Alemanha, Japão e Coréia do Sul se reconstruíram porque precisavam servir como barreira de contenção da URSS,por isso, receberam muitos empréstimos dos Estados Unidos.
Após a segunda guerra a URSS passou a ser o inimigo. O exercício comunista podia tomar a Europa em um instalar de dados. Na minha opinião esses países citados foram no minuto estimulados pelos americanos ,se fosse nos dias atuais eles nunca chegariam ao a toda essa exuberância. A China chegou ao ponto que vemos porque sempre teve como molde se isolar do mundo e tem um enorme mercado consumidor.Sem dizer que o modo de vidas deles era sub humano.Os EUA entraram em êxtase após após a queda da União soviética e esqueceram do mundo.A conta está chegando, estão querendo de todoa as formas parar o dragão.
@@brunofreire4183 amigo mas quem botou o dinheiro na china pra eles saírem da miséria foram os EUA. sem o dinheiro americano a china inteira estaria até hoje plantando arroz. De resto você está certíssimo.
@@Oxin499 Os EUA botaram dinheiro em muitos lugares do mundo,isso não é receita de sucesso. Os chineses foram muito bons em se aproveitar das vantagens de um estado bem organizado.Coisa que o mundo ocidental faz de conta que não existe.
@@Oxin499 EUA botou dinheiro? Kkkkkkkkkkkkk a única coisa que os EUA fez na China foi explorar a mão de obra Barata chinesa, o que tirou a China da miséria foi planejamento econômico estatal.
Alemanha teve sua dívida externa perdoada na década de 1950,algo que ela não faz para com seus devedores,pelo contrário,pressiona e impõe suas condições.O caso grego 'e exemplar.
No caso do acordo do Plaza, em 1985, o Japão foi "obrigado", na "marra" a valorizar o Yen. Não tinha como o Japão negociar, pois foi uma imposição. Lembrando que o Japão é uma espécie de protetorado do império, e são mais de 80 bases militares em território japonês. Os países mais "ajudados" pelos acordos Bretton-Woods foram, como disse o Paulo Gala, os 3 que perderam a guerra, e que, também, são os que têm mais bases militares instaladas pelos US. Ou seja, foram recuperados pelo cabresto......Sem esquecer que as 2 bombas nucleares atiradas no sul do Japão ---- que mataram milhares de pessoas ---- foram após o japão estar nocauteado.......
EUA com o acordo de Breton Woods é o maior exemplo. O dólar, para ser a moeda das transações internacionais aceita pelos outros países (em especial a Europa ocidental), foi lastreado ao ouro, tendo então os EUA acumulado a maior reserva do mundo. Daí, a indústria estadunidense pôde ir crescendo e aumentando a massa de lucro dos empreendimentos feitos porque, além de abastecer o mercado interno, também exportava muitos bens de valor agregado. Como esse processo é imprescindivelmente progressivo, quase exponencial e ininterrupto, pois caso o contrário o capital morre, uma hora a indústria do país chega no limite da sua capacidade produtiva, além de passar a ter concorrência internacional, em especial da Europa, que além de investir nas suas próprias indústrias, fizeram reservas de dólares com as próprias ajudas do plano Marshall. Quando os EUA não tinha mais capital para ser comprado, trabalhadores para ser contratados a baixos salários e mercado consumidor, ao passo que os concorrentes já estavam concentrados naqueles com mesma produtividade, sem ter de quem roubar valor produzido vendendo mais barato mesmo com preço mais baixo por ser mais produtivo, foi necessário emitir mais dinheiro do que se tinha de ouro para arcar com os desperdícios dessa superprodução e reestruturar o jeito técnico de produzir espalhando as unidades produtivas pelo mundo. Daí esse aumento de dinheiro em circulação, enquanto nada mais pode ser produzido e consumido, ao ponto dos cidadãos passarem a importar, gerou inflação nos EUA, agravada pela crise do petróleo que aumentou os custos de produção.
O lastro ouro já tinha acabado antes da segunda guerra. O lastro do dólar é o próprio EUA, com sua capacidade tecnológica e militar. Hoje, podemos considerar que o próprio lastro do euro é a capacidade tecnológica e militar da União Europeia.
Também, não se pode esquecer o contexto da guerra-fria, em que os US não queriam permitir insatisfações sociais no pós-guerra, pois poderiam ocorrer aumento da simpatia pelo comunismo da antiga URSS. Daí, também, a proposta do novo modelo imposto pelos US, vencedores da guerra, ter sido benevolente para com os 3 países derrotados citados pelo Paulo Gala, além de França, Inglaterra, etc.....a Europa Ocidental, etc.... Até no Brasil, o golpe de 1964 foi benevolente neste sentido: permitir um certo desenvolvimento/crescimento, para afastar a ""possibilidade comunista""; embora tenha jogado o "povão na merda".
Novamente, tudo o oposto do que é "concenso" na grande imprensa brasileira, no "mercado" financeiro brasileiro e na boca dos formadores de opinião econômica do país, pra esses, o concenso de Washington ou do plano Morgentoun.
Não é apenas fechado, a nossa abertura foi ,como disse o Paulo em outro vídeo "ingênua" e hoje pagamos o preço por abrir o comércio incondicionalmente, nossa indústria se deteriorou e perdemos muito a capacidade de negociação cambial inclusive.
Verdade.Essa abertura desenfreada começou com o corrupto Collor de Mello e ganhou impulso com o Plano Real,cujo maior mentor foi Fernando Henrique Cardoso,outro corrupto e vende pátria.
Collor dizia que os carros brasileiros eram "carroças",mas não deixou de aceitar um Fiat de presente de empresários que queriam assaltar os cofres públicos.
Não é o foco do professor, então entendo que não foi dada uma explicação completa, mas é importante notar que a recente "queda" da economia do Japão, tem mais haver com a bomba demográfica que explodiu nos anos 90, e só vem piorando, do que perda de mercado externo. Além da população ter longevidade muito longa (maior do mundo), que adicionando um crescente custo para o estado, tem uma das menores taxas de natalidade e mais importante taxa de imigração do mundo (nenhum país desenvolvido tem taxa de natalidade superior ao replacement rate 2.1, sem imigração todos os países desenvolvidos teriam o mesmo problema do Japão), o que significa um mercado interno decrescente. E se vc vê a relação exportações/PIB o Japão nem no pico da economia dos anos 80s (quando o USA tava reclamando) passava dos 20%, que é o normal para um economia grande (terceira do mundo) (data.worldbank.org/indicator/NE.EXP.GNFS.ZS?locations=JP-DE-KR&name_desc=false). Então se 80% do seu mercado constantemente diminui é difícil crescer. Na questão de perda de mercado internacional, na verdade o que acontece é que ele perdeu mercados que estão perto do consumidor passando uma imagem exagerada de perda de mercado (panasonic, sony => apple, samsung), mas se vc ve o gráfico do WB, o Japão na verdade está no pico, e crescente, da relação exportação/PIB, ou seja, como o PIB interno está básicamente constante, ele está ganhando mercado. Acho que o professor já explicou em alguma aula, mas o Japão tem bastante "Hidden champions". A indústria de semicondutores é uma que sem o Japão não anda. Só perguntar pra Coreia, o que aconteceu ano passado quando o Japão decidiu proibir exportação de materiais essenciais para a produção de chips.
Não se deve comparar o Japão , Alemanha e Itália com a China porque os primeiros três são extensões do mandato americano , e junto com a Inglaterra , UE, Coreia do Sul são países ocupados por bases americanas e parte constante do braço imperialista norte americano , o que não é o caso da China
Só que sem ajuda dos EUA, e com um foco mais em planejamento centralizado. Estados Unidos facilitou crédito para países estratégicos na europa para controle de influência na guerra fria. Sem essa mãozinha talvez a história tivesse sido outra.
Imagino que esse assunto é abordado no curso, mas a minha maior curiosidade sobre a China é a questao do trabalhador. Se é trabalho semi-escravo, se já foi e nao é mais, se é mito, etc
cara....deve ser que nem aqui,com algumas pessoas com condições de trabalho análogo a escravidão mas se for olhar a renda media do chines,eles já ultrapassaram o brasil. valor.globo.com/mundo/noticia/2017/02/26/salario-medio-da-industria-da-china-supera-o-do-brasil-e-do-mexico.ghtml
Feitas com empréstimos do FMI ou do caso da Grécia da Alemanha já a china atraiu e abriu determinante setores mais sem perder o seu controle da economia .
Essa ideia de câmbio desvalorizado é um ENGODO. Ok, que vc queira vender seus produtos baratos. Mas a ideia central é vc vender sem precisar desvalorizar sua moeda. Essa é a diferença da Alemanha pra Itália. A Alemanha não desvalorizou sua moeda. Quando vc desvaloriza sua moeda vc dá poder pro estrangeiro. Quando o estrangeiro é obrigado a comprar seu produto pelo valor certo, o valor alto, vc é quem tem o poder. Essa ideia de desvalorizar o câmbio é se tornar fraco, dá poder pro estrangeiro a troco de poder vender pra ele. A sua população interna fica mais pobre a custa de enriquecer o estrangeiro. É o Paulo Gala agindo como MAU SAMARITANO sem perceber (igual no livro do Ha Joon)... A Suiça não desvalorizou sua moeda e é rica. Vários países ricos do Oriente Médio, tipo Kuwait não desvalorizaram sua moeda. Essa estratégia de desvalorização cambial é um Engodo. OBS: Vai chegar um momento em que a China não vai mais vender seus produtos por um preço barato e o mundo(os outros países) que ficaram mal acostumado vão se ver obrigados a comprar pelo preço que ela(China) estipular.
Suiça, paraíso fiscal. Países do Oriente Médio, petróleo. A idéia não é desvalorizar por desvalorizar, mas sim, ter uma política cambial alinhada de uma política industrial. Como você vai desenvolver sua indústria para gerar emprego no seu país, se você pode importar dos EUA ou Europa, por um valor equivalente ? Nem tudo é 8 ou 80, existe o pragmatísmo.
na primeira epoca do governo lula n houve desvalorização do real, teve uma valorização dele frente ao dólar q durou ate o primeiro semestre de 2008! 01/052004 real tava 3,18 chegando a 1,56 em 01/07/2008 depois se desvaloriza por causa da crise americana.
O Brasil é um dos países mais fechados do mundo. Nosso indústria tem incentivo fiscal desde sempre, e nunca saiu do lugar. Não faz sentido criar mais protecionismo. Precisamos acabar com as burocracias e o sistema tributário complexo. Somos ineficientes em todas as áreas.
Não a indústria tem incentivos não raros setores tem algum tipo de apoio fiscal do governo a sua maioria não e o Brasil não tem imposto demais o Brasil paga muito mal imposto pois ricos não pagam quase impostos proporcional e enquanto classe média e pobres são tributados em tudo em dobro pois imposto sobre quem ganha 1 mil e quem ganha 100 milhões pagam a mesma coisa mais isso afeta mais quem ganha menos .
Tudo isso no final das contas é um jogo de poder, bem jogado pelo dólar, pela hegemonia dos Estados Unidos. Seria interessante um vídeo do Paulo Gala falando sobre as implicações se o mundo tivesse uma moeda global. Uma única moeda usada de forma global. Um arranjo em que os países abririam mão de sua moeda e existiria uma única moeda. Uma espécie de ESPERANTO em forma de moeda. Quem deteria a impressora ? Como seriam as políticas macroeconômicas nesse arranjo ? Se EUA e China compartilhassem da mesma moeda e da mesma "impressora" e o Brasil nesse meio, como seria esse mundo ? Será que o problema da desigualdade global não seria melhor resolvido COMPARTILHANDO O PODER DA MOEDA para países periféricos ? Não haveria uma alocação melhor de riqueza num arranjo de única moeda ? "Se eu posso controlar a riqueza de uma nação, não me importo com quem faz as leis." - M.A. Rothschild
Não dá, o único jeito de derrotar o império é peitando-o, dois gigantes já fazem isso (China e Rússia) só está faltando o colosso (Brasil) desenvolver sua bomba nuclear e mandar os EUA para aquele lugar.
Na moral, nem esse cara mesmo acredita no que ele tá falando. Ele é uma Vera Magalhães da economia. Esse cara idolatra o Bresser Pereira. Se esse cara estivesse tão certo em tudo que fala por que diabos a Argentina é o lixo que é hoje? Graças a Deus não temos um cara desse conduzindo a economia do país. Esse cara iria estatizar até o ar que respiramos.
Você viu o vídeo todo e pelo jeito não entendeu a Argentina caiu no golpe de pegar empréstimos a juros baixos com garantias e como o plano econômico e aí estagnação e hoje vemos o resultado .
![Seungmin "그렇게, 천천히, 우리(As we are)" | [Stray Kids : SKZ-PLAYER]](http://i.ytimg.com/vi/kAzmhLHePqU/mqdefault.jpg)
Alemanha, Japão e Coréia do Sul se reconstruíram porque precisavam servir como barreira de contenção da URSS,por isso, receberam muitos empréstimos dos Estados Unidos.
Após a segunda guerra a URSS passou a ser o inimigo.
O exercício comunista podia tomar a Europa em um instalar de dados.
Na minha opinião esses países citados foram no minuto estimulados pelos americanos ,se fosse nos dias atuais eles nunca chegariam ao a toda essa exuberância.
A China chegou ao ponto que vemos porque sempre teve como molde se isolar do mundo e tem um enorme mercado consumidor.Sem dizer que o modo de vidas deles era sub humano.Os EUA entraram em êxtase após após a queda da União soviética e esqueceram do mundo.A conta está chegando, estão querendo de todoa as formas parar o dragão.
@@brunofreire4183 , sem autonomia política, FFAAs, e arsenal nuclear com mísseis e anti mísseis a China já estaria dizimada pelos US....
@@brunofreire4183 amigo mas quem botou o dinheiro na china pra eles saírem da miséria foram os EUA. sem o dinheiro americano a china inteira estaria até hoje plantando arroz. De resto você está certíssimo.
@@Oxin499 Os EUA botaram dinheiro em muitos lugares do mundo,isso não é receita de sucesso.
Os chineses foram muito bons em se aproveitar das vantagens de um estado bem organizado.Coisa que o mundo ocidental faz de conta que não existe.
@@Oxin499 EUA botou dinheiro? Kkkkkkkkkkkkk a única coisa que os EUA fez na China foi explorar a mão de obra Barata chinesa, o que tirou a China da miséria foi planejamento econômico estatal.
Alemanha teve sua dívida externa perdoada na década de 1950,algo que ela não faz para com seus devedores,pelo contrário,pressiona e impõe suas condições.O caso grego 'e exemplar.
Prof José Eduardo Roselino;
_Capitalista não gosta de indústria,quem gosta de indústria é desenvolvimentista.
No caso do acordo do Plaza, em 1985, o Japão foi "obrigado", na "marra" a valorizar o Yen. Não tinha como o Japão negociar, pois foi uma imposição. Lembrando que o Japão é uma espécie de protetorado do império, e são mais de 80 bases militares em território japonês. Os países mais "ajudados" pelos acordos Bretton-Woods foram, como disse o Paulo Gala, os 3 que perderam a guerra, e que, também, são os que têm mais bases militares instaladas pelos US. Ou seja, foram recuperados pelo cabresto......Sem esquecer que as 2 bombas nucleares atiradas no sul do Japão ---- que mataram milhares de pessoas ---- foram após o japão estar nocauteado.......
O câmbio competitivo é igual a cobra de um olho só, do 04: fura mais que a faca do Adélio.
Ao contrário da China,que desde 1949 tornou-se um país soberano.
Exato. A "China não e Japão, nem Alemanha......", pois tem autonomia e independência, e armamentos nucleares, com mísseis e anti-mísseis.
EUA com o acordo de Breton Woods é o maior exemplo. O dólar, para ser a moeda das transações internacionais aceita pelos outros países (em especial a Europa ocidental), foi lastreado ao ouro, tendo então os EUA acumulado a maior reserva do mundo. Daí, a indústria estadunidense pôde ir crescendo e aumentando a massa de lucro dos empreendimentos feitos porque, além de abastecer o mercado interno, também exportava muitos bens de valor agregado. Como esse processo é imprescindivelmente progressivo, quase exponencial e ininterrupto, pois caso o contrário o capital morre, uma hora a indústria do país chega no limite da sua capacidade produtiva, além de passar a ter concorrência internacional, em especial da Europa, que além de investir nas suas próprias indústrias, fizeram reservas de dólares com as próprias ajudas do plano Marshall. Quando os EUA não tinha mais capital para ser comprado, trabalhadores para ser contratados a baixos salários e mercado consumidor, ao passo que os concorrentes já estavam concentrados naqueles com mesma produtividade, sem ter de quem roubar valor produzido vendendo mais barato mesmo com preço mais baixo por ser mais produtivo, foi necessário emitir mais dinheiro do que se tinha de ouro para arcar com os desperdícios dessa superprodução e reestruturar o jeito técnico de produzir espalhando as unidades produtivas pelo mundo. Daí esse aumento de dinheiro em circulação, enquanto nada mais pode ser produzido e consumido, ao ponto dos cidadãos passarem a importar, gerou inflação nos EUA, agravada pela crise do petróleo que aumentou os custos de produção.
O lastro ouro já tinha acabado antes da segunda guerra. O lastro do dólar é o próprio EUA, com sua capacidade tecnológica e militar. Hoje, podemos considerar que o próprio lastro do euro é a capacidade tecnológica e militar da União Europeia.
Se fosse o Paulo Gala, e não o Paulo Guedes, o Brasil poderia aproveitar o câmbio depreciado pra se desenvolver.
Tem como fazer um vídeo mostrando as similaridades entre o plano de Morgentau e do consenso de Washington?
Seria incrível mesmo!
A China é um espetáculo !!!
Não é não. É uma ditadura horrorosa!! Como a Rússia, países árabes, Turquia, Brasil atual e um longo etc. de países.
Também, não se pode esquecer o contexto da guerra-fria, em que os US não queriam permitir insatisfações sociais no pós-guerra, pois poderiam ocorrer aumento da simpatia pelo comunismo da antiga URSS. Daí, também, a proposta do novo modelo imposto pelos US, vencedores da guerra, ter sido benevolente para com os 3 países derrotados citados pelo Paulo Gala, além de França, Inglaterra, etc.....a Europa Ocidental, etc....
Até no Brasil, o golpe de 1964 foi benevolente neste sentido: permitir um certo desenvolvimento/crescimento, para afastar a ""possibilidade comunista""; embora tenha jogado o "povão na merda".
Novamente, tudo o oposto do que é "concenso" na grande imprensa brasileira, no "mercado" financeiro brasileiro e na boca dos formadores de opinião econômica do país, pra esses, o concenso de Washington ou do plano Morgentoun.
Não é apenas fechado, a nossa abertura foi ,como disse o Paulo em outro vídeo "ingênua" e hoje pagamos o preço por abrir o comércio incondicionalmente, nossa indústria se deteriorou e perdemos muito a capacidade de negociação cambial inclusive.
Verdade.Essa abertura desenfreada começou com o corrupto Collor de Mello e ganhou impulso com o Plano Real,cujo maior mentor foi Fernando Henrique Cardoso,outro corrupto e vende pátria.
Collor dizia que os carros brasileiros eram "carroças",mas não deixou de aceitar um Fiat de presente de empresários que queriam assaltar os cofres públicos.
Belíssimo video, Paulo. Didatico e com um ótimo conteúdo.
PARABÉNS 👏👏
Não é o foco do professor, então entendo que não foi dada uma explicação completa, mas é importante notar que a recente "queda" da economia do Japão, tem mais haver com a bomba demográfica que explodiu nos anos 90, e só vem piorando, do que perda de mercado externo. Além da população ter longevidade muito longa (maior do mundo), que adicionando um crescente custo para o estado, tem uma das menores taxas de natalidade e mais importante taxa de imigração do mundo (nenhum país desenvolvido tem taxa de natalidade superior ao replacement rate 2.1, sem imigração todos os países desenvolvidos teriam o mesmo problema do Japão), o que significa um mercado interno decrescente. E se vc vê a relação exportações/PIB o Japão nem no pico da economia dos anos 80s (quando o USA tava reclamando) passava dos 20%, que é o normal para um economia grande (terceira do mundo) (data.worldbank.org/indicator/NE.EXP.GNFS.ZS?locations=JP-DE-KR&name_desc=false). Então se 80% do seu mercado constantemente diminui é difícil crescer. Na questão de perda de mercado internacional, na verdade o que acontece é que ele perdeu mercados que estão perto do consumidor passando uma imagem exagerada de perda de mercado (panasonic, sony => apple, samsung), mas se vc ve o gráfico do WB, o Japão na verdade está no pico, e crescente, da relação exportação/PIB, ou seja, como o PIB interno está básicamente constante, ele está ganhando mercado. Acho que o professor já explicou em alguma aula, mas o Japão tem bastante "Hidden champions". A indústria de semicondutores é uma que sem o Japão não anda. Só perguntar pra Coreia, o que aconteceu ano passado quando o Japão decidiu proibir exportação de materiais essenciais para a produção de chips.
Não se deve comparar o Japão , Alemanha e Itália com a China porque os primeiros três são extensões do mandato americano , e junto com a Inglaterra , UE, Coreia do Sul são países ocupados por bases americanas e parte constante do braço imperialista norte americano , o que não é o caso da China
Só que sem ajuda dos EUA, e com um foco mais em planejamento centralizado. Estados Unidos facilitou crédito para países estratégicos na europa para controle de influência na guerra fria. Sem essa mãozinha talvez a história tivesse sido outra.
Ótima aula, parabéns e obrigado.
Que show de aula
Professor, nos ensina o segredo pra ter essa sua produtividade, o mindset pf
Ótimo vídeo!
China fabrica até aviões muitos produtos tecnologicos bons como Xiaomi.👏
Esse plano Morg. ta sendo aplicado no Brasil👈
Macroeconomista não são preocupados com industria ?
não são.
A manutenção do câmbio desvalorizado no Brasil pós crise do coronavírus poderia estimular a atividade econômica no Brasil ?
que explicação show ! vc é o cara !
Muito bom vídeo. Faltou distinguir o fator político entre China e japão.
Cadê os artigos citados que foi informado que estaria aqui? Michael Dooley?
Neste link tem: people.ucsc.edu/~mpd/
Imagino que esse assunto é abordado no curso, mas a minha maior curiosidade sobre a China é a questao do trabalhador. Se é trabalho semi-escravo, se já foi e nao é mais, se é mito, etc
cara....deve ser que nem aqui,com algumas pessoas com condições de trabalho análogo a escravidão mas se for olhar a renda media do chines,eles já ultrapassaram o brasil.
valor.globo.com/mundo/noticia/2017/02/26/salario-medio-da-industria-da-china-supera-o-do-brasil-e-do-mexico.ghtml
O pib nominal chinês já tá em 14 trilhões
Então descontrole de contas públicas não é ruim? Explique Grécia e Argentina.
Feitas com empréstimos do FMI ou do caso da Grécia da Alemanha já a china atraiu e abriu determinante setores mais sem perder o seu controle da economia .
Essa ideia de câmbio desvalorizado é um ENGODO.
Ok, que vc queira vender seus produtos baratos. Mas a ideia central é vc vender sem precisar desvalorizar sua moeda. Essa é a diferença da Alemanha pra Itália. A Alemanha não desvalorizou sua moeda.
Quando vc desvaloriza sua moeda vc dá poder pro estrangeiro. Quando o estrangeiro é obrigado a comprar seu produto pelo valor certo, o valor alto, vc é quem tem o poder.
Essa ideia de desvalorizar o câmbio é se tornar fraco, dá poder pro estrangeiro a troco de poder vender pra ele. A sua população interna fica mais pobre a custa de enriquecer o estrangeiro. É o Paulo Gala agindo como MAU SAMARITANO sem perceber (igual no livro do Ha Joon)...
A Suiça não desvalorizou sua moeda e é rica.
Vários países ricos do Oriente Médio, tipo Kuwait não desvalorizaram sua moeda.
Essa estratégia de desvalorização cambial é um Engodo.
OBS: Vai chegar um momento em que a China não vai mais vender seus produtos por um preço barato e o mundo(os outros países) que ficaram mal acostumado vão se ver obrigados a comprar pelo preço que ela(China) estipular.
Suiça, paraíso fiscal. Países do Oriente Médio, petróleo.
A idéia não é desvalorizar por desvalorizar, mas sim, ter uma política cambial alinhada de uma política industrial. Como você vai desenvolver sua indústria para gerar emprego no seu país, se você pode importar dos EUA ou Europa, por um valor equivalente ?
Nem tudo é 8 ou 80, existe o pragmatísmo.
Paulo porque vc se posiciona de um jeito contraditório a agropecuária brasileira?
Porque isso tá se tornando uma armadilha pois estamos como muitos países vê aquilo como uma única fonte de renda e pronta não fazem mais nada .
@@mauriciooliveiranogueira3865 mais produzimos máquinas e equipamentos tbm
Porque o Brasil não é uma enorme fazenda. Quer dizer, não deveria ser.
Barry Eichengreen: A globalização do capital. Es.34 e Privilégio exorbitante ed.Campus Elsevier. Traduções.
q isso?
Quero fazer o curso sobre a China. O que eu tenho que fazer?
ledam123 olá! Detalhes aqui www.paulogala.com.br/o-milagre-da-china-matriculas-abertas-na-proxima-segunda-feira-20-04-para-o-curso-ead-online-com-elias-jabbour/
Professor, teria o link dos papers citados aqui para disponibilizar? Obrigado
tmb queria @PauloGalaEconomiaFinancas mande os papers ai pra nós mestre.
VIVA A CHINA E AO POVO CHINÊS!!!!!
Viva uma ditadura!! Me engana que eu gosto.
Up
na primeira epoca do governo lula n houve desvalorização do real, teve uma valorização dele frente ao dólar q durou ate o primeiro semestre de 2008! 01/052004 real tava 3,18 chegando a 1,56 em 01/07/2008 depois se desvaloriza por causa da crise americana.
Cara faz uma entrevista com Ciro Gomes.
E vice versa, já passou da hora.
O Brasil é um dos países mais fechados do mundo. Nosso indústria tem incentivo fiscal desde sempre, e nunca saiu do lugar. Não faz sentido criar mais protecionismo. Precisamos acabar com as burocracias e o sistema tributário complexo. Somos ineficientes em todas as áreas.
Não a indústria tem incentivos não raros setores tem algum tipo de apoio fiscal do governo a sua maioria não e o Brasil não tem imposto demais o Brasil paga muito mal imposto pois ricos não pagam quase impostos proporcional e enquanto classe média e pobres são tributados em tudo em dobro pois imposto sobre quem ganha 1 mil e quem ganha 100 milhões pagam a mesma coisa mais isso afeta mais quem ganha menos .
E quando fala em protecionismo é pra setores vitais ao crescimento do país não em tudo só em setores vitais a economia .
Tudo isso no final das contas é um jogo de poder, bem jogado pelo dólar, pela hegemonia dos Estados Unidos. Seria interessante um vídeo do Paulo Gala falando sobre as implicações se o mundo tivesse uma moeda global. Uma única moeda usada de forma global. Um arranjo em que os países abririam mão de sua moeda e existiria uma única moeda. Uma espécie de ESPERANTO em forma de moeda. Quem deteria a impressora ? Como seriam as políticas macroeconômicas nesse arranjo ? Se EUA e China compartilhassem da mesma moeda e da mesma "impressora" e o Brasil nesse meio, como seria esse mundo ? Será que o problema da desigualdade global não seria melhor resolvido COMPARTILHANDO O PODER DA MOEDA para países periféricos ? Não haveria uma alocação melhor de riqueza num arranjo de única moeda ?
"Se eu posso controlar a riqueza de uma nação, não me importo com quem faz as leis."
- M.A. Rothschild
Não dá, o único jeito de derrotar o império é peitando-o, dois gigantes já fazem isso (China e Rússia) só está faltando o colosso (Brasil) desenvolver sua bomba nuclear e mandar os EUA para aquele lugar.
Na moral, nem esse cara mesmo acredita no que ele tá falando.
Ele é uma Vera Magalhães da economia.
Esse cara idolatra o Bresser Pereira. Se esse cara estivesse tão certo em tudo que fala por que diabos a Argentina é o lixo que é hoje? Graças a Deus não temos um cara desse conduzindo a economia do país. Esse cara iria estatizar até o ar que respiramos.
@@roberto45678 não fala besteira Argentina já ficou um lixo desde os tempos de Perón.
Você viu o vídeo todo e pelo jeito não entendeu a Argentina caiu no golpe de pegar empréstimos a juros baixos com garantias e como o plano econômico e aí estagnação e hoje vemos o resultado .