Preciso dar um depoimento. Assisti a este vídeo na pandemia, em 2020. Depois dele não tive sossego! rsrs Temia muito voltar à universidade, por ser um ambiente árido e hostil ao pensamento cristão. Mas as palavras do irmão Rodolfo Amorim, inspiradas por Deus e pelo pensamento de Hunter, encorajou-me a participar de uma seleção para o doutorado. Depois de ser selecionada, em minhas orações, eu clamava a Deus que me encorajasse a ser presença fiel dEle ali na UERJ e Ele me respondeu. A título de exemplificação... ao cursar uma disciplina, eu sugeri que a canção de João Alexandre, "Paz e Comunhão" fosse incluída em uma apresentação de seminário em grupo. O ano era 2021, ainda estávamos sofrendo o isolamento social por conta da covid-19 e essa música trouxe esperança a todos que a ouviram. Eu tive outras oportunidades de compartilhar os valores cristãos no meu grupo de pesquisa, mas o que mais me marcou foi ter compartilhado ousadamente a "Bênção Franciscana" com colegas e professores de uma disciplina obrigatória que cursei. Nessa oportunidade, eu convenci o meu grupo de que no final da apresentação do nosso trabalho falássemos em forma de jogral a Bênção que diz: "Que Deus te abençoe com um desconforto inquietante sobre as respostas fáceis, as meias verdades e as relações superficiais, para que possas buscar a verdade corajosa e viver profundamente em teu coração. Que Deus te abençoe com sagrada raiva à injustiça, à opressão e à exploração de pessoas para que possas trabalhar incansavelmente pela justiça, liberdade e paz entre todas as pessoas. Que Deus te abençoe com o Dom de lágrimas para derramá-las com aqueles que sofrem de dor, rejeição, fome ou a perda de tudo aquilo que eles amam, para que possas estender a mão para lhes dar conforto e transformar a sua dor em alegria. Que Deus te abençoe com a suficiente loucura para que creias que realmente podes fazer diferença neste mundo, para que possas com a graça de Deus, fazer aquilo que os demais insistem ser impossível." O tema desse seminário era sobre a Educação e a Barbárie. Como a pesquisa de doutorado de dois componentes do grupo era sobre a Educação Franciscana, eu sugeri que essa bênção fosse lida e analisada e caso os professores-doutores da disciplina achassem ruim, poderíamos contra argumentar dizendo que o tema da bênção era pertinente por ser um clamor atual para que a sociedade se mobilize. Argumentei ainda que para desbarbarizar, precisamos sair do comodismo, da teoria, precisamos nos posicionar perante as injustiças e essa bênção poderia trazer MUITOS desconfortos e inquietações em todos os ouvintes. Os colegas do grupo aceitaram e recitamos essa bênção em forma de jogral. (Foi emocionante!) Para terminar, defenderei a minha tese no fim desta semana, e fiz questão de incluir na tese um memorial de formação. Nessa narrativa autobriográfica, eu inclui os espaços formativos onde fui formada (lar/igreja/escola/universidade), além das pessoas que me marcaram na minha trajetória e pude escrever que aprendi com Jesus Cristo a respeitar e celebrar a diversidade e a ordenar os meus amores (amar a Deus sobre todas as coisas e ao meu próximo como a mim mesma) para a preservação da minha integridade emocional/espiritual/social. Assim, todos que lerem a minha tese saberão que quem escreveu foi uma mulher cristã em ação (🤩É o não é uma LINDEZA! 😍) GLÓRIAS A DEUS! Muito obrigada pelo encorajamento e pelo compartilhamento deste vídeo!
Que coisa mais linda, Leticia!!! Que o Senhor continue te abençoando e conduzindo em tudo! Receba nosso abraço carinhoso! Parabéns pela defesa da tese.
Para mudar o mundo, Jesus escolheu 12 pessoas comuns que primeiro foram amados por Ele para depois espalharem seu amor. Em suma, para mudar o mundo precisamos amar porque Ele já nos amou. Qualquer outro "plano" está fadado ao fracasso.
Muito bom. Muito dos pastores reformados que são referência no Brasil devem levar em consideração esse conceito de "presença fiel", pois realmente o que está sendo pregado é algum tipo de guerra cultural.
Hahaha Já editamos o vídeo pra cortar essa introdução da live e começar no momento certo, em breve o RUclips vai processar o corte e não teremos mais essa aparição :D
Olá, tenho algumas dúvidas, gostaria de saber sua opinião 1.- Nas questões, deu um exemplo relacionado a um menino que trabalha em uma favela ajudando crianças. Foram 20 anos lá e não funcionou; aos olhos de "reformar a cultura" foi um fracasso, mas aos olhos de "uma presença fiel", seu trabalho foi significativo. Agora, isso não seria uma justificativa para a má administração de recursos? (entenda isso como dinheiro, força e até tempo?). Estou claro que o exemplo foi um exagero ... mas acho que não me engano ao mencionar que o cristão teve dificuldade em sair de boas intenções para estabelecer políticas de impacto para a sociedade, devemos nos conformar e retornar a essa forma de trabalho ( de boas intenções, mas não com uma mudança intencional)? caridade vs luta contra a pobreza = boas intenções vs sistematizar a luta contra a pobreza 2.- Essa proposta de presença fiel não seria, por sua vez, um retorno à neutralidade? Tenho a impressão de que "reformar a cultura" nos deu uma intenção não apenas de ser bom no que fazemos, mas de mostrar o cristianismo e, portanto, a Cristo como uma alternativa válida (e a melhor) para diferentes esferas da vida. Assim como o feminismo fala sobre tornar o problema visível, os Cristo (e seu corpo) tornam visível a solução Muito obrigado, saudações do Peru.
Oi Oscar... 1) Creio que os pontos levantados não são excludentes. A presença fiel aponta para uma possibilidade de mudança cultural, as o foco é no serviço e possibilidade real de transformar realidades, deixando a tomada de poder e a ambição de mudar o mundo como algo possível, mas não a ser objetivado diretamente. Nesse sentido, creio que pode ser utilizado como desculpa para uma má gestão, assim como outros modelos. Nada impedirá isso. 2) Não creio em neutralidade. Como disse no vídeo, ela já é um tipo de leitura reformada da relação entre fé e cultura. Porém, é mais modesta na formulação de objetivos. Indiretamente, tendo a crer que este modelo pode vir a transformar culturas de forma mais positiva do que o que critica, pois ao possibilitar a coerência entre palavra e fatos vai adquirindo mais aceitabilidade e abertura pública (e isso é justamente o que não está ocorrendo com a proposta atual).
Preciso dar um depoimento. Assisti a este vídeo na pandemia, em 2020. Depois dele não tive sossego! rsrs Temia muito voltar à universidade, por ser um ambiente árido e hostil ao pensamento cristão. Mas as palavras do irmão Rodolfo Amorim, inspiradas por Deus e pelo pensamento de Hunter, encorajou-me a participar de uma seleção para o doutorado. Depois de ser selecionada, em minhas orações, eu clamava a Deus que me encorajasse a ser presença fiel dEle ali na UERJ e Ele me respondeu. A título de exemplificação... ao cursar uma disciplina, eu sugeri que a canção de João Alexandre, "Paz e Comunhão" fosse incluída em uma apresentação de seminário em grupo. O ano era 2021, ainda estávamos sofrendo o isolamento social por conta da covid-19 e essa música trouxe esperança a todos que a ouviram. Eu tive outras oportunidades de compartilhar os valores cristãos no meu grupo de pesquisa, mas o que mais me marcou foi ter compartilhado ousadamente a "Bênção Franciscana" com colegas e professores de uma disciplina obrigatória que cursei. Nessa oportunidade, eu convenci o meu grupo de que no final da apresentação do nosso trabalho falássemos em forma de jogral a Bênção que diz: "Que Deus te abençoe com um desconforto inquietante sobre as respostas fáceis, as meias verdades e as relações superficiais, para que possas buscar a verdade corajosa e viver profundamente em teu coração. Que Deus te abençoe com sagrada raiva à injustiça, à opressão e à exploração de pessoas para que possas trabalhar incansavelmente pela justiça, liberdade e paz entre todas as pessoas. Que Deus te abençoe com o Dom de lágrimas para derramá-las com aqueles que sofrem de dor, rejeição, fome ou a perda de tudo aquilo que eles amam, para que possas estender a mão para lhes dar conforto e transformar a sua dor em alegria. Que Deus te abençoe com a suficiente loucura para que creias que realmente podes fazer diferença neste mundo, para que possas com a graça de Deus, fazer aquilo que os demais insistem ser impossível." O tema desse seminário era sobre a Educação e a Barbárie. Como a pesquisa de doutorado de dois componentes do grupo era sobre a Educação Franciscana, eu sugeri que essa bênção fosse lida e analisada e caso os professores-doutores da disciplina achassem ruim, poderíamos contra argumentar dizendo que o tema da bênção era pertinente por ser um clamor atual para que a sociedade se mobilize. Argumentei ainda que para desbarbarizar, precisamos sair do comodismo, da teoria, precisamos nos posicionar perante as injustiças e essa bênção poderia trazer MUITOS desconfortos e inquietações em todos os ouvintes. Os colegas do grupo aceitaram e recitamos essa bênção em forma de jogral. (Foi emocionante!) Para terminar, defenderei a minha tese no fim desta semana, e fiz questão de incluir na tese um memorial de formação. Nessa narrativa autobriográfica, eu inclui os espaços formativos onde fui formada (lar/igreja/escola/universidade), além das pessoas que me marcaram na minha trajetória e pude escrever que aprendi com Jesus Cristo a respeitar e celebrar a diversidade e a ordenar os meus amores (amar a Deus sobre todas as coisas e ao meu próximo como a mim mesma) para a preservação da minha integridade emocional/espiritual/social. Assim, todos que lerem a minha tese saberão que quem escreveu foi uma mulher cristã em ação (🤩É o não é uma LINDEZA! 😍) GLÓRIAS A DEUS! Muito obrigada pelo encorajamento e pelo compartilhamento deste vídeo!
Que coisa mais linda, Leticia!!! Que o Senhor continue te abençoando e conduzindo em tudo! Receba nosso abraço carinhoso! Parabéns pela defesa da tese.
I'm a simple man. Eu vejo o Rodolfo, eu dou um like.
Muito obrigado, amados irmãos!
Muito Bom!
Para mudar o mundo, Jesus escolheu 12 pessoas comuns que primeiro foram amados por Ele para depois espalharem seu amor. Em suma, para mudar o mundo precisamos amar porque Ele já nos amou. Qualquer outro "plano" está fadado ao fracasso.
Muito bom. Muito dos pastores reformados que são referência no Brasil devem levar em consideração esse conceito de "presença fiel", pois realmente o que está sendo pregado é algum tipo de guerra cultural.
Que palavra sensacional...
10:07 - biju, DO NADA, apavorando o povo do sofá! kkkkkkkkkkkkkkkkk
Hahaha Já editamos o vídeo pra cortar essa introdução da live e começar no momento certo, em breve o RUclips vai processar o corte e não teremos mais essa aparição :D
Olá, tenho algumas dúvidas, gostaria de saber sua opinião
1.- Nas questões, deu um exemplo relacionado a um menino que trabalha em uma favela ajudando crianças. Foram 20 anos lá e não funcionou; aos olhos de "reformar a cultura" foi um fracasso, mas aos olhos de "uma presença fiel", seu trabalho foi significativo.
Agora, isso não seria uma justificativa para a má administração de recursos? (entenda isso como dinheiro, força e até tempo?). Estou claro que o exemplo foi um exagero ... mas acho que não me engano ao mencionar que o cristão teve dificuldade em sair de boas intenções para estabelecer políticas de impacto para a sociedade, devemos nos conformar e retornar a essa forma de trabalho ( de boas intenções, mas não com uma mudança intencional)?
caridade vs luta contra a pobreza =
boas intenções vs sistematizar a luta contra a pobreza
2.- Essa proposta de presença fiel não seria, por sua vez, um retorno à neutralidade? Tenho a impressão de que "reformar a cultura" nos deu uma intenção não apenas de ser bom no que fazemos, mas de mostrar o cristianismo e, portanto, a Cristo como uma alternativa válida (e a melhor) para diferentes esferas da vida.
Assim como o feminismo fala sobre tornar o problema visível, os Cristo (e seu corpo) tornam visível a solução
Muito obrigado, saudações do Peru.
Oi Oscar... 1) Creio que os pontos levantados não são excludentes. A presença fiel aponta para uma possibilidade de mudança cultural, as o foco é no serviço e possibilidade real de transformar realidades, deixando a tomada de poder e a ambição de mudar o mundo como algo possível, mas não a ser objetivado diretamente. Nesse sentido, creio que pode ser utilizado como desculpa para uma má gestão, assim como outros modelos. Nada impedirá isso. 2) Não creio em neutralidade. Como disse no vídeo, ela já é um tipo de leitura reformada da relação entre fé e cultura. Porém, é mais modesta na formulação de objetivos. Indiretamente, tendo a crer que este modelo pode vir a transformar culturas de forma mais positiva do que o que critica, pois ao possibilitar a coerência entre palavra e fatos vai adquirindo mais aceitabilidade e abertura pública (e isso é justamente o que não está ocorrendo com a proposta atual).
1:00:00
Açai gospel xD