Heinrich é um grande intelectual, que entrevista profunda e precisa! Parabéns pelo entrevistador. Um instigante passeio pela seriedade nas alternativas ✊🏻❤️
Excelente entrevista. Parabéns. Mas notei uma coisa curiosa. Todas as respostas foram na linha de seguir os passos de Marx. Exceto quando a pergunta foi sobre o sujeito revolucionário. Aí ele não citou Marx e deu uma resposta de cunho totalmente pessoal. Tenho um palpite do que porque ele fez isso, mas achei curioso.
@@caiofas09 , levado por sua leitura de Hegel, especialmente da dialética entre o senhor e o escravo que consta na "Fenomenologia do espírito", Marx avançou em uma conclusão para a qual ele não possuía base material. Qual seja, a de que o proletariado seria uma classe ontologicamente revolucionária. Ocorre que isso jamais ocorreu. Nos países onde o proletário mais se desenvolveu, não tivemos uma revolução, salvo a quase revolução alemã e a brevíssima revolução húngara de 1919. As revoluções do século XX foram anti-imperialistas (como na América Latina) e anti-colonialistas (como na África). A China fez uma revolução campesina. E a Rússia tinha recém abolido a servidão e começava ainda a dar os primeiros passos na sua industrialização. Ou seja, uma análise empírica demonstra cabalmente que o proletariado não cumpriu o papel revolucionário vaticinado por Marx. E agora ainda temos que lidar com o fato de que o mundo do trabalho está passando por profundas modificações. O proletariado de origem fabril dos tempos de Marx está quase extinto. Tudo isso para concluir que a esquerda precisa urgentemente de uma nova teoria revolucionária que não será mais aquela de Marx. O problema é que não sabemos qual é. Mas pouca gente tem coragem de assumir que não sabemos.
Levado por sua leitura de Hegel, especialmente da dialética entre o senhor e o escravo que consta na "Fenomenologia do espírito", Marx avançou em uma conclusão para a qual ele não possuía base material. Qual seja, a de que o proletariado seria uma classe ontologicamente revolucionária. Ocorre que isso jamais ocorreu. Nos países onde o proletário mais se desenvolveu, não tivemos uma revolução, salvo a quase revolução alemã e a brevíssima revolução húngara de 1919. As revoluções do século XX foram anti-imperialistas (como na América Latina) e anti-colonialistas (como na África). A China fez uma revolução campesina. E a Rússia tinha recém abolido a servidão e começava ainda a dar os primeiros passos na sua industrialização. Ou seja, uma análise empírica demonstra cabalmente que o proletariado não cumpriu o papel revolucionário vaticinado por Marx. E agora ainda temos que lidar com o fato de que o mundo do trabalho está passando por profundas modificações. O proletariado de origem fabril dos tempos de Marx está quase extinto. Tudo isso para concluir que a esquerda precisa urgentemente de uma nova teoria revolucionária que não será mais aquela de Marx. O problema é que não sabemos qual é. Mas pouca gente tem coragem de assumir que não sabemos.
Levado por sua leitura de Hegel, especialmente da dialética entre o senhor e o escravo que consta na "Fenomenologia do espírito", Marx avançou em uma conclusão para a qual ele não possuía base material. Qual seja, a de que o proletariado seria uma classe ontologicamente revolucionária. Ocorre que isso jamais ocorreu. Nos países onde o proletário mais se desenvolveu, não tivemos uma revolução, salvo a quase revolução alemã e a brevíssima revolução húngara de 1919. As revoluções do século XX foram anti-imperialistas (como na América Latina) e anti-colonialistas (como na África). A China fez uma revolução campesina. E a Rússia tinha recém abolido a servidão e começava ainda a dar os primeiros passos na sua industrialização. Ou seja, uma análise empírica demonstra cabalmente que o proletariado não cumpriu o papel revolucionário vaticinado por Marx. E agora ainda temos que lidar com o fato de que o mundo do trabalho está passando por profundas modificações. O proletariado de origem fabril dos tempos de Marx está quase extinto. Tudo isso para concluir que a esquerda precisa urgentemente de uma nova teoria revolucionária que não será mais aquela de Marx. O problema é que não sabemos qual é. Mas pouca gente tem coragem de assumir que não sabemos.
Levado por sua leitura de Hegel, especialmente da dialética entre o senhor e o escravo que consta na "Fenomenologia do espírito", Marx avançou em uma conclusão para a qual ele não possuía base material. Qual seja, a de que o proletariado seria uma classe ontologicamente revolucionária.
Heinrich é um grande intelectual, que entrevista profunda e precisa! Parabéns pelo entrevistador. Um instigante passeio pela seriedade nas alternativas ✊🏻❤️
Estava ansioso para a próxima entrevista. Demorou mas chegou!
Esse projeto de entrevistas está impecável.
Como sempre, excelentes entrevistas. Grato pelo conteúdo❤❤
Amei essa entrevista 😊
Excelente entrevista, parabéns pela condução e trabalho de edição.
Chamem o Professor José Paulo Netto, pelamor. Eu pago pra acontecer essa entrevista!!
Excelente entrevista. Parabéns. Mas notei uma coisa curiosa. Todas as respostas foram na linha de seguir os passos de Marx. Exceto quando a pergunta foi sobre o sujeito revolucionário. Aí ele não citou Marx e deu uma resposta de cunho totalmente pessoal. Tenho um palpite do que porque ele fez isso, mas achei curioso.
Por favor, qual sua aposta? fiquei curioso
@@caiofas09 , levado por sua leitura de Hegel, especialmente da dialética entre o senhor e o escravo que consta na "Fenomenologia do espírito", Marx avançou em uma conclusão para a qual ele não possuía base material. Qual seja, a de que o proletariado seria uma classe ontologicamente revolucionária. Ocorre que isso jamais ocorreu. Nos países onde o proletário mais se desenvolveu, não tivemos uma revolução, salvo a quase revolução alemã e a brevíssima revolução húngara de 1919. As revoluções do século XX foram anti-imperialistas (como na América Latina) e anti-colonialistas (como na África). A China fez uma revolução campesina. E a Rússia tinha recém abolido a servidão e começava ainda a dar os primeiros passos na sua industrialização. Ou seja, uma análise empírica demonstra cabalmente que o proletariado não cumpriu o papel revolucionário vaticinado por Marx. E agora ainda temos que lidar com o fato de que o mundo do trabalho está passando por profundas modificações. O proletariado de origem fabril dos tempos de Marx está quase extinto. Tudo isso para concluir que a esquerda precisa urgentemente de uma nova teoria revolucionária que não será mais aquela de Marx. O problema é que não sabemos qual é. Mas pouca gente tem coragem de assumir que não sabemos.
Levado por sua leitura de Hegel, especialmente da dialética entre o senhor e o escravo que consta na "Fenomenologia do espírito", Marx avançou em uma conclusão para a qual ele não possuía base material. Qual seja, a de que o proletariado seria uma classe ontologicamente revolucionária. Ocorre que isso jamais ocorreu. Nos países onde o proletário mais se desenvolveu, não tivemos uma revolução, salvo a quase revolução alemã e a brevíssima revolução húngara de 1919. As revoluções do século XX foram anti-imperialistas (como na América Latina) e anti-colonialistas (como na África). A China fez uma revolução campesina. E a Rússia tinha recém abolido a servidão e começava ainda a dar os primeiros passos na sua industrialização. Ou seja, uma análise empírica demonstra cabalmente que o proletariado não cumpriu o papel revolucionário vaticinado por Marx. E agora ainda temos que lidar com o fato de que o mundo do trabalho está passando por profundas modificações. O proletariado de origem fabril dos tempos de Marx está quase extinto. Tudo isso para concluir que a esquerda precisa urgentemente de uma nova teoria revolucionária que não será mais aquela de Marx. O problema é que não sabemos qual é. Mas pouca gente tem coragem de assumir que não sabemos.
Levado por sua leitura de Hegel, especialmente da dialética entre o senhor e o escravo que consta na "Fenomenologia do espírito", Marx avançou em uma conclusão para a qual ele não possuía base material. Qual seja, a de que o proletariado seria uma classe ontologicamente revolucionária. Ocorre que isso jamais ocorreu. Nos países onde o proletário mais se desenvolveu, não tivemos uma revolução, salvo a quase revolução alemã e a brevíssima revolução húngara de 1919. As revoluções do século XX foram anti-imperialistas (como na América Latina) e anti-colonialistas (como na África). A China fez uma revolução campesina. E a Rússia tinha recém abolido a servidão e começava ainda a dar os primeiros passos na sua industrialização. Ou seja, uma análise empírica demonstra cabalmente que o proletariado não cumpriu o papel revolucionário vaticinado por Marx. E agora ainda temos que lidar com o fato de que o mundo do trabalho está passando por profundas modificações. O proletariado de origem fabril dos tempos de Marx está quase extinto. Tudo isso para concluir que a esquerda precisa urgentemente de uma nova teoria revolucionária que não será mais aquela de Marx. O problema é que não sabemos qual é. Mas pouca gente tem coragem de assumir que não sabemos.
Levado por sua leitura de Hegel, especialmente da dialética entre o senhor e o escravo que consta na "Fenomenologia do espírito", Marx avançou em uma conclusão para a qual ele não possuía base material. Qual seja, a de que o proletariado seria uma classe ontologicamente revolucionária.
Boa
Duvido entrevistar Nick Land
Mal assistir e já amei.