o conteúdo, por mais óbvio que seja pra alguns, muitos não conhecem essa história.
Achei muito relevante esse tema, excelente narrativa e linha de pensamento 👏🏻👏🏻👏🏻 Obrigada pelo vídeo!
Ps: Já li essa Hq Meu Amigo Dhamer
Não me considero fã de True Crime, mas gosto de estudar e analisar sobre... (Assim como gosto de pesquisar história, acidentes como titanic, navio Fitgerald , enfim, sou curiosa por fatos históricos e quando começo um assunto eu imerjo de cabeça)
Então acho que tem a ver com isso...
Mas acho que o que mais me interessa no caso Dhamer é trilhar todo o seu mental conturbado... Até onde os pensamentos influenciam, e uma certa empatia por aquilo acontecer com uma pessoa, sinto o mesmo pelas vítimas. É difícil explicar na verdade, acho que me fascina por ter que lidar com pessoas que tem problemas emocionais, então desde então tento entender melhor como essas pessoas funcionam e até onde podem chegar...
Eu ADORO histórias de serial Killer. Acho que desde os anos 90 quando vi O Silêncio dos Inocentes. Agora é interessante, pois gosto mais das histórias ficcionais do que as reais. Me incomoda saber que estou vendo algo que aconteceu mesmo.
Seu canal é maravilhoso já entrou nos meus top 5 de favoritos!Obrigada querido!
Que vídeo incrível, bicho. Meus parabéns.
Recomendo Monster, excelente mangá.
Simm, estou vendo o anime, estou adorando! Johan liebert é tipo um Hitler 2.0 kkk recomendo muito pra que se interessa ver o anime
Ultimamente tenho assistido bastante casos de true crimes no RUclips. E impressionante o numero de canais destinados a isso. Meu interesse no inicio era mais pela parte forensic mas acho que exauri esses formato e assisto materiais que a chamada me instiga. Os canais brasileiros eu nao gosto muito porque so se prendem a relatar os casos, ainda assim, alguns casos me instruíram a me precaver ao máximo de me por em riscos. O pior caso que vi chama se "the candy man" , onde qualquer jovem esta sujeito a se dar mal.
Na adolescência consumia muito true crime, justamente por assimilar casos como esses enquanto narrativa fictícia, pois acreditava que ninguém seria capaz de cometer essas atitudes - sei que não faz sentido algum, eu sabia que eram casos reais, porém dissociava muito. Mas quando me deparei com o Dahmer ja com meus 17 anos, assisti as entrevistas do assassino, mas quando me deparei com o vídeo do julgamento, a chave virou e pela primeira vez tive contato com o sofrimento das famílias, e não com a "história corrompida" do assassino. Acredito que o foco da mídia em contextualizar esses seres grotescos como produto de uma sociedade excludente ajuda muuuito nesse fascínio e, muitos casos, a idolatria de serial killers. O caso do Dahmer me fez compreender a loucura desse pensamento, e a serie da Netflix apresenta novamente esse ciclo doentio para as novas gerações, é só abrir o Tiktok para ver. Decepcionante...
Você é um ótimo comunicador. Gostei do vídeo, parabéns.
O Slayer fez uma música em sua "homenagem"
Lembrei do lazaro um serial killer que virou um espetáculo na TV e Internet
Serial killer não, mais um pistoleiro aleatório que foi transforma em serial killer pra servir de cortina de fumaça .
Ele era um spree killer, não serial killer
@@Benkyo803 mesmo assim usaram ele de espetáculo
@@Benkyo803 tô ligado eles devem ter percebido que serial killer chamava mais atenção
Linck, seria legal vc fazer uma análise sobre Do Inferno. Apesar de ser uma obra consagrada, não vejo muito análises profundas sobre ela. Abraço!
Eu acompanho muito True Crime, principalmente em podcasts e alguns canais aqui do youtube. No meu caso o que mais me atrai é em tentar entender como a mente dessas pessoas funciona, e assim conseguir identificar sinais e indicadores de perigo no dia a dia... Eu até falo que é uma forma de aprender a não cair em "ciladas". E confesso que fui assistir a série do Dahmer, não por gostar da história em si, mas por gostar muito do trabalho do ator que interpreta ele. E na real? Não consegui passar do primeiro episódio. Eles conseguiram deixar o clima da série bem mórbido, senti uma sensação de sufocamento assistindo.
Fala sobre o Descontraindo Una, Alexandre!
Muito bom video parabéns muito bom mano!!
Meu fascínio por true crime veio pela minha vontade de estudar a mente humana e por um certo contato familiar com um primo que tinha sérios problemas. Ele queimou os pais e o cachorro vivos, e além de abismado eu quis entender. Fui consumindo um atrás do outro e virou um hobby.
Eu sempre me perguntei por que as pessoas gostam tanto de serial killers. E ainda não querem assumir, falam que acham horroroso, mas adoram ver. Até aconteceu comigo, quando estava no ensino médio, uma menina começou a andar comigo, dizendo que ela "achava que eu seria um serial killer". E por ela gostar disso, queria ficar andando comigo. Bizarro
Albert fish é outro caso macabro
Ei Alexandre quando vai sair a análise de maus? O quadrinho do carinha do bigode só q versão gato
A Dark Side lançou recentemente um quadrinho que fala do Ed Gein, outro psicopata americano que inspirou os filmes Psicose e o Massacre da Serra Elétrica.
É bom?
@@fog_eye Eu não li, ouvi poucos comentários da Hq, mas conheço mais ou menos a história dele e é até mais bizarro do que o Dahmer.
" Eu assisto True Crime pra entender a mente humana "
Mentira! Assisto pra entender minha cabeça.
eu consumo conteúdo True Crime tem mais de 20 anos.
Alexandre
Você conhece Dexter? Mesmo sendo muito comercial, ainda acho um livro e série que valem a pena acompanhar.
Tem uma revista da super interessante em quadrinhos sobre serial killers.
Mesmo sabendo de tudo, achei o jeff da série mto carismático. Acho mto massa as cena dele bebendo cerveja e paquerando nas boates.
sua perspectiva sobre o prazer é interessante. gostaria que vc lesse meu livros de poemas DIÁRIO DOS MISERÁVEIS que saiu pela Penalux
Tem um lace desse sobre o cruel nos atrair na HQ os invisíveis, na parte que salé 120 dias em....é mostrando no quadrinho.
Sempre bom sua analiza...
Tenho muito interesse por true crime pelo aspecto da investigação psicológica mesmo, de definir diferenças e semelhanças, enxergar cada caso como único e tal...
Muito interessante essa história. Ótimo vídeo 👏👏👏
Sensacional vídeo... Destacou pontos excelentes.
Gostaria de ver uma análise sua sobre o Preacher!!!
Olá Alexandre Linck. Tudo bem? Vi em uma postagem sua que você estará em Porto Alegre no dia 10/10/2022 na Gibiteca. Correto? Sou da região metropolitana de Porto Alegre e adoraria acompanhar sua participação e se possível te conhecer. Sabe me dizer o horário que está previsto sua participação? Grato pela sua atenção.
Me lembro até agora do caso do Lazaro, todo dia falando dele, por onde ele passou, repetidas vezes o que ele fez, uns jornais mostravam fotos e fotos das vitimas e mais coisa e coisas. Foram desse meio, olhava o youtube e via memes rolando sobre eles, uns cara metido a machão falando que iria pega-lo e até, e o pior do resto, um jogo dele no Roblox... Até depois de morto continuaram falando dele de que, foi na tv, falaram que tinha arrombado um túmulo do lado do túmulo dele, mai que porra :/
Eu gosto de vê vídeos de crimes simplesmente pq desejo ser perita criminal, e confesso que as vezes tenho fascínio com o assassino ( mas quando me coloco no lugar da vítima me bate uma sensação muito ruim de como ela poderia ter vivido sua vida normalmente) logicamente a vítima pode ser o assassino
O que me fascina em serial kilers é o fato deles serem majoritariamente brancos; o que faz eu compreender que brancos não são tão bonzinhos quanto tentam aparentar
N é q eles são majoritariamente brancos é q sempre q tem um preto metade das pessoas falam q a acusação é racismo enquanto pro branco a desculpa é bem menor e normalmente é igual a do teddy bundy "ai ele é bonito"
ótimo vídeo sobre um assunto delicado. sobre true crime, gosto daquele green river killer
Essa nova série da Netflix é interessante, e bem pesada ela não tenta glorificar o monstro que foi o Dahmer
O Manga Monster é muito bom e daria um ótimo vídeo.
Assim q a série saiu eu fui na biblioteca da faculdade atrás dessa HQ ,muito fodaaa
Cara, eu ouço muito True crime, mas coisas como o Dahmer eu passo. Acho q meu lance é tentar entender o que leva um humano a fazer essas coisas.
Eu vi o filme e não sabia que era uma adaptação de quadrinho. Vou atrás pra ler.
Uma estranha ligação entre quadrinhos e assassinato em série: Fedric Werthan, autor do livro A Sedução do Inocente, foi psiquiatra do Albert Fish, o pedófilo canibal americano que assassinou muitas crianças nos anos 30.
Um passarinho me disse q o Alexandre em breve vai falar de V de Vingança pra dar um tapa sem mão em q fica distorcendo o Anarquismo por aí.
Faz sentido.
Tomara
Apoio muito
"tapa de mão fechada é soco" - Choque de Cultura.
ele ja falou. só buscar q tem video sobre o filme e a HQ
@@Pedrobatista18 vou procurar. obrigado.
Podias fazer um video sobre os invisiveis do grant morrison?
Que bela análise!!
Um bom livro que critica o culto ao assassino é The Five de Hallie Rubenhold. Ela conta as histórias das 5 mulheres mortas, não da investigação. Das 5 mulheres, 3 nunca foram prostitutas, 4 eram sem teto, 1 havia deixado a prostituição e 1, que era profissional do sexo, foi a única morta sob um teto. Ela se baseia em documentos, sendo que toda vez que uma mulher pobre era encontrada morta, a polícia marcava como prostituta para "não perder tempo". Triste.
Acho que eu gosto muito de ver essas histórias de serial killers por se tratar do extremo da psique humana. Me interesso mais pela psique do que pelo crime em sí, de ver como a mente humana pode produzir tudo isso que se passa com eles, e como eles se interagem com isso. Apesar das vítimas ainda me sensibilizarem, é o que passa na mente do serial killer que desperta meu interesse.
Amo documentário sobre serial Keller não vou mentir
Acho interessante as histórias de True Crime (não ao ponto de ficar pesquisando a respeito), mas nunca entendi todo esse fascínio das pessoas. De modo geral, a morte acaba sendo algo fascinante, mas a brutalidade desses crimes são de outro nível
Eu estou assistindo a série na Netflix e quero ver o filme homônimo baseado na história desse quadrinho. O que eu não sabia é que, além do filme, ele também produziu esse quadrinho. Já me contaram a história toda, além de, é claro, ter um monte de vídeo à respeito na internet. É um interesse mórbido, com certeza, mas realmente acontece.
Nessa história toda, o que mais me chamou a atenção foi o discurso do criminoso ao final do julgamento, pois soou um tanto peculiar pra alguém que foi detido por essas monstruosidades. Bem diferente das declarações de outros nomes conhecidos que cometeram atrocidades semelhantes. É como se fosse o Richard Ramirez e Filho de Sam ao contrário: ao invés de se vangloriar desses impulsos macabros, os quais eram creditados a uma possível "possessão" ou coisa assim, se colocou no lugar de uma pessoa consciente de que não deveria ceder a tais coisas e, além disso, ofereceu sua própria história como lição para que isso não se repetisse novamente... Coisas do tipo. Tão hipócrita quanto bizarro, vindo de alguém que fez o que fez.
Ele falando no começo:A
Minha cara mudando: COMO VOCE SABE?!😅
Mosnter, um dos melhores mangas , vc deveria ler pra ve se comeca a entender um pouco de Manga, visto que vc nao entende nada de manga. excelente video e abraco!
Merecemos program sobre DO Inferno
Só sou fã da inteligência deles, como eles conseguem armar os planos e não serem capturados até então, é só isso que me fascina
Ele não foi pego por ser inteligente. Ele só conseguiu fazer todas aquelas atrocidades devido o sistema negligente do EUA. Só pra você ter uma ideia, das 17 vítimas, apenas duas eram homens brancos, e nas restantes eram homens negros, asiáticos, gays... As famílias das vítimas não conseguiram obter a justiça na primeira tentativa.
Um review sobre o ladrao de oxigênio seria massa
Duas coisas que me passaram pela cabeça, talvez tu consigas encaixar e contextualizar melhor, mas vamos lá: 1) quando eu assisti àquele filme, "Meu amigo Dahmer", eu achava que iam ler o nome dele à moda americana, tipo "Démer", mas eles pronunciavam "Dâmer" mesmo, como nós lemos em português. Acontece que essa pronúncia fica muito parecida com "Dumber" (=mais burro), à semelhança do filme Debi & Lóide ("Dumb and Dumber"). Isto é, tiravam onda dele o tempo todo, era perdedor até no nome. 2) o Dahmer real era magro e feinho, mas no filme e agora na série puseram um cara novinho e bonitinho. Jeito de psicopata, mas até que atraente. Será que isso foi de propósito, pra vender uma ideia de "bonito mas perigoso"? Não sei, pode apenas estar viajando na maionese, mas fiquei com essas impressões. Belo vídeo, até.
Dizer que o futuro não nos pertence é um jeito bonito pra que a vida e uma merd