Que presente esta aula com o professor Mauro Iasi !!! Tenho 80 anos e sempre querendo aprender Volto no tempo quando estudei na grandiosa UFRJ ( Matemática) ❤
Parabéns. Tema extremamente oportuno que deve ser explorado sob todos os ângulos. Quero deixar uma sugestão de que sejam traduzidos e divulgados estudos sobre os processos de formação dos povos que hoje vemos politizados, capazes de resistir aos ataques do imperialismo e do neoliberalismo.
Muito foda, finalmente uma explicação didática! Sempre tive muita dificuldade de entender, mesmo que na faculdade tenha feito esse movimento de estsudar contratualismo, depois Hegel (onde travei e não entendi mais nada) e já tive que pular pra Marx que é outro que não ajuda na forma que explica principalmente O Capital. Excelente explicação! O áudio estava ruim, mas com fone ficou ótimo!
Uma excelente exposição, atualizada, da “teoria da revolução” em Marx, à luz das mais recentes elaborações biográficas/teóricas do pensamento do revolucionário nascido na Alemanha em 1818.
O desenvolvimento das forças produtivas ocorre durante a transiçâo qdo o sujeito historico revolucionario realiza o seu proprio desejo. Aqui está o foco da revoluçâo... a mudança das relações sociais, superando a contradiçâo estrutural do modo capitalista entre forças produtivas e relações de produção. Esse momento da transmutaçâo destrava o desenvolvimento, e superamos o contradiçâo. Resta-nos saber COMO FAZER.
Marx nunca foi tão necessário e nunca fez tanto sentido quanto agora, em mais uma crise do capitalismo e em mais falácias neoliberais. Até entre os jovens americanos renasce interesse pelo socialismo.
Sensacional. Abordou vários aspectos da obra de Marx que minha leitura não explorou devidamente ou que minha memória não reteve. Poderia ter evitado muita frustração que vivenciei desde o golpe. Percebo melhor o que são os bolsominions e a recente ascenção da extrema direita no Brasil e no mundo. Muito obrigada por esse vídeo 🙏
O áudio realmente está muito baixo, mas ... Baixem o VLC média player (Ele consegue reproduzir o áudio em até 200%) Menu [mídia > abrir fluxo de rede > colar url do vídeo e reproduzir] Uso e fica de boa
HOMENAGEM AO MARX PARTE I de IV Com quase duzentos anos de antecedência, Marx percebeu que pela primeira vez na história, a máquina, ao produzir mais em menos tempo e cuja transformação resultaria em processo de automação da produção, poderia resolver a questão primordial da necessidade material para sobrevivência humana, libertando o trabalhador do "labor intensivo", possibilitando, ao mesmo, tempo livre para, aí sim, evoluir, progredir enquanto ser social, dedicando-se ao saber, ao lazer, às artes, à criatividade, à organização do processo produtivo e à formação política em sociedade. Isto, obviamente, mediante a socialização da riqueza gerada pelos meios de produção. No contexto das revoluções burguesa e industrial, os liberais afirmaram ser o trabalho a fonte de riqueza “da nação”, em substituição à lógica mercantilista de acumulação dos metais preciosos. Pela primeira vez na história, o trabalho é concebido como atividade positiva, de dignificação. O ato de não trabalhar passa a ser, ideologicamente, associado a valores pejorativos (vagabundagem, vadiagem) e não mais uma condição de “nobreza”. Entretanto, é justamente nesse mesmo momento que, também, pela primeira vez na história, o controle do processo de produção da mercadoria (saber, tempo e ferramentas) sofre uma “transferência de poder”: sai das mãos do trabalhador para ser apropriado/controlado pelos donos dos meios de produção. Eis porque, no século XVIII, a Economia Política Inglesa reconhece a força de trabalho como fonte propulsora de riqueza, porém, não questiona por que o trabalho socialmente necessário se transforma em mercadoria (barata e descartável) na lógica capitalista? Somente Karl Marx fará este questionamento. (...) Alexandra de Alvim Pinto
O fato de que uma formaçâo social esteja pronta para a revoluçâo, qdo todas as forças produtivas se desenvolveram suficientemente... nâo significa que as condições estejam dadas. Somente qdo a classe revolucionária compreende a realidade da luta de classe é possível fazermos a revoluçâo. E o nome dessa compreensâo é CONSCIENCIA DE CLASSE.
PARTE III de IV Embora a máquina (a vapor) significasse a opressão real e imediata do trabalhador por “determinar”, a partir de então, a relação tempo/trabalho/produção, Karl Marx compreendeu, a frente de seu tempo, que não se tratava da máquina em si, mas da maneira pela qual ela era utilizada pela classe dominante: os donos dos meios de produção. Por isso, o maior defensor da classe trabalhadora, criticou o movimento Ludita (quebra-quebra das máquinas pelos trabalhadores ingleses no século XIX), declarando ser tal manifestação inútil e equivocada, pois a transformação dos meios de produção não poderia retroceder no tempo. Marx compreendia o processo de transformação das relações de produção como movimento histórico dotado de cientificidade, em contraponto à concepção definida por ele como utópica. Ou seja, o processo de transformação das relações de produção, impulsionado pela luta de classes, se projeta como movimento efetivo, concreto, materializado no tempo e no espaço, quando motivado pela compreensão e ação coletiva, racional e material, do processo histórico mais amplo: transformação das forças produtivas e dos meios de produção; e não meramente pela projeção de uma realidade ideal por atitudes, vontades ou ações individuais. Denominou de “socialistas utópicos” alguns afortunados que ousaram distribuir suas riquezas com os trabalhadores locais - atitude louvável, porém, ineficaz para transformação do sistema produtivo histórico-social. Assim, uma ação motivada apenas pela perspectiva utópica resulta na impossibilidade de efetivação do projeto revolucionário “utópico”, ou seja, na construção de uma realidade social “ideal”: sem classes, sem violência, sem miséria. O jovem Marx percebeu que a luta pela sobrevivência define o processo de transformação da história. Entretanto, o experiente Marx compreendeu que as forças produtivas e os meios de produção não são exclusivamente propulsores do processo de transformação. Em correlação, se faz necessário promover a extensão da consciência de classe, a formação política dos trabalhadores: a qual passa pela compreensão do processo de transformação dos modos de produção na história: o materialismo histórico dialético; bem como pela própria compreensão do poder-saber na relação entre o(s) sujeito(s), em seu próprio tempo (contexto) histórico. (...) Alexandra de Alvim Pinto
PARTE II de IV - Dependendo do contexto político, do lugar do poder e da conveniência dos interesses econômicos da burguesia, os conceitos de liberdade e democracia assumem significados díspares e contraditórios, com o objetivo de confundir e impedir a compreensão do processo histórico. Invertendo o papel dos personagens políticos e modificando o significado original dos conceitos, a burguesia encerra uma verdade destrutível: não tem legitimidade de propósitos - promove alienação e violência para continuidade da acumulação capitalista e manutenção da dominação de classe. Justificar a hierarquia e a desigualdade nas relações sociais tornou-se, a partir de então, um exercício de manobra política que faz uso de recursos linguísticos cada vez mais dissimulados. Para a burguesia não é conveniente creditar aquilo que Karl Marx entendia ser princípio vital à existência humana: a vida somente é possível em sociedade. Quanto maior a divisão social do trabalho, maior a complexidade do modo de produção vigente e de suas relações humanas. Em outras palavras, o socialismo/comunismo, como sistema produtivo, está fundamentado conceitualmente na compreensão de que a sobrevivência humana resulta da condição (inalienável, sine qua non) de mutualidade ou interdependência entre os indivíduos. A vida em sociedade perpetua-se com qualidade quando seu sistema produtivo possibilita que a riqueza seja comum a todos. O saber que cria e constrói meios de produção é decorrente de processo social cumulativo, perpetrado por gerações e gerações de trabalhadores. Marx consegue perceber o caráter revolucionário da máquina a vapor (força motriz inovadora, cujo movimento energético apresentava maior autonomia de produção), ao mesmo tempo em que denuncia a alienação e a expropriação dos trabalhadores no processo de constituição (manufaturas/divisão do trabalho/perda do saber) e consolidação (máquina a vapor/perda do controle sobre o tempo de produção) do capitalismo industrial. A divisão do trabalho no processo de produção da mercadoria tem, pois, significação contrária à divisão social do trabalho na história. (...) Alexandra de Alvim Pinto
Não vale falar os países nórdicos em pois estão nas primeiras posições no índice de liberdade econômica na heritage foundation, e liberdade econômica não combina com a teoria
Caso você tivesse se atentado ao conteúdo, caro Vanderson, teria notado que a discussão sobre o marxismo é que a revolução só poderá se tornar vitoriosa quando abolir inclusive a noção de países, e não se acabar por se concentrar em países isolados, sobretudo por causa da interconexão social metabólica necessária no processo mundial produtivo. Para ver sobre isso, recomendo a leitura de István Mészáros, em Para Além do Capital. Reflita, obviamente, que sua pergunta é retórica e não faz sentido. Seria como o grupo aristocrático ou monárquico perguntar à era iluminista qual é o país ou nação que o processo revolucionário deu certo. Pois bem, não deu certo ainda porque não aconteceu, meu caro. A revolução tem de tirar a poesia do futuro, não do passado. O mesmo ocorreu pela revolução iluminista, que não aconteceu pela medida do "qual país já deu certo" quando ainda não tinha ocorrido vitória em lugar algum, mas a partir do projeto de sociedade futura eliminando os problemas e contradições do presente, sempre para frente na construção de um mundo melhor e mais justo.
Que presente esta aula com o professor Mauro Iasi !!! Tenho 80 anos e sempre querendo aprender
Volto no tempo quando estudei na grandiosa UFRJ ( Matemática) ❤
Boitempo, já pensou em fazer um podcast da boitempo só com o áudio desses vídeos (todos do canal)? E colocar no Spotify, então? Seria muito bom!
Olha, taí uma ideia interessante pra irmos amadurecendo por aqui... Valeu, Melissa!
Seria bom mesmo, ainda mais com esses vídeos q estão com o áudio meio baixo
Ótima ideia.
Ótima ideia!!!!!!!!!!!!!!!!
@@TVBoitempo ia ser sucesso.
_Magistral._
O que seria de nós sem a Boitempo.
Caraio camarada vc não sai do youtube ne
Pra quem tá com dificuldades com o audio, usem o fone de ouvido. Melhorou 100% a compreensão da aula.
Em tempos como esse, a teoria revolucionaria é nossa guia. Parabéns Boitempo.
Obrigado TV Boitempo
Que aula fantástica!
Parabéns. Tema extremamente oportuno que deve ser explorado sob todos os ângulos.
Quero deixar uma sugestão de que sejam traduzidos e divulgados estudos sobre os processos de formação dos povos que hoje vemos politizados, capazes de resistir aos ataques do imperialismo e do neoliberalismo.
Otima iniciativa.. parabens a todos os envolvidos..
eu te amo boitempo
CRIAR PODER POPULAR !
Muito foda, finalmente uma explicação didática! Sempre tive muita dificuldade de entender, mesmo que na faculdade tenha feito esse movimento de estsudar contratualismo, depois Hegel (onde travei e não entendi mais nada) e já tive que pular pra Marx que é outro que não ajuda na forma que explica principalmente O Capital. Excelente explicação! O áudio estava ruim, mas com fone ficou ótimo!
Que homem!!! 😍
Uma excelente exposição, atualizada, da “teoria da revolução” em Marx, à luz das mais recentes elaborações biográficas/teóricas do pensamento do revolucionário nascido na Alemanha em 1818.
Excelente. Obrigado a Boitempo por esse excelente momento. Professor Mauro fantástico. Parabéns.
Boitempo é show. Adoro!!!
Bomtempo precisamos de novos cursos, e Engels, Marx e Lenin. Por favor
Excelente aula
Muito obrigado
Explicação excelente!👏👏👏
Precisamos de mais Marx para compreender a realidade e transformá-la. Valeu Boitempo. Valeu Mauro.
Que vídeo maravilhoso. E esse poema no final? Perfeito!!!!
Se possível, usem um gravador só pro áudio pra ser colocado no vídeo depois. O áudio captado direto do microfone da mesa ficou um pouco baixo.
E uma câmera mais próxima!
basta jogar o áudio num compressor que resolve a questão do volume.
Se possível nas palestras, disponibilizem as bibliografias.
OBRIGADA companheiros ❤
Excelente explicação pelo Professor Mauro Iasi!
Que aula extraordinária! Revendo, relendo, imprimindo Marx. Precisamos ter Marx conosco cotidianamente...
O desenvolvimento das forças produtivas ocorre durante a transiçâo qdo o sujeito historico revolucionario realiza o seu proprio desejo.
Aqui está o foco da revoluçâo... a mudança das relações sociais, superando a contradiçâo estrutural do modo capitalista entre forças produtivas e relações de produção.
Esse momento da transmutaçâo destrava o desenvolvimento, e superamos o contradiçâo.
Resta-nos saber COMO FAZER.
Estou em uma hora de video
Estou em uma hora de video
Marx nunca foi tão necessário e nunca fez tanto sentido quanto agora, em mais uma crise do capitalismo e em mais falácias neoliberais. Até entre os jovens americanos renasce interesse pelo socialismo.
Kkkkk
VOTE 17 😎👉👉
Muito bem camarada Fernando Graça, isso mesmo.
Estes cursos que a boitempo tem promovido são ótimos, mas é preciso uma atenção especial para o áudio das gravações!
Verdade, isso demanda a aquisição de equipamentos caros, mas o capitalismo é assim mesmo.
parabéns! muito bom!
fiquem atentos ao volume do áudio. Os últimos vídeos, incluindo esse estão muito baixos.
Excelente aula ! Poeta
Disponibilizem o audio em podcast!
Sensacional. Abordou vários aspectos da obra de Marx que minha leitura não explorou devidamente ou que minha memória não reteve. Poderia ter evitado muita frustração que vivenciei desde o golpe. Percebo melhor o que são os bolsominions e a recente ascenção da extrema direita no Brasil e no mundo. Muito obrigada por esse vídeo 🙏
Aula fantástica. Sugiro um analise na forma de gravar o audio. Esta muito baixo!
sim.
@@samuelabreu2261 um burquêis comunista
a aula que eu queria ter tido no ensino médio
som está muito baixa
Lindos
Camarada q capacidade de comunicação no professor
O áudio realmente está muito baixo, mas ...
Baixem o VLC média player (Ele consegue reproduzir o áudio em até 200%)
Menu [mídia > abrir fluxo de rede > colar url do vídeo e reproduzir]
Uso e fica de boa
cade os outros vídeos da série? eu quero.
Oi, Sofia. Esta semana sai a aula 2, sobre "A teoria da revolução em LÊNIN", ministrada por Augusto Buonicore!
1,09h O efeito de isolamento do capitalismo é responsavel pela dificuldade de organizaçâo e só podemos mudar isso durante a luta de classe.
Baita série de vídeos!!! Eu gostaria de saber por onde devo começar a ler para um entendimento sólido do marxismo ???
aff, confiram o áudio antes e depois de postar, por favor!!
Pena que o áudio é muito baixo
o áudio está péssimo!
Áudio tá muito baixo.
HOMENAGEM AO MARX
PARTE I de IV Com quase duzentos anos de antecedência, Marx percebeu que pela primeira vez na história, a máquina, ao produzir mais em menos tempo e cuja transformação resultaria em processo de automação da produção, poderia resolver a questão primordial da necessidade material para sobrevivência humana, libertando o trabalhador do "labor intensivo", possibilitando, ao mesmo, tempo livre para, aí sim, evoluir, progredir enquanto ser social, dedicando-se ao saber, ao lazer, às artes, à criatividade, à organização do processo produtivo e à formação política em sociedade. Isto, obviamente, mediante a socialização da riqueza gerada pelos meios de produção.
No contexto das revoluções burguesa e industrial, os liberais afirmaram ser o trabalho a fonte de riqueza “da nação”, em substituição à lógica mercantilista de acumulação dos metais preciosos. Pela primeira vez na história, o trabalho é concebido como atividade positiva, de dignificação. O ato de não trabalhar passa a ser, ideologicamente, associado a valores pejorativos (vagabundagem, vadiagem) e não mais uma condição de “nobreza”. Entretanto, é justamente nesse mesmo momento que, também, pela primeira vez na história, o controle do processo de produção da mercadoria (saber, tempo e ferramentas) sofre uma “transferência de poder”: sai das mãos do trabalhador para ser apropriado/controlado pelos donos dos meios de produção.
Eis porque, no século XVIII, a Economia Política Inglesa reconhece a força de trabalho como fonte propulsora de riqueza, porém, não questiona por que o trabalho socialmente necessário se transforma em mercadoria (barata e descartável) na lógica capitalista? Somente Karl Marx fará este questionamento.
(...)
Alexandra de Alvim Pinto
O fato de que uma formaçâo social esteja pronta para a revoluçâo, qdo todas as forças produtivas se desenvolveram suficientemente... nâo significa que as condições estejam dadas. Somente qdo a classe revolucionária compreende a realidade da luta de classe é possível fazermos a revoluçâo. E o nome dessa compreensâo é CONSCIENCIA DE CLASSE.
O áudio tá bem ruim hein
PARTE III de IV Embora a máquina (a vapor) significasse a opressão real e imediata do trabalhador por “determinar”, a partir de então, a relação tempo/trabalho/produção, Karl Marx compreendeu, a frente de seu tempo, que não se tratava da máquina em si, mas da maneira pela qual ela era utilizada pela classe dominante: os donos dos meios de produção. Por isso, o maior defensor da classe trabalhadora, criticou o movimento Ludita (quebra-quebra das máquinas pelos trabalhadores ingleses no século XIX), declarando ser tal manifestação inútil e equivocada, pois a transformação dos meios de produção não poderia retroceder no tempo.
Marx compreendia o processo de transformação das relações de produção como movimento histórico dotado de cientificidade, em contraponto à concepção definida por ele como utópica. Ou seja, o processo de transformação das relações de produção, impulsionado pela luta de classes, se projeta como movimento efetivo, concreto, materializado no tempo e no espaço, quando motivado pela compreensão e ação coletiva, racional e material, do processo histórico mais amplo: transformação das forças produtivas e dos meios de produção; e não meramente pela projeção de uma realidade ideal por atitudes, vontades ou ações individuais.
Denominou de “socialistas utópicos” alguns afortunados que ousaram distribuir suas riquezas com os trabalhadores locais - atitude louvável, porém, ineficaz para transformação do sistema produtivo histórico-social. Assim, uma ação motivada apenas pela perspectiva utópica resulta na impossibilidade de efetivação do projeto revolucionário “utópico”, ou seja, na construção de uma realidade social “ideal”: sem classes, sem violência, sem miséria.
O jovem Marx percebeu que a luta pela sobrevivência define o processo de transformação da história. Entretanto, o experiente Marx compreendeu que as forças produtivas e os meios de produção não são exclusivamente propulsores do processo de transformação. Em correlação, se faz necessário promover a extensão da consciência de classe, a formação política dos trabalhadores: a qual passa pela compreensão do processo de transformação dos modos de produção na história: o materialismo histórico dialético; bem como pela própria compreensão do poder-saber na relação entre o(s) sujeito(s), em seu próprio tempo (contexto) histórico.
(...)
Alexandra de Alvim Pinto
❤❤❤❤❤
PARTE II de IV - Dependendo do contexto político, do lugar do poder e da conveniência dos interesses econômicos da burguesia, os conceitos de liberdade e democracia assumem significados díspares e contraditórios, com o objetivo de confundir e impedir a compreensão do processo histórico. Invertendo o papel dos personagens políticos e modificando o significado original dos conceitos, a burguesia encerra uma verdade destrutível: não tem legitimidade de propósitos - promove alienação e violência para continuidade da acumulação capitalista e manutenção da dominação de classe. Justificar a hierarquia e a desigualdade nas relações sociais tornou-se, a partir de então, um exercício de manobra política que faz uso de recursos linguísticos cada vez mais dissimulados.
Para a burguesia não é conveniente creditar aquilo que Karl Marx entendia ser princípio vital à existência humana: a vida somente é possível em sociedade. Quanto maior a divisão social do trabalho, maior a complexidade do modo de produção vigente e de suas relações humanas. Em outras palavras, o socialismo/comunismo, como sistema produtivo, está fundamentado conceitualmente na compreensão de que a sobrevivência humana resulta da condição (inalienável, sine qua non) de mutualidade ou interdependência entre os indivíduos.
A vida em sociedade perpetua-se com qualidade quando seu sistema produtivo possibilita que a riqueza seja comum a todos. O saber que cria e constrói meios de produção é decorrente de processo social cumulativo, perpetrado por gerações e gerações de trabalhadores. Marx consegue perceber o caráter revolucionário da máquina a vapor (força motriz inovadora, cujo movimento energético apresentava maior autonomia de produção), ao mesmo tempo em que denuncia a alienação e a expropriação dos trabalhadores no processo de constituição (manufaturas/divisão do trabalho/perda do saber) e consolidação (máquina a vapor/perda do controle sobre o tempo de produção) do capitalismo industrial.
A divisão do trabalho no processo de produção da mercadoria tem, pois, significação contrária à divisão social do trabalho na história.
(...)
Alexandra de Alvim Pinto
Vai sair o da Rosa Luxemburgo?
Vai Boitempo, nunca te pedi nada. kkkkk
problema no audio também... owww dá um desânimo escutar.
Muito bom professor. Contrariando os bolsonaristas de plantão, Marx vive! Hasta la vitoria siempre!
1. 17 h Substituir a palavra estado pela palavra comunne. Lenin fez mas Bebel nâo fez....
O áudio está muito baixo!
A revolução não será audível.
urgente: melhorar o áudio. Inaudível.
Boitempo e seu péssimo som
Os instrutores, em suas palestras, se valem de análise idealistas da história, manifestando críticas e sonhos...isso não é método marxista...
Não vale falar os países nórdicos em pois estão nas primeiras posições no índice de liberdade econômica na heritage foundation, e liberdade econômica não combina com a teoria
Qual país que colocou estas teorias em prática que prosperaram e deu certo?
Caso você tivesse se atentado ao conteúdo, caro Vanderson, teria notado que a discussão sobre o marxismo é que a revolução só poderá se tornar vitoriosa quando abolir inclusive a noção de países, e não se acabar por se concentrar em países isolados, sobretudo por causa da interconexão social metabólica necessária no processo mundial produtivo. Para ver sobre isso, recomendo a leitura de István Mészáros, em Para Além do Capital. Reflita, obviamente, que sua pergunta é retórica e não faz sentido. Seria como o grupo aristocrático ou monárquico perguntar à era iluminista qual é o país ou nação que o processo revolucionário deu certo. Pois bem, não deu certo ainda porque não aconteceu, meu caro. A revolução tem de tirar a poesia do futuro, não do passado. O mesmo ocorreu pela revolução iluminista, que não aconteceu pela medida do "qual país já deu certo" quando ainda não tinha ocorrido vitória em lugar algum, mas a partir do projeto de sociedade futura eliminando os problemas e contradições do presente, sempre para frente na construção de um mundo melhor e mais justo.
Marx é genial
Áudio baixo
17 pra cima de vocês
1917 com certeza 😋✊
muito baixo
Doente
Bolsonaro 17
Marx em pleno 2018. Chegaria a dar pena, se vocês não fossem tão cínicos e perigosos.
2020 ! Talvez possa criticar, se conhecer.
BOLSONARO PRESIDENTE 2018
Mauro Nazi não sabe naaaada muito fraco
Vote17 😎👉👉
Cala a boca, Douglas Dallagnol
Hoje é 31 de março. VIVA O EXÉRCITO BRASILEIRO...
Marxismo? tá superado pela história...não deu certo em lugar algum...