Este vídeo é um corte da aula maior, intitulada "Hegel | História da Filosofia | Prof. Vitor Lima | Aula 23", do Curso de História da Filosofia do INÉF (2020), disponível aqui: ruclips.net/video/g-tHYKMDvRg/видео.html
Tudo isso que você fala sobre o Hegel está em sua obra "A Fenomenologia do Espírito", onde Hegel afirma que: “A razão humana é capaz de transcender a sua própria finitude e alcançar a unidade com o absoluto”. Isso está nos ensinamentos de Sidarta Gautama, O Buda, e também nos principais livros sagrados do hinduísmo. Hegel foi influenciado pelo pensamento de Friedrich Schlegel, que era um estudioso da cultura indiana e traduziu para o alemão vários textos indianos, incluindo os Upanishads. Fora isso entendo que em Fédon de Platão quando ele escreve sobre o mundo sensível e o mundo da ideias ele está afirmando que tudo que acontece no mundo sensível, antes, é criado no mundo das ideias e assim a realidade segue um fluxo próprio que não podemos controla-la ou compreendê-la pois subjacente a ela está o gerador, mundo das ideias. Concluindo, digo que não me parece nada de novo as ideias do Hegel.
Talvez, mas Hegel teria ainda crédito por duas coisas: Trazer essas ideias para o "Canon" da Filosofia Ocidental e bota-las imediatamente em diálogo, e como uma alternativa, à metafísica tradicional.
Saudações, professor. Pensar que se pode desvelar a realidade, quanto substância, é análogo ao Scooby-doo cercando o bandido e tirando a sua máscara, vendo o rosto de meliante e, com isso, concluindo a sua identidade. No entanto, a Velma sabe que a realidade é espírito e, para a surpresa de todos, puxa o nariz do criminoso e tira a máscara que todos pensavam que era o rosto do mesmo, que por sua vez, desvela um outro rosto, que puxado novamente, demonstra ser apenas outra máscara e, assim, ad infinitum. Parabéns pelas aulas. Sou seu fã.
professor boa tarde, em um video vc falou que o livro apologia de socrates era o livro para começar a ler livros de filosofos, eu li e gostei muito, principalmente pq tem um vocabulário mais simplificado, aquele livro é 3 em 1, conta antes do julgamento, o julgamento, e o amigo dele tentando convence-lo a fungir, sem sucesso, só que fica faltando a morte dele, que está narrada no livro Fédon, ai eu queria te perguntar se vc conhece alguma edição desse livro que tenha um vocabulário mais simples tbm, igual o que vc indicoi. obrigado.
não existe caminho facilitado para o que existe de mais elevado no pensamento humano : filosófia. Existem traduções que podem até de ajudar, geralmente são mais caras ... mas, o que vai enriquecer sua vida é ler, ir ao dicionário, pesquisar o significado da palavra, ler novamente ... e principalmente, pensar no que esta vendo !
Professor, mas tem uma coisa que me atormenta. Eu entendo perfeitamente o movimento da Ideia que se objetiva e se torna Natureza, e que depois retorna a si sob a forma de Espírito. Entendo porque tem semelhança com Fichte. Por outro lado, Hegel me parece muito confuso, porque essa "ideia", por exemplo, é tripartida em "ideia em si, ideia fora de si e ideia em si e por si". É claro que aqui também há um movimento triádico. Contudo, depois vem o espírito "espírito em si, fora de si e espírito em si e por si", mais conhecidos como "subjetivo, objetivo e absoluto". Parecem três "dialéticas" distintas. Pelo vídeo, é relativamente fácil entender, mas gostaria que me explicasse o que exatamente são essas categorias triádicas de ideia e espírito, e em que lugar se inserem dentro do "ideia, natureza e espírito", porque, num primeiro momento, parecem conceitos distintos, apesar de homônimos.
E pensar que hoje com o entrelaçamento quântico sabemos que Hegel de certa forma não estava afirmando nada errado. Já que tecnicamente, realmente duas coisas podem ser uma ao mesmo tempo.
Não. O mundo quântico fala de partículas subatômicas, ao passo que Hegel fala do mundo macro na sua maior abrangência possível. O que a mecânica quântica hoje diz a respeito do mundo subatômico não pode ser transferido para o mundo macro, a não ser em delírios pseudocientíficos e místicos.
Este vídeo é um corte da aula maior, intitulada "Hegel | História da Filosofia | Prof. Vitor Lima | Aula 23", do Curso de História da Filosofia do INÉF (2020), disponível aqui: ruclips.net/video/g-tHYKMDvRg/видео.html
Tudo isso que você fala sobre o Hegel está em sua obra "A Fenomenologia do Espírito", onde Hegel afirma que: “A razão humana é capaz de transcender a sua própria finitude e alcançar a unidade com o absoluto”. Isso está nos ensinamentos de Sidarta Gautama, O Buda, e também nos principais livros sagrados do hinduísmo.
Hegel foi influenciado pelo pensamento de Friedrich Schlegel, que era um estudioso da cultura indiana e traduziu para o alemão vários textos indianos, incluindo os Upanishads.
Fora isso entendo que em Fédon de Platão quando ele escreve sobre o mundo sensível e o mundo da ideias ele está afirmando que tudo que acontece no mundo sensível, antes, é criado no mundo das ideias e assim a realidade segue um fluxo próprio que não podemos controla-la ou compreendê-la pois subjacente a ela está o gerador, mundo das ideias.
Concluindo, digo que não me parece nada de novo as ideias do Hegel.
Talvez, mas Hegel teria ainda crédito por duas coisas: Trazer essas ideias para o "Canon" da Filosofia Ocidental e bota-las imediatamente em diálogo, e como uma alternativa, à metafísica tradicional.
GRATIDÃO, Vitor, Evelyn e Joões-de-barro! Amo o Inéf e Sou beija-flor!
Saudações, professor. Pensar que se pode desvelar a realidade, quanto substância, é análogo ao Scooby-doo cercando o bandido e tirando a sua máscara, vendo o rosto de meliante e, com isso, concluindo a sua identidade. No entanto, a Velma sabe que a realidade é espírito e, para a surpresa de todos, puxa o nariz do criminoso e tira a máscara que todos pensavam que era o rosto do mesmo, que por sua vez, desvela um outro rosto, que puxado novamente, demonstra ser apenas outra máscara e, assim, ad infinitum.
Parabéns pelas aulas. Sou seu fã.
Descobri que minha professora estuda contigo! 10!!
Mesmo? Qual o nome dela?
professor boa tarde, em um video vc falou que o livro apologia de socrates era o livro para começar a ler livros de filosofos, eu li e gostei muito, principalmente pq tem um vocabulário mais simplificado, aquele livro é 3 em 1, conta antes do julgamento, o julgamento, e o amigo dele tentando convence-lo a fungir, sem sucesso, só que fica faltando a morte dele, que está narrada no livro Fédon, ai eu queria te perguntar se vc conhece alguma edição desse livro que tenha um vocabulário mais simples tbm, igual o que vc indicoi. obrigado.
não existe caminho facilitado para o que existe de mais elevado no pensamento humano : filosófia. Existem traduções que podem até de ajudar, geralmente são mais caras ... mas, o que vai enriquecer sua vida é ler, ir ao dicionário, pesquisar o significado da palavra, ler novamente ... e principalmente, pensar no que esta vendo !
Ótima explicação!
Obrigado, Rodrigo!
Muito bom
excelente
Professor, mas tem uma coisa que me atormenta. Eu entendo perfeitamente o movimento da Ideia que se objetiva e se torna Natureza, e que depois retorna a si sob a forma de Espírito. Entendo porque tem semelhança com Fichte. Por outro lado, Hegel me parece muito confuso, porque essa "ideia", por exemplo, é tripartida em "ideia em si, ideia fora de si e ideia em si e por si". É claro que aqui também há um movimento triádico. Contudo, depois vem o espírito "espírito em si, fora de si e espírito em si e por si", mais conhecidos como "subjetivo, objetivo e absoluto". Parecem três "dialéticas" distintas. Pelo vídeo, é relativamente fácil entender, mas gostaria que me explicasse o que exatamente são essas categorias triádicas de ideia e espírito, e em que lugar se inserem dentro do "ideia, natureza e espírito", porque, num primeiro momento, parecem conceitos distintos, apesar de homônimos.
E pensar que hoje com o entrelaçamento quântico sabemos que Hegel de certa forma não estava afirmando nada errado. Já que tecnicamente, realmente duas coisas podem ser uma ao mesmo tempo.
Não. O mundo quântico fala de partículas subatômicas, ao passo que Hegel fala do mundo macro na sua maior abrangência possível. O que a mecânica quântica hoje diz a respeito do mundo subatômico não pode ser transferido para o mundo macro, a não ser em delírios pseudocientíficos e místicos.
Não sei porque, mas a metáfora da semente me lembrou um filme chamado: O estranho caso Benjamin....
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O espírito deu origem ao corpo,envolve como um ovo..