Olá!.Sou Adilson. Moro em um condomínio de casas (sobrados), elas são divididas em bloco de 4 casas cada bloco, e um uníco telhado. Temos muitos problemas com calhas. Tive observando em primeiro lugar, e acho que a dimensão das calhas não são suficientes, ois transbordam com grandes chuvas, ou numero de saíde para vasão em menor quantidade do que devia. A pergunta é: Existe consultoria para examinar se não tem erro de projeto do telhado das casas?
Boa noite, se puder me tirar uma dúvida, em barracões,armazéns etc é comum telhados semicirculares, eu posso utilizar essa fórmula de telhados retangulares nesse caso? Imagino que a area de captaçao seja a mesma ou estou enganado?
Fala, Luiz! Tudo em cima? Em grande parte das coberturas com seção semicircular a determinação da área de contribuição resultará na mesma equação utilizada para as coberturas inclinadas.
Obrigado pela aula João, só tenho uma dúvida, caso possa tirar... Por exemplo um telhado de uma água apenas, porém extenso ("b" grande) linear, devemos calcular a área de contribuição total, ou devemos fracionar em pequenos comprimentos, visto que a cada trecho haverá um tubo vertical coletor ? Fiquei com essa dúvida, pois caso o telhado seja muito extenso a área de contribuição será gigante, fazendo com que a vazão de projeto seja muito alta tbm. Outra coisa, não encontrei na norma, distância máxima para instalação de tubos verticais, sabe se há? De qualquer forma, muito obrigado!
Olá colega! Nesse caso você terá que fracionar as áreas para cada coletor vertical. O limite do espaçamento entre eles vai ser de acordo a capacidade das calhas horizontais e dos próprios coletores.
Fala, Theus! Tudo em cima? Para o caso descrito, temos o seguinte: Sejam "B" o comprimento maior (no beiral, geralmente) e "b" o comprimento menor (na cumeeira, geralmente); tirante da que igual a "a" e "i" a inclinação do telhado: Ac = [(B + b)⋅a/2]⋅(1+i/2) Sugiro que tente chegar a essa equação você mesmo, a fim de treinar o que foi passado no vídeo. Esse caso exige um pouco mais de "visualização" e, a princípio, pode parecer bem complexo. Por isso mesmo é um ótimo exemplo a se treinar! Grande abraço e espero ter ajudado!
@@GuiadaEngenharia Muito obrigado, eu dei uma conversada com meu professor de ins, hidraulica, e ele tambem me disse que pode ser feito por semelhança de areas, entao achei a minha area equivalente do trapezio a um retangulo, e utilizei a formula para superficies inclinadas, eu vou utilizar essa para ver se da o mesmo resultado. Muito obrigado pela atenção. +1 inscrito!
Olá, Larissa! Depende bastante da configuração do telhado, na verdade. De todo modo, o princípio é o mesmo para qualquer tipo de cobertura, conforme apresentado em vídeo. Acredito que você esteja se referindo ao caso mais geral: duas quedas triangulares e duas quedas trapezoidais. Certinho? Neste caso, teríamos as seguintes áreas de contribuição: 1) CAIMENTO TRAPEZOIDAL: Sejam "B" o comprimento maior (no beiral, geralmente) e "b" o comprimento menor (na cumeeira, geralmente); tirante da queda igual a "a" e "i" a inclinação do telhado: Ac = [(B + b)⋅a/2]⋅(1+i/2) 2) CAIMENTO TRIANGULAR: Sejam "B" o comprimento do beiral, "a" o valor do tirante e "i" a inclinação do telhado: Ac = (B⋅a/2)⋅(1+i/2) Sugiro veementemente que tente chegar a essas equações por meio do mesmo princípio utilizado no vídeo. Espero que tenha te ajudado! Estou às ordens. :)
@@GuiadaEngenharia Bom dia Professor. Ficou um poco confuso. Resumindo em área trapezoidais e triangulares, seria a fórmula de área normal multiplicada pelo fator 1+ metade da declividade do telhado, sem usar a altura do telhado, é isso?
Consegui demonstrar ambas as fórmulas, e a parcela "a" das fórmulas é referente às alturas dos elementos geométricos das águas projetadas em planta do telhado, que no caso são o triângulo e o trapézio. Não se refere, portanto, à altura do telhado. A ALTURA DO TELHADO NÃO É USADA NESSAS FÓRMULAS, MAS É PRECISO SABER DA DECLIVIDADE. Espero ter ajudado! Valeu!
Oi, Fernanda! Tudo em cima? Muitíssimo obrigado pela observação! :) Na verdade, a bibliografia diverge bastate quanto a isso. De um lado, temos autores renomados que utilizam a nomenclatura "meia-água", como é o caso de L. OBERG, em "Desenho Arquitetônico". Do outro, temos autores igualmente excepcionais que adotam o termo "uma água", onde podemos citar as obras de Corona & Lemos ("Dicionário da Arquitetura Brasileira"); de Vizioli (em "Desenho Arquitetônico Básico") ; e, principalmente, de Montenegro ("Desenho arquitetônico" da editora BLUCHER). Eu, particularmente, optei por utilizar a nomeclatura mais adotada pelas normas técnicas brasileiras, justamente em razão do tema abordado em aula. Na prática, mais importante do que utilizar o termo mais "tecnicamente adequado", é passar a informação correta para os colaboradores de um projeto. Digo isso pois estamos sempre em contato com pessoas de diverentes níveis técnicos, onde não há necessidade de qualquer formalidade - seja em campo ou em escritório (ex: clientes, colaboradores). Antes, eu costumava bater cabeça com isso. Hoje, prefiro considerar ambos os termos como sinônimos, hahaha. Só para entender o tamanho da divergência, vou tentar te mostrar algumas fontes formais que trazem essa abordagem. Conforme expõe o Dicionário Brasileiro de Arquitetura 1ª ed., de Corona e Lemos (1972, p. 24): "ÁGUA DE TELHADO: Superfície plana inclinada de um telhado que vai do espigão à beirada, por onde correm livremente as águas pluviais. Comumente designa-se o telhado pelo número de planos inclinados que possui. Assim, diz-se TELHADO DE UMA ÁGUA, telhado de duas águas etc. Mais de quatro águas dão ao telhado designações diferentes (...)" Aproveitando essa pegada, podemos ir além e apresentar o conceito de "água-mestra". De acordo o os mesmos autores: "ÁGUA-MESTRA: Em telhado de planta retangular, quando existem quatro águas, os dois planos da cobertura, que tem forma trapezoidal são chamados de águas-mestras. As outras duas águas triangulares, delimitadas justamente pelos lados menores do telhado, são as TACANIÇAS." Além dessa passagem, temos as previsões normativas que adotaram essa nomenclatura, dentre as quais citamos: I) ABNT NBR 8.039/83 (Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa), item 3.1: Água: Superfície plana inclinada de um telhado. II) ABNT NBR 13.858-1 (Telhas de concreto - Parte 1: Projeto e execução de telhados), item 3.1: Água ou pano d'água: superfície plana inclinada de um telhado. III) ABNT NBR 15575-5 ("Edificações habitacionais - Desempenho Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas"), que traz os seguintes itens: 3.3 - telhado de alpendre ou simplesmente alpendre: telhado constituído ou formado por uma única água 3.7 - água, pano ou vertente: cada um dos planos inclinados que constituem um telhado 3.4 - telhado de duas águas: telhado formado por dois planos inclinados que concorrem na linha de cumeeira 3.8 - água-mestra: água principal de maior área, geralmente trapezoidal, existente em telhados de três ou quatro águas.
@@GuiadaEngenharia 👍Obrigada pela ótima observação e principalmente pelas referências bibliográfica (vou anotar todas!kkkk). Não vi sua msg antes, só hoje porque lembrei de algo que você falou neste vídeo. Abs.
É isso aí, ótimo video. Adorei a explicação. Força para o guia da engenharia!!!
Excelente aula professor, gostei muito, parabéns. Sou especialista em Cálculo Estrutural aqui em BH - MG, e estou aprendendo muito vcs.
Excelente aula, professor! Muito clara e didática. Parabéns.
Gostei muito!! vou ver os outros videos
Que bom que o vídeo lhe ajudou, Cris!
Muito bom parabéns. E obrigado por compartilhar o conhecimento
Excelente! parabéns, me ajudou muito.
Obrigado pelo apoio! Que bom que você gostou. Fica ligada que vem mais coisa boa por aí!
Olá!.Sou Adilson. Moro em um condomínio de casas (sobrados), elas são divididas em bloco de 4 casas cada bloco, e um uníco telhado. Temos muitos problemas com calhas. Tive observando em primeiro lugar, e acho que a dimensão das calhas não são suficientes, ois transbordam com grandes chuvas, ou numero de saíde para vasão em menor quantidade do que devia. A pergunta é: Existe consultoria para examinar se não tem erro de projeto do telhado das casas?
Muito boa a aula. No caso de um telhado curvo, como faria pra calcular a área de contribuição?
Como secção molhada da instalação de águas pluviais
Excelente!
Obrigado, Igor!
Muito bom!
Excelente aula!!! O sr. fez para o caso de 4 aguas, ou seja, 2 trapézios e 2 triangulos?
Vc pode mostrar como ficaria para um telhado de 4 águas ou mais ?
Muito bom
Valeu, Davi!
Pergunto: se a área de contribuição de sacadas der negativa? Utilizo o módulo do valor? Ou considero como nula?
Como faria um telhado de 4 águas?
Boa noite, se puder me tirar uma dúvida, em barracões,armazéns etc é comum telhados semicirculares, eu posso utilizar essa fórmula de telhados retangulares nesse caso? Imagino que a area de captaçao seja a mesma ou estou enganado?
Fala, Luiz! Tudo em cima?
Em grande parte das coberturas com seção semicircular a determinação da área de contribuição resultará na mesma equação utilizada para as coberturas inclinadas.
Gostei muito , excelente professor , like e mais um subscrito :D fe
Ficamos feliz que tenha lhe ajudado!
Abraços!
Obrigado pela aula João, só tenho uma dúvida, caso possa tirar...
Por exemplo um telhado de uma água apenas, porém extenso ("b" grande) linear, devemos calcular a área de contribuição total, ou devemos fracionar em pequenos comprimentos, visto que a cada trecho haverá um tubo vertical coletor ? Fiquei com essa dúvida, pois caso o telhado seja muito extenso a área de contribuição será gigante, fazendo com que a vazão de projeto seja muito alta tbm.
Outra coisa, não encontrei na norma, distância máxima para instalação de tubos verticais, sabe se há?
De qualquer forma, muito obrigado!
Olá colega! Nesse caso você terá que fracionar as áreas para cada coletor vertical. O limite do espaçamento entre eles vai ser de acordo a capacidade das calhas horizontais e dos próprios coletores.
Boa noite, se meu telhado tem area trapezoidal, como que ficaria? EU fiquei com duvida!
Fala, Theus! Tudo em cima?
Para o caso descrito, temos o seguinte:
Sejam "B" o comprimento maior (no beiral, geralmente) e "b" o comprimento menor (na cumeeira, geralmente); tirante da que igual a "a" e "i" a inclinação do telhado:
Ac = [(B + b)⋅a/2]⋅(1+i/2)
Sugiro que tente chegar a essa equação você mesmo, a fim de treinar o que foi passado no vídeo. Esse caso exige um pouco mais de "visualização" e, a princípio, pode parecer bem complexo. Por isso mesmo é um ótimo exemplo a se treinar!
Grande abraço e espero ter ajudado!
@@GuiadaEngenharia Muito obrigado, eu dei uma conversada com meu professor de ins, hidraulica, e ele tambem me disse que pode ser feito por semelhança de areas, entao achei a minha area equivalente do trapezio a um retangulo, e utilizei a formula para superficies inclinadas, eu vou utilizar essa para ver se da o mesmo resultado.
Muito obrigado pela atenção. +1 inscrito!
@@theusbueno3832
Show de bola, Theus! Qualquer dúvida, pode mandar.
Como ficaria o cálculo da área de contribuição para o telhado com 4 'águas'?
Olá, Larissa!
Depende bastante da configuração do telhado, na verdade. De todo modo, o princípio é o mesmo para qualquer tipo de cobertura, conforme apresentado em vídeo. Acredito que você esteja se referindo ao caso mais geral: duas quedas triangulares e duas quedas trapezoidais. Certinho?
Neste caso, teríamos as seguintes áreas de contribuição:
1) CAIMENTO TRAPEZOIDAL:
Sejam "B" o comprimento maior (no beiral, geralmente) e "b" o comprimento menor (na cumeeira, geralmente); tirante da queda igual a "a" e "i" a inclinação do telhado:
Ac = [(B + b)⋅a/2]⋅(1+i/2)
2) CAIMENTO TRIANGULAR:
Sejam "B" o comprimento do beiral, "a" o valor do tirante e "i" a inclinação do telhado:
Ac = (B⋅a/2)⋅(1+i/2)
Sugiro veementemente que tente chegar a essas equações por meio do mesmo princípio utilizado no vídeo. Espero que tenha te ajudado!
Estou às ordens. :)
@@GuiadaEngenharia esse "a" seria a altura h do telhado?
@@GuiadaEngenharia Bom dia Professor. Ficou um poco confuso. Resumindo em área trapezoidais e triangulares, seria a fórmula de área normal multiplicada pelo fator 1+ metade da declividade do telhado, sem usar a altura do telhado, é isso?
Consegui demonstrar ambas as fórmulas, e a parcela "a" das fórmulas é referente às alturas dos elementos geométricos das águas projetadas em planta do telhado, que no caso são o triângulo e o trapézio. Não se refere, portanto, à altura do telhado.
A ALTURA DO TELHADO NÃO É USADA NESSAS FÓRMULAS, MAS É PRECISO SABER DA DECLIVIDADE.
Espero ter ajudado!
Valeu!
@@Yoro-music123 Segundo consegui demonstrar aqui, é isso mesmo!
Falou!
Gabriel Medina deixou o surf? :D
Só uma observação, não existe 1 água, apenas 1/2 água ou 2 águas e assim por diante 👍
Oi, Fernanda! Tudo em cima? Muitíssimo obrigado pela observação! :)
Na verdade, a bibliografia diverge bastate quanto a isso. De um lado, temos autores renomados que utilizam a nomenclatura "meia-água", como é o caso de L. OBERG, em "Desenho Arquitetônico". Do outro, temos autores igualmente excepcionais que adotam o termo "uma água", onde podemos citar as obras de Corona & Lemos ("Dicionário da Arquitetura Brasileira"); de Vizioli (em "Desenho Arquitetônico Básico") ; e, principalmente, de Montenegro ("Desenho arquitetônico" da editora BLUCHER).
Eu, particularmente, optei por utilizar a nomeclatura mais adotada pelas normas técnicas brasileiras, justamente em razão do tema abordado em aula.
Na prática, mais importante do que utilizar o termo mais "tecnicamente adequado", é passar a informação correta para os colaboradores de um projeto. Digo isso pois estamos sempre em contato com pessoas de diverentes níveis técnicos, onde não há necessidade de qualquer formalidade - seja em campo ou em escritório (ex: clientes, colaboradores).
Antes, eu costumava bater cabeça com isso. Hoje, prefiro considerar ambos os termos como sinônimos, hahaha.
Só para entender o tamanho da divergência, vou tentar te mostrar algumas fontes formais que trazem essa abordagem. Conforme expõe o Dicionário Brasileiro de Arquitetura 1ª ed., de Corona e Lemos (1972, p. 24):
"ÁGUA DE TELHADO: Superfície plana inclinada de um telhado que vai do espigão à beirada, por onde correm livremente as águas pluviais. Comumente designa-se o telhado pelo número de planos inclinados que possui. Assim, diz-se TELHADO DE UMA ÁGUA, telhado de duas águas etc. Mais de quatro águas dão ao telhado designações diferentes (...)"
Aproveitando essa pegada, podemos ir além e apresentar o conceito de "água-mestra". De acordo o os mesmos autores:
"ÁGUA-MESTRA: Em telhado de planta retangular, quando existem quatro águas, os dois planos da cobertura, que tem forma trapezoidal são chamados de águas-mestras. As outras duas águas triangulares, delimitadas justamente pelos lados menores do telhado, são as TACANIÇAS."
Além dessa passagem, temos as previsões normativas que adotaram essa nomenclatura, dentre as quais citamos:
I) ABNT NBR 8.039/83 (Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa), item 3.1:
Água: Superfície plana inclinada de um telhado.
II) ABNT NBR 13.858-1 (Telhas de concreto - Parte 1: Projeto e execução de telhados), item 3.1:
Água ou pano d'água: superfície plana inclinada de um telhado.
III) ABNT NBR 15575-5 ("Edificações habitacionais - Desempenho Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas"), que traz os seguintes itens:
3.3 - telhado de alpendre ou simplesmente alpendre: telhado constituído ou formado por uma única água
3.7 - água, pano ou vertente: cada um dos planos inclinados que constituem um telhado
3.4 - telhado de duas águas: telhado formado por dois planos inclinados que concorrem na linha de cumeeira
3.8 - água-mestra: água principal de maior área, geralmente trapezoidal, existente em telhados de três ou quatro águas.
@@GuiadaEngenharia 👍Obrigada pela ótima observação e principalmente pelas referências bibliográfica (vou anotar todas!kkkk). Não vi sua msg antes, só hoje porque lembrei de algo que você falou neste vídeo. Abs.
Excelente!