A MÚSICA afeta nossa ALMA? Comentários dos Padres da Igreja
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- Опубликовано: 13 сен 2024
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Bibliografia:
- Davi acalma Saul com a harpa: I Samuel XVI, 23;
- Comentário ao mesmo salmo por São Clemente de Alexandria: Exortação aos Gregos, c. I, 4.
- Santo Tomás sobre como a música contribui para a virtude moral: Comentário de Santo Tomás a Política de Platão, livro VIII, 12.
- São Clemente, o canto dos pagãos e aquele de Cristo: Protrettico ai greci, Heinemann, 1919, p. 3-17 (tradução do autor)
- Comentários de São Balísio: MIGNE, Patrologia grega, XXIX, p. 209-13
Meu comentário a Santo Agostinho sobre o amor que se tem hoje à música baixa (moderna), de pouco valor, e seu problema:
O dilema da música na vida de Santo Agostinho é encontrado também nas suas Confissões, onde ele traça uma sutileza existente entre aquela música que apraz os ouvidos e aquela instrumento de pregação. Agostinho se põe diante da seguinte questão: a música enquanto vórtice de atração pelo prazer da sua melodia, mesmo na música sacra, e o ardor da fé e o apreço pela verdade racional. “quantas lágrimas vertidas ouvindo aqueles acentos dos teus hinos e cantos, que ressoavam docemente na tua igreja! Que comoção violenta: aqueles acentos fluíam nas minhas orelhas e destilavam no meu coração a verdade, dando-lhes um árduo sentimento de piedade. Minhas lágrimas faziam-me bem”.Há algum tempo já, em Milão, se introduziu um costume de cantar hinos e cânticos segundo o costume oriental [...] inovação que foi conservada e agora acostumou-se à toda grei dos teus fieis em toda parte do orbe”.
Santo Agostinho dava-se conta de que o dilema da música, na sua dualidade de usos e efeitos, não tratava meramente de um drama de sua consciência particular, mas de algo que afetava toda a raça dos fiéis cristãos que partilhavam do uso sacro da música.Sua empresa sobre o problema da música pode ser vista também em outra passagem das suas Confissões: “[...] quando [os efeitos d’]a melodia no acompanhamento [das santas palavras] não permanece secundário mas, por debilidade daquele que escuta, atenta preceder [os efeitos da palavra] e guiar-lo”. A música à que nos apegamos demasiadamente, mais como bem nela mesma que como instrumento do bem, é condenado por Agostinho. Se a música nos move mais que as palavras, isto se nota por um povo que conhece e entende pouco, que não guarda conteúdo nenhum, mas que se apega muito por emoção e sabe apenas balbuciar palavras sem nunca entender seu sentido reto.
Não estamos indo contra a história ou fazendo parte de uma bolha que aprecia música antiga, mas apreciando aquilo que as gerações passadas sempre tomaram por apreciável, íntegro, belo, bom e duradouro. A música bem antiga, se é bem composta, é tão atual quanto sempre foi.
- A Iniciativa Accentus é o desdobramento da vontade de trazer boa música de volta para o quotidiano da vida comum, pessoal e social, incentivando a uma resolução positiva, particular e social, em direção à uma vida mais conforme a virtude e a beleza.
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Parte da bibliografia e comentários adicionais estão na descrição. Conheça também nosso Protocolo de Desintoxicação do Sentimentalismo Musical!
Muito bom esse conteúdo!
Muito bom
Excelente exposição