CHROMATICA BALL TOUR - ANÁLISE E OPINIÃO SOBRE O PRIMEIRO SHOW NA ALEMANHA
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- Опубликовано: 22 июл 2022
- Finalmente a chromatica ball aconteceu e foi um sucesso e estou aqui pra comentar como foi minha experiência de assistir ao show ao vivo.
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Развлечения
eu chorei com Monster!!!! além de ser uma das minhas musicas favoritas dela (no quesito melodia e letra) é emocionante ver ela cantando essa depois de tantos anos
Eu tb, chorei horrores por essa música 🤩
Pra mim lu uma das melhores turnês da carreira dela, eu amei tanto
Ansioso para próximas Datas🖤
Alice é sem dúvidas uma das melhores performances q eu já vi da Gaga ♥️. E eu fiquei muito contente por Monster estar na setlist, pois é a minha favorita de TODAS da Gaga 🖤🖤 Teve gente fazendo um edit com Thriller do Michael Jackson nessa parte hahaha
Tambem achei a melhor de Todo o Show 💗 Me emocionei bastante ao Ver pela primeira vez!
E aí, galera. Tudo bem com vocês?
Eu fiquei inspirado por um tweet que o perfil do @bloomthisway, fanclube da Lady Gaga, fez sobre a interpretação da história da The Chromatica Ball. Então, resolvi fazer uma interpretação bem mais detalhada do show. Espero que alguns de vocês tenham paciência para ler, porque lá vem bomba, mas me esforcei para descrever tudo kkkkkkkkkk... Se eu tiver interpretado certo, acho que o roteiro ficou bem redondinho. Espero que os little monsters gostem... Lembrando que me baseei nos últimos dois show, na Suécia e na França, caso encontrem alguma diferença em comparação ao outros shows.
The Chromatica Ball Tour conta a história de superação da Lady Gaga depois de seu surto psicótico e período de crise durante a fama. Ela passa pelo seu período de prisão, sua luta contra seus problemas, a conquista de sua saúde mental, de sua imagem na mídia e sua volta aos palcos. Cada música, figurino e elemento compõem essa narrativa, envolvendo até mesmo psicologia das cores.
INTRO - Prisão
Ao entrarem no show, o público encontra o palco que é uma estrutura antiga cinza e com aspecto abandonado - o Museu da Brutalidade, como a própria cantora nomeou, ele é inspirado no movimento brutalista da década de 1950, que é um tanto rejeitado pela arquitetura contemporânea. Então, começa o primeiro interlúdio que mostra a viagem até Chromatica - o mundo de Lady Gaga, sua própria interpretação da realidade. Ao chegarmos, nós assistimos Gaga aterrissar chorando, com uma máscara cheia de espinhos que expõe sua dor naquele momento.
No primeiro bloco do show Lady Gaga aparece com seu clássico cabelo Chanel platinado no andar de cima, presa em uma armadura com óculos de metal, sobre uma plataforma giratória que a expõe para o público enquanto canta seu maior sucesso: “Bad Romance”. Ela está sem movimentos e sem visão. No andar de baixo, os dançarinos interpretam seus fãs que apenas acenam e dançam, seguindo-a de maneira alienada. A cor de todos os figurinos é cinza, enquanto a reprodução no telão está em preto e branco. Logo ela sai da armadura, tira os óculos e canta “Just Dance” (sem dançar, apenas movimentando as mãos, como uma ironia) e “Poker Face”. Esta performance demonstra o estado mental de Lady Gaga durante o auge de sua carreira. Apesar da grande fama, estava triste, cinza e petrificada por dentro. Fama é uma prisão, e seu status como Lady Gaga causam dor a ela; mesmo cantando sobre diversão ela não estava se divertindo e a pressão da mídia e de seus seguidores somados aos seus traumas só a deterioravam.
ATO I - Exorcismo
O segundo interlúdio nos mostra sendo levados para o cérebro de Lady Gaga para ver o que está acontecendo dentro dele. No primeiro ato ela aparece presa mais uma vez, mas em um altar de sacrifício vestida de vermelho enquanto canta “Alice” e implora por ajuda; o que demonstra sua vegetação mental que a leva para perto da morte e do desejo de suicídio.
Mais tarde, os dançarinos resgatam Gaga e a tiram do altar, eles representam os psiquiatras e amigos íntimos que ajudaram a cantora na época. Ao tirar a roupa de sacrifício, ela aparece com seu tronco nu e ensanguentado e com seu pescoço enrolado por espinhos metálicos. Então, ela começa a cantar “Replay”, pois agora ela vai encarar suas cicatrizes e entender como ela chegou naquele estado. A cor dos figurinos é vermelha, representando o sangue, a dor e os demônios que ela expulsa de sua mente. Depois Gaga canta “Monster”, estando pronta para enfrentar todos os monstros que te torturam, dançando sobre sua dor com seus dançarinos. No fim da canção eles a levantam e dão roupas novas, reconhecendo seu domínio sobre sua mente, ela conquistou o autocontrole.
ATO II - Luta
O terceiro interlúdio mostra Lady Gaga acordando na realidade, quando ela volta ao palco vestindo um figurino preto (cor que remete à sobriedade e seriedade) ilustrando um uniforme de general, porque agora ela vai à luta pela sua imagem, carreira e sonhos no mundo real. Suas ombreiras em forma de espinhos representam sua autodefesa. Ela começa cantando “911” que fala sobre a medicação que precisa tomar para evitar sua psicose e “Sour Candy” que desafia uma paixão a conhece-la profundamente. Depois, ela caminha na passarela com seus dançarinos cantando antigos sucessos, como “Lovegame” e “Telephone”.
ATO III - Vitória
O interlúdio nos mostra uma luz que surge na escuridão e ela dá origem à uma nova Lady Gaga, de pé com uma postura firme em frente à câmera, e a partir dela surge constelações que se espalham. Ao começar a tocar “Chromatica III”, os telões laterais nos mostram uma espécie de reino da Idade Antiga, e o telão principal mostra Gaga como uma imperatriz. Ela reaparece marchando no palco com seus dançarinos em trajes dourados que remetem à prosperidade e iluminação, assumindo a frente; e juntos eles dançam e cantam “Babylon” expondo as fofocas da mídia de modo triunfal. Lady Gaga venceu, e agora ela está no comando.
Assim, ela veste um longo vestido de gala, também dourado, e com ele desfila em meio à plateia ao som de “Free Woman”, declarando ser uma mulher livre. O que faz um contraste com a primeira performance: se uma vez Lady Gaga esteve petrificada, cinza, com a vista tapada, distante e cantando músicas apenas para os outros se divertirem; agora ela está iluminada, de cara limpa, dançando livremente com o público e cantando sobre sua própria liberdade.
Ao dar a volta pela arena e voltar ao palco, a cantora tira o vestido e apresenta a canção “Born This Way” assumindo sua identidade, suas qualidades e defeitos, celebrando a sua existência ao dizer que gosta de si mesma, do jeito que nasceu.
Este é o ato da conquista, que mostra a vitória da Lady Gaga sobre sua carreira e sua saúde mental.
ATO IV - Reflexão
O interlúdio nos mostra Lady Gaga em um espaço branco com um vestido e um chapéu de véu coberto de flores. Ele demonstra que depois de sua vitória, a artista começou a florescer, a frutificar com novas obras e disseminar uma nova mensagem. A performer sobe no palco secundário para tocar piano e conversar com seus fãs. Este ato ilustra a volta de Gaga à música, quando ela faz uma reflexão sobre tudo que ocorreu, e se reconecta com os fãs através das lições que aprendeu.
Ela usa um body de látex, botas e um chapéu alienígena com antenas, o famoso chapéu de Chromatica. Os figurinos e luzes estão em tons de roxo que, na psicologia das cores, representam espiritualidade e consciência. Em minha interpretação, o chapéu demonstra que, apesar de estar de volta se expondo, Gaga agora protege sua mente e sua saúde mental, sem esquecer o que aconteceu, impondo limites para sua exposição.
Ela canta “Fun Tonight”, música que fala sobre os relacionamentos abusivos que tinha e “1000 Doves”, quando fala sobre sua vulnerabilidade.
Depois, Gaga deixa o chapéu com o piano e canta “Enigma” a plenos pulmões. Nesta apresentação, ela está com uma maquiagem simples, cabelo solto, vestindo um body, em cima de uma plataforma pequena, cantando com o microfone no pedestal, de maneira simples; representando que ela não precisa mais de todas aquelas roupas coloridas, plataformas, e máscaras escondendo-a para se sentir confiante, sua música e sua plateia são suficientes.
ATO V - Celebração
Mais uma vez, o interlúdio mostra Lady Gaga, mas dessa vez ela conversa com o público, falando sobre sua paz e saúde mental. Ela vem aos palcos dançar os primeiros singles de Chromatica: “Stupid Love” que fala sobre a cura que o amor traz; e seu maior hit, “Rain On Me”. Nesta letra ela canta sobre a felicidade de ter sobrevivido a tudo o que passou, assumindo que podem vir outras dificuldades, mas agora ela estará pronta para enfrentá-las (at least I’m alive, rain on me...). Este ato é uma grande festa, a celebração da vida, da superação e das lições aprendidas.
ENCORE - Despedida
Lady Gaga aparece uma última vez para cantar “Hold My Hand” e fechar o show pedindo para os fãs segurarem sua mão, como diz o título. Ela passa uma mensagem de fraternidade, fim das cobranças de diva pop; a partir de então ela quer ajudar os fãs e ser ajudada para tornar o mundo um lugar melhor. Ao fim, o Museu da Brutalidade, no início frio e abandonado, termina em chamas.
Este show me lembrou muito da The Monster Ball Tour que narra a história de Lady Gaga com a fama, desde sua juventude em NY, no início de tudo.
É visível alegria da Gaga com essa turnê, ela está se entregando demais. Eu amei a inclusão da Música Monster, eu amooo demais essa música.
GAGA NO BRASIL SIMMM
Deus te ouça
É muito bom ser fã da Lady Gaga, temos sempre esse mix de emoções, e ela entregou tudo nessa turnê, eu também chorei muito, gritei, etc..... espero que esse dvd saia o quanto antes !!!!
Eu compartilho das mesmas emoções, assisti o primeiro show por uma live, e eu chorei DESDE O PRIMEIRO MINUTO! abertura espetácular, BaD romance como abertura, Alice aí meu deus Alice foi o céu caindo ❤️ o ápice do show. E a gente que é das antigas, catou todas as referências das eras anteriores... Em Monster MDS ela saiu do chão igual a Monster Ball ❤️❤️❤️❤️❤️
Vc verbalizou tudo que estou sentindo é fiquei na bad tbm ouvindo vc falar, eu tbm nunca fui num show e tô morrendo pq essa turnê não vêm 😭
Aiin desculpe pela bad 🥺 mas vamos pensar positivo. Um dia nossa vez chegará 🥺💜
❤️❤️❤️❤️
Vc tá linda
Eu pensei que o visual seria diferente kkk