Interessante os argumentos. É coisa que já se discute em grupos de quadrinhos nacionais há algum tempo. Acho que o deslocamento maior dos super-heróis na cultura brasileira é o lance de esperar que alguém salve os outros. Vejo um certo cinismo na maioria dos brasileiros e imagino que o mais provável é que indivíduos com super-poderes simplesmente os usariam em benefício próprio. O povo brasileiro é tão desiludido com figuras de poder que talvez rejeite a ideia de que alguém vai te salvar. Será que essa ideia de um ser poderoso salvando os indefesos venha do messias cristão e daí tenha se popularizado tanto na América? Digo, já existiam heróis na mitologia pré-cristã mas será que a difusão do cristianismo tenha influenciado esse conceito na cultura pop estadunidense? Apenas divagações... Voltando aos super-heróis brasileiros, acho que o conceito de "anti-herói" e "vigilante" pode caber melhor na nossa cultura (parece o caso do Doutrinador, ainda não li). Em se tratando de super-poderosos, algo como o Hancock na primeira metade do filme parece algo que agradaria mais o público daqui. Figuras amaldiçoadas como o Motoqueiro Fantasma talvez tivessem algum apelo também, bem como paranormais. Estereótipos como o Superman e o Capitão América simplesmente soam ridículos quando associados a nossa cultura.
Dois pontos muito legais que você levantou, Bruno: 1. O anti-herói faz mais sentindo de fato, não só pra gente Brasil, mas pra gente mundo contemporâneo. Até mesmo o Superman atual não é mais a bússola moral que era a decadas atrás porque os leitores de hoje já não aceitam esse tipo de coisa. Vivemos num momento histórico diferente. 2. Esse lance da religião ter um papel é MUITO válido. Tem uma matéria gringa que fala sobre isso inclusive: www.theguardian.com/books/2016/may/27/comic-book-superheroes-the-gods-of-modern-mythology Recomendo dar uma lida (se você ler inglês). Talvez a maioria católica da américa do sul realmente tenha alguma influencia nesse desejo de ver alguém mais poderoso salvando os menos favorecidos. Bem colocado ;)
Rod, se acalma aí, flor. Pra quê sair xingando os outros? Note que eu usei palavras como "acho", "vejo" e "será que". Não estou escrevendo nada em pedra, apenas mostrando uma opinião e continuando assim o debate. 1 - Bicho, dizer que esses heróis são plágio de super-heróis brasileiros é de um ufanismo bem ingênuo. Até acredito que tenham sido criados antes, é bem possível, mas se nem nós conhecemos esses, dizer que os autores estrangeiros entraram em contato com o material brasileiro e plagiaram é forçação demais... Cara, ideias semelhantes surgiram em locais diferentes ao longo da história. Veja o caso do arco e flecha, por exemplo, que foi descoberto em civilizações que supostamente nunca entraram em contato. 2 - Vale nem a pena comentar tanta besteira... Rod, se quiser continuar o papo sem tanto ufanismo e fanatismo, continuamos o debate na boa. Se não, seja feliz com o que você acredita. ;)
Beleza, champs, "ganhou" o debate. haha Rod, só lembrando que convicções e fatos são coisas bem diferentes. Se o seu livro será baseado somente em convicções, ou seja, coisas que você acredita veemente, e não em fatos comprovados, o conteúdo não estará muito distante de achismos. Se você tem provas de que os autores estrangeiros que citou plagiaram autores brasileiros, boto fé, tem mais é que divulgar isso. Agora se essa alegação é somente baseada em datas de publicações e não no contato entre as partes, boa sorte em ser levado a sério... Enfim, sucesso aí na publicação do seu livro. Quanto mais material sobre quadrinhos tivermos disponível, melhor. E se ficção em formato de documentário é sua vibe, manda ver também, não tem problema, apenas deixe claro que é ficção. ;)
Você sabe que se você já escolheu o lado que vai defender antes de coletar os dados e chegar a conclusões você invalida a sua pesquisa do ponto de vista científico, né? chama-se Viés de Confirmação ou Confirmation Bias. Não sei se é o caso, espero que não seja =)
Outros também que se adaptam bem à nossa cultura é o Lagarto Negro que é um treinador do BOPE inconformado com a impunidade, ou um que lida com a hipótese de uma distopia brasileira, como o caso do Capitão Red, que nos faz imaginar um Brasil futurista, isto eu acho bastante ORIGINAL e interessante. O tal do Resistente também, é bastante ''pé no chão'' e plausível.
A palavra super-herói já diz tudo... não importa a nacionalidade, ele é um super-herói. Não existe outro formato. Existem sim, maneiras diferentes de ser um super-herói.
Se ele não tem nem um super poder ele não será considerado SUPER herói nos dias de hj. A não ser que seja dos quadrinhos do século passado feito o Batman que atravessou gerações.
Eu acho legal esse ponto de vista de que o quadrinho brasileiro pode ter mais do que histórias de super-heróis, mas eu acho que o formato "super-herói" pode funcionar muito bem por aqui, se for contextualizado pela nossa cultura, sociedade, dentre outras coisas. Acho q a chave para isso é focalizar na característica primária do personagem e deixar o "super-herói" como algo em segundo plano. Por exemplo, Man of Steel não é um filme sobre o Superman, mas uma ficção científica sobre uma invasão alienígena, onde um alien sacrifica a sobrevivência de sua espécie para salvar a humanidade (por acaso, ele acaba virando o Superman, mas esse enredo funcionaria tbm com o Caçador de Marte, por exemplo). Guardiões da Galáxia e Dr. Estranho são outros exemplos disso: nenhum dos protagonistas é um super-herói, mas como eles estão inseridos no universo Marvel, são taxados como tal. Se parar pra pensar, até o Motoqueiro Fantasma e o Hulk são chamados de super-heróis sem serem de fato. Acho q tudo depende da abordagem q se dá ao personagem; ele pode até ser um super-herói, mas sem se parecer com um, como Luke Cage e Jessica Jones, por ex.
O filme da mulher maravilha é um bom exemplo disso que você falou, se analisar o filme, ele combina tema de mitologia grega e segunda guerra mundial em um filme só
eu acredito que seja por causa do termo "herói" que sempre foi reconhecido como um titulo para o protagonista de determinada historia, o termo "super-heroi" se refere ao protagonista que de certa forma é "superior" a outros personagens de mesma importancia, por possuir caracteristicas distintas que o tornam isso (como poderes, objetivos e etc) as pessoas que associam o termo super heroi a alguem que voa, tem super força, capa e decide ajudar pessoas. ele nao necessariamente precisa ser assim
Só queria dizer :muito obrigada abriu meus olhos, tenho sonho de criar super heróis Brasileiros e com esse vídeo percebi que estava fazendo heróis da marvel em verde amarelo, agora surgir novas ideias de super heróis e espero conseguir crescer e super valorizar nossa cultura
Eu fiquei bem curioso para saber o que você produziu de dois anos para cá! Torço muito pelo sucesso de quem se encoraja a fazer quadrinhos no Brasil e encontrar seu público leitor.
taí uma boa abordagem do assunto... nunca havia parado pra pensar nisso. Assim, não seria fugir do "super herói" mas sim fugir de um esteriótipo criado por outra cultura, né Rapha?! muito interessante, show de bola! abraço Rapha!
Exato! O Super-herói como conhecemos hoje é produto de uma sociedade e de uma cultura que não é nossa. Nada impede a gente de consumir se for legal (e muitas vezes é), mas na hora de fazer eu acho importante levar em conta os nossos aspectos socio-culturais.
Adoro rever esse video de vez em quando. Outro ponto que atrapalha quem fica tentando imaginar super herois brasileiros (ou copias de mangá) é que o pessoal fica preso demais ao formato de tais historias, querendo em alguns casos já formar grandes equipes de super herois sendo que vai lançar um encadernado de poucas dezenas de páginas e sem chances de poder fazer isso ser algo mensal e na qualidade de HQs dos EUA (ou quem tenta fazer um "mangá" de shounen de batalha sendo que não tem como produzir capitulos nem mesmo mensais, que dirá semanais) e como isso diminui bastante as possibilidades de que tipos de história dá pra criar, devido a forte limitação de espaço e tempo que a maioria dos criadores e criadoras de quadrinhos no Brasil ainda terá que encarar por um bom tempo antes que haja qualquer esperança de se poder criar historias mais longas e dependentes de sequencias e séries. E aí fica quase impossivel pensar em mega sagas com dezenas de personagens e sistemas complexos de superpoderes e hierarquias de facções superpoderosas tais quais em comics e mangás. Basicamente as historias precisam ser sempre pensadas pra encaixar bem em oneshots e muitas vezes em traços mais estilizados e paletas de cores mais reduzidas/simplificadas, como você pontua no video de problema dos quadrinhos independentes.
Rapha, se o pessoal da revista "Alpha, a primeira ordem" ver esse vídeo, vão entrar em crise... o que mais vi nessa revista foi super-herói brasileiro inspirado no modelo americano. Tem até um "ciclista de prata" só pra vc ter uma ideia. Mas o Brasil tem tradição de se apropriar de estilos estrangeiros, por exemplo, os artistas modernistas que se inspiraram na arte moderna europeia e fizeram uma arte nacional com estilo europeu. Acho que desenhar super-heróis no Brasil tem sentido se vc mesclar elementos da nossa cultura com os de outras (como a norte-americana) do mesmo jeito que o nosso idioma faz com palavras estrangeiras. Aliás, a cultura brasileira tem tradição de ser híbrida...
Posso não concordar com nada do que você disse, posso fechar totalmente com suas palavras. O importante - ao meu ver - é a discussão e o estalo que isto pode dar na cabeça de algumas pessoas, para não se prenderem apenas ao estereótipo de "Quadrinhos-É-Super-Heróis" e mais: super-heróis nos moldes estrangeiros. Devemos, sim, ter uma identidade e exaltar nossas qualidades enquanto nação e cultura. Espero que isso estimule muita gente a sair daquela linha condicionada. Eu acredito que dá, sim, pra se fazer quadrinhos de super-heróis brasileiros, sim. Com uniformes, máscaras e tudo mais. Assim como acredito em quadrinhos de contos de terror, comédia, drama, aventura nos mais diferentes moldes. A pessoa não pode ignorar que além da nossa cultura há o aspecto de composição social e pessoal. No caso, somos um retalho de várias influências. E isto não é apropriação cultural, mas, sim, descoberta própria e definição de uma linha intelectual. Entendo seu ponto, apoio que você exponha seu ponto e espero que as pessoas não se sintam intimidadas a deixar de fazer o que elas gostam de fazer. Afinal, todos têm seu tempo de amadurecer certas ideias. Seja mudando seu foco de trabalho ou fazendo a diferença em sua área preferida. Obrigado e sucesso.
São pessoas como você que eu quero comentando aqui hahahaahahha A ideia é levantar a discussão, debater sobre o tema, comparar opiniões =) Quanto a sermos feitos de retalhos culturais, é verdade. Isso, porém, não se aplica bem aos super-heróis porque eles não só fogem da nossa cultura mas do nosso tempo. Até mesmo no mercado americano eles estão tendo dificuldade de manter esse formato e estão tentando inovar de todo jeito (alguns com sucesso e outros nem tanto). Por isso que eu acho que se nem eles, com todo o recurso e experiência, ainda não conseguiram lidar com essa transição esquisita dos super-heróis de cueca por cima da calça, por que o brasileiro deveria estar tentando resolver isso quando poderia fazer coisas mais relevantes pra nossa realidade? Aquele abraço Vitor, tamo junto!
Muitos países estão criando seus super heróis e ninguém fala nada por que só o Brasil não pode que preconceito é esse é possível sim criar super heróis brasileiro basta ter bons roteiristas e recursos que tudo nessa vida é possível não dêem ouvido para o que esse babaca disse
mano fiquei triste ao ver esta informação😡😢 vou ser sim e vou ajudar quem precisa e quem não precisa,eu ja tenho um nome especial para ser um,não tenho poderes mas vou comprar algumas ferramentas de briquedos tecnológicos e vou conseguir o que eu deseho ser.
Uma boa maneira de balizar esse assunto é lembrar daquela frase do Einstein que diz que é "insanidade continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes." E não adianta temperar com folclore brasileiro se todo o resto é igual ao que os estadunidenses fazem e exportam de maneira industrial há décadas. A analogia do macarrão é excelente. O quadrinho brasileiro não tem uma cara definida ainda porque nem temos propriamente um mercado para atender. Tivemos uma produção muito boa e variada de temas até os anos 80, depois rolou uma lacuna que foi preenchida pelos humoristas, e caminhando timidamente em paralelo o pessoal mais underground. Acontece que com a facilidade de publicação dos anos 2000, os que antes eram underground estão conseguindo emplacar seus quadrinhos com força estonteante, e discutindo os mais variados temas e flertando com os mais variados estilos gráficos. Enquanto isso os quadrinhos de super-heróis BR seguem praticando as mesmas coisas, sempre à sombra das grandes editoras estadunidenses, sempre soando a paródias ou emulações. Entretanto, algumas obras conseguem se sair muito bem, como O Doutrinador, do Luciano Cunha, o Pátria Armada, do Klebs Junior, e o Mayara & Annabelle, de Pablo Casado e Talles Rodrigues. Um é um vigilante, outro é sobre grupos de super seres e outra sobre duas heroínas que usam magia e artes marciais. E se saem bem, em minha humilde opinião porque se por um lado soam bastante brasileiras sem apelação, por outro não negam suas influências estadunidenses e japonesas. Flertaram com o gênero super-herói e souberam fazer isso muito bem. Tão aí, vendendo. Só não vê quem não quer.
Sabe, cara, eu sinto um misto de pena e repulsa de você, porque realmente acho que você acredita nessas coisas que apregoa, abstraindo completamente a realidade à sua volta e do seu tempo e também porque não consegue concatenar ideias de maneira educada e coerente em uma discussão, recorrendo sempre à ofensa contra seus interlocutores. Sinto pena porque soa extremamente infantil e frágil o seu discurso, agindo de maneira vitimista uma vez que alega haver uma suposta conspiração contra si e contra o que acredita, o que é bastante triste, e sinto repulsa porque você perde completamente a compostura e assume uma posição de ataque muito característica de pessoas sem fibra e portanto extremistas, porque é no extremismo que se sente minimamente seguro, acolchoado. Bom, isso também não deixa de ser triste, né? Mas ó, faz assim: vai lá e faça seu livro, faça seus quadrinhos de super-herói clássico brasileiro, mostre o seu ponto de vista fazendo. Mão na massa mesmo. Tenho certeza que vai acabar se deparando com seu público. Porque aqui você só tá passando vergonha.
Também gostei da forma como o Klebs Júnior desenvolveu o Pátria Armada não só nos personagens mas construindo também um pano de fundo bem embasado, coerente e que soa familiar para o leitor brasileiro.
concordo em muitos pontos porém acho que para muitos quadrinistas fazer quadrinho é uma forma de lazer, e acho que se eles gostam do que estão fazendo isso é bom. não importa se eles estão copiando o jeito do manga, comic, ou do estilos europeu. e essa apropriação que fazemos de outras culturas e um traço cultural nosso que acho muito importante. mas achei seu vídeo muito importante pois eu sei que tem muitas pessoas que não sabem o quanto eles estão no caminho errado em seguir um modelo que só atrapalha eles mesmos. gostaria de uma crítica sua sobre o meu projeto estou começando a pouco tempo mas tem um vídeo explicando um pouco no meu canal
Faz todo sentido! Eu falo aqui com a galera que quer fazer quadrinhos "pra valer". O que você faz só para passar e tempo pra você mesmo não tem impacto no cenário então não se aplica ao que eu falei. Mesmo assim, também é válido pra essas pessoas questionar os pontos do video porque podem levar a pensamentos interessantes =) Vou dar uma olhada no seu trabalho ;)
O artista sempre vai se inspirar em alguma obra. Da pra criar herói brasileiro inspirado em qualquer herói do mundo. O Brasil é um país com diferentes raças. Faz parte da nossa história e da nossa cultura. O importante é a arte, a história ter qualidade. Agradar, nem sempre vai ser a todos. Isso é normal.
O problema está justo ai em fazer quadrinhos de ação e aventura ao estilo brasileiro. Os japoneses encontraram sua forma de fazê-los(shonen), os europeus também tem sua forma. Tem razão quando diz que não dá para emular o comic americano e sair por ai dizendo que tem um produto nacional do gênero Alguns como "O Doutrinador" e o "Au o Capoeirista" encontraram seu caminho. Se não vai ficar parecendo um esquete de os trapalhões em havia uma festa de super herois e o Didi com um uniforme todo rasgado tenta entrar e não deixam e ele alegando ser o Capitão América, o segurança diz que o Capitão América já entrou e Didi responde que é o "Capitão América do Sul"
Super herói é um gênero, se seguirmos seu raciocínio, não podemos fazer: ação comédia e etc. Doutrinador pode ser comparado ao Justiceiro da Marvel. O q vale é se a historia é boa ou não.
FINALMENTE! É O QUE VAI IMPORTAR! SE A RASÃO DE SER HERÓI FOR BEM CONSTRUÍDA SEMPRE VAI ATRAIR OS FÃS DE HQ NÃO IMPORTA SE VALORIZA OU NÃO A CULTURA LOCAL. COM OU SEM CULTURA, O IMPORTANTE É FICAR LEGAL.
Todos os videos são realmente informativos em rico conteudo. Olocomeu. Orientação muito eficiente, esse explica não enrrola e desanima os desenhistas brasileiros, como o resto, é isso ai cara.
Cara eu escrevi o livro Durancatô e percebi que os super-heróis brasileiros faltam identidade, eles são muito americanos, por isso eu quis algo diferente, algo que alguém olhasse e não falasse " é o batman, é o ciclope e etc" e deu certo, quem lê meu livro sempre diz "é legal, é bom, é divertido" eu sinto satisfeito por ninguém comparar com os super heróis americanos.
Historicamente o Brasil sempre teve mais tradição em humor, mas depois da geração Art & Comix, que foi desenhar pra Marvel e pra DC, a maioria dos jovens foram por esse caminho. Depois veio o mangá, e molecada começou a fazer mangá no Brasil, também emulando o que já existe. Acho que um ponto fundamental é construção de uma identidade nacional, que não temos, ou não aceitamos, nosso povo quer ser o que não é.
eu acho que se o cara quer desenhar pra Mavel/DC, ele tá mais é certo de desenhar super-herói. O problema é querer desenhar a mesma coisa aqui sem considerar as diferenças culturais e históricas que a gente tem. Minha crítica se estende só pra quem quer desenhar pra cá, e com certeza ela também vale pro mangá (ou pelo menos pros esteriótipos que o mangá usa que não se aplicam pra nossa realidade)
Jose Frederico Freitas Tavares acho bem natural querem seguir um estilo de algo que temos consumido em muito, por ter um público que tb queira isso, hoje em dia fazer algo novo e bem difícil o mercado de quadrinho nacional é novo e pequeno comparado com o americano ou o japonês. porém começo a notar uma identidade do quadrinho nacional começando a se formar.
A pior coisa nos heróis brasileiros são os nomes, uniformes e histórias... Eu andei pesquisa sobre herois brasileiro e descobri que existem vários... Porém poucos possuem esse conjunto bom de nome, uniforme e história. Para mim os melhores são o O Doutrinador, Lagarto Negro, Crânio, Capitão R.E.D, O Resistente, Cometa, Maximus, Velta, Ciclone, Comando V... Alguns personagens se sofressem alterações ficariam muitos bons... No meu ponto de vista. O maior problema e que os trajes são verde, amarelo, azul e branco...
concordo plenamente, ( só não concordo com a imposição ) tem publico para todos os gostos. Mas quem quer continuar mimetizando os heróis americanos pode fazer e vender para poucos leitores desse tipo de quadrinho, Me pergunto se o mauricio de souza seria o Mauricio de souza fazendo quadrinhos de herois?
Legal a discussão, mas eu acredito que qualquer manifestação artística esta intimamente ligada ao artista. Me lembro que comecei a fazer um curso de cinema e todo mundo falava que o cinema brasileiro tem que ser cinema de resistência, que blockbuster é coisa de gringo e tal... Não aguentei duas aulas, sabe por que? Por que o artista se manifesta da forma que achar melhor! Se a mensagem que o cara quer passar é de altruísmo, justiça e coisa e tal, por que não o velho colan e capa? Acho que tão errado como imitar o estilo americano é fazer diferente só por que temos que ser diferentes... Será que me fiz entender?
É muito sem graça fazer heróis brasileiros parecidos com heróis hollywoodianos. Podemos criar muitos heróis brasileiros focados na nossa história, por exemplo: Besouro, daquele filme sobre capoeira, daria um puta quadrinho/filmes/séries, etc Outro exemplo: Cria um heroi chamado "Cabano", do Pará, tem todo um contexto historico por tras. Ou por exemplo heróis baseados em mitologia Indigena, mitologia africana, ou no contexto policial do RJ ou SP, etc Há muito espaço pra criatividade sem precisar copiar os outros.
Acho que o senhor deve estudar mais sobre herói brasileiro por que existe muito heróis que e totalmente brasileiro a história e nossa mitologia. O problema não e a história e sim a falta de enterece do brasileiro com seu próprios produtos.
sempre acreditei q quanto mais se tenta reproduzir o de fora, menos as produções aqui vão pra frente... todo mundo vai ver como " o brasileiro q tá tentando copiar " ótimo vídeo :)
Olá Rapha, adorei seu canal acabei de assistir Fazendo Quadrinhos em 7 Passos e gotei bastante vc explica muito bem, estou querendo fazer um HQ com uma garota que não é específicamente uma heroína mas tem certas habilidades. Aí tô vendo este vídeo agora e concordo com tudo que vc disse, me fez mudar de ideia diante de certas coisas obrigada!
Mas se tornaram estilos de super-heroi bem característicos, bem sucedidos e típicos de lá justamente pq foram se adaptando pra temas de interesse dos públicos japoneses ao invés de ser só uma cópia barata de super-herois americanos
ótimo vídeo esse. eu comecei nos quadrinhos justamente fazendo quadrinhos de super heróis, e era bem essa parada mesmo, sempre ficava insatisfeito e com sensação de paródia. meu último gibi foi um faroeste, se passando na América do século 19, e não fiquei com essa sensação, talvez se o cara quer MESMO fazer super heróis, deveria fazer super heróis americanos...
O Berardi, de Ken Parker e Julia, foi questionado uma vez de porque Julia, um gibi policial publicado na Itália, não é italiana. Berardi disse que o público associa mais fácil uma história policial que se passe na América do que uma que se passa na Itália. Acho que o caminho seria por aí.
Wilski Barbosa claro que a galera que quer trabalhar pro mercado americano tem mais é que desenhar o que o mercado procura. Aqui eu falo do que é produzido no Brasil para brasileiros. Infelizmente a galera que tá defendendo a idéia contrária aqui nos comentários não pensa assim. Bem colocado, parceiro!
generalizar? mas eu disse que era uma sensação minha. e já li Jerônimo, que em minha opinião tinha o mesmo problema, mesmo sendo uma boa leitura, era um cowboy americano incluído no sertão, pegando referência de ambos. desenho faroeste para uma revista do Rio Grande do Sul, que só pública faroeste e já está no número 26, então não acho que não role empatia não.
Eu li Jerônimo, e mantenho o que disse, era um cowboy inserido no sertão, só corroborando o que o Rapha disse sobre bandeira americana pintada de verde e amarelo ( kkkkk). Só dar uma rápida olhada no Google e percebe isso, tem capas ali que mostram o herói em uma cidade típica dos filmes western ( a edição número 13 mesmo). Raimundo é bem melhor caracterizado que Jerônimo, mesmo que esse tenha histórias melhores Mas encerro aqui minha parte nessa conversa, aparentemente você se irrita muito com quem pensa contrário e esse assunto já se alongou demais.
"se não tem uma solução para apresentar cale-se e não venha nos atrapalhar, já temos muitos empecilhos para escrever boas historias, encontrar bons desenhistas, fazer a produção visual, procurar gráficas acessíveis, fazer contatos para conseguirmos espaços em eventos, buscar financiamento para projetos, enfim, já temos muito trabalho pela frente" Pare de choramingar. Todo mundo no Brasil que faz quadrinhos enfrenta os mesmos problemas. Isso não é exclusivo de quem quer fazer super-heróis brasileiros. Estamos todos procurando resolver essas questões, muitos coletivamente. Só para de vitimismo e achar que perseguem quem quer fazer super-heróis que tá feião.
É verdade, devemos produzir nossos próprios heróis, dentro de nossa própria cultura, social, político e psicológico. Os japoneses mesmo criaram seus próprios heróis como também os europeus.
O problema cara não e cria sup herói e as histórias que são muito ruins o pessoal tem que capricha melhor eu mesmo tenho muitas idéias mais o problema é a grana o investimento e por isso que o Brasil não vai pra frente podemos fazer sim heróis mais precisamos história melhores
3 anos depois e bem aqui chegou-me nos recomendados da página inicial. Sobre o problema do super-herói está a falta desse tipo de figura na nosso imaginário, muito por causa dessa amnésia histórica que temos causada inicialmente causado pela república em seu início em querer apagar os feitos do antigo regime imperial e tentar substituir qualquer figura que a lembre bem de alguma forma (não conseguiram totalmente, mas enfim depois de 68 foi torcido mais ainda o passado) e depois veio a semana da arte moderna de 22 que criou a nova cara para o brasileiro a se enxergar como um vira-lata e ser um desprovido de virtudes como Macunaíma. No final tornamos-nos um povo que não tem passado, não tem virtudes para ser reconhecidos e que por causa disso a visão de um super herói é algo absurdo.
Tá respondendo comentário ainda? Kkkkk. Eu achei interessante os pontos q vc levantou. Eu estou fazendo uma hq de heróis q se passa no Brasil com uns amigos e o protagonista têm esse senso de salvar a cidade (ele por coincidência gosta muito de heróis, e por isso faz sentido q ele haja da mesma forma q os heróis q ele tanto gosta). Os outros já tem uma vibe mais vigilante (Mas ainda tem alien e tudo isso kkkkk). Uma coisa q nós queríamos fazer é explorar a Cultura indígena. Espero q no dia em q estiver pronto vc veja.
Sempre respondo! Rapaz, tudo pode dar certo, mas o caminho que você tá trilhando pode esbarrar em algumas questões apontadas aqui. Recomendo fazer uma maratona dos videos aqui do canal que podem te ajudar muito com a sua história =)
Cara, exatamente isso! Sempre achei os super heróis nacionais com cara de falsificação barata. E acho o mesmo de mangá feito aqui. É algo tão próprio da cultura japonesa quanto o super herói é da americana. Versão brasileira fica sempre com jeito de farsa.
Espero que me responda,estou pensando em fazer uma história que fosse uma paródia de vários Heróis da Marvel e Dc só que na versão BR mais também criaria outros heróis "originais" sem serem copias,teria problema?
Legalmente, não. Eu não recomendo porque isso já foi feito diversas vezes. Vale como exercício mas recomendo sair um pouco dessa temática pra dar novos ares pra coisa. Recomendo o trabalho do Caio Oliveira parodeando os heróis da Marvel.
@@RaphaCPinheiro Rapha, tu fez o certo, compartilhou seu ponto de vista, eu sou ilustrador e estou em projeto de HQ agora nacional, mas lá atrás no anos 90 eu tbm acreditava em um herói nacional, porem a gente vai amadurecendo vai se instruindo e começamos a ter uma visão mais ampla das coisas. Em algum momento essa galera vai perceber isso tbm! Não deixe de expressar sua sincera opinião, não tenha medo e continue com esse incrível trabalho!! Abs
Concordo em grande parte com o que tu disse. Só acho que tenho uma ressalva no que diz respeito a fazer coisas necessariamente de nossa cultura. Não querendo diminuir a cultura do Brasil (que é riquíssima e fantástica) ou quem faz coisas assim, mas acho que o ideal mesmo seria só tentar fazer diferente, seja em temas e narrativas diferentes, seja com o mesmo tema mas tentando fazer desconstruções. De resto, concordo. Temos uma galera de qualidade incrível aqui e que vão sempre ficar na sombra dos precursores caso não tentem pisar fora dela. Bom vídeo :>
É isso! Talvez eu tenha me expressado mal. O que eu quiz dizer não foi que não podemos usar nada que não é brasileiro, mas sim que não devemos usar algo que não faça sentido no contexto brasileiro. O super-Herói pode funcionar aqui (e funciona) desde que ele aborde temas relevantes pra gente. O meu problema é com o super-herói de colant que defende a cidade com sua moral infalível e incorruptível. O brasileiro não se identifica com isso. Na real, nem os estado-unidenses! Meu problema está mais relacionado com o fato de esses personagens serem anacrônicos do que ele serem "apropriação" (com muitas aspas aí). Esse super-herói brasileiro "ideal" não funciona mais nem aqui nem lá. O público hoje tem outras questões, outros desejos pra saciar. Temos vários estudos (hbr.org/2011/08/the-world-really-is-more-compl&cm_sp=Article-_-Links-_-Top%20of%20Page%20Recirculation artigo relevante sobre o tema - ruclips.net/video/LD0x7ho_IYc/видео.html esse vídeo vai explicar melhor do que eu) que dizem que não só temos gostos diferentes de entretenimento, mas queremos coisas mais complexas, mais desafiadoras. Mais cinzas e menos preto do branco.
A gente pode ter começado com isso, mas é inegável que o estilo e temática se consolidaram como algo norte-americano. Como ele explicou no vídeo. E, novamente, de nada adianta sermos os precursores se os autores nacionais hoje em dia sigam uma fórmula baseada no que foi apropriado pelos EUA. Acho que o quadrinho, mesmo o quadrinho de super-herói brasileiro ganharia mais não tentando ser similar ao que hoje é associado ao mercado e produção norte-americano. E calma lá, brother, tamo só conversando.
Parceiro, se você é o cara que se fechou e só lê material brasileiro, a alienação não tá onde você tá apontando... é importante conhecer, inclusive o que você não gosta, pra não se tornar um fanatismo. A hora que você fala que se recusa a ler qualquer coisa de fora do Brasil você acaba de quebrar qualquer credibilidade de pesquisador que você alegou ter. Como você pesquisa um tema com várias facetas olhando pra só uma delas?
Pessoal, pedindo licença para participar do debate: eu gostei muito do vídeo, levantou uma discussão importante.Eu entendo que o artista deve fazer o que gosta, do contrário não vai valer a pena para ele, eu digo individualmente, como artista. Mas também e´verdade que enquanto não tivermos sucesso comercial com os quadrinhos, não teremos essa identidade nacional quadrinística tão desejada. Porém, um dos pontos que foram levantados aqui e que me preocupa muito é que temos ótimos desenhistas, mas os quadrinhos nacionais tendem a pecar na qualidade do roteiro e só realmente poderemos crescer se tivermos melhores histórias.
Entendo seu ponto de vista, mas essa idéia de "um cara voando por ai pra salvar a cidade" ESSA É A GRAÇA das histórias de super heróis, se eu quiser ver algo mais realista eu ligo a tv e assisto o Datena, Super heróis tem que ser SUPER com poderes, máscaras, capas e etc, pq se um cara que luta capoeira é super herói, então ta cheio de supers na Bahia, não gosto dessa idéia de "abrasileirar" super heróis ao extremo, acho bacana a idéia de ter uma representatividade bacana sem esteriótipos, mas sem tirar a essência do que é um SUPER HERÓI Se vierem me mostrar um Super herói com a "cara do Brasil" e pra piorar esteriotipada ao estilo capoeirista, não vou ter o minimo de interesse em ver, até pq outro erro de quadrinistas brasileiros é querer fazer mais do msm, mostrando que o Brasil é só Rio e Amazonia, e caracteristicas esteriotipadas
Assisti só inicio de One Punch Man. Até onde eu sei, o que se faz hoje de super herói acaba sendo sempre auto-referenciado. A coisa tá tão desgastada que é sempre uma crítica ao super ou um twist de gênero porque só fazer um cara que bate nos outros e salva o dia simplesmente não cola mais com os leitores.
Man eu acredito que existe espaço para um super heroi brasileiro. Mas realmente não pode ser uma imitação com a cueca por cima da calça . Tem que ter identidade assim como o capuerista. O brasil é carente de heróis...mas se fizer igual os americanos vai ficar dificil. Exatamente por isso que acho que nenhum super heroi brasuca decolou ate hj. O heroi tem um apelo diferente. Eu amoooooo turma da monica. Mas vc nunva viu nenhuma criança brigando dizendo eu sou o cebolinha....não eu que sou. Como acontece com o super homem...homem aranha etc. O que falta é um Super heroi que o brasileiro se identifique.
Eu estou escrevendo um livro com uma história de super-herois, e vou dizer um problema que lidei e vejo muita gente lidando também: Na hora de criar super-herois, pessoal ou faz um Ctrl-C + Ctrl-V das versões americanas, ou vai pro extremo oposto, e bota um bando de obstáculos pra evitar quaisquer "americanismos", resultando num personagem raso e pouco inspirado. Uma obra que me serviu de inspiração foi "Invencível". A história começa como um knock-off de superheroi da DC, mas vira algo próprio. Mesma coisa "Megamente". O segredo está na caracterização. História de super-heroi é uma Jornada de Herói com superpoderes. Trabalhe na jornada e nos personagens. Tudo bem se seu personagem acabar parecendo com alguns modelos americanos (ou japoneses, se vc for fã de anime ou tokusatsu), mas dê a ele aquele quê de singularidade. Funcionou em "Invencível".
Acho que o super é o novo (e ainda contemporâneo) ser mitológico. Existe algo de muito arquetípico nele. O super-herói é um ótimo papel carbono da sociedade em que é produzido. E até acho que dá para fazer um super brasileiro. Mas tem que entender o que é identidade brasileira primeiro. A imagem do herói empreendedor, que toma para si a ação, que aplica de cima para baixo sua visão de mundo é muito estadunidense. Não cabe aqui na terra da malemolência, do mais fraco, da esperteza. O herói aqui funcionaria ou como o vigilante ou como o herói esperto, macunaímico. O pessoal fazer super de peito estufado e uniforme colorido não cristaliza brasilidade. Uma boa é olhar o que os japoneses tem feito em termos de representação de supers para ver o que é uma outra cultura tentando dar significado a essa identidade mitológico. Boku Hero Academia e One Punch Man. Tem até uns videos bons de youtube sobre. Especialmente Boku Hero que tá bombando por lá.
A resposta que eu dei pro Pedro Alvarez aqui embaixo serve pra você também, Caê ;) Talvez eu tenha levado a galera pra uma conclusão errada no vídeo. vou copiar ela aqui: " É isso! Talvez eu tenha me expressado mal. O que eu quiz dizer não foi que não podemos usar nada que não é brasileiro, mas sim que não devemos usar algo que não faça sentido no contexto brasileiro. O super-Herói pode funcionar aqui (e funciona) desde que ele aborde temas relevantes pra gente. O meu problema é com o super-herói de colant que defende a cidade com sua moral infalível e incorruptível. O brasileiro não se identifica com isso. Na real, nem os estado-unidenses! Meu problema está mais relacionado com o fato de esses personagens serem anacrônicos do que ele serem "apropriação" (com muitas aspas aí). Esse super-herói brasileiro "ideal" não funciona mais nem aqui nem lá. O público hoje tem outras questões, outros desejos pra saciar. Temos vários estudos (hbr.org/2011/08/the-world-really-is-more-compl&cm_sp=Article-_-Links-_-Top%20of%20Page%20Recirculation artigo relevante sobre o tema - ruclips.net/video/LD0x7ho_IYc/видео.html esse vídeo vai explicar melhor do que eu) que dizem que não só temos gostos diferentes de entretenimento, mas queremos coisas mais complexas, mais desafiadoras. Mais cinzas e menos preto do branco. "
Rapha, ótimas dicas. Concordo. Eu escrevi uma história no wattpad usando a estrutura da série 24 Horas, mas totalmente te ambientada no subúrbio do Rio.
Como não temos um estilo próprio, poderíamos procurar o que podemos extrair das escolas americana, europeia e japonesa para a Nossa cultura. O Conceito do Anti Herói dos comics já faz parte da nossa cultura. combinando com recursos dos mangás e BDs poderíamos ter um estilo brasileiro único.
Justo, mas eu acho que estamos muito imersos no movimento pra avaliar o estilo do quadrinho nacional. Talvez daqui a alguns anos possamos fazer esse julgamento ou talvez alguém de fora do mercado brasileiro consiga ver isso de fora do olho do furacão. Eu sei que eu não sou qualificado pra definir um "Estilo brasileiro". pelo menos não agora ;)
Certamente ainda não temos um estilo brasileiro. Os brasileiros que se destacaram(Mauricio de Souza, Ziraldo, Daniel Azulay), não criaram seguidores, voluntaria ou involuntariamente, como Osamu Tezuka(Mangá) e Herge(Escola de Bruxelas) para que se formasse um estilo.
Considero que o verdadeiro problema dos quadrinhos nacionais(de super-heróis ou qualquer outro),é a falta de mentalidade empresarial.O pessoal reclama da concorrência dos gibis americanos,e muitos pedem uma reserva de mercado ou algo do tipo.Alguns autores fazem cagadas como Angeli,que matou sua personagem mais popular,a Rebordosa. O Maurício de Souza fez diferente:ao saber quanto dinheiro os Sindicates americanos ganhavam vendendo tiras de HQs pros jornais de lá,ele não foi a Brasília pedir leis contra isso.(Talvez taxando as tiras Made in USA)Viajou pros States,descobriu como funcionava o esquema americano e ao voltar pra cá,usou tudo que havia aprendido para criar o seu império editorial. Quando tivermos mais Maurícios e menos Angelis em nosso país,as HQs nacionais irão deslanchar. Também será bom explorar os gêneros nos quais a concorrência estrangeira é pouco expressiva:humor(diferenças culturais fazem com que muitas piadas que funcionam num pais não façam sucesso em outro),terror(pouco material americano,europeu ou japonês desse tipo chega por aqui),erótico(idem).E é bom lembrar que o Maurício não detém o monopólio dos quadrinhos infantis no Brasil.Nada impede alguém de criar outros personagens do gênero que consigam concorrer com os dele. É só ter a mentalidade empresarial necessária,e ao ter em mãos um personagem de sucesso,não ter vergonha de faturar em cima dele de tudo quanto é jeito,estampando-o em capas de caderno, mochilas escolares, bonequinhos,etc.
Esse tratamento comercial é um dos fatores mas não é o único fator. Existem várias variáveis pra qualquer questão complexa, cuidado para não soar reducionista.
@@RaphaCPinheiro Eu não disse que é o único fator.Mas com certeza,é um dos mais importantes!Outra coisa:porque os quadrinistas brasileiros não se organizam e criam os seus próprios sindicatos para produção em massa de HOs,tal como os americanos já fazem há um tempão?
As tentativas de algo parecido aqui deram errado, infelizmente. A cena ainda não é coesa o suficiente pra uma ação comunitária em escala nacional mas a galera vem tentando.
Rapha,você pode me explicar o que seria essa tal de "cena mais coesa",capaz de assegurar o sucesso dos sindicatos brasileiros de quadrinhos?Quais são os "ingredientes" que estão faltando?
Editoras competentes interessadas em melhorar a cena. Artistas responsáveis e engajados. Público consumidor saudável financeiramente. Nucleos organizados menores em cada cidade para pleitear pautas em escala nacional. Muita coisa...
Eu tenho uma mini série de quadrinhos de super heróis em mente. Mas vai ser muito diferente dos heróis comuns e terá tanto um estilo de desenho, quanto uma narrativa diferente dos quadrinhos de super heróis americanos. Vai ser um quadrinho com um estilo de desenho mais cartunesco e simples. Enquanto a narrativa vai ter uma pegada mais de terror e drama com personagens mais humanizados. Eu quero que seja uma história mais realista com coisas que façam mais sentido. Tipo, os personagens não vão usar colan nem nada do tipo.
Eu só a favor que no BRASIL tenha sim super HERÓIS e HEROÍNAS brasileiros já tem mas não são tão reconhecidos e as vezes tem pessoas que até desprezam os HERÓIS e HEROÍNAS brasileiros as vezes a história também não é interessante. Eu não imitaria os americanos faria e escreveria os próprios HERÓIS e HEROÍNAS brasileiros contando histórias do nosso próprio BRASIL
Concordo que tentamos nos apropriar de conceitos norte-americanos e com os seus argumentos. Mas, não vejo algo interessante produzido aqui que siga a história do Brasil, algo nosso. Vejo "super-heróis" que não possuem praticamente nada disso, ao se afastar da essência, acredito que se afasta do gênero também, por esse motivo não agrada tanto. Dizem que brasileiro não gosta de quadrinho nacional (parte do público, não generalizando), e ás vezes o motivo é justamente esse distanciamento da essência do que é ser um super-herói. Por mais que nos apropriamos de certas coisas, o "jeito brasileiro" aparece de uma forma ou outra, não acredito que existam cópias 100% fiéis (não com qualidade). A estruturação de um super-herói existe, não tenho muita certeza se algo que fuja completamente disso, possa ser assim chamado. Mas, ,pode ser questão do local também, talvez ainda sejamos "novos" no ramo e daqui a algum tempo, algo esteja estabelecido, e um jeito brasileiro de fazer super-heróis exista.
Primeiro acho q o q pode dá certo é o trabalho na personalidade do personagem, sem ser os cara todo certinho, tem q ser mais na nossa realidade, como o Doutrinador na minha visão me parece com o perfil do Justiceiro. Então tem algumas coisas q se encaixam se forem bem trabalhadas como por exemplo um cara com a personalidade do Wolverine se envolvendo em brigas d bar até encontrar alguém tão forte quanto ele q caía na porrada pela rua, tipo um Wolverine vs Hulk ou Dentes d Sabre
Foque nas ameaças do seu personagem, vilões ou simplesmente outros heróis q pensam diferente, rival sem ser inimigo, lutas equilibradas ou desequilibrada sendo seu personagem mais fraco e como e ele vai resolver isso, dilemas como se ele encontrar alguém sendo agredido brutalmente e ele descobre q é alguém que fez algo muito grave com a família desse alguém, ele deixa ou não.
Eu sei que faz tempo que esse video foi lançado, mas discordo um pouco. Acho meio complicado fazer uma divisão clara entre o que é nossa cultura e o que é a cultura estadunidense. É claro que quadrinhos de herois foram criações deles. Mas mesmo assim, estruturalmente (narrativa), eles possuem uma mitologia semelhante à de outras culturas. Acho que uma boa história de heroi brasileira seria uma em que a estrutura fosse semelhante à dos quadrinhos americanos, mas com um grau de representatividade (dado que somos um pais miscigenado). Algo mais ou menos como Ms Marvel (nao li ainda, mas acho que o "Eu sou Lume", faz meio que isso também --- uma história de heróis tradicional, mas com uma personagem tipicamente brasileira)
Baseado em ciência\tecnologia mais que super poderes, mas não acho que se inspirar em super heróis americanos acaba em só uma copia, não tem mais oque inventar em termos de super heróis, do mesmo jeito que pra fazer um bolo vc precisa de uma receita, mesmo que você invente uma nova o resultado tbm vai ser um bolo.
Você falou aquilo o que eu penso, é preciso os heróis BRs terem identidade própria, inspirar, até americanos e japoneses fazem isso, tirando o doutrinador e esse capoerista, o resto é bem dizer uma cópia genérica dos heróis americanos, um produto BR que tem identidade própria e fazem sucesso no exterior, são muitas novelas brasileiras, isso é um exemplo.
Mas a fórmula e a mesma coisa, o doutrinador e a mesma coisa do justiceiro ê outros anti heróis urbanos que usam armas de fogo, um pouco de artes marciais ê enfrenta políticos. Sobre o herói da capoeira , a capueira nem e algo nosso aqui do Brasil, que eu saiba quem trosse a capueira firam os escravos que vieram da África ê foram escravizados aqui no Brasil. Tudo hj em dia vai se cópia, se eu criar um herói que nasceu com poderes vai se cópia pq a Marvel tem os mutantes que e parecido , se um cria um herói que se acidenta pra ganhar poderes vai se cópia pq na Marvel tem o hulk ê outros, se eu cria um heroi que perdeu algum família pra vira um justiceiro isso vai se cópia pq Marvel ê dc já fez, se eu cria heróis que foram submetidos a projeto do governo vai se copia, assim por diante.
@@Lukassylva O doutrinador tem um visual bem diferente, inspirar, até o criador do personagem Goku do dragon ball, se inspirou no super homem, mas o visual do goku é bem diferente, não é um herói com capa, como o super homem, o doutrinador passa uma mensagem contra políticos corruptos e até contra os comunistas do mal, como a HQ "o vírus vermelho", o justiceiro é um personagem secundário da marvel que tem como marca registrada matar criminosos de rua, essa capoeira já é uma marca registrada do brasil, a verdade é essa, nenhum outro país tem a capoeira, o problema dos outros heróis BRs é que a vestimenta deles é com máscara ou capa...com superpoderes, marca registrada dos heróis norte americanos, passa a sensação, para quem não conhece, são heróis genéricos dos Eua.
@@eumesmo6921 Sim, mas eu to falando da fórmula de origens são parecidas. Vc acha que o doutrinador ê o capoeirista tem o mesmo sucesso do batman? Melhor ainda será que esses 2 heróis brasileiros tem o mesmo sucesso do justiceiro que e classe C na Marvel ? Logico que não! A fórmula ela e a mesma ê não tem nada de especial que seja algo uma descoberta incrível, o visual deles não atrai pq a Marvel ê DC faz isso melhor, o símbolo do super herói ou anti herói justiceiro a Marvel ê Dc são melhor pq eles inventou primeiro. Sobre o visual com a capa isso não e algo dos americanos, a própria DC fala que ela se inspirou nos deuses gregos pra criar seus herois, se vc for ver ali a mulher maravilha usa um escudo ê uma espada igual atena , tem a armadura tmbm ê nas historia dela tem muitos personagens gregos que se veste ingual os gregos, ainda tem vez que a mulher maravilha usa capa, Porem esse modelo de visual ê história e copiado dos gregos, mas mesmo assim a mulher maravilha e a maior super heroína do mundo , ganha de muitas personagens femininas que tem a indentidade original dos EUA, inclusive ganha ate de personagens grandes da Marvel ê Dc. Agora seguindo a sua visão o doutrinador ê capoeira tem identidade , mas porem lá fora eles e tratado do mesmo jeito igual os outros heróis brasileiros, não existi diferencia. Já sobre os animes eles tmbm veste capa algumas vezes, só que por exemplo o Goku tem origens um pouco parecida, mas ele não veste igual o superman. Já aqui o doutrinador quer se igual o justiceiro ê outros anti heróis, só o fato de se esconder atrás de uma mascara ê um uniforme preto já seria algo genérico, o termo herói mascarado foi a Marvel ê DC que criou, essa vida do herói mascarado ê combate o crime e algo dos americanos.
@@eumesmo6921 O doutrinador no visual é uma cópia do Sandman da DC que também usa uma mascara de gás . o próprio criador fala que se inspirou no justiceiro escrito pelo Frank miller.
@@Lucasalves091x sandman da Dc e justiceiro não são populares...inspirar, o he man fez isso com o conan, power rangers fez isso com heróis japoneses changeman, flashman e outros, he man e power rangers foram um sucesso, pois, a história deles tem um universo ou mitologia própia, a questão é que esses super heróis BRs seguem o padrão dos Eua que ganharam fama, pelo mundo, padrão da luta do bem contra o mal, salvando a cidade...um clichê, se eu for citar outras obras aqui, vai ficar muito gigante o texto aqui.
Cara sinceramente esta história de super heróis brasileiros lembrarem os americanos não me incomoda muito. Acredito que já são características do próprio gênero de super-herói. Por exemplo quando você pensa em uma história de fantasia medieval já vem na sua mente uma caverna com elfos, anões e etc. Estes elementos já fazem parte do gênero de fantasia medieval. Acho que a pessoa ao criar um super-herói brasileiro não deve pensar que não irá utilizar referências Americanas para o rar sua pátria, mas deve fazer isto como um desafio literário para estimular a criatividade. Não só do gênero de super-heróis, mas em qualquer gênero.
Infelizmente e indiretamente este vídeo pode desestimular um desenhista nacional, se tiver um interesse em criar uma fanzine de super heróis de baixa produção como a realidade de muitos.
Discordo, pois Mascara de Gas ja era usado por Wesley Doods(o primeiro Sandman) nos anos 40 e não um privilegio do Doutrinador e porque não podemos criar nossos próprios super herois só porque é cultura americana? Isso quer dizer que devo desistir do meu personagem só porque ele tem partes biônicas, usa colant com acessorios hightec e armamento pesado?
Acho interessante seu ponto, mas vejo o quadrinho como o cinema no Brasil.Ele só terá uma identidade quando algo fizer um sucesso impactante. Por enquanto quadrinho Main Stream brasileiro é Maurício de Souza. Antes com turma da mônica, depois com A turma Jovem e agora com as Graphics Novels. No cinema era o Central do Brasil, depois cresceu com Cidade de Deus e vieram vários parecidos na cola. Até surgir o tropa de Elite e mais uma vez fomos definidos por ele internacionalmente e nacionalmente vieram várias cópias. Agora estamos nas comédias de Paulo Gustavo e CIA.E assim serão os quadrinhos , quando os autores se tornarem empreendedores e crescerem para editores e souberem fazer business. Por enquanto temos que fazer o máximo de experimentação possível, e vários possíveis sucessos alcançarão seus espaços, assim como o doutrinador, que está aparecendo, mas ainda não é o que o público em massa quer. Não é um sucesso avassalador para virar uma tendência, uma identidade nacional.... Aliás ... identidade nacional no Brasil chega ser um contrassenso, já que somos africanos, japoneses, Holandeses, espanhois, índios, e etc....hehehehe.Talvez um dia tenhamos maturidade para ser como o Japão, que não tem somente um gênero, mas sim um milhão de gêneros, e assim o público ganha em diversidade. Tem quadrinhos de herói, monstros, arrumadeiras, gangsters, e pasme...até de brasileiros ( Michiko Malandro ) pt.wikipedia.org/wiki/Michiko_e_Hatchin... Até na estética eles são bem variados.Ainda somos bebês...inventamos algumas coisas, mas isso não nos faz a ponta da lança. À final...a mulher de Pedro não basta ser honesta, tem que parecer honesta. E nós não fomos como a mulher de Pedro.... à pesar de invertamos heróis primeiros, não os popularizamos, embalamos e fizemos fortunas com eles. Por isso nossa geração tem que fazer esse dever de casa e seguir o barco.Adorei a reflexão do seu vídeo... que venham as próximas....Peaaaace ! Y
Rapha, como vai? Meu nome é Cesar e tenho um projeto chamado : Sobre-humanos - O Despertar e gostaria de te enviar em pdf para uma possível parceria! Baseado nesse teu video, é um conteúdo de ação que acredito que vai dar certo no mercado de quadrinhos e literatura de ação! Posso te enviar por e-mail?
Cara acho o que você diz ridículo você pode fazer oque você quizer, Exemplo buda era indiano nasceu no Nepal ,os chineses ,coreanos,japonês,mongois e outros povos da Ásia seguem o ensinamento do buda ,sendo que ele nasceu no Nepal na Índia então por que não podemos cria histórias quadrinhos de super herois, Exemplo tex é um personagen italiano de velho oeste americano e faz sucesso ,exemplo não sou contra os super herois br é nem contra os mangás brs ,sou contra ser cópias.dos da marvel e dc .
@@RaphaCPinheiro entendi você é contra fazer quadrinhos de super herois ,no seu ponto de vista deveria ser apenas quadrinhos,o doutrinador parece uma cópia do sandman que usa a mascara de gás.
O problema NUNCA foi ter, e sim COMO sendo feito... se é pra colocar um super man brasileiro ou um "tenente sul-americano" PARE COM A HIPOCRISIA, bote o super herói como o mundo real o vê, aqui não é um conto de fadas onde um todo perfeitinho do exército consegue lutar contra algo maior q ele enquanto comuns não fazem nada...
Pra mim o grande problema do Brasil é a super valorização do vira-lata. Toda historia tem que tratar de problemas sociais em um contexto político e todo aquele mimimi chato pra caralho de novela das 8. Pra mim faltam bom roteiristas, ousados, que explorem fantasia e a imaginação. Os mangas japoneses são um belo exemplo, eles abordam diversas características de heróis, tão cagando pra politicamente correto e possuem uma criatividade infinita para criação de personagens e boas historias. E principalmente, exploram muito mais amizade, coragem, determinação e fogem do cliche mocinho x bandido pra salvar a princesa. Brasileiros só querem falar da realidade ou uma ficção com temas socais ideologizados que ninguém mais tem saco, parece que querem agradar um publico elitista engajados politicamente enquanto o povão mesmo esta consumindo a cultura de outros países.
Entendo seu ponto parcialmente. Politizar os quadrinhos não é um demérito até porque todos os quadrinhos são politizados em alguma instância (ver o vídeo 'Quadrinhos Sem Política'). Talvez falte mais uma infraestrutura de mercado que permita que os criativos produzam. Eu tenho várias ideias que você consideraria 'não-politizadas' pra por na roda, sou editor de quadrinhos com acesso aos caminhos de distribuição e com o contato de um exército de artistas mas, mesmo assim, não é viável publicar várias coisas por questões de mercado. O problema é mais sistêmico do que você imagina.
@@RaphaCPinheiro Pra mim é um BAITA demérito sim, é óbvio que TUDO envolve política se voce for analisar a etimologia da palavra. O problema que eu vejo é essa NECESSIDADE de falar da nossa realidade, no cinema por exemplo, todos os "sucessos" são sobre problemas sociais. Defina o que é ser viável para o mercado?
@@RodrigoBMLover Concordo plenamente! Basta você ir no perfil de Facebook do autor/desenhista e já encontra além do filtro com tema sócio-político uma vastidão de posts "dignos" de um militante boboca em época de campanha eleitoral. Com certeza os gringos politizam as histórias e enredos mas pelo menos usam uma certa sutileza no tratamento e aqui a militância besta é tudo c*g*do a céu aberto.
Heróis com símbolos não foi criado por americanos mesmo se for não tem nada haver ps artistas pode fazer um herói com símbolo com característica brasileira.
Concordo integralmente sobre os 'super heróis', além do que a Marvel fez o favor de nos saturar (pelo menos comigo isso aconteceu) com esses filmes adolescentes que produz.
Realmente, uma chatice esses negócio de herói, até tenho ideias, mas fico cansada pelo excesso exposto... Preferível focar em histórias de outros nichos...
O problema do quadrinho nacional é que muitos autores são desunidos principalmente com aqueles criadores mais jovens , e em sua maioria os criadores mais velhos só querem tudo pra si, sem falar de histórias e enredo fraco e cliché como por exemplo invasão alienígena , nome de personagens estranhos , muitas vezes artes mau feitas nas páginas, e também a falta de apoio financeiro!
Acho que as melhores inspirações americanas para super-heróis/vigilantes brasileiros seriam personagens complexos que combatem o crime, mas possuem moral e ideais duvidosos. Acho que o Comediante é um dos melhores exemplos disso. Os criadores também podem criar super-heróis para histórias que se passem fora do Brasil (se isso for contextualizar melhor as histórias), mesmo que o público alvo seja o brasileiro.
to vendo esse video em 2020 e digo que essa ponto de vista não faz sentido ante séries como boku no hero, que é um anime de super herois, mas não remete ao formato americano e nem perde em qualidade e popularidade.
Gosto de heróis como o Superman e o Capitão América , porém pelo nosso país ser um lugar violento , acredito que não podemos nos dar ao luxo de termos heróis "bonzinhos" pois esse tipo de heróis não condiz com a nossa realidade.
O mundo onde esses heróis foram criados também era violento. Talvez valha pensar se o mundo de hoje ainda tem lugar para esse salvador acima da lei, independente do lugar.
Não disse que o lugar onde o Capitão América e o Superman foram criados não era violento , porém a violência desses lugares nem se compara a violência encontrada no Brasil. Outro ponto que eu deixei de mencionar é que , acredito eu , a população brasileira não é muito otimista seja por causa da falta de segurança ou seja por causa das seguidas desilusões que ela tem com os líderes políticos do país.
Poderíamos ter sim uma gama de heróis sem copiar muito o estilo americano, criatividade nos temos de sobra o que falta mesmo é investimento de grandes editoras ,o interesse em divulgar a mídia dos quadrinhos para todos principalmente as crianças . só assim formariam os novos leitores com personagens mais próximos da nossa realidade.
Interessante os argumentos. É coisa que já se discute em grupos de quadrinhos nacionais há algum tempo.
Acho que o deslocamento maior dos super-heróis na cultura brasileira é o lance de esperar que alguém salve os outros. Vejo um certo cinismo na maioria dos brasileiros e imagino que o mais provável é que indivíduos com super-poderes simplesmente os usariam em benefício próprio. O povo brasileiro é tão desiludido com figuras de poder que talvez rejeite a ideia de que alguém vai te salvar.
Será que essa ideia de um ser poderoso salvando os indefesos venha do messias cristão e daí tenha se popularizado tanto na América? Digo, já existiam heróis na mitologia pré-cristã mas será que a difusão do cristianismo tenha influenciado esse conceito na cultura pop estadunidense? Apenas divagações...
Voltando aos super-heróis brasileiros, acho que o conceito de "anti-herói" e "vigilante" pode caber melhor na nossa cultura (parece o caso do Doutrinador, ainda não li). Em se tratando de super-poderosos, algo como o Hancock na primeira metade do filme parece algo que agradaria mais o público daqui. Figuras amaldiçoadas como o Motoqueiro Fantasma talvez tivessem algum apelo também, bem como paranormais.
Estereótipos como o Superman e o Capitão América simplesmente soam ridículos quando associados a nossa cultura.
Dois pontos muito legais que você levantou, Bruno:
1. O anti-herói faz mais sentindo de fato, não só pra gente Brasil, mas pra gente mundo contemporâneo. Até mesmo o Superman atual não é mais a bússola moral que era a decadas atrás porque os leitores de hoje já não aceitam esse tipo de coisa. Vivemos num momento histórico diferente.
2. Esse lance da religião ter um papel é MUITO válido. Tem uma matéria gringa que fala sobre isso inclusive: www.theguardian.com/books/2016/may/27/comic-book-superheroes-the-gods-of-modern-mythology
Recomendo dar uma lida (se você ler inglês). Talvez a maioria católica da américa do sul realmente tenha alguma influencia nesse desejo de ver alguém mais poderoso salvando os menos favorecidos. Bem colocado ;)
Rod, se acalma aí, flor. Pra quê sair xingando os outros? Note que eu usei palavras como "acho", "vejo" e "será que". Não estou escrevendo nada em pedra, apenas mostrando uma opinião e continuando assim o debate.
1 - Bicho, dizer que esses heróis são plágio de super-heróis brasileiros é de um ufanismo bem ingênuo. Até acredito que tenham sido criados antes, é bem possível, mas se nem nós conhecemos esses, dizer que os autores estrangeiros entraram em contato com o material brasileiro e plagiaram é forçação demais... Cara, ideias semelhantes surgiram em locais diferentes ao longo da história. Veja o caso do arco e flecha, por exemplo, que foi descoberto em civilizações que supostamente nunca entraram em contato.
2 - Vale nem a pena comentar tanta besteira... Rod, se quiser continuar o papo sem tanto ufanismo e fanatismo, continuamos o debate na boa. Se não, seja feliz com o que você acredita. ;)
Beleza, champs, "ganhou" o debate. haha
Rod, só lembrando que convicções e fatos são coisas bem diferentes. Se o seu livro será baseado somente em convicções, ou seja, coisas que você acredita veemente, e não em fatos comprovados, o conteúdo não estará muito distante de achismos. Se você tem provas de que os autores estrangeiros que citou plagiaram autores brasileiros, boto fé, tem mais é que divulgar isso. Agora se essa alegação é somente baseada em datas de publicações e não no contato entre as partes, boa sorte em ser levado a sério...
Enfim, sucesso aí na publicação do seu livro. Quanto mais material sobre quadrinhos tivermos disponível, melhor. E se ficção em formato de documentário é sua vibe, manda ver também, não tem problema, apenas deixe claro que é ficção. ;)
Você sabe que se você já escolheu o lado que vai defender antes de coletar os dados e chegar a conclusões você invalida a sua pesquisa do ponto de vista científico, né? chama-se Viés de Confirmação ou Confirmation Bias. Não sei se é o caso, espero que não seja =)
Outros também que se adaptam bem à nossa cultura é o Lagarto Negro que é um treinador do BOPE inconformado com a impunidade, ou um que lida com a hipótese de uma distopia brasileira, como o caso do Capitão Red, que nos faz imaginar um Brasil futurista, isto eu acho bastante ORIGINAL e interessante.
O tal do Resistente também, é bastante ''pé no chão'' e plausível.
A palavra super-herói já diz tudo... não importa a nacionalidade, ele é um super-herói. Não existe outro formato. Existem sim, maneiras diferentes de ser um super-herói.
Se ele não tem nem um super poder ele não será considerado SUPER herói nos dias de hj. A não ser que seja dos quadrinhos do século passado feito o Batman que atravessou gerações.
Concordo mano, acredito que independente da inspiração essas histórias são válidas
Eu vou criar meus super herois brasileiros pra mostrar o valor do brasil porque cada um tem seu valor
Eu acho legal esse ponto de vista de que o quadrinho brasileiro pode ter mais do que histórias de super-heróis, mas eu acho que o formato "super-herói" pode funcionar muito bem por aqui, se for contextualizado pela nossa cultura, sociedade, dentre outras coisas. Acho q a chave para isso é focalizar na característica primária do personagem e deixar o "super-herói" como algo em segundo plano. Por exemplo, Man of Steel não é um filme sobre o Superman, mas uma ficção científica sobre uma invasão alienígena, onde um alien sacrifica a sobrevivência de sua espécie para salvar a humanidade (por acaso, ele acaba virando o Superman, mas esse enredo funcionaria tbm com o Caçador de Marte, por exemplo). Guardiões da Galáxia e Dr. Estranho são outros exemplos disso: nenhum dos protagonistas é um super-herói, mas como eles estão inseridos no universo Marvel, são taxados como tal. Se parar pra pensar, até o Motoqueiro Fantasma e o Hulk são chamados de super-heróis sem serem de fato. Acho q tudo depende da abordagem q se dá ao personagem; ele pode até ser um super-herói, mas sem se parecer com um, como Luke Cage e Jessica Jones, por ex.
Foi o que eu falei, até mesmo no mercado dela eles já estão transformado o super-herói em algo mais porque ele já não alcança o publico por si só.
O filme da mulher maravilha é um bom exemplo disso que você falou, se analisar o filme, ele combina tema de mitologia grega e segunda guerra mundial em um filme só
eu acredito que seja por causa do termo "herói" que sempre foi reconhecido como um titulo para o protagonista de determinada historia, o termo "super-heroi" se refere ao protagonista que de certa forma é "superior" a outros personagens de mesma importancia, por possuir caracteristicas distintas que o tornam isso (como poderes, objetivos e etc)
as pessoas que associam o termo super heroi a alguem que voa, tem super força, capa e decide ajudar pessoas.
ele nao necessariamente precisa ser assim
Só queria dizer :muito obrigada abriu meus olhos, tenho sonho de criar super heróis Brasileiros e com esse vídeo percebi que estava fazendo heróis da marvel em verde amarelo, agora surgir novas ideias de super heróis e espero conseguir crescer e super valorizar nossa cultura
Eu fiquei bem curioso para saber o que você produziu de dois anos para cá! Torço muito pelo sucesso de quem se encoraja a fazer quadrinhos no Brasil e encontrar seu público leitor.
Eu discordo eu acredito q sim q dá pra criar super heróis brasileiros e seu canal e mt bom
Eu já tenho um conceito de um
Se eu fosse criar um super herói brasileiro já tinha até o superpoder em mente para ele: A capacidade de interpretação de texto.🤣🤣🤣🤣🤣🤣
taí uma boa abordagem do assunto... nunca havia parado pra pensar nisso. Assim, não seria fugir do "super herói" mas sim fugir de um esteriótipo criado por outra cultura, né Rapha?! muito interessante, show de bola! abraço Rapha!
Exato! O Super-herói como conhecemos hoje é produto de uma sociedade e de uma cultura que não é nossa. Nada impede a gente de consumir se for legal (e muitas vezes é), mas na hora de fazer eu acho importante levar em conta os nossos aspectos socio-culturais.
Adoro rever esse video de vez em quando. Outro ponto que atrapalha quem fica tentando imaginar super herois brasileiros (ou copias de mangá) é que o pessoal fica preso demais ao formato de tais historias, querendo em alguns casos já formar grandes equipes de super herois sendo que vai lançar um encadernado de poucas dezenas de páginas e sem chances de poder fazer isso ser algo mensal e na qualidade de HQs dos EUA (ou quem tenta fazer um "mangá" de shounen de batalha sendo que não tem como produzir capitulos nem mesmo mensais, que dirá semanais) e como isso diminui bastante as possibilidades de que tipos de história dá pra criar, devido a forte limitação de espaço e tempo que a maioria dos criadores e criadoras de quadrinhos no Brasil ainda terá que encarar por um bom tempo antes que haja qualquer esperança de se poder criar historias mais longas e dependentes de sequencias e séries. E aí fica quase impossivel pensar em mega sagas com dezenas de personagens e sistemas complexos de superpoderes e hierarquias de facções superpoderosas tais quais em comics e mangás.
Basicamente as historias precisam ser sempre pensadas pra encaixar bem em oneshots e muitas vezes em traços mais estilizados e paletas de cores mais reduzidas/simplificadas, como você pontua no video de problema dos quadrinhos independentes.
Rapha, se o pessoal da revista "Alpha, a primeira ordem" ver esse vídeo, vão entrar em crise... o que mais vi nessa revista foi super-herói brasileiro inspirado no modelo americano. Tem até um "ciclista de prata" só pra vc ter uma ideia. Mas o Brasil tem tradição de se apropriar de estilos estrangeiros, por exemplo, os artistas modernistas que se inspiraram na arte moderna europeia e fizeram uma arte nacional com estilo europeu. Acho que desenhar super-heróis no Brasil tem sentido se vc mesclar elementos da nossa cultura com os de outras (como a norte-americana) do mesmo jeito que o nosso idioma faz com palavras estrangeiras. Aliás, a cultura brasileira tem tradição de ser híbrida...
Hahahahahaha
Posso não concordar com nada do que você disse, posso fechar totalmente com suas palavras. O importante - ao meu ver - é a discussão e o estalo que isto pode dar na cabeça de algumas pessoas, para não se prenderem apenas ao estereótipo de "Quadrinhos-É-Super-Heróis" e mais: super-heróis nos moldes estrangeiros. Devemos, sim, ter uma identidade e exaltar nossas qualidades enquanto nação e cultura. Espero que isso estimule muita gente a sair daquela linha condicionada.
Eu acredito que dá, sim, pra se fazer quadrinhos de super-heróis brasileiros, sim. Com uniformes, máscaras e tudo mais. Assim como acredito em quadrinhos de contos de terror, comédia, drama, aventura nos mais diferentes moldes. A pessoa não pode ignorar que além da nossa cultura há o aspecto de composição social e pessoal. No caso, somos um retalho de várias influências. E isto não é apropriação cultural, mas, sim, descoberta própria e definição de uma linha intelectual.
Entendo seu ponto, apoio que você exponha seu ponto e espero que as pessoas não se sintam intimidadas a deixar de fazer o que elas gostam de fazer. Afinal, todos têm seu tempo de amadurecer certas ideias. Seja mudando seu foco de trabalho ou fazendo a diferença em sua área preferida.
Obrigado e sucesso.
São pessoas como você que eu quero comentando aqui hahahaahahha
A ideia é levantar a discussão, debater sobre o tema, comparar opiniões =)
Quanto a sermos feitos de retalhos culturais, é verdade. Isso, porém, não se aplica bem aos super-heróis porque eles não só fogem da nossa cultura mas do nosso tempo. Até mesmo no mercado americano eles estão tendo dificuldade de manter esse formato e estão tentando inovar de todo jeito (alguns com sucesso e outros nem tanto). Por isso que eu acho que se nem eles, com todo o recurso e experiência, ainda não conseguiram lidar com essa transição esquisita dos super-heróis de cueca por cima da calça, por que o brasileiro deveria estar tentando resolver isso quando poderia fazer coisas mais relevantes pra nossa realidade?
Aquele abraço Vitor, tamo junto!
Muitos países estão criando seus super heróis e ninguém fala nada por que só o Brasil não pode que preconceito é esse é possível sim criar super heróis brasileiro basta ter bons roteiristas e recursos que tudo nessa vida é possível não dêem ouvido para o que esse babaca disse
falou tudo
Esse cara tem as ideias muito fraca
mano fiquei triste ao ver esta informação😡😢 vou ser sim e vou ajudar quem precisa e quem não precisa,eu ja tenho um nome especial para ser um,não tenho poderes mas vou comprar algumas ferramentas de briquedos tecnológicos e vou conseguir o que eu deseho ser.
Uma boa maneira de balizar esse assunto é lembrar daquela frase do Einstein que diz que é "insanidade continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes." E não adianta temperar com folclore brasileiro se todo o resto é igual ao que os estadunidenses fazem e exportam de maneira industrial há décadas.
A analogia do macarrão é excelente.
O quadrinho brasileiro não tem uma cara definida ainda porque nem temos propriamente um mercado para atender. Tivemos uma produção muito boa e variada de temas até os anos 80, depois rolou uma lacuna que foi preenchida pelos humoristas, e caminhando timidamente em paralelo o pessoal mais underground. Acontece que com a facilidade de publicação dos anos 2000, os que antes eram underground estão conseguindo emplacar seus quadrinhos com força estonteante, e discutindo os mais variados temas e flertando com os mais variados estilos gráficos.
Enquanto isso os quadrinhos de super-heróis BR seguem praticando as mesmas coisas, sempre à sombra das grandes editoras estadunidenses, sempre soando a paródias ou emulações. Entretanto, algumas obras conseguem se sair muito bem, como O Doutrinador, do Luciano Cunha, o Pátria Armada, do Klebs Junior, e o Mayara & Annabelle, de Pablo Casado e Talles Rodrigues. Um é um vigilante, outro é sobre grupos de super seres e outra sobre duas heroínas que usam magia e artes marciais. E se saem bem, em minha humilde opinião porque se por um lado soam bastante brasileiras sem apelação, por outro não negam suas influências estadunidenses e japonesas. Flertaram com o gênero super-herói e souberam fazer isso muito bem.
Tão aí, vendendo. Só não vê quem não quer.
Sabe, cara, eu sinto um misto de pena e repulsa de você, porque realmente acho que você acredita nessas coisas que apregoa, abstraindo completamente a realidade à sua volta e do seu tempo e também porque não consegue concatenar ideias de maneira educada e coerente em uma discussão, recorrendo sempre à ofensa contra seus interlocutores. Sinto pena porque soa extremamente infantil e frágil o seu discurso, agindo de maneira vitimista uma vez que alega haver uma suposta conspiração contra si e contra o que acredita, o que é bastante triste, e sinto repulsa porque você perde completamente a compostura e assume uma posição de ataque muito característica de pessoas sem fibra e portanto extremistas, porque é no extremismo que se sente minimamente seguro, acolchoado. Bom, isso também não deixa de ser triste, né?
Mas ó, faz assim: vai lá e faça seu livro, faça seus quadrinhos de super-herói clássico brasileiro, mostre o seu ponto de vista fazendo. Mão na massa mesmo. Tenho certeza que vai acabar se deparando com seu público.
Porque aqui você só tá passando vergonha.
Também gostei da forma como o Klebs Júnior desenvolveu o Pátria Armada não só nos personagens mas construindo também um pano de fundo bem embasado, coerente e que soa familiar para o leitor brasileiro.
concordo em muitos pontos porém acho que para muitos quadrinistas fazer quadrinho é uma forma de lazer, e acho que se eles gostam do que estão fazendo isso é bom. não importa se eles estão copiando o jeito do manga, comic, ou do estilos europeu. e essa apropriação que fazemos de outras culturas e um traço cultural nosso que acho muito importante. mas achei seu vídeo muito importante pois eu sei que tem muitas pessoas que não sabem o quanto eles estão no caminho errado em seguir um modelo que só atrapalha eles mesmos. gostaria de uma crítica sua sobre o meu projeto estou começando a pouco tempo mas tem um vídeo explicando um pouco no meu canal
Faz todo sentido! Eu falo aqui com a galera que quer fazer quadrinhos "pra valer". O que você faz só para passar e tempo pra você mesmo não tem impacto no cenário então não se aplica ao que eu falei. Mesmo assim, também é válido pra essas pessoas questionar os pontos do video porque podem levar a pensamentos interessantes =)
Vou dar uma olhada no seu trabalho ;)
devaneio aleatorio tb achei interessante seu ponto de vista
O artista sempre vai se inspirar em alguma obra. Da pra criar herói brasileiro inspirado em qualquer herói do mundo. O Brasil é um país com diferentes raças. Faz parte da nossa história e da nossa cultura. O importante é a arte, a história ter qualidade. Agradar, nem sempre vai ser a todos. Isso é normal.
Concordo
Exato tudo foi inspirado em algo que já existe mas o importante é que ele tenha sua própria essência
O problema está justo ai em fazer quadrinhos de ação e aventura ao estilo brasileiro. Os japoneses encontraram sua forma de fazê-los(shonen), os europeus também tem sua forma. Tem razão quando diz que não dá para emular o comic americano e sair por ai dizendo que tem um produto nacional do gênero
Alguns como "O Doutrinador" e o "Au o Capoeirista" encontraram seu caminho. Se não vai ficar parecendo um esquete de os trapalhões em havia uma festa de super herois e o Didi com um uniforme todo rasgado tenta entrar e não deixam e ele alegando ser o Capitão América, o segurança diz que o Capitão América já entrou e Didi responde que é o "Capitão América do Sul"
Super herói é um gênero, se seguirmos seu raciocínio, não podemos fazer: ação comédia e etc. Doutrinador pode ser comparado ao Justiceiro da Marvel. O q vale é se a historia é boa ou não.
Eu penso do mesmo jeito
Tb penso assim
FINALMENTE! É O QUE VAI IMPORTAR! SE A RASÃO DE SER HERÓI FOR BEM CONSTRUÍDA SEMPRE VAI ATRAIR OS FÃS DE HQ NÃO IMPORTA SE VALORIZA OU NÃO A CULTURA LOCAL. COM OU SEM CULTURA, O IMPORTANTE É FICAR LEGAL.
Todos os videos são realmente informativos em rico conteudo. Olocomeu. Orientação muito eficiente, esse explica não enrrola e desanima os desenhistas brasileiros, como o resto, é isso ai cara.
Cara eu escrevi o livro Durancatô e percebi que os super-heróis brasileiros faltam identidade, eles são muito americanos, por isso eu quis algo diferente, algo que alguém olhasse e não falasse " é o batman, é o ciclope e etc" e deu certo, quem lê meu livro sempre diz "é legal, é bom, é divertido" eu sinto satisfeito por ninguém comparar com os super heróis americanos.
Historicamente o Brasil sempre teve mais tradição em humor, mas depois da geração Art & Comix, que foi desenhar pra Marvel e pra DC, a maioria dos jovens foram por esse caminho. Depois veio o mangá, e molecada começou a fazer mangá no Brasil, também emulando o que já existe. Acho que um ponto fundamental é construção de uma identidade nacional, que não temos, ou não aceitamos, nosso povo quer ser o que não é.
eu acho que se o cara quer desenhar pra Mavel/DC, ele tá mais é certo de desenhar super-herói. O problema é querer desenhar a mesma coisa aqui sem considerar as diferenças culturais e históricas que a gente tem. Minha crítica se estende só pra quem quer desenhar pra cá, e com certeza ela também vale pro mangá (ou pelo menos pros esteriótipos que o mangá usa que não se aplicam pra nossa realidade)
Jose Frederico Freitas Tavares acho bem natural querem seguir um estilo de algo que temos consumido em muito, por ter um público que tb queira isso, hoje em dia fazer algo novo e bem difícil o mercado de quadrinho nacional é novo e pequeno comparado com o americano ou o japonês. porém começo a notar uma identidade do quadrinho nacional começando a se formar.
É a velha idéia de colocar personagens do folclore nacional em versão heroi estilo marvel. Fica estranho, nao adianta.
Até porque as invasoes alienígenas sempre começam por la
Rapha Pinheiro sim, devemos criar HQs que abordem por exemplo: o cangaço, os indígenas, a escravidão (são só alguns exemplos)
O tempo passa e esse continua sendo o MELHOR VÍDEO DESSE CANAL!
Hahahahahahahaha
A pior coisa nos heróis brasileiros são os nomes, uniformes e histórias...
Eu andei pesquisa sobre herois brasileiro e descobri que existem vários...
Porém poucos possuem esse conjunto bom de nome, uniforme e história.
Para mim os melhores são o O Doutrinador, Lagarto Negro, Crânio, Capitão R.E.D, O Resistente, Cometa, Maximus, Velta, Ciclone, Comando V...
Alguns personagens se sofressem alterações ficariam muitos bons...
No meu ponto de vista.
O maior problema e que os trajes são verde, amarelo, azul e branco...
O fato do cara usar os uniformes colantes não está errado mais tem que ser original.
A Marvel e DC já estão fugindo dos colantes atualmente. Procura a definição de Zeitgeist, pode te ajudar a enteder esse ponto ;)
@@RaphaCPinheiroeu acho mo legal o design do superboy prime,aquele com armadura, não foge do super herói nem é cafona
concordo plenamente, ( só não concordo com a imposição ) tem publico para todos os gostos. Mas quem quer continuar mimetizando os heróis americanos pode fazer e vender para poucos leitores desse tipo de quadrinho, Me pergunto se o mauricio de souza seria o Mauricio de souza fazendo quadrinhos de herois?
É essa vibe aí!
Legal a discussão, mas eu acredito que qualquer manifestação artística esta intimamente ligada ao artista. Me lembro que comecei a fazer um curso de cinema e todo mundo falava que o cinema brasileiro tem que ser cinema de resistência, que blockbuster é coisa de gringo e tal... Não aguentei duas aulas, sabe por que? Por que o artista se manifesta da forma que achar melhor! Se a mensagem que o cara quer passar é de altruísmo, justiça e coisa e tal, por que não o velho colan e capa? Acho que tão errado como imitar o estilo americano é fazer diferente só por que temos que ser diferentes... Será que me fiz entender?
É muito sem graça fazer heróis brasileiros parecidos com heróis hollywoodianos.
Podemos criar muitos heróis brasileiros focados na nossa história, por exemplo:
Besouro, daquele filme sobre capoeira, daria um puta quadrinho/filmes/séries, etc
Outro exemplo: Cria um heroi chamado "Cabano", do Pará, tem todo um contexto historico por tras.
Ou por exemplo heróis baseados em mitologia Indigena, mitologia africana, ou no contexto policial do RJ ou SP, etc
Há muito espaço pra criatividade sem precisar copiar os outros.
Acho que o senhor deve estudar mais sobre herói brasileiro por que existe muito heróis que e totalmente brasileiro a história e nossa mitologia. O problema não e a história e sim a falta de enterece do brasileiro com seu próprios produtos.
E digo mais as melhores historias ate hoje nao forao escritas por equipes e sim por um individuo so
sempre acreditei q quanto mais se tenta reproduzir o de fora, menos as produções aqui vão pra frente...
todo mundo vai ver como " o brasileiro q tá tentando copiar "
ótimo vídeo :)
É bem isso ;)
Olá Rapha, adorei seu canal acabei de assistir Fazendo Quadrinhos em 7 Passos e gotei bastante vc explica muito bem, estou querendo fazer um HQ com uma garota que não é específicamente uma heroína mas tem certas habilidades. Aí tô vendo este vídeo agora e concordo com tudo que vc disse, me fez mudar de ideia diante de certas coisas obrigada!
Concordo plenamente! Nem precisa sair dessa coisa de ter poderes e ajudar pessoas, mas tem que ser algo crível dentro da nossa cultura.
No Japão tbm existem muitos super heróis os próprios Tokusatsus são um exemplo disso
Mas se tornaram estilos de super-heroi bem característicos, bem sucedidos e típicos de lá justamente pq foram se adaptando pra temas de interesse dos públicos japoneses ao invés de ser só uma cópia barata de super-herois americanos
ótimo vídeo esse. eu comecei nos quadrinhos justamente fazendo quadrinhos de super heróis, e era bem essa parada mesmo, sempre ficava insatisfeito e com sensação de paródia.
meu último gibi foi um faroeste, se passando na América do século 19, e não fiquei com essa sensação, talvez se o cara quer MESMO fazer super heróis, deveria fazer super heróis americanos...
O Berardi, de Ken Parker e Julia, foi questionado uma vez de porque Julia, um gibi policial publicado na Itália, não é italiana.
Berardi disse que o público associa mais fácil uma história policial que se passe na América do que uma que se passa na Itália.
Acho que o caminho seria por aí.
Wilski Barbosa claro que a galera que quer trabalhar pro mercado americano tem mais é que desenhar o que o mercado procura. Aqui eu falo do que é produzido no Brasil para brasileiros. Infelizmente a galera que tá defendendo a idéia contrária aqui nos comentários não pensa assim. Bem colocado, parceiro!
generalizar? mas eu disse que era uma sensação minha. e já li Jerônimo, que em minha opinião tinha o mesmo problema, mesmo sendo uma boa leitura, era um cowboy americano incluído no sertão, pegando referência de ambos.
desenho faroeste para uma revista do Rio Grande do Sul, que só pública faroeste e já está no número 26, então não acho que não role empatia não.
Eu li Jerônimo, e mantenho o que disse, era um cowboy inserido no sertão, só corroborando o que o Rapha disse sobre bandeira americana pintada de verde e amarelo ( kkkkk).
Só dar uma rápida olhada no Google e percebe isso, tem capas ali que mostram o herói em uma cidade típica dos filmes western ( a edição número 13 mesmo). Raimundo é bem melhor caracterizado que Jerônimo, mesmo que esse tenha histórias melhores
Mas encerro aqui minha parte nessa conversa, aparentemente você se irrita muito com quem pensa contrário e esse assunto já se alongou demais.
"se não tem uma solução para apresentar cale-se e não venha nos atrapalhar, já temos muitos empecilhos para escrever boas historias, encontrar bons desenhistas, fazer a produção visual, procurar gráficas acessíveis, fazer contatos para conseguirmos espaços em eventos, buscar financiamento para projetos, enfim, já temos muito trabalho pela frente"
Pare de choramingar.
Todo mundo no Brasil que faz quadrinhos enfrenta os mesmos problemas. Isso não é exclusivo de quem quer fazer super-heróis brasileiros. Estamos todos procurando resolver essas questões, muitos coletivamente.
Só para de vitimismo e achar que perseguem quem quer fazer super-heróis que tá feião.
Tenho uma história que fala sobre uma nave alienígena que caiu no Brasil e as implicações disso
Parabéns amigo,Tudo explicado com maestria,penso deste mesmo jeito, Parabéns pelo canal!
Brigadão, brother!
Seja bem-vindo por aqui =D
É verdade, devemos produzir nossos próprios heróis, dentro de nossa própria cultura, social, político e psicológico. Os japoneses mesmo criaram seus próprios heróis como também os europeus.
Exato!
O problema cara não e cria sup herói e as histórias que são muito ruins o pessoal tem que capricha melhor eu mesmo tenho muitas idéias mais o problema é a grana o investimento e por isso que o Brasil não vai pra frente podemos fazer sim heróis mais precisamos história melhores
Achou que os quadrinistas deveriam trabalha. Em um novo gênero de Super herói
Olá Rafael.
Vim indicado pelo
Alstar nerd.
Uma boa avaliação,
Sobre esse assunto.
Parabéns !
Abraço pro Rino!
3 anos depois e bem aqui chegou-me nos recomendados da página inicial. Sobre o problema do super-herói está a falta desse tipo de figura na nosso imaginário, muito por causa dessa amnésia histórica que temos causada inicialmente causado pela república em seu início em querer apagar os feitos do antigo regime imperial e tentar substituir qualquer figura que a lembre bem de alguma forma (não conseguiram totalmente, mas enfim depois de 68 foi torcido mais ainda o passado) e depois veio a semana da arte moderna de 22 que criou a nova cara para o brasileiro a se enxergar como um vira-lata e ser um desprovido de virtudes como Macunaíma. No final tornamos-nos um povo que não tem passado, não tem virtudes para ser reconhecidos e que por causa disso a visão de um super herói é algo absurdo.
Feliz de te ter por aqui!
Recomendo uma maratona do Escrevendo Quadrinhos hehehehe
Tá respondendo comentário ainda? Kkkkk. Eu achei interessante os pontos q vc levantou. Eu estou fazendo uma hq de heróis q se passa no Brasil com uns amigos e o protagonista têm esse senso de salvar a cidade (ele por coincidência gosta muito de heróis, e por isso faz sentido q ele haja da mesma forma q os heróis q ele tanto gosta). Os outros já tem uma vibe mais vigilante (Mas ainda tem alien e tudo isso kkkkk). Uma coisa q nós queríamos fazer é explorar a Cultura indígena. Espero q no dia em q estiver pronto vc veja.
Sempre respondo!
Rapaz, tudo pode dar certo, mas o caminho que você tá trilhando pode esbarrar em algumas questões apontadas aqui. Recomendo fazer uma maratona dos videos aqui do canal que podem te ajudar muito com a sua história =)
@@RaphaCPinheiro vlw man
Cara, exatamente isso! Sempre achei os super heróis nacionais com cara de falsificação barata. E acho o mesmo de mangá feito aqui. É algo tão próprio da cultura japonesa quanto o super herói é da americana. Versão brasileira fica sempre com jeito de farsa.
Espero que me responda,estou pensando em fazer uma história que fosse uma paródia de vários Heróis da Marvel e Dc só que na versão BR mais também criaria outros heróis "originais" sem serem copias,teria problema?
Legalmente, não. Eu não recomendo porque isso já foi feito diversas vezes.
Vale como exercício mas recomendo sair um pouco dessa temática pra dar novos ares pra coisa.
Recomendo o trabalho do Caio Oliveira parodeando os heróis da Marvel.
Suas colocações são espetaculares. Parabéns!
Isso vale pra Mangá também?
Perfeito, tu disse o que sempre quis dizer! Maravilha na minha opinião , é isso mesmo!
E a galera que faz super herói vem pra me linchar aqui e em outras redes até hoje por causa desse video hhahahaha
@@RaphaCPinheiro Rapha, tu fez o certo, compartilhou seu ponto de vista, eu sou ilustrador e estou em projeto de HQ agora nacional, mas lá atrás no anos 90 eu tbm acreditava em um herói nacional, porem a gente vai amadurecendo vai se instruindo e começamos a ter uma visão mais ampla das coisas. Em algum momento essa galera vai perceber isso tbm! Não deixe de expressar sua sincera opinião, não tenha medo e continue com esse incrível trabalho!! Abs
Concordo em grande parte com o que tu disse. Só acho que tenho uma ressalva no que diz respeito a fazer coisas necessariamente de nossa cultura. Não querendo diminuir a cultura do Brasil (que é riquíssima e fantástica) ou quem faz coisas assim, mas acho que o ideal mesmo seria só tentar fazer diferente, seja em temas e narrativas diferentes, seja com o mesmo tema mas tentando fazer desconstruções.
De resto, concordo. Temos uma galera de qualidade incrível aqui e que vão sempre ficar na sombra dos precursores caso não tentem pisar fora dela.
Bom vídeo :>
É isso! Talvez eu tenha me expressado mal.
O que eu quiz dizer não foi que não podemos usar nada que não é brasileiro, mas sim que não devemos usar algo que não faça sentido no contexto brasileiro. O super-Herói pode funcionar aqui (e funciona) desde que ele aborde temas relevantes pra gente. O meu problema é com o super-herói de colant que defende a cidade com sua moral infalível e incorruptível. O brasileiro não se identifica com isso. Na real, nem os estado-unidenses! Meu problema está mais relacionado com o fato de esses personagens serem anacrônicos do que ele serem "apropriação" (com muitas aspas aí).
Esse super-herói brasileiro "ideal" não funciona mais nem aqui nem lá. O público hoje tem outras questões, outros desejos pra saciar. Temos vários estudos (hbr.org/2011/08/the-world-really-is-more-compl&cm_sp=Article-_-Links-_-Top%20of%20Page%20Recirculation artigo relevante sobre o tema - ruclips.net/video/LD0x7ho_IYc/видео.html esse vídeo vai explicar melhor do que eu) que dizem que não só temos gostos diferentes de entretenimento, mas queremos coisas mais complexas, mais desafiadoras. Mais cinzas e menos preto do branco.
Obrigado pelos links! Vou dar uma olhada :)
A gente pode ter começado com isso, mas é inegável que o estilo e temática se consolidaram como algo norte-americano. Como ele explicou no vídeo.
E, novamente, de nada adianta sermos os precursores se os autores nacionais hoje em dia sigam uma fórmula baseada no que foi apropriado pelos EUA. Acho que o quadrinho, mesmo o quadrinho de super-herói brasileiro ganharia mais não tentando ser similar ao que hoje é associado ao mercado e produção norte-americano.
E calma lá, brother, tamo só conversando.
Parceiro, se você é o cara que se fechou e só lê material brasileiro, a alienação não tá onde você tá apontando... é importante conhecer, inclusive o que você não gosta, pra não se tornar um fanatismo. A hora que você fala que se recusa a ler qualquer coisa de fora do Brasil você acaba de quebrar qualquer credibilidade de pesquisador que você alegou ter. Como você pesquisa um tema com várias facetas olhando pra só uma delas?
I rest my case.
Recomendo ler sobre a Síndrome do Capitão Barbosa, um conceito do Bráulio Tavares.
Excelente! Eu to pra fazer um video sobre o tema =)
@@RaphaCPinheiro Opa, massa!
Pessoal, pedindo licença para participar do debate: eu gostei muito do vídeo, levantou uma discussão importante.Eu entendo que o artista deve fazer o que gosta, do contrário não vai valer a pena para ele, eu digo individualmente, como artista. Mas também e´verdade que enquanto não tivermos sucesso comercial com os quadrinhos, não teremos essa identidade nacional quadrinística tão desejada. Porém, um dos pontos que foram levantados aqui e que me preocupa muito é que temos ótimos desenhistas, mas os quadrinhos nacionais tendem a pecar na qualidade do roteiro e só realmente poderemos crescer se tivermos melhores histórias.
Entendo seu ponto de vista, mas essa idéia de "um cara voando por ai pra salvar a cidade" ESSA É A GRAÇA das histórias de super heróis, se eu quiser ver algo mais realista eu ligo a tv e assisto o Datena, Super heróis tem que ser SUPER com poderes, máscaras, capas e etc, pq se um cara que luta capoeira é super herói, então ta cheio de supers na Bahia, não gosto dessa idéia de "abrasileirar" super heróis ao extremo, acho bacana a idéia de ter uma representatividade bacana sem esteriótipos, mas sem tirar a essência do que é um SUPER HERÓI
Se vierem me mostrar um Super herói com a "cara do Brasil" e pra piorar esteriotipada ao estilo capoeirista, não vou ter o minimo de interesse em ver, até pq outro erro de quadrinistas brasileiros é querer fazer mais do msm, mostrando que o Brasil é só Rio e Amazonia, e caracteristicas esteriotipadas
Vdd cara, eu sei q seu comentário é antigo mas é o comentário q eu mais concordo desse vídeo
desde de 2014 venho elaborando uma equipe de Anti-Heróis e Heróis, os eventos se passam aqui no Brasil inclusive.
acho q hqs ao estilo ação e suspense policial(realista) ambientadas no Brasil seria uma boa abordagem...eu compraria!
+Assis Junior recomendo Carnívora do Péricles Júnior ;)
opa, vou dar uma conferida.valeu!
Estou desenvolvendo heróis nacionais, quero escrever uma saga
Sempre mando esse vídeo quando vejo a galera falando isso: ruclips.net/video/uazPX_IwM7Q/видео.html
@@RaphaCPinheiro obrigada, vou assistir🌸
Na sua opinião, o que você acha de My Hero Academia e One Punch Man?
Assisti só inicio de One Punch Man. Até onde eu sei, o que se faz hoje de super herói acaba sendo sempre auto-referenciado. A coisa tá tão desgastada que é sempre uma crítica ao super ou um twist de gênero porque só fazer um cara que bate nos outros e salva o dia simplesmente não cola mais com os leitores.
Cara, perfeita sua colocação!!!
Bom mesmo é fazer o que quizer e ser feliz, pora... Vao dita escrita agora.
A questão claramente não é esta...Interprete primeiro o tema do vídeo e depois tenta comentar.
Super apoio tuas falas! Tô começando a criar enredos para futuras HQs,só com personagens anti-heróis e tô super focado em fazer algo brasileiro.
Os anti-heróis também têm seus problemas hahaahha
O importante é tentar se inspirar e não replicar o que a gente gostava de ler quando era menor =)
Man eu acredito que existe espaço para um super heroi brasileiro. Mas realmente não pode ser uma imitação com a cueca por cima da calça . Tem que ter identidade assim como o capuerista. O brasil é carente de heróis...mas se fizer igual os americanos vai ficar dificil. Exatamente por isso que acho que nenhum super heroi brasuca decolou ate hj.
O heroi tem um apelo diferente. Eu amoooooo turma da monica. Mas vc nunva viu nenhuma criança brigando dizendo eu sou o cebolinha....não eu que sou. Como acontece com o super homem...homem aranha etc. O que falta é um Super heroi que o brasileiro se identifique.
Eu estou escrevendo um livro com uma história de super-herois, e vou dizer um problema que lidei e vejo muita gente lidando também:
Na hora de criar super-herois, pessoal ou faz um Ctrl-C + Ctrl-V das versões americanas, ou vai pro extremo oposto, e bota um bando de obstáculos pra evitar quaisquer "americanismos", resultando num personagem raso e pouco inspirado.
Uma obra que me serviu de inspiração foi "Invencível". A história começa como um knock-off de superheroi da DC, mas vira algo próprio. Mesma coisa "Megamente".
O segredo está na caracterização. História de super-heroi é uma Jornada de Herói com superpoderes. Trabalhe na jornada e nos personagens. Tudo bem se seu personagem acabar parecendo com alguns modelos americanos (ou japoneses, se vc for fã de anime ou tokusatsu), mas dê a ele aquele quê de singularidade. Funcionou em "Invencível".
Cara tudo tem uma inspiração em algo que já existe mas o importante é que ele tenha sua própria essência
Muito interessante seu ponto de vista. eu também estou criando heróis Br e esse conceito vai me ajudar com a criação e visual dos meus heróis.
Acho que o super é o novo (e ainda contemporâneo) ser mitológico. Existe algo de muito arquetípico nele. O super-herói é um ótimo papel carbono da sociedade em que é produzido. E até acho que dá para fazer um super brasileiro. Mas tem que entender o que é identidade brasileira primeiro. A imagem do herói empreendedor, que toma para si a ação, que aplica de cima para baixo sua visão de mundo é muito estadunidense. Não cabe aqui na terra da malemolência, do mais fraco, da esperteza. O herói aqui funcionaria ou como o vigilante ou como o herói esperto, macunaímico. O pessoal fazer super de peito estufado e uniforme colorido não cristaliza brasilidade.
Uma boa é olhar o que os japoneses tem feito em termos de representação de supers para ver o que é uma outra cultura tentando dar significado a essa identidade mitológico. Boku Hero Academia e One Punch Man. Tem até uns videos bons de youtube sobre. Especialmente Boku Hero que tá bombando por lá.
A resposta que eu dei pro Pedro Alvarez aqui embaixo serve pra você também, Caê ;) Talvez eu tenha levado a galera pra uma conclusão errada no vídeo. vou copiar ela aqui:
"
É isso! Talvez eu tenha me expressado mal.
O que eu quiz dizer não foi que não podemos usar nada que não é brasileiro, mas sim que não devemos usar algo que não faça sentido no contexto brasileiro. O super-Herói pode funcionar aqui (e funciona) desde que ele aborde temas relevantes pra gente. O meu problema é com o super-herói de colant que defende a cidade com sua moral infalível e incorruptível. O brasileiro não se identifica com isso. Na real, nem os estado-unidenses! Meu problema está mais relacionado com o fato de esses personagens serem anacrônicos do que ele serem "apropriação" (com muitas aspas aí).
Esse super-herói brasileiro "ideal" não funciona mais nem aqui nem lá. O público hoje tem outras questões, outros desejos pra saciar. Temos vários estudos (hbr.org/2011/08/the-world-really-is-more-compl&cm_sp=Article-_-Links-_-Top%20of%20Page%20Recirculation artigo relevante sobre o tema - ruclips.net/video/LD0x7ho_IYc/видео.html esse vídeo vai explicar melhor do que eu) que dizem que não só temos gostos diferentes de entretenimento, mas queremos coisas mais complexas, mais desafiadoras. Mais cinzas e menos preto do branco.
"
Rapha, ótimas dicas. Concordo. Eu escrevi uma história no wattpad usando a estrutura da série 24 Horas, mas totalmente te ambientada no subúrbio do Rio.
Como não temos um estilo próprio, poderíamos procurar o que podemos extrair das escolas americana, europeia e japonesa para a Nossa cultura.
O Conceito do Anti Herói dos comics já faz parte da nossa cultura.
combinando com recursos dos mangás e BDs poderíamos ter um estilo brasileiro único.
Justo, mas eu acho que estamos muito imersos no movimento pra avaliar o estilo do quadrinho nacional. Talvez daqui a alguns anos possamos fazer esse julgamento ou talvez alguém de fora do mercado brasileiro consiga ver isso de fora do olho do furacão.
Eu sei que eu não sou qualificado pra definir um "Estilo brasileiro". pelo menos não agora ;)
Certamente ainda não temos um estilo brasileiro. Os brasileiros que se destacaram(Mauricio de Souza, Ziraldo, Daniel Azulay), não criaram seguidores, voluntaria ou involuntariamente, como Osamu Tezuka(Mangá) e Herge(Escola de Bruxelas) para que se formasse um estilo.
Considero que o verdadeiro problema dos quadrinhos nacionais(de super-heróis ou qualquer outro),é a falta de mentalidade empresarial.O pessoal reclama da concorrência dos gibis americanos,e muitos pedem uma reserva de mercado ou algo do tipo.Alguns autores fazem cagadas como Angeli,que matou sua personagem mais popular,a Rebordosa.
O Maurício de Souza fez diferente:ao saber quanto dinheiro os Sindicates americanos ganhavam vendendo tiras de HQs pros jornais de lá,ele não foi a Brasília pedir leis contra isso.(Talvez taxando as tiras Made in USA)Viajou pros States,descobriu como funcionava o esquema americano e ao voltar pra cá,usou tudo que havia aprendido para criar o seu império editorial. Quando tivermos mais Maurícios e menos Angelis em nosso país,as HQs nacionais irão deslanchar.
Também será bom explorar os gêneros nos quais a concorrência estrangeira é pouco expressiva:humor(diferenças culturais fazem com que muitas piadas que funcionam num pais não façam sucesso em outro),terror(pouco material americano,europeu ou japonês desse tipo chega por aqui),erótico(idem).E é bom lembrar que o Maurício não detém o monopólio dos quadrinhos infantis no Brasil.Nada impede alguém de criar outros personagens do gênero que consigam concorrer com os dele.
É só ter a mentalidade empresarial necessária,e ao ter em mãos um personagem de sucesso,não ter vergonha de faturar em cima dele de tudo quanto é jeito,estampando-o em capas de caderno, mochilas escolares, bonequinhos,etc.
Esse tratamento comercial é um dos fatores mas não é o único fator. Existem várias variáveis pra qualquer questão complexa, cuidado para não soar reducionista.
@@RaphaCPinheiro Eu não disse que é o único fator.Mas com certeza,é um dos mais importantes!Outra coisa:porque os quadrinistas brasileiros não se organizam e criam os seus próprios sindicatos para produção em massa de HOs,tal como os americanos já fazem há um tempão?
As tentativas de algo parecido aqui deram errado, infelizmente. A cena ainda não é coesa o suficiente pra uma ação comunitária em escala nacional mas a galera vem tentando.
Rapha,você pode me explicar o que seria essa tal de "cena mais coesa",capaz de assegurar o sucesso dos sindicatos brasileiros de quadrinhos?Quais são os "ingredientes" que estão faltando?
Editoras competentes interessadas em melhorar a cena. Artistas responsáveis e engajados. Público consumidor saudável financeiramente. Nucleos organizados menores em cada cidade para pleitear pautas em escala nacional.
Muita coisa...
Eu tenho uma mini série de quadrinhos de super heróis em mente. Mas vai ser muito diferente dos heróis comuns e terá tanto um estilo de desenho, quanto uma narrativa diferente dos quadrinhos de super heróis americanos. Vai ser um quadrinho com um estilo de desenho mais cartunesco e simples. Enquanto a narrativa vai ter uma pegada mais de terror e drama com personagens mais humanizados. Eu quero que seja uma história mais realista com coisas que façam mais sentido. Tipo, os personagens não vão usar colan nem nada do tipo.
Entendi. Vou pensar nisso. Ah, procure Capoeira Negro no google. Abraços.
será que o super sací pererê ficaria legal?
Dá pra trabalhar melhor esse conceito ;)
Eu só a favor que no BRASIL tenha sim super HERÓIS e HEROÍNAS brasileiros já tem mas não são tão reconhecidos e as vezes tem pessoas que até desprezam os HERÓIS e HEROÍNAS brasileiros as vezes a história também não é interessante. Eu não imitaria os americanos faria e escreveria os próprios HERÓIS e HEROÍNAS brasileiros contando histórias do nosso próprio BRASIL
esses argumentos abordados no vídeo valem para os que produzem "mangá" nacional
So falo uma coisa: Detrito, da Capa Comics. RECOMENDADADÍSSIMO.
Musicas Away inclusive existem rumores sobre eu escrever uma história dele ano que vem ;)
Concordo que tentamos nos apropriar de conceitos norte-americanos e com os seus argumentos. Mas, não vejo algo interessante produzido aqui que siga a história do Brasil, algo nosso. Vejo "super-heróis" que não possuem praticamente nada disso, ao se afastar da essência, acredito que se afasta do gênero também, por esse motivo não agrada tanto. Dizem que brasileiro não gosta de quadrinho nacional (parte do público, não generalizando), e ás vezes o motivo é justamente esse distanciamento da essência do que é ser um super-herói. Por mais que nos apropriamos de certas coisas, o "jeito brasileiro" aparece de uma forma ou outra, não acredito que existam cópias 100% fiéis (não com qualidade). A estruturação de um super-herói existe, não tenho muita certeza se algo que fuja completamente disso, possa ser assim chamado. Mas, ,pode ser questão do local também, talvez ainda sejamos "novos" no ramo e daqui a algum tempo, algo esteja estabelecido, e um jeito brasileiro de fazer super-heróis exista.
Faz um quadrinho do zumbi dos palmares sendo capoerista lutando comtra a corrupção do pais
Primeiro acho q o q pode dá certo é o trabalho na personalidade do personagem, sem ser os cara todo certinho, tem q ser mais na nossa realidade, como o Doutrinador na minha visão me parece com o perfil do Justiceiro. Então tem algumas coisas q se encaixam se forem bem trabalhadas como por exemplo um cara com a personalidade do Wolverine se envolvendo em brigas d bar até encontrar alguém tão forte quanto ele q caía na porrada pela rua, tipo um Wolverine vs Hulk ou Dentes d Sabre
Foque nas ameaças do seu personagem, vilões ou simplesmente outros heróis q pensam diferente, rival sem ser inimigo, lutas equilibradas ou desequilibrada sendo seu personagem mais fraco e como e ele vai resolver isso, dilemas como se ele encontrar alguém sendo agredido brutalmente e ele descobre q é alguém que fez algo muito grave com a família desse alguém, ele deixa ou não.
Se ela for uma personagem bacana a aparência pouco importa na minha opinião, no caso ela tem ser bem trabalhada na história
Eu sei que faz tempo que esse video foi lançado, mas discordo um pouco. Acho meio complicado fazer uma divisão clara entre o que é nossa cultura e o que é a cultura estadunidense. É claro que quadrinhos de herois foram criações deles. Mas mesmo assim, estruturalmente (narrativa), eles possuem uma mitologia semelhante à de outras culturas. Acho que uma boa história de heroi brasileira seria uma em que a estrutura fosse semelhante à dos quadrinhos americanos, mas com um grau de representatividade (dado que somos um pais miscigenado). Algo mais ou menos como Ms Marvel (nao li ainda, mas acho que o "Eu sou Lume", faz meio que isso também --- uma história de heróis tradicional, mas com uma personagem tipicamente brasileira)
Discordo disso,apoio os super heróis brasileiros,e apoio os mangás brasileiros.
Discordo totalmente.
A internet é um espaço aberto pra esse tipo de discordância também =)
gostei da mensagem do vídeo ,mas o exemplo do "doutrinador" foi ruim e equivocado, esse personagem é uma cópia do Justiceiro (Punisher) da Marvel.
Ele tem uma máscara de gás igual o Sandman da DC. O próprio criador fala que se inspirou no justiceiro pra fazer a história.
Mano to afim de criar uns quadrinhos de super heróis tipo brasileiro mesmo, acha que é uma boa ideia?
Baseado em ciência\tecnologia mais que super poderes, mas não acho que se inspirar em super heróis americanos acaba em só uma copia, não tem mais oque inventar em termos de super heróis, do mesmo jeito que pra fazer um bolo vc precisa de uma receita, mesmo que você invente uma nova o resultado tbm vai ser um bolo.
Você quer super heroi mas não quer super poderes? Vamo botar essas ideias no papel aí pra tentar se entender ;)
Mas vai ter super poderes, só não tanto quantos o nome super herói deixa a entender :v
Você falou aquilo o que eu penso, é preciso os heróis BRs terem identidade própria, inspirar, até americanos e japoneses fazem isso, tirando o doutrinador e esse capoerista, o resto é bem dizer uma cópia genérica dos heróis americanos, um produto BR que tem identidade própria e fazem sucesso no exterior, são muitas novelas brasileiras, isso é um exemplo.
Mas a fórmula e a mesma coisa, o doutrinador e a mesma coisa do justiceiro ê outros anti heróis urbanos que usam armas de fogo, um pouco de artes marciais ê enfrenta políticos. Sobre o herói da capoeira , a capueira nem e algo nosso aqui do Brasil, que eu saiba quem trosse a capueira firam os escravos que vieram da África ê foram escravizados aqui no Brasil. Tudo hj em dia vai se cópia, se eu criar um herói que nasceu com poderes vai se cópia pq a Marvel tem os mutantes que e parecido , se um cria um herói que se acidenta pra ganhar poderes vai se cópia pq na Marvel tem o hulk ê outros, se eu cria um heroi que perdeu algum família pra vira um justiceiro isso vai se cópia pq Marvel ê dc já fez, se eu cria heróis que foram submetidos a projeto do governo vai se copia, assim por diante.
@@Lukassylva O doutrinador tem um visual bem diferente, inspirar, até o criador do personagem Goku do dragon ball, se inspirou no super homem, mas o visual do goku é bem diferente, não é um herói com capa, como o super homem, o doutrinador passa uma mensagem contra políticos corruptos e até contra os comunistas do mal, como a HQ "o vírus vermelho", o justiceiro é um personagem secundário da marvel que tem como marca registrada matar criminosos de rua, essa capoeira já é uma marca registrada do brasil, a verdade é essa, nenhum outro país tem a capoeira, o problema dos outros heróis BRs é que a vestimenta deles é com máscara ou capa...com superpoderes, marca registrada dos heróis norte americanos, passa a sensação, para quem não conhece, são heróis genéricos dos Eua.
@@eumesmo6921 Sim, mas eu to falando da fórmula de origens são parecidas. Vc acha que o doutrinador ê o capoeirista tem o mesmo sucesso do batman? Melhor ainda será que esses 2 heróis brasileiros tem o mesmo sucesso do justiceiro que e classe C na Marvel ? Logico que não! A fórmula ela e a mesma ê não tem nada de especial que seja algo uma descoberta incrível, o visual deles não atrai pq a Marvel ê DC faz isso melhor, o símbolo do super herói ou anti herói justiceiro a Marvel ê Dc são melhor pq eles inventou primeiro. Sobre o visual com a capa isso não e algo dos americanos, a própria DC fala que ela se inspirou nos deuses gregos pra criar seus herois, se vc for ver ali a mulher maravilha usa um escudo ê uma espada igual atena , tem a armadura tmbm ê nas historia dela tem muitos personagens gregos que se veste ingual os gregos, ainda tem vez que a mulher maravilha usa capa, Porem esse modelo de visual ê história e copiado dos gregos, mas mesmo assim a mulher maravilha e a maior super heroína do mundo , ganha de muitas personagens femininas que tem a indentidade original dos EUA, inclusive ganha ate de personagens grandes da Marvel ê Dc. Agora seguindo a sua visão o doutrinador ê capoeira tem identidade , mas porem lá fora eles e tratado do mesmo jeito igual os outros heróis brasileiros, não existi diferencia. Já sobre os animes eles tmbm veste capa algumas vezes, só que por exemplo o Goku tem origens um pouco parecida, mas ele não veste igual o superman. Já aqui o doutrinador quer se igual o justiceiro ê outros anti heróis, só o fato de se esconder atrás de uma mascara ê um uniforme preto já seria algo genérico, o termo herói mascarado foi a Marvel ê DC que criou, essa vida do herói mascarado ê combate o crime e algo dos americanos.
@@eumesmo6921 O doutrinador no visual é uma cópia do Sandman da DC que também usa uma mascara de gás . o próprio criador fala que se inspirou no justiceiro escrito pelo Frank miller.
@@Lucasalves091x sandman da Dc e justiceiro não são populares...inspirar, o he man fez isso com o conan, power rangers fez isso com heróis japoneses changeman, flashman e outros, he man e power rangers foram um sucesso, pois, a história deles tem um universo ou mitologia própia, a questão é que esses super heróis BRs seguem o padrão dos Eua que ganharam fama, pelo mundo, padrão da luta do bem contra o mal, salvando a cidade...um clichê, se eu for citar outras obras aqui, vai ficar muito gigante o texto aqui.
Os personagens japonês não usam colan agora tem o onepuchman
O debate vai além disso =)
Cara sinceramente esta história de super heróis brasileiros lembrarem os americanos não me incomoda muito. Acredito que já são características do próprio gênero de super-herói. Por exemplo quando você pensa em uma história de fantasia medieval já vem na sua mente uma caverna com elfos, anões e etc. Estes elementos já fazem parte do gênero de fantasia medieval. Acho que a pessoa ao criar um super-herói brasileiro não deve pensar que não irá utilizar referências Americanas para o rar sua pátria, mas deve fazer isto como um desafio literário para estimular a criatividade. Não só do gênero de super-heróis, mas em qualquer gênero.
Exato
Concordo plenamente
@@ritadecassiafreitas9796 tem um autor do Wattpad que faz isso
Exemplo de heróis que apareceu e está ficando hell boy ,spawn
Mais e se eu criar um personagem nacional(Um super-herói brasileiro) e criar a sua história na América no EUA seria um problema?
Infelizmente e indiretamente este vídeo pode desestimular um desenhista nacional, se tiver um interesse em criar uma fanzine de super heróis de baixa produção como a realidade de muitos.
Discordo, pois Mascara de Gas ja era usado por Wesley Doods(o primeiro Sandman) nos anos 40 e não um privilegio do Doutrinador e porque não podemos criar nossos próprios super herois só porque é cultura americana? Isso quer dizer que devo desistir do meu personagem só porque ele tem partes biônicas, usa colant com acessorios hightec e armamento pesado?
Acho interessante seu ponto, mas vejo o quadrinho como o cinema no Brasil.Ele só terá uma identidade quando algo fizer um sucesso impactante. Por enquanto quadrinho Main Stream brasileiro é Maurício de Souza. Antes com turma da mônica, depois com A turma Jovem e agora com as Graphics Novels. No cinema era o Central do Brasil, depois cresceu com Cidade de Deus e vieram vários parecidos na cola. Até surgir o tropa de Elite e mais uma vez fomos definidos por ele internacionalmente e nacionalmente vieram várias cópias. Agora estamos nas comédias de Paulo Gustavo e CIA.E assim serão os quadrinhos , quando os autores se tornarem empreendedores e crescerem para editores e souberem fazer business. Por enquanto temos que fazer o máximo de experimentação possível, e vários possíveis sucessos alcançarão seus espaços, assim como o doutrinador, que está aparecendo, mas ainda não é o que o público em massa quer. Não é um sucesso avassalador para virar uma tendência, uma identidade nacional.... Aliás ... identidade nacional no Brasil chega ser um contrassenso, já que somos africanos, japoneses, Holandeses, espanhois, índios, e etc....hehehehe.Talvez um dia tenhamos maturidade para ser como o Japão, que não tem somente um gênero, mas sim um milhão de gêneros, e assim o público ganha em diversidade. Tem quadrinhos de herói, monstros, arrumadeiras, gangsters, e pasme...até de brasileiros ( Michiko Malandro ) pt.wikipedia.org/wiki/Michiko_e_Hatchin... Até na estética eles são bem variados.Ainda somos bebês...inventamos algumas coisas, mas isso não nos faz a ponta da lança. À final...a mulher de Pedro não basta ser honesta, tem que parecer honesta. E nós não fomos como a mulher de Pedro.... à pesar de invertamos heróis primeiros, não os popularizamos, embalamos e fizemos fortunas com eles. Por isso nossa geração tem que fazer esse dever de casa e seguir o barco.Adorei a reflexão do seu vídeo... que venham as próximas....Peaaaace ! Y
Eu fiz muitos super heróis. E fasso sucesso aqui na minha pequena cidade
Que bom, irmão!
Rapha, como vai?
Meu nome é Cesar e tenho um projeto chamado : Sobre-humanos - O Despertar e gostaria de te enviar em pdf para uma possível parceria!
Baseado nesse teu video, é um conteúdo de ação que acredito que vai dar certo no mercado de quadrinhos e literatura de ação!
Posso te enviar por e-mail?
Cara acho o que você diz ridículo você pode fazer oque você quizer,
Exemplo buda era indiano nasceu no Nepal ,os chineses ,coreanos,japonês,mongois e outros povos da Ásia seguem o ensinamento do buda ,sendo que ele nasceu no Nepal na Índia então por que não podemos cria histórias quadrinhos de super herois,
Exemplo tex é um personagen italiano de velho oeste americano e faz sucesso ,exemplo não sou contra os super herois br é nem contra os mangás brs ,sou contra ser cópias.dos da marvel e dc .
Recomendo assistir o video de novo, você parece não ter entendido o foco da crítica.
@@RaphaCPinheiro entendi você é contra fazer quadrinhos de super herois ,no seu ponto de vista deveria ser apenas quadrinhos,o doutrinador parece uma cópia do sandman que usa a mascara de gás.
O problema NUNCA foi ter, e sim COMO sendo feito... se é pra colocar um super man brasileiro ou um "tenente sul-americano" PARE COM A HIPOCRISIA, bote o super herói como o mundo real o vê, aqui não é um conto de fadas onde um todo perfeitinho do exército consegue lutar contra algo maior q ele enquanto comuns não fazem nada...
Seu studio é no sótão?
Era meu kitnet quando eu morava na frança =)
Pra mim o grande problema do Brasil é a super valorização do vira-lata. Toda historia tem que tratar de problemas sociais em um contexto político e todo aquele mimimi chato pra caralho de novela das 8. Pra mim faltam bom roteiristas, ousados, que explorem fantasia e a imaginação. Os mangas japoneses são um belo exemplo, eles abordam diversas características de heróis, tão cagando pra politicamente correto e possuem uma criatividade infinita para criação de personagens e boas historias. E principalmente, exploram muito mais amizade, coragem, determinação e fogem do cliche mocinho x bandido pra salvar a princesa.
Brasileiros só querem falar da realidade ou uma ficção com temas socais ideologizados que ninguém mais tem saco, parece que querem agradar um publico elitista engajados politicamente enquanto o povão mesmo esta consumindo a cultura de outros países.
Entendo seu ponto parcialmente. Politizar os quadrinhos não é um demérito até porque todos os quadrinhos são politizados em alguma instância (ver o vídeo 'Quadrinhos Sem Política'). Talvez falte mais uma infraestrutura de mercado que permita que os criativos produzam. Eu tenho várias ideias que você consideraria 'não-politizadas' pra por na roda, sou editor de quadrinhos com acesso aos caminhos de distribuição e com o contato de um exército de artistas mas, mesmo assim, não é viável publicar várias coisas por questões de mercado.
O problema é mais sistêmico do que você imagina.
@@RaphaCPinheiro Pra mim é um BAITA demérito sim, é óbvio que TUDO envolve política se voce for analisar a etimologia da palavra. O problema que eu vejo é essa NECESSIDADE de falar da nossa realidade, no cinema por exemplo, todos os "sucessos" são sobre problemas sociais. Defina o que é ser viável para o mercado?
@@RodrigoBMLover Falou tudo.
@@RodrigoBMLover Concordo plenamente! Basta você ir no perfil de Facebook do autor/desenhista e já encontra além do filtro com tema sócio-político uma vastidão de posts "dignos" de um militante boboca em época de campanha eleitoral.
Com certeza os gringos politizam as histórias e enredos mas pelo menos usam uma certa sutileza no tratamento e aqui a militância besta é tudo c*g*do a céu aberto.
Tem a jaguara tambem é otima, ela é uma heroina e é uma india.
Uma historia que curti foi o lobo guará no formatinho da escala
Tudo que você disse vale também para quem faz Mangás.
Porque mangá é uma categoria de quadrinhos ;)
Heróis com símbolos não foi criado por americanos mesmo se for não tem nada haver ps artistas pode fazer um herói com símbolo com característica brasileira.
Concordo integralmente sobre os 'super heróis', além do que a Marvel fez o favor de nos saturar (pelo menos comigo isso aconteceu) com esses filmes adolescentes que produz.
Realmente, uma chatice esses negócio de herói, até tenho ideias, mas fico cansada pelo excesso exposto... Preferível focar em histórias de outros nichos...
@@a377jtcndd Eu por exemplo prefiro criar histórias onde os personagens tem poderes, mas não são heróis ou vilões
Eu tenho facilidade de criar personagem brasileiro
Cria e manda pra gente conhecer!
O problema do quadrinho nacional é que muitos autores são desunidos principalmente com aqueles criadores mais jovens , e em sua maioria os criadores mais velhos só querem tudo pra si, sem falar de histórias e enredo fraco e cliché como por exemplo invasão alienígena , nome de personagens estranhos , muitas vezes artes mau feitas nas páginas, e também a falta de apoio financeiro!
Preciso de interessados avisem aqui por fvr
Que?
Acho que as melhores inspirações americanas para super-heróis/vigilantes brasileiros seriam personagens complexos que combatem o crime, mas possuem moral e ideais duvidosos. Acho que o Comediante é um dos melhores exemplos disso.
Os criadores também podem criar super-heróis para histórias que se passem fora do Brasil (se isso for contextualizar melhor as histórias), mesmo que o público alvo seja o brasileiro.
Gosto mais da primeira ideia
to vendo esse video em 2020 e digo que essa ponto de vista não faz sentido ante séries como boku no hero, que é um anime de super herois, mas não remete ao formato americano e nem perde em qualidade e popularidade.
Claramente não entendeu o cerne da reclamação.
Gosto de heróis como o Superman e o Capitão América , porém pelo nosso país ser um lugar violento , acredito que não podemos nos dar ao luxo de termos heróis "bonzinhos" pois esse tipo de heróis não condiz com a nossa realidade.
O mundo onde esses heróis foram criados também era violento. Talvez valha pensar se o mundo de hoje ainda tem lugar para esse salvador acima da lei, independente do lugar.
Não disse que o lugar onde o Capitão América e o Superman foram criados não era violento , porém a violência desses lugares nem se compara a violência encontrada no Brasil. Outro ponto que eu deixei de mencionar é que , acredito eu , a população brasileira não é muito otimista seja por causa da falta de segurança ou seja por causa das seguidas desilusões que ela tem com os líderes políticos do país.
E essa falta de otimismo por parte da população não ajudaria muito na criação de personagens como o Superman
E eu acho que sempre haverá lugar pra um salvador acima da lei. Não consigo imaginar um mundo sem espaço pra esse tipo de personagem.
Poderíamos ter sim uma gama de heróis sem copiar muito o estilo americano, criatividade nos temos de sobra o que falta mesmo é investimento de grandes editoras ,o interesse em divulgar a mídia dos quadrinhos para todos principalmente as crianças . só assim formariam os novos leitores com personagens mais próximos da nossa realidade.