Professora, muitíssimo obrigada por essa aula maravilhosa. Estou em um processo de produção ensaístico sobre o desenvolvimentismo e você acabou de me salvar!!! Muito sucesso e luz pra senhora. 😉✨
Olá, professora, estou acompanhando seu canal e pretendo adquirir seu livro no futuro. Gostaria de fazer algumas perguntas e pedir que por favor as responda, se possível, pois me ajudaria muito. Vamos às perguntas: 1- Ouço muito falar da questão da desvalorização da taxa de câmbio como estratégia para estimular a indústria no Brasil, obviamente não como medida isolada mas aliada a outras medidas. Gostaria de entender o que exatamente é essa desvalorização e quais os motivos exatos pelos quais isso estimularia a indústria, porém não vejo muitas explicações diretas do porquê disso. Poderia explicar? Isso não aumentaria também o valor das importações das máquinas necessárias aos industriais? 2- Como um leigo em economia deve proceder para entender as questões monetárias, que nos parecem tão complexas? 3- É possível a um leigo adquirir conhecimento econômico sem entender as partes matemáticas contidas nos livros? Obrigado. Se não for pedir muito, gostaria também de sugerir que faça alguns vídeos respondendo perguntas dos inscritos, aproveitando que nesse início de canal ainda dá pra dar uma atenção à maioria.
pedrinhum2 obrigada, primeiramente, pelo interesse. Sobre suas perguntas: 1. A taxa de câmbio é uma variável crucial para a dinâmica econômica, especialmente de países periféricos dependentes da dinâmica do setor externo. Em termos gerais, a desvalorização do câmbio implica que a moeda nacional perde valor em termos da moeda estrangeira. A taxa de câmbio representa, assim, o preço da moeda estrangeira. Para uma indústria com ainda pouca competitividade internacional, a desvalorização cambial pode funcionar como uma forma de proteção de mercado, na medida em que torna as importações concorrentes relativamente mais caras. Se for um setor dependente de importação de máquinas e com foco no mercado interno, os efeitos de um câmbio desvalorizado podem ser ambíguos. Então, para casa caso, tem que avaliar a forma de inserção nas cadeias de valor e a qual mercado se direciona a produção. 2. Questões monetárias são mesmo complexas, inclusive para economistas. Se vc me indicar conceitos/discussões que mais me interessam, posso indicar textos didáticos para você. 3. A necessidade de formalização de modelos matemáticos varia muito por área/disciplina e escola de pensamento. Mas, no geral, para acompanhar a lógica intuitiva das discussões econômicas não é necessário ser um matemático. Porém, a depender da profundidade e assunto que queira discutir, métodos quantitativos podem ser estritamente necessários. Por fim, para quem está começando a se aventurar em Economia, recomendo um livro do Ha-Joon Chang chamado “Economia: modo de usar”. Vou levar em consideração sua sugestão para novos vídeos, obrigada!
@@professorafernandacardoso143 sou estudante de engenharia. Desenvolvimentismo e engenharia. Industria e tecnologia. Nos engenheiros temos que participar tambem desse debate.
@@professorafernandacardoso143 Seu canal me fez voltar a ter interesse em assuntos complicados, como economia. Seu saber é um frescor em meio ao monte de loucuras que vemos atualmente!
@@professorafernandacardoso143 achei vc ontem no Twitter 😍 Depois da palhaçada da Vera Magalhães, a gente saiu colocando tudo qnto foi referência pra ver se ela deixa aquela desonestidade, pq ñ tem como a pessoa achar q Bolsonaro é desenvolvimentista, né
@@professorafernandacardoso143 já era inscrita Há um bom tempo, o problema q são tantos canais q a gente acaba se perdendo em tantas informações e coisas pra ver Vou tentar acompanhar mais de perto
Professora Fernanda, meu exemplar do seu livro finalmente chegou aqui em Palmas e eu iniciei a leitura, estou gostando muito, Parabéns ! Estou aguardando os próximos vídeos à respeitos dos autores, não sei se está seguindo uma sequência mas quero aproveitar e já manifestar que estou ansioso em ver sua análise sobre o pensamento de Ragnar Nurkse, fica o pedido. kkkk. Abraços, parabéns e obrigado pelo trabalho que vem desenvolvendo.
Alex dos Santos Campos Cardoso, que bom que está gostando do livro!! Essa semana vou preparar novos vídeos. Logo mais chega o do Nurkse! Muito obrigada pelo interesse!
Professora, os autores citados em seu livro podem ser utilizados como referencial teórico para um projeto de mestrado em Economia Regional? Eles se referem apenas a países ou podem ser aplicados em estudos sobre o desenvolvimento regional/local? Obrigada!
Amigo, esses burocratas gastaram 1bilhao pra manter uma simples parque no centro de sp, e o nosso lindo parque dom Pedro está lá as tracas, vc acha mesmo q esses burocratas tem algum interesse em desenvolver algo sem que nos roubem e o dinheiro va para o ralo? Ledo engano : ruclips.net/video/3P30WZT2BIM/видео.html
@@drmsouzads digo mais, meu amigo, como mitigar os graves conflitos de interesse que aparecem nessas políticas? uma vez vi uma fala "em off" de um político em Brasília que dizia o seguinte : Nós adoramos o desenvolvimentismo, desde que nosso grupo seja dos "desenvolvimentados". Além do mais nosso desenvolvimentismo construiu nesses últimos 80 anos os maiores êxodos já vistos no ocidente, construiu as maiores favelas do mundo e a maior disparidade de renda já vista.
@@professorafernandacardoso143 gostei muito, Fernanda. Uma coisa que ainda fica turva em relação ao desenvolvimentismo é sua união com o nacionalismo. Por exemplo, temos no período da ditadura uma expansão do capital internacional em vários setores da economia nacional (eu pesquiso o turismo, especificamente, e isto fica muito claro com a chegada das redes internacionais de hotéis nos anos 1970)... hoje, quando Ciro Gomes se coloca como desenvolvimentista, ele faz questão de voltar às origens do termo, ali pelos anos Vargas, agregando o adjetivo nacional-desenvolvimentismo! Por que isto acontece? Teria sido uma fratura dentro do projeto e do conceito? E outra, como você vê as críticas da Teoria da Dependência de Rui Mauro Marini ao desenvolvimentismo como "ferramentaria"? Abraço forte!
Oi Nicholas! Como você mesmo destaca, nem toda experiência de desenvolvimentismo foi/é nacionalista, embora a defesa do nacionalismo (ou a busca pela soberania política e econômica) figure como um dos elementos que fundamentam o desenvolvimentismo. Adicionaria ainda que, quando confrontamos com a experiência real, não necessariamente o que pretendiam os teóricos que fundamentaram o pensamento desenvolvimentista como estratégia de desenvolvimento foi implementado integralmente. Entre a teorização e prática (considerando especialmente as restrições colocadas pela realidade (geo)política), muitos elementos se perdem e/ou ganham outros significados. Quanto à critica da teoria da dependência, é também resultado do clima de pessimismo que se observa a partir da década de 1960, colocando justamente em foco os limites políticos e geopolíticos à agenda desenvolvimentista como meio de promoção do desenvolvimento da periferia nos marcos do capitalismo; indicando (no caso da teoria marxista da dependência) a revolução socialista como caminho). O que se combina com o que lhe respondi na primeira pergunta: qual das agendas é viável politicamente? ou nenhuma delas seria?
Olá Rafaela! Se considerarmos o período desenvolvimentista brasileiro de 1930-1980, há muita variação. No geral, foram adotadas políticas de orientação desenvolvimentista (políticas industriais, protecionistas, etc), mas não foram, por exemplo, realizadas transformações profundas na estrutura social (ou na maneira como se distribui renda e riqueza). Do ponto de vista de autores estruturalistas, como Prebisch e Furtado, as estratégias desenvolvimentistas deveriam combinar as transformações econômicas com as transformações sociais. Já na fase do neoliberalismo (pós 1980), o que temos observado, no caso do Brasil, é um processo de desindustrialização precoce.
Pensando por esse lado, precisamos de um presidente desenvolvimentista, porém com uma política forte e bem direcionada. Quem poderia fazer isso em 22? Ciro?
@@professorafernandacardoso143 gostaria de ver tbm. Me parecem teorias muito interpretativas, não vejo economistas em sua maioria, embora não conheça todos, mas apontando para um mesmo sentido.
A Promoção da industrialização não se faz com planejamento centralizado nem com dinheiro publico e sim se deve retirar ou diminuir os entraves estatais que impedem essas industrias de surgirem naturalmente. Se você centralizar essa indústria resulta em monopólios e escassez de produtos. Além do estado não estar qualificado para determinar onde tem ou não tem demanda, isso tudo será custeado em forma de impostos para o povo. No fim é o pobre que paga a conta. Protecionismo é um tiro no pé, já vivemos isso, produtos de qualidade e quantidade limitadas e extremamente super faturados. O afegão médio ainda ficaria sem poder de compra por causa disso. O governo deveria apenas evitar atrapalhar o consumidor e o mercado. Impostos altos servem apenas para desencorajar o consumo. Ao menos eu um simples brasileiro, vejo assim.
Olá André! Os autores do desenvolvimentismo argumentam justamente o contrário; industrialização e complexificação da matriz produtiva de um país não ocorrem espontaneamente. E sem esses elementos, o padrão de inserção permanece periférico e o desenvolvimento se torna pouco provável. E as evidências históricas apontam justamente para a seguinte conclusão: não há país desenvolvido que não tenha lançado mão de uma política intencionada (e ativa) de desenvolvimento. Por fim, políticas desenvolvimentistas não necessariamente têm o Estado como protagonista na consecução de investimentos ou se baseiam somente em recursos públicos. São muitas combinações possíveis entre capital privado, externo e estatal.
Exemplo: China. Não é mesmo? Você sabe qual foi a resposta que os EUA que deu certo "respondendo" ao poderoso Adam Smith? Leu sobre Alexander Hamilton? Como a Inglaterra cresceu, inclusive usando também o Brasil no caso de amor e traições entre os ingleses e Portugueses? Sabe qual foi o momento que a Inglaterra começou a defender o liberalismo?
@@ReginaldoBorges Que eu saiba a China não determina preços nem demandas, ela deixa o mercado fluir. Por isso não terminou como a União Soviética. Economia liberal é o que fez a china ser a Potencia de hoje.
@@andreyamamoto1709 Em termos práticos a "classe gerente" não deve se apegar ao "tamanho do estado" e ao "nível de intervenção" como uma regra que deve ser seguida, os modelos servem mais para criar agendas e estas podem e devem ser mudadas quando o esgotamento "nasce". Não me apego a nenhuma "escola", apesar de ter uma preferência por governo indutor da economia. Neste momento, por exemplo, o papel do Estado aumentou. Estudando a história econômica de alguns países, vi que é uma furada acreditar que modelos devem ser defendidos a qualquer custo, tipo ideologicamente. Neste momento lendo o livro da professora Fernanda e do professor Elias, este fala sobre projetamento Chinês, "China: socialismo do século XXI".
Essa tese não se sustenta ao longo do tempo. No curto prazo existe sim um enriquecimento dos indivíduos porem, no longo prazo o que se observa são produtos mais caros e a população no geral mais pobre, pois houve um incentivo artificial na economia fornecido pelo estado na forma de crédito subsidiado, impressão de dinheiro, ou seja, distorção na informação que leva o indivíduo a empreender ou não. Por exemplo, taxa de juros, é definida a partir da disponibilidade de dinheiro para ser emprestado, dinheiro esse que só estará disponível se as pessoas preferirem economizar esse dinheiro ao invés de gastar, isso se chama preferência temporal de longo prazo. Se pessoas economizam dinheiro, mais crédito está disponível portanto o preço do dinheiro cai, taxa de juros cai, mas se as pessoas preferirem gastar todo seu dinheiro ao invés de economizar, menos dinheiro estará disponível para empréstimo e , sendo um recurso finito, custará mais caro tomar empréstimo. Essa é a informação que leva pessoas a empreender ou não. Se o governo injeta (imprime) dinheiro na economia, a tendência é gerar inflação. No primeiro momento os primeiros tomadores de crédito irão consumir mais rapidamente os produtos ou matéria prima disponíveis no mercado para rodar seus negócios, esse dinheiro novo que entrou na economia, isso faz com que preços subam pois não foram produzidas novas coisas, somente foi produzido mais dinheiro. Portanto o valor do dinheiro diminui, ou o valor das coisas sobe, esse fenômeno é conhecido como inflação. E isso gera um problema secundário conhecido como imposto inflacionário, onde os primeiros tomadores de empréstimos pagam mais barato nós produtos do que os compradores subsequentes. Isso leva a uma diminuição da quantidade de dinheiro que as pessoas irão economizar, gerando escassez de recursos disponíveis para empréstimo, o que leva a um aumento da taxa de juros, daí todas as empresas que dependiam de crédito barato quebram pois com a taxa de juros alta, seuw negócios deixam de ser rentáveis. Para impedir a falência dessas empresas o governo roda a impressora novamente gerando esses ciclos de pico e vale na economia, repetidas vezes até chegar na estagnação econômica.
O grande problema do desenvolvimentismo do séc XXI é esse tal "resignificado". Afinal qual é o papel das elites nacionais? O BNDES irá financiar os grandes projetos ou os pequenos empreendedores? Qual o papel do Estado frente à globalização? Protecionismo ou associativismo? Como fica a Bolsa de Valores com fonte de financiamento privado??? Enfim, muita crítica e pouca solução, poucas respostas. Exorcizar o academicismo do governo brasileiro!
Parabéns pela clareza da exposição, professora! Já li o livro e gostei muito. Obrigada por compartilhar seu conhecimento conosco!
Eu que agradeço seu interesse 🤗
Encontrei agora seu canal, já sou seu fã.
Obrigada ☺️
Assisti quase todos os seus vídeos dos autores e esse agora. Incrível, muito boas suas explicações. Obrigado Fernanda!
Lucas, muito obrigada ☺️
Oi bom dia passando pra ti conhecer e deixa meu super Lake qui Deus abençoe sempre ❤👏
Tia Ro suas idéias obrigada!!
Professora, muitíssimo obrigada por essa aula maravilhosa. Estou em um processo de produção ensaístico sobre o desenvolvimentismo e você acabou de me salvar!!! Muito sucesso e luz pra senhora. 😉✨
Eu que agradeço seu interesse! Muito sucesso para você também 🤗
Sabe explicar muito bem, diva!💚💙💛
Obrigada!!
Obrigado! Me ajudou muito na minha prova, trouxe luz a um conhecimento complexo.
Eu que agradeço seu interesse!
Obrigado, professora!
Eu que agradeço o interesse!
Clara, precisa e objetiva! Muito bom!
Obrigada ☺️
Parabéns Fernanda, excelente explicação!👏🏽👏🏽👏🏽
Obrigada! 😃
Parabéns pelo canal professora. Nota 10 !!!
Obrigada ☺️
Ótima aula, parabéns.
Obrigada por seu interesse!
Olá, professora, estou acompanhando seu canal e pretendo adquirir seu livro no futuro. Gostaria de fazer algumas perguntas e pedir que por favor as responda, se possível, pois me ajudaria muito. Vamos às perguntas:
1- Ouço muito falar da questão da desvalorização da taxa de câmbio como estratégia para estimular a indústria no Brasil, obviamente não como medida isolada mas aliada a outras medidas. Gostaria de entender o que exatamente é essa desvalorização e quais os motivos exatos pelos quais isso estimularia a indústria, porém não vejo muitas explicações diretas do porquê disso. Poderia explicar? Isso não aumentaria também o valor das importações das máquinas necessárias aos industriais?
2- Como um leigo em economia deve proceder para entender as questões monetárias, que nos parecem tão complexas?
3- É possível a um leigo adquirir conhecimento econômico sem entender as partes matemáticas contidas nos livros?
Obrigado. Se não for pedir muito, gostaria também de sugerir que faça alguns vídeos respondendo perguntas dos inscritos, aproveitando que nesse início de canal ainda dá pra dar uma atenção à maioria.
pedrinhum2 obrigada, primeiramente, pelo interesse. Sobre suas perguntas:
1. A taxa de câmbio é uma variável crucial para a dinâmica econômica, especialmente de países periféricos dependentes da dinâmica do setor externo. Em termos gerais, a desvalorização do câmbio implica que a moeda nacional perde valor em termos da moeda estrangeira. A taxa de câmbio representa, assim, o preço da moeda estrangeira. Para uma indústria com ainda pouca competitividade internacional, a desvalorização cambial pode funcionar como uma forma de proteção de mercado, na medida em que torna as importações concorrentes relativamente mais caras. Se for um setor dependente de importação de máquinas e com foco no mercado interno, os efeitos de um câmbio desvalorizado podem ser ambíguos. Então, para casa caso, tem que avaliar a forma de inserção nas cadeias de valor e a qual mercado se direciona a produção.
2. Questões monetárias são mesmo complexas, inclusive para economistas. Se vc me indicar conceitos/discussões que mais me interessam, posso indicar textos didáticos para você.
3. A necessidade de formalização de modelos matemáticos varia muito por área/disciplina e escola de pensamento. Mas, no geral, para acompanhar a lógica intuitiva das discussões econômicas não é necessário ser um matemático. Porém, a depender da profundidade e assunto que queira discutir, métodos quantitativos podem ser estritamente necessários.
Por fim, para quem está começando a se aventurar em Economia, recomendo um livro do Ha-Joon Chang chamado “Economia: modo de usar”. Vou levar em consideração sua sugestão para novos vídeos, obrigada!
@@professorafernandacardoso143 Obrigado!
Me ajudou muito, obrigada!
Eu que agradeço seu interesse 🤗
muito bom vídeo
Obrigada!!
Parabens professora. Comprei seu livro na amazon.
Muito obrigada, Luiz! Espero que goste do livro!
@@professorafernandacardoso143 sou estudante de engenharia. Desenvolvimentismo e engenharia. Industria e tecnologia. Nos engenheiros temos que participar tambem desse debate.
Bom demais..👏🏼😊
Que legal que gostou, Tiago!!
Excelente!
Matheus Ribeiro, obrigada!!
Muito bom!
harley silva, obrigada!!
Ótima aula, obrigada professora. Seu canal está super indicado :)
Obrigada, Ligia!!
Mds como eu não conhecia esse canal?! MARAVILHOSA!!✊🌷 ❤️
Obrigada pelo interesse, Anderson!
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾 Já me inscrevi!
Obrigada por seu interesse!
@@professorafernandacardoso143
Seu canal me fez voltar a ter interesse em assuntos complicados, como economia. Seu saber é um frescor em meio ao monte de loucuras que vemos atualmente!
Aula maravilhosa
Obrigada!! :)
@@professorafernandacardoso143 achei vc ontem no Twitter 😍
Depois da palhaçada da Vera Magalhães, a gente saiu colocando tudo qnto foi referência pra ver se ela deixa aquela desonestidade, pq ñ tem como a pessoa achar q Bolsonaro é desenvolvimentista, né
Helenilva Custódio agradeço muito o interesse!! Espero que goste do canal 😉
@@professorafernandacardoso143 já era inscrita Há um bom tempo, o problema q são tantos canais q a gente acaba se perdendo em tantas informações e coisas pra ver
Vou tentar acompanhar mais de perto
Professora Fernanda, meu exemplar do seu livro finalmente chegou aqui em Palmas e eu iniciei a leitura, estou gostando muito, Parabéns !
Estou aguardando os próximos vídeos à respeitos dos autores, não sei se está seguindo uma sequência mas quero aproveitar e já manifestar que estou ansioso em ver sua análise sobre o pensamento de Ragnar Nurkse, fica o pedido. kkkk.
Abraços, parabéns e obrigado pelo trabalho que vem desenvolvendo.
Alex dos Santos Campos Cardoso, que bom que está gostando do livro!! Essa semana vou preparar novos vídeos. Logo mais chega o do Nurkse! Muito obrigada pelo interesse!
Professora, os autores citados em seu livro podem ser utilizados como referencial teórico para um projeto de mestrado em Economia Regional? Eles se referem apenas a países ou podem ser aplicados em estudos sobre o desenvolvimento regional/local? Obrigada!
Olá! Especialmente o Celso Furtado pode lhe ajudar. Veja trabalhos como de Wilson Cano e Tania Bacelar.
Pena q nao funciona no Brasil, mas a ideia é ótima, obrigado professora pela explicação!
Obrigada vc pelo interesse, João!
Porque não funciona? Alguém pode me explicar?
Amigo, esses burocratas gastaram 1bilhao pra manter uma simples parque no centro de sp, e o nosso lindo parque dom Pedro está lá as tracas, vc acha mesmo q esses burocratas tem algum interesse em desenvolver algo sem que nos roubem e o dinheiro va para o ralo? Ledo engano : ruclips.net/video/3P30WZT2BIM/видео.html
@@drmsouzads digo mais, meu amigo, como mitigar os graves conflitos de interesse que aparecem nessas políticas? uma vez vi uma fala "em off" de um político em Brasília que dizia o seguinte : Nós adoramos o desenvolvimentismo, desde que nosso grupo seja dos "desenvolvimentados". Além do mais nosso desenvolvimentismo construiu nesses últimos 80 anos os maiores êxodos já vistos no ocidente, construiu as maiores favelas do mundo e a maior disparidade de renda já vista.
Professora, os livros que vc indica no vídeo poderiam ser colocados aqui tbm, viu... abraço! Obrigado pela aula! :* :* :*
Nicholas Mesquita opa!! Passou desapercebido; vou acrescentar a informação. Obrigada pelo aviso!!
Nicholas, depois veja se faltou alguma referência de seu interesse 😉
@@professorafernandacardoso143 gostei muito, Fernanda. Uma coisa que ainda fica turva em relação ao desenvolvimentismo é sua união com o nacionalismo. Por exemplo, temos no período da ditadura uma expansão do capital internacional em vários setores da economia nacional (eu pesquiso o turismo, especificamente, e isto fica muito claro com a chegada das redes internacionais de hotéis nos anos 1970)... hoje, quando Ciro Gomes se coloca como desenvolvimentista, ele faz questão de voltar às origens do termo, ali pelos anos Vargas, agregando o adjetivo nacional-desenvolvimentismo! Por que isto acontece? Teria sido uma fratura dentro do projeto e do conceito? E outra, como você vê as críticas da Teoria da Dependência de Rui Mauro Marini ao desenvolvimentismo como "ferramentaria"? Abraço forte!
Oi Nicholas! Como você mesmo destaca, nem toda experiência de desenvolvimentismo foi/é nacionalista, embora a defesa do nacionalismo (ou a busca pela soberania política e econômica) figure como um dos elementos que fundamentam o desenvolvimentismo. Adicionaria ainda que, quando confrontamos com a experiência real, não necessariamente o que pretendiam os teóricos que fundamentaram o pensamento desenvolvimentista como estratégia de desenvolvimento foi implementado integralmente. Entre a teorização e prática (considerando especialmente as restrições colocadas pela realidade (geo)política), muitos elementos se perdem e/ou ganham outros significados. Quanto à critica da teoria da dependência, é também resultado do clima de pessimismo que se observa a partir da década de 1960, colocando justamente em foco os limites políticos e geopolíticos à agenda desenvolvimentista como meio de promoção do desenvolvimento da periferia nos marcos do capitalismo; indicando (no caso da teoria marxista da dependência) a revolução socialista como caminho). O que se combina com o que lhe respondi na primeira pergunta: qual das agendas é viável politicamente? ou nenhuma delas seria?
ola professora! você diria que a industrialização do Brasil foi baseada no desenvolvimentismo ou no neoliberalismo? Talvez uma junção dos dois?
Olá Rafaela! Se considerarmos o período desenvolvimentista brasileiro de 1930-1980, há muita variação. No geral, foram adotadas políticas de orientação desenvolvimentista (políticas industriais, protecionistas, etc), mas não foram, por exemplo, realizadas transformações profundas na estrutura social (ou na maneira como se distribui renda e riqueza). Do ponto de vista de autores estruturalistas, como Prebisch e Furtado, as estratégias desenvolvimentistas deveriam combinar as transformações econômicas com as transformações sociais. Já na fase do neoliberalismo (pós 1980), o que temos observado, no caso do Brasil, é um processo de desindustrialização precoce.
@@professorafernandacardoso143 obrigada!!!!! Gostei muito da aula :)))
rafaela moura eu que agradeço o interesse! 😉
Boa noite a todos!
Pensando por esse lado, precisamos de um presidente desenvolvimentista, porém com uma política forte e bem direcionada. Quem poderia fazer isso em 22? Ciro?
Oi Guilherme! Sim, Ciro me parece representar bem essa alcunha de desenvolvimentista.
Já pensou em fazer um vídeo refutando teses neo-liberais?
Oi Lucas, obrigada pela sugestão de vídeo.
@@professorafernandacardoso143 gostaria de ver tbm. Me parecem teorias muito interpretativas, não vejo economistas em sua maioria, embora não conheça todos, mas apontando para um mesmo sentido.
Aff um dos motivos da desindustrialização do Brasil e de outras nações.
A Promoção da industrialização não se faz com planejamento centralizado nem com dinheiro publico e sim se deve retirar ou diminuir os entraves estatais que impedem essas industrias de surgirem naturalmente.
Se você centralizar essa indústria resulta em monopólios e escassez de produtos.
Além do estado não estar qualificado para determinar onde tem ou não tem demanda, isso tudo será custeado em forma de impostos para o povo. No fim é o pobre que paga a conta.
Protecionismo é um tiro no pé, já vivemos isso, produtos de qualidade e quantidade limitadas e extremamente super faturados. O afegão médio ainda ficaria sem poder de compra por causa disso. O governo deveria apenas evitar atrapalhar o consumidor e o mercado. Impostos altos servem apenas para desencorajar o consumo. Ao menos eu um simples brasileiro, vejo assim.
Olá André! Os autores do desenvolvimentismo argumentam justamente o contrário; industrialização e complexificação da matriz produtiva de um país não ocorrem espontaneamente. E sem esses elementos, o padrão de inserção permanece periférico e o desenvolvimento se torna pouco provável. E as evidências históricas apontam justamente para a seguinte conclusão: não há país desenvolvido que não tenha lançado mão de uma política intencionada (e ativa) de desenvolvimento. Por fim, políticas desenvolvimentistas não necessariamente têm o Estado como protagonista na consecução de investimentos ou se baseiam somente em recursos públicos. São muitas combinações possíveis entre capital privado, externo e estatal.
Exemplo: China. Não é mesmo? Você sabe qual foi a resposta que os EUA que deu certo "respondendo" ao poderoso Adam Smith? Leu sobre Alexander Hamilton? Como a Inglaterra cresceu, inclusive usando também o Brasil no caso de amor e traições entre os ingleses e Portugueses? Sabe qual foi o momento que a Inglaterra começou a defender o liberalismo?
@@ReginaldoBorges Que eu saiba a China não determina preços nem demandas, ela deixa o mercado fluir. Por isso não terminou como a União Soviética.
Economia liberal é o que fez a china ser a Potencia de hoje.
@@andreyamamoto1709 Em termos práticos a "classe gerente" não deve se apegar ao "tamanho do estado" e ao "nível de intervenção" como uma regra que deve ser seguida, os modelos servem mais para criar agendas e estas podem e devem ser mudadas quando o esgotamento "nasce". Não me apego a nenhuma "escola", apesar de ter uma preferência por governo indutor da economia. Neste momento, por exemplo, o papel do Estado aumentou. Estudando a história econômica de alguns países, vi que é uma furada acreditar que modelos devem ser defendidos a qualquer custo, tipo ideologicamente. Neste momento lendo o livro da professora Fernanda e do professor Elias, este fala sobre projetamento Chinês, "China: socialismo do século XXI".
Essa tese não se sustenta ao longo do tempo. No curto prazo existe sim um enriquecimento dos indivíduos porem, no longo prazo o que se observa são produtos mais caros e a população no geral mais pobre, pois houve um incentivo artificial na economia fornecido pelo estado na forma de crédito subsidiado, impressão de dinheiro, ou seja, distorção na informação que leva o indivíduo a empreender ou não. Por exemplo, taxa de juros, é definida a partir da disponibilidade de dinheiro para ser emprestado, dinheiro esse que só estará disponível se as pessoas preferirem economizar esse dinheiro ao invés de gastar, isso se chama preferência temporal de longo prazo. Se pessoas economizam dinheiro, mais crédito está disponível portanto o preço do dinheiro cai, taxa de juros cai, mas se as pessoas preferirem gastar todo seu dinheiro ao invés de economizar, menos dinheiro estará disponível para empréstimo e , sendo um recurso finito, custará mais caro tomar empréstimo. Essa é a informação que leva pessoas a empreender ou não. Se o governo injeta (imprime) dinheiro na economia, a tendência é gerar inflação. No primeiro momento os primeiros tomadores de crédito irão consumir mais rapidamente os produtos ou matéria prima disponíveis no mercado para rodar seus negócios, esse dinheiro novo que entrou na economia, isso faz com que preços subam pois não foram produzidas novas coisas, somente foi produzido mais dinheiro. Portanto o valor do dinheiro diminui, ou o valor das coisas sobe, esse fenômeno é conhecido como inflação. E isso gera um problema secundário conhecido como imposto inflacionário, onde os primeiros tomadores de empréstimos pagam mais barato nós produtos do que os compradores subsequentes. Isso leva a uma diminuição da quantidade de dinheiro que as pessoas irão economizar, gerando escassez de recursos disponíveis para empréstimo, o que leva a um aumento da taxa de juros, daí todas as empresas que dependiam de crédito barato quebram pois com a taxa de juros alta, seuw negócios deixam de ser rentáveis. Para impedir a falência dessas empresas o governo roda a impressora novamente gerando esses ciclos de pico e vale na economia, repetidas vezes até chegar na estagnação econômica.
O grande problema do desenvolvimentismo do séc XXI é esse tal "resignificado". Afinal qual é o papel das elites nacionais? O BNDES irá financiar os grandes projetos ou os pequenos empreendedores?
Qual o papel do Estado frente à globalização? Protecionismo ou associativismo? Como fica a Bolsa de Valores com fonte de financiamento privado???
Enfim, muita crítica e pouca solução, poucas respostas.
Exorcizar o academicismo do governo brasileiro!
Brasil matriz energética VERDE de pã ;-; tristeza