MEDO de lugares "HÉTEROS": barbearia, bar, academia... │ canal GAY NERD
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- Опубликовано: 5 сен 2024
- Você se sente desconfortável em certos lugares tradicionalmente ocupados por homens héteros? Entra na barbearia mudo e sai calado? Evita botecos a qualquer custo? Até academia te deixa incomodado?
Esse sentimento é muito mais comum do que você imagina. Esses locais reativam certas memórias e traumas de outras exclusões provocadas pelos héteros, especialmente na infância e na adolescência. É possível superar?
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Sobre os lugares héteros, eu morria de medo em ter que servir no exército, basicamente achava que seria o meu fim e felizmente consegui me "esquivar" e não precisar servir.
Somos dois!
Nossa, eu também. Felizmente o meu processo de dispensa foi mega tranquilo.
Alistamento dava um vídeo! Trauma pra muitos gays. Palhaçada ser obrigatório servir exército neste país.
Eu sofria pela possibilidade de servir.
Cheguei lá, e fui dispensado bem tranquilo.
Nem acreditei kkk
Morria de medo tbm, até que um amigo, que serviu, me dizer como era gay lá dentro e suas aventuras! Me arrependi! 😵😏 Hahahahaha
Como lesbica, sinto a mesma coisa em ambientes "femininos". Manicure, depilação...sempre escutava coisas tipo "é a dor da beleza", tudo isso pra fazer homem feliz e seguir um padrão de beleza definido
Vai numa academia de marombeiro. Os caras berram de dor durante os exercícios, e dizem: "sem dor, sem ganho". Ganho do ortopedista, com certeza. Perto disso, "dor da beleza" é um treco inteligentíssimo.
@@terezacarvalho3392 então quer dizer que os marombeiros tbm praticam o mantra "dor da beleza"
@@HS-oo5br Pior. "Beleza" pra eles é coisa de mulher, eles querem é a "masculinidade" da hipertrofia muscular. Só que a dor e as consequências de tentar seguir esse padrão podem ser bem piores do que as de uma depilação.
@@terezacarvalho3392 eu nunca disse q uma dor anula a outra. Invalidar a dor das mulheres é tão ruim qnt invalidar a dos homens
@@HS-oo5br Eu só quis dizer que padrões de masculinidade levam alguns homens a atitudes estúpidas, masoquistas e auto-destrutivas. Como lésbica nunca me senti à vontade em ambientes "femininos". Mas como esportista também conheço os ambientes "masculinos", e sei que os caras fazem muita merda com eles mesmos também.
Falando do ponto de vista de alguém que foi criança no interior e nos anos 90, posso dizer que a minha experiência com barbearia não era muito boa, não. Ter que esperar pela minha vez de cortar o cabelo em um lugar que tinha revistas Playboy disponíveis e uma meia dúzia de homens de meia idade fazendo comentários machistas e se achando o máximo, era o fim da picada. Felizmente, quando fiquei um pouco mais velho, passei a encontrar lugares menos "tóxicos" e então passei a ver com outros olhos.
Acho que esse medo está ligado com a autoaceitação!!! Em 1993, servi o exército na cidade de Leme-SP, aprendi lá me aceitar e a me impor de uma forma cotidiana!!! Transformava piadas, insultos e provocações ao meu favor, conquistando o respeito de todos!!! Acho que a " normalidade " tem que partir de nós para que os outros nos aceitem e assim abrindo espaços para os gays que virão depois!!!
Já rolou piadas homofóbicas e em seguida os caras me pedirem desculpas por saber que sou gay. A importância de se assumir e ocupar espaços.
É desculpa pra mim não ia colar. Quando EU sei que ofendi porque vou replicar isso . Meu irmão tava conversando com um cara no viés político( não vou falar a área) aí ele falou uma coisa relacionada a gostar de um cara seja algo ruim ( no caso ser passivo) . Enquanto eles davam risada eu fiquei sério e era nítido que não tinha gostado ( sou gay óbvio) . Ao sair não dei nem tchau
Estou à espera que chegue um momento da vida e da história em que presumir que as pessoas são heterossexuais ou estamos perante uma pessoa heterossexual, é coisa do passado. Acho tão ruim ir a um serviço, escola, hospital, barbeiro e presumirem que sou heterossexual ou mesmo sentir-me na obrigação de presumir que todas as pessoas são heterossexuais.
Siiiim!!!!
Já acho que a evolução da humanidade será quando a sexualidade de cada será apenas uma característica e o que contará ser o caráter e o que cada um fez e continua fazendo em transformar esta bola azul num lugar para todos mas para isso temos muita estrada para percorrer...Sigamos!👍😉
@@oscarhenriqueoliveira8248 isso mesmo!
Sonho com isso, todos os espaços foram feitos no pressuposto de q todos somos heteros, vc q n é , é inexistente ou apenas uma exceção, um desviante da normalidade, q nem merece ser contemplado.
Bem difícil porque muitos homens heteros se sentem superiores em relação ao resto do mundo e muitos querem impor essa superioridade rebaixando outras pessoas e para isso usam várias armas, desde fofoca até violência física. Precisamos lutar para o sexismo acabar.
Eu sou uma mulher trans e tenho pavor de lugares cis e héteros , me sinto super mal quando preciso ir a esses locais ...
Como o ser humano é diverso. Estou impressionado. Eu sou Gay, entretanto nunca tive vergonha de frequentar "lugares heteros" ou até mesmo praticar esportes junto com outros meninos. Já pratiquei Judô e hj pratico natação. Super tranquilo. Mas eu entendo que não é pra muita gente. Meus respeitos.
Foi uma surpresa pra mim tb
Tô chocado também! Tenho 58 anos, assumido desde os 15 pra amigos e desde os 23 pro mundo (sim fui avançado pra época) e nuuuunca tive esse problema! E em retrospecto mesmo, não é que não tenha agora, nunca tive mesmo! Sei que vou ser polêmico agora: isso é coisa dessa “geração Nutella” de hoje em dia.
@@user-sg4ht9lu2i mas como é coisa da geração Nutella se tem um monte de homem bem mais velho comentando que sente isso?
Eu tb sou de boa, hoje em dia não escondo minha sexualidade seja onde for, pra mim Isso é libertador.
100% confortável! Tendo um círculo de amigos muito misturado, essa sempre foi minha realidade. Outro dia fui a um bar de rua (boteco) com alguns amigos nerds (fãs de HQ e action figures). No meio do rolê notamos que a distribuição hétero/gay estava certinha em meio a meio! Eu frequento uma barbearia topezera porque um barbeiro lá é ótimo (foi indicação). Outro dia tava lá e meu marido chegou e ficou no bar. O barbeiro perguntou se “meu amigo” queria cortar o cabelo. Respondi naturalmente: “é meu marido, não, ele corta em outro lugar”. Tudo mega natural.
Me lembra aquele meme "suas experiências não são universais mas eu queria que fossem"
Se você é um cara branco, que não demostra ter nenhum tipo de comportamento que ressalte sua sexualidade, isso é passável para certos héteros. Não é o mesmo que acontece com outros caras gays que fogem do padrão.
Eu adoro falar essas frases.meu marido..namorado com qualquer um..so pra desconcertar o clima. Tem amigo meu que ja diz..gustavo..vc vai apanhar hein.kk
@@gustavovargas1730 eu nunca me senti à vontade pra falar isso 😔
@@gustavovargas1730 Falo mesmo, tenho até a certidão de casamento pra provar rsrs. Acho que com quanto mais gente falando, mais o mundo acostuma. Mas claro, fala quem se sente confortável para tanto.
Eu nem gosto de ir nesses lugares e se vou, fico na minha. Na empresa mesmo eu falo bem pouco da minha vida. A sociedade é cruel !. Amei a sua reflexão 🪞 e vou levar para minha vida
Com uma navalha passando no teu pescoço nem na casa da Barbie ia sentir à vontade.😂😂😂
Principalmente barbeiro evangélico louco que começa a dizer a xuxa tinha feita pacto com o diabo...kkk vc concorda com tudo...kkkkk
Hahaha
Nunca falei pro meu barbeiro que sou gay, mas é interessante que sempre quando estou esperando e ele está com um cliente na cadeira, são papos tipicamente de HT, mas assim que chega minha vez, nosso papo sempre entra em filmes e séries, o mais intimo é sobre o trabalho, e adoro essa sensibilidade dele de perceber "os assuntos em comum", e com isso ele tem um cliente bem fiel pois é o única barbearia da minha cidade em que confio.
Tinha um boy com tatuagem de silhueta de dois homens se beijando no braço na academia que eu vou, nunca troquei uma palavra com ele (não sou muito sociável ainda mais em academia) mas queria ter dito o quanto a coragem dele significou pra mim.
Coragem/exemplo é o tipo de coisa que se espalha, inspira, toca as pessoas
acho que vou fazer uma tatuagem dessas pras pessoas parar de achar que eu sou hetero, povo tudo acha que sou hetero mesmo eu me esforçando pra nao parecer
Cara, eu fui no barbeiro, e tava cheio e os cara adoravam fazer piadas de conotação sexual e faziam piada com um cara gay bem conhecido, faziam padas uns com os outros sobre ir na casa dele e você sabe o resto, eu fiquei super desconfortável, só não saí pra não repararem, eu fiquei estático e olhando pros lados sem falar nada.
No mês de março fui à barbearia e ela estava lotada. Fiquei lá com os meus caracteres ditos por Marcel no vídeo. Não falei com ninguém, mas fiquei ouvindo as fofocas misógenas, homofobicas e machistas entre os demais clientes na fila de espera, os barbeiros trabalhando e uns dois clientes sendo atendidos, todos héteros. Chegou um momento que precisei sair para resolver um serviço particular nas proximidades e disse que em poucos minutos retornaria. Ao sair tive a leve sensação que um cara que tinha acabado de desculpar o lugar de atendimento disse que sou gay. Espero que isso seja neura da minha cabeça e que realmente não tenha falado nada a respeito disso. Os comentários negativos alheios já me incomodaram bastantes. Hoje, a situação já está mais amêna e esse vídeo foi mais um que nos ajudou a resolver certas situações. Alguém já passou por uma experiência parecida com a minha? Se sim, como lidou com ela?
Quando eu procuro lugares no airbnb ou booking e leio ''ambiente familiar'' pulo logo fora porque mesmo que eu saiba que jamais praticaria um comportamento não familiar ou que meu próprio comportamento não seja algo diferente de familiar me sinto mal por ir a um lugar que possam julgar qualquer comportamento meu como vulgar.
Eu usei airbnb uma vez só na vida e a dona era uma sapa super simpática 😊 foi ótima a experiência
isso me lembrou de quando cheguei ao rio e fui procurar apartamento pra morar. em uma das visitas, a proprietária disse que não alugaria pra gays porque se tratava de "um prédio familiar". e não tô falando de 1990, tô falando de fevereiro de 2023. me doeu muito, voltei chorando pra onde estava hospedado.
@@viniciusfernandes2873 meu Deus, que ser humano horrível. Isso me lembrou a mais de 1 ano atrás, quando estava procurando casa, e encontrei uma lindíssima. Realizei uma visita com uma amiga (logo o corretor deduziu que éramos uma casal), mas o dito-cujo começou a dizer coisas bem misóginas, e que já apareceu dois caras querendo alugar, contudo recusou pq não alugaria pra esse tipo de gente, pois o lugar era de família e que ali só morava família de igreja (pastor inclusive). Pronto, já foi motivo pra não querer morar lá, imagina ter vizinho da "família tradicional brasileira", god me dibre.
@@barataLokit passamos por uma situação bem parecida então... :/ pelo que eu entendi, ele não foi homofóbico contigo diretamente, mas deve ter doído igual ouvir ele falando dos dois caras, sem falar da misoginia. tomara que nunca mais aconteça. tudo de bom pra vc! :))
Nossa, sim. Falou em "ambiente familiar" eu pulo fora tb.
Ai, comentar aleatoriamente do Barbeiro que vou...
Eles são Cis-Héteros, mas quando tô lá, ativam o "Modo Gay"... Começam falar de Homem, Rola, Bunda, perguntam se curto caras de um jeito ou de outro.... E nada no clima "piadinha", são bem respeitosos (claro, não deixa de ser "Zuera entre Caras"... Tipo, uma vez eu fui sentar, e o outro cliente pra mim "Oh, cuidado que ele fica roçando o peru...", e eu "Que absurdo, nunca fez comigo!", e o Barbeiro "É que como você gosta, eu teria que cobrar a mais pelo corte"), e incluso já vi e atestei que respeitam Identidade de Gênero e uso de Pronomes....
Eu me sinto bem a vontade ali no meio... Claro, mey perdido de o assunto é Sertanejo ou um treco lá que eles Jogam, mas, respeitado.
Nossa... Por mais que eu esteja seguro de minha sexualidade, de fato, tem locais que não me sinto a vontade em fazer parte das conversas ou mesmo "sair do armário" novamente ..
Nunca tive problemas em frequentar lugares considerados "héteros". De uma maneira geral eu vou fazer o que eu me propus a fazer e depois vou embora.
O lugar que eu sinto mais julgado é em igrejas, por meio de discursos "religiosos" ou de pessoas que fofocam da sua vida. Supostamente deveria ser um lugar de conforto, mas pra mim é de irritação.
Parabéns pelo tema abordado. 👏👏👏
aliás… eu adoro falar do “meu namorado” e deixar os barbeiros sem graça… “meu namorado prefere que eu não corte muito curto” 🤪🤪🤪
Onde você mora? Aqui no Rio acho que nenhum barbeiro ficaria desconfortável, pelo menos barbeiro mesmo, de barba, dessas barbearias moderninhas.
De forma geral, eu me sinto é um bocado mais confortável em lugares "heteros", onde me sinto menos julgado por questões de aparência, por exemplo. Em certos lugares "não-heteros" parece que a gente está toda hora sendo comparado com os padrões. Inclusive, queria saber se essa "competitividade tóxica" no meio masculino gay/bi é paranoia minha ou se alguém mais vê isso.
Concordo, as vezes está em um ambiente hetero é mais confortável do que está em um ambiente lgbt em que nos deixa pra trás por não acompanhar os padrões visuais
@@Nathan-gy7ce Complementando o que eu disse, não é nem que os heteros necessariamente julguem menos por beleza, é apenas que eles estarão julgando a das mulheres e não a nossa, em todo caso é complicado pra alguém lol
@@Grissha Tem, realmente tem. Hetero a maioria do nada surta e no dia seguinte para de falar com a pessoa.
Agora as gays na maioria das vezes que tiver oportunidade de fazer sua caveira por inveja de não gostar de você, por achar o seu namorado " gato " ou querer estar no status que tu está, vai puxar seu tapete o máximo que puder.
Hetero é mais ogro e sai resolvendo as coisas na mão ou na bala. As gays normalmente não, fazem muita fofoca para atrapalhar a vida de gente que MUITAS VEZES nem sabe da existência delas.
Sim, concordo. É um saco isso.
Boa tarde!
Também já vi e senti isso na pele. Em relação a estabelecimentos lgbts nunca me senti à vontade por conta dos olhares tortos, risadinhas ou atitudes tóxicas, tanto que me afastei e não frequento mais. Em relação a lugares "héteros" como barbearia, vejo como algo natural desde a minha infância, até por questões de saúde capilar e necessidade mesmo. Não frequento academias, oficinas ou outros lugares do gênero masculino.
Muito obrigado por este video. Há um ano comecei um processo de me expor mais e me "arriscar" mais, bem neste sentido de fazer menos esforço de ocultar a minha sexualidade em todos os lugares. Tem sido um novo processo de saída do armário, mais consciente. Me sinto imensamente feliz quando consigo ser fiel a mim mesmo e não preciso recorrer à velha mascara do "vou ficar calado e falar apenas o necessário", mas as vezes ainda sou dominado pelo medo. Acho que a grande mudança que me ajudou a ter mais segurança foi passar a frequentar alguns destes lugares com amigos de confiança. Enfim, é bom saber que não estamos sozinhos nestas coisas. Muito obrigado por todas as suas colocações.
Passei a ter esse comportamento quando mudei de emprego. Decidi que no novo todos saberiam e não tive problema algum. O fato da empresa ter polícias a favor de diversidade me ajudou tb. Acabei trazendo isso pra outros ambientes. É mto libertador.
Oi, que coincidência esse video aparecer pra mim. Sou barbeiro e já gerenciei uma rede de barbearias. Mudei de estado recentemente e estou tentando não voltar pra esse ramo. É realmente um ambiente preconceituoso e desagradável. Percebi que praticamente não vão gays na barbearia. É a coisa mais rara que existe e os que vão entram mudo e saem calados. Eu sempre tentei até puxar assuntos quando estava atendendo algum, mas não tinha jeito, respondiam o básico e o silêncio voltava. Esses poucos que iam cortar o cabelo lá, cortavam comigo por eu também ser gay. Mas um conselho que eu dou a vocês pessoal é que procurem um salão feminino ou uma barbearia lgbt porque por mais que na hora que um gay esteja la dentro e o barbeiro demonstre "respeito", na hora que você sair, será uma piada entre eles e os clientes que permaneceram.
Eu costumo dizer que pra ser barbeiro, além do curso de barbeiro você precisa gabaritar outros requisitos que são ser hetero, casado, com filho, cristão, gostar de sertanejo e ser de direita. Hoje eu estou tentando sair desse ramo porque eu não aguento mais ter que conviver com tanto preconceito e falatório. Se pra um cliente que vai lá passar 1 hora sendo atendido já é ruim, imagina pra um barbeiro gay que precisa passar o dia todo lá dentro.
Vou tentar encontrar um lugar gay em BSB pra cortar meu cabelim.
Quando eu era criança, na década de 80, eu era obrigado a cortar o cabelo na mesma barbearia. Era a única que existia no bairro e o dono era referencia onde todos os homens cortavam lá. Odiava, porque o barbeiro bebia durante o seu expediente, o local estava sempre cheio e quando eu estava entendendo do assunto rolava aquele papo de homem sobre mulher, mais era bem discreto não é como hoje que falam rasgado. Hoje eu corto meu cabelo próximo a minha casa e não entro nesses papos de mulher, religião, futebol, politica e sobre gays, procuro ir quando está vázio mais ir a esses ambientes onde ficam com o mesmo papo furado e insistindo ou instigando é um pé no saco mesmo.
Os conteúdos e contas seguidas nas redes sociais... Tbm é um jeito de ser "arrancado" do "armário".
Olá Marcel! :D
Eu particularmente não tenho más experiências, mas lembro que sempre evitei lugares "héteros". Nunca fui num estádio de futebol, por exemplo - até porque futebol não me diz nada - Mas bares e barbearias por exemplo, eu sempre procurei os lugares que fosse bem atendido (meu dinheiro é ouro), e que tivesse pessoas que pudesse fazer contacto. Acho que é uma questão de "tribo" mesmo. E no caso da comunidade, só os lugares para o nosso público é que são mais seguros.
Quanto a experiência em Barbearia, confesso que fico mais a vontade com mulheres e gays. A primeira resposta que teria - sendo preconceituoso - é de que são mais atenciosos e atentos à moda e às tendências. Mas é uma forma de fuga destes espaços mesmo. No Porto (Portugal) há poucas barbearias gays, então vou nas Héteros mesmo. A diferença é que os homens héteros daqui são menos escrotos e menos preocupado com a sexualidade (a dos outros e a da própria), consegui fazer amigos héteros e finalmente quebrei um preconceito que tinha. Como a masculinidade não é tão frágil, eles também não se sentem "menos homens" por terem amigos abertamente gays.
O Brasil que tem essa de "macho machudo", que na verdade é tudo homem com problema de autoestima e masculinidade frágil - quando não, são machistas mesmo
Verdades absolutas aqui. Até a música que a gente ouve é uma forma de sairmos do armário mais uma vez em ambientes novos
Não é bem medo, mas desconforto. A barbearia que eu gosto, ainda bem, é de marcar horário e conheço meu barbeiro desde que eu tinha cinco anos. Academia já é um lugar onde tentava ficar o mínimo tempo possível.
Quando eu era criança e durante muito tempo até o fim da adolescência, eu lembro que tinha um pavor e uma fobia quase irracional de ir cortar o cabelo; Eu adiava o máximo que conseguia e não entendia o porquê. Por ser um ambiente masculino e praticamente hétero, de algum modo me incomodava, eu não me sentia a vontade por não conseguir me conectar com os outros caras, conversar das mesmas coisas, algo que era pra ser terapêutico mais parecia uma sessão de tortura (parecia que aquele ambiente só servia pra reforçar que eu não era como eles, que eu era diferente, o que acho que ativava gatilhos de rejeição - sempre me vi como não aceito por outros rapazes da minha idade ou talvez eu que me auto exluisse sem perceber). Durante muito tempo eu não entendia porque eu ficava daquele jeito ansioso, suando frio kkk... Mas hoje em dia, após descobertas pessoais minhas e eu ter aprendido a me socializar, me aceitar como sou e ter mais confiança, bom... Muita coisa agora faz sentido kkk
ps: Inclusive agradeço a alguns barbeiros específicos meus, super gente fina, que foram essenciais nesse meu processo de interagir mais, de me sentir a vontade haha
Estou assim
@@gi9471 Cara, se você tá na ponta dos que já estão de boa com esse tipo de situação fico feliz por você. Mas se você está do lado onde esses ambientes parecem desconfortáveis... Calma, sei como é, até hoje dependendo da situação tenho umas dificuldades também, mas é um processo; É mais sobre a forma como a gente se vê: quando a gente entende que a gente deve ser digno de respeito independente do lugar... As coisas mudam porque já começamos a não aceitar sermos tratados de qualquer jeito. Também tô aprendendo ainda haha
Quando criança eu era exatamente assim tbm
eu pensava que so eu era assim heheh rir pra nao chorar....
Já faz uns 20 anos que “ser gay” é condição sine qua non pra cortar o meu cabelo. E nem é tão difícil de achar cabeleireiro. Agora, se eu dependesse de barbearia, aí sim aprenderia a fazer a própria barba (que eu não tenho, então não esquento)
Muita gente que diz ser bem segura quanto a sua orientação, balança um pouco quando se depara com esses tipos de ambientes, afinal é algo que para os Heteros é comum e corriqueiro e quando é conosco parece que tem varias agulhas penetrando a nossa pele. Eu por exemplo corto o meu cabelo com um rapaz que é hetero, mas ele sabe que sou gay, e eu n precisei falar que era em nenhum momento, quando levei meu namorado pra cortar la ele logo sacou, e sempre nos respeitou e somos mto bem atendidos a anos. É uma cultura que deve sim ser quebrada.
Marcel do céu! Esse vídeo me deu vários gatilhos de traumas que achei que nem existiam mais!
Meu psicólogo vai ter trabalho nessa semana.
Huahauauaua GAY NERD O TERROR DOS TERAPEUTAS
Eu não frequento mais barbearia há uns meses pois estou deixando meu cabelo crescer, mas quando eu ia, o cara que cortava meu cabelo, eu percebia que ele queria me deixar confortável, ele colocava mais músicas do estilo que percebeu que eu gostava, sempre quando terminava de cortar meu cabelo falava: "tá finalizado, agr só sair e ficar com quem vc quiser, amigão" (sendo que pros outros caras ele fala: "pode sair e pegar as mulheres"), mas ainda sim eu me sentia super desconfortável lá, queria poder bater papo com os outros caras de lá, mas nada do que eles falavam me deixava confortável, eu trocava palavras de vez em quando com o barbeiro pq ele tocava em assuntos que me deixavam confortáveis de falar
Eu sempre frequentei salão, pois sou o típico homem gay baixinho cheio de trejeitos que é não faço questão de me esconder é tb por muitas vezes manter o cabelo mais longo e so conseguir o corte ideal com cabeleireiro(a). Eu sempre tive receio desse ambiente cheio de homens falando sobre os assuntos deles, tinha medo até de bares,ou outras situações onde poderiam acontecer alguma discriminação. Tenho meu marido que é bem alto,imponente tem todos os trejeitos do hetero normativo(não por forçar, ele é assim mesmo) só frequenta barbeiro e não tem nenhuma problema com lugares ou situações exclusivamente heteros. Ele vem a muito tempo me tentado me tirar desse medo, e me fazer encarar esse mundo tão temido por muitos de nós. Hoje em dia já estou bem melhor em relação a tudo isso,consigo ir sozinho ao barbeiro e me sentir respeitando, já fui 2 vezes ao estádio de futebol, que meu marido ama, vou a bares me imponha muito melhor em situações de reunião onde as vezes sao todos são homens heteros e consigo fazer amizade com essas pessoas. Tenho aprendido que temos que estar em todos esses lugares, ocupando essas posições, nos impondo, trazer benefícios para a sociedade e sermos vistos e respeitandos independente de nossa sexualidade. Não adianta sair do armário e entrar nesse outro, do medo, receio do que o a sociedade hetero normativa vai pensar ou dizer.
Que depoimento maravilhoso, querido. Obrigado!
Meu irmão é dono de uma barbearia aqui em Fortaleza que inclusive que está ganhando muito destaque local, trabalhei alguns meses na recepção e marcação, ficava doente com as conversas que rolavam lá, minha língua ardia pra falar mas preferia ficar calado. Praticamente todos bolsonaristas, tanto os barbeiros quanto os clientes, bastava um cliente gay sair começavam as piadas, e detalhe todos sabem de mim. Sou bem "discreto" no que se consideraria ser afeminado, talvez por isso também eles se sentiam a vontade, detestava o ambiente, muito tóxico, mas como sempre tive que lidar com isso,aguentei. Anda bem que não trabalho mais lá, foi complicado
Esse canal parece até aquelas séries q geral fica esperando lançar kkkk
Quando lançar o video, edito meu comentário. Rs
O edit veio:
Pra ter noção, eu comprei uma máquina de cortar cabelo só pra não ter q ir no barbeiro. Pq quando fui, foi uma chuva de homofobia. Às vezes nem é com vc. Mas acontece q as bases da sociedade são formadas de coisas q nós gays entendemos como erradas. Mas vai tentar explicar isso pras outras pessoas.
Um outro lugar q tenho pavor: loja de material de construção 😂
Eu sei, é estranho. Mas pra mim tem a mesma vibe da barbearia.
É como ele disse: pra nós, a vida é um eterno "sair do armário".
Ps: obrigado pela parte final do video. Eu precisava ouvir isso. S2
Cara isso é muito real, eu realmente tenho mais "medo" de frequentar "lugares héteros".
Mas também acabei me lembrando, de uma vez que fui cortar o cabelo de graça como modelo/cobaia kkk de alunos que estavam treinando, e acabei falando que era gay e os caras falaram q eu iria pegar muito homem depois que saísse de lá, eu me surpreendi muito pq todos eram bem héteros, mas foi muito de boa.
Meu cabelo não ficou muito bom não kKakakaja
Mas pelo menos, eles foram legais kakkakaj
Obs: Só me senti realmente seguro para falar por que sabia que, o lugar aonde acontecia as aulas, também apoiavam a causa. Mesmo assim, depois disso comecei a me sentir menos desconfortável nesses "lugares héteros", ainda sinto mas não tanto.
Esse assunto me pega, sempre sinto algum desconforto em relação a alguns lugares. O que tem me ajudado muito são dois amigos meus q tbm são gays, mais afeminados e mais bem resolvidos nesse assunto. O ambiente mais tóxico que frequento é a academia, mesmo sendo a Smar... ainda é em sua maioria frequentado por heteros. Vestia um personagem e ia, ficava na minha com cara fechada, aos poucos fui percebendo que é besteira mesmo esse medo, claro q temos q ter cuidado pois gente louca tem em todo lugar, só que hj em dia minha vida na academia é outra. Eu e meus amigos combinamos lookinhos, falamos sobre tudo, com respeito claro, mas assuntos de monas mesmo, demonstramos carinho um com o outro, seja no cumprimento quando chegamos ou na ajuda com o treino, ou seja somos nós mesmos sem medo de perceberem ou não se somos gays, e isso é libertador. Já sabia que a masculinidade era frágil mas depois que comecei a agir assim só tive a certeza, a maioria dos caras nunca falaram ou fizeram nada, o máximo que acontece é uma cara mais fechada ou então vão fazer outro aparelho, o que amo haha. Cheguei a conclusão de que temos que nos expor mesmo, é difícil e sei que nem todo mundo consegue ou pode, mas as pessoas tem que se acostumar que tem LGBTQIAP+ sim e q vamos ocupar todos os espaços como sempre o fizemos, eles que lutem com sua masculinidade frágil e inseguranças. Desculpem a bíblia mas precisava desabafar haha
Que nada, arrasou! Ótimo depoimento, um bom exemplo pra todo mundo!
Autoestima = auto confiança
Não me sinto mal não, mas me sinto mal em ambientes lgbts.
Ainda penso nisso de sair do armário várias vezes... Sempre tive interesse em carros desde criança, sempre gostei de futebol... Mas desde que me assumi, por um motivo ou outro, nunca mais fui a uma partida de futebol no estádio, deixei o clube automóvel onde tinha cargo de "vice-presidente". Sinto-me melhor afastado desses "espaços"... Tem pauta muito machista, aquelas piadas homofóbicas...A nível de barbearia... Só não vou porque eu próprio corto meu cabelo. 😄 Mas aqui não tenho qualquer fobia sobre barbearia, simplesmente gosto de cortar o cabelo e tenho jeito. ☺️
Mais um grande tema, Marcel! 👏🏻❤️
Até a adolescência eu só ia no barbeiro com minha mãe. Hoje em dia eu corto sozinho e nem vou
Nossa uma dádiva
Eu já tive esses gatilhos emocionais de desconforto em relação a escola, faculdade e etc., mas hoje já sou tranquilo em relação a isso. Quando eu estudava em uma universidade que ficava na cidade vizinha e sempre que pegava o ônibus para ir até lá sempre tinha uns caras mais debochados que faziam alguns comentários e piadas desagradáveis, mas não me deixava me abater por esse tipo de coisa e continua agindo do que sou, sem frescura ou medo.
Quando tinha algum cara que era muito metido a machão e ele via que o único lugar disponível no ônibus era ao meu lado, os caras preferiam ficar o tempo todo da viagem de pé e eu ficava com um lugar a mais no ônibus, eu aproveitava para me deitar enquanto ia transcorrendo a viagem ou jogava todos os meus livros em cima e empatava o povo de ocupar aquele espaço; eu trollo mesmo as pessoas que ficam cheias de marra.
Nós temos que ser quem nós somos porque se não nos afirmamos para ninguém, infelizmente ninguém irá nos reconhecerá como iguais.
Confesso que algumas conversas me constrangem, ficaria constrangido se fosse heterossexual também, porque em barbearias as pessoas perdem a noção e erram a mão nos comentários. Já troquei mais de uma vez por conta exatamente disso.
Uma vez eu fui e tive que ouvir o comentário do barbeiro que tinha 27 anos de idade que "ouvir rádio era coisa de velho do século passado". Do alto dos meus 43 anos falei com todo orgulho "eu gosto de ouvir rádio "...😄
Eu fico quieto também. Mas só converso o básico. Se fala pra eu arrumar uma namorada, já falo: Eu nao gosto e nem quero. Se não fala, pra mim passa batido.
Não me sinto muito confortável. Teve um tempo que eu tinha um objetivo de abrir minha própria barbearia, que teria como objetivo ser bem inclusiva, e assim, se tornando um lugar em que QUALQUER pessoa se sentiria bem, e acolhida...não sei se ainda pode acontecer, mas fica aí o depoimento 😅❤.
Na torcida por você, Claudevanio.🤞🤞🤞🤞
Boa sorte, abri a minha própria barbearia ,tenho o mesmo pensamento, quero que meu ambiente seja inclusivo, não aceito qualquer tipo de preconceito dentro da minha barbearia, mais sei q estou em uma profissão propicia a isso.
Sempre detestei cortar cabelo. Só corto porque fico ainda mais mal diagramado cabeludo. E ultimamente está difícil de achar uma barbearia que não seja chefiada por misóginos homofóbicos onde moro. No ano passado saí com medo de uma barbearia depois de cortar com um cara que escancarou todo tipo de preconceito a começar pela sinofobia. Não precisou nem dizer que afundaria 22 na urna.
Também já saí com medo de umas duas pelos mesmos motivos. Sei exatamente como é isso.
Eu nâo diria medo mas em um barbeiro que ia que começou a falar tanta fake news e a defender o Bolsonaro que me fez trocar de barbeiro pq me incomodava demais.
Você não aparenta ter ascendência chinesa…
@@AngeloTelesforo e não tenho. Só que ele começou por ela (comum na extrema direita atual) e foi só ladeira abaixo.
Semana passada fui ao cabeleireiro, como sempre, cumprimentei e fiquei o mais calado possível. Nada tem a ver comigo lá: as músicas que estão sempre ouvindo, os assuntos, mas nunca ouvi nada homofóbico (exceto a fixação que eles tem de ficaram se chamando de "veado" em TODAS as frases)! O salão ficou vazio e aí consegui desenvolver mais uns assuntos com o cara que estava cortando o meu cabelo e foi legal, ok, alguns pontos interessantes e ele foi educado e não falou "veado" nenhuma vez comigo!
Acho que ali, eles sabem, tenho a barbearia como contato no whatsapp e talvez eles veja algum status meu, não sei! Mas o lugar em si, por si só, não me deixa confortável e acho que tem tudo a ver com o que vc falou no vídeo!
eu não me sinto nem um pouco intimidado em barbearia,até prefiro o atendimento de um barbeiro do que um cabeleireiro.Acho mais tôxico o ambiente de uma salão de cabeleireiro do que o ambiente de uma barbearia.Corto a mais de 15 anos no mesmo barbeiro desde que mudei para Timbó,e me sinto bem acolhido neste local.Também não me sinto intimidado em frequentar ambientes heterossexuais,como bares,casas noturnas nitidamente heterossexuais como o Galpão Sertanejo uma casa noturna onde há bailão nos finais de semana.
Nossa, eu vou em barbearias ou lugares "héteros " para fazer o quem tem que fazer, não procurar amigos ou explanar sobre igualdade. Fico quieto esperando a minha vez. " ah mas as piadinhas e assuntos aleatórios que surgem..", gente, se não for direcionado a mim ali, ou seja, que não está me oferecendo perigo fisico real, eu não dou bola. Se fosse por esse motivo de algum assunto problemático, eu teria que me afastar até de alguns amigos gays mesmo... As pessoas precisam se compreender como partes da sociedade, ou seja, sim, tem que sair pra rua viver a vida e fazer a suas coisas do dia a dia. Ficar se escondendo atrás do medo de tudo e de todos não vai resolver nada...
Eu e meu marido frequentamos uma barbearia de dois irmãos aqui no nosso bairro. Inclusive eles sabem que somos um casal. Na boa, não tem treta não. A gente se relaciona bem com eles e os outros barbeiros que trabalham lá. Pra gente é de boa. E é o que você disse, se sentíssemos algum tipo de preconceito a gente mudava de barbearia.
Eu já tenho 53 anos e vivi no interior do país até os 25. Porém até hoje, me sinto muito mal em frequentar ambientes do agro e do sertanejo, isso devido aos gatilhos de não pertencimento àqueles locais machistas e misóginos, muito mais homofóbicas lá pelos anos 80 e 90. Não voltei mais para saber se algo mudou, mas creio que não mesmo.
99% desse nicho é bolsonarista, então provavelmente nada mudou.
Eu faço a minha barba em casa, cabelo corto no barbeiro e não tenho nenhum problema.
O meu maior incomodo realmente é a falta de papo... é como vc disse, dois héteros que nunca se viram na vida começam a falar de futebol e já são melhores amigos. Nesses ambientes eu simplesmente não tenho o que conversar com essa galera.
tu nao manja NADA mesmo de futebol? tipo nem o básico do brasileirão? classificação? serie A, serie B etc? kkkk eu não acompanho com afinco mas sei meio que o básico entao consigo trocar ideia as vezes rsrs
Certa vez fui fazer uma refeição a noite num trailler de sanduíches. Tinha muitos homens de 40 e 50 anos conversando e, como na maioria das vezes, fico na minha ouvindo papos muitas vezes de conotações sexuais ou homofóbicas. Para minha surpresa, um deles entrou no assunto de que se o filho dele fosse gay ou pintasse o cabelo com tons coloridos, não haveria problemas, contudo ele contava aos amigos que ex-esposa já não pensava da mesma forma que ele. Fiquei surpreso e não me contive e o elogiei...Eu tenho esperanças que cada vez mais as coisas melhorem e vejo que a psicoterapia pode ajudar muito a ressignificar relações dolorosas que temos com o masculino construído desde a infância, especialmente se não tivemos uma relação saudável com nosso pai. ❤❤❤Adoro os temas do seu canal e as reflexões.
Nessa perspectiva da relação pai-filho, creio que valha a pena assistir e refletir sobre a animação de Pinóquio de Del Toro, disponível no Netflix.
eu qria deixar a casca de lado, mas é muito difícil. lidar cm outros homens q n são gays, pra mim, smp foi muito difícil. eu simplesmente n consigo me sentir confortável nesses lugares, embora eu seja alguém confiante, eu n qro/n consigo mais. já me fudi muito. eu até já tentei, mas eles são identificos aos q eu conheci no passado e me deixaram mal. eu n qro conhecer eles, pq de fora, o que presencio, já me diz o q eu smp penso e vejo
Eu sinto exatamente a mesma coisa. Tenho 30 anos. Sempre quis fazer amizade com homem hetero. Queria sair dessa bolha de que gay não pode ter amigo hetero. Mas, todos eles em algum momento me magoaram, por terem a masculinidade frágil.
Tenho desistido.
É tão mais leve com as mulheres...
Convivo com alguns e tá sendo, Oi, tchau, bom dia, boa tarde e boa noite, hehe
Eu não diria que já cheguei a ter medo, mas desconforto em certos estabelecimentos muito heterotop, muito família tradicional brasileira, isso eu já senti. Já deixei de frequentar certas hamburguerias e restaurante por causa disso.
Todos esses ambientes são gatilhos até hoje. Teve um salão que eu ficava mudo e o rapaz perguntou qdo eu ia deixar o cabelo crescer de novo, pra eu não cortar mais. Academia é o maior gatilho de rejeição pq os machos escrotos tem preconceito com o gay assumido e principalmente de ser identificado como "amigo do gay". Ainda é a rejeição na aula de educação física. O bar não é um obstaculo pessoal mas saí com um grupo e eles não conseguiam entrar nos bares e preferiram ficar na calçada, eu tive que pedir uma mesa isolada para convence-los a beber.
Sempre marco o primeiro ou o último horário pra não ter que encontrar ninguém
Não vi o vídeo, mas gente não tenham medo de lugar algum se você paga seus impostos todos os lugares somos nossos claro q vc não é obrigado a estar em um lugar q lhe faz mal mas análise até que ponto isso te atrapalha
Oi Marcel,
vídeo muito acolhedor e reflexivo como geralmente seus vídeos são. Parabéns pelo trabalho.
Quando você fala de continuar respondendo a partir dos traumas e vivências da adolescência e da casca congelada de proteção, você não poderia ter sido mais preciso em termos do que já conhecemos, a partir das neurociências, de como esses padrões traumáticos funciona no nosso cérebro, ou na verdade no nosso sistema como um todo. Eu apenas incluiria a infância já que a vivência de desqualificação de tudo que remete ao feminino é vivenciada muito antes de termos qualquer consciência da nossa sexualidade.
A questão é que a tomada de consciência que sua fala provoca muitas vezes não é suficiente para mudarmos o padrão de comportamento e conseguirmos experimentar lidar de novas formas. Na verdade, esses padrões congelados de sobrevivência vêm de uma resposta subcortical que responde muito mais rápido no nosso cérebro do que nossa capacidade de raciocino e tomada de consciência.
Ajudar o cérebro a reprocessar (ou digerir) esses traumas, que muitas vezes podem ser sutis e não explícitos, é um trabalho que pode ser muito potencializado por uma rede de apoio compassiva ou pela própria psicoterapia, em especial as de trauma de base cerebral (ou seja, as que incorporam os conhecimentos das neociências como o EMDR, Brainspotting, SE, AIM...)
Espero que isso possa ajudar de alguma forma quem, mesmo com todo o acolhimento desse vídeo, ainda tem dificuldade de experimentar novos comportamentos.
Exatamente o que eu sinto. Eu moro no Canadá, um lugar que não eu nunca vivi um momento onde eu falasse que tenho um namorado e alguém fizesse uma cara diferente, um estranhamento e etc, sempre me trataram de forma normal. Mas admito que mesmo assim até hoje eu tenho dificuldade de ir em uma barbearia ou coisa do tipo
O "heteres" eu sempre achei incrível, nunca tinha pensando sobre um possível nome
O meu trabalho é composto, majoritariamente, por homens héteros conservadores e por mais que eles me tratem bem (óbvio que eu nunca falei da minha sexualidade), isso me gera uma mistura de medo e ansiedade que nem eu sei direito de onde vem. É como se eu tivesse que matar um pedaço de mim todos os dias pra conseguir estar ali 😢
Onde moro tem umas 4 barbearias em uma delas o barbeiro mentiu ao dizer que tinham 6 esperando pra eu não ficar lá!
Preciso sempre ir em uma que não tenha ninguém no momento e rezar pra n chegar mais de um.
Gostei do seu canal bom assunto
Obrigado! Se inscreve que tem vídeo novo toda terça e sexta!
Já tive que mudar de barbearia duas vezes por me sentir desconfortável com o ambiente machista. A maioria das barbearias é predominantemente hetero, mas algumas conversas podem ser ofensivas. Balada hetero eu não vou de jeito algum.
Me disseram já que balada gay tá indo mais hétero do que gay ultimamente kkkk
eu até fico á vontade… mas os papos geralmente dão uma canseira 🙄🙄🙄
Eu sou um desses. Morro de medo de bar, balada hétero, festas....
Eu já tive problemas com lugares "héteros". Hoje, quase 60ão, não tenho mais.
Nós , gays mais velhos, já passamos por poucas e boas né? Que bom que os calos da vida nos fizeram bem!
@@AngeloTelesforo verdade.
Depois que eu revelei a homoafetividade para os meus pais, faço questão de sair do armário sempre que tenho a oportunidade. Benditos sejam esses tempos de politicamente correto em que é mais tranquilo "nos assumirmos" na barbearia, no grupo de WhatsApp da galera que serviu o quartel, etc., sem sofrermos preconceito, afinal a galera está se obrigando a respeitar. Me parece que, pelo menos da boca para fora, a sociedade em geral não está ligando muito para nossa sexualidade, mas claro que certos comentários homofóbicos ainda existem, principalmente como ofensa entre os próprios héteros ou sem necessariamente quererem ofender a nós, mais pela estrutura homofóbica mesmo. Não é incomum ver mensagens no grupo da galera do quartel do tipo "e aí bando de put0" (que aqui no RS é um termo pejorativo para 'gay'), "e aí comedor de "travec...", e etc. Muitas vezes eles já tocaram no assunto em grupo mesmo, perguntando diretamente a mim sobre fatos de sexualidade e identidade de gênero, mas sempre de maneira meio jocosa, porém eu sempre procuro ser sério e didático nas explicações, afinal naquele grupo meio machista e homofóbico a gente não pode bancar a milituda agressiva, sobretudo em uma cidade interiorana gaúcha onde existe a exaltação do gaúcho macho e por questão de preservação mesmo, mas procurar explicar as coisas, e a maioria deles geralmente silencia diante das explicações (acho que eles têm medo de "se interessar" muito, se não os outros zoam). Já saí do grupo algumas vezes, mas sempre me adicionam de novo. Eles têm uma memória afetiva dos "memes" que o serviço militar causou, e eu fui um deles, não pela sexualidade, mas sim por coisas da instrução mesmo kkkkkk Me sinto resistência naquele grupo, afinal posso dizer que nunca sofri homofobia de fato, ou talvez tenho uma certa tolerância por alguns comentários politicamente incorretos, mas no começo eles não acreditaram que eu era gay, até eu insistir e eles aceitarem. Já me senti ofendido com alguns comentários, mas nunca foram diretamente sobre mim. É um sentimento controverso, sinto a necessidade de estar ali por uma questão de resistir e tentar ensinar algo para aquele macharedo, mas às vezes me irritam as ignorâncias kkkkk Nossa postura nessas situações é que comandam os fatos. Obs.: naquele grupo ali eu sei que: 1 já recebeu oral de homem por dinheiro e todo mundo sabe, outro pega homem escondido às vezes, outro pegava travesti (sem querer ou querendo kkkk) e todos sabem, etc... E para finalizar, um da minha época agora é mulher trans, na época era zoado pela fala mais fina e acho que foi pego transando com outro lá dentro uma vez, mas não está no grupo.
Tenho receio enorme de lugares heteronormativos, só vou pra balada/bar por conta de amigos heteros mas sempre frequento com grande medo. Medo de sofrer homofobia e medo também de algum cara gratuitamente procurar briga, principalmente se envolver mulher no meio (e isso acontece sempre). Outro lugar que frequento com muito cuidado é barbearia, alias tenho até uma história bizarra: certa vez (antes do segundo turno para presidencia), um cara do meu lado simplesmente me solta "se o lula ganhar, tem que sair por ai matando esses esquerdistas, principalmente os viadinhos. A familia tem que ser protegida e bla bla bla". Minha amiga na porta me esperando, ao ouvir arregalou os olhos e me mandou mensagem desesperada, apenas respondi pra manter a calma e qualquer coisa fingíamos ser casal kkkkkk rindo de nervoso.
Esperava muito por esse video 🥹 Vou macetar o like!
Gostei do desenvolvimento do tema, em especial quando abordou sobre os gays que ainda vivem seus medos do passado sem as evidências reais que estes estão se repetindo no presente. É como uma "prisão sem barras" aonde, pra uma razoável parcela, todo não-gay é um "hétero-top-escroto-homofóbico" em potencial. Outro ponto interessante é que existem diversos assuntos a serem conversados além de carros, futebol e mulheres (estereótipo para papos héteros) e divas pop e reality show de drag-queens (estereótipo para papos LGBT+). E por fim, um encerramento prático e direto: quem 'tá pagando é quem escolhe, seja no bar, academia, balada, shopping etc. Não gostou, não volte! Não se sente à vontade em algum ambiente (seja um ambiente "hétero" ou "LGBT+"), não vá lá. o/
É complicado porque puxam assuntos de futebol, essas coisas
Eu tenho receio, muito! Além disso, em situações como idas ao médico, por exemplo, procuro sempre médicas ao invés de médicos.
Eu me sinto bastante desconfortável nesses lugares mas acho q é por q nasci nos anos 80 e as coisas eram diferentes hj em dia eu sei q as coisas são diferente, ótima matéria 👏👏
Precisamos de mais gays barbeiros espalhados pelo Brasil. São Paulo capital não conta, tem de tudo ai, mas grande parte do país sofre nesse que é um dos momentos ruins na vida cotidiana do homem gay: a hora de cortar o cabelo. Ambientes pesados, papos tóxicos recheados de homofobia, machismo e transfobia, um caos.
Eu fico o máximo que consigo sem ir num barbeiro pq, na minha pequena cidade, tem poucas opções e os papos são nojentos. Vc meio que sorri acena pra tentar se misturar, mas é notável o desconforto
Eu não consigo frequentar esses ambientes, antes qdo mais novo eu encarava td, depois de tanto "apanhar" desisti de ir a esses lugares, me sinto muito mal.
Eu vou cortar o cabelo de fone de ouvido, primeiro por preguiça dos papos de hetero, segundo pelas músicas ruins que ficam tocando
O trabalho muitas vezes é um desses lugares, o horário de almoço, que o diga. Odeio ir almoçar com aqueles héteros que ficam falando de toda mulher que passa na frente deles.
No trabalho já tentaram me converter pra ser bissexual. Será que esse povo não entende que eu não tenho interesse nenhum em mulher? Minha atração genuína e o meu desejo é com homem.
@@SabastienGaultier nossa, vdd, o tanto que já me falaram "você é gay porque não experimentou uma mulher ainda". Aí o pior é que além de falaram isso, se eu falo o mesmo ao contrário pra eles, eles falam que diferente
Eu fiz uma piada de 1 de Abril ano passado falando pra um desses amigos que eu tinha ficado com uma menina que eu tinha "virado hetero", mas eu fiquei mega surpreso em como ele ficou feliz, foi até triste ver isso, parecia alguém comemorando que uma pessoa largou o mundo das drogas, sabe? Com frases como "Que benção, eu fico muito feliz por você". Triste como eles não entendem que a mesma coisa que eles sentem pelo sexo oposto a gente sente pelo mesmo sexo, é só isso.
@@01234567892130 por isso sempre digo, não da pra ter amizade verdadeira com hétero, eles nunca vão nos enxergar como iguais, sempre seremos vistos como inferiores.
Que bom que o próprio vídeo já trouxe as respostas (necessárias).
Adoro as barbearias. Eu me sinto bem em todas. Sou muito bem tratado, todos sabem que sou gay e sempre excelente atendimento.
Tenho 20 anos, odeio ir cortar o cabelo aqui na rua de casa, odeio barzinho, trabalho em centro cirúrgico, geralmente quando é ortopedia só tem homem e eu me sinto mal também… não consigo fazer amizade com hétero, justamente essa sensação de se assumir dnv e ser rejeitado igual sempre…
Eu achei incrível tratar sobre essa questão de ter que sair do armário diversas vezes durante a vida, achei que só eu me sentia assim e isso é muito real, e a questão da "linguagem dos heteros" é um martírio para mim, principalmente por ser tímido e ter dificuldade de socializar , me sinto extremamente deslocado sempre, inclusive não tenho muito amigos heteros justamente por não conseguir socializar com homens heteros cis. Parabéns por tratar desses temas, seu canal é incrível, e traz temas muito necessários e que muitas vezes não são tão discutidos.
Eu sempre preferi locais "heteros". Me sinto mais a vontade e vc nao fica sendo observado. Das vezes que frequentei locais somente gay, eu me sentia mal e nao livre. Parecia que era só um produto ali no meio. Até hoje nao consigo me desapegar desse sentimento. Já fui em lojas gays, boates, praias, etc...
Vc é musculoso, tem passabilidade, pra quem é afeminado nos lugares héteros que vai ser observado e julgafo
@@antoniocalixto2319Infelizmente 😢 eu me "descobri" aos 22, mas tive bastante tempo pra ver esse outro mundo. Só nao consegui me ver 100% nele. Hoje sou casado, era o que eu almejava, uma vida tranquila a 2. ❤
Sou desses que não se sentem à vontade em ambientes tidos como masculinos, principalmente pela falta de percepção de que o mundo tá mudando e essas pessoas estão ficando completamente pra trás.
Falando de barbearia, me sinto mal, geralmente tem comentários desagradáveis e por isso fiquei um bom tempo sem ir e só fazendo em casa.
Porém recentemente meu amigo abriu uma e dei esse toque pra ele, e aparentemente receberam super bem... Estou aforando fazer a barba lá porquê fica bem melhor... hahahah😅
Mas no geral, eu evito lugares com muitos heteros!
Ai gente e fala sério nós somos muito mais legais... hahaha
Brinks
O povo que li que se sente à vontade nesses locais, basta olhar a foto e você logo repara passabilidade, na voz ou comportamento eu não sei, mas vai ser afeminado pra vc ve. Pegando o exemplo do chavoso da USP, que tem estilo heterotop, por isso tem respeito, se fosse afeminado, seria a mesma tratativa?? Ele disse que tinha voz fina e treinou para engrossar, segundo video dele que fala dos LGBT na comunidade.
Eu tenho passabilidade, bastante. Sendo assumido desde 1988, e já do topo dos meu 58 anos, adore “quebrar” as pessoas e falar que sou gay. As vezes até acho que exagero, falo em situações onde não caberia.
@@user-sg4ht9lu2iCara eu também! Sempre falo logo que sou gay. Eu acho óbvio, mas tem muita gente que se espanta. Daí eu falo que viado é igual a qq pessoa, cada um de um jeito, não sai tudo de uma forma só.
@@fabioa.5359 Sim. Quando eu era gordo e bem afeminado, treinar era um inferno. Os cara chegava pegando o equipamento, ia revezar chamava + 3...fora as risada qdo vc deixava cair o cross...Depois de ganhei shape e tenho mais postura "machao"... Mudou da agua pro vinho. Faço ate gluteo no cross e to nem ai. Sou invisível hj.
Olha, eu acho que quando vc trata com naturalidade as coisas ficam bem mais tranquilas. Sábado: meu namorado e eu estávamos na feira livre e meu boy estava tirando fotos minhas escolhendo as frutas - eu não estava vendo a príncipio, depois eu vi e continuei escolhendo - ai o vendedor veio questionar o porquê dele estar tirando fotos minhas. Eu falei claro "AH, NÃO, ELE É MEU NAMORADO". O cara se espantou por 1s e ai disse "AHH bom, então pode tirar foto srsrs" E assim, a gente vai caminhando.
Ótimo tema.
fui recentemente a uma barbearia, nunca tive costume de ir pois meu pai sempre cortou meu cabelo, chegando lá vi que só tinha homens hetéros me senti muito desconfortavel pois todos olhavam muito para mim sentiam vontade de falar alguma coisa mais não falavam da proxima não volto mais vou procurar um salão mais a vontade.
Caralho! Meu Deus como voce é surpreendente! A ultima vez que fui na barberia ativou minha ansiedade de tal f9rma que sai literalmente molhado... suei tanto, mas tanto, mas tanto... que foi super ultra power contrangedor... e olha que estou com 40 anos!
Que tema legal de ouvir e pensar.
Eu sempre me senti muito desconfortável em ir ao cabeleireiro, principalmente por ir com meu pai quando era criança e ser o estereótipo do salão hétero. Depois de um tempo, comecei a tentar cortar meu cabelo em casa, justamente porque não queria ir até lá. Por fim, já adulto, fui em um salão indicado por uma amiga, e foi uma sessão de tortura até sentar na cadeira pra cortar. Piada homofóbica, misoginia, humor muito duvidoso, e eu tava querendo fugir dali. Até que fui chamado e o cabeleireiro era um cara 100% o oposto do que tava rolando ali, cara legal pra caramba. Desde então, nunca mais troquei, inclusive ele abriu um salão próprio e me sinto ainda mais a vontade no novo espaço dele. Agora, consigo até conversar enquanto estou lá, sem medo de julgamentos.
Olá Marcel Tudo bem? Primeiramente quero te parabenizar pelo canal e por trazer temas tão relevantes e necessário ao nosso cotidiano. Sim Marcel. Eu passo esse tipo de situação no salão de. Cabeleireiro que frequento é também vivo situações bem similares em um clube esportivo aqui na minha cidade. Sou de Montes Claros MG. No salão que frequento o há bastante homens heteros e adolescentes. E esses papos de futebol, mulher, sinuca, sexo e muito comum nas conversas entre os frequentsdores do Salão. Uma das coisas que percebo nos outros clientes
e nos profissionais que estao atendendo as outras é que eles nunca puxam assunto comigo. Já tentei participar das rodas de conversa, me entrosar com o ambiente mas a coisa não engata. Eu sinto que há uma percepção de que eles sabem que sou gay e devido a isso os caras não querem muita intimidade. E no Club que frequento também acontece a mesma coisa ...é minha reação diante disso tudo é ficar calado e ao invés dr tentar forçar uma situação.
Sempre muito consistente, vc. De onde vc tira tanto conhecimento e senso crítico? E quando vc faz seus vídeos vc usa TP?
Eu tenho 15 anos e fico mto desconfortável em ir na barbearia, eu achava que era só da minha cabeça essa neura, mas dps desse vídeo, percebi que eu n tô sozinho
acho muito tóxico ambientes héteros.
Os caras falavam das experiências sexuais sem se importar se tinham menores de idade no ambiente.
Se fosse nos gays, falando sobre sexo em abiente que tenham crianças, chamariam a gente de promíscuos.
Enfim, a hipocrisia heteronormativa...
Você romantiza demais as coisas. Todo vídeo tem isso
Nossa isso é muito real. Dependendo do ambiente como trabalho as pessoas vão se perguntar se tu é. A gente precisa se cuidar, se proteger sempre. Quero ir pra academia, mas é um ambiente extremamente masculino. Vou ficar lá ouvindo Ariana Grande de boas? Claro que não!
Eu odeio com todas as forças
Essa pergunta, você é gay ??. Fico put* pq as pessoas querem saber e a maioria é mulher. Acho desgastante ouvir essa pergunta, nem meus pais me perguntam isso.
@@nascimentosilva6957 por isso eu fecho a cara e não dou assunto pra ninguém, e quando perguntam pq sou quieto já mando uma respostas atravessada e com classe, funciona 100% e passei a ter sossego.
@@rirala1 já me deu ideia rsrs.
Sim, fico super a vontade nesses lugares que frequento. É tranquilo... Converso com meu barbeiro, rimos, jogamos uma sinuquinha. Nunca me senti desconfortável nesses lugares.
Eu procuro não frequentar lugares onde o público é majoritariamente hétero,não vou em barbearia(mesmo corto o meu cabelo e faço minha barba), estádio de futebol,bares somente onde o público LGBTs frequentam com segurança.
E em qualquer ambiente que a maioria seja de héteros,eu não interajo de forma alguma.